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Conhecimentos Bancários p_ BANESTES Aula 08

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Livro Eletrônico
Aula 08
Conhecimentos Bancários p/ BANESTES (Técnico Bancário) Com videoaulas -
Pós-Edital
Professor: Vicente Camillo
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS P/ BANESTES 
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
 
Aula 08 
Garantias do SFN 
Sumário 
Sumário ................................................................................................................................ 1!
Introdução ........................................................................................................................... 2!
Aval ...................................................................................................................................... 3!
Fiança .................................................................................................................................. 6!
Fiança Bancária ............................................................................................................... 10!
Penhor Mercantil .............................................................................................................. 11!
Hipoteca ............................................................................................................................ 14!
Alienação Fiduciária ........................................................................................................ 17!
Fundo Garantidor de Crédito (FGC) .............................................................................. 20!
Questões Propostas .......................................................................................................... 26!
Gabaritos ....................................................................................................................... 33!
Questões Comentadas .................................................................................................... 34!
Considerações Finais ........................................................................................................ 46!
 
 
 
 
 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS P/ BANESTES 
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
INTRODUÇÃO 
Já conhecemos a disposição das instituições financeiras em realizar a 
intermediação de recursos na economia. 
Indivíduos superavitários economizam e aplicam recursos nas instituições financeiras, 
que os direcionam aos agentes deficitários. 
Em um mundo ideal não há problema aparente, pois, os recursos emprestados 
servem para financiar atividades econômicas, investimentos, entre outras. 
Naturalmente, eles serão devolvidos conforme as condições previamente 
pactuadas, ou seja, no vencimento e com os acréscimos devidos. 
Mas, isto não é realidade. 
Há um risco de crédito implícito nestas operações financeiras: o devedor (tomador 
do empréstimo e/ou de outras modalidades de financiamento que envolvem 
dívidas) pode simplesmente não cumprir com suas obrigações com o credor. 
E como fica a instituição financeira? A ver navios? Obviamente que não. 
Ela geralmente está garantida por meios que permitem o cumprimento do objeto 
do contrato, mesmo que indiretamente. 
Assim, caso um individuo adquira um CDC para a aquisição de um veículo e não 
pague os valores nas datas combinadas, a instituição financeira pode executar a 
garantia que possui neste contrato de financiamento – o próprio veículo – e garantir 
o pagamento do valor de devido, mesmo que indiretamente. 
Nesta aula serão tratadas as seguintes espécies de garantia das instituições 
financeiras: aval, fiança, fiança bancária, penhor mercantil, alienação fiduciária e 
hipoteca. Em relação ao depositante, trataremos do Fundo Garantidor de Crédito 
(FGC). 
 
