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Natalia Belido Os procedimentos da triagem clínica têm como objetivo proteger tanto os doadores, quanto os pacientes que vão receber a transfusão sanguínea. A triagem inclui três etapas básicas: registro do doador, triagem clínica e triagem sorológica. A primeira da triagem é a recepção e o registro do candidato, é feita então a pré-triagem (verificação de peso, PA, temperatura e pulso), a triagem hematológica (hematócrito (Ht) ou hemoglobina (Hb)) e a entrevista (avaliação da história e estado atual de saúde do candidato). Quando o paciente está apto para a doação de sangue é feito o Pré-lanche para o candidato em jejum e então é feita a coleta, a bolsa de sangue do doador é retirada e é feito o preparo dos hemocomponentes e a liberação desses, são retiradas amostras de sangue do doador e feitos testes imunohematologicos e triagem sorológica, quando os resultados são não reagentes em todos os testes o doador é considerado apto e recebe os resultados. Caso os resultados estejam alterados em qualquer um dos testes o doador é considerado inapto, os hemocomponentes são descartados e o doador e convocado para a entrega dos resultados e orientações. A inaptidão para doação pode ser temporária (nesse caso orienta-se os requisitos não atendidos e da possibilidade de retorno), e inaptidão definitiva (onde se orienta para os requisitos não atendidos). O registro é a identificação clara e inconfundível do candidato à doação feita em formulário próprio. Algumas informações podem variar de um serviço para outro, mas qualquer que seja o modelo utilizado ele deve ter os seguintes dados: nome completo, filiação, data de nascimento, sexo, estado civil, naturalidade, nacionalidade, profissão e trabalho atual; endereço residencial e comercial completos. Ao ser registrado o candidato recebe um número que o identifica no cadastro de doadores da Unidade de Hemoterapia (UH). Sempre que for doar sangue, ele deverá confirmar ou atualizar seus dados. No registro também é feita a identificação do tipo da doação, ou seja, se a doação é: espontânea (também chamada voluntária) - feita por pessoas motivadas para manter o estoque da UH; de reposição: feita por pessoas motivadas pela família e ou amigos de pacientes, para repor o estoque da UH; feita por pessoas motivadas pela vontade de atender à necessidade de transfusão de um determinado paciente, essa doação, chamada específica, dirigida, vinculada ou personalizada, vem sendo desestimulada, pois o candidato emocionalmente comprometido pela necessidade de ajudar a um parente ou amigo doente, pode deixar de informar fatos e ou hábitos que colocam em risco tanto a sua saúde quanto a do receptor. por convocação - feita por doadores já cadastrados que receberam um chamado da UH; autóloga - feita pelo paciente para seu próprio uso. Atenção: a doação autóloga requer uma solicitação médica e protocolo específico definido pela UH. É a avaliação da história clínica e epidemiológica, do estado atual de saúde, dos hábitos e comportamentos do candidato à doação para determinar se ele está em condições de doar sangue sem que haja prejuízo à sua saúde e a do receptor Além disso, o triador, de acordo com as informações fornecidas na entrevista, julga a necessidade de o candidato passar pela avaliação médica da triagem. A triagem clínica é realizada por um profissional de nível superior da área da saúde, capacitado para essa atividade. Esse profissional, quando não médico, trabalha sob supervisão médica. A triagem clínica é realizada todas as vezes que o candidato comparece para doar sangue, mesmo que ele já tenha feito doações anteriores. A triagem clínica é muito importante uma vez que a transmissão de doenças pelo sangue pode não ser totalmente evitada com a realização dos testes sorológicos. Isso porque existe a possibilidade de o sangue estar contaminado e o teste apresentar resultado negativo que, no caso, seria falso negativo. Esse tipo de resultado ocorre, geralmente, no teste de indivíduos que foram infectados recentemente e estão no período denominado de janela imunológica*. *A janela imunológica corresponde ao período, a partir do contato com o agente infeccioso, em que o organismo ainda não produz anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados na maioria dos testes utilizados atualmente na triagem sorológica. O período correspondente à janela imunológica varia de doença para doença. Triagem para a doação de sangue Triagem Clínica Natalia Belido Hematologia Natalia Belido A triagem sorológica consiste na avaliação do sangue coletado através de testes laboratoriais para determinar se ele está em condições de ser