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LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES ProVa de redação e de linguagens, Códigos e suas teCnologias ProVa de MateMátiCa e suas teCnologias siMulado eneM 2015 2o dia instituição de ensino: aluno: 19 99 44 85 1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira: a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; b. as questões de número 136 a 180 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias. atenção: as questões de 91 a 95 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida. 2 Verifi que, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, que se encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala. 3 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfi ca de tinta preta. 4 Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído. 5 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções identifi cadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde corretamente à questão. 6 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfi ca de tinta preta. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 7 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos. 8 Reserve os 30 minutos fi nais para marcar seu CARTÃO- -RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 9 Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO. 10 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO- -RESPOSTA e a FOLHA DE REDAÇÃO. 11 Você somente poderá deixar o local de prova após decorridas duas horas do início da sua aplicação. 12 Você será excluído do exame caso: a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b. se ausente da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO- -RESPOSTA antes do prazo estabelecido; c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas; d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; e. apresente dado(s) falso(s) na sua identifi cação pessoal. LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 3 ProPosta de redação Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema diminuição da maioridade penal: solução ou negligência?, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Maioridade Penal […] O que é maioridade penal? A maioridade penal fixada em 18 anos é definida pelo artigo 228 da Constituição. É a idade em que, diante da lei, um jovem passa a responder inteiramente por seus atos, como cidadão adulto. É a idade-limite para que alguém responda na Justiça de acordo com o Código Penal. Um menor é julgado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O que diz a legislação brasileira sobre infrações de quem não atingiu a maioridade penal? Pela legislação brasileira, um menor infrator não pode ficar mais de três anos internado em instituição de reeducação, como a Febem. É uma das questões mais polêmicas a respeito da maioridade penal. As penalidades previstas são cha- madas de “medidas socioeducativas”. Apenas crianças até 12 anos são inimputáveis, ou seja, não podem ser julgadas ou punidas pelo Estado. De 12 a 17 anos, o jovem infrator será levado a julgamento numa Vara da Infância e da Juven- tude e poderá receber punições como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade ou internação em estabelecimento educacional. Não poderá ser encaminhado ao sistema penitenciário. […] Quais os argumentos para reduzir a maioridade penal? Os que defendem a redução da maioridade penal acreditam que os adolescentes infratores não recebem a punição devida. Para eles, o Estatuto da Criança e do Adolescente é muito tolerante com os infratores e não intimida os que preten- dem transgredir a lei. Eles argumentam que se a legislação eleitoral considera que jovem de 16 anos com discernimento para votar, ele deve ter também idade suficiente para responder diante da Justiça por seus crimes. Quais mudanças são as propostas em relação à maioridade penal? Discute-se a redução da idade da responsabilidade criminal para o jovem. A maioria fala em 16 anos, mas há quem proponha até 12 anos como idade-limite. Propõe-se também punições mais severas aos infratores, que só poderiam deixar as instituições onde estão internados quando estivessem realmente “ressocializados”. O tempo máximo de permanência de menores infratores em instituições não seria três anos, como determina hoje a legislação, mas até dez anos. Fala-se em reduzir a maioridade penal somente quando o caso envolver crime hediondo e também em imputabilidade penal quando o menor apresentar “idade psicológica” igual ou superior a 18 anos. […] MAIOrIDADE penal. Veja, Seções on-line – Perguntas & respostas, São Paulo, fev. 2007. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/ maioridade_penal/>. Acesso em: 9 mar. 2015. LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 4 Menor boM é Menor Preso? […] PERFIL DO INFRATOR MOTIVO DA INTERNAÇÃO PRIMÁRIOS SÃO A MAIORIA MASMORRAS JUVENIS 28%57%14 anos Porcentual dos adolescentes que relataram sofrer abusos nas unidades de internação agressão física por parte dos funcionários agressão física por parte da PM castigo físico é a idade média são analfabetos são usuários de drogas não frequentavam mais a escola 74,8 19%10%8% 40 32 24 13 5 0 36 % 24 % Ro ub o Trá fic o d e d rog as Ho mi cíd io Fu rto Le sã o c orp ora l Es tup ro Ou tro s Ro ub o s eg uid o de m ort e 0,3 Sem resposta 56,4 Primeira internação 43,3 reincidente 15 % 13 % 7% 3% 1% 1% Fonte: DMF/CNJ. Especialistas, ONGs de direitos humanos e organismos internacionais bem que tentam demonstrar as falácias da proposta. “Os adolescentes são mais vítimas que autores de violência. Em 2011, eles foram responsáveis por, aproxima- damente, 1,8 mil homicídios, 8,4% do total. No mesmo ano, 4,3 mil jovens entre 12 e 18 anos incompletos foram assas- sinados. Mas quando um garoto negro é morto na periferia poucos dão atenção. A mídia costuma dar destaque apenas quando cidadãos de classe média ou alta são as vítimas”, critica Mário Volpi, coordenador do programa de Cidadania dos Adolescentes do Unicef, ligado às Nações Unidas. “Em 2011, os homicídios cometidos por menores representaram 3,7% do total de casos no Brasil. Nos EUA, onde diversos estados tratam adolescentes como adultos, inclusive na eventual aplicação de pena de morte ou prisão perpétua, eles foram responsáveis por 11% dos assassinatos.” Na avaliação do advogado rafael Custódio, da ONG Conectas, o que está em jogo é a política penal que o Brasil pre- tende adotar. Se o foco é punitivo, o País tende a seguir o exemplo americano de encarceramento em massa. Trata-se de uma abordagem distinta do direito restitutivo, que preconiza a recuperaçãodos infratores para a futura reinserção social. “É impossível de isso ser feito num presídio comum, ainda mais com a atual superlotação. Hoje, a população carcerária brasileira é superior a 550 mil detentos, e há um déficit de 200 mil vagas. O Estado não garante a segurança dos presos, eles são alvo de extorsões do crime organizado. Para sobreviver nesse ambiente hostil, muitos se associam a facções criminosas.” De fato, não parece fazer sentido jogar os 60 mil jovens que cumprem medidas socioeducativas em presídios conven- cionais se o objetivo é tirá-los do crime. Ainda que 43,3% deles sejam infratores reincidentes, no encarceramento adulto a média é ainda pior. Sete em cada dez presos que deixam o sistema penitenciário voltam ao crime, uma das maiores taxas de reincidência do mundo. […] […] “É um equívoco dizer que os menores infratores estão impunes. Se o cumprimento das medidas socioeducativas não está surtindo o efeito esperado, devemos reavaliar o trabalho feito com os jovens, e não jogá-los numa cela”, avalia a defensora pública paulistana Juliana ribeiro. “As instituições que abrigam os infratores não funcionam adequadamente. Os monitores portam-se como carcereiros. A escola reúne em uma mesma sala adolescentes de diferentes níveis de aprendizado. Os psicólogos e assistentes sociais estão sempre sobrecarregados. E são corriqueiras as denúncias de agressão contra os internos. Cansei de ver garotos com sinais de espancamento, cabeça rachada… É esse tratamento que precisa ser revisto, e não a legislação.” MArTINS, rodrigo. Menor bom é menor preso? CartaCapital, São Paulo, 27 dez. 2013. Disponível em: <www.cartacapital.com.br/revista/765/menor-bom-e-menor-preso-436.html>. Acesso em: 9 mar. 2015. LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 5 instruções: • O texto deve ser escrito à tinta e em até 30 linhas. • A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção. receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: • tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”; • fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo; • apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos; • apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto. LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 6 linguagens, Códigos e suas teCnologias Questões de 91 a 135 Questões de 91 a 95 (opção inglês) QUESTÃO 91 ironiC – alanis Morissette An old man turned ninety-eight He won the lottery and died the next day It’s a black fly in your Chardonnay It’s a death row pardon two minutes too late Isn’t it ironic, don’t you think? It’s like rain on your wedding day It’s a free ride when you’ve already paid It’s the good advice that you just didn’t take […] Disponível em: <http://letras.mus.br/alanis-morissette/123/>. Acesso em: 22 jun. 2015. Vocabulary Chardonnay: uva muito comum na fabricação de vinho branco fino. A ironia