 
 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS P/ BANESTES 
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
AVAL 
O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia. 
Ao realizar aval, determinada pessoa (chamada de avalista) se compromete a 
pagar um título de crédito qualquer nas mesmas condições que o devedor 
(avalizado). 
Em geral, o credor do título considera que o devedor não possui condições certas 
de garantir o pagamento do título de crédito, devido a sua situação econômica 
instável, ou a existência de patrimônio insuficiente. 
Vamos citar um exemplo. 
Determinado indivíduo se dirige ao banco para tomar um empréstimo em nome da 
empresa que possui. De certo, a empresa está tomando empréstimos pois não 
possui os recursos necessários para determinada finalidade. 
O banco, já sabendo desta condição, empresta o valor solicitado, mas coloca 
como avalista o proprietário da empresa. 
Assim, caso a empresa (devedora do empréstimo) eventualmente não pagar os 
valores emprestados nas condições estabelecidas, o banco pode cobrar do 
avalista os valores nas mesmas condições estabelecidas com o avalizado. 
Em geral, o avalista garante toda a operação, mas é possível realizar o aval parcial. 
Isto é, fica estabelecida que o avalista garante apenas parte da operação. 
Utilizando o exemplo acima, o avalista poderia garantir tão somente 50% do 
empréstimo, valor este que seria obrigado a cumprir, caso o avalizado no o fizesse. 
É possível até mesmo a realização do aval antecipado. Ou seja, a operação de 
crédito é realizada apenas mediante estabelecimento anterior do avalista. 
Continuando, temos que saber as duas principais características do aval: 
ü! Autonomia: Por autonomia entende-se que a obrigação do avalista é 
independente da obrigação do avalizado. A partir do momento que o avalista se 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS P/ BANESTES 
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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constitui como tal, ele passar necessariamente a garantir a operação, 
independentemente das condições do avalizado. 
Assim, se credor encontra-se impossibilitado de exercer seu direito contra o 
avalizado, por qualquer motivo, isto não se pode inferir contra o avalista. 
Vamos citar um exemplo. 
O Banco A empresta dinheiro e João. Nesta operação, Pedro, pai de João é o 
avalista. No entanto, digamos que a assinatura de João foi falsificada, pelo que o 
Banco A não pode cobrá-lo do cumprimento do crédito. 
Mas, como o aval é autônomo, não se pode alegar o mesmo ao avalista. Desta 
forma, mesmo que o credor não possa executar João para o pagamento, pode 
fazê-lo com Pedro. 
A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado, não 
pode se valer de características do avalizado para descumprir sua obrigação. Ele 
apenas pode ser valer de suas características, como, por exemplo, o aval parcial. 
Portanto, que fique claro: a autonomia caracteriza a obrigação do avalista como 
independente da obrigação do avalizado; a existência, validade e eficácia do aval 
não estão condicionadas à da obrigação avalizada. 
ü! Equivalência: A equivalência do aval significa que o avalista é devedor do 
título da mesma maneira que a pessoa por ele afiançada. 
Isto quer dizer que o credor do título de crédito pode cobrar a obrigação do 
pagamento do avalista da mesma forma que faz do avalizado. O que indica que 
ambos são equivalentes para o pagamento. 
É importante ressaltar que a equivalência não indica que o avalista é também 
devedor do título de crédito. O devedor do título é sempre o sujeito avalizado. 
Como jácitamos, a equivalência indica tão somente que a cobrança do credor 
pode ser feita também sobre o avalista. 
E, caso a cobrança seja feita sobre o avalista e por ele adimplida, segue-se a 
possibilidade do direito de regresso do avalista em relação ao avalizado. 
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Assim, o avalista pode se voltar contra o avalizado e dele cobrar os valores pagos. 
Nesta situação, o credor já teve seu direito cumprido (o pagamento do crédito já 
foi realizado pelo avalista), e o avalista se volta contra o avalizado para recuperar 
o valor. 
O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do avalista no verso 
ou anverso do título sob a expressão “por aval”, ou outra do mesmo sentido; (ii) 
assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a expressão “por aval de 
João,” ou outra do mesmo sentido. 
A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não identifica o 
devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada título de crédito, 
quem é o avalizado na operação. 
A segunda situação é conhecida como aval em preto, pois o sujeito avalizado é 
conhecido. No nosso caso, o avalizado é João, pois ele é devedor do empréstimo 
concedido pelo Banco A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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FIANÇA 
A fiança é espécie diferente e mais completa de garantia. 
Antes de caracterizá-la, vamos citar as duas principais diferenças entre aval e 
fiança. 
Como vimos, o aval é autônomo à obrigação avalizada, enquanto a fiança é 
obrigação acessória. Isto é, caso a obrigação afiançável não possa ser executada 
pelo credor, o fiador também adquire este benefício. 
Dito de outro modo, por ser uma condição acessória, a fiança adquire as 
características do principal. Utilizando nosso exemplo citado no aval, caso a 
falsificação da assinatura de João impeça o banco de cobrar dele o cumprimento 
da obrigação, o mesmo ocorre com o fiador, o qual pode alegar o mesmo 
problema para não cumprir com sua obrigação. 
Outra diferença fundamental entre o aval e a fiança é o chamado benefício de 
ordem. No aval, o credor pode executar o cumprimento do seu direito de qualquer 
um dos dois – avalista e avalizado – sem precisar fazer isto primeiramente de um e 
depois de outro. Ou seja, o inadimplemento do contrato de crédito enseja o direito 
de cobrança ao mesmo tempo tanto do avalista, como do avalizado. O avalista 
não pode solicitar que a cobrança seja feita primeiramente ao avalizado e depois 
a ele. 
Na fiança é diferente. O fiador (aquele que garante o crédito) pode indicar bens e 
direitos do afiançado (devedor), desde que situados no mesmo Município, livres, 
desembaraçados e suficientes à solução da dívida, e, com isto, liberar-se da 
obrigação assumida. 
Na prática, os contratos de fiança contêm cláusula em que o fiador abre mão do 
benefício de ordem, de modo que fiança e aval não se diferem neste sentido. Isto 
é, ao aceitar a condição de fiador, abrem mão da possibilidade em indicar bens e 
direitos do afiançado. 
Já sabendo das duas principais diferenças, podemos definir a fiança. 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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Características do Contrato de Fiança 
O contrato de fiança é aquele em que um indivíduo garante ao credor cumprir com 
a obrigação assumida pelo devedor, caso este não a cumpra. 
Assim como no aval, o conceito básico da fiança é possibilitar uma garantia contra 
eventuais inadimplementos contratuais. A grande distinção entre uma garantia e 
outra, como já vimos, é a natureza jurídica da obrigação garantida. Enquanto a 
obrigação do fiador é acessória em relação à do afiançado, a obrigação do 
avalista é autônoma, independente da do avalizado. 
A fiança deve ser dada por escrito e não admite interpretação extensiva. Isto quer 
dizer, que é válido apenas o que está determinado explicitamente no contrato de 
fiança. Não é válido criar regras, ainda que supostamente de acordo com o 
contrato, que não estejam presentes no documento que instituiu a garantia. 
Ademais, o contrato de fiança deve ser formal, ou seja, estabelecido por escrito 
para ter validade. 
A fiança pode ser instituída, ainda que sem o consentimento do devedor ou contra 
a sua vontade. Diante dessa regra, percebemos a clara natureza de garantia 
contratual da fiança. Afinal, se ela é realizada para trazer segurança ao credor em 
uma possível situação de inadimplemento, nada mais justo que não ser necessária, 
para a existência de tal garantia, a anuência do devedor. 
Outra regra é que as dívidas futuras podem ser objeto de fiança. É necessária a 
existência de obrigação concreta entre o credor e o devedor, para que o fiador, 
nesse caso de ter se comprometido num momento em que não havia qualquer 
definição do que era devido, possa ser demandado. 
Regra geral, o fiador é responsável pela obrigação principal (a dívida principal) e 
pelas obrigações acessórias (que decorram da principal, como multa, taxas 
judiciárias numa possível ação que busque o pagamento, entre outras). Caso esta 
não seja a vontade das partes, deve estar formalmente estabelecida no contrato 
de fiança. 
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A fiança pode ser de valor inferior ao da obrigação principal e contraída em 
condições menos onerosas. Aqui há característica semelhante ao aval. 
 Se as partes estipularem que a garantia deverá compreender apenas uma parcela 
da obrigação principal (a dívida total), não há que se falar em incompatibilidade 
com o instituto da fiança. Afinal, o próprio Código Civil determina tal possibilidade. 
Por outro lado, não é permitido que a fiança exceda o valor da dívida ou seja mais 
onerosa que ela. A obrigação não valerá senão até o limite da obrigação 
afiançada. 
As obrigações nulas não são suscetíveis de fiança, exceto se a nulidade resultar 
apenas de incapacidade pessoal do devedor. Entretanto, essa exceção não inclui 
o caso de mútuo feito a menor de idade. Aqui, percebemos a clara distinção, mais 
uma vez, entre fiança e aval. Afinal, a fiança, exatamente por se tratar de uma 
obrigação acessória e não autônoma, caso a obrigação do devedor original se 
extinga, também morrerá. É o princípio do Direito que afirma que “o acessório segue 
o principal”. Porém, não se esqueça da exceção à regra – no caso da obrigação 
principal se extinguir em razão de incapacidade pessoal do devedor (menores de 
16 anos; enfermo ou deficiente mental; pessoa que transitoriamente não possa 
exprimir sua vontade; maior de 16 e menor de 18; ébrios e viciados em tóxicos; os 
excepcionais e, por fim, os pródigos), o fiador permanece obrigado. 
O credor não é obrigado a aceitar qualquer fiador. Caso o fiador apresentado não 
(i) seja pessoa idônea, (ii) não tenha domicílio no município onde tenha de prestar 
a fiança, (iii) não possua bens suficientes para cumprir a obrigação e/ou (iv) se torne 
insolvente ou incapaz, poderá o credor exigir que seja substituído. 
Se o fiador for demandado para opagamento da dívida, o mesmo poderá exigir, 
até a contestação da ação, que sejam os bens do devedor os primeiros a serem 
executados. É o caso do benefício de ordem citado acima. Apenas lembrando 
que, em quase todos os contratos de fiança, o credor exige que o fiador abra mão 
do benefício de ordem, pelo que esta característica deixa de existir. 
A fiança pode ser dividida entre alguns fiadores. Nesse caso, a fiança, 
conjuntamente prestada, para o pagamento de uma só dívida por mais de uma 
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pessoa, importa o compromisso de solidariedade entre elas, se não houver 
declaração de que se beneficiam da divisão do débito. 
Ou seja, se os fiadores indicados não ratearem a parte do débito por ele garantida, 
todos respondem solidariamente pelo débito todo. Do contrário, se tal benefício for 
estipulado, cada fiador responde unicamente pela parte que, em proporção, lhe 
couber no pagamento. Ainda em relação à hipótese de uma fiança conjunta, 
Todo o contrato de fiança deve ser estabelecido por tempo determinado (não existe 
fiança para sempre). Caso contrário, o fiador poderá exonerar-se da fiança que 
tiver assinado sem limitação de tempo sempre que lhe for conveniente. Mas, nesse 
caso, o mesmo ficará obrigado por todos os efeitos da fiança durante 60 dias após 
a notificação do credor de tal decisão. 
Que tal resumirmos as principais características da fiança? 
Segue abaixo: 
ü! É contrato acessório; 
ü! Permite benefício de ordem; 
ü! Deve estar formalizada por escrito; 
ü! Pode ser instituída sem o consentimento do devedor ou contra a sua vontade; 
ü! Pode garantir dívidas futuras; 
ü! Em regra, o fiador é responsável pela obrigação principal e outras acessórias; 
ü! Pode haver fiança parcial; 
ü! Não pode existir fiança de valor superior à obrigação principal; 
ü! O credor não necessita aceitar qualquer fiador; 
ü! A fiança pode ser divida entre fiadores; importando solidariedade entre eles, 
ou a especificação da obrigação correspondente a cada fiador 
ü! A fiança deve ser estabelecida por prazo determinado 
 
 
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FIANÇA BANCÁRIA 
A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela qual o banco 
se coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado) em determinada 
operação de crédito. 
Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis. 
Apenas se deve observar que, na fiança bancária, o próprio banco é o fiador. Por 
prestar este serviço é remunerado, geralmente, de acordo com o valor da fiança 
prestada. 
Digamos que uma empresa compre de outra uma vultuosa quantia de matéria 
prima para pagamento a prazo. A empresa fornecedora pode exigir uma fiança 
bancária para concluir a transação, e assim ficar mais segura do pagamento. 
Nesta operação, a empresa cliente solicita a emissão da carta de fiança ao banco, 
sendo este o fiador e garantidor da operação. Evidente que irá cobrar uma 
remuneração por executar este serviço financeiro da empresa cliente. 
Todos ganham com a operação. 
O banco, através da remuneração que recebe. A empresa fornecedora através da 
venda de seus produtos e da garantia concedida pelo banco. A empresa cliente 
através da possibilidade de adquirir materiais essenciais à sua produção, fato antes 
impossibilitado sem a fiança bancária. 
 
