Buscar

LIVRO 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Imprimir
INTRODUÇÃO
Olá, aluno
Esta é uma aula muito especial porque seus temas, sem dúvida, despertam o interesse de milhões de pessoas
em todo o mundo, sejam estudantes, pesquisadores, médicos ou o público em geral, posto que as doenças
cardiovasculares estão entre as mais letais.
Se alguém ao seu lado começar a passar mal, você consegue reconhecer os sinais característicos de um
infarto ou de um acidente vascular encefálico? Mais que isso, você conseguiria ajudar essa pessoa e aumentar
suas chances de sobrevivência? 
Na maior parte das vezes, saber reconhecer as manifestações clínicas associadas a alguma doença, condição
clínica ou emergência, faz com que você consiga conduzir os procedimentos e utilizar as ferramentas
disponíveis para socorro com mais assertividade no intuito de salvar uma pessoa.
Nesta aula, estudaremos os conceitos básicos para atendimento nos casos de acidente vascular cerebral e
infarto. Leia os blocos com calma, faça anotações e bons estudos!
CONCEITUAÇÃO DE    ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) E ANGINA DE
PEITO
Acidente Vascular Cerebral
O acidente vascular cerebral (AVC) é uma condição clínica na qual ocorre uma interrupção do �uxo sanguíneo
para áreas cerebrais devido a uma situação de ruptura do vaso sanguíneo ou por um bloqueio. Popularmente,
o acidente vascular cerebral hemorrágico, aquele em que há ruptura dos vasos sanguíneos, é conhecido como
derrame.
O bloqueio do �uxo sanguíneo pode acometer qualquer estrutura encefálica, dessa forma, outra designação
possível é acidente vascular encefálico (AVE). 
Aqui, vale lembrar que o encéfalo é formado pelo cérebro, pelo tronco encefálico e pelo cerebelo. 
Aula 1
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E ANGINA DE PEITO
O acidente vascular cerebral (AVC) é uma condição clínica na qual ocorre uma interrupção do �uxo
sanguíneo para áreas cerebrais devido a uma situação de ruptura do vaso sanguíneo ou por um
bloqueio. Popularmente, o acidente vascular cerebral hemorrágico, aquele em que há ruptura dos
vasos sanguíneos, é conhecido como derrame.
15 minutos
De forma geral, existem dois tipos de acidentes vasculares:
1.  Acidente vascular cerebral isquêmico
2.  Acidente vascular cerebral hemorrágico 
No caso do acidente vascular cerebral hemorrágico, há perda sanguínea por ruptura de algum vaso encefálico
e, no acidente vascular isquêmico, ocorre uma interrupção do �uxo sanguíneo por algum bloqueio físico. Nos
dois tipos de acidentes vasculares cerebrais, as células do tecido nervoso sofrem uma privação de oxigênio e
nutrientes, o que pode resultar em morte celular e danos encefálicos permanentes. 
De maneira mais detalhada, o acidente vascular cerebral isquêmico é considerado o mais comum e ocorre
quando um coágulo sanguíneo interrompe o �uxo e impede a chegada de sangue às células. Há o AVC
isquêmico embólico, quando um coágulo se forma em qualquer região do corpo, desprende-se e, pela
circulação, consegue atingir as áreas encefálicas.
Outra forma de AVC isquêmico é o trombótico, relacionado à formação de trombos (coágulos sanguíneos)
dentro de estruturas cerebrais. 
O acidente vascular cerebral hemorrágico, por sua vez, está relacionado à ruptura de vasos sanguíneos,
gerando um processo hemorrágico que impede a chegada do sangue nas áreas irrigadas por esse vaso
acometido. 
Angina de peito (angina pectoris)
Provavelmente, ao longo de sua vida, você já ouviu falar que alguém sentiu uma dor no coração e o médico
disse que essa pessoa estava infartando. Essa dor no peito recebe a designação médica de angina de peito
(angina pectoris) ou simplesmente angina. 
Vamos entender melhor? 
Angina de peito corresponde a uma dor ou até mesmo a um desconforto no peito em decorrência de alguma
doença coronariana, que se relaciona a um acometimento das coronárias, que são artérias que irrigam o
músculo cardíaco.
A angina de peito acontece quando a musculatura estriada cardíaca não recebe a quantidade de sangue
su�ciente para suas atividades metabólicas celulares porque as coronárias estão com um estreitamento de
sua luz ou obstruídas. Essa condição gera uma isquemia ou ausência do �uxo sanguíneo.
Frequentemente, a angina de peito ocorre em situações em que o coração necessita de maior suprimento
sanguíneo, como durante a realização de alguma atividade física ou em momentos de forte emoção,
sinalizando que o coração pode estar acometido, e merece atenção especial. Em uma situação de repouso,
pode ser que o sangue consiga passar, mesmo por artérias estreitadas, pois a demanda de oxigênio é menor. 
INTERPRETAÇÃO - RECONHECIMENTO DAS DOENÇAS CEREBROVASCULARES –
AVC E ANGINA DE PEITO
Olá, caro aluno
Vamos explorar neste momento as manifestações clínicas, ou seja, o conjunto de sinais e sintomas associados
ao acidente vascular cerebral e à angina de peito. Vale lembrar que os sinais são aspectos que podemos
observar ou mensurar de alguma forma, como, por exemplo, temperatura, frequência cardíaca, índices
glicêmicos, pressão arterial e frequência respiratória; já os sintomas são relatados pelo paciente como dor e
náusea. 
O entendimento e o reconhecimento das principais manifestações clínicas associadas a cada uma das
condições são essenciais qualquer pro�ssional de saúde, independentemente de sua área de atuação, e
permite um melhor emprego dos procedimentos direcionados à manutenção da vida do indivíduo. 
Reconhecendo sinais de acidente vascular cerebral
Se alguém estivesse tendo um AVC, você saberia reconhecer para tomar as providências mais apropriadas?
Saber como lidar em situações como essa pode constituir um diferencial signi�cativo para qualquer indivíduo,
pois, em emergências, quanto mais rápido e assertivo for o diagnóstico, melhor será o prognóstico do
paciente.
Inicialmente, é crucial saber reconhecer as manifestações clínicas do AVC hemorrágico ou isquêmico, que são: 
•  Di�culdade na marcha.
•  Náuseas.
•  Vômitos. 
•  Alterações visuais.
•  Dormências e paralisias, provavelmente em um lado do corpo.
•  Vertigem. 
•  Perda de coordenação e equilíbrio.
•  Di�culdade na fala.
•  Di�culdade em entender o que outros dizem.
Para saber se a pessoa está tendo um AVC, pode-se aplicar a sigla SAMU, que corresponde à mesma sigla do
Serviço e Atendimento Móvel de Urgência, na seguinte ordenação: 
1.  Sorriso
Peça para a pessoa sorrir e, caso haja uma assimetria e a boca “entorte”, esse pode ser um sinal da condição
clínica. 
2.  Abraço
Peça a pessoa lhe dar um abraço e, caso haja alguma di�culdade em levantar os braços, também pode
con�gurar um AVC. 
3.  Mensagem
Solicite à pessoa que repita uma frase. Caso ela tenha di�culdade em compreender ou articular as palavras,
pode ser um sinal de AVC. 
4.  Urgente
Caso algum dos sinais acima seja identi�cado, deve-se chamar o pronto atendimento especializado. 
Reconhecendo sinais de doença coronariana
A própria angina de peito é considerada um importante sinal indicativo de doença coronariana. Assim, é
importante lembrar que a angina em si não é uma doença, no entanto, pode ser um alerta de que algo de
errado está acontecendo com a vascularização e irrigação da musculatura cardíaca, colocando os
cardiomiócitos (células cardíacas) em risco de morte por falta de oxigênio e nutrientes. 
A falta de oxigênio é letal para as células que passam a não produzir o ATP (adenosina tri fosfato) su�ciente
para conseguir realizar suas atividades metabólicas. 
Os sintomas de angina englobam:
•  Dor e desconforto no peito. 
