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Ativiade de Pesquisa 01 Sociedade Contemporânea e Sustentabilidade Ambiental

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(
Sociedade Contemporânea e 
Sustentabilidade Ambiental
Aluno(a):
Data: 
04
 
 / 
04
 /
 2022
Atividade 
de Pesquisa 01
NOTA:
INSTRUÇÕES
:
Esta Atividade
contém 
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Observação: Só será avaliada a questão que apresentar o seu respectivo desenvolvimento.
1. Como Marx dividia os modos de produção?
Conceito central da teoria marxista, o modo de produção caracteriza a articulação, capaz de se reproduzir, entre as forças produtivas e as relações de produção, constituindo a base ou a infraestrutura da formação económica e social. Conceito complexo, para alguns autores não se circunscreve apenas à dimensão estritamente económica, ao modo de produção da vida material que, nas palavras de Marx, "condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral", mas também envolve as outras dimensões da realidade social, como a jurídico-política e a ideológica (superstrutura). Mais concretamente, "a um modo de produção determinado (no sentido restrito) correspondem, numa relação simultaneamente de compatibilidade e de causalidade estruturais, diversas formas determinadas de relações políticas, ideológicas, etc., e designam o conjunto dessas relações económicas e sociais analisadas na sua articulação específica também pelo nome de modo de produção (desta vez no sentido lato)" (Godelier). Entendido nesta dimensão mais vasta, o modo de produção aproxima-se do conceito de formação económica e social: enquanto este diz respeito a uma totalidade social concreta, aquele refere-se a um objeto abstrato (Harnecker).
Numa periodização de muito longa duração e esquemática, é possível considerar que, a partir do aparecimento do Estado, a história da Humanidade se distingue, mormente em contexto europeu, por quatro grandes modos de produção: esclavagista, feudal, capitalista e socialista. De notar que as sociedades nunca são homogéneas, conjugando, em cada momento da sua História, diferentes tipos de relações de produção, sendo necessário identificar quais as relações de produção dominantes, pois estas são determinantes para a definição da formação económica e social. É o caso, por exemplo, do capitalismo, no qual podemos encontrar relações de produção pré-capitalistas, como a economia camponesa de subsistência e autoconsumo (Harnecker). De salientar que Marx refere ainda um outro modo de produção, o asiático. Modo específico e original, é uma das formas de transição das sociedade sem classes para as sociedades com classes, conjugando comunidades primitivas baseadas no parentesco e na posse comum da terra e uma forma estatal de poder que controla os recursos económicos fundamentais e se apropria diretamente de uma parte da produção realizada pelos indivíduos (Godelier).
Este conceito tem conhecido uma ampla discussão, tendo sido reinterpretado por diversos autores, como Wittfogel e Harris. Enquanto o primeiro utiliza o conceito de modo de produção asiático para tentar demonstrar a existência de relações de exploração e de classes sociais em sociedades socialistas, Harris faz do conceito um dos pilares fundamentais da sua teoria materialista cultural. Continuando a defender a importância central da infraestrutura - da qual resulta o conceito de determinismo infraestrutural, claramente inspirado em Marx, para quem a infraestrutura era sempre determinante em última instância -, reelabora o conceito, reduzindo-o a uma dimensão estritamente económica. Assim, os modos de produção são a tecnologia e as práticas utilizadas para a produção, nomeadamente a da subsistência básica relacionada com a produção de alimentos, em face das restrições e oportunidades permitidas pela articulação de uma tecnologia com um habitat específico (Harris).
https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$modo-de-producao
2. Relatório Brundtland, apresentou um novo olhar sobre o desenvolvimento, definindo-o como o processo que “satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. É a partir daí que o conceito de desenvolvimento sustentável passa a ficar conhecido. Entre as medidas apontadas pelo relatório, constam quais soluções?
O desenvolvimento sustentável foi definido pelo relatório Brundtland como “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. Esse tipo de desenvolvimento abarca tanto a questão do crescimento econômico com distribuição de renda, quanto a necessidade de se preservar os recursos escassos do planeta, além de seus ecossistemas. O desenvolvimento sustentável é um tema que aborda dois conceitos-chave que afetam as relações entre os países: a necessidade de desenvolvimento de muitas nações que ainda não atingiram o patamar de riqueza dos países desenvolvidos e o imperativo da sustentabilidade, que restringe a possibilidade do desenvolvimento econômico ao interferir no processo produtivo das nações. Dessa forma, torna-se necessário abordar o desenvolvimento sustentável na perspectiva das Relações Internacionais. Acordos cooperativos em relação ao meio ambiente têm sido assinados muito mais como forma de cooperação bilateral do que global. O contexto histórico nos leva a um ponto de inflexão no cenário internacional, iniciado no ano de 2002 e que perdura até os dias atuais. Neste início de século XXI, a convergência dos países ao desenvolvimento sustentável passa a ser analisada pelo esforço unilateral de cada nação, explicitando o uso dos indicadores de desenvolvimento sustentável e justificando sua apreciação. É neste período em que se dará a análise da economia brasileira, conforme proposto pela dissertação. A partir da análise dos dados fornecidos pelos indicadores para a situação do desenvolvimento sustentável no Brasil, tem-se elaborada a questão central que esta dissertação procurará responder: a efetividade no uso destes indicadores para o direcionamento das políticas de desenvolvimento sustentável das nações. A valoração do desenvolvimento sustentável é de vital importância para o posicionamento das nações frente ao tema ambiental no mundo. Como diferentes conceitos são aceitos para o tema, a possibilidade de um grande acordo multilateral acerca do mesmo fica prejudicada. A maneira encontrada por alguns países foi redirecionar suas economias unilateralmente à sustentabilidade. O que isso irá provocar nas Relações Internacionais só o tempo poderá dizer. O que é certo é que a frágil relação entre os países será afetada por esse fato. O Brasil desponta como um expoente do desenvolvimento sustentável, pelo menos na intenção, e é através do uso de ferramentas como os indicadores de desenvolvimento sustentável que podemos mensurar o quanto seu discurso se converte em prática.
EcoDebate
 