 
 
 
 
 
 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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PENHOR MERCANTIL 
O penhor mercantil é modalidade de direito de garantia real. Nesta há vinculação 
de determinado bem à satisfação da obrigação do pagamento. 
Nas espécies de garantia vistas anteriormente (aval e fiança), todo o patrimônio do 
devedor e do avalista/fiador responde pelo cumprimento da obrigação. Desta 
forma, a falta de pagamento do crédito enseja o direito de execução de quaisquer 
bens do devedor e do fiador/avalista. 
Se tratando de garantia real há a necessidade de indicação de um bem específico 
para satisfazer a necessidade do credor. 
Citamos em aula anterior o monopólio que a Caixa Econômica Federal possui na 
realização de penhor civil (também chamado de penhor comum). Neste, para 
garantir uma operação de crédito, o devedor indica como garantia bens 
específicos de valor, tais como joias, relógios, entre outros. 
No caso de penhor mercantil há também esta indicação, no entanto de bem com 
natureza distinta, como será visto adiante. 
O credor com garantia real goza de preferência no recebimento do crédito, pois o 
bem está vinculado ao crédito por ele concedido, não podendo, via de regra, ter 
outra finalidade – como servir de garantia a outros créditos, ser alienado (vendido) 
etc. 
Se a venda do bem onerado pela garantia real não produzir recursos suficientes 
para o integral pagamento da obrigação garantida, o devedor continua obrigado 
ao pagamento do restante. 
Desta forma, a existência de garantia real confere mais vantagens ao credor, pois 
garante maior eficiência na execução da garantia (o bem está gravado, não 
podendo, em regra, ser utilizado em outras finalidades), além de não implicar na 
exoneração do devedor no caso do bem em garantia ser insuficiente para quitar a 
obrigação – ou seja, se o bem indicado como garantia não quitar o crédito, o valor 
residual continua sendo devido pelo devedor). 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS P/ BANESTES 
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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Feita esta introdução, podemos passar à análise do penhor mercantil propriamente 
dito. 
O penhor mercantil (também chamado de penhor industrial) é constituído pela 
indicação de bem derivado da atividade industrial ou comercial – tais como 
máquinas, aparelhos, instrumentos ou animais utilizados na indústria, sal e bens 
destinados à exploração de salinas, animais destinados à industrialização de carne 
e derivados – para garantir determinado crédito. 
Na realização de penhor mercantil o bem onerado permanece na posse do 
devedor, ou seja, mesmo que onerado como garantia da operação de crédito, ele 
permanece com o devedor. 
O termo técnico utilizado em direito para a entrega do bem do devedor ao 
comprador é “tradição”. Desta forma, em regra, não ocorre tradição no penhor 
mercantil, pois a posse do bem permanece com o devedor. 
Justifica-se o devedor continuar possuidor da coisa empenhada para que ela possa 
gerar os frutos necessários ao pagamento da obrigação garantida. 
Imagine que determinada empresa, ao contrair um empréstimo bancário, o 
garanta com máquinas de sua linha de produção. Se estas máquinas tiverem que 
permanecer em posse do credor, a produção ficaria paralisada (ou comprometida) 
e a possibilidade de a empresa gerar rendimentos para pagamento da própria 
dívida ficaria comprometida. 
No entanto, o devedor fica limitado em seus poderes sobre o bem onerado. O uso 
não poderá ser alterado, assim como não é possível ao devedor dispor destes bens, 
a não ser mediante prévio e expresso consentimento do credor. 
O penhor é instituído através de registro no Registro de Imóveis da circunscrição em 
que os bens empenhados se encontram. Como os benspermanecem na posse do 
devedor, a formalização do penhor mercantil é feita através de registro público em 
cartório de imóveis localizado no município em que se encontra o bem onerado. 
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É possível perceber que a definição do penhor mercantil está intimamente 
relacionada à natureza dos bens dados em garantia. Nota-se que são bens voltados 
à indústria e ao comércio industrial – daí ser industrial ou mercantil. 
O credor da obrigação garantida por penhor mercantil tem o direito de verificar o 
estado das coisas empenhadas, inspecionando-as onde se encontrarem. Tal 
iniciativa poderá ser realizada pelo próprio credor ou por pessoa credenciada para 
tanto. 
O penhor mercantil será extinto nas seguintes hipóteses: 
ü! extinguindo-se a obrigação (por exemplo, como o pagamento do crédito); 
ü! perecendo a coisa (por exemplo, se foi penhorado animal e o mesmo 
pereceu); 
ü! renunciando o credor; 
ü! confundindo-se na mesma pessoa as qualidades de credor e dono da coisa; 
ü! dando-se a adjudicação judicial (quando há a transferência de titularidade 
do bem empenhado em favor do credor – o credor, além de possuidor, torna-se 
proprietário do bem empenhado; neste caso houve a execução em juízo do bem 
penhorado); 
ü! a remissão (quando a dívida é perdoada pelo credor) ou a venda da coisa 
empenhada, feita pelo credor ou por ele autorizada. 
Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor mercantil, temos 
ainda que a renúncia por parte do credor também determina o fim da garantia. 
São formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na venda particular do 
penhor sem reserva de preço; (ii) a devolução da posse do bem ao devedor; e (iii) 
a anuência pelo credor à substituição do bem empenhado por outra garantia. 
 
 
 