é uma figura de linguagem em que se diz o contrário do que se pensa. No entanto, na música Ironic, da canadense Alanis Morissette, entende-se ironia de outra forma, pois em seus versos existem apenas A eventos de má sorte e outros infortúnios em dias que poderiam ser melhores. B elementos comuns ao nosso cotidiano sem nenhuma contro- vérsia evidente. C acontecimentos encadeados sem semelhança alguma uns com os outros. D mensagens de mau agouro direcionadas ao leitor/ouvinte da canção. E impressões pessimistas de acontecimentos corriqueiros ao homem. QUESTÃO 92 the yellow throated touCan I am a Toucan and I live in a very warm country. See my handsome black coat and my yellow vest. My toes are like a parrot’s, two in front and two behind. They help me to hold to the limbs. Look at my large beak. It looks heavy but it is not, as it is filled with air cells. These make it very light. Do you like my blue eyes? My nest is very hard to find. If I tell you where it is, you will not take the eggs, will you? It is in a hollow limb of a very high tree. I am very fond of fruit, and for this reason the people on the plantations do not like me very well. I can fly very fast, but I cannot get along so well on the ground. I keep my feet far apart and hop. I like to sit in the top of the tallest trees. Then I am not afraid. Nothing can reach me there but a rifle ball. I do not like the owl, he is so ugly. When we find an owl we get in a circle around him and snap our great beaks, and jerk our tails up and down and scream. He is very much afraid of us. The people where I live like our yellow breasts. They wear them on their heads, and also put them on the ends of their bows. We sometimes sit together in a tree and snap our beaks and shout. This is why we have been called “Preacher Birds”. We can scream so loud that we may be heard a mile away. Our song is “Tucano! Tucano!”. I think it is a pretty song, but the people do not like it very much. birds. Chicago: Nature Study Publishing Company, v. 1, n. 1, jan. 1897. Disponível em: <www.gutenberg.org/files/30221/30221-h/30221-h.htm>. Acesso em: 22 jun. 2015. Uma enciclopédia nada mais é que uma obra de referência. Ela pode adotar diferentes linguagens de acordo com o público a que se dirige. No exemplo, trata-se de uma enciclopédia sobre aves publicada em 1897. Nela, podemos observar que o texto é voltado ao público infantil pelo fato de A apresentar informações detalhadas e sem valor científico. B trazer características muito básicas, das quais todo adulto já tem ciência. C inserir uma imagem no texto, reduzindo sua credibilidade. D ter uma linguagem mais simples, com frases curtas e texto similar a um diálogo. E reduzir a quantidade de informações que haveria em um texto dirigido a um público não infantil. 8004-ING-3-P3-SM-F003-Tira do New York Journal, disponível em <http://screwballcomics.blogspot.com. br/2012/03/12-batty-pre-popeye-thimble-theatre. html> 18 96 . C ol eç ão p ar tic ul ar LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 7 QUESTÃO 93 SEGAr, E. C. The Million Curses. new york Journal, New York, 3 jan. 1920. Disponível em: <http://screwballcomics.blogspot.com.br/2012/03/12-batty-pre-popeye-thimble-theatre. html>. Acesso em: 21 maio 2015. Em contos e pequenas histórias, em decorrência da necessária concisão, toda palavra tem um significado importante, essencial para a trama. Nessa história, a flor encontrada pelo personagem Ham Gravy é relevante por ser A uma flor de laranjeira, que representa o amor eterno entre Ham Gravy e Olive Oil. B uma lembrança que Ham Gravy poderá entregar à sua namo- rada Olive Oil, fazendo-a feliz. C uma folha de espinafre, que dará a energia necessária para que o protagonista enfrente os vilões. D uma rama de sálvia, símbolo da saúde e longevidade, indican- do que o final será feliz. E um trevo de quatro folhas, que traz sorte ao seu portador e que salvou Ham Gravy dos vilões. QUESTÃO 94 roberto Medina, Founder oF roCk in rio FestiVal, takes it to las Vegas […] In May, 30 years after the first rock in rio drew 1.3 million people to rio de Janeiro to watch Queen, Iron Maiden and AC/DC, the festival’s inaugural American edition will open along the Las Vegas Strip. At a projected cost of $75 million, and with the involvement of partners like MGM resorts International, Cirque du Soleil and the investor ronald W. Burkle, rock in rio USA may be the biggest gamble of Mr. Medina’s festival empire, which has already expanded to Portugal and Spain. “You’re not big in the world unless you’re big in America,” said Mr. Medina, 66, in a torrent of Portuguese-accented English. […] roberto Medina, Founder of rock in rio Festival, Takes it to Las Vegas. the new york times. Disponível em: <www.nytimes.com/2014/07/10/business/media/rock-in-rio-founder- roberto-medina-is-taking-the-festival-to-las-vegas.html?_r=0>.Acesso em: 22 jun. 2015. Vocabulary Gamble: aposta Com a afirmação “You’re not big in the world unless you’re big in America”, o criador do festival rock in rio quis dizer que A apesar de ter levado o festival à Europa, seu foco são os países do continente americano. B o festival já havia provado sua grandeza com a primeira edição no Brasil. C para ser considerado um sucesso mundial, primeiro ele teria de ser sucesso nos Estados Unidos. D somente conseguiria conquistar o público norte-americano se ultrapassasse o Cirque du Soleil. E apenas os produtos originários dos Estados Unidos conse- guem fazer sucesso mundialmente. QUESTÃO 95 the teen whisPerer How the author of “The Fault in Our Stars” built an ardent army of fans. […] When Green finished the manuscript of “Stars,” he and his editor, Julie Strauss-Gabel, felt that they had something 8004-ING-3-P3-SM-F003-Tira do New York Journal, disponível em <http://screwballcomics.blogspot.com. br/2012/03/12-batty-pre-popeye-thimble-theatre. html> © 2 01 5 K in g Fe at ur es S yn di ca te /Ip re ss C el so P up o/ Fo to ar en a LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 8 special. Most Y.A. readers are girls, but because Green is male and his first books featured boys as protagonists his new novel seemed capable of reaching both genders. “Stars” is a love story, but Strauss-Gabel successfully pushed for a cover that did not look like a traditional Y.A. romance: no pink, no photograph of a pretty girl. Instead, the title dominates, and the background is blue. The stripped-down cover also meant that adults could read it on the subway without embarrassment. Adults have become big consumers of Y.A. […] TALBOT, Margaret. The Teen Whisperer: How the author of “The Fault in Our Stars” built an ardent army of fans. the new yorker. New York, 9 jun. 2014. Disponível em: <www.newyorker.com/magazine/2014/06/09/the-teen-whisperer>. Acesso em: 22 jun. 2015. Quando o escritor norte-americano John Green escreveu seu terceiro livro e aquele que se tornaria seu maior sucesso, A culpa é das estrelas, houve um cuidado com a estratégia de publicação que está relacionado a A desassociar a ideia do romance, história de amor, com o mun- do exclusivamente feminino. B transformar um livro inicialmente juvenil em um livro adulto, modificando toda a sua capa. C manter o público feminino distante, uma vez que o autor era lido por garotos. D criar um novo gênero literário que aproximasse jovens de am- bos os sexos e adultos. E reduzir a quantidade de protagonistas jovens femininos para atrair mais garotos. Questões de 91 a 95 (opção espanhol) QUESTÃO 91 A imagem faz parte de uma campanha social da ONG AnimaNaturalis chamada “Sin Piel”. Seu objetivo é A conscientizar sobre a crueldade que envolve o uso de peles de animais na fabricação de roupas. B buscar outras formas de extrair a pele sem machucar os animais. C apresentar o bom trabalho da indústria têxtil de forma mais impactante. D mostrar formas de reaproveitamento de peles e partes dos animais. E incentivar a criação de animais para extração de peles. Textos para as questões 92 e 93. texto i texto ii Presidente uruguayo lanza seVera CritiCa al ConsuMisMo El presidente de Uruguay, José Mujica, dedicó su participación radiofónica de este martes a insistir en sus críticas al consumismo de la sociedad moderna, un fenómeno que definió como “la esclavitud contemporánea”. Para Mujica, el consumismo es “una gigantesca enfermedad de masas que es funcional a los intereses de la acumulación” y que “somete al ser humano a que viva pagando cuotas”. “Distinguir entre necesidades verdaderas y falsas sería una tarea urgente, pero es difícil para el grueso de la gente sometida a las enormes presiones sociales”, reflexionó. […] PrESIDENTE uruguayo lanza severa critica al consumismo. Disponível em: <www. americaeconomia.com/economia-mercados/finanzas/presidente-uruguayo-lanza-severa- critica-al-consumismo>. Acesso em: 1o maio 2015. QUESTÃO 92 Em relação aos dois textos, podemos dizer que A o primeiro apresenta uma crítica aos shoppings centers que, com sua publicidade massiva, nos induz a gastar mais do que poderíamos, enquanto o segundo é uma crítica à economia mundial que não nos permite consumir como a sociedade moderna deveria. B ambos apresentam críticas ao consumismo desenfreado, que nos faz adquirir coisas sem a real necessidade. C eles discordam no que diz respeito às necessidades de compra, pois enquanto o primeiro texto mostra uma pessoa infeliz por A nú nc io S in P ie l d a O N G A ni m al N at ur al is © 2 01 5 N ik / D is t. by U ni ve rs al U cl ic k