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VISTORIA DA ACESSIBILIDADE INCLUSIVA NO LOCAL DE VOTAÇÃO

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VISTORIA DA ACESSIBILIDADE INCLUSIVA NO LOCAL DE VOTAÇÃO
E.M.E.F CORA CORALINA
Objetivo
Este laudo técnico de acessibilidade tem como objetivo analisar as condições físicas das instalações do edifício localizado no endereço Rua Juscelino Kubitschek, nº 1396, Bairro Jardim Novo Estado.
 Premissa
O laudo foi elaborado com base na legislação especifica sobre acessibilidade, em vigor nas esferas federais, estaduais e municipais. Neste documento estão contempladas as problemáticas verificadas em relação à acessibilidade.
Referências normativas e legislativas
- Decreto Federal nº 5.296/2004. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
- Decreto Federal nº 13.146/2015 - Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
- Decreto Federal nº 10.098/2000 - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
- ABNT NBR 9050/2015 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
- ABNT NBR 16537/2017 - Acessibilidade - Sinalização tátil no piso - Diretrizes para elaboração de projetos e instalação.
O presente laudo tem por objetivo avaliar as condições físicas das instalações, sob as questões de acessibilidade. 
Método
O laudo traz a explicação de cada item relacionado à acessibilidade, das necessidades e exigências solicitadas por legislação e normas técnicas, para posteriormente relatar itens em desacordo localizados em diferentes pavimentos e em diferentes áreas em um mesmo pavimento.
Este documento trará, minimamente, um registro fotográfico para cada item relatado e sua localização na edificação. Imagens e ilustrações geradas pelo autor do laudo.
1. Passeio público
O piso da calçada deve ser estável, regular e antiderrapante sob qualquer circunstância, evitando qualquer tipo de fissuras e desníveis ao longo do passeio.
A circulação deve estar garantida sem nenhum tipo de obstrução. Deve-se deixar uma de largura, denominada de Faixa Livre. Todos os equipamentos de infraestrutura, mobiliários urbanos e vegetação devem estar dispostos em faixa de 0,70m de largura, denominada de Faixa de Serviço, logo no encontro com a guia da calçada. A Faixa de Serviço deve possuir tonalidade contrastante com a Faixa Livre. Quando a calçada possuir uma largura igual ou superior de 2,00m, recomenda-se ainda a criação da Faixa de Acesso, que é a largura na calçada para acesso aos imóveis (Figura 1).
Figura 1: Configuração de faixas em calçada e dimensões.
Admite-se inclinação longitudinal da calçada de no máximo 8,33% (relação de 1:12 entre altura e comprimento percorrido), sempre acompanhando a inclinação de vias lindeiras, e inclinação transversal de no máximo 2%.
Todos os objetos suspensos a uma altura igual ou superior a 0,60m do piso acabado, tais como lixeiras, orelhões e caixas de força devem possuir sinalização tátil de alerta no piso, em uma superfície que exceda a 0,60m a sua projeção.
2. AcessoFoto:001 
Foto: 002
O acesso na entrada e o acesso ao interior da instituição está inadequado nos seguintes itens:
· Não possui símbolo Internacional de acesso indicando a entrada acessível. 
· Rampa de acesso ao interior está com desníveis que impendem o acesso por cadeiras de rodas.
· Não possui corrimão e guarda-corpo.
· Proteção nos desníveis.
Observações: Art. 19.  A construção, ampliação ou reforma de edificações de uso público deve garantir, pelo menos, um dos acessos ao seu interior, com comunicação com todas as suas dependências e serviços, livre de barreiras e de obstáculos que impeçam ou dificultem a sua acessibilidade. 
Decreto Federal nº 5.296/04.
Itens a serem atendidos para esse acesso:
· Deve ser prevista a sinalização informativa, indicativa e direcional da localização das entradas acessíveis de acordo com a seção 5 da NBR 9050/04 da ABNT. 
· Rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na tabela 5. Para inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas áreas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso. Estabelecidos na NBR 9050/04.
 
Tabela 1: Dimensionamento de rampas.
O projeto da instituição foi analisado e precisa ser reavaliado para atender à NBR 9050/04. Conforme descrito a seguir.
· A rampa apresentada no projeto possui inclinação superior estabelecido na NBR 9050/04.