 
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HIPOTECA 
A hipoteca segue a ideia do penhor, no entanto recai sobre bens de maior valor de 
mercado e, por isto, está cercada de maiores formalidades. 
Definindo, hipoteca é modalidade de direito de garantia real que recai sobre bens 
imóveis e outros de valor expressivo, como navios e aeronaves, cuja constituição se 
faz mediante registro formal e não importa a transferência da posse do bem onerado 
para o titular da garantia real. 
Vamos explicar ponto a ponto. 
A hipoteca é modalidade de garantia real. Já sabemos que significa uma 
modalidade real de garantia. Ocorre quando se onera um bem específico para 
garantir determinada operação de crédito. 
Ao contrário do penhor industrial (que onera bens ligados à produção e outras 
atividades econômicas), na hipoteca ocorre a oneração de bens imóveis e outros 
de valor (adiante serão citados todos os tipos de bens possíveis de hipoteca). 
A constituição da hipoteca se faz mediante registro em Registro de Imóveis do 
município onde se localiza o bem dado em garantia, ou em outro específico. Aqui 
cabe o mesmo comentário feito no penhor: como o bem permanece com o 
devedor há a necessidade de formalizar a operação em Registro. 
E, por fim, cabe comentar que não há tradição do bem hipotecado. Isto é, a posse 
do mesmo permanece com o devedor, da mesma forma que ocorre no penhor 
industrial. 
Vejamos os tipos de bens que podem ser hipotecados: 
ü! Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais como 
apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios do imóvel, como 
suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e construções, são também abrangidos 
pelo ônus, salvo se o documento que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O 
contrato de hipoteca é feito, na expressiva maioria das vezes, por escritura pública. 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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O instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de Imóveis do 
município do bem gravado. Se mais de um imóvel for hipotecado no mesmo 
instrumento, ele deve ser levado a registro em todos os cartórios competentes. 
Qualquer dos interessados, tanto o credor, como o devedor hipotecário, tem 
legitimidade para, exibindo o título, requerer o registro do direito real de garantia. 
ü! Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o Cartório 
do Registro de Imóveis do Município em que se encontra a estação inicial da linha 
o competente para registrar a garantia real. Portanto, se recorde: o registro é feito 
no Registro de Imóveis do município que se localiza a estação inicial da linha férrea. 
Em razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços de 
transporte ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários embaracem por 
qualquer modo a exploração da linha. Ou seja, mesmo que a estrada de férreo 
esteja onerada em hipoteca, não pode haver prejuízo do regular funcionamento 
da estrada de ferro. 
O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas ou ramais ou parte 
considerável do material de exploração do serviço ferroviário, nem mesmo 
envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão, se disso puder decorrer 
enfraquecimento da garantia real. Para a prática desses atos é necessário obter 
antes a anuência do credor hipotecário. 
ü! Recursos minerais: As jazidas, minas e demais recursos minerais podem ser 
onerados por hipoteca, independentemente do solo em que se encontram 
ü! Navios: O registro da hipoteca incidente sobre navios, inclusive os que se 
encontram em construção, deve ser feito no Tribunal Marítimo, órgão encarregado 
do assentamento da propriedade das embarcações nacionais 
ü! Aeronaves: A hipoteca de aeronave é constituída pelo registro do contrato 
no Registro Aeronáutico Brasileiro, em que está assentada a propriedade do bem 
onerado, além da averbação no correspondente Certificado de Matrícula. 
Extingue-se a hipoteca pelos seguintes motivos: 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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ü! extinção da obrigação principal (motivada, por exemplo, pelo pagamento 
do crédito) 
ü! perecimento do bem hipotecado; 
ü! renúncia do credor hipotecário; 
ü! a remição (ato pelo qual o devedor paga ao credor o valor da obrigação 
garantida, liberando o bem do ônus); 
ü! arrematação (aquisição do bem hipotecado em leilão por quem oferece o 
maior lance); 
ü! adjudicação (entrega judicial do bem onerado ao credor, como forma de 
satisfação do seu crédito); e 
ü! averbação de cancelamento do registro, feita a pedido do devedor, com a 
anuência expressa do credor hipotecário ou a prova da quitação da obrigação 
garantida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA 
A alienação fiduciária representa forma de garantia distinta das demais analisadas 
até o momento. 
Vimos como o aval e a fiança garantem determinada operação de crédito através 
de todo o patrimônio o devedor e/ouavalista/fiador. 
Já o penhor mercantil e a hipoteca são espécies de direito de garantia real, ou seja, 
a garantia é dada através de um bem em específico, conferindo maior eficiência 
na execução da mesma por parte do credor. 
Já a alienação fiduciária é espécie de direito real em garantia. Apesar da diferença 
no nome se dar apenas entre “de” e “em”, o significado dos dois direitos reais é 
distinto e muito importante. 
Enquanto os direitos reais de garantia (penhor e hipoteca) garantem o crédito 
através da oneração de bem da propriedade do devedor, os direitos reais em 
garantia incidem sobre a propriedade resolúvel do credor. 
Mas, o que significa o termo resolúvel? 
Resolúvel é aquilo que nasce com data de encerramento, chamada de cláusula 
resolutiva. Desta forma, a propriedade do credor é resolúvel pois assim permanece 
apenas por prazo determinado e conhecido. Como estamos tratando de garantia, 
a propriedade do bem é de titularidade do credor tão somente enquanto serve de 
garantia. Ocorrendo a extinção da garantia, por exemplo através do pagamento 
do crédito, a titularidade passa do credor ao devedor. 
Continuando, podemos resumir os direitos reais em garantia da forma que segue: 
espécie de direito sobre o próprio bem, na medida em que conferem ao credor a 
titularidade da propriedade resolúvel dele, com o objetivo de tornar mais eficiente 
a recuperação do crédito. 
Imagine por você mesmo: se você tem a possibilidade de permanecer com a 
titularidade do bem que concede crédito para a aquisição, fica muito mais seguro 
quanto ao pagamento deste crédito, pois, caso contrário, a titularidade do bem já 
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lhe pertence e a recuperação do crédito pode se dar com a venda do próprio bem 
para terceiro. 
Esta é a ideia implícita na alienação fiduciária em garantia. 
A alienação fiduciária em garantia é contrato pelo qual o devedor (chamado de 
fiduciante) transfere ao credor (chamado de fiduciário) a propriedade resolúvel de 
bem (pode ser móvel ou imóvel), conservando a posse direta. O cumprimento da 
obrigação garantida pela alienação fiduciária reserva ao devedor a possibilidade 
de recuperar o bem colocado em garantia; o descumprimento transfere a posse 
direta do bem ao credor, que o vende e satisfaz o cumprimento do crédito. 
Apesar de a definição ser um pouco extensa, a ideia é muito simples. 
Vamos ao exemplo mais tradicional de alienação fiduciária para compreender 
como funciona: os veículos. 
Você deseja adquirir um veículo, pagando-o parcelado. Desta forma, contrata um 
crédito junto a uma instituição financeira. A garantia da operação de crédito é o 
próprio veículo, que é alienado fiduciariamente à instituição (chamada aqui de 
fiduciária). 
Pois bem, nesta operação, a propriedade resolúvel do veículo é transmitida ao 
fiduciário, mesmo que a posse direta permaneça com você (fiduciante). Desta 
forma, você pode continuar utilizando o veículo, pois a posse direta é sua, mesmo 
que a propriedade resolúvel seja da instituição financeira. 
Ao final do contrato de crédito com todo o valor quitado, a propriedade resolúvel 
da instituição financeira chega ao fim e é transferida, em definitivo, para você, que 
além da posse passa a ser o proprietário do bem. 
A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e bens que já 
pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente sobre bens móveis e 
bens recentemente adquiridos pelo devedor. 
Adicionalmente, em relação aos bens imóveis e aos bens móveis infungíveis 
(aqueles que não podem ser substituídos por outros semelhantes, como no caso de 
veículos), a alienação fiduciária pode ser feita por qualquer pessoa, física ou 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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jurídica. Este tipo de contrato não é apenas exercível apenas por instituição 
financeira. 
No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem ser substituídos 
por semelhantes), apenas instituição financeira está autorizada a realizar. É o caso, 
por exemplo, de empresa que contrata crédito com determinado banco e aliena 
fiduciariamente determinada quantidade de ações de outra companhia que 
possui. A rigor, como há alienação de bens móveis fungíveis (ações), o contrato só 
pode ser realizado por instituição financeira. 
Por fim, necessitamos compreender as modalidades de extinção do contrato de 
alienação fiduciária (destacando que todas estas figuras abaixo já estão definidas 
em outros momentos da aula): 
ü! extinção da obrigação; 
ü! perecimento da coisa alienada fiduciariamente; 
ü! renúncia do credor; 
ü! adjudicação judicial, 
ü! remição 
ü! arrematação ou venda extrajudicial; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO (FGC) 
 
O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação civil sem fins lucrativos, 
com personalidade jurídica de direito privado. 
O FGC é formado por instituições privadas, que contribuem de maneira compulsória 
para formar o capital do fundo, não possui finalidade lucrativa, além de possuir 
natureza privada e estar vedado de exercer qualquer função pública, inclusive por 
delegação. 
A principal finalidade do FGC é proteger os depositantes e investidores no âmbito 
do sistema financeiro nacional (dentro dos limites previstos). No entanto outras duas 
finalidades destacam-se: contribuir para a manutenção da estabilidade do Sistema 
Financeiro Nacional e contribuir para prevenção de crise bancária sistêmica. 
Afinal, ao proteger depositantes e investidores, o FGC mitiga os riscos de 
disseminação de passivos (sobretudo por conta do risco de crédito) pelo SFN, 
reduzindo as chances de ocorrência de crises sistêmicas e preservando a 
estabilidade do sistema financeiro. 
Os seguintes eventos geram a obrigação do FGC prestar garantia aos depositantes 
membros das instituições: 
ü!decretação da intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da 
associada; e 
ü! reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvência da 
associada. 
Atenção! Com o objetivo de contribuir para a manutenção da estabilidade do 
Sistema Financeiro Nacional e para prevenção de crise bancária sistêmica, podem 
ser contratadas com o FGC operações de assistência ou de suporte financeiro, 
incluindo operações de liquidez com as instituições associadas, diretamente ou por 
intermédio de empresas por estas indicadas, inclusive com seus acionistas 
controladores. 
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Estas operações podem ser contratadas, inclusive, com o objetivo de promover a 
transferência de controle acionário, a transformação, a incorporação, a fusão, a 
cisão ou outras formas de reorganização societária legalmente admitidas de 
interesse das instituições associadas. 
Não obstante, elas devem seguir os seguintes limites: 
•! não poderão exceder ao valor projetado para os instrumentos financeiros 
garantidos de responsabilidade de cada associada ou associadas de um 
mesmo conglomerado, na hipótese(i) de decretação, pelo Bacen, de 
intervenção ou liquidação extrajudicial e (ii) de reconhecimento, pelo Bacen, 
do estado de insolvência da instituição; 
•! observarão os seguintes limites em relação ao patrimônio líquido do FGC, nele 
computado o valor das antecipações de contribuições devidas pelas 
associadas, constantes do balancete mensal ou do balanço do exercício do 
FGC: 
o! até 25% (vinte e cinco por cento) para o conjunto das operações 
realizadas com cada instituição associada ou com todas as instituições 
associadas de um mesmo conglomerado financeiro; e 
o! até 50% (cinquenta por cento) para o conjunto das referidas 
operações. 
Um bom e recente exemplo desta hipótese foi a contratação, pelo Banco BTG 
Pactual S.A., de linha de assistência financeira com valor de até R$6.000.000.000,00 
(seis bilhões de reais) disponível, com garantia constituída por parte da carteira de 
crédito do BTG Pactual1. 
São instituições associadas ao FGC os bancos múltiplos, os bancos comerciais, os 
bancos de investimento, os bancos de desenvolvimento, a Caixa Econômica 
Federal, as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de 
 