Gaturro, Nik. LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 9 não poder comprar o que deseja, o segundo mostra que quem pode consumir, ainda que pague em prestações, está inserido na chamada sociedade moderna. D ambos mostram que as pessoas ficam enfermas e infelizes quando não podem gastar e ceder às enormes pressões so- ciais feitas pela publicidade. E eles se complementam, pois enquanto o primeiro mostra o quanto as vitrines dos shoppings aguçam nosso desejo de gastar, o segundo mostra que a economia mundial não nos permite mais acumular coisas e que devemos aprender a dis- tinguir o que é importante das compras supérfluas. QUESTÃO 93 No segundo texto, José Mujica fala sobre um fenômeno que de- finiu como “la esclavitud contemporánea”. Ao que ele se refere? A A um tipo de escravidão em que há pessoas que possuem dinheiro para comprar (chamados colonizadores) e outras que apenas sonham com essa possibilidade (escravos da socie- dade consumista). B À ação das grandes agências de publicidade, que nos indu- zem a comprar aquilo de que não precisamos. C Aos bancos e financiadoras de cartões de crédito, que permi- tem que as pessoas comprem mesmo sem dinheiro em suas contas. D Ao consumismo desenfreado, que leva as pessoas a longos endividamentos, impossibilitando-as de desfrutar da liberdade de não ter contas desnecessárias para pagar. E À doença da era moderna que leva as pessoas a acumularem cada vez mais objetos, mesmo que não tenham utilidade. Texto para as questões 94 e 95. así se esCribió Cien años de soledad Las pruebas de imprenta de la novela de García Márquez, con 1026 correcciones de su puño y letra, vuelven a buscar dueño; se aprecia la pelea por el perfeccionismo CIUDAD DE MÉXICO. Fue un martes de 1965. Gabriel García Márquez acababa de regresar de un fin de semana en Acapulco con su esposa y sus dos hijos, cuando, fulminado por un “cataclismo del alma”, se sentó ante la máquina de escribir y, como él mismo recordaría años después, no se levantó hasta principios de 1967. En esos 18 meses, todos los días, de nueve de la mañana a tres de la tarde, el escritor colombiano gestó Cien años de soledad. Mucho se ha escrito de la atmósfera mexicana en la que germinó su obra magna, de su obsesión creativa, de sus dificultades económicas, del apoyo inquebrantable de los amigos. Pero muy poco se sabe de su construcción. Las claves de su plasmación material, la ingeniería sobre la que edificó el universo de Macondo, siguen entre sombras. Y este misterio no fue casual. El propio autor, cuando en junio de 1967 recibió el primer ejemplar impreso, rompió el original para que “nadie pudiera descubrir los trucos ni la carpintería secreta”. De aquella destrucción histórica se salvaron contadísimos documentos. Uno de ellos, posiblemente el más importante, fue la primera copia de las pruebas de imprenta. Sobre las galeradas, García Márquez anotó de su puño y letra 1026 correcciones, dejando a la luz cambios e inflexiones de enorme interés. […] Las galeradas, de editorial Sudamericana, suman 181 hojas de doble folio, numeradas a mano, con acotaciones del autor en bolígrafo o rotulador. Su recorrido muestra la orfebrería de GarcíaMárquez. En ellas el autor señala los inicios de capítulo, reordena párrafos, suprime y añade frases, sustituye o corrige más de 150 palabras y, en muchas ocasiones, alerta de erratas. En este ejercicio queda patente el agotador pulso que el autor mantenía consigo mismo. […] AHrENS, J. M. Así se escribió Cien años de soledad. la nación. Disponível em: <www. lanacion.com.ar/1788955-asi-se-escribio-cien-anos-de-soledad>. Acesso em: 1o maio 2015. QUESTÃO 94 O texto fala sobre o processo de escrita de uma das mais im- portantes obras da literatura de língua espanhola e mundial: Cem anos de solidão. Sobre esse processo, podemos dizer que A foi longo e cansativo, no qual García Márquez diz ter sido fulminado por um “cataclismo de alma” durante uma viagem com sua família. B é pouco conhecido, pois o autor fez questão de destruir o original para que ninguém soubesse como sua obra magna foi concebida. C foi claramente influenciado pela atmosfera mexicana e difi- culdades econômicas, que, aliados à sua obsessão criativa e apoio dos amigos, fez com que Cem anos de solidão pudesse alcançar a grandiosidade do artista. D foi corrigido pelo autor muitas vezes após sua primeira publi- cação, para que chegasse a ter a qualidade que ele desejava. E durou apenas 18 meses, tempo que ele tinha para se dedicar à escrita dessa obra cujo enredo foi pensado anos antes, durante uma viagem ao México. QUESTÃO 95 Leia a seguinte afirmação extraída no texto: “En este ejercicio queda patente el agotador pulso que el autor mantenía consigo mismo”. Dela, pode-se inferir que A García Marquéz brigava com a perfeição de seu texto e queria causar estranhamento no leitor para que ele continuasse tendo interesse em sua obra. B o autor gostava de corrigir sua escrita para que atingisse a perfeição de sua obra preferida, El universo de Macondo. C o escritor colombiano admirava a escrita que produz mudanças bruscas e inflexões que despertam o interesse dos leitores. D García Márquez é apresentado pelo autor da matéria jorna- lística como uma pessoa descontente consigo e que lutava contra sua mania de perfeccionismo. E García Márquez era muito exigente com sua escrita e que- ria lapidar sua obra antes que ela fosse publicada tal qual a conhecemos hoje. LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 10 QUESTÃO 96 o adeus Colhi um raminho de alecrim O outono acabou lembra-te disso Já não te verei nem tu a mim Odor do tempo haste de alecrim E lembra-te quem te espera ainda APOLLINAIrE, Guillaume. L’Adieu. Trad. Daniel Haberli Silva. In: _____________. alcools. Édition du groupe “Ebooks libres et gratuits”. p. 60. Disponível em: <www.ebooksgratuits. com/pdf/apollinaire_alcools.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2015. O Cubismo foi um movimento artístico inovador. Iniciado nas artes plásticas, teve forte impacto na literatura, inspirando novos recursos de linguagem e, assim, oferecendo novas perspectivas aos leitores. A poesia cubista, a exemplo do poema de Apollinaire A utilizou-se de recursos que, como nas artes plásticas, permi- tiam fragmentar a percepção da realidade, tais como: ausência de pontuação e quebra de períodos. B buscou reproduzir aspectos do Classicismo, como os versos decassílabos, a valorização de aspectos culturais e o antro- pocentrismo. C explorou a temática ufanista, fazendo inclusive uma intertex- tualidade com poetas do romantismo, como Gonçalves Dias, com destaque para a exaltação da pátria. D ultrapassou os limites da arte contemporânea, buscando refletir na poesia a angústia e o medo que permeavam a sociedade da época, marcada pela Primeira Guerra. E era extremamente subjetiva, de forma a impactar o leitor sobre os temas tratados, expressos pela referência a cores, que, como nas artes plásticas, intensificam o sentimentalismo. QUESTÃO 97 Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor, via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria! rAMOS, Graciliano. Vidas secas. 99. ed. rio de Janeiro: record, 2006. p. 93. Considerado um dos maiores escritores regionalistas brasileiros, Graciliano ramos, em Vidas secas, compôs uma narrativa na qual dá vida a personagens rústicos. Nessa narrativa, o autor adota uma linguagem seca, enxuta, que revela A preconceito com relação às tradições e aos costumes regio- nais, como o fato de Fabiano não ter coragem de admitir seu erro, por se considerar homem “bruto”. B preocupação em enfatizar a condição do personagem Fabiano, demonstrando, por meio da dificuldade de comunicação das per- sonagens, as circunstâncias sociais e humanas em que viviam. C ironia em relação à condição do personagem Fabiano, que, conformado, achava que a vida deveria seguir dessa maneira. D uma defesa do nacionalismo, uma vez que a linguagem repro- duz traços particularmente nordestinos, assim como o empre- go de termos regionalistas. E uma crítica ao governo da época por meio da representação do personagem Fabiano como incapaz de fazer cálculos e de se comunicar. QUESTÃO 98 Sábado, 20 de junho de 1942. Faz alguns dias que não escrevo porque eu quis, antes de tudo, pensar neste diário. É estranho uma pessoa como eu manter um diário; não apenas por falta de hábito, mas porque me parece que ninguém — nem eu mesma — po- deria interessar-se pelos desabafos de uma garota de treze anos. Mas que importa? Quero escrever e, mais do que isso, quero trazer à tona tudo o que está enterrado bem fundo no meu coração. FrANK, Anne. o diário de anne Frank. 