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Diminuição da Maioridade Penal: Solução ou Negligência?

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LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES
ProVa de redação e de linguagens, Códigos e suas teCnologias
ProVa de MateMátiCa e suas teCnologias
siMulado eneM
2015
2o dia
instituição de ensino: 
aluno: 
19
99
44
85
 1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de 
Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da 
seguinte maneira:
a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área de 
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b. as questões de número 136 a 180 são relativas à área 
de Matemática e suas Tecnologias.
atenção: as questões de 91 a 95 são relativas à língua 
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões 
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida.
 2 Verifi que, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, 
que se encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os 
dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma 
divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.
 3 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços 
próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfi ca 
de tinta preta.
 4 Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. 
Ele não poderá ser substituído.
 5 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 
5 opções identifi cadas com as letras A , B , C , D e E . 
Apenas uma responde corretamente à questão.
 6 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a 
letra correspondente à opção escolhida para a resposta, 
preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com 
caneta esferográfi ca de tinta preta. Você deve, portanto, 
assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação 
em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma 
das respostas esteja correta.
 7 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e 
trinta minutos.
 8 Reserve os 30 minutos fi nais para marcar seu CARTÃO-
-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no 
CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
 9 Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA 
DE REDAÇÃO.
10 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO-
-RESPOSTA e a FOLHA DE REDAÇÃO.
11 Você somente poderá deixar o local de prova após decorridas 
duas horas do início da sua aplicação. 
12 Você será excluído do exame caso:
a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou 
relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, 
fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de 
consulta de qualquer espécie;
b. se ausente da sala de provas levando consigo 
o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-
-RESPOSTA antes do prazo estabelecido;
c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer 
participante do processo de aplicação das provas;
d. se comunique com outro participante, verbalmente, por 
escrito ou por qualquer outra forma;
e. apresente dado(s) falso(s) na sua identifi cação pessoal.
LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 3
ProPosta de redação
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija 
um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema diminuição da 
maioridade penal: solução ou negligência?, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. 
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Maioridade Penal
[…]
O que é maioridade penal?
A maioridade penal fixada em 18 anos é definida pelo artigo 228 da Constituição. É a idade em que, diante da lei, um 
jovem passa a responder inteiramente por seus atos, como cidadão adulto. É a idade-limite para que alguém responda 
na Justiça de acordo com o Código Penal. Um menor é julgado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O que diz a legislação brasileira sobre infrações de quem não atingiu a maioridade penal?
Pela legislação brasileira, um menor infrator não pode ficar mais de três anos internado em instituição de reeducação, 
como a Febem. É uma das questões mais polêmicas a respeito da maioridade penal. As penalidades previstas são cha-
madas de “medidas socioeducativas”. Apenas crianças até 12 anos são inimputáveis, ou seja, não podem ser julgadas 
ou punidas pelo Estado. De 12 a 17 anos, o jovem infrator será levado a julgamento numa Vara da Infância e da Juven-
tude e poderá receber punições como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, 
liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade ou internação em estabelecimento educacional. Não poderá 
ser encaminhado ao sistema penitenciário.
[…]
Quais os argumentos para reduzir a maioridade penal?
Os que defendem a redução da maioridade penal acreditam que os adolescentes infratores não recebem a punição 
devida. Para eles, o Estatuto da Criança e do Adolescente é muito tolerante com os infratores e não intimida os que preten-
dem transgredir a lei. Eles argumentam que se a legislação eleitoral considera que jovem de 16 anos com discernimento 
para votar, ele deve ter também idade suficiente para responder diante da Justiça por seus crimes.
Quais mudanças são as propostas em relação à maioridade penal?
Discute-se a redução da idade da responsabilidade criminal para o jovem. A maioria fala em 16 anos, mas há quem 
proponha até 12 anos como idade-limite. Propõe-se também punições mais severas aos infratores, que só poderiam deixar 
as instituições onde estão internados quando estivessem realmente “ressocializados”. O tempo máximo de permanência 
de menores infratores em instituições não seria três anos, como determina hoje a legislação, mas até dez anos. Fala-se em 
reduzir a maioridade penal somente quando o caso envolver crime hediondo e também em imputabilidade penal quando 
o menor apresentar “idade psicológica” igual ou superior a 18 anos.
[…]
MAIOrIDADE penal. Veja, Seções on-line – Perguntas & respostas, São Paulo, fev. 2007. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/
maioridade_penal/>. Acesso em: 9 mar. 2015.
LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 4
Menor boM é Menor Preso?
[…]
PERFIL
DO INFRATOR
MOTIVO 
DA INTERNAÇÃO
PRIMÁRIOS 
SÃO A MAIORIA
MASMORRAS 
JUVENIS
28%57%14
anos
Porcentual dos 
adolescentes 
que relataram 
sofrer abusos 
nas unidades de 
internação
agressão física 
por parte dos 
funcionários
agressão física 
por parte da PM
castigo 
 físico
é a idade média
são 
analfabetos
são usuários 
de drogas
não 
frequentavam 
mais a escola
74,8 19%10%8%
40
32
24
13
5
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36
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resposta
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Primeira 
internação
43,3
reincidente
15
%
13
%
7%
3%
1% 1%
 
Fonte: DMF/CNJ.
Especialistas, ONGs de direitos humanos e organismos internacionais bem que tentam demonstrar as falácias da 
proposta. “Os adolescentes são mais vítimas que autores de violência. Em 2011, eles foram responsáveis por, aproxima-
damente, 1,8 mil homicídios, 8,4% do total. No mesmo ano, 4,3 mil jovens entre 12 e 18 anos incompletos foram assas-
sinados. Mas quando um garoto negro é morto na periferia poucos dão atenção. A mídia costuma dar destaque apenas 
quando cidadãos de classe média ou alta são as vítimas”, critica Mário Volpi, coordenador do programa de Cidadania dos 
Adolescentes do Unicef, ligado às Nações Unidas. “Em 2011, os homicídios cometidos por menores representaram 3,7% 
do total de casos no Brasil. Nos EUA, onde diversos estados tratam adolescentes como adultos, inclusive na eventual 
aplicação de pena de morte ou prisão perpétua, eles foram responsáveis por 11% dos assassinatos.”
Na avaliação do advogado rafael Custódio, da ONG Conectas, o que está em jogo é a política penal que o Brasil pre-
tende adotar. Se o foco é punitivo, o País tende a seguir o exemplo americano de encarceramento em massa. Trata-se de 
uma abordagem distinta do direito restitutivo, que preconiza a recuperaçãodos infratores para a futura reinserção social. “É 
impossível de isso ser feito num presídio comum, ainda mais com a atual superlotação. Hoje, a população carcerária brasileira 
é superior a 550 mil detentos, e há um déficit de 200 mil vagas. O Estado não garante a segurança dos presos, eles são 
alvo de extorsões do crime organizado. Para sobreviver nesse ambiente hostil, muitos se associam a facções criminosas.”
De fato, não parece fazer sentido jogar os 60 mil jovens que cumprem medidas socioeducativas em presídios conven-
cionais se o objetivo é tirá-los do crime. Ainda que 43,3% deles sejam infratores reincidentes, no encarceramento adulto 
a média é ainda pior. Sete em cada dez presos que deixam o sistema penitenciário voltam ao crime, uma das maiores 
taxas de reincidência do mundo. […]
[…]
“É um equívoco dizer que os menores infratores estão impunes. Se o cumprimento das medidas socioeducativas não 
está surtindo o efeito esperado, devemos reavaliar o trabalho feito com os jovens, e não jogá-los numa cela”, avalia a 
defensora pública paulistana Juliana ribeiro. “As instituições que abrigam os infratores não funcionam adequadamente. 
Os monitores portam-se como carcereiros.
A escola reúne em uma mesma sala adolescentes de diferentes níveis de aprendizado. Os psicólogos e assistentes 
sociais estão sempre sobrecarregados. E são corriqueiras as denúncias de agressão contra os internos. Cansei de ver 
garotos com sinais de espancamento, cabeça rachada… É esse tratamento que precisa ser revisto, e não a legislação.”
MArTINS, rodrigo. Menor bom é menor preso? CartaCapital, São Paulo, 27 dez. 2013. Disponível em: <www.cartacapital.com.br/revista/765/menor-bom-e-menor-preso-436.html>. 
Acesso em: 9 mar. 2015.
LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 5
instruções:
•	 O	texto	deve	ser	escrito	à	tinta	e	em	até	30	linhas.
•	 A	redação	que	apresentar	cópia	dos	textos	da	Proposta	de	Redação	terá	o	número	de	linhas	copiadas	desconsiderado	
para efeito de correção.
receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
•	 tiver	até	7	(sete)	linhas	escritas,	sendo	considerada	“insuficiente”;
•	 fugir	ao	tema	ou	que	não	atender	ao	tipo	dissertativo-argumentativo;
•	 apresentar	proposta	de	intervenção	que	desrespeite	os	direitos	humanos;
•	 apresentar	parte	do	texto	deliberadamente	desconectada	com	o	tema	proposto.
LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 6
linguagens, Códigos
e suas teCnologias 
Questões de 91 a 135
Questões de 91 a 95 (opção inglês)
QUESTÃO 91
ironiC – alanis Morissette
An old man turned ninety-eight
He won the lottery and died the next day
It’s a black fly in your Chardonnay
It’s a death row pardon two minutes too late
Isn’t it ironic, don’t you think?
It’s like rain on your wedding day
It’s a free ride when you’ve already paid
It’s the good advice that you just didn’t take
[…]
Disponível em: <http://letras.mus.br/alanis-morissette/123/>. Acesso em: 22 jun. 2015.
Vocabulary
Chardonnay: uva muito comum na fabricação de vinho branco fino.
A ironia é uma figura de linguagem em que se diz o contrário 
do que se pensa. No entanto, na música Ironic, da canadense 
Alanis Morissette, entende-se ironia de outra forma, pois em 
seus versos existem apenas
A eventos de má sorte e outros infortúnios em dias que poderiam 
ser melhores.
B elementos comuns ao nosso cotidiano sem nenhuma contro-
vérsia evidente.
