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Conhecimentos bancários - garantias do sistema financeiro nacional Banco do Brasil

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SISTEMA DE ENSINO
CONHECIMENTOS 
BANCÁRIOS
Garantias do Sistema Financeiro 
Nacional
Livro Eletrônico
2 de 55www.grancursosonline.com.
Luís Felipe Pacheco
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Apresentação ................................................................................................................................................... 3
Garantias do Sistema Financeiro Nacional .........................................................................................6
1. O Papel das Garantias ..............................................................................................................................6
2. Garantias Pessoais ou Fidejussórias ................................................................................................9
2.1. Aval ................................................................................................................................................................9
2.2. Fiança ......................................................................................................................................................... 11
3. Garantias Reais ......................................................................................................................................... 13
3.1. Penhor Mercantil ................................................................................................................................... 13
3.2. Alienação Fiduciária ........................................................................................................................... 15
3.3. Hipoteca ................................................................................................................................................... 16
4. Fianças Bancárias .....................................................................................................................................17
5. Fundo Garantidor de Crédito – FGC ................................................................................................ 18
5.1. Instituições Associadas ...................................................................................................................... 19
5.2. Operações Garantidas ...................................................................................................................... 20
5.3. Valores Garantidos ............................................................................................................................. 21
Resumo ............................................................................................................................................................ 23
Questões de Concurso .............................................................................................................................. 28
Gabarito.............................................................................................................................................................37
Gabarito Comentado .................................................................................................................................. 38
https://www.facebook.com/groups/2095402907430691
https://www.facebook.com/groups/2095402907430691
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Luís Felipe Pacheco
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
ApresentAção
Olá, amigo(a)! Tudo certo? Seja bem-vindo(a) à nossa aula sobre as Garantias do Sistema 
Financeiro Nacional, do curso de Conhecimentos Bancários para o Banco do Brasil!
O concurso para o cargo de escriturário do Banco do Brasil é uma oportunidade única. 
Um cargo de nível médio, bem remunerado, com carga horária reduzida e diversos benefícios.
É uma chance excelente, tanto para aqueles que pretendem construir uma carreira no 
banco, quanto para os que enxergam nesse concurso uma chance de conseguir emprego e 
remuneração estáveis, o que certamente lhe permitirá alçar novos voos.
Gosto de ressaltar isso, pois o concurso do Banco do Brasil pode ser adequado para aque-
les que estão iniciando no mundo dos concursos e, também, pode ser a salvação para os que 
já estão na luta há algum tempo e ainda não conseguiram a aprovação no cargo desejado. 
O BB pode representar aquele alívio, aquela segurança necessária para ir em frente!
Afinal, é um cargo com um salário respeitável na nossa conjuntura social e econômica, 
de apenas 30 horas semanais de trabalho, e com direito a participação nos lucros, auxílios 
alimentação e refeição bem generosos, um excelente plano de saúde e previdência privada.
Então, anime-se!
Bem, antes de iniciar, vou me apresentar. Meu nome é Luís Felipe Pacheco. Sou forma-
do em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Especialista em 
Políticas Públicas e Gestão Governamental pela Escola Nacional de Administração Pública 
(ENAP). Atualmente sou graduando em Ciências Jurídicas pela Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul (UFRGS).
https://www.facebook.com/groups/2095402907430691
https://www.facebook.com/groups/2095402907430691
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Luís Felipe Pacheco
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sou Auditor do Estado na SEFAZ-RS desde 2014. Iniciei minha vida profissional no mer-
cado financeiro, e me tornei servidor público em 1998. Ocupei os cargos de Analista do Banco 
Central, Analista de Mercado de Capitais da Comissão de Valores Mobiliários – CVM e Es-
pecialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental – EPPGG, no antigo Ministério do 
Planejamento, hoje parte do Ministério da Economia.
Além desses, fui aprovado em diversos outros concursos (AFFC/STN, Especialista em Re-
gulação/Ancine, Administrador/Petrobras etc.). Sou professor de Conhecimentos Bancários/
Sistema Financeiro Nacional; Contabilidade Bancária; Auditoria; Administração Pública e Ad-
ministração Financeira e Orçamentária/Orçamento Público.
Bem, deu para perceber que sou concurseiro das antigas, né? Pois é, sou daqueles que 
hoje chamam de “concurseiro raiz”. Tenho muito orgulho dessa trajetória! Vou te dizer uma 
coisa: a jornada é árdua, mas vale cada segundo de esforço, de dedicação, de sacrifício. Nos-
sa luta, lógico, sempre é pela aprovação. Mas essa é uma luta em que todos nós já entramos 
como vencedores.
Sabe por quê? Porque não há maior patrimônio do que o conhecimento! E cada minuto seu 
assistindo uma aula, debruçado sobre um livro ou um PDF, te enriquecerá. Esse patrimônio 
ninguém nunca irá te tirar.
E, ao final – você verá – nada se compara a sensação de ser aprovado, de ver seu nome 
na lista, de conquistar sua vaga! Ela vale cada sacrifício superado ao longo do caminho. Estou 
junto contigo nessa, do início até a vitória. Pode contar comigo!
Como você sabe, nosso curso é baseado nos editais n. 01 – BB, de 07 de agosto de 2015, 
e n. 01 – 2018/001 BB, de 06 de março de 2018.
O conteúdo de hoje, portanto, será:
Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação fidu-
ciária; hipoteca; fianças bancárias; Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Atenção: é fundamental que você resolva as questões apresentadas ao final das aulas. 
Para utilizar uma frase usual no mercado financeiro, não existe almoço grátis! Teoria + exer-
cícios, não tem outro método! É a resolução das questões que te permitirá esclarecer dúvidas 
e aprimorar seu aprendizado. A prática é o que te levará a aprovação!
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Luís Felipe Pacheco
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
E não se esqueça de utilizar o Fórum de Dúvidas sempre que achar necessário.
Ah! Você também me encontra no Instagram, onde estou sempre colocando dicas para a 
sua preparação.
Pode me procurar por lá!
 @prof.felipepacheco
Bem, agora chega de blá-blá-blá. Vamos dar início à nossaboa luta! Daqui para frente é 
foco, disciplina e determinação!
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
1. o pApel dAs GArAntiAs
Podemos dizer, de maneira bem simples e direta, que as garantias têm por objetivo dar 
maior segurança, maior proteção às operações de crédito.
A garantia é, portanto, algo acessório à obrigação principal, que é a obrigação de pagar do 
devedor.
Em regra, como toda garantia é acessória a uma obrigação principal, com a extinção da 
obrigação principal (ou seja, com o pagamento da dívida), a garantia também se extingue, 
deixa de existir.
Aparentemente, pode parecer que essa “segurança” dada pela garantia, na realidade, só é 
vantajosa para quem empresta. Para os tomadores de recursos, a exigência de garantia mui-
tas vezes soa como uma dificuldade a mais na obtenção de crédito.
Mas olhando atentamente, você perceberá que a existência de uma garantia é vantajosa 
para ambos os lados da operação.
Sim, não há dúvidas de que para o credor (aquele que empresta recursos), a garantia sig-
nifica uma maior probabilidade de receber aquilo que lhe é devido.
Afinal, a garantia ofertada pelo cliente em uma operação reduz o chamado risco de crédito.
Obs.: � Mas o que é risco de crédito?
 � De acordo a Resolução CMN n. 4.557/2017, define-se o risco de crédito como a pos-
sibilidade de ocorrência de perdas associadas a:
 � I – não cumprimento pela contraparte de suas obrigações nos termos pactuados;
 � II – desvalorização, redução de remunerações e ganhos esperados em instrumen-
to financeiro decorrentes da deterioração da qualidade creditícia da contraparte, do 
interveniente ou do instrumento mitigador;
 � III – reestruturação de instrumentos financeiros; ou
 � IV – custos de recuperação de exposições caracterizadas como ativos problemáti-
cos.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Em resumo, o risco de crédito é o risco que a instituição financeira tem de não receber, de 
seu cliente fique inadimplente.
As perdas com a inadimplência são um dos principais elementos na formação do custo 
do crédito. Quanto maior a inadimplência de uma determinada linha de crédito, maior será a 
taxa de juros cobrada pela instituição financeira de seus clientes.
Porém, diversos fatores podem potencializar ou mitigar o efeito da inadimplência sobre 
o custo do crédito, entre eles a existência de garantias oferecidas pelo tomador de crédito. 
As  garantias estão diretamente relacionadas à capacidade das instituições financeiras de 
recuperar a dívida não paga.