•  Dor nos braços, pescoço, mandíbula, ombro ou costas.
•  Náusea.
•  Dispneia. 
•  Suor.
Esses sinais e sintomas podem ser indicativos de um infarto e necessitam de avaliação imediata por uma
equipe médica especializada.
Agora sim, você já deu o primeiro passo, já sabe reconhecer as manifestações clínicas associadas ao acidente
vascular encefálico e à angina de peito. 
APLICAÇÃO – PRIMEIROS SOCORROS ASSOCIADOS AO ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL E À ANGINA DE PEITO
Primeiros socorros no acidentevascular encefálico
No bloco anterior, você estudou as manifestações clínicas associadas ao acidente vascular encefálico e já
consegue reconhecer se o indivíduo apresenta algum indício de AVC.
Em casos de acidente vascular encefálico, pode ocorrer de o paciente ter uma diminuição ou perda de
equilíbrio e, até mesmo, de consciência, o que pode gerar quedas. Uma queda pode agravar muito a situação
do indivíduo se ocorrer algum trauma mais sério, portanto, o mais adequado é seguir as etapas: 
1.  Ligue para os serviços médicos de urgência, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU),
pelo número 192, por exemplo.
2.  Mantenha-se calmo e controlado, por mais difícil que possa parecer, até chegar o serviço médico. É
fundamental passar segurança ao paciente. Se a pessoa perceber que o socorrista está preocupado poderá ter
sua situação agravada. 
3.  Certi�que-se que a pessoa que está sendo socorrida esteja mantida em local e posição segura e
confortável. Sempre que possível, pode-se manter a pessoa com a cabeça um pouco levantada e apoiada, caso
tenha vontade de vomitar. 
4.  Veri�que se a pessoa está respirando e, caso não esteja, é necessária a realização da ressuscitação
cardiopulmonar (RCP) que será explanada a seguir. 
5.  Afrouxe as roupas, gravatas ou lenços para que a pessoa possa respirar mais confortavelmente.
6.  Sempre fale calmamente com a pessoa que está sendo socorrida.
7.  Não ofereça bebidas ou alimentos ao socorrido. 
8.  Fique atento às manifestações clínicas apresentadas para passar a informação corretamente ao serviço
médico em sua chegada. Caso a pessoa tenha caído, essa informação não pode ser omitida de forma alguma. 
Primeiros socorros na angina de peito
Se você perceber que alguém e sofrendo de angina, aconselhe a pessoa a parar qualquer atividade que esteja
fazendo e a convide a sentar confortavelmente, de forma a tranquilizá-la. 
Em seguida, ligue ao serviço médico de urgência. Pergunte se a vítima costuma tomar algum medicamento
nessas situações; em caso positivo, deixe que ela o faça e ajude, caso haja necessidade.
A dor pode ser um indicativo de infarto, assim, acompanhe a vítima em todos os momentos, até a chegada da
equipe médica, e esteja atento às manifestações clínicas para informar aos pro�ssionais de saúde que
seguirão com o atendimento.
Caso o socorro demore e a pessoa �que inconsciente e pare de respirar, será necessário proceder com a
ressuscitação cardiopulmonar. 
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)
Caso a pessoa não esteja responsiva e respirando, é necessária a realização da ressuscitação cardiopulmonar,
composta por compressões torácicas e ventilações. A proporção pode ser de 30 compressões e duas
ventilações. 
Os tecidos precisam receber a irrigação necessária, assim deve-se diminuir o tempo entre as compressões
torácicas. 
Para isso, é preciso posicionar a vítima, deixar o tórax desnudo e colocar uma mão na região inferior do osso
esterno e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando os dedos.
Comprimir o tórax da vítima com frequência de 100 a 120 compressões por minuto com os braços estendidos.
A profundidade deve ser de cerca de 5 cm.
Evite pausas durante as compressões, pause 10 segundos para realizar as duas ventilações.
Sempre que possível, reveze com outro socorrista para não perder a efetividade das compressões. Ao
indivíduo leigo, recomenda-se que realize compressões contínuas. 
VIDEOAULA
Olá, aluno 
O vídeo a seguir mostra de forma elucidativa os conceitos relacionados ao acidente vascular cerebral e seus
tipos, que geram uma interrupção do �uxo sanguíneo encefálico, suas manifestações clínicas, diagnóstico e
primeiros socorros associados à condição. Além disso, é abordada a de�nição de angina de peito (angina
pectoris), suas características e as práticas em primeiros socorros. 
Videoaula
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
 Saiba mais
Recentemente, foi publicada uma revisão sistemática com metanálise acerca de doenças
cerebrovasculares e sua relação com a COVID-19. O estudo é bastante elegante e apresenta a grande
correlação entre a incidência de doenças cerebrovasculares e a COVID-19.
NANNONI, S.; GROOT, R.; BELL, S.; MARKUS, H. S. Stroke in COVID-19: A systematic review and meta-
analysis. International Journal of Stroke, v. 16, n. 2, p. 137-149, 2021. Disponível em:
https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/1747493020972922. Acesso      em: 30 nov. 2021.
Esta leitura sugerida contribuirá para que você identi�que os cuidados de enfermagem no atendimento
da vítima sequelada de ACV.
DA SILVA, D. N. et al. Cuidados de enfermagem à vítima de acidente vascular cerebral (AVC): Revisão
integrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 36, p. e2156, 14 nov. 2019. Disponível em:
https://doi.org/10.25248/reas.e2136.2019. Acesso em: 23 jan. 2022.
https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/1747493020972922
https://doi.org/10.25248/reas.e2136.2019
INTRODUÇÃO
Olá, aluno
A aula a seguir é de grande relevância porque os temas de que trataremos fazem parte do cotidiano de muitas
pessoas, assim como farão parte do seu cotidiano, uma vez que você será um pro�ssional da saúde 
Certamente você conhece alguém hipertenso ou já ouviu falar sobre hipertensão. Você sabe quando um
indivíduo pode ser considerado hipertenso? Se alguém tiver uma crise hipertensiva saberia como ajudar?
Outro ponto a ser explorado será a crise convulsiva. Todos estamos sujeitos a sofrer uma crise convulsiva em
algum momento de nossas vidas, pois há muitos fatores etiológicos envolvidos. Reconhecer a crise, proteger e
acalmar o paciente, até que a ajuda médica especializada chegue, é fundamental para redução das
manifestações clínicas. 
Nesta aula estudaremos os fundamentos para atendimento nos casos de hipertensão arterial e crise
convulsiva. 
Vamos juntos! 
CONCEITUAÇÃO – HIPERTENSÃO ARTERIAL E CRISE CONVULSIVA
Hipertensão arterial 
A hipertensão arterial é considerada um dos fatores de risco mais importantes para o aparecimento de
doenças cardiovasculares e como uma das condições que mais colaboram com a morbidade e mortalidade no
Brasil e no restante do mundo. 
Basicamente, trata-se de uma condição clínica em que há um aumento da força pela qual o sangue é ejetado
contra a parede das artérias. 
Muitas pessoas falam sobre hipertensão e o tempo todo a mídia veicula alguma informação, no entanto, como
se trata de uma condição clínica silenciosa, muitas pessoas tendem a ignorá-la, deixam de tomar as
medicações e agem como se nada estivesse acontecendo em seu organismo. 
Aula 2
HIPERTENSÃO ARTERIAL E CRISE CONVULSIVA 
A hipertensão arterial é considerada um dos fatores de risco mais importantes para o
aparecimento de doenças cardiovasculares e como uma das condições que mais colaboram com a
morbidade e mortalidade no Brasil e no restante do mundo.
15 minutos
Não pode ser negligenciado o fato de que a hipertensão pode, como consequência, afetar diversos órgãos e
estruturas, como os vasos sanguíneos em geral, coração, olhos, cérebro e rins, e que possui uma forte relação
com a hereditariedade; assim, se seus pais são hipertensos, você pode ter uma propensão a desenvolver
hipertensão. Mas isso não quer dizer que você será hipertenso, até porque, fatores socioambientais também
estão envolvidos em seu aparecimento, além dos fatores biológicos. 