Algumas pessoas dizem que o “desenvolvimento sustentável” não se sustenta e que a “economia verde” só tem esta cor se considerarmos o predomínio do dólar norteamericano (que é verde). Há muitos questionamentos em relação a estes conceitos, pois alguns autores consideram que estas expressões são um oxímoro (uma contradição em termos), pois o desenvolvimento (crescimento da produção e do consumo) nunca será sustentável e que é impossível se ter uma economia (voltada para o lucro) que seja realmente ecológica (verde).
 
Vamos então ignorar e jogar fora estes conceitos?
 
Provavelmente não, pois já são termos bastante utilizados na literatura em geral e em documentos oficiais e, provavelmente, gostando ou não, vão continuar presentes no dia a dia. Desta forma, é melhor entender e explicitar o que se entende por eles e suas limitações, assim como procurar alternativas.
 
Vamos começar com a diferença entre crescimento e desenvolvimento econômico. Oprimeiro é o aumento da quantidade de bens e serviços que um país produz. O Produto Interno Bruto (PIB) pode aumentar devido ao incremento dos fatores de produção: terra, capital e trabalho. Mas, se o crescimento econômico e populacional forem do mesmo tamanho haverá estabilidade da renda per capita do país. Porém, se o crescimento econômico for maior do que o crescimento populacional haverá aumento da produtividade de um ou dos três fatores de produção e haverá aumento da renda per capita.
 
Todavia, o crescimento econômico pode acontecer sem mudança estrutural da economia, mantendo relativamente estável a relação entre os setores primário (agricultura, pecuária e atividades extrativas vegetais), secundário (industria, construção civil e extrativismo mineral) e terciário (serviços em geral). Neste caso, se diz que há crescimento sem desenvolvimento.
 
De modo geral, o desenvolvimento econômico é entendido como um processo de transformação social que ocorre quando a economia cresce mais do que a população (aumento da renda per capita) e o emprego e o produto se deslocam das atividades agrárias e rurais para as atividades industriais, de serviços e urbanas. Historicamente, a transição industrial e urbana aconteceu em conjunto com a transição demográfica e o avanço das políticas públicas de educação e saúde. Desta forma, nos países em que existe capital social e mobilização dos trabalhadores, o desenvolvimento econômico tende a ser acompanhado por desenvolvimento social, isto é, melhor qualidade de vida, menores taxas de mortalidade, avanços na ciência e maior qualificação da força de trabalho.
 
Contudo, o desenvolvimento por acontecer em benefício de poucos e sem continuidade no longo prazo, sendo economicamente excludente, socialmente injusto e ambientalmente desastroso.
 
Assim, o conceito de desenvolvimento sustentável surgiu para se diferenciar do desenvolvimento excludente, de vôo curto e que degrada o meio ambiente.
 
