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PTG5 semestre

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10
AGRONOMIA
Nome
Gilmar Damião Bandeira Fernandes
André Roberto da Silva Vera
“UTILIZAÇÃO DO MELHORAMENTO GENÉTICO NA PRODUÇÃO DE FRUTÍFERAS”.
Cidade 
Naviraí-MS 2021
nome 
Gilmar Damião Bandeira Fernandes
André Roberto da Silva Vera
“UTILIZAÇÃO DO MELHORAMENTO GENÉTICO NA PRODUÇÃO DE FRUTÍFERAS”.
Trabalho de Produção textual apresentado à Universidade Anhanguera Uniderp como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Fitopatologia Aplicada Genética e melhoramento de plantas e animais, Agrometeorologia, Construções rurais, Fruticultura.
Cidade 
Naviraí-MS 2021
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	FITOPATOLOGIA APLICADA	4
2.2	GENÉTICA E MELHORAMENTO DE PLANTAS E ANIMAIS	5
2.3	AGROMETEOROLOGIA	6
2.4	CONSTRUÇÕES RURAIS	9
2.5	FRUTICULTURA	10
3	CONCLUSÃO	12
REFERÊNCIAS	13
INTRODUÇÃO
	Os recursos genéticos de frutíferas são extremamente ricos no Brasil, quer seja em frutíferas exóticas introduzidas num passado longínquo ou recente, quer em nativas de nosso território sendo, portanto, de valor inestimável para nossa agricultura. De maneira geral, a fruticultura se apresenta como um dos grandes sustentáculos do agronegócio familiar e empresarial no mundo, seja para o cultivo atual ou potencial, dando margem para a agregação de valores e instalação de agroindústrias em bases sustentáveis, originando a geração de empregos, trabalhos, renda, serviços, impostos oficiais e outras oportunidades de cunho social, econômico e ambiental. Aponta umas das mais importantes atividades no mundo, tendo em vista grandes tecnologias agricultura familiar para se obter renda e produzir um alimento saudável.
 Mostra também parte de manejo dentro das propriedades em construção rural visando um ambiente agradável para se ter qualidades para se ter várias espécie trazendo benefícios e qualidades de vida.
 objetivo mostrar uma breve análise da fruticultura nacional, e sua importância no meio do setor do agronegócio trazendo vários benefícios para a agricultura familiar de forma que, a sustentabilidade local aumenta trazendo lucro ao produtor mais também benefícios a população.
DESENVOLVIMENTO
Fitopatologia aplicada
A produção de citros no Brasil é uma das principais atividades do agronegócio nacional, apresentando significativa importância econômica e social devido aos números vultosos de produção. A Bahia destaca-se como o segundo produtor nacional de laranja. Para manter esse desempenho, cuidados devem ser empregados a fim de garantir a sanidade dos pomares do estado.
Dentre as doenças que afetam os citros, o huanglongbing (HLB), comumente chamado de “greening” é altamente devastador e amplamente distribuído no mundo. Essa doença tornou-se importante no cenário brasileiro desde 2004, quando ocorreram os primeiros registros no estado de São Paulo.
O HLB é causado pela bactéria Candidatus Liberibacter, que no Brasil está associada às formas Ca. L. asiaticum e Ca. L. americans. A disseminação do HLB pode ocorrer por enxertia de material contaminado ou pelo inseto vetor da bactéria, o psilídeo Diaphorina citri Kuwayama (Hemyptera: Psyllidae). Além dos citros, o D. citri também utiliza como hospedeiro a espécie Murraya paniculata, popularmente conhecida como murta.
Essa espécie de psilídeo ocorre na Amazônia, Bahia, Ceará, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Apesar de o HLB só apresentar relatos nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Pará, o risco da introdução dessa doença se torna uma ameaça para todos os estados nos quais o psilídeo está presente.
Os sintomas do HLB nas folhas caracterizam-se por manchas irregulares de coloração amarela pálida, sem uniformidade, que contrastam com áreas ainda verdes. Os frutos são assimétricos (tortos), de tamanho reduzido e apresentam abortamento de sementes. A maturação do fruto inicia-se pelo pedúnculo, contrapondo-se ao fruto normal, que começa pela região estilar. A planta sintomática também exibe desfolhamento dos ramos afetados e queda acentuada dos frutos.