Mas para o devedor (aquele que toma recursos emprestados) também há vantagens. Ofe-
recer uma garantia facilita o acesso ao crédito, e torna esse crédito mais barato.
Quantas vezes você já viu reportagens sobre as absurdas taxas de juros cobradas pelos 
bancos? Inúmeras, com certeza!
Mas me diga, quais são sempre os exemplos citados? Eu mesmo te respondo: os juros do 
cartão de crédito e os juros do cheque especial.
E por quê? Porque nessas operações não há garantias!
Por mais que também sejam altos, os juros do financiamento da casa própria ou do finan-
ciamento de veículos, por exemplo, são muito menores.
O Banco Central lança regularmente um documento chamado Relatório de Economia Ban-
cária. O último foi lançado em meados de 2019, relativo ao ano de 2018.
Entre outros assuntos, o Bacen analisou a relação entre garantias e taxas de juros das 
operações de crédito a pessoas físicas.
Foram encontradas evidências de que operações de crédito com garantias têm taxas de 
juros significativamente menores. Adicionalmente, observou-se que, quanto maior a qualida-
de da garantia fornecida pelo tomador de crédito, menor a taxa de juros cobrada.
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Fonte: site do Banco Central
Com esse conceito em mente, você verá que ficará muito mais fácil aprender tudo o que 
veremos nessa aula.
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Então vamos adiante.
E a primeira parte será diferenciar as garantias pessoais ou fidejussórias das garantias 
reais.
2. GArAntiAs pessoAis ou FidejussóriAs
A garantia pessoal (ou fidejussória) é a garantia dada por uma terceira pessoa, que se 
responsabiliza pela obrigação de honrar o compromisso estabelecido caso o devedor deixe 
de cumpri-lo.
Ou seja, um terceiro – que não está na relação principal entre credor e devedor – assume 
a responsabilidade pelo pagamento da dívida caso o devedor principal fique inadimplente.
É uma garantia baseada na confiança que merece o garantidor. Em seu caráter, sua hon-
radez, sua “boa fama”. E, logicamente, na sua capacidade de honrar o compromisso caso o 
devedor não honre.
O Direito prevê dois tipos de garantias pessoais: o aval e a fiança.
2.1. AvAl
O aval é uma garantia pessoal de pagamento, formal e solidária, dada por um terceiro, 
o avalista.
Consiste, pois, na assinatura desse terceiro em um título de crédito, responsabilizando-se 
pelo seu pagamento, solidariamente com o devedor ou com qualquer outro coobrigado (en-
dossante ou até mesmo outro avalista).
Ou seja, o avalista, pessoa física ou jurídica, garante o pagamento de um título de crédito 
que foi emitido ou endossado pelo avalizado.
Um título pode ter mais de um avalista. Nesse caso, todos são solidários com o avalizado 
no cumprimento da obrigação.
Logicamente, mesmo havendo mais de um avalista, o pagamento da obrigação por um 
deles libera os demais da obrigação.
O aval é uma garantia específica dos títulos cambiais (aqueles passíveis de transferência 
para outras pessoas), que se aplica exclusivamente a títulos de crédito.
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Estamos falando, basicamente, de cheques, letras de câmbio, notas promissórias e 
duplicatas.
Teremos, portanto, três personagens na relação de aval:
• O avalista – aquele que presta o aval;
• O avalizado – aquele que recebe o aval, o devedor principal; e
• O credor (beneficiário) – aquele que detém o direito de crédito.
O aval pode ser lançado no próprio título ou em folha de alongamento (pedaço de papel 
anexado ao título de crédito). A simples assinatura no título é suficiente para configurar o aval.
O aval é uma garantia solidária. Ou seja, o avalista é coobrigado. De acordo com o art. 899 
do Código Civil, o avalista se equipara àquele cujo nome indicar, ou seja, o avalista se obriga 
no mesmo nível do avalizado.
Tamanha é a responsabilidade do avalista que o mesmo responde pela obrigação que 
garantiu em pé de igualdade com o devedor principal, sendo facultado ao credor exigir simul-
taneamente do devedor e do avalista o pagamento da obrigação vencida.
O avalista pode inclusive ser acionado para pagar antes do avalizado, o devedor principal!
A obrigação do avalista é independente da obrigação do avalizado. Diz-se que o aval é au-
tônomo. A obrigação do avalista se mantém ainda que a obrigação que ele garantiu seja nula.
O aval em branco ocorre quando há a simples assinatura do avalista no título, sem espe-
cificar quem é o avalizado.
O aval em preto ocorre quando feito declarando o nome do avalizado.No caso de aval prestado por pessoas físicas casadas, é necessário a autorização do côn-
juge, exceto no regime de separação absoluta de bens.
O avalista possui o chamado direito de regresso. Ou seja, caso ele pague a obrigação, po-
derá posteriormente cobrá-la do avalizado.
Por fim, cabe destacar que o aval pode ser dado mesmo após o vencimento do título de 
crédito e, desde que seja antes do protesto do título, ainda assim será válido.
Vejamos os artigos do Código Civil – Lei n. 10.406/2002 – sobre o aval:
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Art. 897. O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma determinada, 
pode ser garantido por aval.
Parágrafo único. É vedado o aval parcial.
Art. 898. O aval deve ser dado no verso ou no anverso do próprio título.
§ 1º Para a validade do aval, dado no anverso do título, é suficiente a simples assinatura do avalista.
§ 2º Considera-se não escrito o aval cancelado.
Art. 899. O avalista equipara-se àquele cujo nome indicar; na falta de indicação, ao emitente ou 
devedor final.
§ 1º Pagando o título, tem o avalista ação de regresso contra o seu avalizado e demais coobrigados 
anteriores.
§ 2º Subsiste a responsabilidade do avalista, ainda que nula a obrigação daquele a quem se equi-
para, a menos que a nulidade decorra de vício de forma.
Art. 900. O aval posterior ao vencimento produz os mesmos efeitos do anteriormente dado.
...................
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do 
outro, exceto no regime da separação absoluta:
...................
III – prestar fiança ou aval.
2.2. Fiança
A fiança é uma garantia fidejussória firmada por contrato, em que uma ou mais pessoas 
se obrigam, perante o credor, a satisfazer uma obrigação, caso o devedor não a cumpra. Re-
presenta uma forma de garantia que poderá efetivar-se mediante a entrega de bens móveis 
ou imóveis.
Há dois contratos: o principal, entre o devedor e o credor, e um acessório, entre o fiador e 
o devedor (afiançado).
A fiança é formal, e deve sempre ser dada por escrito, não admitindo interpretação exten-
siva. O contrato definirá claramente as condições da fiança.
Isso quer dizer que não se admite a fiança verbal, e que a fiança deverá ser interpretada 
restritivamente. Surgindo alguma dúvida, deve-se interpretar a questão favoravelmente ao 
fiador, parte vulnerável em regra, presumindo-se a sua boa-fé objetiva.
Porém, em contratos bancários com renovação periódica e automática, a fiança também 
é prorrogada, mesmo sem autorização expressa do fiador, desde que a prorrogação esteja 
prevista em cláusula contratual.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
O inciso I do art. 838 do Código Civil prevê que o fiador, ainda que solidário, ficará desobrigado 
se, sem consentimento seu, o credor conceder moratória (extensão do prazo para pagamento) 
ao devedor.
No entanto, de acordo com decisão do STJ, é válida a cláusula do contrato bancário que de-
termina a prorrogação automática da fiança com a renovação do contrato principal.
Ou seja, havendo cláusula de renovação automática, não há a necessidade de consentimento 
do fiador para a prorrogação da fiança.
São três os personagens na fiança:
• O fiador – aquele que presta a fiança, que se obriga a satisfazer a obrigação caso o 
devedor não o faça;
• O afiançado – o devedor principal; e
• O credor (beneficiário) – aquele que detém o direito de crédito.
A fiança é uma garantia acessória e subsidiária. Ou seja, o fiador só está obrigado no caso 
do afiançado (devedor principal) não cumprir a obrigação.
É uma garantia que somente pode ser estipulada em contratos. Não há fiança em títulos 
de crédito.
Vejamos os principais artigos do Código Civil – Lei n. 10.406/2002 – a respeito da fiança:
Art. 818. Pelo contrato de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação assumi-
da pelo devedor, caso este não a cumpra.
Art. 819. A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva.
Art. 820. Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a sua 
vontade.
Art. 821. As dívidas futuras podem ser objeto de fiança; mas o fiador, neste caso, não será deman-
dado senão depois que se fizer certa e líquida a obrigação do principal devedor.