18a ed. rio de Janeiro: record, 1994. p.14. Um diário pessoal costuma trazer relatos das vivências diárias da pessoa que o escreve. Com base no trecho acima e nas características desse gênero textual, é correto afirmar que o diário pessoal também pode A servir como um meio para aliviar angústias e sofrimentos de quem o escreve. B registrar momentos considerados importantes por quem o es- creve e por quem o lê. C divulgar as opiniões de quem o escreve a respeito de assuntos de interesse geral. D estimular quem o escreve a desenvolver habilidades argumen- tativas. E servir como primeira experiência literária para quem o lê. QUESTÃO 99 A capacidade do coração de bombear o sangue para as diferentes partes do corpo também diminui com a idade. Como qualquer outro músculo do nosso corpo, ele precisa de exercí- cios que o deixem mais forte, de modo que possa fazer menos esforço para exercer sua função. Com o avanço da idade, ou- tras complicações ligadas ao coração podem ocorrer. ATALLA, Marcio. sua vida em movimento. São Paulo: Paralela, 2012. p. 64. De acordo com o texto, a prática de exercícios físicos por idosos: A aumenta o risco de problemas cardíacos. B fortalece o coração dos praticantes. C diminui os batimentos cardíacos. D faz com que haja menos esforço cardíaco. E traz benefícios aos ossos e ao coração. LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 11 QUESTÃO 100 Um corpo que trabalha bem merece e precisa descan- sar bem. Dormir é fundamental, faz parte do “pacote” que promove bem-estar e qualidade de vida. Nosso corpo é totalmente equilibrado em suas funções. Por isso, durante o sono continua trabalhando para garantir nosso repouso. Nesse momento, são liberados alguns hormônios, entre eles a leptina e a grelina. Sua função é nos manter saciados por esse período, ou seja, sem fome. A leptina, que nos dá a sensação de saciedade, é secretada em maior quantidade, ao passo que a grelina, que nos faz sentir fome, é produ- zida em menor volume. Esse equilíbrio vai por água abaixo quando dormimos pouco, ou seja, menos de seis a oito horas por noite. Quanto mais tempo passamos acordados, maior a fome e a vontadede comer. ATALLA, Marcio. sua vida em movimento. São Paulo: Paralela, 2012. p. 15. Pessoas com as funções da leptina e da grelina em desequilí- brio, geralmente, são A as que trabalham menos de seis horas por dia e acordam cedo no dia seguinte. B as que dormem sete horas durante o dia para trabalharem durante a noite. C as que acordam cedo e usam a noite para estudar, trabalhar ou assistir à TV até tarde. D as que ficam muito tempo acordadas e, no dia seguinte, não têm hora para levantar. E obesas, pois sentem mais fome e vontade de comer durante o dia. QUESTÃO 101 Apesar de fatores genéticos contribuírem para a etiologia da obesidade, conclui-se que o aumento da mesma se dá principalmente devido à diminuição do gasto calórico diário não acompanhado de uma diminuição equivalente da ingestão calórica no mesmo período. GUEDES, Dilmar Pinto. Musculação: estética e saúde feminina. 3. ed. São Paulo: Phorte, 2007. p. 157. A partir da leitura do texto, infere-se que o aumento no número de indivíduos obesos, em grande parte, deve-se A às mutações genéticas decorrentes do uso de fármacos. B ao avanço tecnológico e aos novos hábitos alimentares. C à ingestão de substâncias nocivas à saúde. D às novas formas de concepção, como fertilização in vitro. E a uma queda na ingestão de nutrientes essenciais que com- batem a doença. QUESTÃO 102 Crianças aPrendeM a Fazer origaMi no Centro de PreserVação Cultural da usP Crianças de 8 a 12 anos podem se inscrever até amanhã, dia 5 de fevereiro, para a oficina de origami básico e dobradu- ras cinéticas, oferecida pelo Centro de Preservação Cultural (CPC) – “Casa de Dona Yayá”. Na oficina, as crianças aprenderão formas básicas de origa- mi tradicional e exercitarão outras possibilidades construtivas do origami e do papel, trabalhando concentração, memoriza- ção, coordenação motora fina e criatividade. [...] Crianças aprendem a fazer origami no Centro de Preservação Cultural da USP. Disponível em: <www.usp.br/imprensa/?p=36597>. Acesso em: 11 maio 2015. O origami é uma arte tradicional de origem japonesa que bus- ca criar representações de objetos por meio da dobradura de papel. Introduzido no Brasil com a imigração japonesa há mais de 100 anos, o origami hoje em dia é comumente ensinado para as nossas crianças em oficinas e escolas fundamentais. Tal apropriação brasileira dessa arte milenar oriental demonstra A o poder unilateral do país, que recebe os estrangeiros e elimina a cultura vinda de fora. B a fragilidade da cultura brasileira ao permitir que outros países introduzam suas artes. C a descaracterização do origami como arte milenar, tornando-se banal e sem valor. D a força e a superioridade da cultura oriental diante de um Ocidente engessado no tempo. E a influência que diferentes povos exercem na sociedade bra- sileira, demonstrando a riqueza da miscigenação cultural. QUESTÃO 103 Morto há mais de 70 anos, Edvard Munch teve forte participa- ção no Expressionismo. Além de O grito, símbolo do movimento, o artista plástico norueguês produziu outras obras de destaque, como as reproduzidas a seguir. M ar a0 08 /S hu tte rs to ck .c om LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 12 Separação (1896). A mãe morta e a criança (1899). Considerando as observações sobre a produção artística de Munch e sua importância para o movimento expressionista, pode-se afirmar que tal escola artística propõe A uma fuga da realidade, por meio de uma arte abstrata que não tinha relação alguma com o mundo exterior ou interior. B um desvio da atenção do caos político e econômico pelo qual passava a Europa, por meio de imagens simples e cotidianas. C uma expressão do mundo interior, dos sentimentos e emoções humanas, em detrimento do mundo exterior. D uma paródia sobre os responsáveis pela crise europeia, trans- formando-os em pessoas comuns inseridas em seus cotidianos. E uma denúncia do colapso nervoso pelo qual os cidadãos eu- ropeus estavam passando na virada do século XIX. QUESTÃO 104 rachel de Queiroz e Graciliano ramos são dois representantes da geração de 1930, que introduziu o romance regionalista nordestino. Leia os trechos a seguir. texto i Mas a triste realidade duramente ainda recordava a seca. Passo a passo, na babugem macia, carcaças sujas macu- lavam a verdura. reses famintas, esquálidas, magoavam o focinho no chão áspero, que o mato ainda tão curto mal cobria, procurando em vão apanhar nos dentes os brotos pequeninos. QUEIrOZ, rachel de. o Quinze. rio de Janeiro: José Olympio, 1973. texto ii Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas man- chas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, es- tavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procura- vam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala. [...] Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar [...]. rAMOS, Graciliano. Vidas secas. 99. ed. rio de Janeiro: record, 2006. Considerando a importância das duas obras quanto à aborda- gem do regionalismo na literatura brasileira, pode-se afirmar que ambas se assemelham A na idealização do ambiente perfeito buscado pelos persona- gens, que sofriam de doenças como raquitismo e cegueira. B na influência sofrida de obras expressionistas, em que se prega a representação do real em detrimento do imaginário. C na representação de características do sertão nordestino, na denúncia social e na relação entre homem e natureza. D no emprego de determinados recursos expressivos para representar os personagens, tais como ironias, metáforas e hipérboles. E no efeito humorístico provocado pela representação dos per- sonagens, cujo linguajar contrasta com o ambiente. QUESTÃO 105 Poetas e artistas do Modernismo trouxeram para as artes e a literatura inovações que, por vezes, chocaram o público pelo seu caráter anticonvencional. A primeira geração modernista trouxe artistas que buscaram A romper com o tradicional e, ao mesmo tempo, aproximar-se de aspectos do Humanismo. B denunciar a desigualdade com que os artistas brasileiros eram tratados no estrangeiro. C retomar o Classicismo, defendendo a liberdade no uso de versos livres e brancos. D valorizar a cultura nacional, desvinculando-se de normas e regras, e enfatizar tanto a liberdade de criação como a liber- dade temática. E reconstruir uma visão surrealista da literatura brasileira, de- monstrada no caráter subjetivo de seus poemas. QUESTÃO 106 Mesmo sem uma identidade especificamente definida, o Surrealismo valorizou a expressão instantânea, que abriria as portas ao inconsciente. Nas artes, destacaram-se pintores como Max Ernst e Salvador Dalí. Das vertentes de estilo introduzidas pelos pintores surrealistas, a hiper-realista marcou as obras de Dalí, como a que segue. Ed va rd M un ch (1 86 3- 19 44 ). Ó le o so br e te la . M un ch M us ee t. N or ue ga Ed va rd M un ch (1 89 7- 18 99 ). Ó le o so br e te la . M un ch M us eu m . N or ue ga . Fo to : A rt M ed ia /H er ita ge Im ag es /G lo w Im ag es LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 13 A obra surrealista se caracteriza por A representar formalmente aspectos pictóricos de imagens co- tidianas, mantendo o real. B usar excesso de sombreamento, sempre procurando destacar um elemento real em especial. C ter caráter onírico, retratando imagens deformadas e aspectos que fogem ao real. D priorizar formas orgânicas, cujos traços remetem a corpos humanos. E representar, em diferentes planos, aspectos da vida do homem, como a família. QUESTÃO 107 esPeCialistas disCuteM iMPaCto da teCnologia nas salas de aula [...] “O grande desafio da escola hoje é o seguinte: a in- formação chegaa todo mundo. Mas é preciso transformar essa informação em conhecimento. Eu sei de tudo, toda a informação vem para mim, mas isso gera o que na minha vida? O desafio do professor, hoje, é fazer esse salto, esse pulo do gato, essa conexão. Transformar a informação em conhecimento”, disse a secretária de educação da Paraíba, Márcia Figueiredo [...]