· A sinalização deve ser autoexplicativa, perceptível e legível para todos, inclusive às pessoas com deficiência, e deve ser disposta. Recomenda-se que as informações com textos sejam complementadas com os símbolos.
· Os sinais podem ser classificados como: sinais de localização, sinais de advertência e sinais de instrução, e podem ser utilizados individualmente ou combinados. 
· Em situações de incêndio, pânico e evacuação, devem ser observadas as normas estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.
· Não há faixa de piso tátil como recomendado pela NBR 9050/04.
Devem ser previstas proteções laterais ao longo de rotas acessíveis, para impedir que pessoas sofram ferimentos em decorrência de quedas. 
Quando uma rota acessível, em nível ou inclinada, é delimitada em um ou ambos os lados por uma superfície que se incline para baixo com desnível igual ou inferior a 0,60 m, composta por plano inclinado com proporções de inclinação maior ou igual a 1:2, deve ser adotada uma das seguintes medidas de proteção:
  a) implantação de uma margem lateral plana com pelo menos 0,60 m de largura antes do início do trecho inclinado, com piso diferenciado quanto ao contraste tátil e visual de no mínimo 30 pontos, aferidos pelo valor da luz refletida (LRV). 
ESTADO DE RONDÔNIA
PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE OURO PRETO DO OESTE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE – SEMECE
CNPJ Nº 04.380.507/0001-79
  b) Proteção vertical de no mínimo 0,15 m de altura, com a superfície de topo com contraste visual de no mínimo 30 pontos, medidos em LRV, em relação ao piso do caminho ou rota.
1
2
3. Circulação horizontal
Em áreas de circulação incorporadas à rota acessível, o piso deve ser regular, antiderrapante e estável, sob qualquer condição (seco ou molhado).
Manobras com cadeira de rodas sem deslocamento são definidas pela angulação do movimento e a dimensão mínima necessária para realização de cada manobra. Para rotações de 90º é necessário prever área livre de 1,20m x 1,20m. Para rotações de 180º, a área livre deve ser de 1,50m x 1,20m. E rotações completas de 360º, a área sem obstruções deve prever circunferência de 1,50m de diâmetro (Figura 2).
Figura 2: Manobra em cadeira de rodas sem deslocamento.
Manobras de cadeira de rodas com deslocamento devem seguir dimensões conforme figura a seguir (Figura 3).
Figura 3: Manobra em cadeira de rodas com deslocamento.
As dimensões para corredores em áreas de circulação são definidas a partir de sua largura em relação ao comprimento. Admite-se corredores de uso comum com largura de 0,90m com comprimento de até 4,00m. Com largura de 1,20m com extensão de até 10,00m e de 1,50m aqueles com comprimentos que sejam maiores que 10,00m (Figura 4).
Figura 4:Dimensões de corredores.
Em edificações existentes, onde a adequação dos corredores seja impraticável, deve ser implantado bolsões de retorno com dimensões que permitam manobra completa de uma cadeira de rodas (180º), tendo no mínimo um bolsão a cada 15,00m. Neste caso, a largura mínima do corredor deve ser de 0,90m.
Em casos específicos e em última instancia, na presença de objetos isolados ao longo de área de circulação, a largura mínima para transposição de objeto isolado é de 0,80m, desde que o objeto não exceda 0,40m de dimensão (Figura 5).
Figura 5:Transposição de obstáculos isolados.
Locais pertencentes ou próximos a áreas de circulação com grandes desníveis devem prever guarda corpo de 1,05m para segurança.
Uma configuração deaté dois degraus em sequência é considerada como degrau isolado. Estes devem possuir sinalização visual em cor contrastante com a cor do material do piso em toda a sua largura. Devem possuir barra de apoio, vertical ou horizontal, a 0,75m do piso acabado e com comprimento mínimo de 0,30m.	
Pisos táteis direcionais e de alerta devem possuir cor contrastante com o material de revestimento. Trajetos de piso tátil podem ser incorporados a mapas e diagramas táteis.
A configuração de pisos táteis de alerta e direcional, em entroncamentos e mudanças de percursos segue conforme figura (Figura 6).
Figura 6: Encontro de piso tátil de alerta e direcional.