Art. 822. Não sendo limitada, a fiança compreenderá todos os acessórios da dívida principal, inclu-
sive as despesas judiciais, desde a citação do fiador.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Art. 823. A fiança pode ser de valor inferior ao da obrigação principal e contraída em condições 
menos onerosas, e, quando exceder o valor da dívida, ou for mais onerosa que ela, não valerá senão 
até ao limite da obrigação afiançada.
Art. 824. As obrigações nulas não são suscetíveis de fiança, exceto se a nulidade resultar apenas 
de incapacidade pessoal do devedor.
Parágrafo único. A exceção estabelecida neste artigo não abrange o caso de mútuo feito a menor.
Art. 825. Quando alguém houver de oferecer fiador, o credor não pode ser obrigado a aceitá-lo se 
não for pessoa idônea, domiciliada no município onde tenha de prestar a fiança, e não possua bens 
suficientes para cumprir a obrigação.
Art. 826. Se o fiador se tornar insolvente ou incapaz, poderá o credor exigir que seja substituído.
...................
Art. 838. O fiador, ainda que solidário, ficará desobrigado:
I – se, sem consentimento seu, o credor conceder moratória ao devedor;
II – se, por fato do credor, for impossível a sub-rogação nos seus direitos e preferências;
III – se o credor, em pagamento da dívida, aceitar amigavelmente do devedor objeto diverso do que 
este era obrigado a lhe dar, ainda que depois venha a perdê-lo por evicção.
...................
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do 
outro, exceto no regime da separação absoluta:
...................
III – prestar fiança ou aval.
3. GArAntiAs reAis
Uma garantia real dá ao credor o direito de se fazer pagar pelo valor ou rendimentos de 
certos e determinados bens, móveis ou imóveis, do próprio devedor ou de terceiros.
Nosso edital cobra três modalidades de garantia real: o penhor mercantil, a alienação fi-
duciária e a hipoteca.
3.1. penhor MercAntil
O penhor mercantil, também chamado de penhor industrial, é a entrega de um bem móvel 
para garantia de uma dívida.
Podem ser objeto de penhor máquinas, aparelhos, materiais, instrumentos, instalados e 
em funcionamento, com os acessórios ou sem eles; animais, utilizados na indústria; sal e 
bens destinados à exploração das salinas; produtos de suinocultura, animais destinados à 
industrialização de carnes e derivados; matérias-primas e produtos industrializados.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Constitui-se o penhor industrial, ou o mercantil, mediante instrumento público ou parti-
cular, registrado no Cartório de Registro de Imóveis da circunscrição onde estiverem situadas 
as coisas empenhadas.
O devedor não pode, sem o consentimento por escrito do credor, alterar as coisas empe-
nhadas ou mudar-lhes a situação, nem delas dispor.
O devedor que, anuindo o credor, alienar as coisas empenhadas, deverá repor outros bens 
da mesma natureza, que ficarão sub-rogados no penhor.
Tem o credor direito a verificaro estado das coisas empenhadas, inspecionando-as onde 
se acharem, por si ou por pessoa que credenciar.
As coisas empenhadas continuam em poder do devedor, que as deve guardar e conservar.
No penhor mercantil, temos dois personagens:
• O devedor; e
• O credor pignoratício, beneficiário da garantia.
O credor pignoratício tem direito:
I – à posse da coisa empenhada;
II – à retenção dela, até que o indenizem das despesas devidamente justificadas, que tiver feito, não 
sendo ocasionadas por culpa sua;
III – ao ressarcimento do prejuízo que houver sofrido por vício da coisa empenhada;
IV – a promover a execução judicial, ou a venda amigável, se lhe permitir expressamente o contrato, 
ou lhe autorizar o devedor mediante procuração;
V – a apropriar-se dos frutos da coisa empenhada que se encontra em seu poder;
VI – a promover a venda antecipada, mediante prévia autorização judicial, sempre que haja receio 
fundado de que a coisa empenhada se perca ou deteriore, devendo o preço ser depositado. O dono 
da coisa empenhada pode impedir a venda antecipada, substituindo-a, ou oferecendo outra garan-
tia real idônea.
O credor não pode ser constrangido a devolver a coisa empenhada, ou uma parte dela, 
antes de ser integralmente pago, podendo o juiz, a requerimento do proprietário, determinar 
que seja vendida apenas uma das coisas, ou parte da coisa empenhada, suficiente para o 
pagamento do credor.
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Extingue-se o penhor:
I – extinguindo-se a obrigação;
II – perecendo a coisa;
III – renunciando o credor;
IV – confundindo-se na mesma pessoa as qualidades de credor e de dono da coisa;
V – dando-se a adjudicação judicial, a remissão ou a venda da coisa empenhada, feita pelo credor 
ou por ele autorizada.
Produz efeitos a extinção do penhor depois de averbado o cancelamento do registro, à vis-
ta da respectiva prova.
3.2. AlienAção FiduciáriA
A alienação fiduciária em garantia é o contrato pelo qual o devedor (fiduciante), como ga-
rantia de uma dívida, pactua a transferência da propriedade fiduciária de bem móvel ou imóvel 
ao credor (fiduciário) de acordo com cláusula resolutiva.
Para o credor, a propriedade fiduciária é um direito real em coisa própria.
O devedor, no entanto, permanece com a posse do bem.
Cumprindo a obrigação, o devedor retoma a propriedade do bem. Caso o devedor não hon-
re a obrigação, a posse do bem é transferida para o credor.
A alienação fiduciária é comumente utilizada como garantia em financiamentos para 
aquisição de bens, como veículos por exemplo. Também é utilizada em financiamentos imo-
biliários.
Os dois personagens da alienação fiduciária, portanto, são:
• O fiduciante (devedor); e
• O fiduciário (credor).
Logicamente, a alienação fiduciária em garantia não tem por finalidade a transmissão da 
propriedade ou da posse do bem ao credor, mas sim constituir uma garantia contra a inadim-
plência do devedor. Por isso, é um contrato acessório.
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O credor, portanto, é o proprietário e possuidor indireto ou mediato do bem, enquanto o 
devedor fica com a posse direta ou imediata, sendo seu usuário e depositário.
A propriedade por parte do credor é limitada, somente sendo exercida para os fins previs-
tos na lei; e é resolúvel, pois retorna automaticamente para o devedor fiduciante, no momento 
em que for cumprida integralmente a obrigação.
3.3. hipotecA
A hipoteca é uma garantia real que recai, em geral, sobre imóveis de propriedade do deve-
dor ou de terceiros.
Bens móveis de grande valor também podem ser objeto de hipoteca, como máquinas agrí-
colas, aeronaves, navios etc.
Assim como na alienação fiduciária, a posse do bem móvel ou imóvel hipotecado perma-
nece com o devedor.
Por outro lado, na hipoteca, não há a transferência da propriedade do bem ao credor. O de-
vedor retém o bem, apenas gravando-o para garantia de uma obrigação, permanecendo, por-
tanto, com o direito de aliená-lo (vendê-lo), ou mesmo de ofertá-lo como garantia ao paga-
mento de outra dívida sua ou de terceiros.
A hipoteca abrange todas as acessões (aumentos), melhoramentos ou construções do 
imóvel.
Vale ressalvar que o credor não perde a garantia caso o bem seja alienado.
Para o credor, a hipoteca é um direito real em coisa alheia.
A hipoteca deve ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis do município em que se 
localiza o imóvel hipotecado.
No caso de bens móveis, o registro deve ser feito nos órgãos competentes (Registro Ae-
ronáutico, Registro de Propriedade Marítima etc.).
Na hipoteca, o credor é chamado de credor hipotecário, e o devedor de devedor hipotecário.
A hipoteca é feita mediante contrato acessório e formal.
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É nula a cláusula que proíbe ao proprietário vender imóvel hipotecado. No entanto, o con-
trato pode definir que vencerá o crédito hipotecário caso o imóvel seja vendido.
O dono do imóvel hipotecado pode constituir outra hipoteca sobre ele, mediante novo tí-
tulo, em favor do mesmo ou de outro credor.
Salvo no caso de insolvência do devedor, o credor da segunda hipoteca, embora vencida, 
não poderá executar o imóvel antes de vencida a primeira.
4. FiAnçAs BAncáriAs
A Fiança Bancária é um produto bancário, disponibilizado a clientes que necessitam ofe-
recer garantia para obrigações assumidas perante terceiros.
Através da fiança bancária, o banco emissor da carta de fiança garante as obrigações de 
seu cliente. O banco é, portanto, o fiador, e o cliente, o afiançado.
A fiança bancária pode ser usada para:
• Obtenção de empréstimos e financiamentos;
• Habilitação em concorrência pública;
• Locações; e
• Adiantamento por encomenda de bens.