	As estratégias de manejo dessa doença consistem principalmente no controle químico do psilídeo, remoção das plantas infectadas, além do plantio de mudas certificadas que são livres da bactéria.
O controle preventivo para regiões de não ocorrência como a Bahia consiste em utilizar mudas certificadas, não introduzindo material propagativo de regiões afetadas. Em caso de suspeita, deve-se notificar a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical.
Genética e melhoramento de plantas e animais
A espécie de laranjas doces (Citrus sinensis [L.] osbeck) é citada como sendo autógama. No entanto a alogamia tem sido demonstrada pelo aumento da produção de frutos com o uso de polinizadores eficientes, assim como pela existência de bons híbridos inter-específicos e ausência de bons híbridos intra-específicos. 
Espécies autógamas são aquelas nas quais a reprodução natural dos indivíduos se dá predominantemente por autofecundação. É comum em plantas hermafrodias, ou seja, aquelas que possuem tanto órgãos reprodutivos masculinos quanto femininos na mesma flor
PROBABILIDADE GENETICA
	O quadro de Punett deve ser construído colocando-se na primeira coluna os possíveis gametas de um indivíduo e, na primeira linha, os possíveis gametas do outro indivíduo. 
	Promovendo cruzamentos controlados entre somente indivíduos da população F1, qual a probabilidade de se obter um indivíduo de casca Lisa e Resistente a doença na geração F2?
TABELA 01: 1º FERAÇÃO
	LISA
	A
	A
	RUGOSA
	
	
	b
	Ab
	Ab
	b
	Ab
	Ab
TABELA 01: 2º FERAÇÃO
	LISA
	A
	b
	RUGOSA
	
	
	A
	AA
	bb
	b
	Ab
	bA
	A probabilidade de probabilidade de se obter um indivíduo de casca Lisa e Resistente a doença na geração F2 é de ¼.
Agrometeorologia
Zoneamento climático de Sorocaba
	O clima é quente e temperado. Existe uma pluviosidade significativa ao longo do ano em Sorocaba. Mesmo o mês mais seco ainda assim tem muita pluviosidade. Segundo a Köppen e Geiger a classificação do clima é Cfa. Em Sorocaba a temperatura média é 20.5 °C. 1219 mm é o valor da pluviosidade média anual.
	36 mm é a precipitação do mês Agosto, que é o mês mais seco. A maioria da precipitação cai em Janeiro, com uma média de 224 mm.
	Se compararmos o mês mais seco com o mês mais chuvoso verificamos que existe uma diferença de precipitação de 188 mm. As temperaturas médias variam 6.3 °C durante o ano.
	O mês com maior umidade relativa é Fevereiro (79.29 %). O mês com a umidade relativa mais baixa é Agosto (64.72 %).
	O mês com maior número de dias chuvosos é Janeiro (20.67 dias). O mês com o menor número é Agosto (4.60 dias).
	Com uma temperatura média de 23.3 °C, Fevereiro é o mês mais quente do ano. Em Julho, a temperatura média é 16.9 °C. É a temperatura média mais baixa de todo o ano.
	Em Sorocaba, o mês com mais horas diárias de sol é Fevereiro com uma média de 8.35 horas de sol. No total, são 258.8 horas de sol em Fevereiro.
	O mês com menos horas diárias de sol em Sorocaba é Janeiro com uma média de 7.7 horas de sol por dia. No total, são 230.88 horas de sol em Janeiro.
	Cerca de 2896.87 horas de sol são contadas em Sorocaba ao longo do ano. Em média, são 95.29 horas de sol por mês.
	Para a produção de citros, o clima ideal tem temperaturas amenas de no máximo 25°C e no mínimo 10°C, com invernos frios e secos e primaveras chuvosas.
	A época de plantio das mudas de laranja ocorre no início das chuvas. Entretanto, em pomares irrigados, o plantio pode ser realizado ao longo do ano. Os dias nublados são bastante favoráveis para o pegamento das mudas. Estas devem ser plantadas em covas com colo a cinco centímetros do nível do solo.