1 http://ri.btgpactual.com/btgpactual/web/download_arquivos.asp?id_arquivo=32C2DED1-FE91-
4F27-9978-5D89A2053908&conta=28&s=150031 
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crédito, as companhias hipotecárias e as associações de poupança e empréstimo, 
em funcionamento no País, que: 
ü! recebam depósitos à vista, em contas de poupança ou depósitos a prazo; 
ü! realizem aceite em letras de câmbio; 
ü!captem recursos mediante a emissão e a colocação de letras imobiliárias, de 
letras hipotecárias, de letras de crédito imobiliário ou de letras de crédito do 
agronegócio; e 
ü!captem recursos por meio de operações compromissadas tendo como 
objeto títulos de emissão de empresa ligada. 
No entanto, é preciso afirmar que a afiliação destas instituições acima enumeradas 
ao FGC deve ser comprovada previamente ao Bacen para que surta efeitos. Vale 
ressaltar também que a adesão das instituições é compulsória. 
Nos casos decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial da instituição 
associada, bem como a mudança de objeto social em virtude da qual a instituição 
associada deixe de atender aos critérios elencados acima, há exclusão da 
instituição do quadro de associados do FGC. 
Isto porque a garantia prestada pelo FGC aos depósitos só é valida no caso de a 
instituição estar vinculada ao Fundo. 
Especificamente, os seguintes créditos são objeto de garantia desses depositários: 
ü!depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio; 
ü!depósitos de poupança; 
ü!depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado; 
ü!depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinadas 
ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de 
pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares; 
ü! letras de câmbio; 
ü! letras imobiliárias; 
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b
 
 
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ü! letras hipotecárias; 
ü! letras de crédito imobiliário; 
ü! letras de crédito do agronegócio; e 
ü!operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de 
março de 2012 por empresa ligada. 
As normas relativas ao FGC também estabelecem os casos em que não há garantia 
por parte do Fundo. São os seguintes: 
ü! os depósitos, empréstimos ou quaisquer outros recursos captados ou 
levantados 
ü! os depósitos captados de residentes no exterior; 
ü! as operações relacionadas a programas de interesse governamental 
instituídos; 
ü! os depósitos judiciais; 
ü! qualquer instrumento financeiro que contenha cláusula de subordinação, 
autorizado ou não pelo Banco Central do Brasil a integrar o patrimônio de 
referência de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a 
funcionar pela referida Autarquia; 
ü! os créditos: 
o! de titularidade de instituições financeiras e demais instituições 
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, de entidades de 
previdência complementar, de sociedades seguradoras, de 
sociedades de capitalização, de clubes de investimento e de fundos 
de investimento; e 
o! representados por cotas de fundos de investimento ou que representem 
quaisquer participações nas entidades referidas na alínea “a” ou nos 
instrumentos financeiros de sua titularidade. 
Vamos citar um exemplo para elucidar o caso. 
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Suponha que você tenha valores depositados em uma conta corrente e também 
em CDB em um banco comercial. Esta instituição, passando por dificuldades 
financeiras, tem intervenção decretada pelo Banco Central. Assim, algum 
administrador externo à instituição (que pode ser do próprio FGC) passa a 
administrar a instituição. 
E seus recursos, como ficam? 
Mesmo que a instituição não se recupere e entre em falência, não restando 
qualquer valor para indenizar seus depositantes e rentistas, há a possibilidade do 
FGC garantir estes valores, pagando-os a você. 
Atualmente, o valor garantido por CPF/Conta é de R$ 250 mil. Devemos admitir, é 
um belo valor! 
Assim, o total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada, ou 
contra todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro, será 
garantido até o valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais). 
Se, por exemplo, os valores que você possui em conta corrente e CDB depositados 
em uma instituição financeira (ou em mais de uma do mesmo conglomerado 
financeiro) forem de R$ 300 mil, tão somente R$ 250 mil será garantido. 
Mas, no entanto, caso você tenha depósito de R$ 250 mil espalhados por 4 
instituições financeiras distintas, todos os seus depósitos serão garantidos. 
Assim, se mostra interessante diversificar os depósitos entre instituições financeiras 
diferentes, controladas por grupos econômicos também distintos. 
E o que financia estas garantias prestadas pelo FGC? 
Toda instituição associada ao FGC tem que contribuir com contribuição ordinária 
de 0,0125% ao mês sobre os depósitos que captam e são garantidos pelo FGC. 
Além disso, devem fazer contribuições extras caso o nível de capitalização do fundo 
(volume de dinheiro que ele tem guardado) seja menor que 2% do valor das contas 
garantidas. De forma oposta, o FGC pode parar de requerer contribuições, se 
autorizado pelo BACEN, caso a capitalização do fundo supere os 2% das contas 
garantidas. 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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Estas contribuições citadas são aplicadas aos casos ordinários. 
Mas, o FGC também prevê garantia especial de até R$ 20 milhões, em relação a 
depósitos a prazo sem emissão de certificados. Estes depósitos a prazo com garantia 
especial do FGC são chamados de DPGE. 
Esta garantia especial é aplicável apenas nos casos de decretação da intervenção, 
liquidação extrajudicial ou falência da associada; e reconhecimento, pelo Banco 
Central do Brasil, do estado de insolvênciada associada. 
Como condição para dispor da garantia especial, as instituições associadas devem 
recolher ao FGC contribuição especial equivalente ao somatório dos seguintes 
valores: 
ü! 0,0833% a.m. do montante dos saldos dos Depósitos a Prazo com Garantia 
Especial (DPGE) do FGC que se situar dentro do limite fixado pelo Conselho 
Monetário Nacional; e 
ü! 0,8333% a.m. do montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado 
pelo Conselho Monetário Nacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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QUESTÕES PROPOSTAS 
!(CESGRANRIO – BB/2014) 
Um gerente participa de processo de treinamento sobretítulos de créditos e 
garantias do Sistema Financeiro Nacional. Durante a avaliação dos itens abordados 
no treinamento, o gerente, que se dedicou com afinco aos estudos, responde, 
apropriadamente, que o aval, nos termos do Código Civil, 
(A) gera direito de regresso contra o avalizado em caso de pagamento pelo 
avalista. 
(B) é garantia típica dos contratos bancários. 
(C) pode ser parcial quando firmado em título de crédito. 
(D) pode ser considerado até declaração judicial quando cancelado. 
(E) deve ser subscrito exclusivamente no anverso do título. 
 
!(CESGRANRIO – BNDES/2004) 
Com relação ao contrato de fiança, pode-se afirmar corretamente que: 
(A) é um contrato bilateral. 
(B) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae. 
(C) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato 
acessório. 
(D) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em 
caráter oneroso. 
(E) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da 
forma escrita, segundo o novo Código Civil. 
 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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!CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2011 
Ao conceder uma fiança bancária a determinado cliente, um banco garante o 
cumprimento de uma obrigação pelo cliente, mediante uma remuneração. A 
fiança bancária 
(A) não precisa ser aprovada pela área de crédito dos bancos. 
(B) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham 
perfeita caracterização do valor em moeda nacional. 
(C) tem remuneração limitada à taxa de juros de referência da economia. 
(D) não é utilizada nas negociações registradas na Bolsa de Mercadorias e Futuro. 
(E) é uma operação de crédito e, portanto, sujeita ao Imposto sobre Operações 
Financeiras (IOF). 
 