C acontecimentos encadeados sem semelhança alguma uns 
com os outros.
D mensagens de mau agouro direcionadas ao leitor/ouvinte da 
canção. 
E impressões pessimistas de acontecimentos corriqueiros ao homem.
QUESTÃO 92
the yellow throated touCan
I am a Toucan and I live in a very warm country.
See my handsome black coat and my yellow vest.
My toes are like a parrot’s, two in front and two behind.
They help me to hold to the limbs.
Look at my large beak. It looks heavy but it is not, as it is filled 
with air cells. These make it very light. Do you like my blue eyes?
My nest is very hard to find. If I tell you where it is, you will not 
take the eggs, will you? It is in a hollow limb of a very high tree.
I am very fond of fruit, and for this reason the people on the 
plantations do not like me very well.
I can fly very fast, but I cannot get along so well on the 
ground. I keep my feet far apart and hop.
I like to sit in the top of the tallest trees. Then I am not afraid. 
Nothing can reach me there but a rifle ball.
I do not like the owl, he is so ugly. When we find an owl we 
get in a circle around him and snap our great beaks, and jerk 
our tails up and down and scream. He is very much afraid of us.
The people where I live like our yellow breasts. They wear 
them on their heads, and also put them on the ends of their 
bows.
We sometimes sit together in a tree and snap our beaks 
and shout. This is why we have been called “Preacher Birds”.
We can scream so loud that we may be heard a mile away. 
Our song is “Tucano! Tucano!”.
I think it is a pretty song, but the people do not like it very 
much.
birds. Chicago: Nature Study Publishing Company, v. 1, n. 1, jan. 1897. Disponível em: 
<www.gutenberg.org/files/30221/30221-h/30221-h.htm>. Acesso em: 22 jun. 2015.
Uma enciclopédia nada mais é que uma obra de referência. Ela 
pode adotar diferentes linguagens de acordo com o público a 
que se dirige. No exemplo, trata-se de uma enciclopédia sobre 
aves publicada em 1897. Nela, podemos observar que o texto 
é voltado ao público infantil pelo fato de
A 	 apresentar	informações	detalhadas	e	sem	valor	científico.
B trazer características muito básicas, das quais todo adulto já 
tem ciência.
C inserir uma imagem no texto, reduzindo sua credibilidade.
D ter uma linguagem mais simples, com frases curtas e texto 
similar a um diálogo.
E reduzir a quantidade de informações que haveria em um texto 
dirigido a um público não infantil.
8004-ING-3-P3-SM-F003-Tira do New York Journal, 
disponível em <http://screwballcomics.blogspot.com.
br/2012/03/12-batty-pre-popeye-thimble-theatre.
html>
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LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 7
QUESTÃO 93
SEGAr, E. C. The Million Curses. new york Journal, New York, 3 jan. 1920. Disponível em: 
<http://screwballcomics.blogspot.com.br/2012/03/12-batty-pre-popeye-thimble-theatre.
html>. Acesso em: 21 maio 2015.
Em contos e pequenas histórias, em decorrência da necessária 
concisão, toda palavra tem um significado importante, essencial 
para a trama. Nessa história, a flor encontrada pelo personagem 
Ham Gravy é relevante por ser
A uma flor de laranjeira, que representa o amor eterno entre Ham 
Gravy e Olive Oil.
B uma lembrança que Ham Gravy poderá entregar à sua namo-
rada Olive Oil, fazendo-a feliz.
C uma folha de espinafre, que dará a energia necessária para 
que o protagonista enfrente os vilões.
D uma rama de sálvia, símbolo da saúde e longevidade, indican-
do	que	o	final	será	feliz.
E um trevo de quatro folhas, que traz sorte ao seu portador e 
que salvou Ham Gravy dos vilões.
QUESTÃO 94
roberto Medina, Founder oF roCk in rio FestiVal, 
takes it to las Vegas
[…] 
In May, 30 years after the first rock in rio drew 1.3 million people 
to rio de Janeiro to watch Queen, Iron Maiden and AC/DC, the 
festival’s inaugural American edition will open along the Las Vegas 
Strip. At a projected cost of $75 million, and with the involvement of 
partners like MGM resorts International, Cirque du Soleil and the 
investor ronald W. Burkle, rock in rio USA may be the biggest 
gamble of Mr. Medina’s festival empire, which has already expanded 
to Portugal and Spain.
“You’re not big in the world unless you’re big in America,” said 
Mr. Medina, 66, in a torrent of Portuguese-accented English. 
[…]
roberto Medina, Founder of rock in rio Festival, Takes it to Las Vegas. the new york 
times. Disponível em: <www.nytimes.com/2014/07/10/business/media/rock-in-rio-founder-
roberto-medina-is-taking-the-festival-to-las-vegas.html?_r=0>.Acesso em: 22 jun. 2015.
Vocabulary
Gamble: aposta
Com a afirmação “You’re not big in the world unless you’re big 
in America”, o criador do festival rock in rio quis dizer que
A apesar de ter levado o festival à Europa, seu foco são os países 
do continente americano.
B o festival já havia provado sua grandeza com a primeira edição 
no Brasil.
C para ser considerado um sucesso mundial, primeiro ele teria 
de ser sucesso nos Estados Unidos.
D somente conseguiria conquistar o público norte-americano se 
ultrapassasse o Cirque du Soleil.
E apenas os produtos originários dos Estados Unidos conse-
guem fazer sucesso mundialmente.
QUESTÃO 95
the teen whisPerer
How the author of “The Fault in Our Stars” built an ardent army 
of fans.
[…] When Green finished the manuscript of “Stars,” he and 
his editor, Julie Strauss-Gabel, felt that they had something 
8004-ING-3-P3-SM-F003-Tira do New York Journal, 
disponível em <http://screwballcomics.blogspot.com.
br/2012/03/12-batty-pre-popeye-thimble-theatre.
html>
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LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 8
special. Most Y.A. readers are girls, but because Green is 
male and his first books featured boys as protagonists his new 
novel seemed capable of reaching both genders. “Stars” is a 
love story, but Strauss-Gabel successfully pushed for a cover 
that did not look like a traditional Y.A. romance: no pink, no 
photograph of a pretty girl. Instead, the title dominates, and the 
background is blue.
The stripped-down cover also meant that adults could read 
it on the subway without embarrassment. Adults have become 
big consumers of Y.A. […]
TALBOT, Margaret. The Teen Whisperer: How the author of “The Fault in Our Stars” built an 
ardent army of fans. the new yorker. New York, 9 jun. 2014. Disponível em: 
<www.newyorker.com/magazine/2014/06/09/the-teen-whisperer>. Acesso em: 22 jun. 2015.
Quando o escritor norte-americano John Green escreveu seu 
terceiro livro e aquele que se tornaria seu maior sucesso, 
A culpa é das estrelas, houve um cuidado com a estratégia de 
publicação que está relacionado a
A desassociar a ideia do romance, história de amor, com o mun-
do exclusivamente feminino.
B transformar um livro inicialmente juvenil em um livro adulto, 
modificando	toda	a	sua	capa.
C manter o público feminino distante, uma vez que o autor era 
lido por garotos.
D criar um novo gênero literário que aproximasse jovens de am-
bos os sexos e adultos.
E reduzir a quantidade de protagonistas jovens femininos para 
atrair mais garotos.
Questões de 91 a 95 (opção espanhol)
QUESTÃO 91
A imagem faz parte de uma campanha social da ONG 
AnimaNaturalis chamada “Sin Piel”. Seu objetivo é
A conscientizar sobre a crueldade que envolve o uso de peles 
de animais na fabricação de roupas. 
B buscar outras formas de extrair a pele sem machucar os animais.
C apresentar o bom trabalho da indústria têxtil de forma mais 
impactante.
D mostrar formas de reaproveitamento de peles e partes dos 
animais.
E incentivar a criação de animais para extração de peles.
Textos para as questões 92 e 93.
texto i
texto ii
Presidente uruguayo lanza seVera CritiCa al 
ConsuMisMo
El presidente de Uruguay, José Mujica, dedicó su 
participación radiofónica de este martes a insistir en sus críticas 
al consumismo de la sociedad moderna, un fenómeno que 
definió como “la esclavitud contemporánea”.
Para Mujica, el consumismo es “una gigantesca enfermedad 
de masas que es funcional a los intereses de la acumulación” y 
que “somete al ser humano a que viva pagando cuotas”.
“Distinguir entre necesidades verdaderas y falsas sería una 
tarea urgente, pero es difícil para el grueso de la gente sometida 
a las enormes presiones sociales”, reflexionó.
[…]
PrESIDENTE uruguayo lanza severa critica al consumismo. Disponível em: <www.
americaeconomia.com/economia-mercados/finanzas/presidente-uruguayo-lanza-severa-
critica-al-consumismo>. Acesso em: 1o maio 2015.
QUESTÃO 92
Em relação aos dois textos, podemos dizer que
A o primeiro apresenta uma crítica aos shoppings centers que, 
com sua publicidade massiva, nos induz a gastar mais do que 
poderíamos, enquanto o segundo é uma crítica à economia 
mundial que não nos permite consumir como a sociedade 
moderna deveria.
B ambos apresentam críticas ao consumismo desenfreado, que 
nos faz adquirir coisas sem a real necessidade.
C eles discordam no que diz respeito às necessidades de compra, 
pois enquanto o primeiro texto mostra uma pessoa infeliz por
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Gaturro, Nik.
LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 9
 não poder comprar o que deseja, o segundo mostra que quem 
pode consumir, ainda que pague em prestações, está inserido 
na chamada sociedade moderna.
D 	 ambos	mostram	que	as	pessoas	ficam	enfermas	e	infelizes	
quando não podem gastar e ceder às enormes pressões so-
ciais feitas pela publicidade.
E eles se complementam, pois enquanto o primeiro mostra o 
quanto as vitrines dos shoppings aguçam nosso desejo de 
gastar, o segundo mostra que a economia mundial não nos 
permite mais acumular coisas e que devemos aprender a dis-
tinguir o que é importante das compras supérfluas.