	Carta de aptidão climática
	Para a obtenção da carta de aptidão climática da citricultura consideram-se as exigências dos diferentes cultivares de interesse comercial no Estado de São Paulo. Paraa definição das exigências climáticas dos principais cultivares de interesse comercial em São Paulo, recourreu-se à experiência de pesquisador em Citricultura. Tais exigências se referem, particularmente à citricultura para o mercado interno de frutos "in natura", e para a produção de sucos, visando o mercado externo. Em ambos o casos, a questão da coloração da casca apresenta-se como fator secundário.
	Os parâmetros adotados para definir as faixas de aptidão climática para citricultura paulista foram:
1. Temperatura média anual (Ta) = 17 ºC: indica o limite acima do qual a faixa é considerada termicamente apta à citricultura em geral, exceto para pomelo e mexerica. Abaixo dessa temperatura média, começam a aparecer deficiências térmicas e problemas severos com geadas;
2. Ta = 20 ºC mostra limite térmico inferior da faixa considerada apta para os cultivares pomelo e mexerica, que são mais exigentes em calor;
3. Deficiências hídricas anuais (Da) = 0 mm: corresponde ao limite da faixa em que normalmente estão ausentes as estações com deficiências de umidade no solo. A ausência de estação seca aumenta a incidência de problemas de fitossanidade;
4. Da = 60 mm corresponde ao limite acima do qual aparecem as faixas com deficiências hídricas sazonais pronunciadas, que podem trazer restrições na qualidade dos frutos nos anos mais secos e em laranjais com plantas já muito desenvolvidas e com a copas encontrando-se. As restrições se referem à necessidade de tomar medidas para atenuar os efeitos da falta de umidade na estação seca, como: adotando espaçamentos maiores; utilizando porta-enxertos adequados; emprego de práticas culturais destinadas a minorar os efeitos da seca, como a irrigação suplementar, ou a utilização de podas para reduzir o volume de folhagem e o consumo de umidade no solo.
Cartografia – faixas de aptidão climática
	Faixa "A" – Ta superior a 17 ºC e Da entre 0 e 60 mm. É uma faixa em que as condições térmicas e hídricas se apresentam satisfatórias para a citricultura em geral. Ocorre normalmente uma deficiência hídrica sazonal moderada, favorável à sanidade e à produção das plantas. A faixa abange a parte centro-sul e oeste do planalto paulista e o vale do Paraíba;
	Faixa "B" – Ta superior a 17 ºC e Da superior a 60 mm. Essa faixa apresenta condições comparáveis à anterior, com referência à aptidão térmica, mas mostra certa restrição com respeito ao fator hídrico, podendo os pomares sofrerem efeitos da seca, com certa frequência. A faixa compreende praticamente toda a metade norte do planalto paulista;
	Faixa "C" – Ta inferior a 17 ºC. corresponde às áreas montanhosas, de altitude, muito frias do território do Estado. Apresenta-se inapta para a citricultura em geral. As plantas ficam muito sujeitas aos danos da geada e os frutos produzidos se mostram muito ácidos. A faixa C se apresenta todavia, com aptidão climática para algumas variedades mais resistentes ao frio, como o limão-siciliano e a laranja-azeda;
	Faixa "D" – Da igual a zero. É a faixa úmida, sem estação seca, e relativamente fria, ao sul do planalto paulista. Apresenta-se inapta ou marginal a exploração da citricultura comercial. Os problemas com a sanidade da planta e dos frutos são normalmente agravados;
	Faixa "E" – Ta superior a 20 ºC e Da igual a zero. É a faixa correspondente ao litoral e vale do Ribeira, onde não há estação seca e as temperaturas são relativamente elevadas. Essa condição climática se apresenta imprópria ou inapta á cultura da maioria dos cultivares. As tangerinas, mexerica e ponkan, o pomelo e o limão taiti, entretanto, encontram elevada aptidão climática, nessa faixa.