A primeira definição, apresentada no Relatório Brundtland, de 1987, dizia que o desenvolvimento sustentável é aquele que “satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. Sem dúvida, esta definição foi um avanço para a época, pois combatia as visões economicistas e imediatistas e apontava para os aspectos da sustentabilidade intergeracional.
 
Mas esta definição, além de ter um forte viés antropocêntrico, não avançou no sentido de afirmar que o desenvolvimento sustentável precisa ser economicamente inclusivo e socialmente justo. Ou seja, não basta apenas ser sustentável no longo prazo, pois o desenvolvimento deveria estar voltado para a inclusão da totalidade da população e para a redução das desigualdades regionais e sociais, quer sejam de classe, sexo, raça/cor, etc.
 
Portanto, o desenvolvimento sustentável deve ser entendido como aquele que tem perspectivas intergeracionais e que seja apoiado no tripé: sociedade, economia e meio ambiente.
 
Com preocupações semelhantes surgiu o conceito de economia verde, que é definida pela ONU da seguinte maneira: “aquela que resulta em melhoria do bem-estar das pessoas devido a uma maior preocupação com a equidade social, com os riscos ambientais e com a escassez dos recursos naturais”. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), economia verde é uma economia de baixo carbono (utiliza fontes renováveis de energia, ao invés de combustíveis fósseis); possui eficiência no uso de recursos naturais (produção de bens e serviços usando cada vez menos energia e matérias-primas), buscando ser socialmente inclusiva.
 
De certa forma, a economia verde pode ser vista como uma complementação ao conceito de desenvolvimento sustentável, porém, dando mais ênfase às mudanças climáticas, à produção e consumo com baixo carbono, à eficiência energética, à energias renováveis e às cidades sustentáveis. Ou seja, seria um desenvolvimento sustentável, com mudança da matriz energética, em uma economia de baixo carbono. Para algumas pessoas seria melhor chamar “nova economia”.
 
Visto desta forma, os dois conceitos são complementares e apresentam, de certa maneira, um avanço em relação às primeiras formulações de crescimento e desenvolvimento econômico.
 
Todavia, desenvolvimento sustentável e economia verde são conceitos vagos em termos da definição das relações sociais de produção e indefinidos quanto ao papel do Estado e ao caráter da propriedade dos meios de produção. Não se diz nada sobre o controle social e os mecanismos de participação popular. Desta forma, estes conceitos podem ser utilizados de maneira instrumental por aqueles que atuam, na prática, em sentido exatamente oposto. Nestes casos, os conceitos são utilizados para disfarçar e diluir interesses econômicos que são predatórios à sociedade e à natureza. Não só a economia verde, mas também o desenvolvimento sustentável, podem ser instrumentalizados pelo capital financeiro para impor o sobre-lucro da finaceirização e da monopolização da economia.
 
Evidentemente existe o risco de que as grandes corporações transnacionais nos setores de energia, alimentos, produtos farmacêuticos e químicos façam alianças para valorização da biomassa e controle dos recursos naturais como terra e água, incorporando os conceitos de desenvolvimento sustentável e economia verde. Portanto, enquanto algumas pessoas acreditam que estes conceitos ajudaram a aprofundar as desigualdades sociais e aumentar o controle corporativo sobre os recursos naturais e biológicas, outras destacam o seu papel potencial na proteção do ambiente e criação de emprego ecologicamente correto.
 
Por fim, é preciso destacar que a utilização dos conceitos de desenvolvimento sustentável e de economia verde pode dar a impressão de que é possível manter um desenvolvimento sustentado, ou seja, aumento das taxas de crescimento da produção e do consumo de forma duradoura e ilimitada.
 
Contudo, a idéia de um desenvolvimento sustentado ou continuado entra em choque com a dimensão atual da crise ecológica. O grau de exploração dos recursos naturais, independente do regime de exploração – capitalista ou socialista – não pode continuar, pois é impossível manter o crescimento continuado do consumo da população ao mesmo tempo em que se promove a pauperização do Planeta. Esta é a realidade a ser considerada qualquer que seja o modelo que venha a substituir a atual forma de produção e consumo predominante no mundo.
 
O limite do desenvolvimento já era conhecido pelos próprios teóricos da economia clássica, quando falavam em Estado Estacionário, que seria uma situação de estabilização da população e da economia. O conceito de Estado Estacionário implica em Produto Interno Bruto (PIB) estacionário, com taxas de variação próximas de zero e com o investimento total se igualando à depreciação total, embora alguns setores podem estar crescendo e outros diminuindo. Portanto, é possível pensar em um mundo estável e sem crescimento quantitativo.
 