Em geral, a hipertensão pode ser classi�cada como essencial ou primária e secundária, sendo que a maioria
dos pacientes se encaixa na classi�cação da hipertensão essencial (cerca de 95% das pessoas). 
Quando alguém lhe disser que está com hipertensão arterial crônica, é bastante provável que esteja se
referindo à hipertensão primária. Esse tipo de hipertensão não possui uma única causa envolvida e alguns
fatores de risco, como fumo, sedentarismo, obesidade, má nutrição e estresse, podem aumentar as chances
de seu aparecimento
A hipertensão secundária ocorre devido a alguma condição médica subsequente, como doençarenal, adrenal,
associadas à tireoide e paratireoide, estenose aórtica e apneia obstrutiva do sono.
Muitos estudos centraram-se na elucidação da �siopatologia da hipertensão e chegaram à conclusão de que
existem mais fatores envolvidos na etiologia da hipertensão do que imaginamos.
Além dos tradicionais fatores de risco ambientais, como alta ingestão de sódio, inatividade física e estresse e
os fatores genéticos, ainda estão envolvidos fatores como a prematuridade, poluição do ar e sonora,
mecanismos imunológicos e in�amação. 
Crise convulsiva 
Durante uma convulsão ou crise convulsiva, a atividade das células nervosas no cérebro, denominadas
neurônios, está descontrolada, fazendo com que os músculos se contraiam de forma involuntária com
espasmos, movimentos repentinos, irregulares e violentos. 
As convulsões podem estar associadas a uma série de condições médicas, incluindo epilepsia, traumatismo
craniano, febre, toxinas e medicamentos.
O mais importante a saber é que as convulsões ocorrem devido a um desequilíbrio entre estímulos
excitatórios e inibitórios no cérebro, que aceleram ou retardam a transmissão de sinais elétricos entre os
neurônios, fazendo com que os sinais nervosos disparem de forma caótica e gerem convulsões. 
INTERPRETAÇÃO – RECONHECIMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL E DA CRISE
CONVULSIVA
Chegou o momento de explorarmos as manifestações clínicas e a forma de diagnóstico da hipertensão arterial
e da crise convulsiva.
Quanto mais precoce o diagnóstico, mais rápido o tratamento e o restabelecimento do paciente. 
Reconhecendo sinais de hipertensão arterial 
Esta frase é bastante conhecida: “A hipertensão é silenciosa”. Será que essa a�rmativa está correta?
Sim, essa a�rmação é verdadeira. Em raríssimos casos, a hipertensão arterial gera sintomas. Nesses casos a
pessoa apresenta cefaleia, náusea, visão turva, dor no peito, zumbido no ouvido, dentre outras manifestações
clínicas, mas, em geral, quando a pessoa já está apresentando esses sinais e sintomas, signi�ca que o
comprometimento já está acentuado. 
Todos sabemos que cuidar da saúde é essencial e isso inclui aferir periodicamente a pressão arterial em
visitas regulares ao médico de qualquer especialidade. A pressão arterial também pode ser aferida por todos
os pro�ssionais da saúde devidamente treinados. 
Entretanto, imagine um dia que você esteja atrasado para a consulta e suba as escadas do prédio correndo.
Quando o médico for aferir a sua pressão arterial com certeza ela estará elevada e esse resultado não quer
dizer que você seja hipertenso. Nesse contexto, como podemos, então, ter certeza de que o diagnóstico de
hipertensão arterial sistêmica está correto? 
O diagnóstico da hipertensão arterial sistêmica se dá por meio da detecção de níveis elevados e sustentados
de pressão arterial pela medida casual. A aferição se dá por metodologia indireta, por meio da técnica
auscultatória, com utilização do es�gmomanômetro calibrado. Também podem ser utilizados equipamentos
semiautomáticos validados. 
O ideal é que, na primeira avaliação do paciente, se faça a aferição nos dois braços e se utilize sempre como
resultado a aferição maior, caso haja diferença entre os membros. 
A posição recomendada para a medição é a sentada, mas, na primeira avaliação, pode-se colocar o paciente
em outras posições quando se investiga algum distúrbio do sistema nervoso autônomo. Para se ter um
diagnóstico efetivo, devem ser realizadas pelo menos três aferições em momentos diferentes. 
Para diagnosticar a hipertensão, houve a necessidade de sistematização para se tentar determinar quem corre
maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, mas cada organismo é único e cada indivíduo deve ser
avaliado individualmente. 
A tabela a seguir mostra a classi�cação diagnóstica da hipertensão arterial para maiores de 18 anos de idade. 
Tabela 1 | Classi�cação diagnóstica da hipertensão arterial para maiores de 18 anos de idade
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia (2003).
Reconhecendo sinais de crise convulsiva
As convulsões podem ser de diversos tipos e gerar uma variedade de sinais e sintomas.
Epilepsia: ataques epilépticos podem ocasionar convulsões e o tipo mais comum é denominado convulsões
tônico-clônicas. A palavra “tônico” está relacionada ao enrijecimento, e “clônico” está relacionada aos
movimentos característicos da crise. O indivíduo também pode emitir sons.
Existem ataques epilépticos que não levam às convulsões, como nas crises de ausência em que a pessoa �ca
imóvel e irresponsiva.
Convulsão febril: afeta principalmente crianças que apresentam febre, e duram cerca de cinco minutos.
Geralmente, não trazem consequências e não requerem tratamento. Entretanto, caso a duração seja maior, é
necessário chamar a ambulância. 
Convulsões não epilépticas: parecem epilepsia, mas são doenças psicogênicas e ocorrem por estresse mental
e/ou emocional. 
APLICAÇÃO – PRIMEIROS SOCORROS ASSOCIADOS AO ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL E À ANGINA DE PEITO
Primeiros socorros na hipertensão arterial 
Você já conhece a �siopatologia da hipertensão arterial e já sabe que está relacionada à alta pressão pela qual
o sangue é ejetado na parede das artérias espalhadas pelo corpo, desde as mais calibrosas às arteríolas.
Sabe-se que os altos níveis pressóricos, na maior parte das vezes, são de etiologia desconhecida e associados
a problemas sérios da saúde, como infartos e acidentes vasculares encefálicos. 
Milhões de pessoas sofrem com a hipertensão e existem grandes chances de você, enquanto pro�ssional da
saúde, atender um desses pacientes. 
É fortemente recomendado que qualquer problema cardiovascular seja investigado por um pro�ssional
médico especializado que prescreverá uma série de exames laboratoriais e de imagem para que possa
planejar a terapêutica mais adequada e que traga menos riscos à saúde do paciente, visando sua longevidade
e qualidade de vida. 
Nós estudamos que, de maneira geral, a hipertensão não causa manifestações clínicas e que quando o
indivíduo as apresenta, os problemas de saúde podem estar mais sérios.
Algumas pessoas podem apresentar sintomatologia. Mas, pense em um caso em que você estava em uma
ação da faculdade, aferindo a pressão arterial das pessoas em um parque, e a pressão de uma senhora estava
elevada. O que você deve fazer? 
Primeiramente, você pode perguntar se a pessoa faz uso de anti-hipertensivos e, em caso a�rmativo, se ela
tomou sua dose diária.
Posteriormente, deve-se ligar para o atendimento médico de urgência e, enquanto a vítima aguarda, deve se
posicionar sentada e em repouso, de maneira que suas vias aéreas estejam desobstruídas.
Em alguns casos, recomenda-se afrouxar as roupas e deixar o paciente mais confortável.
Recomenda-se monitorar os sinais vitais, atentando-se à frequência cardíaca e à frequência respiratória e
aguardar o transporte até o hospital.
Caso a pessoa tenha uma parada cardiorrespiratória, deve-se proceder com a sequência de eventos
relacionados à ressuscitação cardiopulmonar. 