QUESTÃO 93
No segundo texto, José Mujica fala sobre um fenômeno que de-
finiu como “la esclavitud contemporánea”. Ao que ele se refere?
A A um tipo de escravidão em que há pessoas que possuem 
dinheiro para comprar (chamados colonizadores) e outras que 
apenas sonham com essa possibilidade (escravos da socie-
dade consumista).
B À ação das grandes agências de publicidade, que nos indu-
zem a comprar aquilo de que não precisamos. 
C 	 Aos	bancos	e	financiadoras	de	cartões	de	crédito,	que	permi-
tem que as pessoas comprem mesmo sem dinheiro em suas 
contas.
D Ao consumismo desenfreado, que leva as pessoas a longos 
endividamentos, impossibilitando-as de desfrutar da liberdade 
de não ter contas desnecessárias para pagar.
E À doença da era moderna que leva as pessoas a acumularem 
cada vez mais objetos, mesmo que não tenham utilidade.
Texto para as questões 94 e 95.
así se esCribió Cien años de soledad
Las pruebas de imprenta de la novela de García Márquez, con 
1026 correcciones de su puño y letra, vuelven a buscar dueño; 
se aprecia la pelea por el perfeccionismo
CIUDAD DE MÉXICO. Fue un martes de 1965. Gabriel 
García Márquez acababa de regresar de un fin de semana en 
Acapulco con su esposa y sus dos hijos, cuando, fulminado por 
un “cataclismo del alma”, se sentó ante la máquina de escribir 
y, como él mismo recordaría años después, no se levantó 
hasta principios de 1967. En esos 18 meses, todos los días, 
de nueve de la mañana a tres de la tarde, el escritor colombiano 
gestó Cien años de soledad.
Mucho se ha escrito de la atmósfera mexicana en la que 
germinó su obra magna, de su obsesión creativa, de sus 
dificultades económicas, del apoyo inquebrantable de los 
amigos. Pero muy poco se sabe de su construcción. Las claves 
de su plasmación material, la ingeniería sobre la que edificó el 
universo de Macondo, siguen entre sombras. Y este misterio 
no fue casual.
El propio autor, cuando en junio de 1967 recibió el primer 
ejemplar impreso, rompió el original para que “nadie pudiera 
descubrir los trucos ni la carpintería secreta”. De aquella 
destrucción histórica se salvaron contadísimos documentos. 
Uno de ellos, posiblemente el más importante, fue la primera copia 
de las pruebas de imprenta. Sobre las galeradas, García Márquez 
anotó de su puño y letra 1026 correcciones, dejando a la luz 
cambios e inflexiones de enorme interés.
[…]
Las galeradas, de editorial Sudamericana, suman 181 hojas 
de doble folio, numeradas a mano, con acotaciones del autor 
en bolígrafo o rotulador. Su recorrido muestra la orfebrería de 
GarcíaMárquez. En ellas el autor señala los inicios de capítulo, 
reordena párrafos, suprime y añade frases, sustituye o corrige 
más de 150 palabras y, en muchas ocasiones, alerta de erratas. 
En este ejercicio queda patente el agotador pulso que el autor 
mantenía consigo mismo.
[…]
AHrENS, J. M. Así se escribió Cien años de soledad. la nación. Disponível em: <www.
lanacion.com.ar/1788955-asi-se-escribio-cien-anos-de-soledad>. Acesso em: 1o maio 2015.
QUESTÃO 94
O texto fala sobre o processo de escrita de uma das mais im-
portantes obras da literatura de língua espanhola e mundial: 
Cem anos de solidão. Sobre esse processo, podemos dizer que
A foi longo e cansativo, no qual García Márquez diz ter sido 
fulminado por um “cataclismo de alma” durante uma viagem 
com sua família.
B é pouco conhecido, pois o autor fez questão de destruir o 
original para que ninguém soubesse como sua obra magna 
foi concebida.
C 	 foi	claramente	influenciado	pela	atmosfera	mexicana	e	difi-
culdades econômicas, que, aliados à sua obsessão criativa e 
apoio dos amigos, fez com que Cem anos de solidão pudesse 
alcançar a grandiosidade do artista.
D foi corrigido pelo autor muitas vezes após sua primeira publi-
cação, para que chegasse a ter a qualidade que ele desejava.
E durou apenas 18 meses, tempo que ele tinha para se dedicar à 
escrita dessa obra cujo enredo foi pensado anos antes, durante 
uma viagem ao México.
QUESTÃO 95
Leia a seguinte afirmação extraída no texto: “En este ejercicio 
queda patente el agotador pulso que el autor mantenía consigo 
mismo”. Dela, pode-se inferir que
A García Marquéz brigava com a perfeição de seu texto e queria 
causar estranhamento no leitor para que ele continuasse tendo 
interesse em sua obra.
B o autor gostava de corrigir sua escrita para que atingisse a 
perfeição de sua obra preferida, El universo de Macondo.
C o escritor colombiano admirava a escrita que produz mudanças 
bruscas e inflexões que despertam o interesse dos leitores.
D García Márquez é apresentado pelo autor da matéria jorna-
lística como uma pessoa descontente consigo e que lutava 
contra sua mania de perfeccionismo.
E García Márquez era muito exigente com sua escrita e que-
ria lapidar sua obra antes que ela fosse publicada tal qual a 
conhecemos hoje.
LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 10
QUESTÃO 96
o adeus
Colhi um raminho de alecrim
O outono acabou lembra-te disso
Já não te verei nem tu a mim
Odor do tempo haste de alecrim
E lembra-te quem te espera ainda
APOLLINAIrE, Guillaume. L’Adieu. Trad. Daniel Haberli Silva. In: _____________. alcools. 
Édition du groupe “Ebooks libres et gratuits”. p. 60. Disponível em: <www.ebooksgratuits.
com/pdf/apollinaire_alcools.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2015.
O Cubismo foi um movimento artístico inovador. Iniciado nas 
artes plásticas, teve forte impacto na literatura, inspirando novos 
recursos de linguagem e, assim, oferecendo novas perspectivas 
aos leitores. A poesia cubista, a exemplo do poema de Apollinaire
A utilizou-se de recursos que, como nas artes plásticas, permi-
tiam fragmentar a percepção da realidade, tais como: ausência 
de pontuação e quebra de períodos.
B buscou reproduzir aspectos do Classicismo, como os versos 
decassílabos, a valorização de aspectos culturais e o antro-
pocentrismo.
C explorou a temática ufanista, fazendo inclusive uma intertex-
tualidade com poetas do romantismo, como Gonçalves Dias, 
com destaque para a exaltação da pátria.
D ultrapassou os limites da arte contemporânea, buscando refletir 
na poesia a angústia e o medo que permeavam a sociedade 
da época, marcada pela Primeira Guerra.
E era extremamente subjetiva, de forma a impactar o leitor sobre 
os temas tratados, expressos pela referência a cores, que, 
como	nas	artes	plásticas,	intensificam	o	sentimentalismo.
QUESTÃO 97
Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim 
senhor, via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha 
miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco. Não 
se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a 
vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão 
beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca 
arranjar carta de alforria!
rAMOS, Graciliano. Vidas secas. 99. ed. rio de Janeiro: record, 2006. p. 93.
Considerado um dos maiores escritores regionalistas brasileiros, 
Graciliano ramos, em Vidas secas, compôs uma narrativa na 
qual dá vida a personagens rústicos. Nessa narrativa, o autor 
adota uma linguagem seca, enxuta, que revela
A preconceito com relação às tradições e aos costumes regio-
nais, como o fato de Fabiano não ter coragem de admitir seu 
erro, por se considerar homem “bruto”.
B preocupação em enfatizar a condição do personagem Fabiano, 
demonstrando,	por	meio	da	dificuldade	de	comunicação	das	per-
sonagens, as circunstâncias sociais e humanas em que viviam.
C ironia em relação à condição do personagem Fabiano, que, 
conformado, achava que a vida deveria seguir dessa maneira.
D uma defesa do nacionalismo, uma vez que a linguagem repro-
duz traços particularmente nordestinos, assim como o empre-
go de termos regionalistas. 
E uma crítica ao governo da época por meio da representação 
do personagem Fabiano como incapaz de fazer cálculos e de 
se comunicar.
QUESTÃO 98
Sábado, 20 de junho de 1942.
Faz alguns dias que não escrevo porque eu quis, antes 
de tudo, pensar neste diário. É estranho uma pessoa como 
eu	manter	um	diário;	não	apenas	por	falta	de	hábito,	mas	
porque me parece que ninguém — nem eu mesma — po-
deria interessar-se pelos desabafos de uma garota de treze 
anos. Mas que importa? Quero escrever e, mais do que isso, 
quero trazer à tona tudo o que está enterrado bem fundo no 
meu coração.
FrANK, Anne. o diário de anne Frank. 
18a ed. rio de Janeiro: record, 1994. p.14.
Um diário pessoal costuma trazer relatos das vivências diárias 
da pessoa que o escreve. Com base no trecho acima e nas 
características desse gênero textual, é correto afirmar que o 
diário pessoal também pode
A servir como um meio para aliviar angústias e sofrimentos de 
quem o escreve.
B registrar momentos considerados importantes por quem o es-
creve e por quem o lê.
C divulgar as opiniões de quem o escreve a respeito de assuntos 
de interesse geral.
D estimular quem o escreve a desenvolver habilidades argumen-
tativas.
E servir como primeira experiência literária para quem o lê.
QUESTÃO 99
A capacidade do coração de bombear o sangue para as 
diferentes partes do corpo também diminui com a idade. Como 
qualquer outro músculo do nosso corpo, ele precisa de exercí-
cios que o deixem mais forte, de modo que possa fazer menos 
esforço para exercer sua função. Com o avanço da idade, ou-
tras complicações ligadas ao coração podem ocorrer. 
ATALLA, Marcio. sua vida em movimento. São Paulo: Paralela, 2012. p. 64.
De acordo com o texto, a prática de exercícios físicos por idosos:
A aumenta o risco de problemas cardíacos. 
B fortalece o coração dos praticantes.
C diminui os batimentos cardíacos.
D faz com que haja menos esforço cardíaco.
E traz benefícios aos ossos e ao coração.
LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 11
QUESTÃO 100
Um corpo que trabalha bem merece e precisa descan-
sar bem. Dormir é fundamental, faz parte do “pacote” que 
promove bem-estar e qualidade de vida. Nosso corpo é 
totalmente equilibrado em suas funções. Por isso, durante 
o sono continua trabalhando para garantir nosso repouso. 
Nesse momento, são liberados alguns hormônios, entre eles 
a leptina e a grelina. Sua função é nos manter saciados por 
esse período, ou seja, sem fome. A leptina, que nos dá a 
sensação de saciedade, é secretada em maior quantidade, 
ao passo que a grelina, que nos faz sentir fome, é produ-
zida em menor volume. Esse equilíbrio vai por água abaixo 
quando dormimos pouco, ou seja, menos de seis a oito horas 
por noite. Quanto mais tempo passamos acordados, maior a 
fome e a vontadede comer.
ATALLA, Marcio. sua vida em movimento. São Paulo: Paralela, 2012. p. 15. 
Pessoas com as funções da leptina e da grelina em desequilí-
brio, geralmente, são
A as que trabalham menos de seis horas por dia e acordam cedo 
no dia seguinte.
B as que dormem sete horas durante o dia para trabalharem 
durante a noite.
C as que acordam cedo e usam a noite para estudar, trabalhar 
ou assistir à TV até tarde.
D 	 as	que	ficam	muito	tempo	acordadas	e,	no	dia	seguinte,	não	
têm hora para levantar.
E obesas, pois sentem mais fome e vontade de comer durante 
o dia.
QUESTÃO 101
Apesar de fatores genéticos contribuírem para a etiologia 
da obesidade, conclui-se que o aumento da mesma se dá 
principalmente devido à diminuição do gasto calórico diário 
não acompanhado de uma diminuição equivalente da ingestão 
calórica no mesmo período.
GUEDES, Dilmar Pinto. Musculação: estética e saúde feminina. 
3. ed. São Paulo: Phorte, 2007. p. 157.
A partir da leitura do texto, infere-se que o aumento no número 
de indivíduos obesos, em grande parte, deve-se
A às mutações genéticas decorrentes do uso de fármacos.
B ao avanço tecnológico e aos novos hábitos alimentares.
C à ingestão de substâncias nocivas à saúde.
D às novas formas de concepção, como fertilização in vitro.
E a uma queda na ingestão de nutrientes essenciais que com-
batem a doença.
QUESTÃO 102
Crianças aPrendeM a Fazer origaMi no Centro de 
PreserVação Cultural da usP
Crianças de 8 a 12 anos podem se inscrever até amanhã, 
dia 5 de fevereiro, para a oficina de origami básico e dobradu-
ras cinéticas, oferecida pelo Centro de Preservação Cultural 
(CPC) – “Casa de Dona Yayá”.
Na oficina, as crianças aprenderão formas básicas de origa-
mi tradicional e exercitarão outras possibilidades construtivas 
do origami e do papel, trabalhando concentração, memoriza-
ção, coordenação motora fina e criatividade.
[...]
Crianças aprendem a fazer origami no Centro de Preservação Cultural da USP. 
Disponível em: <www.usp.br/imprensa/?p=36597>. Acesso em: 11 maio 2015.
O origami é uma arte tradicional de origem japonesa que bus-
ca criar representações de objetos por meio da dobradura de 
papel. Introduzido no Brasil com a imigração japonesa há mais 
de 100 anos, o origami hoje em dia é comumente ensinado 
para as nossas crianças em oficinas e escolas fundamentais. 
Tal apropriação brasileira dessa arte milenar oriental demonstra
A o poder unilateral do país, que recebe os estrangeiros e elimina 
a cultura vinda de fora.
B a fragilidade da cultura brasileira ao permitir que outros países 
introduzam suas artes.
C a descaracterização do origami como arte milenar, tornando-se 
banal e sem valor.
D a força e a superioridade da cultura oriental diante de um 
Ocidente engessado no tempo. 
E a influência que diferentes povos exercem na sociedade bra-
sileira, demonstrando a riqueza da miscigenação cultural.
QUESTÃO 103
Morto há mais de 70 anos, Edvard Munch teve forte participa-
ção no Expressionismo. Além de O grito, símbolo do movimento, 
o artista plástico norueguês produziu outras obras de destaque, 
como as reproduzidas a seguir.
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LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 12
Separação (1896).
A mãe morta e a criança (1899).
Considerando as observações sobre a produção artística de 
Munch e sua importância para o movimento expressionista, 
pode-se afirmar que tal escola artística propõe
A uma fuga da realidade, por meio de uma arte abstrata que não 
tinha relação alguma com o mundo exterior ou interior.
B um desvio da atenção do caos político e econômico pelo qual 
passava a Europa, por meio de imagens simples e cotidianas.
C uma expressão do mundo interior, dos sentimentos e emoções 
humanas, em detrimento do mundo exterior.
D uma paródia sobre os responsáveis pela crise europeia, trans-
formando-os em pessoas comuns inseridas em seus cotidianos.
E uma denúncia do colapso nervoso pelo qual os cidadãos eu-
ropeus estavam passando na virada do século XIX.
QUESTÃO 104
rachel de Queiroz e Graciliano ramos são dois representantes 
da geração de 1930, que introduziu o romance regionalista 
nordestino. Leia os trechos a seguir. 
texto i
Mas a triste realidade duramente ainda recordava a seca.
Passo a passo, na babugem macia, carcaças sujas macu-
lavam a verdura.
reses famintas, esquálidas, magoavam o focinho no chão 
áspero, que o mato ainda tão curto mal cobria, procurando em 
vão apanhar nos dentes os brotos pequeninos.
QUEIrOZ, rachel de. o Quinze. rio de Janeiro: José Olympio, 1973.
texto ii
Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas man-
chas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, es-
tavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, 
mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a 
viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procura-
vam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, 
através dos galhos pelados da catinga rala.
[...] 
Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O 
menino mais velho pôs-se a chorar [...].
rAMOS, Graciliano. Vidas secas. 99. ed. rio de Janeiro: record, 2006.
Considerando a importância das duas obras quanto à aborda-
gem do regionalismo na literatura brasileira, pode-se afirmar 
que ambas se assemelham
A na idealização do ambiente perfeito buscado pelos persona-
gens, que sofriam de doenças como raquitismo e cegueira. 
B na influência sofrida de obras expressionistas, em que se prega 
a representação do real em detrimento do imaginário.
C na representação de características do sertão nordestino, na 
denúncia social e na relação entre homem e natureza. 
D no emprego de determinados recursos expressivos para 
representar os personagens, tais como ironias, metáforas e 
hipérboles. 
E no efeito humorístico provocado pela representação dos per-
sonagens, cujo linguajar contrasta com o ambiente.
QUESTÃO 105
Poetas e artistas do Modernismo trouxeram para as artes e a 
literatura inovações que, por vezes, chocaram o público pelo 
seu caráter anticonvencional. A primeira geração modernista 
trouxe artistas que buscaram
A romper com o tradicional e, ao mesmo tempo, aproximar-se 
de aspectos do Humanismo.
B denunciar a desigualdade com que os artistas brasileiros eram 
tratados no estrangeiro.
C retomar o Classicismo, defendendo a liberdade no uso de 
versos livres e brancos.
D valorizar a cultura nacional, desvinculando-se de normas e 
regras, e enfatizar tanto a liberdade de criação como a liber-
dade temática.
E reconstruir uma visão surrealista da literatura brasileira, de-
monstrada no caráter subjetivo de seus poemas.
QUESTÃO 106
Mesmo sem uma identidade especificamente definida, o 
Surrealismo valorizou a expressão instantânea, que abriria as 
portas ao inconsciente. Nas artes, destacaram-se pintores como 
Max Ernst e Salvador Dalí. Das vertentes de estilo introduzidas 
pelos pintores surrealistas, a hiper-realista marcou as obras de 
Dalí, como a que segue.
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LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 13
A obra surrealista se caracteriza por
A representar formalmente aspectos pictóricos de imagens co-
tidianas, mantendo o real.
B usar excesso de sombreamento, sempre procurando destacar 
um elemento real em especial.
C ter caráter onírico, retratando imagens deformadas e aspectos 
que fogem ao real.
D priorizar formas orgânicas, cujos traços remetem a corpos 
humanos.
E representar, em diferentes planos, aspectos da vida do homem, 
como a família.
QUESTÃO 107
esPeCialistas disCuteM iMPaCto da teCnologia 
nas salas de aula
[...]
“O grande desafio da escola hoje é o seguinte: a in-
formação chegaa todo mundo. Mas é preciso transformar 
essa informação em conhecimento. Eu sei de tudo, toda a 
informação vem para mim, mas isso gera o que na minha 
vida? O desafio do professor, hoje, é fazer esse salto, esse 
pulo do gato, essa conexão. Transformar a informação em 
conhecimento”, disse a secretária de educação da Paraíba, 
Márcia Figueiredo [...]. “Precisamos de professores que não 
se reconheçam mais como os detentores da informação. O 
professor domina o argumento para ensinar, é quem tem a 
metodologia. Isso precisa ser visto de forma diferenciada e 
mais viva”, opinou Márcia.
Para cumprir esse papel, Márcia entende que é preciso 
estimular o professor a despertar para as novas tecnologias, 
mundo em que os alunos já crescem inseridos mesmo em co-
munidades mais pobres: “Em uma das minhas viagens pelo 
interior, encontrei uma casinha no meio do nada, na beira de 
uma estrada, e descobri que ali funcionava uma lan house. 
Lá estavam dois meninos, que me contaram que andavam 
quatro quilômetros para ir lá conversar com amigos de todas 
as partes do mundo. Perguntei se eles falavam inglês, e um 
disse que estava aprendendo”, contou Márcia.
[...] 
LISBOA, Vinícius. Especialistas discutem impacto da tecnologia nas salas de aula. 
agência brasil. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/2014-11/
especialistas-discutem-impacto-da-tecnologia-nas-salas-de-aula>. Acesso em: 1o jun. 2015.
