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UNICEUG – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÂNIA CURSO: Arquitetura e Urbanismo SEMESTRE: 9º Período DISCIPLINA: Técnicas Retrospectivas – Projeto PROFESSORA: Renata Lima Barros ALUNA: Catarina Santos Kemmerich – RA: 02290011057 RESENHA SOBRE A CARTA DE ANTENAS, 1933 Em 1933 um grupo de arquitetos se reuniram durante o IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, realizado em Atenas. Nesta reunião, foi elaborada a Carta de Atenas, ou a primeira Carta do Urbanismo, onde o grupo de arquitetos analisaram 33 cidades a respeito de como as mesmas se encontravam após a revolução industrial. Foram analisados quatro principais aspectos que são considerados a chave para o urbanismo: habitar, trabalho, lazer e circulação. De início os arquitetos abordam a importância que se ter de ter o contato com as condições naturais, e o quão importante é para a nutrição da saúde física e mental do individuo este contato, deixando claro que o sol e quem comanda tudo no mundo, e por meio dele que se tem as estações de ano e consequentemente desenvolvem os empreendimentos dos seres humanos. Em seguida, começam a ser abordados os aspectos chaves para o urbanismo. O primeiro a ser abordado e o quesito habitar, onde os analistas apontam as problemáticas que surgiram junto o maquinismo; o exido rural para com as cidades que não estavam preparadas para suportam o súbito aumento de sua população fizeram com que as condições precárias de higiene se fizessem presente. O grupo aponta a questão de que os curtições e subúrbios surgiram nesta época, e que não tinha condições higiênicas propícias para a vida humana, pois, os mesmos não recebiam tão pouco a incidência solar quem dera o saneamento básico que se era visto nos bairros luxuosos e próximos as centralidades das cidades, bairros estes que eram destinados apenas a aqueles que proviam de recursos financeiros. Eles oferecem estratégias de projetos em que fosse obrigado que as novas construções recebessem pelo o menos duas horas de incidência solar durante todas as estações do ano, e que aqueles que não tivesse esse índice de incidência deveram ou serem reformados para que houvesse ou que fosse derrubado e no local fosse criados áreas verdes. O segundo aspecto abordado foi o lazer, onde os mesmos apontam a problemática de não existirem mais espaços verdes que contribuem para com a qualidade de vida da população, pois, o rápido crescimento das cidades após o processo de industrialização fez com quem os espações verdes existentes até então fossem destruídos para que novas moradias fosse construída, moradias estas que ofereciam insalubridades aos seus residentes. Sendo assim, os arquitetos que analisavam o presente cenário, ofereceram como proposta a construção de localidades que servisse tanto para os lazeres diários, semanais e anuais. Os diários seria pequenas praças com a disponibilidade de equipamentos que permitisse a pratica de esportes coletivos, oferecendo uma momento para que os operários que passavam os dias exaltivos em seus trabalhos pudessem ter um momento de relaxamento nas proximidades de suas casas; já o lazer semanas poderia ser um pouco mais longe das residências, como parques regiões, onde também haveriam diversas possibilidades para realização de esportes ao ar livre, além de ser um local de permanência para como a família em um sábado ou domingo a tarde; e o ultimo lazer, o anual, seriam as férias que dependeria de acordo com cada um, mas, caso o indivíduo resolva ficar pelas redondezas de sua cidade, ele tenha opções de locais para promover o seu relaxamento. A questão do lazer se tornou tão importante, pois, um ser cansado fisicamente e psicologicamente não produz tanto quanto um individuo que se sente revigorado e relaxado. Sendo assim, a proposta e que não apenas os ricos tenham acesso a este tipo de local, mas que os operários também possam usufruir para promover um melhor desempenho em sua vida profissional e pessoal. O trabalho, foi o terceiro quesito a ser abordado na reunião, onde uma das principais problemáticas criados pelo maquinismo foi a distancia entre o local de trabalho e a moradia do operário, fazendo com que os operários virassem nômades, pois, os mesmos ficam mais horas se locomovendo para ir e voltar do trabalho do que propriamente dito em suas casas descansando após uma longa jornada de trabalho. Como solução foi apontado que as indústrias deveriam ser locadas, linearmente, ao longos dos principais fluxos de escoação da produção e próximas a fonte de matéria prima; já as residências de seus operários deveriam estar locadas paralelamente as indústrias, porem, separadas por uma faixa de área verde, o que sanaria os dois outros quesitos acima mencionados, oferendo qualidade de moradia e de vida, por terem acesso a áreas verdes e de recreação, além de moradias com saneamento básico e higiene adequada. O último quesito abordado foi a circulação, em que o grupo apresenta que em grande maioria o eixo viário principal tinha origem de um ponto especifico e terminava aos pés das muralhas que faziam a proteção das cidades, no entanto, estes eixos viários haviam sido construídos em uma época que apenas pedestres e cavalos se locomoviam por elas, e com a chagadas de automóveis as vias se tornaram perigosas para com os pedestres. Como propostas, os arquitetos sugerem que as vias fossem organizadas em níveis: ruas principais, ruas de trânsito, ruas de passeio e ruas de residências. Para que assim todos possam circular de todos as formas possível e sem prejudicar um ao outro, além do sossego dos moradores. Na reunião eles ainda abordam a questão do Patrimônio Histórico da Cidade, onde eles reconhecem que a historia da cidade e contata tanto de forma imaterial, por meio das historias dos moradores mais antigos, como de forma material, através das obras arquitetônicas e artísticas presentes nas cidades. Mas ao mesmo tempo eles defendem que nem tudo que e velho vale a penas ser preservados, por isso, eles sugerem que sejam realizados estudos a respeito de quais monumentos devem ser preservados e quais devem ser sacrificados para que a cidade possa ser renovada e tenham melhor qualidade de vida, já alguns destes edifícios possam estão em locais insalubres para com a vida humana. Ao final da reunião a conclusão do grupo de arquitetos, foram que todas as 33 cidades analisada se encontram em caos, pois, ambas não apresentam qualidade de biológica e psicológica para com que haja uma boa manutenção das necessidades de um indivíduo. O que hoje em dia, 2022, pode ser observado em muitas cidades, todas estas questões de habitar, lazer, trabalho e circulação são precários ainda hoje, um pouco melhor que na década de 1933, mas que mesmo assim ainda são problemas que devem ser sanados para que haja uma melhor qualidade de vida para com todo.
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