Primeiros socorros na crise convulsiva 
Existem várias manifestações clínicas associadas aos tipos de epilepsia. A seguir, abordaremos os primeiros
socorros associados às crises convulsivas, ou seja, às convulsões tônico-clônicas nas quais ocorre o
enrijecimento e a realização de movimentos vigorosos e involuntários. 
As convulsões tendem a gerar grande comoção das pessoas ao redor em virtude de suas manifestações
clínicas, pois as pessoas perdem a consciência, apresentam espasmos musculares, enrijecimento e respiram
com di�culdade.
As convulsões são conhecidas como grande mal, termo que tem origem francesa e que signi�ca grande dano,
dado que, após a crise, a pessoa �ca bastante afetada e se sente exausta.
Quando uma pessoa tiver convulsão, deve-se ter como prioridade sua segurança, evitando que ela se
machuque durante a crise, assim, coloque a pessoa no chão para evitar quedas, afaste tudo que estiver por
perto e que possa machucá-lae proteja a cabeça da vítima. 
Afrouxe as roupas da vítima, tire os óculos, se houver, e a coloque de lado (decúbito lateral) para permitir que
respire com mais facilidade.
Não tente segurar a pessoa e não coloque nada na boca da vítima, apenas aguarde passar a crise, garantindo a
segurança. 
Mantenha a calma e cronometre o tempo da crise. Caso a crise se mantenha por mais de cinco minutos,
chame a ambulância. 
VIDEOAULA
Olá, aluno 
O vídeo apresentado a seguir contextualiza os fundamentos associados à hipertensão arterial, seus tipos
(essencial e secundária), �siopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico e primeiros socorros. Em adição,
você aprenderá sobre a crise convulsiva, seus sinais e sintomas e como são realizados os primeiros socorros
de forma a manter a segurança do paciente e do pro�ssional da saúde. 
Um excelente vídeo!
Videoaula
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
 Saiba mais
Para entender mais sobre o diagnóstico e o tratamento da hipertensão arterial, é importante conhecer os
manuais, diretrizes e os consensos brasileiros de hipertensão arterial que, em geral, apresentam uma
linguagem bastante clara e são muito completos.
Veri�que:
SECRETARIA DA SAÚDE. Linha de cuidado hipertensão arterial sistêmica: manejo na unidade de saúde.
Organizado por Fátima Palmeira Bombarda e Fabiana da Mota Peroni. 2. ed. São Paulo: SES/SP, 2018.
Disponível em: https://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/per�l/gestor/atencao-basica/linha-de-cuidado-
ses-sp/hipertensao-arterial/manual_de_orientacao_clinica_hipertensao_arterial.pdf . Acesso em: 7 dez.
2021.
AYUB-FERREIRA, S. M.; SOUZA NETO, J. D.; ALMEIDA, D. R.; BISELLI, B.; AVILA M. S.; COLAFRANCESCHI, A. S.
et al. Diretriz de Assistência Circulatória Mecânica da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq. Bras.
Cardiol., v. 107 (2Supl. 2), p. 1-33, 2016. Disponível em:
http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/04_DACM.asp. Acesso em: 7 dez. 2021.
INTRODUÇÃO
Olá, aluno!
Chegou o momento de entendermos melhor sobre o infarto agudo do miocárdio, uma emergência muito
temida pelas pessoas, tendo em vista a alta taxa de mortalidade e morbidade associadas. 
Você, como um futuro pro�ssional da saúde, sabe quais os fatores que podem levar a pessoa a um infarto
agudo do miocárdio? E sobre as formas de prevenção, já leu a respeito? Por �m, o mais importante é saber
reconhecer quando a pessoa está tendo um infarto e como socorrer. 
Aula 3
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO VERSUS MAL SÚBITO
Antes mesmo de você começar o seu estudo explorando a conceituação, etiologia e �siopatologia
associadas ao infarto agudo do miocárdio, vamos entender o que signi�ca “miocárdio”. 
14 minutos
https://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/atencao-basica/linha-de-cuidado-ses-sp/hipertensao-arterial/manual_de_orientacao_clinica_hipertensao_arterial.pdf
http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/04_DACM.asp
Nesta aula, você aprenderá sobre os principais conceitos relacionados ao infarto do miocárdio e sobre outra
situação que também assombra a vida das pessoas, o mal súbito. 
Espero que consiga aproveitar ao máximo os fundamentos contidos nesse capítulo.
Bons estudos!
CONCEITUAÇÃO – MIOCÁRDIO; INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E MAL
SÚBITO
Conhecendo o miocárdio
Antes mesmo de você começar o seu estudo explorando a conceituação, etiologia e �siopatologia associadas
ao infarto agudo do miocárdio, vamos entender o que signi�ca “miocárdio”. 
O coração dos seres humanos é um órgão muscular que possui quatro câmaras, com a forma e o tamanho
aproximado do punho fechado de um homem, com dois terços da massa à esquerda da linha média.
A cavidade interna do coração é dividida em quatro câmaras: dois átrios (direito e esquerdo) e dois ventrículos
(direito e esquerdo). 
Os dois átrios consistem em câmaras de paredes delgadas que recebem sangue venoso e os dois ventrículos
são câmaras de paredes espessas que bombeiam o sangue para fora do coração com bastante força para que
o sangue alcance todas as trilhões de células de cada tecido corporal . 
O coração é envolvido em sua totalidade por um saco pericárdico que é revestido pelas camadas parietais de
uma membrana serosa. A camada visceral da membrana serosa forma o epicárdio.
A parede do coração é formada por três camadas. A camada externa é denominada epicárdio, a camada
intermediária é chamada miocárdio e a camada mais interna é denominada endocárdio. 
Nosso foco de estudo, neste capítulo, é o miocárdio. Essa camada intermediária é também a mais espessa e
recebe toda essa atenção porque é a camada cardíaca muscular responsável por bombear o sangue para que
leve oxigênio, nutrientes e outros componentes presentes no plasma aos tecidos. Além disso, 95% das células
cardíacas, os cardiomiócitos, estão localizados nessa camada. 
Nos átrios, o miocárdio é mais delgado que nos ventrículos. A câmara cardíaca que possui o miocárdio mais
espesso é o ventrículo esquerdo, uma vez que essa estrutura é responsável por ejetar o sangue na aorta;
posteriormente; o sangue oxigenado alcançará os tecidos para que as células consigam o oxigênio para a
produção de energia (ATP – adenosina trifosfato) e outros metabólitos essenciais para as atividades celulares. 
Essas diferenças na espessura das paredes das câmaras cardíacas são resultado da variação na quantidade de
miocárdio presente e, consequentemente, da força de ejeção do coração. 
Infarto agudo do miocárdio
Como você conheceu, o miocárdio é o músculo que constitui o coração e precisa de suprimento de oxigênio e
nutrientes contínuos para a geração de energia, que garante a atividade de suas células.
Caso esse suprimento seja interrompido por algum motivo, como a obstrução de alguma artéria que irriga o
coração, ocorre morte celular, caracterizando o infarto agudo do miocárdio. 
Mal súbito 
Provavelmente, em algum momento, você ouviu falar em “mal súbito” e, eventualmente, ainda tenha
confundido essa condição com morte súbita. Essa confusão está totalmente equivocada, mas, a�nal, o que é o
mal súbito?
O mal súbito não é considerado uma doença, na verdade, é um indicativo do nosso organismo de que há
alguma coisa funcionando de forma errônea e que precisa de atenção.
Trata-se de uma condição caracterizada por uma perda repentina de consciência, perda da estabilidade
hemodinâmica e/ou neurológica de um indivíduo.
INTERPRETAÇÃO – RECONHECIMENTO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E
DO MAL SÚBITO
Agora que você já conhece os conceitos associados ao infarto agudo do miocárdio e ao mal súbito, torna-se
mais fácil entender as manifestações clínicas associadas.
Reconhecimento do infarto agudo do miocárdio 
Agora, deve estar claro para você que a verdadeira causa do infarto agudo do miocárdio é a redução do �uxo
sanguíneo coronário e a consequente redução do suprimento de oxigênio disponível, que não consegue
atender à demanda de oxigênio das células cardíacas para suas atividades metabólicas, ocasionando a
isquemia cardíaca. 