. “Precisamos de professores que não se reconheçam mais como os detentores da informação. O professor domina o argumento para ensinar, é quem tem a metodologia. Isso precisa ser visto de forma diferenciada e mais viva”, opinou Márcia. Para cumprir esse papel, Márcia entende que é preciso estimular o professor a despertar para as novas tecnologias, mundo em que os alunos já crescem inseridos mesmo em co- munidades mais pobres: “Em uma das minhas viagens pelo interior, encontrei uma casinha no meio do nada, na beira de uma estrada, e descobri que ali funcionava uma lan house. Lá estavam dois meninos, que me contaram que andavam quatro quilômetros para ir lá conversar com amigos de todas as partes do mundo. Perguntei se eles falavam inglês, e um disse que estava aprendendo”, contou Márcia. [...] LISBOA, Vinícius. Especialistas discutem impacto da tecnologia nas salas de aula. agência brasil. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/2014-11/ especialistas-discutem-impacto-da-tecnologia-nas-salas-de-aula>. Acesso em: 1o jun. 2015. De acordo com o texto e a opinião da entrevistada, no contexto escolar, o desenvolvimento tecnológico A chega apenas aos grandes centros do país. B deve ser mediado pela figura do professor. C despertou o interesse de professores, pais e alunos. D impulsionou o surgimento de lan houses. E aumentou o interesse pela língua inglesa. QUESTÃO 108 brigadeiro seM leite Condensado FiCa Pronto eM aPenas 10 Minutinhos Ingredientes 1 lata de creme de leite sem o soro 4 colheres de chocolate em pó 2 colheres de sopa de margarina Modo de preparo Coloque em uma panela o creme de leite, o chocolate em pó e a margarina. Leve ao fogo mexendo sempre. Assim que estiver no ponto de sua preferência, desligue o fogo e deixe esfriar. Leve à geladeira por 2 horas. Tempo de preparo: 10 min Rendimento: 15 porções Domínio público. A receita é um gênero textual presente no cotidiano da maioria das pessoas e, por meio dela, é possível saber como são feitos determinados pratos. A receita acima apresenta uma incoe- rência que pode A causar danos alimentares ao consumidor do brigadeiro, pois a receita compensa a falta de leite condensado com acréscimo de gordura. B aumentar o consumo de energia da casa, pois o leitor deverá usar, além do gás de cozinha, a energia elétrica da geladeira. C aumentar o desperdício de alimento, pois o descarte do soro demonstra que não houve a preocupação em aproveitar todo o ingrediente. D causar um acidente, pois mexer uma mistura enquanto ela ainda está no fogo aumenta o risco de queimaduras causadas por respingos do brigadeiro. E induzir o leitor a acreditar que poderá consumir o brigadeiro em 10 minutos, quando, na verdade, o consumo só poderá ocorrer após 2 horas. Sa lv ad or D al í. r em or se (1 90 4- 19 89 ). Ó le o so br e te la . D al í M us eu m . E st ad os U ni do s. F ot o: S up er St oc k/ G lo w Im ag es LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 14 QUESTÃO 109 A charge faz uma crítica contundente A ao aumento da criminalidade no Brasil. B à atuação da Polícia Federal brasileira. C à redução da maioridade penal no Brasil. D ao crescimento da pobreza nas regiões periféricas. E ao cidadão que não cumpre seu papel integralmente. QUESTÃO 110 O problema dos heterônimos é, provavelmente, o mais intri- gante dos quantos levanta a obra de Fernando Pessoa. Conquan- to nem tudo possa reduzir-se à sua existência, constitui ponto de partida e de chegada de qualquer estudo a respeito. […] O desdobramento em dois, como se sabe, não é exclusivo do Poeta. […] A multiplicação de personalidade, como ocorre com Pessoa, é que é fato raro, senão único. […] MOISÉS, Massaud. Fernando Pessoa: o espelho e a esfinge. 2a ed. revista e aumentada. São Paulo: Cultrix, 2009. p. 77. A criação dos heterônimos por Fernando Pessoa pode ser en- tendida como A fruto de impasses pessoais não resolvidos que, por meio dos he- terônimos, acabaram por fazê-lo abandonar a atividade poética. B resultado de sua inabilidade em representar a realidade como ela realmente deveria ser interpretada. C decorrência de sua capacidade de criação em diferentes es- tilos, mantendo, no entanto, a mesma visão de mundo. D preocupação com o fazer poético, gerando diferentes repre- sentações de seu eu poético por meio de distintos estilos e visões de mundo. E determinação em acabar com a mediação do pensamento, apresentando a mesma percepção de mundo por meio de diferentes personalidades. QUESTÃO 111 […] Da infância, ela só tem boas lembranças. Já depois... “Fui muito rebelde. Acho que eu tinha muita energia para gastar e aprontava todas na escola. Quando repeti a quarta série, me lembro que era a época da febre do minibuggy. Todas as mi- nhas irmãs ganharam, menos eu. Meu pai fez questão de não me dar. A gente não precisava ser a primeira aluna da classe, mas tinha que ter disciplina.” Desde pequena, Patrícia estudou na tradicional escola americana Graded, no Morumbi, em São Paulo, até ser expulsa, no segundo colegial. “Eu queria cha- mar a atenção, era superbagunceira, da turma do fundão que agitava a classe inteira. Como o comportamento não estava bom e nem as notas, chamaram meus pais e não teve jeito, fui expulsa. Foi um trauma.” VErGUEIrO, Malu. Patrícia Abravanel: “Não tenho a menor pretensão de ser como meu pai”. tPM, São Paulo, 19 maio 2015. Disponível em: <http://revistatpm.uol.com.br/revista/153/perfil/ patricia-abravanel-nao-tenho-a-menor-pretensao-de-ser-como-meu-pai.html>. Acesso em: 23 maio 2015. O texto, que faz parte da seção de entrevistas do site da revista TPM, traz a fala da apresentadora de televisão Patrícia Abrava- nel. Em relação aos elementos tradicionais de uma entrevista, o trecho apresentado A destaca-se por não apresentar o formato clássico de perguntas seguidas de respostas. B está equivocadamente classificado como entrevista, pois se trata de uma crônica. C usa aspas para indicar que a fala da entrevistada não está sendo reproduzida literalmente. D distorce a fala da entrevistada, não sendo fiel ao que foi real- mente dito por Patrícia. E identifica claramente os trechos que são perguntas e os tre- chos que são respostas. QUESTÃO 112 CoMo FunCiona a inClusão de alunos CoM deFiCiênCia eM esColas PúbliCas? O aluno com deficiência tem direito de ser matriculado na escola pública mais próxima à sua casa, em série correspon- dente à sua faixa etária. Na hora de fazer a matrícula, esclareça que seu filho tem deficiência. atenção: alguns municípios abrem a inscrição para crianças com deficiência antes da data de matrícula para os alunos em geral. As salas de aula comuns onde estudam os alunos com deficiência devem ter o número de alunos reduzido. Isso é definido por portarias das secretarias de educação locais. Em Mato Grosso, por exemplo, em salas com estudantes com de- ficiência só deve haver 20 alunos, contra 27 em turmas sem estes estudantes. Esta Portaria também estabelece um número máximo de dois alunos com deficiência por sala de aula. Isso não quer dizer que esta seja a prática geral. informe-se sobre as regras de seu município/estado. [...] MOVIMENTO DOWN. Escola para todos – Educação inclusiva: o que os pais precisam saber? Disponível em: <www.movimentodown.org.br/wp-content/uploads/2014/11/ESCOLA- PArA-TODOS-PUBLICA%C3%87%C3%83O-DIGITAL-logo-governo.pdf>. Acesso em: 2 jun. 2015. Ju ni ão LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 15 O texto faz parte da cartilha“Escola para todos – Educação inclusiva: o que os pais precisam saber?”. A partir da leitura desse trecho, é possível depreender que A há divergências entre os estados/municípios em relação ao número máximo de alunos permitido em salas em que haja estudantes com deficiência. B as escolas abrem as inscrições para crianças com deficiência em período diferente do dedicado aos demais alunos. C cabe aos pais informar à escola sobre a deficiência de seu filho e a série que consideram adequada para ele. D 27 alunos é o número de alunos considerado ideal para uma turma que não tenha alunos com deficiência matriculados. E a penalização para as escolas que recusam matrículas de crianças com deficiência varia de estado para estado. QUESTÃO 113 Buzzfeed ganha Versão traduzida Para o Português! [...] Se você ainda não conhece o Buzzfeed, vai se apaixonar pelo site! Ele é pop e reúne tudo o que nós mais gostamos – e tudo o que está super em alta – de uma forma engraçada e informativa! As famosas listas do Buzzfeed agora também serão traduzi- das para o português. O site estreou sua versão “br” na última sexta-feira (18). E o mais legal: as traduções estão sendo feitas por usuários do Duolingo, um site gratuito de aprendizado on-line de idiomas. Assim os alunos “treinam” e nós temos acesso ao conteúdo em português. [...] Buzzfeed ganha versão traduzida para o português! Melissa Marques. 