De acordo com o texto e a opinião da entrevistada, no contexto 
escolar, o desenvolvimento tecnológico
A chega apenas aos grandes centros do país.
B 	 deve	ser	mediado	pela	figura	do	professor.
C despertou o interesse de professores, pais e alunos.
D impulsionou o surgimento de lan houses.
E aumentou o interesse pela língua inglesa.
QUESTÃO 108
brigadeiro seM leite Condensado FiCa Pronto eM 
aPenas 10 Minutinhos
Ingredientes
1 lata de creme de leite sem o soro
4 colheres de chocolate em pó
2 colheres de sopa de margarina
Modo de preparo
Coloque em uma panela o creme de leite, o chocolate em 
pó e a margarina.
Leve ao fogo mexendo sempre.
Assim que estiver no ponto de sua preferência, desligue o 
fogo e deixe esfriar.
Leve à geladeira por 2 horas.
Tempo de preparo: 10 min
Rendimento: 15 porções
Domínio público.
A receita é um gênero textual presente no cotidiano da maioria 
das pessoas e, por meio dela, é possível saber como são feitos 
determinados pratos. A receita acima apresenta uma incoe-
rência que pode
A causar danos alimentares ao consumidor do brigadeiro, pois a 
receita compensa a falta de leite condensado com acréscimo 
de gordura.
B aumentar o consumo de energia da casa, pois o leitor deverá 
usar, além do gás de cozinha, a energia elétrica da geladeira.
C aumentar o desperdício de alimento, pois o descarte do soro 
demonstra que não houve a preocupação em aproveitar todo 
o ingrediente.
D causar um acidente, pois mexer uma mistura enquanto ela 
ainda está no fogo aumenta o risco de queimaduras causadas 
por respingos do brigadeiro.
E induzir o leitor a acreditar que poderá consumir o brigadeiro 
em 10 minutos, quando, na verdade, o consumo só poderá 
ocorrer após 2 horas.
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LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 14
QUESTÃO 109
A charge faz uma crítica contundente
A ao aumento da criminalidade no Brasil.
B à atuação da Polícia Federal brasileira.
C à redução da maioridade penal no Brasil.
D ao crescimento da pobreza nas regiões periféricas.
E ao cidadão que não cumpre seu papel integralmente.
QUESTÃO 110
O problema dos heterônimos é, provavelmente, o mais intri-
gante dos quantos levanta a obra de Fernando Pessoa. Conquan-
to nem tudo possa reduzir-se à sua existência, constitui ponto 
de partida e de chegada de qualquer estudo a respeito. […]
O desdobramento em dois, como se sabe, não é exclusivo 
do Poeta. […] 
A multiplicação de personalidade, como ocorre com Pessoa, 
é que é fato raro, senão único. […]
MOISÉS, Massaud. Fernando Pessoa: o espelho e a esfinge. 
2a ed. revista e aumentada. São Paulo: Cultrix, 2009. p. 77.
A criação dos heterônimos por Fernando Pessoa pode ser en-
tendida como
A fruto de impasses pessoais não resolvidos que, por meio dos he-
terônimos, acabaram por fazê-lo abandonar a atividade poética.
B resultado de sua inabilidade em representar a realidade como 
ela realmente deveria ser interpretada.
C decorrência de sua capacidade de criação em diferentes es-
tilos, mantendo, no entanto, a mesma visão de mundo.
D preocupação com o fazer poético, gerando diferentes repre-
sentações de seu eu poético por meio de distintos estilos e 
visões de mundo. 
E determinação em acabar com a mediação do pensamento, 
apresentando a mesma percepção de mundo por meio de 
diferentes personalidades.
QUESTÃO 111
[…]
Da infância, ela só tem boas lembranças. Já depois... “Fui 
muito rebelde. Acho que eu tinha muita energia para gastar e 
aprontava todas na escola. Quando repeti a quarta série, me 
lembro que era a época da febre do minibuggy. Todas as mi-
nhas irmãs ganharam, menos eu. Meu pai fez questão de não 
me dar. A gente não precisava ser a primeira aluna da classe, 
mas tinha que ter disciplina.” Desde pequena, Patrícia estudou 
na tradicional escola americana Graded, no Morumbi, em São 
Paulo, até ser expulsa, no segundo colegial. “Eu queria cha-
mar a atenção, era superbagunceira, da turma do fundão que 
agitava a classe inteira. Como o comportamento não estava 
bom e nem as notas, chamaram meus pais e não teve jeito, fui 
expulsa. Foi um trauma.”
VErGUEIrO, Malu. Patrícia Abravanel: “Não tenho a menor pretensão de ser como meu pai”. 
tPM, São Paulo, 19 maio 2015. Disponível em: <http://revistatpm.uol.com.br/revista/153/perfil/
patricia-abravanel-nao-tenho-a-menor-pretensao-de-ser-como-meu-pai.html>. 
Acesso em: 23 maio 2015.
O texto, que faz parte da seção de entrevistas do site da revista 
TPM, traz a fala da apresentadora de televisão Patrícia Abrava-
nel. Em relação aos elementos tradicionais de uma entrevista, 
o trecho apresentado
A destaca-se por não apresentar o formato clássico de perguntas 
seguidas de respostas.
B 	 está	equivocadamente	classificado	como	entrevista,	pois	se	
trata de uma crônica.
C usa aspas para indicar que a fala da entrevistada não está 
sendo reproduzida literalmente.
D 	 distorce	a	fala	da	entrevistada,	não	sendo	fiel	ao	que	foi	real-
mente dito por Patrícia.
E 	 identifica	claramente	os	trechos	que	são	perguntas	e	os	tre-
chos que são respostas. 
QUESTÃO 112
CoMo FunCiona a inClusão de alunos CoM 
deFiCiênCia eM esColas PúbliCas?
O aluno com deficiência tem direito de ser matriculado na 
escola pública mais próxima à sua casa, em série correspon-
dente à sua faixa etária. Na hora de fazer a matrícula, esclareça 
que seu filho tem deficiência.
atenção: alguns municípios abrem a inscrição para crianças 
com deficiência antes da data de matrícula para os alunos em geral. 
As salas de aula comuns onde estudam os alunos com 
deficiência devem ter o número de alunos reduzido. Isso é 
definido por portarias das secretarias de educação locais. Em 
Mato Grosso, por exemplo, em salas com estudantes com de-
ficiência só deve haver 20 alunos, contra 27 em turmas sem 
estes estudantes. Esta Portaria também estabelece um número 
máximo de dois alunos com deficiência por sala de aula.
Isso não quer dizer que esta seja a prática geral. informe-se 
sobre as regras de seu município/estado.
[...]
MOVIMENTO DOWN. Escola para todos – Educação inclusiva: o que os pais precisam 
saber? Disponível em: <www.movimentodown.org.br/wp-content/uploads/2014/11/ESCOLA-
PArA-TODOS-PUBLICA%C3%87%C3%83O-DIGITAL-logo-governo.pdf>. 
Acesso em: 2 jun. 2015.
Ju
ni
ão
LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 15
O texto faz parte da cartilha“Escola para todos – Educação 
inclusiva: o que os pais precisam saber?”. A partir da leitura 
desse trecho, é possível depreender que
A há divergências entre os estados/municípios em relação ao 
número máximo de alunos permitido em salas em que haja 
estudantes	com	deficiência.
B 	 as	escolas	abrem	as	inscrições	para	crianças	com	deficiência	
em período diferente do dedicado aos demais alunos.
C 	 cabe	aos	pais	informar	à	escola	sobre	a	deficiência	de	seu	
filho	e	a	série	que	consideram	adequada	para	ele.	
D 27 alunos é o número de alunos considerado ideal para uma 
turma	que	não	tenha	alunos	com	deficiência	matriculados.
E a penalização para as escolas que recusam matrículas de 
crianças	com	deficiência	varia	de	estado	para	estado.
QUESTÃO 113
Buzzfeed ganha Versão traduzida Para o 
Português!
[...]
Se você ainda não conhece o Buzzfeed, vai se apaixonar 
pelo site! Ele é pop e reúne tudo o que nós mais gostamos – e 
tudo o que está super em alta – de uma forma engraçada e 
informativa!
As famosas listas do Buzzfeed agora também serão traduzi-
das para o português. O site estreou sua versão “br” na última 
sexta-feira (18). E o mais legal: as traduções estão sendo feitas 
por usuários do Duolingo, um site gratuito de aprendizado on-line 
de idiomas. Assim os alunos “treinam” e nós temos acesso ao 
conteúdo em português.
[...]
Buzzfeed ganha versão traduzida para o português! Melissa Marques. 22/10/2013. 
todateen. Disponível em: <http://todateen.uol.com.br/todatech/buzzfeed-ganha-versao-
traduzida-para-o-portugues/>. Acesso em: 30 maio 2015.
O Buzzfeed é um site de redação colaborativa, em que os 
usuários postam listas sobre assuntos variados. Com base no 
texto lido, pode-se afirmar que o Buzzfeed
A não tem origem brasileira e passou a ter uma versão nacional.
B conta com um time de tradutores especialistas na língua inglesa.
C 	 apresenta	conteúdo	voltado	especificamente	para	adolescentes.
D diverte por meio de reportagens assinadas por usuários do 
Duolingo.
E tem como função principal o treino de aprendizes de idiomas.
QUESTÃO 114
noVa reVista FeMinina Quer Mudar o Jogo Contra 
o trabalho esCraVo
[...] Infelizmente, a lista de empresas da moda que usaram 
trabalho escravo nos últimos anos no Brasil poderia encher 
um artigo inteiro. Saber o que a maioria delas têm em comum, 
porém, pode nos ajudar a combater o problema com mais efi-
ciência: sua clientela principal está entre as mulheres.
Ou seja: é justo dizer que, hoje, as mulheres são uma das 
mais fiéis patrocinadoras de trabalhos análogos à escravidão 
no Brasil e no mundo. Contudo, demonizá-las seria um erro. As 
mulheres são, por sua vez, vítimas de uma publicidade violenta 
e de revistas femininas que estimulam um consumismo desen-
freado e irresponsável. Pouco se fala da linha de produção a 
não ser para consagrar designers ou enriquecer grifes anun-
ciantes. As revistas femininas de hoje se comportam como se 
suas leitoras não tivessem consciência. 