!FCC - Escriturário (BB)/2011 
Uma carta de fiança bancária, garantindo uma operação de crédito, implica 
a) a impossibilidade de substituição do fiador. 
b) a responsabilidade solidária e como principal pagador, no caso de renúncia do 
fiador ao benefício de ordem. 
c) a contragarantia ser formalizada por instrumento público. 
d) o impedimento de compartilhamento da obrigação. 
e) a obrigatória cobertura integral da dívida. 
 
!FCC - Escriturário (BB)/2013 
O penhor mercantil é modalidade de garantia que pode ser exigida por operadores 
do Sistema Financeiro Nacional na formalização de operações de crédito em que 
a) haja dispensa de fiel depositário. 
b) o valor atualizado do bem não exceda 50% do valor financiado. 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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c) esse direito recaia sobre bens móveis. 
d) o devedor possa substituir os bens empenhados sem autorização prévia do 
credor. 
e) os recursos liberados permaneçam depositados na mesma instituição financeira. 
 
!(CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2014) 
Um bancário, almejando promoção na carreira, realiza diversos cursos propostos 
pelo seu empregador. Ao final de um desses cursos, foi apresentada uma questão 
exigindo do aluno o conhecimento de que a hipoteca 
(A) é inaplicável sobre as acessões do imóvel hipotecado. 
(B) é relacionada aos títulos de crédito documentados. 
(C) acarreta a proibição de alienação do imóvel hipotecado. 
(D) pode incidir sobre navios e aeronaves. 
(E) pode ser realizada por pessoa absolutamente incapaz. 
 
!CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2015 
Um cliente interessado na compra de um imóvel próprio encontra, entre outras, as 
seguintes informações no website do Banco do Brasil: 
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor 
dos seguintes valores: avaliação ou compra e venda; 
• Forma de pagamento: débito em conta-corrente; 
• Prazo máximo: financiamento em até 420 meses (35 anos); 
• Tipos de imóvel: novo ou usado; residencial ou comercial; edificado em alvenaria; 
localizado em área urbana; 
• Garantia: alienação fiduciária do imóvel. 
A garantia informada 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
(A) concede ao devedor a propriedade do imóvel, assegurada por registro em 
cartório logo depois do pagamento da primeira prestação. 
(B) é um tipo de garantia, tal como a fiança, baseada na confiança. 
(C) possui o mesmo teor legal da hipoteca, já que proporciona ao credor o direito 
de reaver o imóvel em caso de inadimplência do devedor, depois de finalizado o 
processo judicial. 
(D) possibilita ao credor, diferentemente da hipoteca, executar o bem sob garantia 
sem que seja necessário recorrer ao poder judiciário, caso o devedor se torne 
irremediavelmente inadimplente. 
(E) permite que o credor coloque o imóvel em leilão público em caso de 
inadimplência do devedor, ficando aquele obrigado a repassar à União eventuais 
diferenças, quando houver, entre o valor arrecadado e o valor da dívida. 
!CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012 
Devido à grande exposição ao risco de crédito, os bancos precisam utilizar meios 
para garantir suas operações e salvaguardar seus ativos. 
Qual o tipo de operação que garante o cumprimento de uma obrigação na compra 
de um bem a crédito, em que há a transferência desse bem, móvel ou imóvel, do 
devedor ao credor? 
a) Hipoteca 
b) Fiança bancária 
c) Alienação fiduciária 
d) Penhor 
e) Aval bancário 
 
!FCC - Escriturário (BB)/2011 
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) administra o mecanismo de proteção aos 
correntistas, poupadores e investidores, proporcionando garantia limitada a 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS P/ BANESTES 
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
a) Letras do Tesouro Nacional. 
b) fundos de investimento. 
c) depósitos à vista e a prazo. 
d) debêntures. 
e) depósitos judiciais. 
 
!FCC - Escriturário (BB)/2011/ADAPTADA 
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC): 
I. proporciona garantia a depósitos judiciais. 
II. cobre créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada, ou contra 
todas as instituições associadas do mesmo conglomerado, até o valor limite de R$ 
250.000,00. 
III. tem o custeio da garantia prestada feito com recursos provenientes do Banco 
Central do Brasil. 
Está correto o que consta em 
a) II e III, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) II, apenas. 
d) I, apenas. 
e) I, II e III. 
 
!FCC - Escriturário (BB)/2011/ADAPTADAO Fundo Garantidor de Créditos (FGC) garante créditos de cada pessoa contra a 
mesma instituição associada, ou contra todas as instituições associadas do mesmo 
conglomerado financeiro, 
a) do total de depósitos à vista. 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS P/ BANESTES 
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
b) até o valor de R$ 250 mil. 
c) somente de depósitos a prazo. 
d) ilimitados, até o valor de suas cotas em fundos de investimento. 
e) do total de depósitos à vista e de poupança. 
 
!FCC - Escriturário (BB)/2010 
O Fundo Garantidor de Crédito − FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, 
que administra o mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e 
investidores, contra instituições financeiras em caso de intervenção, liquidação ou 
falência. São cobertos limitadamente pela garantia 
a) Notas Promissórias Comerciais. 
b) Letras Hipotecárias. 
c) Depósitos Judiciais. 
d) Letras Financeiras do Tesouro. 
e) Fundos de Investimentos Financeiros. 
 
!CESPE - Escriturário (BB)/2009 
Julgue o próximo item, a respeito do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que, entre 
outros objetivos, visa prestar garantia aos titulares de créditos com as instituições 
associadas nas hipóteses de decretação da intervenção, liquidação extrajudicial 
ou falência da instituição. 
A contribuição ordinária das instituições associadas ao FGC é anual e incide sobre 
o montante dos saldos das contas correspondentes às obrigações objeto de 
garantia. 
 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS P/ BANESTES 
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
!CESPE - Escriturário (BB)/2009 
Julgue o próximo item, a respeito do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que, entre 
outros objetivos, visa prestar garantia aos titulares de créditos com as instituições 
associadas nas hipóteses de decretação da intervenção, liquidação extrajudicial 
ou falência da instituição. 
Atualmente, o valor máximo de garantia proporcionada pelo FGC é de R$ 
120.000,00 contra a mesma instituição associada ou contra todas as instituições 
associadas do mesmo conglomerado financeiro. 
 
!CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012 
O Fundo Garantidor de Crédito foi criado para, dentre outras finalidades, proteger 
depositantes e investidores no âmbito do sistema financeiro, até os limites 
estabelecidos pela regulamentação. 
Tal fundo é pessoa jurídica caracterizada como 
(A) sociedade por ações 
(B) sociedade de economia mista 
(C) autarquia especial 
(D) associação civil 
(E) empresa financeira 
 
!CESPE - Analista Legislativo (CAM DEP)/Área VII/Consultor 
Legislativo/2014/ 
Suponha que o cliente de um banco múltiplo com carteira de arrendamento 
mercantil tenha adquirido letra de arrendamento mercantil (LAM) de valor nominal 
de R$ 250.000,00, não possuindo qualquer outro direito de crédito contra o banco 
emissor ou contra outra instituição do mesmo conglomerado econômico. 
Com base nessas informações, julgue o item abaixo. 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS P/ BANESTES 
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
Na hipótese da liquidação extrajudicial do banco emissor, o cliente titular da LAM 
contará com garantia ordinária do Fundo Garantidor de Créditos pelo saldo total 
remanescente do título. 
 
!CESPE - Analista do Banco Central do Brasil/Área 3 - Política Econômica 
e Monetária/2013/ 
Com relação às operações de captação e operações ativas praticadas no 
mercado financeiro brasileiro, julgue o item a seguir. 
As instituições associadas devem recolher ao fundo garantidor de créditos (FGC) 
contribuição especial de 0,0833% ao mês sobre os saldos de depósitos a prazo com 
garantia especial (DPGE) do FGC que se situar dentro do limite fixado pelo Conselho 
Monetário Nacional. 
 