A grande vantagem da fiança bancária é a de não comprometer o caixa ou os bens do 
cliente.
Questão 1 (FGV/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/ADAPTADA) Em garantia de em-
préstimo concedido pelo Banco W, Tereza deu um imóvel de sua propriedade ao credor. A ga-
rantia constituída abrange todas as acessões, melhoramentos ou construções do imóvel e 
não impede a proprietária de aliená-lo.
Com base nessas informações, a garantia prestada por Tereza é:
a) aval;
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b) fiança bancária;
c) alienação fiduciária em garantia;
d) hipoteca;
e) penhor mercantil.
Letra d.
Em primeiro lugar, como o enunciado informa que Tereza apresentou um imóvel em garantia 
ao banco, sabemos que se trata de uma garantia real. Descartamos, assim as alternativas “a” 
e “b”, que falam em aval e fiança bancária.
Por tratar-se de um bem imóvel, também podemos descartar a alternativa “e”, dado que o 
penhor mercantil, dado que somente bens móveis podem ser objeto de penhor.
Resta-nos as opções “c” e “d”. Ora, sabemos que na alienação fiduciária o devedor transfere 
a propriedade fiduciária de um bem móvel ou imóvel ao credor. O devedor não pode, portanto, 
alienar o bem para outra pessoa.
É somente na hipoteca que não há a transferência da propriedade do bem ao credor. O deve-
dor retém o bem, apenas gravando-o para garantia de uma obrigação, permanecendo, portan-
to, com o direito de vendê-lo.
5. Fundo GArAntidor de crédito – FGc
O FGC é uma entidade privada, constituída sob a forma de associação civil, sem fins lucra-
tivos,que tem por finalidades proteger depositantes e investidores das instituições associa-
das, e contribuir para a manutenção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional e para a 
prevenção de crise bancária sistêmica.
O FGC administra um mecanismo de proteção aos depositantes e investidores, até os 
limites estabelecidos pela regulamentação, contra instituições financeiras a ele associadas, 
em caso de intervenção e liquidação extrajudicial e reconhecimento, pelo Banco Central, do 
estado de insolvência da instituição.
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Integra também o objeto do FGC, consideradas a missão institucional de contribuir para 
a manutenção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional e para a prevenção de crise 
bancária sistêmica, a contratação de operações de assistência ou de suporte financeiro, in-
cluindo operações de liquidez com as instituições associadas, diretamente ou por intermédio 
de empresas por estas indicadas, inclusive com seus acionistas controladores.
Ou seja, o FGC também pode emprestar recursos a instituições financeiras.
O FGC não é regulado pelo Banco Central. Porém, seu Estatuto e seu Regulamento devem 
ser aprovados pelo Conselho Monetário Nacional.
5.1. instituições AssociAdAs
A associação ao FGC é obrigatória para as instituições listadas a seguir.
Repare que a lista não inclui cooperativas de crédito, sociedades corretoras de títulos e 
valores mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades 
de arrendamento mercantil!
São obrigatoriamente associadas ao FGC a Caixa Econômica Federal, os bancos múltiplos, 
os bancos comerciais, os bancos de investimento, os bancos de desenvolvimento, as socie-
dades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário, as com-
panhias hipotecárias e as associações de poupança e empréstimo, em funcionamento no 
País, que:
• recebam depósitos à vista, depósitos em contas de poupança ou depósitos prazo (CDB 
e RDB);
• realizem aceite em letras de câmbio;
• captem recursos mediante a emissão e a colocação de letras imobiliárias (LI), letras 
hipotecárias (LH), letras de crédito imobiliário (LCI) e letras de crédito do agronegócio 
(LCA);
• captem recursos por meio de operações compromissadas tendo como objeto títulos de 
emissão de empresa ligada.
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5.2. operAções GArAntidAs
São objeto de garantia do FGC:
• Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio;
• Depósitos de poupança;
• Depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado (CDB, RDB);
• Depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro 
e controle do fluxo de recursos referentes a prestação de serviços de pagamento de 
salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares;
• Letras de câmbio (LC);
• Letras hipotecárias (LH);
• Letras de crédito imobiliário (LCI);
• Letras de crédito do agronegócio (LCA); e
• Operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos, após 8 de março de 
2012, por empresa ligada.
Não são garantidos pelo FGC:
• Os depósitos, empréstimos ou quaisquer outros recursos captados ou levantados no 
exterior;
• As operações relacionadas a programas de interesse governamental instituídos por lei;
• Os depósitos judiciais;
• Qualquer instrumento financeiro que contenha cláusula de subordinação, autorizado 
ou não pelo Banco Central a integrar o patrimônio de referência das instituições finan-
ceiras e das demais instituições autorizadas a funcionar pelo BC.
• Os créditos:
 – de titularidade de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a fun-
cionar pelo Banco Central, de entidades de previdência complementar e de regimes 
próprios de previdência social instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Mu-
nicípios, de sociedades seguradoras, de sociedades de capitalização, clubes de in-
vestimento e de fundos de investimento; e
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 – representados por cotas de fundos de investimento ou que representem quaisquer 
participações nas entidades referidas no item acima ou nos instrumentos financei-
ros de sua titularidade.
• Letras Imobiliárias – LI; e
• A Letra Imobiliária Garantida – LIG, criada pela Resolução CMN n. 4.598/2017.
Fundos de investimento e planos de previdência privada dos tipos Plano Gerador de Benefício 
Livre – PGBL e Vida Gerador de Benefício Livre – VGBL não são garantidos pelo FGC.
Os recursos depositados em contas de pagamento também não são cobertos pela garantia 
do FGC.
5.3. vAlores GArAntidos
Em relação ao montante garantido, o valor máximo de cada pessoa, física (CPF) ou jurídi-
ca (CNPJ), contra a mesma instituição associada, ou contra todas as instituições associadas 
do mesmo conglomerado financeiro será de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).
A conta conjunta na instituição financeira emissora associada, independentemente da 
relação existente entre os titulares terá garantia de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil 
reais) dividido em partes iguais entre os titulares da conta.
Além disso, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, em 21 de dezembro de 2017, 
alteração promovida no Regulamento do FGC, que estabelece teto de R$ 1 milhão, a cada pe-
ríodo de 4 anos, para garantias pagas para cada CPF ou CNPJ.
A contagem do período de 4 anos se inicia na data da liquidação ou intervenção em ins-
tituição financeira onde o investidor detenha valor garantido pelo FGC, sendo que permanece 
inalterado o limite da garantia de R$ 250 mil por CPF/CNPJ e conglomerado financeiro.
Aos investimentos contratados ou repactuados até 21 de dezembro de 2017, data da 
aprovação do CMN, não se aplica o teto de R$ 1 milhão a cada período de 4 anos.
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O FGC também estendeu a investidores não residentes a prestação de garantia, em con-
sonância com as recomendações internacionais. As  condições passam a ser as mesmas 
aplicadas ao investidor residente e os depósitos devem ser elegíveis à garantia do FGC.
E com isso encerramos a aula de hoje!
Siga na luta, firme e forte!
Bons estudos e até breve!
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RESUMO
Garantias Pessoais ou Fidejussórias
Garantia dada por uma terceira pessoa, que se responsabiliza pela obrigação de honrar o 
compromisso estabelecido caso o devedor deixe de cumpri-lo.
Ou seja, um terceiro assume a responsabilidade pelo pagamento da dívida.
Aval
O aval é uma garantia pessoal de pagamento, formal e solidária, dada por um terceiro, 
o avalista.
Consiste na assinatura desse terceiro em um título de crédito, responsabilizando-se pelo 
seu pagamento, solidariamente com o devedor ou com qualquer outro coobrigado (endossan-
te ou até mesmo outro avalista).
Um título pode ter mais de um avalista.
O aval é uma garantia específica dos títulos cambiais, que se aplica exclusivamente a 
títulos de crédito.
O aval é uma garantia solidária. Ou seja, o avalista é coobrigado. De acordo com o art. 899 
do Código Civil, o avalista se equipara àquele cujonome indicar, ou seja, o avalista se obriga 
no mesmo nível do avalizado.
É facultado ao credor exigir simultaneamente do devedor e do avalista o pagamento da 
obrigação vencida. O  avalista pode inclusive ser acionado para pagar antes do avalizado, 
o devedor principal.
O aval é autônomo. A obrigação do avalista se mantém ainda que a obrigação que ele 
garantiu seja nula.
O aval em branco ocorre quando há a simples assinatura do avalista no título, sem espe-
cificar quem é o avalizado.