Foto: 003
3.1 Itens Gerais
Localização: Corredor / Pavilhão
Compatibilidades:
· As dimensões para corredores em áreas de circulação são definidas a partir de sua largura em relação ao comprimento. Admite-se corredores de uso comum com largura de 0,90m com comprimento de até 4,00m. Segue atendendo a NBR 9050/04. 
4. Portas
As portas, quando abertas, devem possuir um vão livre de 0,80m de largura, medido da folha ao batente, e uma altura de 2,10m. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão livre de 0,80m.
No deslocamento frontal, quando as portas abrirem no sentido do deslocamento do usuário. Deve existir um espaço livre de 0,30m entre a parede e a porta, e quando abrirem no sentido oposto ao deslocamento do usuário, deve existir um espaço livre de 0,60m, contíguo a maçaneta (Figura 7).
Figura 7: Deslocamento frontal em transposição de porta.
No Deslocamento lateral, deve ser garantido 0,60m de espaço livre de cada um dos lados (Figura 8).
Figura 8: Deslocamentos laterais em transposição de porta.
Quando a porta for provida de dispositivo de acionamento pelo usuário, este deve estar instalado fora da área de abertura da folha da porta e a uma altura de alcance entre 0,80m e 1,00m de altura do piso acabado.
Portas e passagens devem possuir informação visual associada a sinalização tátil ou sonora. Devem ser sinalizadas com números e/ou letras e/ou pictogramas e ter sinais com texto e relevo, incluindo Braille.
A sinalização deve estar localizada na faixa de alcance visual, entre 1,20m e 1,60m em plano vertical. A sinalização, quando instalada na porta, deve ser centralizada e não pode conter informações táteis. Para complementar a informação instalada na porta, deve existir informação tátil ou sonora, em parede adjacente a ela ou no batente (Figura 9).
Figura 9: Sinalização de portas.
Foto: 004
4.1 Itens Gerais
Incompatibilidade:
· Nenhuma porta no edifício possui sinalização tátil localizada em parede adjacente ou batente.
· As portas, quando abertas, devem possuir um vão livre de 0,80m de largura, medido da folha ao batente, e uma altura de 2,10m. Sanitário dessa instituição não atende a NBR 9050/04.
5. Rampas
Consideradas rampas superfícies de piso com inclinação igual ou superior a 5%.
Admite-se para rampas inclinação longitudinal máxima de 8,33% (relação de 1:12 entre altura e comprimento percorrido) e inclinação transversal máxima de 2%.
Rampas devem possuir larguras de no mínimo de 1,20m, sendo recomendável 1,50m. Em casos de nova reforma que seja comprovada a impossibilidade de executar a rampa com largura mínima descrita, pode-se realizar com largura de 0,90m, desde que seu comprimento não exceda a 4,00m, medido pela sua projeção.
A rampa deve possuir corrimãos em duas alturas: 0,92m e 0,70m em ambas as suas laterais, medido do piso acabado até a superfície superior do corrimão. Os corrimãos devem ser contínuos em patamares e fixados de maneira a não obstruir sua empunhadura durante o percurso. No início e no término de rampas, deve haver prolongamento do corrimão de 30cm, medidos pela sua projeção e faixa de piso tátil de alerta, distanciada a no máximo de 32cm das extremidades longitudinais da rampa (Figura 10).
Figura 10: Configuração de rampa, inclinação e corrimão.
A rampa deve possuir corrimão intermediário quando sua largura for igual ou superior a 2,40m. O corrimão intermediário deve ser continuo em todo a extensão da rampa, exceto em patamares com extensão igual ou superior a 1,40m (Figura 11).
Figura 11: Corrimão intermediário em rampa.
Deve ser previsto sinalização tátil em corrimãos, composta por sinalização em Braille, informando o pavimento, instalado na superfície superior do prolongamento do corrimão (Figura 12).
Figura 12: Sinalização tátil em corrimão.
Em início e termino de rampas devem haver patamares sem nenhuma obstrução, com a mesma largura da rampa.
Foto: 005
Incompatibilidade:
· Admite-se para rampas inclinação longitudinal máxima de 8,33% (relação de 1:12 entre altura e comprimento percorrido) e inclinação transversal máxima de 2%. Esta instituição não atende a NBR 9050/04.