[...]
QUEIrOZ, Nana. Nova revista feminina quer mudar o jogo contra o trabalho escravo. 
repórter brasil, 9 jun. 2015. Disponível em: <http://reporterbrasil.org.br/2015/06/nova-
revista-feminina-quer-mudar-o-jogo-contra-o-trabalho-escravo/>. 
Acesso em: 12 jun. 2015.
O trabalho escravo é uma triste realidade do Brasil. Para com-
batê-lo, é necessária uma série de medidas que atuem nas 
causas desse tipo de trabalho. Considerando essa situação e 
o texto acima, é correto afirmar que
A os consumidores são vítimas de uma publicidade violenta que 
fala abertamente sobre a existência do trabalho escravo.
B as mulheres estão se mobilizando para denunciar o trabalho 
escravo usado pelas marcas que consomem.
C os designers deveriam deixar de apoiar revistas de moda li-
gadas ao trabalho escravo.
D os consumidores estão indiretamente ligados ao trabalho es-
cravo por serem vítimas da publicidade.
E as empresas preocupam-se com a linha de produção e, indi-
retamente, com a ocorrência de trabalho escravo.
QUESTÃO 115
A expressão popular que melhor representa a charge acima é
A “Não adianta tapar o sol com a peneira”.
B “Tão quente que parece haver um sol para cada um”.
C “Desse jeito, ele só quer sombra e água fresca”.
D “Está na hora de tirar o cavalinho da chuva”.
E “Quem semeia vento colhe tempestade”.
M
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ar
ci
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QUESTÃO 116 
No anúncio, um recurso utilizado para potencializar o efeito de 
sentido desejado pelo anunciante foi
A o tamanho da logomarca.
B o preço apresentado em reais.
C a paisagem natural ao fundo.
D a escolha da cor cinza do carro.
E a polissemia do verbo “fechar”.
QUESTÃO 117
logo ali, trinta
Causa estranhamento abrir a semana em que se comple-
tará trinta anos. É como um anúncio oficial: esta é a sua última 
semana de juventude. Aproveite. Viva. Exagere. Comemore. 
Compreenda. Talvez eu não esteja aproveitando ou dei de des-
considerar o simbólico da data. Mas confesso que alguma coisa 
se passa no meu coração, apesar de admitir que ando numa 
frequência a menos há um bom tempo, como se em algum dia 
de 2014 eu já tivesse completado os trinta anos e reconhecido 
de modo palpável as próprias limitações físicas e emocionais – 
isso de buscar ser condizente em ações com a própria idade 
e abrir caminho para o realmente novo. Não é simples.
Tento caçar na memória o que eu buscava quando comple-
tei vinte anos, o mundo todo a percorrer. Lembro-me de estar 
razoavelmente namorando e de ter passado o aniversário numa 
praia longínqua, algo assim, num sol de sete sóis – e sem prote-
tor solar. Não sei exatamente dizer, nesses vinte aos 29, quantas 
vezes tive exatamente vinte anos e fui o que se espera de um 
jovem dessa idade. Não foram poucas as inconsequências, mas 
não posso afirmar que quero permanecer-me simbolicamente 
com vinte, agora que entro numa nova faixa das estatísticas. 
[...]
ZANELLA, Daniel. Logo ali, trinta. gazeta do povo, Curitiba, 4 jan. 2015. Disponível em: 
<www.gazetadopovo.com.br/blogs/cenas-urbanas/logo-ali-trinta/>. 
Acesso em: 2 jun. 2015.
Quanto à abordagem do tema e aos recursos expressivos, o 
texto tem um caráter
A reflexivo, pois o autor questiona as transições da vida marca-
das pela mudança de faixa etária.
B irônico, pois o autor acha improdutivo analisar a vida à luz das 
mudanças que a maturidade traz.
C 	 filosófico,	pois	o	autor	discute	a	noção	de	tempo	e	maturidade	
que cada uma das pessoas tem.
D 	 lírico,	pois	o	autor	usa	diversas	figuras	de	linguagem	para	falar	
sobre sua decepção com a idade.
E crítico, pois o autor considera desnecessário pensar sobre as 
mudanças de faixa etária.
QUESTÃO 118
Estou farto do lirismo comedido 
Do lirismo bem comportado 
[...]
Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário [...]
— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIrA, Manuel. Poesia completa e prosa. rio de Janeiro: Aguilar, 1974.
Os modernistas encontraram na arte um instrumento libertador, 
viram nela uma possibilidade de uma nova consciência do Bra-
sil. Oswald de Andrade, Mario de Andrade, ronald de Carvalho, 
entre outros, foram os principais artistas a se apresentarem na 
Semana de Arte Moderna, polemizando o evento com diferentes 
exposições vanguardistas.
Os versos de Bandeira acima traduzem um clamor dos artistas 
da época. As palavras do poeta revelam
A desejo de mudança imediata, por meio da liberdade de ex-
pressão poética. 
B sentimento de revolta diante das inovações trazidas pelas 
vanguardas europeias.
C um estilo literário angustiado, carregado de sentimentalismo.
D um sujeito poético oposto ao pregado pelos poetas vanguar-
distas.
E crítica aos valores da sociedade, que supervalorizava a poesia 
ufanista.
QUESTÃO 119
A imagem acima faz parte da campanha feita pela agência de 
publicidade Artplan para um serviço de entrega dos Correios, 
chamado Sedex. O texto Trust us. We deliver it fast foiadap-
tado do slogan em português “Pode confiar. A gente entrega 
quando você precisa”. Levando em conta o anúncio, pode-se 
depreender que
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LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 17
A o uso dos serviços Sedex previne acidentes domésticos, pois 
está sempre à disposição.
B 	 os	serviços	Sedex	são	tão	eficientes	quanto	as	trabalhadoras	
domésticas.
C o Sedex é tão rápido que entregaria o copo antes que o suco 
fosse derramado na bancada.
D a rapidez dos serviços Sedex é tão impressionante quanto a 
atitude do personagem.
E 	 se	pode	confiar	nos	serviços	Sedex	até	mesmo	nas	situações	
mais absurdas.
QUESTÃO 120
BUENO, rubens. Placa de fim. ivo viu a uva. Disponível em: 
<www.ivoviuauva.com.br/wp-content/uploads/2011/09/the_end_mini-1.jpg>. 
Acesso em: 30 maio 2015.
O efeito de humor presente na tirinha é produzido
A pela utilização da metáfora e a falta de cores nos últimos 
quadros.
B pelo espanto dos personagens e pela ausência de fala nos 
dois últimos quadros.
C 	 pelo	uso	da	metalinguagem	e	da	finalização	da	tirinha	antes	
do esperado. 
D 	 pela	discussão	da	utilidade	da	placa	de	fim	e	pela	sua	utiliza-
ção bem feita.
E pela brevidade da história, que acaba antes dos quatro qua-
dros previstos.
QUESTÃO 121
aQuerenCiando
Embarquei no sonho de mocito
sofrerei a ânsia de voltar
parti pela manhã a galopito
não olhei pra trás para não chorar.
Cascos e poeira pela estrada
rumo indefinido onde chegar
ficou para trás a minha amada
com vertentes d’água no olhar. 
[...]
Disponível em: <http://letras.mus.br/tradicionalismo-gaucho/960737>. 
Acesso em: 5 jun. 2015.
A letra da canção apresentada faz parte do repertório tradicio-
nal gaúcho. Nela é possível identificar a presença de palavras 
e expressões que singularizam a forma característica do falar 
gaúcho, tal qual
A “parti pela manhã a galopito”.
B “não olhei pra trás para não chorar”.
C “Cascos e poeira pela estrada”.
D 	 “rumo	indefinido	onde	chegar”.
E 	 “ficou	para	trás	a	minha	amada”.
QUESTÃO 122
 
No período do inverno são comuns as campanhas que estimu-
lam a doação de agasalhos. No cartaz acima, o público-alvo 
da campanha são as
A crianças, que devem estimular seus pais a doar roupas, aga-
salhos, calçados e cobertores.
B pessoas que necessitam de roupas, agasalhos, calçados e 
cobertores há mais de um ano.
C mães de crianças em idade escolar que tenham roupas e 
agasalhos para doar.
D pessoas que têm roupas, agasalhos, calçados e cobertores 
sem usar há mais de um ano.
E autoridades, que devem recolher doações de roupas, agasa-
lhos, calçados e cobertores.
QUESTÃO 123
[...]
A fome zero ainda não é realidade no Brasil, embora o aces-
so das famílias brasileiras à comida tenha aumentado signifi-
cativamente em sete anos. Ainda que 35,5% das famílias vi-
vam em situação de “insuficiência da quantidade de alimentos 
consumidos”, segundo a POF 2008/2009, o porcentual é bem 
inferior ao apurado na pesquisa anterior, referente ao período 
2002/2003, quando os alimentos eram insuficientes para 46,7% 
das famílias consultadas. 
No Norte, mais de 50% das famílias ainda não comem o que 
necessitam. Mas houve redução da fome em todas as regiões bra-
sileiras. Os destaques ficaram com o Sudeste – onde os alimentos 
eram insuficientes para 43,4% das famílias em 2003, enquanto 
em 2009 essa situação baixou para 29,4% – e o Norte, onde a 
porcentagem passou de 63,9% para 51,5% no ano passado. 
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LCT - 3a série | 2o dia - Azul - Página 18
Apesar de comerem mais, as famílias brasileiras ainda não 
conseguem escolher sempre os alimentos consumidos. Apenas 
35,2% delas consomem sempre os alimentos “do tipo prefe-
rido”, enquanto 52% nem sempre conseguem comer o que 
querem. Outras 12,9% das famílias “raramente” consomem o 
tipo preferido de comida. 
[...]
Brasileiro consome mais, mas ainda passa fome. época negócios on-line. Disponível em: 
<http://epocanegocios.globo.com/revista/Common/0,,ErT149696-16357,00.html>. 
Acesso em: 10 jun. 2015.