O aval em preto ocorre quando feito declarando o nome do avalizado.
O avalista possui o chamado direito de regresso. Ou seja, caso ele pague a obrigação, po-
derá posteriormente cobrá-la do avalizado.
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Fiança
A fiança é uma garantia fidejussória firmada por contrato, em que uma ou mais pessoas 
se obrigam, perante o credor, a satisfazer uma obrigação, caso o devedor não a cumpra. Re-
presenta uma forma de garantia que poderá efetivar-se mediante a entrega de bens móveis 
ou imóveis.
Há dois contratos: o principal, entre o devedor e o credor, e um acessório, entre o fiador e 
o devedor (afiançado).
A fiança é formal, e deve sempre ser dada por escrito, não admitindo interpretação exten-
siva. Ou seja, ao contrato definirá claramente as condições da fiança.
A fiança é uma garantia acessória e subsidiária. Ou seja, o fiador só está obrigado no caso 
do afiançado (devedor principal) não cumprir a obrigação.
É uma garantia que somente pode ser estipulada em contratos. Não há fiança em títulos 
de crédito.
Atenção à diferença!
Aval Fiança
garantia solidária garantia acessória e subsidiária
Garantias Reais
Uma garantia real dá ao credor o direito de se fazer pagar pelo valor ou rendimentos de 
certos e determinados bens, móveis ou imóveis, do próprio devedor ou de terceiros.
Garantia real Bens elegíveis
Penhor Mercantil Bens móveis
Alienação Fiduciária Bens móveis ou imóveis
Hipoteca Bens imóveis ou bens móveis de alto valor (aviões, navios etc.)
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Penhor Mercantil
O penhor mercantil, também chamado de penhor industrial, é a entrega de um bem móvel 
para garantia de uma dívida.
As coisas empenhadas continuam em poder do devedor, que as deve guardar e conservar.
Alienação Fiduciária
A alienação fiduciária em garantia é o contrato pelo qual o devedor (fiduciante), como ga-
rantia de uma dívida, pactua a transferência da propriedade fiduciária de bem móvel ou imóvel 
ao credor (fiduciário) de acordo com cláusula resolutiva.
O devedor, no entanto, permanece com a posse do bem.
Cumprindo a obrigação, o devedor retoma a propriedade do bem. Caso o devedor não hon-
re a obrigação, a posse do bem é transferida para o credor.
Hipoteca
A hipoteca é uma garantia real que recai, em geral, sobre imóveis de propriedade do deve-
dor ou de terceiros.
Bens móveis de grande valor também podem ser objeto de hipoteca, como máquinas agrí-
colas, aeronaves, navios etc.
A posse do bem móvel ou imóvel hipotecado permanece com o devedor.
A hipoteca deve ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis do município em que se 
localiza o imóvel hipotecado.
A hipoteca é feita mediante contrato acessório e formal.
Fianças Bancárias
A Fiança Bancária é um produto bancário, disponibilizado a clientes que necessitam ofe-
recer garantia para obrigações assumidas perante terceiros.
Através da fiança bancária, o banco emissor da carta de fiança garante as obrigações de 
seu cliente. O banco é, portanto, o fiador, e o cliente, o afiançado.
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Fundo Garantidor de Crédito – FGC
O FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra um mecanismo de pro-
teção aos depositantes e investidores.
O FGC também pode emprestar recursos a instituições financeiras.
A associação ao FGC é obrigatória, conforme definido pelo Banco Central. Todas as insti-
tuições que captam recursos através dos instrumentos garantidos pelo FGC, portanto, devem 
ser associadas.
Fundos de investimento e planos de previdência privada dos tipos Plano Gerador de Be-
nefício Livre – PGBL e Vida Gerador de Benefício Livre – VGBL não são garantidos pelo FGC.
Os recursos depositados em contas de pagamento também não são cobertos pela garan-
tia do FGC.
FGC – Operações Garantidas
Fonte: www.fgc.org.br
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FGC – Limite de R$ 1 Milhão a cada 4 Anos e Garantia para Investidores Não 
Residentes
Fonte: www.fgc.org.br
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FCC/BANRISUL/ESCRITURÁRIO/2019) O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) 
administra o mecanismo de proteção aos depositantes e investidores no âmbito do Sistema 
Financeiro Nacional e, sob certas condições, garante cobertura ordinária sobre
a) letras de crédito do agronegócio e cotas de fundos de investimento.
b) operações relacionadas a programas de interesse governamental instituídos por lei e de-
pósitos de poupança.
c) depósitos à vista e valores aplicados em previdência privada VGBL ou PGBL.
d) depósitos sacáveis mediante aviso prévio e letras de câmbio.
e) depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado, e depósitos judiciais.
Questão 2 (FGV/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2018) A fiança bancária é uma operação 
tradicional no mercado brasileiro, em que um banco, por meio da “carta de fiança”, assume o 
papel de fiador de uma outra companhia numa operação comercial, concorrência pública ou 
de crédito. Do ponto de vista dos riscos envolvidos para as partes, há mitigação do risco:
a) de crédito envolvido entre o fiador (banco) e o afiançado (empresa);
b) de mercado envolvido entre a empresa afiançada e sua contraparte – um fornecedor, por 
exemplo;
c) operacional envolvido entre a empresa afiançada e sua contraparte – um fornecedor, por 
exemplo;
d) de crédito envolvido entre a empresa afiançada e sua contraparte – um fornecedor, por 
exemplo;
e) de mercado envolvido entre o fiador (banco) e o afiançado (empresa).
Questão 3 (FGV/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2018) O Fundo Garantidor de Créditos 
(FGC) é uma entidade privada, sem fins lucrativos, e que administra um mecanismo de prote-
ção aos correntistas, poupadores e investidores. Sua função primordial é a recuperação dos 
depósitos ou créditos mantidos em instituição financeira, até determinado valor, em caso de:
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a) fusão, cisão ou aquisição;
b) abertura de capital;
c) fechamento de capital;
d) oferta pública inicial;
e) intervenção, liquidação ou falência.
Questão 4 (FCC/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2013) O penhor mercantil é modali-
dade de garantia que pode ser exigida por operadores do Sistema Financeiro Nacional na 
formalização de operações de crédito em que
a) haja dispensa de fiel depositário.
b) o valor atualizado do bem não exceda 50% do valor financiado.
c) esse direito recaia sobrebens móveis.
d) o devedor possa substituir os bens empenhados sem autorização prévia do credor.
e) os recursos liberados permaneçam depositados na mesma instituição financeira.
Questão 5 (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2012) Em relação às ga-
rantias do SFN, que incluem aval, fiança, penhor, hipoteca e Fundo Garantidor de Crédito (FGC), 
julgue o item seguinte.
O FGC visa prestar garantia de créditos contra instituições a ele associadas.
Questão 6 (CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2012) Devido à grande ex-
posição ao risco de crédito, os bancos precisam utilizar meios para garantir suas operações 
e salvaguardar seus ativos. Qual o tipo de operação que garante o cumprimento de uma obri-
gação na compra de um bem a crédito, em que há a transferência desse bem, móvel ou imóvel, 
do devedor ao credor?
a) Hipoteca
b) Fiança bancária
c) Alienação fiduciária
d) Penhor
e) Aval bancário
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Questão 7 (FCC/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011) O Fundo Garantidor de Créditos 
(FGC) administra o mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e investidores, pro-
porcionando garantia limitada a
a) Letras do Tesouro Nacional.
b) fundos de investimento.
c) depósitos à vista e a prazo.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Questão 8 (CESPE/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011) Com relação ao Fundo Ga-
rantidor de Crédito (FGC), julgue o item subsequente.
Se houver um saldo de R$ 120.000,00 na conta de depósitos à vista de um único titular, o mon-
tante desse saldo que não estará coberto pelo FGC será de R$ 80.000,00.
Questão 9 (CESPE/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2010) Para aumentar a probabili-
dade de que os tomadores de crédito em operações de empréstimos/financiamentos paguem 
seus compromissos nas datas pactuadas, analistas e comitês de crédito podem exigir algum 
tipo de garantia para aprovar uma operação. Considerando essa situação, julgue os itens se-
guintes.
Na concessão de um aval, garantia pessoal, o avalista assume a mesma condição jurídica 
do avalizado, sendo solidário pela liquidação da dívida. Nesse caso, o credor poderá cobrar a 
dívida de qualquer avalista sem cobrar do devedor principal.