22/10/2013. todateen. Disponível em: <http://todateen.uol.com.br/todatech/buzzfeed-ganha-versao- traduzida-para-o-portugues/>. Acesso em: 30 maio 2015. O Buzzfeed é um site de redação colaborativa, em que os usuários postam listas sobre assuntos variados. Com base no texto lido, pode-se afirmar que o Buzzfeed A não tem origem brasileira e passou a ter uma versão nacional. B conta com um time de tradutores especialistas na língua inglesa. C apresenta conteúdo voltado especificamente para adolescentes. D diverte por meio de reportagens assinadas por usuários do Duolingo. E tem como função principal o treino de aprendizes de idiomas. QUESTÃO 114 noVa reVista FeMinina Quer Mudar o Jogo Contra o trabalho esCraVo [...] Infelizmente, a lista de empresas da moda que usaram trabalho escravo nos últimos anos no Brasil poderia encher um artigo inteiro. Saber o que a maioria delas têm em comum, porém, pode nos ajudar a combater o problema com mais efi- ciência: sua clientela principal está entre as mulheres. Ou seja: é justo dizer que, hoje, as mulheres são uma das mais fiéis patrocinadoras de trabalhos análogos à escravidão no Brasil e no mundo. Contudo, demonizá-las seria um erro. As mulheres são, por sua vez, vítimas de uma publicidade violenta e de revistas femininas que estimulam um consumismo desen- freado e irresponsável. Pouco se fala da linha de produção a não ser para consagrar designers ou enriquecer grifes anun- ciantes. As revistas femininas de hoje se comportam como se suas leitoras não tivessem consciência. [...] QUEIrOZ, Nana. Nova revista feminina quer mudar o jogo contra o trabalho escravo. repórter brasil, 9 jun. 2015. Disponível em: <http://reporterbrasil.org.br/2015/06/nova- revista-feminina-quer-mudar-o-jogo-contra-o-trabalho-escravo/>. Acesso em: 12 jun. 2015. O trabalho escravo é uma triste realidade do Brasil. Para com- batê-lo, é necessária uma série de medidas que atuem nas causas desse tipo de trabalho. Considerando essa situação e o texto acima, é correto afirmar que A os consumidores são vítimas de uma publicidade violenta que fala abertamente sobre a existência do trabalho escravo. B as mulheres estão se mobilizando para denunciar o trabalho escravo usado pelas marcas que consomem. C os designers deveriam deixar de apoiar revistas de moda li- gadas ao trabalho escravo. D os consumidores estão indiretamente ligados ao trabalho es- cravo por serem vítimas da publicidade. E as empresas preocupam-se com a linha de produção e, indi- retamente, com a ocorrência de trabalho escravo. QUESTÃO 115 A expressão popular que melhor representa a charge acima é A “Não adianta tapar o sol com a peneira”. B “Tão quente que parece haver um sol para cada um”. C “Desse jeito, ele só quer sombra e água fresca”. D “Está na hora de tirar o cavalinho da chuva”. E “Quem semeia vento colhe tempestade”. M ár io T ar ci ta no LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 16 QUESTÃO 116 No anúncio, um recurso utilizado para potencializar o efeito de sentido desejado pelo anunciante foi A o tamanho da logomarca. B o preço apresentado em reais. C a paisagem natural ao fundo. D a escolha da cor cinza do carro. E a polissemia do verbo “fechar”. QUESTÃO 117 logo ali, trinta Causa estranhamento abrir a semana em que se comple- tará trinta anos. É como um anúncio oficial: esta é a sua última semana de juventude. Aproveite. Viva. Exagere. Comemore. Compreenda. Talvez eu não esteja aproveitando ou dei de des- considerar o simbólico da data. Mas confesso que alguma coisa se passa no meu coração, apesar de admitir que ando numa frequência a menos há um bom tempo, como se em algum dia de 2014 eu já tivesse completado os trinta anos e reconhecido de modo palpável as próprias limitações físicas e emocionais – isso de buscar ser condizente em ações com a própria idade e abrir caminho para o realmente novo. Não é simples. Tento caçar na memória o que eu buscava quando comple- tei vinte anos, o mundo todo a percorrer. Lembro-me de estar razoavelmente namorando e de ter passado o aniversário numa praia longínqua, algo assim, num sol de sete sóis – e sem prote- tor solar. Não sei exatamente dizer, nesses vinte aos 29, quantas vezes tive exatamente vinte anos e fui o que se espera de um jovem dessa idade. Não foram poucas as inconsequências, mas não posso afirmar que quero permanecer-me simbolicamente com vinte, agora que entro numa nova faixa das estatísticas. [...] ZANELLA, Daniel. Logo ali, trinta. gazeta do povo, Curitiba, 4 jan. 2015. Disponível em: <www.gazetadopovo.com.br/blogs/cenas-urbanas/logo-ali-trinta/>. Acesso em: 2 jun. 2015. Quanto à abordagem do tema e aos recursos expressivos, o texto tem um caráter A reflexivo, pois o autor questiona as transições da vida marca- das pela mudança de faixa etária. B irônico, pois o autor acha improdutivo analisar a vida à luz das mudanças que a maturidade traz. C filosófico, pois o autor discute a noção de tempo e maturidade que cada uma das pessoas tem. D lírico, pois o autor usa diversas figuras de linguagem para falar sobre sua decepção com a idade. E crítico, pois o autor considera desnecessário pensar sobre as mudanças de faixa etária. QUESTÃO 118 Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado [...] Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário [...] — Não quero mais saber do lirismo que não é libertação. BANDEIrA, Manuel. Poesia completa e prosa. rio de Janeiro: Aguilar, 1974. Os modernistas encontraram na arte um instrumento libertador, viram nela uma possibilidade de uma nova consciência do Bra- sil. Oswald de Andrade, Mario de Andrade, ronald de Carvalho, entre outros, foram os principais artistas a se apresentarem na Semana de Arte Moderna, polemizando o evento com diferentes exposições vanguardistas. Os versos de Bandeira acima traduzem um clamor dos artistas da época. As palavras do poeta revelam A desejo de mudança imediata, por meio da liberdade de ex- pressão poética. B sentimento de revolta diante das inovações trazidas pelas vanguardas europeias. C um estilo literário angustiado, carregado de sentimentalismo. D um sujeito poético oposto ao pregado pelos poetas vanguar- distas. E crítica aos valores da sociedade, que supervalorizava a poesia ufanista. QUESTÃO 119 A imagem acima faz parte da campanha feita pela agência de publicidade Artplan para um serviço de entrega dos Correios, chamado Sedex. O texto Trust us. We deliver it fast foiadap- tado do slogan em português “Pode confiar. A gente entrega quando você precisa”. Levando em conta o anúncio, pode-se depreender que A nú nc io B M W . C ria çã o: O nz e M ar ke tin g e C om un ic aç ão A nú nc io d o C or re io . C ria çã o: A rt pl an LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 17 A o uso dos serviços Sedex previne acidentes domésticos, pois está sempre à disposição. B os serviços Sedex são tão eficientes quanto as trabalhadoras domésticas. C o Sedex é tão rápido que entregaria o copo antes que o suco fosse derramado na bancada. D a rapidez dos serviços Sedex é tão impressionante quanto a atitude do personagem. E se pode confiar nos serviços Sedex até mesmo nas situações mais absurdas. QUESTÃO 120 BUENO, rubens. Placa de fim. ivo viu a uva. Disponível em: <www.ivoviuauva.com.br/wp-content/uploads/2011/09/the_end_mini-1.jpg>. Acesso em: 30 maio 2015. O efeito de humor presente na tirinha é produzido A pela utilização da metáfora e a falta de cores nos últimos quadros. B pelo espanto dos personagens e pela ausência de fala nos dois últimos quadros. C pelo uso da metalinguagem e da finalização da tirinha antes do esperado. D pela discussão da utilidade da placa de fim e pela sua utiliza- ção bem feita. E pela brevidade da história, que acaba antes dos quatro qua- dros previstos. QUESTÃO 121 aQuerenCiando Embarquei no sonho de mocito sofrerei a ânsia de voltar parti pela manhã a galopito não olhei pra trás para não chorar. Cascos e poeira pela estrada rumo indefinido onde chegar ficou para trás a minha amada com vertentes d’água no olhar. [...] Disponível em: <http://letras.mus.br/tradicionalismo-gaucho/960737>. Acesso em: 5 jun. 2015. A letra da canção apresentada faz parte do repertório tradicio- nal gaúcho. Nela é possível identificar a presença de palavras e expressões que singularizam a forma característica do falar gaúcho, tal qual A “parti pela manhã a galopito”. B “não olhei pra trás para não chorar”. C “Cascos e poeira pela estrada”. D “rumo indefinido onde chegar”. E “ficou para trás a minha amada”. QUESTÃO 122 No período do inverno são comuns as campanhas que estimu- lam a doação de agasalhos. No cartaz acima, o público-alvo da campanha são as A crianças, que devem estimular seus pais a doar roupas, aga- salhos, calçados e cobertores. B pessoas que necessitam de roupas, agasalhos, calçados e cobertores há mais de um ano. C mães de crianças em idade escolar que tenham roupas e agasalhos para doar. D pessoas que têm roupas, agasalhos, calçados e cobertores sem usar há mais de um ano. E autoridades, que devem recolher doações de roupas, agasa- lhos, calçados e cobertores. QUESTÃO 123 [...] A fome zero ainda não é realidade no Brasil, embora o aces- so das famílias brasileiras à comida tenha aumentado signifi- cativamente em sete anos. Ainda que 35,5% das famílias vi- vam em situação de “insuficiência da quantidade de alimentos consumidos”, segundo a POF 2008/2009, o porcentual é bem inferior ao apurado na pesquisa anterior, referente ao período 2002/2003, quando os alimentos eram insuficientes para 46,7% das famílias consultadas. No Norte, mais de 50% das famílias ainda não comem o que necessitam. Mas houve redução da fome em todas as regiões bra- sileiras. Os destaques ficaram com o Sudeste – onde os alimentos eram insuficientes para 43,4% das famílias em 2003, enquanto em 2009 essa situação baixou para 29,4% – e o Norte, onde a porcentagem passou de 63,9% para 51,5% no ano passado. r ub en s B ue no A nú nc io D oe C al or . C ria çã o: O pu sM úl tip la LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 18 Apesar de comerem mais, as famílias brasileiras ainda não conseguem escolher sempre os alimentos consumidos. Apenas 35,2% delas consomem sempre os alimentos “do tipo prefe- rido”, enquanto 52% nem sempre conseguem comer o que querem. Outras 12,9% das famílias “raramente” consomem o tipo preferido de comida. [...] Brasileiro consome mais, mas ainda passa fome. época negócios on-line. Disponível em: <http://epocanegocios.globo.com/revista/Common/0,,ErT149696-16357,00.html>. Acesso