Muitos fatores podem levar a uma redução do �uxo sanguíneo coronário, como a presença de placas de
ateromas que podem sofrer ruptura e levar a formação de trombos, contribuindo para a diminuição aguda do
�uxo sanguíneo nas coronárias. 
Existem também outras possíveis causas para a isquemia do miocárdio, como a embolia arterial coronariana,
isquemia induzida por cocaína, dissecção coronariana e vasoespasmo coronariano.
Vários fatores ainda podem estar envolvidos na etiologia do infarto agudo do miocárdio, sendo classi�cados
como fatores de risco não modi�cáveis, fatores de risco modi�cáveis e outras causas. 
Os fatores de risco não modi�cáveis podem ser: sexo, idade e histórico familiar. Os fatores de risco
modi�cáveis podem ser dislipidemia, fumo, má higiene oral, hipertensão, obesidade, sedentarismo, dentre
outros. Em adição, outras causas podem estar relacionadas ao infarto, como traumas, vasculites, anomalias
coronarianas e uso de drogas. 
Muitas podem seras manifestações clínicas associadas ao infarto agudo do miocárdio, sendo que a dor no
peito é a manifestação mais conhecida e frequente. Os sinais e sintomas podem incluir: 
•  Sensação de pressão ou aperto no peito.
•  Náusea.
•  Dispneia.
•  Suor frio.
•  Dor na maxila e mandíbula.
•  Queimação na garganta.
•  Formigamento que irradia principalmente para o braço esquerdo.
•  Sensação de peso nos ombros.
O reconhecimento desses sinais e sintomas é crucial e determinante na aplicação das ferramentas adequadas
associadas ao primeiro atendimento e aumenta a sobrevida do paciente. 
Reconhecimento do mal súbito
As causas do mal súbito podem ter um espectro bastante amplo, que vai desde uma hipoglicemia ou
desidratação até uma condição mais grave e que demanda muita atenção clínica, podendo levar o indivíduo à
morte. 
Assim, nas hipóteses mais graves, o mal súbito pode estar associado a outras condições, como acidente
vascular encefálico, isquêmico ou hemorrágico, infarto agudo do miocárdio, aneurismas que podem ser
decorrentes de más formações vasculares e até arritmias cardíacas. 
Geralmente, a pessoa não apresenta sintomas prévios. As manifestações clínicas associadas ao mal súbito
podem acontecer alguns instantes antes da condição, como:
•  Taquicardia.
•  Dor de cabeça.
•  Dispneia.
•  Náusea.
•  Aperto no peito. 
Não existe uma forma concreta de prevenção do mal súbito, mas é importante que as pessoas tenham em
mente que, quanto mais há a promoção de hábitos de vida saudáveis e redução de situações de estresse, é
menos provável que o mal súbito apareça. 
De qualquer forma, uma situação em que a pessoa apresente perda repentina da consciência precisa ser
investigada, afastando chances de recidivas. 
APLICAÇÃO – DIFERENÇAS ENTRE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E MAL
SÚBITO E PRIMEIROS SOCORROS ASSOCIADOS
Infarto agudo do miocárdio X mal súbito
Apesar de algumas pessoas confundirem o mal súbito com o infarto agudo do miocárdio, neste momento de
sua leitura, você já deve ter percebido as diferenças entre essas duas condições clínicas.
O infarto agudo do miocárdio ocorre quando a musculatura cardíaca é privada de nutrientes e oxigênio por
uma interrupção do �uxo sanguíneo, causada frequentemente por uma obstrução coronariana. Uma situação
de infarto agudo do miocárdio pode acarretar a perda de consciência, con�gurando, assim, o mal súbito. 
O mal súbito é uma situação de perda repentina da consciência, de etiologia multifatorial, por isso o infarto
agudo do miocárdio é uma das causas que pode levar ao mal súbito. 
Você entendeu que estão relacionados, mas não possuem o mesmo signi�cado? 
Primeiros socorros associados ao infarto agudo do 
Uma das principais causas de morte ao redor do mundo inteiro é o infarto agudo do miocárdio (IAM). A
condição resulta em danos irreversíveis ao músculo cardíaco, denominado miocárdio, em decorrência da
ausência de oxigênio. Um infarto do miocárdio pode levar ao comprometimento da função diastólica
(relaxamento) e sistólica (contração) do coração e tornar o paciente sujeito a arritmias. Em adição, um infarto
do miocárdio pode acarretar muitas outras complicações graves e levar o paciente a óbito. 
Para salvar o paciente, o principal procedimento é realizar a reperfusão do músculo cardíaco o quanto antes e,
com isso, restaurar o �uxo sanguíneo. 
Caso você suspeite que alguém esteja passando por essa, situação o primeiro a fazer é ligar para o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU, 192) e, se possível, fazer o paciente mastigar e engolir uma aspirina
enquanto espera pelo atendimento de emergência, para ajudar a evitar a coagulação do sangue (checar casos
de alergia).
Veri�car se a pessoa tem alguma medicação prescrita para o coração e, caso tenha, peça que a pessoa tome
enquanto aguarda o serviço médico.
Mantenha a calma e passe segurança à pessoa.
Inicie a ressuscitação cardiopulmonar, caso a pessoa esteja inconsciente, para manter o �uxo sanguíneo, após
ligar para o atendimento médico de emergência.
Primeiros socorros em casos de mal súbito associado ou não ao IAM 
E se uma pessoa perder a consciência na sua frente, o que deve ser feito? 
Pode ser que, em grande parte das circunstâncias, essa pessoa precise de um atendimento clínico
especializado e individualizado, principalmente se esse mal súbito tiver como causa um acometimento
cardiovascular, entretanto, os primeiros socorros podem ser realizados por qualquer pessoa que esteja
preparada e saiba como agir em situações de urgência. 
Primeiramente, mantenha a calma e ligue para o SAMU e passe as informações necessárias para que o
paciente receba atendimento especializado o quanto antes. 
Posicione a vítima deitada e veri�que se está respirando; caso não esteja, realize a ressuscitação
cardiopulmonar por meio das compressões e ventilações até a chegada da equipe médica especializada. 
VIDEOAULA
Olá, aluno 
O vídeo apresentado a seguir esclarece os principais conceitos associados ao IAM, como sua fundamentação,
fatores de risco, manifestações clínicas e primeiros socorros. Além disso, é apresentada uma conceituação
acerca do mal súbito, diferenciando-o do infarto agudo do miocárdio, de forma a oferecer todas as
informações necessárias para que você entenda as bases dos primeiros socorros associados a essas
condições. 
Aproveite!
 Saiba mais
O IAM con�gura uma condição clínica bastante explorada pela literatura nacional e internacional em
forma de livros, artigos, manuais e diretrizes.
Os documentos a seguir são estudos bastante elucidativos sobre os tratamentos propostos para essa
condição que acomete tantas pessoas no Brasil e no mundo, classi�cando-o como um dos principais
problemas de saúde. 
CORBALÁN, R. Otimizando o tratamento para o infarto agudo do miocárdio, um esforço contínuo. Arq.
Bras. Cardiol., v. 117, n. 6, p. 1079-1080, 2021. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/abc/a/7bWP9MCdwMcZvPj4GcfLvcM/?lang=pt . Acesso em: 13 dez. 2021.
MARKMAN FILHO, B; LIMA; S. G. de. Reperfusão coronariana no infarto agudo do miocárdio: tentar o
ótimo. Executar o possível. Arq. Bras. Cardiol., v. 117, n. 1, p. 130-131, 2021. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/abc/a/VXkcH9jXkdKJ6Yzw3HL6Ykz/?lang=pt . Acesso em: 13 dez. 2021.
Videoaula
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
https://www.scielo.br/j/abc/a/7bWP9MCdwMcZvPj4GcfLvcM/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/abc/a/VXkcH9jXkdKJ6Yzw3HL6Ykz/?lang=pt
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
INTRODUÇÃO
Olá, aluno
Os assuntos que serão explorados nesta aula são de alta relevância clínica e fazem parte de situações simples
e cotidianas.