Questão 10 (CESPE/BANCO DO BRASIL/CERTIFICAÇÃO INTERNA/2009) A respeito da cons-
tituição de garantias nas operações bancárias, assinale a opção correta.
a) Em uma operação de empréstimo bancário a cliente detentor de vultosos recursos depo-
sitados na instituição, é possível que esse cliente figure ao mesmo tempo como devedor e 
fiador.
b) É válida e eficaz a fiança prestada em contrato de mútuo empréstimo bancário por pessoa 
absolutamente incapaz, desde que no contrato sejam colhidas as suas impressões digitais.
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c) A fiança não pode ser estipulada em benefício do credor sem o expresso consentimento ou 
autorização do devedor principal.
d) Dada sua natureza especial, a lei faz depender a existência da fiança não somente do con-
sentimento expresso daquele que a presta, como também de sua forma escrita, não existindo 
fiança presumida ou tácita.
e) Em operação de empréstimo, a instituição financeira será obrigada a aceitar a indicação de 
fiador que seja pessoa idônea e que possua bens suficientes para cumprir a obrigação, mes-
mo se tal pessoa não tiver domicílio no lugar onde tenha de prestar a fiança.
Questão 11 (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2012) Em relação às ga-
rantias do SFN, que incluem aval, fiança, penhor, hipoteca e Fundo Garantidor de Crédito (FGC), 
julgue o item seguinte.
Na operação de aval, o cumprimento de uma obrigação baseia-se na confiança depositada 
no avalista.
Questão 12 (CESPE/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2009) Julgue o próximo item, a res-
peito do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que, entre outros objetivos, visa prestar garantia 
aos titulares de créditos com as instituições associadas nas hipóteses de decretação da in-
tervenção, liquidação extrajudicial ou falência da instituição.
Atualmente, o valor máximo de garantia proporcionada pelo FGC é de R$ 120.000,00 contra a 
mesma instituição associada ou contra todas as instituições associadas do mesmo conglo-
merado financeiro.
Questão 13 (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2009) Clientes superavitá-
rios em termos financeiros são aqueles que consomem menos que a renda e, em decorrência, 
realizam aplicações nos bancos. Com relação a esse tema, julgue o item seguinte.
Ao aplicar em um fundo de investimentos, assim como em um CDB, o cliente tem seus recur-
sos garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Questão 14 (CESPE/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2007) Garantia é a segurança dada 
ao titular de um direito, para que possa exercê-lo. É um ato acessório de uma obrigação. Nor-
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malmente, constitui-se por meio de uma cláusula contratual que visa assegurar ao credor, 
pela concessão, por exemplo, de um financiamento, que o devedor cumprirá o assumido. Com 
isso, obriga o devedor a cumprir a prestação devida ao credor. É o mesmo que uma caução. 
Os bancos, como proteção, para aumentar a possibilidade de receber aquilo que emprestou, 
utilizam-se desse reforço jurídico, de caráter pessoal (aval e fiança) ou real (hipoteca, aliena-
ção fiduciária, anticrese ou penhor). Além das garantias bancárias, que são especificamente 
o ato de o banco assegurar o pagamento de uma obrigação que deve ser cumprida pelo ga-
rantido, foi criada, por outro lado, uma garantia para o cliente bancário, ou seja, para que o 
investidor tenha um mínimo de segurança para o caso de um banco vir a fechar suas portas. 
Esta garantia é o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Acerca das garantias bancárias e do 
FGC, julgue o item seguinte.
O contrato que tenha cláusula de garantia sobre hipoteca não pode prever a proibição de ven-
da do imóvel pelo proprietário, sob pena de nulidade dessa cláusula.
Questão 15 (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2007) A instituição finan-
ceira, em suas operações ativas, quando empresta dinheiro ao público, procura diversas for-
mas de garantir o retorno de seus mútuos (dinheiro emprestado), ou seja, utiliza-se de meca-
nismos legais para que o risco de seus empréstimos seja o menor possível. Assim, além de 
fazer os cadastros de seus clientes, análise financeira das pessoas para quem vai emprestar, 
verificando o risco em cada operação, também utiliza-se de garantias juridicamente estabe-
lecidas em leis, tais como avalistas, fiadores, hipotecas, penhores e alienações fiduciárias. 
Acerca das garantias do SFN, julgue o próximo item.
Como regra geral, tanto para o aval quanto para a fiança prestados por pessoas casadas, 
exige-se a autorização do cônjuge, exceto no regime de casamento de separação absoluta 
de bens.
Questão 16 (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2007) A instituição finan-
ceira, em suas operações ativas, quando empresta dinheiro ao público, procura diversas for-
mas de garantir o retorno de seus mútuos (dinheiro emprestado), ou seja, utiliza-se de meca-
nismos legais para que o risco de seus empréstimos seja o menor possível. Assim, além de 
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fazer os cadastros de seus clientes, análise financeira daspessoas para quem vai emprestar, 
verificando o risco em cada operação, também utiliza-se de garantias juridicamente estabe-
lecidas em leis, tais como avalistas, fiadores, hipotecas, penhores e alienações fiduciárias. 
Acerca das garantias do SFN, julgue o próximo item.
O objeto do penhor, em regra, são as coisas imóveis.
Questão 17 (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2007) A instituição finan-
ceira, em suas operações ativas, quando empresta dinheiro ao público, procura diversas for-
mas de garantir o retorno de seus mútuos (dinheiro emprestado), ou seja, utiliza-se de meca-
nismos legais para que o risco de seus empréstimos seja o menor possível. Assim, além de 
fazer os cadastros de seus clientes, análise financeira das pessoas para quem vai emprestar, 
verificando o risco em cada operação, também utiliza-se de garantias juridicamente estabe-
lecidas em leis, tais como avalistas, fiadores, hipotecas, penhores e alienações fiduciárias. 
Acerca das garantias do SFN, julgue o próximo item.
O aval é específico para a garantia de títulos de crédito e a fiança, para contratos, não cabendo 
aval em contratos, nem fiança em títulos de crédito.
Questão 18 (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2007) A instituição finan-
ceira, em suas operações ativas, quando empresta dinheiro ao público, procura diversas for-
mas de garantir o retorno de seus mútuos (dinheiro emprestado), ou seja, utiliza-se de meca-
nismos legais para que o risco de seus empréstimos seja o menor possível. Assim, além de 
fazer os cadastros de seus clientes, análise financeira das pessoas para quem vai emprestar, 
verificando o risco em cada operação, também utiliza-se de garantias juridicamente estabe-
lecidas em leis, tais como avalistas, fiadores, hipotecas, penhores e alienações fiduciárias. 
Acerca das garantias do SFN, julgue o próximo item.
Não são admitidas como objeto de hipoteca as coisas móveis.
Questão 19 (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2007) A instituição finan-
ceira, em suas operações ativas, quando empresta dinheiro ao público, procura diversas for-
mas de garantir o retorno de seus mútuos (dinheiro emprestado), ou seja, utiliza-se de meca-
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nismos legais para que o risco de seus empréstimos seja o menor possível. Assim, além de 
fazer os cadastros de seus clientes, análise financeira das pessoas para quem vai emprestar, 
verificando o risco em cada operação, também utiliza-se de garantias juridicamente estabe-
lecidas em leis, tais como avalistas, fiadores, hipotecas, penhores e alienações fiduciárias. 
Acerca das garantias do SFN, julgue o próximo item.
A alienação fiduciária é uma garantia que tem como objeto específico as coisas móveis.
Questão 20 (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2007) De um lado, a legis-
lação brasileira criou diversas modalidades de garantias, que são utilizadas pelos bancos 
para segurança em suas transações financeiras; por outro lado, foi criado o Fundo Garantidor 
de Crédito (FGC), para dar maior segurança aos clientes dos bancos contra possíveis fecha-
mentos de instituições financeiras, de forma que os aplicadores possam ter um mínimo de 
segurança em seus investimentos. Acerca do FGC, julgue o item a seguir.
São associadas ao FGC as instituições financeiras em geral, as associações de poupança e 
empréstimo e as cooperativas de crédito.
Questão 21 (FCC/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2006) Na alienação fiduciária, o .....I..... 
tem a.....II..... de um bem móvel, podendo utilizá-lo às suas expensas e risco, na qualidade de 
depositário. Preenchem correta e respectivamente as lacunas I e II acima:
a) credor; posse.
b) mutuário; propriedade.
c) credor; propriedade.
d) devedor; propriedade.
e) devedor; posse.
Questão 22 (FCC/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2006) É correto afirmar que
a) o devedor, no penhor mercantil, pode alienar as coisas empenhadas, mesmo sem autoriza-
ção do credor, desde que reponha outros bens da mesma natureza.
b) o instrumento de constituição do penhor mercantil, público ou particular, deve ser regis-
trado no Cartório de Registro de Imóveis da circunscrição onde estiverem situadas as coisas 
empenhadas.