Gabaritos 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
A B B B C D D C C C 
11 12 13 14 15 16 17 
C B ERRADO ERRADO D ERRADO CERTO 
 
 
 
 
 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
!(CESGRANRIO – BB/2014) 
Um gerente participa de processo de treinamento sobretítulos de créditos e 
garantias do Sistema Financeiro Nacional. Durante a avaliação dos itens abordados 
no treinamento, o gerente, que se dedicou com afinco aos estudos, responde, 
apropriadamente, que o aval, nos termos do Código Civil, 
(A) gera direito de regresso contra o avalizado em caso de pagamento pelo 
avalista. 
(B) é garantia típica dos contratos bancários. 
(C) pode ser parcial quando firmado em título de crédito. 
(D) pode ser considerado até declaração judicial quando cancelado. 
(E) deve ser subscrito exclusivamente no anverso do título. 
O aval, assim como outras modalidades de garantia pessoal, enseja direito de 
regresso. Ou seja, o avalista que arca com o crédito que prestou garantia pode 
cobrar os valores do avalizado. 
As outras alternativas estão incorretas. 
GABARITO: LETRA A 
 
!(CESGRANRIO – BNDES/2004) 
Com relação ao contrato de fiança, pode-se afirmar corretamente que: 
(A) é um contrato bilateral. 
(B) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae. 
(C) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato 
acessório. 
(D) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
caráter oneroso. 
(E) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a exigência da 
forma escrita, segundo o novo Código Civil. 
Questão um pouco mais técnica, mas complementar ao tema. 
O contrato de fiança é “intuitu personae” relativamente ao fiador, visto que para 
ser celebrado será imprescindível que o credor aceite a pessoa do fiador como 
idônea, domiciliada no município onde tenha de prestar a fiança, e possua bens 
suficientes para cumprir a obrigação. 
A expressão intuitu personae significa “em relação à pessoa”. Por isso que o 
contrato de fiança possui esta natureza, visto que depende das características 
relacionadas ao fiador para ser válido. 
Vejamos os erros das demais alternativas: 
a) O contrato de fiança é feito entre credor, devedor e fiador. Por envolver 3 
partes não pode ser chamado de bilateral 
c) O contrato de fiança é acessório e deve fazer referência a um principal. 
d) Incorreto, pois aval e fiança possuem distinções. 
e) O contrato de fiança deve estar formalizado na forma escrita. 
GABARITO: LETRA B 
 
!CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2011 
Ao conceder uma fiança bancária a determinado cliente, um banco garante o 
cumprimento de uma obrigação pelo cliente, mediante uma remuneração. A 
fiança bancária 
(A) não precisa ser aprovada pela área de crédito dos bancos. 
(B) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham 
perfeita caracterização do valor em moeda nacional. 
(C) tem remuneração limitada à taxa de juros de referência da economia. 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
(D) não é utilizada nas negociações registradas na Bolsa de Mercadorias e Futuro. 
(E) é uma operação de crédito e, portanto, sujeita ao Imposto sobre Operações 
Financeiras (IOF). 
Questão interessante, pois coloca um novo conceito em relação à fiança bancária, 
qual seja, a perfeita caracterização do valor em moeda nacional. Ou seja, todo 
contrato de fiança bancária deve estabelecer o exato valor sob o qual a garantia 
do banco é dada. Este conceito está na Letra B. 
Vejamos o erro das demais alternativas: 
a) a área de crédito dos bancos precisa aprovar, pois se trata de uma operação 
que envolve riscos ao banco 
c) a remuneração é pactuada entre o devedor e o banco 
d) é utilizada em operações na BM&FBOVESPA, pois pode ser negociada para 
diversificar riscos 
e) não é operação de crédito, mas sim de garantia. 
GABARITO: LETRA B 
 
!FCC - Escriturário (BB)/2011 
Uma carta de fiança bancária, garantindo uma operação de crédito, implica 
a) a impossibilidade de substituição do fiador. 
b) a responsabilidade solidária e como principal pagador, no caso de renúncia do 
fiador ao benefício de ordem. 
c) a contragarantia ser formalizada por instrumento público. 
d) o impedimento de compartilhamento da obrigação. 
e) a obrigatória cobertura integral da dívida. 
Vejamos as alternativas: 
a) O fiador pode ser substituído, desde que com anuência do credor 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
b) Correto. Como dissemos, o credor pode exigir a extinção do benefício de 
ordem; desta forma, o fiador se torna o principal pagador, respondendo 
solidariamente com o devedor em caso de inadimplemento do crédito (na prática 
os dois são cobrados simultaneamente) 
c) A carta fiança é a garantia da operação, não havendo que se falar em 
contragarantia 
d) Como afirmado, na ausência de benefício de ordem, a obrigação é 
compartilhada por devedor e fiador 
e) A carta fiança não necessita cobrir integralmente a divida. Citamos que a fiança 
pode ser parcial, a critério do credor. 
GABARITO: LETRA B 
 
!FCC - Escriturário (BB)/2013 
O penhor mercantil é modalidade de garantia que pode ser exigida por operadores 
do Sistema Financeiro Nacional na formalização de operações de crédito em que 
a) haja dispensa de fiel depositário. 
b) o valor atualizado do bem não exceda 50% do valor financiado. 
c) esse direito recaia sobre bens móveis. 
d) o devedor possa substituir os bens empenhados sem autorização prévia do 
credor. 
e) os recursos liberados permaneçam depositados na mesma instituição financeira. 
O penhor mercantil recai sobre bens móveis com natureza industrial ou comercial. 
Desta forma, o penhor mercantil é modalidade de garantia em que o direito recai 
sobre bens móveis. 
As demais alternativas estão incorretas, pois o penhor mercantil pode servir de 
garantia em operações de crédito que financiam mais de 50% da operação, a 
substituição de bens em penhor deve ser feita com prévia anuência do credor e 
os recursos liberados servem para financiar alguma aquisição ou despesa diversa. 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS P/ BANESTES 
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
GABARITO: LETRA C 
 
!(CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2014) 
Um bancário, almejando promoção na carreira, realiza diversos cursos propostos 
pelo seu empregador. Ao final de um desses cursos, foi apresentada uma questão 
exigindo do aluno o conhecimento de que a hipoteca 
(A) é inaplicável sobre as acessões do imóvel hipotecado. 
(B) é relacionada aos títulos de crédito documentados. 
(C) acarreta a proibição de alienação do imóvel hipotecado. 
(D) pode incidir sobre navios e aeronaves. 
(E) pode ser realizada por pessoa absolutamente incapaz. 
Em geral, a hipoteca recai sobre bens imóveis. No entanto, há a possibilidade de 
incidência sobre navios, aeronaves, estradas de ferro e recursos minerais, como 
vimos anteriormente. 
GABARITO: LETRA D 
 
!CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2015 
Um cliente interessado na compra de um imóvel próprio encontra, entre outras, as 
seguintes informações no website do Banco do Brasil: 
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor 
dos seguintes valores: avaliação ou compra e venda; 
• Forma de pagamento: débito em conta-corrente; 
• Prazo máximo: financiamento em até 420 meses (35 anos); 
• Tipos de imóvel: novo ou usado; residencial ou comercial; edificado em alvenaria; 
localizado em área urbana; 
• Garantia: alienação fiduciária do imóvel. 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS P/ BANESTES 
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
A garantia informada 
(A) concede ao devedor a propriedade do imóvel, assegurada por registro em 
cartório logo depois do pagamento da primeira prestação. 
(B) é um tipo de garantia, tal como a fiança, baseada na confiança. 
(C) possui o mesmo teor legal da hipoteca, já que proporciona ao credor o direito 
de reaver o imóvel em caso de inadimplência do devedor, depois de finalizado o 
processo judicial. 
(D) possibilita ao credor, diferentemente da hipoteca, executar o bem sob garantia 
sem que seja necessário recorrer ao poder judiciário, caso o devedor se torne 
irremediavelmente inadimplente. 
(E) permite que o credor coloque o imóvel em leilão público em caso de 
inadimplência do devedor, ficando aquele obrigado a repassar à União eventuais 
diferenças, quando houver, entre o valor arrecadado e o valor da dívida. 
Acabamos de apresentar o objetivo da alienação fiduciária: facilitar a satisfação 
do crédito através da execução da garantia de uma forma menos burocrática. Ou 
seja, a execução do bem alienado fiduciariamente é mais simples do que de 
outras formas de garantia, até porque a propriedade do bem permanece com o 
credor. Adicionalmente, foi apresentada a possibilidade de venda extrajudicial 
(sem recorrer ao poder judiciário), como forma de extinção da alienação. Todos 
estes conceitos estão na Letra D. 
Vamos ver o erro das demais alternativas: 
a) a propriedade continua sendo do credor; 
b) a garantia é dada formalizada através do estabelecimento da propriedade do 
bem, que é do credor, como já salientado 
c) não é necessário processo judicial para a venda do bem 
e) a União não possui relação entre devedor e credor do bem neste exemplo 
GABARITO: LETRA D 
 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS P/ BANESTES 
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
!CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012 
Devido à grande exposição ao risco de crédito, os bancos precisam utilizar meios 
para garantir suas operações e salvaguardar seus ativos. 
Qual o tipo de operação que garante o cumprimento de uma obrigação na compra 
de um bem a crédito, em que há a transferência desse bem, móvel ou imóvel, do 
devedor ao credor? 
a) Hipoteca 
b) Fiança bancária 
c) Alienação fiduciária 
d) Penhor 
e) Aval bancário 
A possibilidade de utilizar como garantia bens móveis e imóveis em que a 
propriedade é transferida do devedor ao credor é feita tão somente na alienação 
fiduciária. 
GABARITO: LETRA C 
 