· Rampas devem possuir larguras de no mínimo de 1,20m, sendo recomendável 1,50m. Esta instituição não atende a NBR 9050/04.
· Não tem sinalização tátil em corrimãos, composta por sinalização em Braille, informando o pavimento, instalado na superfície superior do prolongamento do corrimão.
· Não há faixa de piso tátil em início e término da rampa.
Compatibilidade:
· Corrimão.
6. Escadas
Uma sequência de três ou mais degraus é considerada uma escada.
A dimensão de espelho e piso deve ser constante em toda a escada, admitindo entre 0,16 a 0,18m de altura de espelho e entre 0,28 a 0,30m de profundidade de piso.
A relação entre dimensão de espelho (e) e piso (p) da escada deve obedecer a seguinte fórmula: 0,63m ≤ 2e + p ≤ 0,65.
A largura mínima de escadas em rotas acessíveis é de 1,20m.
Deve existir patamares sempre na mudança de sentido de escadas ou quando vencer desníveis de 3,20m.
A escada deve possuir corrimãos em duas alturas: 0,92m e 0,70m em ambas as suas laterais, medido do piso acabado até a superfície superior do corrimão. Os corrimãos devem ser contínuos em patamares e fixados de maneira a não obstruir sua empunhadura durante o percurso. No início e no término de rampas, deve haver prolongamento do corrimão de 30cm, medidos pela sua projeção e faixa de piso tátil de alerta, distanciada a no máximo de 32cm das extremidades longitudinais da rampa (Figura 13).
Figura 13: Configuração de escada, sinalização visual e corrimão.
Corrimões devem possuir seção circular com diâmetro entre 3,0 a 4,5cm, distanciados a no mínimo de 4,0cm de alvenarias, postes de fixação.
Os degraus devem possuir sinalização visual em suas bordas, composta por faixa em cor contrastante com a cor do piso, fixada em espelho e piso de cada degrau, com dimensões mínimas de 3,0cm de largura e 7,0cm de comprimento. Em escadas de emergência esta faixa deve ser fotoluminescente ou retro iluminada (Figura 14).
Figura 14: Sinalização visual em borda de degrau em escadas.
Incompatibilidades:
· Não possui corrimão de duas alturas em ambas as laterais.
· Dimensão de piso superior a 0,30m.
· Relação de piso e espelho superior a 0,65m.
· Não possui faixa de piso tátil em início e término de escada.
· Não há sinalização visual em degraus.
· Não há sinalização tátil em corrimão.
7. Sanitários
Sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem localizar-se em rotas acessíveis, próximas a circulação principal, próximo ou integrados as demais instalações sanitárias, evitando estar em locais isolados para situações de emergências ou auxilio, e devem estar devidamente sinalizados. Recomenda-se que a distância máxima percorrida a qualquer ponto da edificação até o sanitário ou banheiro acessível seja de no máximo 50m.
Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem possuir entrada independente, de modo a possibilitar que a pessoa com deficiência possa utilizar a instalação sanitária acompanhada de uma pessoa de sexo oposto.
Devem ser instalados dispositivos de sinalização de emergência em sanitários, banheiros e vestiários acessíveis a uma altura de 0,40m do piso acabado.
A quantificação e disposição dos sanitários acessíveis segue tabela a seguir
Tabela 1: Fonte ABNT NBR 9050/04.
De acordo com o Decreto Federal n° 5.296/2004,o tipo de uso de cada edificação fica definido conforme a seguir:
Fonte: Decreto Federal nº 5.296/2004.
Banheiros e vestiários acessíveis devem ter no mínimo 5% do total de peça instalada acessível, respeitando no mínimo uma de cada. Quando houver divisão por sexo, as peças devem ser consideradas separadamente para efeito de cálculo.
As dimensões mínimas de sanitários acessíveis devem garantir um giro de 360º que invada a projeção da bacia sanitária em no máximo 0,10m e o lavatório em no máximo 0,30m. O banheiro deve permitir a transferência de PCR a bacia sanitária em posição lateral, perpendicular e diagonal (Figura 15).
Figura 15: Dimensões mínimas de box com lavatório e bacia sanitária para P.C.R.
Deve ser instalado lavatório sem coluna, com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo, garantindo uma altura superior de no máximo 0,80m, logo acima prever instalação de espelho plano (sem inclinação) a uma altura de 0,90m do piso acabado. 