A compreensão de múltiplas linguagens é essencial para que 
as ideias presentes em um texto sejam entendidas integralmen-
te. No texto lido, a linguagem matemática permite afirmar que
A no período 2008/2009, a maioria das famílias brasileiras vivia 
em	situação	de	insuficiência	de	quantidade	de	alimentos	con-
sumidos.
B de acordo com a pesquisa relativa ao período 2002/2003, 
46,7% das famílias brasileiras não tinham o que comer em 
suas casas.
C o Norte do Brasil é a região do país que, na análise com-
parativa das pesquisas, se destaca por não ter reduzido 
a fome.
D percentualmente, o aumento de famílias que vivem em situa-
ção	de	suficiência	de	quantidade	de	alimentos	consumidos	
foi maior no Sudeste.
E pelo menos metade das famílias brasileiras pesquisadas 
afirmar	ter	um	alimento	preferido	no	momento	de	fazer	suas	
compras.
QUESTÃO 124
Disponível em: <www.dirceuveiga.com.br/charge-dias-modernos/>. 
Acesso em: 22 jun. 2015.
Qual frase traduz corretamente o humor presente na charge?
A 	 Na	era	digital,	as	relações	humanas	também	estão	ficando	
digitais.
B Na era moderna, os casais estão cada vez mais românti-
cos.
C Na idade da informática, os casais se comunicam cada vez 
mais.
D 	 Nos	tempos	digitais,	os	casais	estão	ficando	mais	íntimos.
E 	 Na	linguagem	da	informática,	o	amor	fica	menos	evidente.
QUESTÃO 125
[...]
No fim da rua do Ouvidor, que ainda não era a via dolorosa 
dos maridos pobres, perto da antiga rua dos Latoeiros, morava 
por esse tempo um tal Tomé Gonçalves, homem abastado, e, 
segundo algumas induções, vereador da Câmara. Vereador 
ou não, este Tomé Gonçalves não tinha só dinheiro, tinha tam-
bém dívidas, não poucas, nem todas recentes. O descuido 
podia	explicar	os	seus	atrasos,	a	velhacaria	também;	mas	quem	
opinasse por uma ou outra dessas interpretações mostraria 
que não sabe ler uma narração grave. realmente, não valia 
a pena dar-se ninguém à tarefa de escrever algumas laudas 
de papel para dizer que houve, nos fins do século passado, 
um homem que, por velhacaria ou desleixo, deixava de pagar 
aos credores. A tradição afirma que este nosso concidadão 
era exato em todas as coisas, pontual nas obrigações mais 
vulgares, severo e até meticuloso. A verdade é que as ordens 
terceiras e irmandades que tinham a fortuna de o possuir (era 
irmão-remido de muitas, desde o tempo em que usava pagar), 
não	lhe	regateavam	provas	de	afeição	e	apreço;	e,	se	é	certo	
que foi vereador, como tudo faz crer, pode-se jurar que o foi a 
contento da cidade.
[...]
ASSIS, Machado de. o lapso. 
Disponível em: <http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn004.pdf>. 
Acesso em: 5 jun. 2015.
Para que mantenham a coesão e a coerência, os textos fazem 
usos constantes de recursos que permitem articular as ideias 
neles presentes. No fragmento apresentado, percebemos esse 
uso quando o elemento
A “ainda” estabelece o tempo da ação no presente em “ainda 
não era a via dolorosa dos maridos pobres”.
B “algumas” indetermina quem é o sujeito da ação em “um tal 
Tomé Gonçalves, homem abastado, e, segundo algumas in-
duções, vereador da Câmara”.
C “este” retoma a referência a “um tal Tomé Gonçalves, homem 
abastado” em “Vereador ou não, este Tomé Gonçalves não 
tinha só dinheiro, tinha também dívidas”.
D “que” faz referência ao “século passado” em “para dizer que 
houve,	nos	fins	do	século	passado”.
E 	 “que”	retoma	“tradição”	em	“A	tradição	afirma	que	este	nosso	
concidadão era exato”.
D
irc
eu
 V
ei
ga
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QUESTÃO 126
[...]
Apesar dos avanços da ciência, ainda não há um substituto 
para o sangue humano. Com isso, os Bancos de Sangue de-
pendem das doações voluntárias para garantirum adequado 
estoque de hemocomponentes (hemácias, plaquetas, plasma 
e criopreciptado).
O sangue doado é utilizado nos atendimentos de emergên-
cia e em pacientes clínicos e cirúrgicos internados.
Contamos com a sua colaboração!
Seja um doador de sangue e traga seus amigos e familiares!
[...]
Banco de Sangue. Portal hospital são rafael. 
Disponível em: <www.portalhsr.com.br/banco-de-sangue/>. 
Acesso em: 6 jun. 2015.
O cartaz e o texto informativo tratam da doação de sangue, 
importante atitude que pode contribuir para salvar muitas 
vidas. Ao relacionar-se os dois textos, observa-se que o 
segundo
A completa as informações do primeiro ao indicar como é feita 
a doação de sangue.
B 	 reforça	a	ideia	do	primeiro	ao	reafi	rmar	a	necessidade	de	
doação de sangue.
C amplia os dados presentes no primeiro ao incluir jovens e ido-
sos entre os aptos a doar sangue.
D aprofunda o apelo do primeiro ao recorrer ao uso de linguagem 
não verbal.
E reitera o pedido do primeiro ao repetir argumentos com apelo 
científi	co	para	a	doação	de	sangue.
QUESTÃO 127
COMPRE CHOCOLATE!
COMPRE CHOCOLATE!
COMPRE CHOCOLATE!
COMPRE CHOCOLATE!
COMPRE CHOCOLATE!
COMPRE CHOCOLATE!
A propaganda utiliza diversas formas de convencimento para 
que os leitores possam comprar o produto anunciado. Na pro-
paganda acima, temos um caso de
A persuasão direta, em que o anunciante pede ao leitor para que 
compre seu produto.
B persuasão indireta, em que o anunciante apela para que o pai 
do leitor compre o produto.
C sedução, pois o anunciante prefere destacar as características 
do produto anunciado.
D sedução, pois o anunciante mostra um pedaço do produto 
para mostrar do que ele é feito.
E convencimento, em que o anunciante utiliza gestos imperativos 
para ordenar a compra do produto.
QUESTÃO 128
Quando, Lídia, vier o nosso outono
Com o inverno que há nele, reservemos
Um pensamento, não para a futura
 Primavera, que é de outrem,
Nem para o estio, de quem somos mortos,
Senão para o que fica do que passa –
O amarelo atual que as folhas vivem
 E as torna diferentes. 
PESSOA, Fernando. Poesia completa de ricardo reis. São Paulo: 
Companhia de Bolso, 2007.
Um dos heterônimos de Fernando Pessoa, ricardo reis cultiva 
em seus poemas uma atitude clássica, marcada pela sereni-
dade e aceitação do destino. Acerca da temática trabalhada 
no poema em questão, apontam-se
A a não circularidade da vida e a valorização da sabedoria dos 
velhos. 
B o amor jovem e inexperiente da amada e a morte passageira.
C a transitoriedade do tempo e a efemeridade da juventude.
D o percurso das estações e as transformações da natureza.
E a imutabilidade do tempo e a juventude eterna.
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QUESTÃO 130
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n o v e l h o
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centro
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CAMPOS.	Augusto	de;	PIGNATARI,	Décio	e	CAMPOS,	Haroldo	de.	teoria da poesia 
concreta: textos críticos e manifestos 1950-1960. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2006.
Augusto de Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos 
foram os principais responsáveis por introduzir o Concretismo 
na literatura. O poema acima é um exemplo característico da 
poesia concreta, cuja máxima centra-se
A 	 em	adotar	a	não	linearidade,	extrapolando	a	versificação	e	
criando uma forma de poesia verbo-visual. 
B no entrelaçamento das linguagens verbal e visual, adotando 
uma visão extremamente literal e linear das palavras.
C na formalização do poema com apelo persuasivo, lirismo e 
traços objetivos que remontam aos poetas parnasianos.
D em se opor ao lirismo subjetivo por meio de estrofes sequen-
cialmente dispostas, seguindo uma ordem lógica.
E em expressar uma mensagem desprezando a norma-padrão 
da língua e se preocupando em mostrar simplicidade extrema.
QUESTÃO 131
A Land Art é uma das mais singelas manifestações artísticas. 
Ela se baseia no uso de matéria-prima simples, encontrada no pró-
prio terreno – que muitas vezes é ele mesmo transformado em arte.
Como depende da natureza, fica praticamente impossível 
transportar a Land Art (conhecida também como Earth Art ou 
Earthwork) para dentro de museus ou galerias, exceto em fotografias.
[...]
Conheça a Land Art em 28 belos exemplos. Disponível em: <http://somentecoisaslegais.
com.br/arte/conheca-a-land-art-em-28-belos-exemplos>. Acesso em: 11 maio 2015.
Com base no trecho desse texto, é possível afirmar que a ima-
gem que retrata uma Land Art é
A 
QUESTÃO 129
texto i
[...]
Que importa uns falem mole descansado
Que os cariocas arranhem os erres na garganta
Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais?
Que tem se o quinhentos réis meridional
Vira cinco tostões do rio pro Norte?
Juntos formamos este assombro de misérias e grandezas,
Brasil, nome de vegetal!...
[…]
ANDrADE, Mario de. Poesias completas. v. 1. 
rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.
texto ii
A linguagem 
na ponta da língua 
tão fácil de falar 
e de entender. 
A linguagem 
na superfície estrelada de letras, 
sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, 
e vai desmatando 
o amazonas de minha ignorância. 
Figuras de gramática, esquemáticas, 
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia, 
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé, 
a língua, breve língua entrecortada 
do namoro com a priminha. 
O	português	são	dois;	o	outro,	mistério.	
ANDrADE, Carlos Drummond de. esquecer para lembrar. 
rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
Mário de Andrade e Carlos Drummond de Andrade são no-
mes fundamentais de diferentes momentos do Modernismo 
brasileiro. Comparando-se os dois textos, pode-se dizer que 
há semelhança quanto
A à ideologia do fazer poético.
B à métrica regular e ao verso livre.
C ao tema de exaltação da terra natal.