Construções rurais
	31,2 m
0,38 m
25,2 m
25,2 m
	 0,9m 	 1,0 m 0,72 m
Largura: 12,096 m
Área Útil: 377,96 m
Pé direito central: 1,92 m
Largura dos Canteiros: 0,38 m
Corredor Central: 0,72
501,84 m lineares de canteiro
Comprimento: 31,2 m
Pé direito lateral: 1,5 m
Área total de tela:1.065,6 m2
Espaço entre canteiros:0,6
16,32 canteiros de 14,62 m
11 mudas / m lineares de canteiros
Fruticultura
	A verrugose tem agente causal: Elsinöe spp. Os sintomas da doença são lesões salientes, grossas crostas irregulares que se agrupam recobrindo extensas áreas da folha, brotos e frutos.
A podridão floral dos citros (PFC), popularmente conhecida por estrelinha, é uma doença cuja relevância vem aumentando nas últimas décadas nos pomares brasileiros. A PFC é causada por duas espécies de fungo, Colletotrichum acutatum (C. abscissum) e C. gloeosporioides, sendo a primeira a mais encontrada nos pomares de São Paulo, principal região produtora de citros no Brasil.
Os sintomas iniciais da doença são caracterizados por lesões alaranjadas nas pétalas e escuras no estigma e estilete das flores de citros. Nas flores infectadas há alterações hormonais que tornam os frutos cloróticos e os derrubam precocemente, deixando seus cálices retidos (“estrelinha”) aos ramos das árvores por até 18 meses. É comum que as estrelinhas apareçam agrupadas em um mesmo ramo ou em um setor da planta, uma vez que os esporos do fungo são disseminados por respingos de água na copa das plantas. Os sintomas podem ser vistos nos botões brancos ainda fechados, embora a maioria das lesões seja observada nas flores abertas. As fases de botão expandido (“cotonete”) e de flor aberta são consideradas as mais críticas para a infeção pelo fungo. Portanto, a atenção do citricultor deve ser redobrada quando os pomares apresentarem floradas nessas fases de desenvolvimento.
A busca de novas opções de cultivo pelos agricultores ensejou a que a ciência agronômica contemplasse, de maneira prioritária, a introdução e a coleção de variedades como forma de privilegiar a diversidade genética. Conservação, caracterização e utilização dos recursos genéticos de plantas passaram a ter a devida consciência das comunidades, fases que precederam e que constituem a base para o melhoramento genético de citros, que visam selecionar híbridos ou mutantes naturais tolerantes/resistentes a fatores bióticos a abióticos.
	
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CONCLUSÃO
	Os principais métodos de melhoramento das frutíferas de clima temperado é a introdução de germoplasma, a seleção clonal e a hibridação, seguida de seleção, etapas comumente utilizados em outras espécies. Entretanto, por serem plantas de propagação vegetativa, apresentam particularidades interessantes. A geração F1, gerada de cruzamentos entre genótipos altamente heterozigotos, apresenta grande variabilidade. Uma vez selecionado determinado indivíduo não são necessárias várias gerações de autofecundação para obter alto grau de homozigose e fixar características, pois esta função é exercida pela propagação vegetativa. Métodos auxiliares como a indução de mutações e de poliploidia também são técnicas desenvolvidas mais recentemente e utilizadas no melhoramento destas espécies em menor escala.
REFERÊNCIAS
DA SILVA, José Antonio Ramos et al. Tratamento de dejetos no Brasil: Comparativo entre as técnicas de compostagem e biodigestores anaeróbios. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, v. 13, n. 2, p. 797-817, 2020.
BELONI, Mikaela Vieira et al. Biodigestão anaeróbia: uma alternativa viável para a redução dos impactos causados pelos dejetos da pecuária leiteira. Tópicos Especiais em Ciência Animal IX, p. 386, 2020.
ALEXANDRINO, Samantha Leandro de Sousa Andrade et al. Qualidade, avaliação e tipificação de carcaças das principais espécies de interesse zootécnico: bovina, suína e aves. Research, Society and Development, v. 9, n. 10, p. e1719108422-e1719108422, 2020.
SILVA, LUANA de A.; SOARES, FABIO R.; SEO, EMILIA SM. Identificação de oportunidades de melhoria do desempenho ambiental dos processos de biodigestão anaeróbica e incineração dos resíduos sólidos urbanos. HOLOS Environment.

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