A bacia sanitária deve ter uma altura máxima de 0,46m, medido do piso acabado até a superfície superior do assento, não sendo permitido o uso de bacia com abertura frontal. Deve ser instalado barras de apoio com diâmetro de 3,0 a 4,5cm próximos a bacia sanitária e lavatório, com configuração conforme desenho. A altura da válvula de descarga deve ser de 1,00m, medido do piso até seu eixo.
Manobras com cadeira de rodas sem deslocamento são definidas pela angulação do movimento e a dimensão mínima necessária para realização de cada manobra. Para rotações de 90º é necessário prever área livre de 1,20m x 1,20m. Para rotações de 180º, a área livre deve ser de 1,50m x 1,20m. E rotações completas de 360º, a área sem obstruções deve prever circunferência de 1,50m de diâmetro (Figura 2).
Foto: 006
Incompatibilidades:
· Altura do piso até superfície do assento superior a 0,46m.
· Barras de apoio de bacia sanitária com diâmetro inferior a 3,0cm.
· Barras de apoio de bacia sanitária não atendem a normativa devido a sua configuração.
· Barras de apoio de lavatório não atendem a normativa devido a sua configuração.
· Porta de sanitário acessíveis não possui barra horizontal.
· Porta não possui sinalização visual e tátil.
· Não atende as especificações onde exige a circunferência de 1,50m de diâmetro.
8. Lavatórios e cozinha
Cozinhas, pias e lavatórios acessíveis devem possuir altura máxima de 0,85m, com altura livre inferior de 0,73m e largura de no mínimo 0,85m. O acionamento de misturadores e/ou torneiras deve estar a no máximo 0,50m do início da bancada. Prever área de no mínimo 0,30m abaixo de bancada para aproximação de P.C.R (Pessoa em Cadeira de Rodas) (Figura 16).
Fotos 4025, 4031 e 4057
Localização: copas próximas a escadas de emergência em lado E 
Figura 16: Configuração e dimensões para bancadas, pias e lavatórios acessíveis.
Foto: 007
Incompatibilidades:
· Altura de bancadas acima de 0,85m.
· Não há espaço abaixo de bancada com no mínimo de 0,30m para aproximação frontal.
Dimensões referenciais para alcance manual A Figura 17 exemplifica as dimensões máximas, mínimas e confortáveis para alcance manual frontal.
Figura 7: Dimensões referenciais para alcance manual
Legenda
A3 altura do centro da mão, com o antebraço formando 90° com o tronco 
B3 altura do centro da mão estendida ao longo do eixo longitudinal do corpo
C3 altura mínima livre entre a coxa e a parte inferior de objetos e equipamentos D3 altura mínima livre para encaixe dos pés 
E3 altura do piso até a parte superior da coxa
F3 altura mínima livre para encaixe da cadeira de rodas sob o objeto 
G3 altura das superfícies de trabalho ou mesas 
H3 altura do centro da mão, com o braço estendido paralelo ao piso 
I3 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 30° com o piso = alcance máximo confortável 
J3 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 60° com o piso = alcance máximo eventual 
L3 comprimento do braço na horizontal, do ombro ao centro da mão 
M3 comprimento do antebraço (do centro do cotovelo ao centro da mão) 
N3 profundidade da superfície de trabalho necessária para aproximação total 
O3 profundidade da nádega à parte superior do joelho 
P3 profundidade mínima necessária para encaixe dos pés
9. Bebedouro
A bica deve estar localizada no lado frontal do bebedouro, possuir altura de 0,90 m e permitir a utilização por meio de copo, conforme figura 17.
O bebedouro acessível deve possuir altura livre inferior de no mínimo 0,73 m do piso. Deve ser garantido um modulo de referência para a aproximação frontal ao bebedouro, podendo avançar sob o bebedouro até no máximo 0,50, conforme figura 17.
Figura 17: Bebedouro - Exemplo
Incompatibilidades:
· Altura de bebedouro acima de 0,73m.
· Não há espaço abaixo de bancada com no mínimo de 0,50m para aproximação frontal.
10. Vagas de veículos para P.C.D.
Não há vagas para P.C.R (Pessoa em Cadeira de Rodas) na instituição relatada

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