Existem substâncias que, por diversas vias, prejudicam o organismo e podem levar a uma série de
manifestações clínicas que ameaçam a vida das pessoas. Isso se con�gura como uma intoxicação exógena,
cujos efeitos e primeiros socorros veremos a seguir.
Estudaremos também uma situação bem frequente e conhecida, que é o desmaio ou síncope. Quando o
indivíduo sofre uma síncope, ele perde a consciência e, muitas vezes, torna-se dependente de um pronto
atendimento. 
Diante das duas situações, você poderá fazer a diferença e salvar uma vida, se souber atuar adequadamente.   
Vamos aprender juntos? 
CONCEITUAÇÃO – INTOXICAÇÃO EXÓGENA E SÍNCOPE
Intoxicação exógena 
Todos os anos, pessoas do mundo inteiro precisam de atendimento médico por causa de intoxicação por
diversas fontes, principalmente por produtos do próprio ambiente domiciliar, como medicamentos, produtos
de limpeza, herbicidas, pesticidas, produtos para piscina e cosméticos. Pessoas de todas as idades podem
estar sujeitas, mas as crianças, em especial, são as mais afetadas. 
Será que o contato com qualquer substância externa ao organismo que cause manifestações clínicas e lesões
ao corpo pode ser classi�cada como uma intoxicação exógena?
Aula 4
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS E SÍNCOPE
Todos os anos, pessoas do mundo inteiro precisam de atendimento médicopor causa de
intoxicação por diversas fontes, principalmente por produtos do próprio ambiente domiciliar,
como medicamentos, produtos de limpeza, herbicidas, pesticidas, produtos para piscina e
cosméticos. Pessoas de todas as idades podem estar sujeitas, mas as crianças, em especial, são as
mais afetadas.
14 minutos
Na verdade, a conceituação correta da terminologia “intoxicação exógena” é o efeito causado pela exposição
do organismo humano a substâncias químicas presentes no ambiente ou isoladas. 
Nesse contexto, os agentes causadores de intoxicação ambiental podem estar presentes na água, no ar, nas
plantas e até mesmo nos animais (venenosos ou peçonhentos), como cobras e escorpiões, por exemplo. 
As substâncias isoladas relacionadas à intoxicação exógena podem ser produtos químicos industriais
utilizados no ambiente domiciliar, empresas ou indústrias, os pesticidas, muito empregados na agricultura, e
os medicamentos. 
A intoxicação exógena ocorre quando uma pessoa é exposta a determinada substância que pode colocar sua
saúde em risco e até causar a morte. 
Para entender uma pessoa com intoxicação exógena de forma mais apropriada, além de sua conceituação,
também deve-se estudar as principais vias de intoxicação, que são:
•  Cutânea.
•  Inalatória.
•  Oral.
•  Intravenosa.
•  Exposição de mucosas.
Assim, a intoxicação exógena pode levar à lesão tissular ou morte celular devido à ingestão, inalação, contato
ou injeção de várias drogas, produtos químicos, venenos ou gases. 
Existe uma série de substâncias, como drogas e monóxido de carbono, que são potencialmente perigosas
quando estão em concentrações ou dosagens mais altas. Em contrapartida, há outras substâncias, como
produtos químicos e de limpeza, que são considerados perigosos apenas quando ingeridos. Os cuidados
devem ser redobrados em relação às crianças, que são mais sensíveis, mesmo quando expostas a pequenas
quantidades de determinados medicamentos e substâncias químicas.
Síncope
A síncope é de�nida como uma perda temporária/transitória de consciência, comumente relacionada ao �uxo
sanguíneo insu�ciente para o cérebro, e também pode ser chamada de desmaio. 
Essa situação geralmente ocorre quando a pressão arterial está muito baixa, o que é chamado hipotensão e,
assim, o coração não consegue bombear oxigênio su�ciente para o cérebro. A síncope pode não estar
associada a condições patológicas, entretanto pode con�gurar um sintoma de uma condição médica latente.
Se analisarmos de forma mais minuciosa, podemos perceber que a síncope é uma manifestação clínica que
pode estar relacionada a vários fatores e causas, desde condições clínicas que não ameaçam a vida, como em
alguns casos de exaustão e alterações posturais, até condições potencialmente fatais. Por isso, é de suma
importância investigar a real etiologia da síncope, inclusive para prevenir recidivas. 
INTERPRETAÇÃO – MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ASSOCIADAS À INTOXICAÇÃO
EXÓGENA E À SÍNCOPE
No tópico anterior, exploramos a conceituação e os fundamentos envolvidos na intoxicação exógena e na
síncope. A seguir, veremos quais as manifestações clínicas associadas a cada uma dessas condições,
facilitando o reconhecimento da condição e o pronto socorro adequado e e�caz.
Manifestações clínicas associadas à intoxicação exógena
As intoxicações con�guram um grave problema de saúde pública no mundo inteiro, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a noti�cação das intoxicações exógenas passou a ser
obrigatória, desde o ano de 2011. 
Quando analisada a demanda diária dos serviços de atendimento nas atenções primária, secundária e
terciária, torna-se evidente a importância do tema, mas, ainda assim, é negligenciado na graduação dos
pro�ssionais da saúde.
Vamos lembrar que as intoxicações exógenas ocorrem devido à exposição do corpo humano a substâncias
químicas presentes no ambiente potencialmente fatais ou capazes de causar danos aos tecidos orgânicos. 
Entender sobre a toxicologia e sobre as manifestações clínicas associadas às diferentes intoxicações exógenas
é imprescindível para a prática clínica em qualquer unidade de atendimento e em qualquer nível de atenção. 
Um agente tóxico é qualquer substância química capaz de gerar danos aos sistemas orgânicos e que, sob
determinadas condições de exposição, pode ocasionar a morte de um indivíduo; sua intensidade é
diretamente proporcional à quantidade ou concentração e ao tempo de exposição. 
Existe uma síndrome tóxica que também pode ser chamada toxíndrome, na qual ocorre uma série de sinais e
sintomas ocasionados por doses de substâncias químicas que, muitas vezes, são bastante diferentes entre si,
mas podem ter como consequência alguns efeitos bastante similares. 
Em geral, as manifestações clínicas relacionadas às intoxicações agudas são:
•  Astenia.
•  Lesões de pele ou queimaduras.
•  Salivação excessiva.
•  Sonolência.
•  Convulsão.
•  Dispneia.
•  Síncope.
•  Náusea.
•  Mal-estar.
•  Taquicardia.
•  Agitação.
•  Cefaleia.
•  Vômitos. 
O mais importante no diagnóstico da síndrome é a rápida identi�cação do agente etiológico, ou seja, o agente
causador dos efeitos, para que seja instituído o tratamento adequado. 
Os pro�ssionais da saúde realizam uma anamnese aprofundada e um exame físico minucioso, assim como
em qualquer outra afecção, mas, nesses casos, é interessante aprofundar-se em alguns quesitos e fazer uma
estimativa da quantidade da substância em contato com o organismo e o tempo percorrido desde o acidente e
o socorro. 
Manifestações clínicas associadas à síncope
A síncope é a terminologia utilizada para designar o desmaio que ocorre por uma redução do �uxo sanguíneo
cerebral. Dessa forma, essa situação ocorre mediante uma queda da frequência cardíaca e na pressão arterial,
que diminui de forma signi�cativa a quantidade de sangue que �ui em diversas áreas corporais. 
Existem diversos tipos de síncope, como a que ocorre devido à hipotensão postural, chamada síncope vaso
vagal, e síncopes situacionais, como em casos de ansiedade, desidratação e hipoglicemia. 
Em geral, as manifestações clínicas da síncope incluem:
•  Di�culdade na fala.
•  Cefaleia.
•  Confusão mental.
•  Vômito.
•  Náusea.
•  Sudorese.
•  Palidez.
•  Visão turva.