D à defesa de uma linguagem brasileira.
E à crítica à sociedade escravocrata da época.
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QUESTÃO 132
A história do Teatro de Arena de São Paulo tem sua base 
no contexto do teatro paulista dos anos 1940, onde coexistiam 
companhias tradicionais centradas na figura do primeiro ator, 
teatros amadores e até mesmo operetas e teatros de revista. Ao 
mesmo tempo em que as grandes companhias tinham sucesso 
comercial e popularidade, sofriam críticas por estarem pouco 
compromissadas com a qualidade artística dos espetáculos e 
mais preocupadas com o lucro. Comentários negativos sobre a 
cena brasileira, aliás, vinham desde o século 19, com Machado 
de Assis falando sobre a decadência das apresentações nacio-
nais. Com a criação de universidades no país, principalmente 
a Universidade de São Paulo, e o fortalecimento de uma elite 
paulistana interessada em ter maior atuação cultural e artística, 
irá surgir um grupo de intelectuais dispostos a pensar critica-
mente o teatro brasileiro e apoiar renovações no meio.
[...]
DEArO, Guilherme. No centro da arena. a história do teatro de arena de são Paulo 
[trabalho de conclusão de curso]. São Paulo. Universidade de São Paulo, 2011. Disponível 
em: <http://pt.scribd.com/doc/73525066/No-Centro-Da-Arena-a-historia-do-Teatro-de-Arena-
de-Sao-Paulo#scribd>. Acesso em: 11 maio 2015.
Palco italiano
Misto Ferradura Retangular Semicircular
Palco arena
Circular ¾ de círculo Semicircular Oval
As grandes companhias que faziam sucesso no teatro brasileiro 
recebiam críticas pela falta de uma identidade brasileira nas 
peças encenadas. Não passavam de peças de grande sucesso 
na Europa traduzidas para o português, e que representavam 
temas e meios sociais que não os brasileiros. Um dos desafios 
do Teatro de Arena de São Paulo era acabar com essa rela-
ção desigual entre palco e público, criando um movimento de 
cultura mais popular. Ea migração do palco italiano, até hoje 
o mais comum em nosso teatro, para o palco arena contribuiu 
para essa popularização, pois
A quebrou o distanciamento entre palco e público, estabelecen-
do uma comunicação e um grau de intimidade que antes não 
existia.
B confundiu os expectadores que não estavam acostumados a 
ficar	ao	redor	da	ação,	fazendo-os	prestar	mais	atenção	ao	
que acontecia. 
C permitiu que os atores parassem de interpretar e interagissem 
com o público de uma maneira crua, como em uma conversa 
entre amigos.
D atraiu a simpatia do público, que viu nessa nova disposição 
uma similaridade com o popular picadeiro do circo.
E proporcionou ao público a chance de participar da peça, como 
nos stand-ups de comédia da atualidade.
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QUESTÃO 133
o JoVeM na Corda baMba
[...]
Verificamos, no decorrer da pesquisa, que o jovem que 
dança o Break encontra nesta manifestação uma via alterna-
tiva de vivência que lhe permite reinventar sua subjetividade. 
Assim, o que vem de fora, imposto pelo armamento político-
-econômico que categoriza o sujeito sob as rédeas de uma 
sociedade dividida em classes, afeta o sujeito, mas este, por 
sua vez, forja espaços sob esta malha opressiva, mostrando 
que também pode, mas de uma outra maneira além dos ideais 
vigentes.
[...]
ALVES,	Flávio	Soares;	DIAS,	Romualdo.	A	dança	Break: corpos e sentidos em movimento no 
Hip-Hop. Disponível em: <www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/10n1/07FSAA.pdf>. 
Acesso em: 11 maio 2015.
O break é um estilo de dança de rua, com sete movimentos 
básicos que incluem acrobacias em pé e no chão, criado pelos 
norte-americanos na década de 1970 e que logo se espalhou 
por toda a América e demais continentes. 
Em Uganda, por exemplo, país africano marcado por violenta 
guerra civil e com grande contingente de jovens social e finan-
ceiramente menos favorecidos, existe há quase uma década o 
Projeto Breakdance Uganda, que busca ensinar a esses jovens 
algo em que eles possam se desenvolver e do qual se sentir 
orgulhosos. 
De acordo com as informações lidas sobre a influência do 
break na vida dos jovens, pode-se compreender que tal dança 
propõe:
A forçar uma integração entre jovens de diferentes realidades 
sociais para mostrar que eles são iguais.
B transformar a mente do jovem marginalizado, fazendo-o en-
xergar o seu valor diante da sociedade opressora.
C restringir a criatividade do jovem, impedindo que ele desen-
volva outras habilidades positivas à sociedade.
D ocultar as pressões e violências sociais, forçando os jovens a 
crer que eles estão integrados à sociedade.
E 	 reafirmar	a	marginalidade	dos	jovens	diante	da	sociedade,	
desencorajando-os a reverter tal situação.
QUESTÃO 134
Apesar de os especialistas ainda não terem chegado a um 
acordo sobre o percentual ideal de gordura corporal, os homens 
devem procurar ter entre 12 e 18%. As mulheres devem tentar 
algo entre 16 e 26%.
BrOOKS, Douglas S. o livro completo para o treinamento personalizado. 
São Paulo: Phorte, 2008. p. 290.
Se comparado ao dos homens, o percentual de gordura cor-
poral das mulheres é mais alto, pois
A possibilita o aumento do gasto calórico em repouso.
B favorece o ganho de músculos, especialmente os inferiores.
C é o combustível para que elas treinem como os homens.
D 	 é	ideal	para	que	elas	exerçam	o	papel	de	gerar	filhos.
E elas consomem mais alimentos gordurosos, como chocolate.
QUESTÃO 135
O princípio da especificidade baseia-se em adaptações 
fisiológicas	e	metabólicas	específicas	do	gesto	motor	realizado;	
e as adaptações serão mais eficientes quanto mais próximos 
da realidade forem os estímulos.
MACHADO, Alexandre Fernandes. Corrida – Manual prático do treinamento. 
São Paulo: Phorte, 2013. p. 62.
Para melhorar a performance na corrida de rua, os estímulos 
motores devem ser
A 	 saltos	em	progressão	elevando	os	joelhos;	tiros	curtos	a	longos.
B 	 saltos	na	piscina;	bater	pernas	dentro	da	água.
C 	 salto	em	altura;	salto	em	distância.
D 	 quedas	no	tatame;	rolamentos	no	tatame.
E 	 rotações	de	ombro	para	saque;	lateralidade	e	flexibilidade.
Eu
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.
MateMátiCa
e suas teCnologias 
Questões de 136 a 180
QUESTÃO 136
Uma joaninha pousou na extremidade do ponteiro dos segun-
dos de um relógio de parede quando ele marcava 1 hora, 49 
minutos e 45 segundos, como mostra a figura.
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Logo depois de pousar, essa joaninha começou a caminhar 
lentamente sobre o ponteiro dos segundos em velocidade cons-
tante na direção do centro do relógio. Sabendo que a joaninha 
chegou ao centro do relógio quando ele marcava 1 hora, 52 mi-
nutos e 15 segundos, a imagem que representa corretamente 
a trajetória da joaninha do ponto de vista de uma pessoa que 
observa esse relógio é
A 
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QUESTÃO 137
Na praça de alimentação de uma galeria, há uma franquia 
da casa de chá Príncipe do Mate, que oferece copos de chá 
em três tamanhos diferentes e cujos preços estão na seguinte 
tabela:
Copo Preço
Pequeno 300 mL r$ 4,50
Médio 500 mL r$ 5,50
Grande 800 mL r$ 8,00
Marcos e Marina foram ao Príncipe do Mate. Marcos pediu 
um copo médio e Marina, um copo pequeno. A economia da 
compra de Marcos em relação à compra de Marina foi de
A 400 centavos por mL.
B 40 centavos por mL.
C 4 centavos por mL.
D 0,4 centavo por mL.
E 0,04 centavo por mL.
QUESTÃO 138
A tabela a seguir apresenta as informações nutricionais de de-
terminada marca de trufas de chocolate importadas da Bélgica. 
As taxas percentuais (VD) indicam valores diários que têm como 
base uma dieta de 2 000 kcal ou 8 400 kJ.
Porção 25 g 2 1
2
unidades



Quantidade por porção Vd
Valor energético 147 kcal = 617 kJ 7%
Carboidratos 10 g 3%
Proteínas 1,1 g 1%
gorduras totais 11 g 20%
gorduras saturadas 9,7 g 44%
gordura trans 0,0 g 0%
Fibra alimentar 1,3 g 5%
sódio 20 mg 1%
Se uma pessoa comer 6 unidades dessas trufas, então terá 
consumido
A 26 g de carboidratos.
B 26,4 g de proteínas.
C 26,4 g de gorduras totais.
D 	 7,8	g	de	fibra	alimentar.
E 60 g de sódio.
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QUESTÃO 139
Um condomínio residencial de um bairro da capital é composto de edifícios de apenas quatro andares, sendo quatro aparta-
mentos por andar. O número n de moradores de cada apartamento de um desses edifícios está indicado na seguinte tabela:
1o andar 2o andar 3o andar 4o andar
apto. no de moradores apto. no de moradores apto. no de moradores apto. no de moradores
11 4 21 5 31 2 41 1
12 2 22 2 32 2 42 2
13 3 23 4 33 3 43 4
14 3 24 2 34 2 44 3
A média de moradores por apartamento e a média de moradores por andar desse edifício são, respectivamente, iguais a
A 11 e 2,75.
B 2,75 e 11.
C 3 e 12.
D 12 e 3.
E 3 e 11.
QUESTÃO 140
Os táxis de uma cidade cobram de seus usuários duas taxas: uma delas, chamada de bandeirada, é registrada pelo taxímetro 
antes mesmo de o veículo começar a percorrer o caminho solicitado pelo usuário e a outra, cobrada por quilômetro rodado.
Laura e Luana combinaram de se encontrar em uma festa, e cada uma chamou um táxi para si. Ao chegarem ao local, Laura 
havia gastado r$ 28,00

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