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c) o devedor, no penhor mercantil, tem o direito de inspecionar as coisas empenhadas, uma 
vez que elas se encontram de posse do credor.
d) o penhor mercantil só pode ser constituído por meio de instrumento público, sendo neces-
sárias duas pessoas idôneas como testemunhas.
e) extingue-se o penhor mercantil com o pagamento da dívida, produzindo efeitos indepen-
dentemente da averbação do cancelamento de seu registro.
Questão 23 (FCC/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2006) O Sr. Fulano de Tal é fanático 
por futebol e decidiu comprar um televisor novo para assistir à Copa do Mundo da Alemanha. 
Para tanto foi a um banco e pediu um empréstimo de R$ 500,00. Para conceder o empréstimo, 
o gerente do banco exigiu que o Sr. Fulano apresentasse uma pessoa idônea, que assinaria 
um contrato responsabilizando-se pelo pagamento da dívida, caso ele se tornasse inadim-
plente. A modalidade de garantia exigida nessa transação é denominada
a) caução.
b) aval.
c) penhor mercantil.
d) alienação fiduciária.
e) fiança.
Questão 24 (FCC/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2006) É correto afirmar:
a) O aval a um título de crédito deve ser prestado através de documento específico para essa 
finalidade.
b) Um cheque pode ter aval parcial, desde que este garanta no mínimo 50% do seu valor.
c) A prestação de aval requer a entrega da posse de bens móveis do avalista, em valor corres-
pondente ao da obrigação garantida.
d) Se o avalista pagar um título em lugar do avalizado, poderá exigir deste último o ressarci-
mento dos valores pagos.
e) Do ponto de vista formal, não há diferenças entre aval, fiança, caução, hipoteca e alienação 
fiduciária como instrumentos de garantia de operações de crédito.
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Questão 25 (FCC/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2006) O proprietário do restaurante 
Kilu’s Cazeiro M.E. pretende oferecer mais conforto aos seus clientes com a instalação de um 
aparelho de ar condicionado. Para tanto, dirigiu-se a um banco e solicitou um financiamento 
em nome de sua empresa. O gerente do banco condicionou a concessão do financiamento à 
assinatura de um contrato, em que o restaurante transferiria a posse de seu mobiliário para o 
banco, tornando-se depositário dos bens dados em garantia do financiamento. Essa condi-
ção de depositário seria revertida após a quitação do financiamento, ou o banco teria a posse 
definitiva dos bens empenhados no caso de inadimplência. Nesta operação, a garantia exigi-
da pelo banco para conceder o financiamento é denominada
a) aval.
b) penhor mercantil.
c) fiança.
d) hipoteca.
e) caução.
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GABARITO
1. d
2. d
3. e
4. c
5. C
6. c
7. c
8. E
9. C
10. d
11. C
12. E
13. E
14. C
15. C
16. E
17. C
18. E
19. E
20. E
21. e
22. b
23. e
24. d
25. b
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOSGABARITO COMENTADO
Questão 1 (FCC/BANRISUL/ESCRITURÁRIO/2019) O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) 
administra o mecanismo de proteção aos depositantes e investidores no âmbito do Sistema 
Financeiro Nacional e, sob certas condições, garante cobertura ordinária sobre
a) letras de crédito do agronegócio e cotas de fundos de investimento.
b) operações relacionadas a programas de interesse governamental instituídos por lei e de-
pósitos de poupança.
c) depósitos à vista e valores aplicados em previdência privada VGBL ou PGBL.
d) depósitos sacáveis mediante aviso prévio e letras de câmbio.
e) depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado, e depósitos judiciais.
Letra d.
Vamos analisar as alternativas:
a) Errada. Letras de crédito do agronegócio são garantidas pelo FGC, mas as cotas de fundos 
de investimentos não são.
b) Errada. Operações relacionadas a programas de interesse governamental instituídos por lei 
não são cobertas pelo FGC. Já os depósitos de poupança possuem cobertura do fundo.
c) Errada. Depósitos à vista são cobertos pelo FGC. No entanto, valores aplicados em previ-
dência privada VGBL ou PGBL não são garantidos pelo fundo.
d) Certa. Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio e letra de câmbio possuem co-
bertura do FGC.
e) Errada. Depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado (CDB, RDB) possuem cober-
tura do FGC. Mas os depósitos judiciais não são garantidos pelo fundo.
Questão 2 (FGV/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2018) A fiança bancária é uma operação 
tradicional no mercado brasileiro, em que um banco, por meio da “carta de fiança”, assume o 
papel de fiador de uma outra companhia numa operação comercial, concorrência pública ou 
de crédito. Do ponto de vista dos riscos envolvidos para as partes, há mitigação do risco:
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a) de crédito envolvido entre o fiador (banco) e o afiançado (empresa);
b) de mercado envolvido entre a empresa afiançada e sua contraparte – um fornecedor, por 
exemplo;
c) operacional envolvido entre a empresa afiançada e sua contraparte – um fornecedor, por 
exemplo;
d) de crédito envolvido entre a empresa afiançada e sua contraparte – um fornecedor, por 
exemplo;
e) de mercado envolvido entre o fiador (banco) e o afiançado (empresa).
Letra d.
O enunciado fala da fiança bancária, que você sabe que é um produto bancário disponibiliza-
do a clientes que necessitam oferecer garantia para obrigações assumidas perante terceiros.
Você também sabe que garantias são utilizadas para reduzir o risco de crédito.
No caso da fiança bancária, o cliente bancário oferece a um terceiro uma carta fiança, que 
torna o banco seu fiador em determinada operação.
A mitigação (redução) do risco de crédito se dá, portanto, na operação entre o cliente do ban-
co e um terceiro, para quem o cliente oferece a fiança bancária.
A letra d, portanto, é a única opção adequada.
Questão 3 (FGV/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2018) O Fundo Garantidor de Créditos 
(FGC) é uma entidade privada, sem fins lucrativos, e que administra um mecanismo de prote-
ção aos correntistas, poupadores e investidores. Sua função primordial é a recuperação dos 
depósitos ou créditos mantidos em instituição financeira, até determinado valor, em caso de:
a) fusão, cisão ou aquisição;
b) abertura de capital;
c) fechamento de capital;
d) oferta pública inicial;
e) intervenção, liquidação ou falência.
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Letra e.
O FGC administra um mecanismo de proteção aos depositantes e investidores, até os limites 
estabelecidos pela regulamentação, contra instituições financeiras a ele associadas, em caso 
de intervenção e liquidação extrajudicial e reconhecimento, pelo Banco Central, do estado de 
insolvência (que nesse caso pode-se interpretar como falência) da instituição.
Questão 4 (FCC/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2013) O penhor mercantil é modali-
dade de garantia que pode ser exigida por operadores do Sistema Financeiro Nacional na 
formalização de operações de crédito em que
a) haja dispensa de fiel depositário.
b) o valor atualizado do bem não exceda 50% do valor financiado.
c) esse direito recaia sobre bens móveis.
d) o devedor possa substituir os bens empenhados sem autorização prévia do credor.
e) os recursos liberados permaneçam depositados na mesma instituição financeira.
Letra c.
O enunciado aborda o penhor mercantil. O penhor mercantil tem por característica a entrega 
de um bem móvel para garantia de uma dívida.
Quanto à alternativa “d”, lembre-se de que o devedor não pode, sem o consentimento por 
escrito do credor, alterar as coisas empenhadas ou mudar-lhes a situação, nem delas dispor.
Questão 5 (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2012) Em relação às ga-
rantias do SFN, que incluem aval, fiança, penhor, hipoteca e Fundo Garantidor de Crédito (FGC), 
julgue o item seguinte.
O FGC visa prestar garantia de créditos contra instituições a ele associadas.
Certo.
O FGC tem por finalidades proteger depositantes e investidores das instituições a ele asso-
ciadas.
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Questão 6 (CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2012) Devido à grande ex-
posição ao risco de crédito, os bancos precisam utilizar meios para garantir suas operações 
e salvaguardar seus ativos. Qual o tipo de operação que garante o cumprimento de uma obri-
gação na compra de um bem a crédito, em que há a transferência desse bem, móvel ou imóvel, 
do devedor ao credor?
a) Hipoteca
b) Fiança bancária
c) Alienação fiduciária
d) Penhor
e) Aval bancário
Letra c.