Reconhecer uma situação de síncope e procurar investigar sua etiologia pode ajudar a prestar os primeiros
socorros de forma e�caz. 
APLICAÇÃO – PRIMEIROS SOCORROS EM CASOS DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA E
SÍNCOPE
Primeiros socorros em casos de intoxicação exógena
A intoxicação exógena é acarretada pela exposição dos tecidos orgânicos a uma substância nociva. A
substância capaz de causar danos pode atingir o corpo quando é deglutida, injetada, aspirada ou absorvida
pela pele. De acordo com os dados obtidos por anamnese, no Brasil e no mundo, a maior parte das
intoxicações ocorrem por acidente e grande parte dos indivíduos afetados são crianças até cinco anos de
idade. 
O ambiente doméstico pode ser fonte de diversas substâncias tóxicas e capazes de causar danos à saúde
humana, por isso é primordial a supervisão de crianças e o armazenamento adequado desses produtos. As
crianças, além de serem as mais afetadas, também são as mais suscetíveis às complicações geradas pelos
efeitos nocivos da intoxicação. 
Em casos de intoxicação por inalação ou deglutição de substâncias, deve-se ligar imediatamente para o serviço
ambulatorial móvel de urgência (SAMU); em seguida, deve-se veri�car e monitorar as vias aéreas e, caso haja
necessidade, iniciar as manobras associadas à ressuscitação cardiopulmonar.
Existem algumas formas de identi�car se a pessoa foi intoxicada, como observar o hálito de produtos
químicos, queimaduras ao redor da cavidade oral, dispneia, vômito e odores na vítima. 
Não se deve forçar o vômito, mas, caso a pessoa vomite, desobstrua as vias aéreas. Em caso de convulsões,
preste o atendimento associado às convulsões, sempre protegendo a vítima e mantendo a calma 
Não se esqueçade manter a vítima confortável, deite-a do lado esquerdo e aguarde ajuda médica. 
Primeiros socorros em casos de síncope
A síncope é caracterizada como uma forma de inconsciência rápida, repentina e breve, geralmente causada
por baixos níveis de açúcar no sangue ou, até mesmo, pelo fato de um indivíduo �car parado por muito tempo
no mesmo lugar. 
O desmaio também pode ser causado por um problema médico mais sério. A inconsciência é um estado
anormal no qual o indivíduo não está alerta e não responde totalmente ao que está à sua volta, aos estímulos
ambientais. 
A situação é bem diferente daquela em que o indivíduo está dormindo, pois, nos casos de síncope, a pessoa
está inconsciente e não pode tossir ou virar a cabeça, por exemplo. Isso faz com que a situação demande uma
atenção especial, pois o indivíduo corre o risco de sofrer as�xia. Essa é uma informação essencial a quem
prestar os primeiros socorros, pois deve atentar-se em manter as vias aéreas desobstruídas. 
Em casos de síncope, tome as seguintes medidas:
•  Evite que a vítima caia no chão.
•  Posicione a vítima com o rosto para cima e eleve seus pés.
•  Afrouxe as roupas.
•  Coloque uma compressa fria no rosto da pessoa.
•  Permita que a pessoa se levante quando estiver plenamente recuperada. 
Importante
•  Em casos de vômito, vire a pessoa de lado, impedindo que aspire o conteúdo. 
•  Mantenha a calma. 
•  Não sacuda ou agite o indivíduo.
•  Não ofereça nenhum líquido.
•  Caso a pessoa tenha se ferido, preste os primeiros socorros associados aos ferimentos. 
VIDEOAULA
Olá, aluno 
O vídeo apresentado a seguir traz a conceituação de intoxicação exógena e de agente tóxico e esclarece as vias
possíveis de intoxicação. Também são apresentadas as manifestações clínicas mais frequentes associadas aos
diferentes tipos de intoxicação e orientações acerca do pronto atendimento às vítimas.
Outra situação evidenciada pelo vídeo é a síncope, terminologia referente ao desmaio, e esclarece suas
possíveis etiologias, sinais e sintomas e formas de atendimento antes da chegada da equipe médica
especializada.
As informações contidas neste vídeo são a base para qualquer atendimento inicial. 
Espero que aproveite seus conhecimentos e bons estudos!
Videoaula
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
 Saiba mais
A intoxicação exógena é um assunto de alta relevância e é foco de vários documentos criados
especialmente para orientar os pro�ssionais acerca da condição e prepará-los para o manejo clínico.
A seguir, sugerimos a leitura do Manual de Toxicologia Clínica com orientações para assistência e
vigilância das intoxicações agudas e um guia prático para o tratamento de intoxicações agudas.
HERNANDEZ, E. M. M. et al. (orgs.). Manual de toxicologia clínica: orientações para assistência e
vigilância das intoxicações agudas. Prefeitura de São Paulo, 2017. Disponível em:
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/MANUAL%20DE%20TOXICOLOGIA%20CL%C3%8DNICA%20-
%20COVISA%202017.pdf . Acesso em: 20 dez. 2021.
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/MANUAL%20DE%20TOXICOLOGIA%20CL%C3%8DNICA%20-%20COVISA%202017.pdf
ALBUQUERQUE, P. L. M. M. Intoxicações agudas: guia prático para o tratamento. Fortaleza: Soneto
Editora, 2017. 200 p. Disponível em:
https://saude.fortaleza.ce.gov.br/images/Manuais_saude/Guia_IJF_Intoxicacoes.pdf. Acesso em: 20 dez.
2021.
Aula 1
BERNOCHE, C. et al. Atualização da diretriz de ressuscitação cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de
emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia-2019. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 113, p. 449-
663, 2019.
DA SILVA, D. N. et al. Cuidados de enfermagem à vítima de acidente vascular cerebral (AVC): Revisão
integrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 36, p. e2156, 14 nov. 2019. Disponível em:
https://doi.org/10.25248/reas.e2136.2019. Acesso em: 23 jan. 2022.
DE OLIVEIRA, J. L. et al. Acidente vascular cerebral hemorrágico: foco em pesquisa. Anais… Congresso
Internacional em Saúde, v. 8, 2021. Disponível em:
https://publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/conintsau/article/view/19194. Acesso em: 23 jan. 2022.
GARFUNKEL, L. C.; KACZOROWSKI, J.; CHRISTY, C. Pediatric clinical advisor E-book: instant diagnosis and
treatment . Elsevier Health Sciences, 2007.
GERSH, B. J. et al. To stent or not to stent? Treating angina after ISCHEMIA—introduction. European Heart
Journal , v. 42, n. 14, p. 1387-1400, 2021.
GONZÁLEZ, R. G. Acute ischemic stroke. Springer-Verlag Berlin Heidelberg, 2011.
GROTTA, J.  C. et al. (Ed.). Stroke E-Book: Pathophysiology, Diagnosis, and Management . Elsevier Health
Sciences, 2021.
LANGHORNE, P.; BERNHARDT, J.; KWAKKEL, G. Stroke rehabilitation. The Lancet , v. 377, n. 9778, p. 1693-1702,
2011.
LOTUFO, P. A. Stroke in Brazil: a neglected disease. São Paulo Medical Journal , v. 123, n. 1, p. 3-4, 2005.
MANIVA, S. J. C. de F.; CARVALHO, Z. M. de F. Cartilha do AVC: O que é, o que fazer e como prevenir. Fortaleza:
Editora HGF, 2021. Disponível em:
http://extranet.hgf.ce.gov.br/jspui/bitstream/123456789/532/1/Cartilha%20do%20AVC.pdf. Acesso em: 23 jan.
REFERÊNCIAS
8 minutos
https://saude.fortaleza.ce.gov.br/images/Manuais_saude/Guia_IJF_Intoxicacoes.pdf
https://doi.org/10.25248/reas.e2136.2019
https://publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/conintsau/article/view/19194
http://extranet.hgf.ce.gov.br/jspui/bitstream/123456789/532/1/Cartilha%20do%20AVC.pdf
2022.