em: 10 jun. 2015. A compreensão de múltiplas linguagens é essencial para que as ideias presentes em um texto sejam entendidas integralmen- te. No texto lido, a linguagem matemática permite afirmar que A no período 2008/2009, a maioria das famílias brasileiras vivia em situação de insuficiência de quantidade de alimentos con- sumidos. B de acordo com a pesquisa relativa ao período 2002/2003, 46,7% das famílias brasileiras não tinham o que comer em suas casas. C o Norte do Brasil é a região do país que, na análise com- parativa das pesquisas, se destaca por não ter reduzido a fome. D percentualmente, o aumento de famílias que vivem em situa- ção de suficiência de quantidade de alimentos consumidos foi maior no Sudeste. E pelo menos metade das famílias brasileiras pesquisadas afirmar ter um alimento preferido no momento de fazer suas compras. QUESTÃO 124 Disponível em: <www.dirceuveiga.com.br/charge-dias-modernos/>. Acesso em: 22 jun. 2015. Qual frase traduz corretamente o humor presente na charge? A Na era digital, as relações humanas também estão ficando digitais. B Na era moderna, os casais estão cada vez mais românti- cos. C Na idade da informática, os casais se comunicam cada vez mais. D Nos tempos digitais, os casais estão ficando mais íntimos. E Na linguagem da informática, o amor fica menos evidente. QUESTÃO 125 [...] No fim da rua do Ouvidor, que ainda não era a via dolorosa dos maridos pobres, perto da antiga rua dos Latoeiros, morava por esse tempo um tal Tomé Gonçalves, homem abastado, e, segundo algumas induções, vereador da Câmara. Vereador ou não, este Tomé Gonçalves não tinha só dinheiro, tinha tam- bém dívidas, não poucas, nem todas recentes. O descuido podia explicar os seus atrasos, a velhacaria também; mas quem opinasse por uma ou outra dessas interpretações mostraria que não sabe ler uma narração grave. realmente, não valia a pena dar-se ninguém à tarefa de escrever algumas laudas de papel para dizer que houve, nos fins do século passado, um homem que, por velhacaria ou desleixo, deixava de pagar aos credores. A tradição afirma que este nosso concidadão era exato em todas as coisas, pontual nas obrigações mais vulgares, severo e até meticuloso. A verdade é que as ordens terceiras e irmandades que tinham a fortuna de o possuir (era irmão-remido de muitas, desde o tempo em que usava pagar), não lhe regateavam provas de afeição e apreço; e, se é certo que foi vereador, como tudo faz crer, pode-se jurar que o foi a contento da cidade. [...] ASSIS, Machado de. o lapso. Disponível em: <http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn004.pdf>. Acesso em: 5 jun. 2015. Para que mantenham a coesão e a coerência, os textos fazem usos constantes de recursos que permitem articular as ideias neles presentes. No fragmento apresentado, percebemos esse uso quando o elemento A “ainda” estabelece o tempo da ação no presente em “ainda não era a via dolorosa dos maridos pobres”. B “algumas” indetermina quem é o sujeito da ação em “um tal Tomé Gonçalves, homem abastado, e, segundo algumas in- duções, vereador da Câmara”. C “este” retoma a referência a “um tal Tomé Gonçalves, homem abastado” em “Vereador ou não, este Tomé Gonçalves não tinha só dinheiro, tinha também dívidas”. D “que” faz referência ao “século passado” em “para dizer que houve, nos fins do século passado”. E “que” retoma “tradição” em “A tradição afirma que este nosso concidadão era exato”. D irc eu V ei ga LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 19 QUESTÃO 126 [...] Apesar dos avanços da ciência, ainda não há um substituto para o sangue humano. Com isso, os Bancos de Sangue de- pendem das doações voluntárias para garantirum adequado estoque de hemocomponentes (hemácias, plaquetas, plasma e criopreciptado). O sangue doado é utilizado nos atendimentos de emergên- cia e em pacientes clínicos e cirúrgicos internados. Contamos com a sua colaboração! Seja um doador de sangue e traga seus amigos e familiares! [...] Banco de Sangue. Portal hospital são rafael. Disponível em: <www.portalhsr.com.br/banco-de-sangue/>. Acesso em: 6 jun. 2015. O cartaz e o texto informativo tratam da doação de sangue, importante atitude que pode contribuir para salvar muitas vidas. Ao relacionar-se os dois textos, observa-se que o segundo A completa as informações do primeiro ao indicar como é feita a doação de sangue. B reforça a ideia do primeiro ao reafi rmar a necessidade de doação de sangue. C amplia os dados presentes no primeiro ao incluir jovens e ido- sos entre os aptos a doar sangue. D aprofunda o apelo do primeiro ao recorrer ao uso de linguagem não verbal. E reitera o pedido do primeiro ao repetir argumentos com apelo científi co para a doação de sangue. QUESTÃO 127 COMPRE CHOCOLATE! COMPRE CHOCOLATE! COMPRE CHOCOLATE! COMPRE CHOCOLATE! COMPRE CHOCOLATE! COMPRE CHOCOLATE! A propaganda utiliza diversas formas de convencimento para que os leitores possam comprar o produto anunciado. Na pro- paganda acima, temos um caso de A persuasão direta, em que o anunciante pede ao leitor para que compre seu produto. B persuasão indireta, em que o anunciante apela para que o pai do leitor compre o produto. C sedução, pois o anunciante prefere destacar as características do produto anunciado. D sedução, pois o anunciante mostra um pedaço do produto para mostrar do que ele é feito. E convencimento, em que o anunciante utiliza gestos imperativos para ordenar a compra do produto. QUESTÃO 128 Quando, Lídia, vier o nosso outono Com o inverno que há nele, reservemos Um pensamento, não para a futura Primavera, que é de outrem, Nem para o estio, de quem somos mortos, Senão para o que fica do que passa – O amarelo atual que as folhas vivem E as torna diferentes. PESSOA, Fernando. Poesia completa de ricardo reis. São Paulo: Companhia de Bolso, 2007. Um dos heterônimos de Fernando Pessoa, ricardo reis cultiva em seus poemas uma atitude clássica, marcada pela sereni- dade e aceitação do destino. Acerca da temática trabalhada no poema em questão, apontam-se A a não circularidade da vida e a valorização da sabedoria dos velhos. B o amor jovem e inexperiente da amada e a morte passageira. C a transitoriedade do tempo e a efemeridade da juventude. D o percurso das estações e as transformações da natureza. E a imutabilidade do tempo e a juventude eterna. M in is té rio d a Sa úd e. G ov er no F ed er al LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 20 QUESTÃO 130 ovo n o v e l o n o v o o na d o s j o e l h o sj au l a f o l h a se mf i l h o n o v e l h o i n f a n t e e m f o n t e f e t o d e n t r o centro do f e i t o CAMPOS. Augusto de; PIGNATARI, Décio e CAMPOS, Haroldo de. teoria da poesia concreta: textos críticos e manifestos 1950-1960. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2006. Augusto de Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos foram os principais responsáveis por introduzir o Concretismo na literatura. O poema acima é um exemplo característico da poesia concreta, cuja máxima centra-se A em adotar a não linearidade, extrapolando a versificação e criando uma forma de poesia verbo-visual. B no entrelaçamento das linguagens verbal e visual, adotando uma visão extremamente literal e linear das palavras. C na formalização do poema com apelo persuasivo, lirismo e traços objetivos que remontam aos poetas parnasianos. D em se opor ao lirismo subjetivo por meio de estrofes sequen- cialmente dispostas, seguindo uma ordem lógica. E em expressar uma mensagem desprezando a norma-padrão da língua e se preocupando em mostrar simplicidade extrema. QUESTÃO 131 A Land Art é uma das mais singelas manifestações artísticas. Ela se baseia no uso de matéria-prima simples, encontrada no pró- prio terreno – que muitas vezes é ele mesmo transformado em arte. Como depende da natureza, fica praticamente impossível transportar a Land Art (conhecida também como Earth Art ou Earthwork) para dentro de museus ou galerias, exceto em fotografias. [...] Conheça a Land Art em 28 belos exemplos. Disponível em: <http://somentecoisaslegais. com.br/arte/conheca-a-land-art-em-28-belos-exemplos>. Acesso em: 11 maio 2015. Com base no trecho desse texto, é possível afirmar que a ima- gem que retrata uma Land Art é A QUESTÃO 129 texto i [...] Que importa uns falem mole descansado Que os cariocas arranhem os erres na garganta Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais? Que tem se o quinhentos réis meridional Vira cinco tostões do rio pro Norte? Juntos formamos este assombro de misérias e grandezas, Brasil, nome de vegetal!... […] ANDrADE, Mario de. Poesias completas. v. 1. rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013. texto ii A linguagem na ponta da língua tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquemáticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a priminha. O português são dois; o outro, mistério. ANDrADE, Carlos Drummond de. esquecer para lembrar. rio de Janeiro: José Olympio, 1979. Mário de Andrade e Carlos Drummond de Andrade são no- mes fundamentais de diferentes momentos do Modernismo brasileiro. Comparando-se os dois textos, pode-se dizer que há semelhança quanto A à ideologia do fazer poético. B à métrica regular e ao verso livre. C ao tema de exaltação da terra natal. D à defesa de uma linguagem brasileira. E à crítica à sociedade escravocrata da época. Ji ll B at ta gl ia /S hu tte rs to ck .c om LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 21 B C D E QUESTÃO 132 A história do Teatro de Arena de São Paulo tem sua base no contexto do teatro paulista dos anos 1940, onde coexistiam companhias tradicionais centradas na figura do primeiro ator, teatros amadores e até mesmo operetas e teatros de revista. Ao mesmo tempo em que as grandes companhias tinham sucesso comercial e popularidade, sofriam críticas por estarem pouco compromissadas com a qualidade artística dos espetáculos e mais preocupadas com o lucro. Comentários negativos sobre a cena brasileira, aliás, vinham desde o século 19, com Machado de Assis falando sobre a decadência das apresentações nacio- nais. Com a criação de universidades no país, principalmente a Universidade de São Paulo, e o fortalecimento de uma elite paulistana interessada em ter maior atuação cultural e artística, irá surgir um grupo de intelectuais dispostos a pensar critica- mente o teatro brasileiro e apoiar renovações no meio. [...] DEArO, Guilherme. No centro da arena. a história do teatro de arena de são Paulo [trabalho de conclusão de curso]. São Paulo. Universidade de São Paulo, 2011. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/73525066/No-Centro-Da-Arena-a-historia-do-Teatro-de-Arena- de-Sao-Paulo#scribd>. Acesso em: 11 maio 2015. Palco italiano Misto Ferradura Retangular Semicircular Palco arena Circular ¾ de círculo Semicircular Oval As grandes companhias que faziam sucesso no teatro brasileiro recebiam críticas pela falta de uma identidade brasileira nas peças encenadas. Não passavam de peças de grande sucesso na Europa traduzidas para o português, e que representavam temas e meios sociais que não os brasileiros. Um dos desafios do Teatro de Arena de São Paulo era acabar com essa rela- ção desigual entre palco e público, criando um movimento de cultura mais popular. Ea migração do palco italiano, até hoje o mais comum em nosso teatro, para o palco arena contribuiu para essa popularização, pois A quebrou o distanciamento entre palco e público, estabelecen- do uma comunicação e um grau de intimidade que antes não existia. B confundiu os expectadores que não estavam acostumados a ficar ao redor da ação, fazendo-os prestar mais atenção ao que acontecia. C permitiu que os atores parassem de interpretar e interagissem com o público de uma maneira crua, como em uma conversa entre amigos. D atraiu a simpatia do público, que viu nessa nova disposição uma similaridade com o popular picadeiro do circo. E proporcionou ao público a chance de participar da peça, como nos stand-ups de comédia da atualidade. N an do M ac ha do /S hu tte rs to ck .c om Yi or go s G r /S hu tte rs to ck .c om Jo hn W ar bu rt on -L ee /G et ty Im ag es A lle n Fu rm an sk i/S hu tte rs to ck .c om C af é LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 22 QUESTÃO 133 o JoVeM na Corda baMba [...] Verificamos, no decorrer da pesquisa, que o jovem que dança o Break encontra nesta manifestação uma via alterna- tiva de vivência que lhe permite reinventar sua subjetividade. Assim, o que vem de fora, imposto pelo armamento político- -econômico que categoriza o sujeito sob as rédeas de uma sociedade dividida em classes, afeta o sujeito, mas este, por sua vez, forja espaços sob esta malha opressiva, mostrando que também pode, mas de uma outra maneira além dos ideais vigentes. [...] ALVES, Flávio Soares; DIAS, Romualdo. A dança Break: corpos e sentidos em movimento no Hip-Hop. Disponível em: <www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/10n1/07FSAA.pdf>. Acesso em: 11 maio 2015. O break é um estilo de dança de rua, com sete movimentos básicos que incluem acrobacias em pé e no chão, criado pelos norte-americanos na década de 1970 e que logo se espalhou por toda a América e demais continentes. Em Uganda, por exemplo, país africano marcado por violenta guerra civil e com grande contingente de jovens social e finan- ceiramente menos favorecidos, existe há quase uma década o Projeto Breakdance Uganda, que busca ensinar a esses jovens algo em que eles possam se desenvolver e do qual se sentir orgulhosos. De acordo com as informações lidas sobre a influência do break na vida dos jovens, pode-se compreender que tal dança propõe: A forçar uma integração entre jovens de diferentes realidades sociais para mostrar que eles são iguais. B transformar a mente do jovem marginalizado, fazendo-o en- xergar o seu valor diante da sociedade opressora. C restringir a criatividade do jovem, impedindo que ele desen- volva outras habilidades positivas à sociedade. D ocultar as pressões e violências sociais, forçando os jovens a crer que eles estão integrados à sociedade. E reafirmar a marginalidade dos jovens diante da sociedade, desencorajando-os a reverter tal situação. QUESTÃO 134 Apesar de os especialistas ainda não terem chegado a um acordo sobre o percentual ideal de gordura corporal, os homens devem procurar ter entre 12 e 18%. As mulheres devem tentar algo entre 16 e 26%. BrOOKS, Douglas S. o livro completo para o treinamento personalizado. São Paulo: Phorte, 2008. p. 290. Se comparado ao dos homens, o percentual de gordura cor- poral das mulheres é mais alto, pois A possibilita o aumento do gasto calórico em repouso. B favorece o ganho de músculos, especialmente os inferiores. C é o combustível para que elas treinem como os homens. D é ideal para que elas exerçam o papel de gerar filhos. E elas consomem mais alimentos gordurosos, como chocolate. QUESTÃO 135 O princípio da especificidade baseia-se em adaptações fisiológicas e metabólicas específicas do gesto motor realizado; e as adaptações serão mais eficientes quanto mais próximos da realidade forem os estímulos. MACHADO, Alexandre Fernandes. Corrida – Manual prático do treinamento. São Paulo: Phorte, 2013. p. 62. Para melhorar a performance na corrida de rua, os estímulos motores devem ser A saltos em progressão elevando os joelhos; tiros curtos a longos. B saltos na piscina; bater pernas dentro da água. C salto em altura; salto em distância. D quedas no tatame; rolamentos no tatame. E rotações de ombro para saque; lateralidade e flexibilidade. Eu ge ni o M ar on gi u/ Sh ut te rs to ck .c om MT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 23 . MateMátiCa e suas teCnologias Questões de 136 a 180 QUESTÃO 136 Uma joaninha pousou na extremidade do ponteiro dos segun- dos de um relógio de parede quando ele marcava 1 hora, 49 minutos e 45 segundos, como mostra a figura. 12 3 6 9 11 2 5 8 10 1 4 7 6 2 5 12 3 6 9 11 2 5 8 10 1 4 7 Logo depois de pousar, essa joaninha começou a caminhar lentamente sobre o ponteiro dos segundos em velocidade cons- tante na direção do centro do relógio. Sabendo que a joaninha chegou ao centro do relógio quando ele marcava 1 hora, 52 mi- nutos e 15 segundos, a imagem que representa corretamente a trajetória da joaninha do ponto de vista de uma pessoa que observa esse relógio é A 12 3 6 9 11 2 5 8 10 1 4 7 6 3 5 12 3 6 9 11 2 5 8 10 1 4 7 B 12 3 6 9 11 2 5 8 10 1 4 7 6 3 5 12 3 6 9 11 2 5 8 10 1 4 7 C 12 3 6 9 11 2 5 8 10 1 4 7 6 3 5 12 3 6 9 11 2 5 8 10 1 4 7 D 12 3 6 9 11 2 5 8 10 1 4 7 6 3 5 12 3 6 9 11 2 5 8 10 1 4 7 E 12 3 6 9 11 2 5 8 10 1 4 7 6 3 5 12 3 6 9 11 2 5 8 10 1 4 7 QUESTÃO 137 Na praça de alimentação de uma galeria, há uma franquia da casa de chá Príncipe do Mate, que oferece copos de chá em três tamanhos diferentes e cujos preços estão na seguinte tabela: Copo Preço Pequeno 300 mL r$ 4,50 Médio 500 mL r$ 5,50 Grande 800 mL r$ 8,00 Marcos e Marina foram ao Príncipe do Mate. Marcos pediu um copo médio e Marina, um copo pequeno. A economia da compra de Marcos em relação à compra de Marina foi de A 400 centavos por mL. B 40 centavos por mL. C 4 centavos por mL. D 0,4 centavo por mL. E 0,04 centavo por mL. QUESTÃO 138 A tabela a seguir apresenta as informações nutricionais de de- terminada marca de trufas de chocolate importadas da Bélgica. As taxas percentuais (VD) indicam valores diários que têm como base uma dieta de 2 000 kcal ou 8 400 kJ. Porção 25 g 2 1 2 unidades Quantidade por porção Vd Valor energético 147 kcal = 617 kJ 7% Carboidratos 10 g 3% Proteínas 1,1 g 1% gorduras totais 11 g 20% gorduras saturadas 9,7 g 44% gordura trans 0,0 g 0% Fibra alimentar 1,3 g 5% sódio 20 mg 1% Se uma pessoa comer 6 unidades dessas trufas, então terá consumido A 26 g de carboidratos. B 26,4 g de proteínas. C 26,4 g de gorduras totais. D 7,8 g de fibra alimentar. E 60 g de sódio. Ilu st ra çõ es : C af é MT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 24 . QUESTÃO 139 Um condomínio residencial de um bairro da capital é composto de edifícios de apenas quatro andares, sendo quatro aparta- mentos por andar. O número n de moradores de cada apartamento de um desses edifícios está indicado na seguinte tabela: 1o andar 2o andar 3o andar 4o andar apto. no de moradores apto. no de moradores apto. no de moradores apto. no de moradores 11 4 21 5 31 2 41 1 12 2 22 2 32 2 42 2 13 3 23 4 33 3 43 4 14 3 24 2 34 2 44 3 A média de moradores por apartamento e a média de moradores por andar desse edifício são, respectivamente, iguais a A 11 e 2,75. B 2,75 e 11. C 3 e 12. D 12 e 3. E 3 e 11. QUESTÃO 140 Os táxis de uma cidade cobram de seus usuários duas taxas: uma delas, chamada de bandeirada, é registrada pelo taxímetro antes mesmo de o veículo começar a percorrer o caminho solicitado pelo usuário e a outra, cobrada por quilômetro rodado. Laura e Luana combinaram de se encontrar em uma festa, e cada uma chamou um táxi para si. Ao chegarem ao local, Laura havia gastado r$ 28,00
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