Herman Daly, por exemplo, mostra que a economia é um subsistema do ecossistema, e, sendo o ecossistema finito, o desenvolvimento chega a um determinado ponto em que o crescimento se torna “deseconômico”. Para ele, o Estado Estacionário seria atingido em um mundo com prosperidade, mas sem crescimento econômico. O Estado Estacionário poderia ser o estágio superior do desenvolvimento sustentável e da economia verde, isto é, da economia de baixo carbono, com participação da população e controle social sobre as livres forças egoístas do mercado. Por exemplo, o aumento da produção de petróleo, gás e carvão fazem avançar a economia, mas também aumentam o aquecimento global que faz elevar o nível do mar. No final das contas os prejuizos serão enormes, especialmente para as populações litorâneas.
 
Nesta perspectiva, o desenvolvimento sustentável e a economia verde (ou nova economia) poderiam ser pensados apenas como conceitos de transição para uma forma superior de organização social, onde a ausência de crescimento econômico não eliminariao aperfeiçoamento das pessoas, da sociedade e da cultura, mas, sim, abriria uma situação de avanço qualitativo da civilização. Uma outra perspectiva é imaginar a construção de uma biocivilização. Sem o aumento quantitativo da exploração dos recusos naturais, o mundo ficaria aberto para uma conciliação do ser humano com os demais seres vivos do Planeta e com a possibilidade de uma convivência harmoniosa com a natureza.
Assim, entende-se por desenvolvimento sustentável aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades.
3. Qual a diferença entre Desenvolvimento Sustentável para Sustentabilidade?
4. Com base na incorporação da avaliação de impactos ambientais no ordenamento jurídico brasileiro, de onde foi a inspiração. Cite e detalhe.
Ao incorporar a avaliação de impactos ambientais no seu ordenamento jurídico, o Brasil teve como inspiração o National Environmental Policy Act – NEPA[3] de 1969 do direito norte-americano, o primeiro diploma legal a cuidar expressamente do tema, ao estabelecer tais estudos quando da realização de projetos. Surgiu por causa das exigências feitas por órgãos internacionais para financiar em Empreendimentos em território brasileiro. A avaliação de impacto ambiental surgiu no Brasil com o advento da Lei Federal nº 6.938/81, que criou a Política Nacional do Meio Ambiente.
Avaliação de Impacto Ambiental
A (AIA) tem caráter preventivo, ou seja, através dela é possível identificar as consequências futuras de uma ação presente ou proposta (International Association for Impact Assessment – IAIA; apud Sánchez, 2008).
No entanto, existem situações em que se pretende avaliar um impacto presente com base em atividades passadas.
Como por exemplo, o impacto de um derramamento de óleo que ocorreu há alguns dias sobre a fauna costeira. Neste caso, a avaliação de impacto passa a ser chamada de Avaliação de Dano Ambiental, pois avalia o impacto (presente) de acordo com as condições do ambiente no passado.
5. o Estatuto da Cidade criou, conforme Sirvinskas (2003, p. 282), “uma nova modalidade de estudo preliminar de avaliação de impacto ambiental, denominado Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)”, previsto nos arts. 4º, VI, 36 e 37 do aludido Estatuto. Discorra sobre o EIV sobre a ótica da população que se encontra próximo ao empreendimento.
O que é EIV? O estudo prévio do impacto de vizinhança (EIV) consiste em um instrumento de controle urbano que descreve o conjunto de impactos ambientais advindos da ampliação ou implantação de empreendimentos e construção em áreas urbanas ou rurais. O Estudo de Impacto de Vizinhança é necessário para a implantação de empreendimentos e atividades privadas ou públicas em área urbana. Cabe ao poder público municipal solicitar ao empreendedor, a fim de obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento.
Quais os empreendimentos que necessitam do EIV/RIV?
· I – adensamento populacional;
· II – equipamentos urbanos e comunitários;
· III – uso e ocupação do solo;
· IV – valorização imobiliária;
· V – geração de tráfego e demanda por transporte público;
· VI – ventilação e iluminação;
O Estudo do Impacto de Vizinhança é uma ferramenta de prever e mitigar o adensamento populacional, a valorização imobiliária, a geração de tráfego, dentre inúmeros outros fatores de degradação das áreas urbanas protegidas, mostrando medidas técnicas mitigatórias, apontando a modificação dos projetos ou indeferindo
 (
A
tividadeComplementar
:
Sociedade Contemporânea e Sustentabilidade Ambiental
)

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