NANNONI, S. et al. Stroke in COVID-19: a systematic review and meta-analysis. International Journal of
Stroke, v. 16, n. 2, p. 137-149, 2021. Disponível em:
https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/1747493020972922. Acesso em: 30 nov. 2021.
RODRIGUES, C. R. G. C.; WELFER, M. Diretrizes do protocolo de AVC no atendimento Pré-hospitalar. SEFIC
2020, 2021.
VAN DEN BRINK, R. B. A; VERHEUL, H. A. Stable angina pectoris deserves better treatment. Nederlands
Tijdschrift Voor Geneeskunde, v. 165, 2021.
Aula 2
AYUB-FERREIRA, S. M.; SOUZA NETO, J. D.; ALMEIDA, D. R.; BISELLI, B.; AVILA M. S.; COLAFRANCESCHI, A. S. et al.
Diretriz de Assistência Circulatória Mecânica da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq. Bras. Cardiol., v. 107
(2Supl. 2), p. 1-33, 2016. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/04_DACM.asp.
Acesso em: 7 dez. 2021.
DA ROCHA PELIZZON, T. N.; VON ANCKEN, A. do C. B.; DE PAULA COELHO, C. Convulsão e as possibilidades na
homeopatia. Brazilian Journal of Development , v. 7, n. 11, p. 105652-105661, 2021.
BARROSO, W. K. S. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial–2020. Arquivos Brasileiros de
Cardiologia, v. 116, p. 516-658, 2021.
BRANDÃO, A. P. et al. Epidemiologia da hipertensão arterial. Rev. Soc. Cardiol. Estado de São Paulo, p. 7-19,
2003.
LOPES, R. L. et al. Covid-19 e sua relação com a hipertensão arterial sistêmica: uma revisão
bibliográ�ca. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 11, p. e9230-e9230, 2021.
MION JR, D. et al. IV Diretrizes brasileiras de hipertensão arterial. Arquivos Brasileiros de cardiologia, v. 82, p.
1-1, 2004.
NICOLE-CARVALHO, V.; HENRIQUES-SOUZA, A. M. de M. Conduta no primeiro episódio de crise
convulsiva. Jornal de pediatria, v. 78, p. S14-S18, 2002.
PESSUTO, J.; CARVALHO, E. C. de. Fatores de risco em indivíduos com hipertensão arterial. Revista Latino-
Americana de Enfermagem, v. 6, p. 33-39, 1998.
SECRETARIA DA SAÚDE. Linha de cuidado hipertensão arterial sistêmica: manejo na unidade de saúde.
Organizado por Fátima Palmeira Bombarda e Fabiana da Mota Peroni. 2 ed. São Paulo: SES/SP, 2018.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. 2003.
STAESSEN, J. A. et al. Essential hypertension. The Lancet , v. 361, n. 9369, p. 1629-1641, 2003.
WAJID ALI, M. D.; BHAT, M. A.; AHMAD, P. Basics of Convulsive Disorders: Febrile Seizures. JK-Practitioner, v.
13, n. 3, p. 161, 2006.
https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/1747493020972922
http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/04_DACM.aspAula 3
CORBALÁN, R. Otimizando o Tratamento para o Infarto Agudo do Miocárdio, um Esforço Contínuo. Arquivos
Brasileiros de Cardiologia, v. 117, n. 6, p. 1079-1080, 2021. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/abc/a/7bWP9MCdwMcZvPj4GcfLvcM/?lang=pt . Acesso em: 13 dez. 2021.
MARCOLINO, M. S. et al. Implantação da linha de cuidado do infarto agudo do miocárdio no município de Belo
Horizonte. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 100, p. 307-314, 2013.
MARKMAN FILHO, B.; LIMA, S. G. de. Reperfusão Coronariana no Infarto Agudo do Miocárdio: Tentar o Ótimo.
Executar o Possível. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 117, p. 130-131, 2021.
MEDEIROS, T. L. F. et al. Mortalidade por infarto agudo do miocárdio. Rev. Enferm. UFPE, v. 12, n. 2, p. 565-573,
2018. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/230729. Acesso em:
23 jan. 2022.
NICOLAU, J. C. et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre angina instável e infarto agudo do
miocárdio sem supradesnível do segmento ST (II Edição, 2007)-Atualização 2013/2014. Arquivos brasileiros de
cardiologia, v. 102, p. 01-75, 2014.
PALANGANI, E. A. et al. Análise dos óbitos de infarto agudo do miocárdio no estado de São Paulo. Revista
Uningá, v. 57, n. S1, p. 5-6, 2021.
PIEGAS, L. S. et al. V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre tratamento do infarto agudo do
miocárdio com supradesnível do segmento ST. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 105, p. 1-121, 2015.
PORTO, K. N. et al. Continuidade da assistência ao paciente pós-tratamento do infarto agudo do miocárdio:
Revisão integrativa. Research, Society and Development , v. 10, n. 5, p. e1510514667 -e1510514667, 2021.
SANTOS, S. M. J. et al. Dor aguda no infarto agudo do miocárdio: análise do conceito. Revista Gaúcha de
Enfermagem, v. 36, p. 102-108, 2015.
Aula 4
ALBUQUERQUE, P. L. M. M. Intoxicações agudas: guia prático para o tratamento. Fortaleza: Soneto Editora,
2017. 200 p. Disponível em: https://saude.fortaleza.ce.gov.br/images/Manuais_saude/Guia_IJF_Intoxicacoes.pdf.
Acesso em: 20 dez. 2021.
AMADOR, J. C. et al. Per�l das intoxicações agudas exógenas infantis na cidade de Maringá (PR) e região,
sugestões de como se pode enfrentar o problema. Pediatria, v. 22, n. 4, p. 295-301, 2000.
AZEVEDO, M. C. S.; BARBISAN, J. N.; SILVA, E. O. A. A predisposição genética na síncope vasovagal. Revista da
Associação Médica Brasileira, v. 55, n. 1, p. 19-21, 2009.
CABRERA, J. A. et al. Síncope. Medicine-Programa de Formación Médica Continuada Acreditado, v. 13, n. 44,
p. 2591-2600, 2021.
https://www.scielo.br/j/abc/a/7bWP9MCdwMcZvPj4GcfLvcM/?lang=pt
https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/230729
https://saude.fortaleza.ce.gov.br/images/Manuais_saude/Guia_IJF_Intoxicacoes.pdf
GARDENGHI, G. et al. Síncope neurocardiogênica e exercício. Journal of Cardiac Arrhythmias, v. 17, n. 1, p. 3-
10, 2004.
GOMES, S. et al. Internamentos por intoxicações agudas em Pediatria. Saúde Infantil , v. 28, v. 1, p. 31-7, 2006.
HERNANDEZ, E. M. M. et al. (orgs.). Manual de toxicologia clínica: orientações para assistência e vigilância
das intoxicações agudas. Prefeitura de São Paulo, 2017. Disponível em:
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/MANUAL%20DE%20TOXICOLOGIA%20CL%C3%8DNICA%20-
%20COVISA%202017.pdf Acesso em: 20 dez. 2021.
MELO, C. S. de et al. Síncope. REBLAMPA - Rev. bras. latinoam. marcapasso arritmia, v. 19, n. 1, p. 8-13,
2006.
MOYA-I-MITJANS, A. et al. Síncope. Revista Española de Cardiología, v. 65, n. 8, p. 755-765, 2012.
OLIVEIRA, R. D. R.; MENEZES, J. B. Intoxicações exógenas em clínica médica. Medicina, Ribeirão Preto, v. 36, n.
2/4, p. 472-479, 2003.
SCHVARTSMAN, C.; SCHVARTSMAN, S. Intoxicações exógenas agudas. Jornal de Pediatria, v. 75, n. 2, p. 244-
250, 1999.
TOSCANO, M. M. et al. Intoxicações exógenas agudas registradas em Centro de Assistência Toxicológica. Saúde
e Pesquisa, v. 9, n. 3, p. 425-432, 2016.
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/MANUAL%20DE%20TOXICOLOGIA%20CL%C3%8DNICA%20-%20COVISA%202017.pdf

Continue navegando