O enunciado pergunta sobre a operação que garante o cumprimento de uma obrigação na 
compra de um bem a crédito, em que há a transferência desse bem, móvel ou imóvel, do de-
vedor ao credor.
Trata-se da alienação fiduciária, garantia em que o devedor (fiduciante) pactua a transferên-
cia da propriedade fiduciária de bem móvel ou imóvel ao credor (fiduciário) de acordo com 
cláusula resolutiva. O devedor, no entanto, permanece com a posse do bem.
Cumprindo a obrigação, o devedor retoma a propriedade do bem. Caso o devedor não honre a 
obrigação, a posse do bem é transferida para o credor.
A alienação fiduciária é comumente utilizada como garantia em financiamentos para aquisi-
ção de bens, como veículos por exemplo. Também é utilizada em financiamentos imobiliários.
Questão 7 (FCC/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011) O Fundo Garantidor de Créditos 
(FGC) administra o mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e investidores, pro-
porcionando garantia limitada a
a) Letras do Tesouro Nacional.
b) fundos de investimento.
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c) depósitos à vista e a prazo.
d) debêntures.
e) depósitos judiciais.
Letra c.
Dentre as alternativas, o FGC oferece garantia apenas aos depósitos à vista e a prazo.
Lembre-se: fundos de investimento e depósitos judiciais não têm cobertura do FGC!
Questão 8 (CESPE/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011) Com relação ao Fundo Ga-
rantidor de Crédito (FGC), julgue o item subsequente.
Se houver um saldo de R$ 120.000,00 na conta de depósitos à vista de um único titular, o mon-
tante desse saldo que não estará coberto pelo FGC será de R$ 80.000,00.
Errado.
Em relação ao montante garantido, o valormáximo coberto pelo FGC para cada pessoa, físi-
ca (CPF) ou jurídica (CNPJ), contra a mesma instituição associada, ou contra todas as ins-
tituições associadas do mesmo conglomerado financeiro, garantido pelo FGC será de R$ 
250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).
Logo, se houver um saldo de R$ 120.000,00 na conta de depósitos à vista de um único titular, 
o saldo total estará garantido.
Questão 9 (CESPE/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2010) Para aumentar a probabili-
dade de que os tomadores de crédito em operações de empréstimos/financiamentos paguem 
seus compromissos nas datas pactuadas, analistas e comitês de crédito podem exigir algum 
tipo de garantia para aprovar uma operação. Considerando essa situação, julgue os itens se-
guintes.
Na concessão de um aval, garantia pessoal, o avalista assume a mesma condição jurídica 
do avalizado, sendo solidário pela liquidação da dívida. Nesse caso, o credor poderá cobrar a 
dívida de qualquer avalista sem cobrar do devedor principal.
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Certo.
O aval é uma garantia solidária. Ou seja, o avalista é coobrigado. De acordo com o art. 899 do 
Código Civil, o avalista se equipara àquele cujo nome indicar, ou seja, o avalista se obriga no 
mesmo nível do avalizado.
Tamanha é a responsabilidade do avalista que o mesmo responde pela obrigação que garan-
tiu em pé de igualdade com o devedor principal, sendo facultado ao credor exigir simultanea-
mente do devedor e do avalista o pagamento da obrigação vencida.
O avalista pode inclusive ser acionado para pagar antes do avalizado, o devedor principal.
Questão 10 (CESPE/BANCO DO BRASIL/CERTIFICAÇÃO INTERNA/2009) A respeito da cons-
tituição de garantias nas operações bancárias, assinale a opção correta.
a) Em uma operação de empréstimo bancário a cliente detentor de vultosos recursos depo-
sitados na instituição, é possível que esse cliente figure ao mesmo tempo como devedor e 
fiador.
b) É válida e eficaz a fiança prestada em contrato de mútuo empréstimo bancário por pessoa 
absolutamente incapaz, desde que no contrato sejam colhidas as suas impressões digitais.
c) A fiança não pode ser estipulada em benefício do credor sem o expresso consentimento ou 
autorização do devedor principal.
d) Dada sua natureza especial, a lei faz depender a existência da fiança não somente do con-
sentimento expresso daquele que a presta, como também de sua forma escrita, não existindo 
fiança presumida ou tácita.
e) Em operação de empréstimo, a instituição financeira será obrigada a aceitar a indicação de 
fiador que seja pessoa idônea e que possua bens suficientes para cumprir a obrigação, mes-
mo se tal pessoa não tiver domicílio no lugar onde tenha de prestar a fiança.
Letra d.
Vamos analisar as opções:
a) Errada. A fiança é uma garantia fidejussória firmada por contrato, em que uma ou mais pes-
soas se obrigam, perante o credor, a satisfazer uma obrigação, caso o devedor não a cumpra. 
Logo, não há a possibilidade do devedor ser seu próprio fiador.
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b) Errada. Como vimos na Aula 04 os absolutamente incapazes devem ser representados por 
um responsável legal. Os absolutamente incapazes não podem exercer pessoalmente os atos 
da vida civil.
c) Errada. Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a 
sua vontade.
d) Certa. A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva.
e) Errada. Quando alguém houver de oferecer fiador, o credor não pode ser obrigado a aceitá-
-lo se não for pessoa idônea, domiciliada no município onde tenha de prestar a fiança, e não 
possua bens suficientes para cumprir a obrigação.
Questão 11 (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2012) Em relação às ga-
rantias do SFN, que incluem aval, fiança, penhor, hipoteca e Fundo Garantidor de Crédito (FGC), 
julgue o item seguinte.
Na operação de aval, o cumprimento de uma obrigação baseia-se na confiança depositada 
no avalista.
Certo.
As garantias pessoais (aval e fiança) são baseadas na confiança que merece o garantidor. 
Em seu caráter, sua honradez, sua “boa fama”. E, logicamente, na sua capacidade de honrar o 
compromisso caso o devedor não honre.
Questão 12 (CESPE/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2009) Julgue o próximo item, a res-
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aos titulares de créditos com as instituições associadas nas hipóteses de decretação da in-
tervenção, liquidação extrajudicial ou falência da instituição.
Atualmente, o valor máximo de garantia proporcionada pelo FGC é de R$ 120.000,00 contra a 
mesma instituição associada ou contra todas as instituições associadas do mesmo conglo-
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Errado.
Em relação ao montante garantido, o valor máximo de cada pessoa, física (CPF) ou jurídica 
(CNPJ), contra a mesma instituição associada, ou contra todas as instituições associadas 
do mesmo conglomerado financeiro será de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).
Além disso, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, em 21 de dezembro de 2017, alte-
ração promovida no Regulamento do FGC, que estabelece teto de R$ 1 milhão, a cada período 
de 4 anos, para garantias pagas para cada CPF ou CNPJ.
Questão 13 (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2009) Clientes superavitá-
rios em termos financeiros são aqueles que consomem menos que a renda e, em decorrência, 
realizam aplicações nos bancos. Com relação a esse tema, julgue o item seguinte.
Ao aplicar em um fundo de investimentos, assim como em um CDB, o cliente tem seus recur-
sos garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Errado.
O FGC garante aplicações em CDB, mas não garante aplicações em fundos de investimento.
Questão 14 (CESPE/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2007) Garantia é a segurança dada 
ao titular de um direito, para que possa exercê-lo. É um ato acessório de uma obrigação. Nor-
malmente, constitui-se por meio de uma cláusula contratual que visa assegurar ao credor, 
pela concessão, por exemplo, de um financiamento, que o devedor cumprirá o assumido. Com 
isso, obriga o devedor a cumprir a prestação devida ao credor. É o mesmo que uma caução. 
Os bancos, como proteção, para aumentar a possibilidade de receber aquilo que emprestou, 
utilizam-se desse reforço jurídico, de caráter pessoal (aval e fiança) ou real (hipoteca, aliena-
ção fiduciária, anticrese ou penhor). Além das garantias bancárias, que são especificamente 
o ato de o banco assegurar o pagamento de uma obrigação que deve ser cumprida pelo ga-
rantido, foi criada, por outro lado, uma garantia para o cliente bancário, ou seja, para que o 
investidor tenha um mínimo de segurança para o caso de um banco vir a fechar suas portas. 
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Luís Felipe Pacheco
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Esta garantia é o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Acerca das garantias bancárias e do 
FGC, julgue o item seguinte.
O contrato que tenha cláusula de garantia sobre hipoteca não pode prever a proibição de ven-
da do imóvel pelo proprietário, sob pena de nulidade dessa cláusula.
Certo.
É nula a cláusula que proíbe ao proprietário vender imóvel hipotecado. No entanto, o contrato 
pode definir que vencerá o crédito

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