!FCC - Escriturário (BB)/2011 
O Fundo Garantidorde Créditos (FGC) administra o mecanismo de proteção aos 
correntistas, poupadores e investidores, proporcionando garantia limitada a 
a) Letras do Tesouro Nacional. 
b) fundos de investimento. 
c) depósitos à vista e a prazo. 
d) debêntures. 
e) depósitos judiciais. 
Questão direta. 
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==e82b7==
 
 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS P/ BANESTES 
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
AULA 08 – PROF. VICENTE CAMILLO 
 
O FGC proporciona garantia aos depósitos à vista e prazo, entre outros não 
citados pela questão. 
GABARITO: LETRA C 
 
!FCC - Escriturário (BB)/2011/ADAPTADA 
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC): 
I. proporciona garantia a depósitos judiciais. 
II. cobre créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada, ou contra 
todas as instituições associadas do mesmo conglomerado, até o valor limite de R$ 
250.000,00. 
III. tem o custeio da garantia prestada feito com recursos provenientes do Banco 
Central do Brasil. 
Está correto o que consta em 
a) II e III, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) II, apenas. 
d) I, apenas. 
e) I, II e III. 
Vejamos os itens: 
I – Como vimos no tópico, não. 
II – Exatamente. Este é o limite e a definição da garantia prestada pelo FGC. 
III – Os recursos que financiam as garantias prestadas pelo FGC, além de 
compulsórios, são realizados pelas instituições que dele fazem parte, como 
bancos comerciais, múltiplos etc. Ou seja, o Bacen não financia o FGC. 
GABARITO: LETRA C 
 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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!FCC - Escriturário (BB)/2011/ADAPTADA 
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) garante créditos de cada pessoa contra a 
mesma instituição associada, ou contra todas as instituições associadas do mesmo 
conglomerado financeiro, 
a) do total de depósitos à vista. 
b) até o valor de R$ 250 mil. 
c) somente de depósitos a prazo. 
d) ilimitados, até o valor de suas cotas em fundos de investimento. 
e) do total de depósitos à vista e de poupança. 
Questão direta e simples. 
A garantia máxima prestada pelo FGC é de R$ 250 mil. 
GABARITO: LETRA B 
 
!FCC - Escriturário (BB)/2010 
O Fundo Garantidor de Crédito − FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, 
que administra o mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e 
investidores, contra instituições financeiras em caso de intervenção, liquidação ou 
falência. São cobertos limitadamente pela garantia 
a) Notas Promissórias Comerciais. 
b) Letras Hipotecárias. 
c) Depósitos Judiciais. 
d) Letras Financeiras do Tesouro. 
e) Fundos de Investimentos Financeiros. 
Como vimos no tópico, as letras hipotecarias são cobertas pelo FGC. As demais 
listadas na questão, não. 
GABARITO: LETRA B 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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!CESPE - Escriturário (BB)/2009 
Julgue o próximo item, a respeito do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que, entre 
outros objetivos, visa prestar garantia aos titulares de créditos com as instituições 
associadas nas hipóteses de decretação da intervenção, liquidação extrajudicial 
ou falência da instituição. 
A contribuição ordinária das instituições associadas ao FGC é anual e incide sobre 
o montante dos saldos das contas correspondentes às obrigações objeto de 
garantia. 
Ótima questão para perceber como as bancas são “sacanas”. 
A contribuição ao FGC é mensal. Este é o erro da questão. 
GABARITO: ERRADO 
 
!CESPE - Escriturário (BB)/2009 
Julgue o próximo item, a respeito do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que, entre 
outros objetivos, visa prestar garantia aos titulares de créditos com as instituições 
associadas nas hipóteses de decretação da intervenção, liquidação extrajudicial 
ou falência da instituição. 
Atualmente, o valor máximo de garantia proporcionada pelo FGC é de R$ 
120.000,00 contra a mesma instituição associada ou contra todas as instituições 
associadas do mesmo conglomerado financeiro. 
Como citado, a garantia máxima prestada pelo FGC é de R$ 250 mil. 
GABARITO: ERRADO 
 
!CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012 
O Fundo Garantidor de Crédito foi criado para, dentre outras finalidades, proteger 
depositantes e investidores no âmbito do sistema financeiro, até os limites 
estabelecidos pela regulamentação. 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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Tal fundo é pessoa jurídica caracterizada como 
(A) sociedade por ações 
(B) sociedade de economia mista 
(C) autarquia especial 
(D) associação civil 
(E) empresa financeira 
O FGC é uma associação civil sem fins lucrativos. 
GABARITO: LETRA D 
 
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Legislativo/2014/ 
Suponha que o cliente de um banco múltiplo com carteira de arrendamento 
mercantil tenha adquirido letra de arrendamento mercantil (LAM) de valor nominal 
de R$ 250.000,00, não possuindo qualquer outro direito de crédito contra o banco 
emissor ou contra outra instituição do mesmo conglomerado econômico. 
Com base nessas informações, julgue o item abaixo. 
Na hipótese da liquidação extrajudicial do banco emissor, o cliente titular da LAM 
contará com garantia ordinária do Fundo Garantidor de Créditos pelo saldo total 
remanescente do título. 
A liquidação extrajudicial da instituição emissora é um dos eventos que geram a 
obrigação do FGC prestar garantia aos depositantes. 
No entanto, a Letra de Arrendamento Mercantil não está entre os títulos 
garantidos pelo FGC. 
GABARITO: ERRADO 
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
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!CESPE - Analista do Banco Central do Brasil/Área 3 - Política Econômica 
e Monetária/2013/ 
Com relação às operações de captação e operações ativas praticadas no 
mercado financeiro brasileiro, julgue o item a seguir. 
As instituições associadas devem recolher ao fundo garantidor de créditos (FGC) 
contribuição especial de 0,0833% ao mês sobre os saldos de depósitos a prazo com 
garantia especial (DPGE) do FGC que se situar dentro do limite fixado pelo Conselho 
Monetário Nacional. 
O FGC promove a garantia de depósitos (e outras aplicações) nos Sistema 
Financeiro Nacional em até R$ 250 mil por CPF/Instituição Financeira. 
 O financiamento destas garantias é feito de maneira compulsória pelas 
instituições que contribuem com o Fundo da seguinte maneira: 
ü!Contribuição Ordinária - 0,0125% (cento e vinte e cinco décimos de 
milésimos por cento) do montante dos saldos das contas correspondentes às 
obrigações objeto de garantia ordinária 
ü!Contribuição Especial - somatório de 0,0833% a.m. (oitocentos e trinta e 
três décimos de milésimo por cento ao mês) do montante dos saldos dos 
Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) do FGC que se situar dentro 
do limite fixado pelo Conselho Monetário Nacional com 0,8333% a.m. (oito 
mil trezentos e trinta e três décimos de milésimo por cento ao mês) do 
montante dos saldos dos DPGE que exceder o limite fixado pelo Conselho 
Monetário Nacional. 
Portanto, a contribuição especial é composta por 0,0833%

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