utilizado em transfusões. Não tem como objetivo fazer diagnósticos para doadores. O doador com resultado reagente ou indeterminado (inconclusivo) em qualquer dos testes sorológicos, é chamado pessoalmente e de modo confidencial para: receber explicações sobre os resultados de seus testes; e ser encaminhado para esclarecimentos e diagnóstico em um serviço médico. O doador com sorologia não reagente recebe os resultados dos testes ou a carteira de doador. São realizados obrigatoriamente testes imunohematológicos para determinar os grupos sanguíneos ABO e Rh e pesquisar os anticorpos irregulares. Além dos testes imuhematológicos obrigatórios, recomenda-se a realização de pesquisa de hemoglobina S, (tipo de hemoglobina anormal herdada dos pais). O sangue que tem essa hemoglobina não é apropriado para transfusão em pacientes com algumas situações clínicas específicas, como por exemplo, anemia falciforme, cirurgias que levem a hipotermia com ou sem circulação extracorpórea e exsangüíneo transfusão (troca de sangue). Os resultados dos testes de triagem laboratorial serão fornecidos mediante solicitação do doador e somente poderão ser entregues ao próprio doador ou, mediante apresentação de procuração, a terceiros. O candidato à doação de sangue deve assinar termo de consentimento livre e esclarecido, no qual declara expressamente consentir: 1. Em doar o seu sangue para utilização em qualquer paciente que dele necessite; 2. A realização de todos os testes de laboratório exigidos pelas leis e normas técnicas vigentes 3. Que o seu nome seja incorporado à arquivo de doadores, local e nacional; 4. Que em caso de resultados reagentes ou inconclusivos nas triagens laboratoriais, ou em situações de retro vigilância, seja permitida a "busca ativa" pelo serviço de hemoterapia ou por órgão de vigilância em saúde para repetição de testes ou testes confirmatórios e de diagnóstico; e 5. Que os componentes sanguíneos produzidos a partir da sua doação, quando não utilizado em transfusão, possam ser utilizados em produção de reagentes e hemoderivados ou como insumos para outros procedimentos, autorizados legalmente. º A utilização de qualquer material proveniente da doação de sangue para pesquisas somente será permitida segundo as normas que regulamentam a ética em pesquisa no Brasil. O serviço de hemoterapia deve garantir o acesso à doação de sangue aos portadores de necessidades especiais segundo as normas gerais para doadores de sangue estabelecidas, inclusive com a disponibilização de materiais informativos e questionários adaptados a essas necessidades, proporcionando condições de entendimento na triagem clínica e outras medidas que se fizerem necessárias 1. A frequência anual máxima de doações e o intervalo mínimo entre as doações; 2. As idades mínima e máxima para doação; 3. A massa corpórea mínima; 4. A aferição do pulso; 5. A aferição da pressão arterial; 6. Os níveis de hematócrito/hemoglobina; 7. A história médica e os antecedentes patológicos do doador; 8. A utilização de medicamentos;9. As hipóteses de gestação, lactação, abortamento e menstruação; 10. O jejum e a alimentação adequada; 11. O consumo de bebidas alcoólicas; 12. Os episódios alérgicos; 13. As ocupações habituais; e 14. O volume a ser coletado. A frequência máxima admitida é de 4 (quatro) doações anuais para o homem e de 3 (três) doações anuais para a mulher, exceto em circunstâncias especiais, que devem ser avaliadas e aprovadas pelo responsável técnico do serviço de hemoterapia. O intervalo mínimo entre doações deve ser de 2 (dois) meses (60 dias) para os homens e de 3 (três) meses (90 dias) para as mulheres. Em caso de doador autólogo, a frequência e o intervalo entre as doações devem ser programados de acordo com o protocolo aprovado pelo responsável técnico do serviço de hemoterapia. • Idade entre 16 anos* e 69 anos, 11 meses e 29 dias**; Triagem Sorológica Termo de consentimento livre e esclarecido Medidas e critérios utilizados Requisitos básicos Natalia Belido O limite para a primeira doação será de 60 anos, 11 meses e 29 dias. *Candidatos com idade entre 16 e 17 anos devem possuir o consentimento formal, por escrito, do seu responsável legal. O consentimento deve incluir autorização para o cumprimento de todas as exigências e responsabilidades estabelecidas aos demais doadores, bem como se submeter a triagem clínica e laboratorial e receber seus resultados. Os resultados dos testes de triagem laboratorial do doador somente serão entregues ao próprio doador, não sendo permitida a entrega a terceiros, mesmo aos responsáveis legais, exceto quando houver procuração. **Em casos de necessidades tecnicamente justificáveis, o candidato cuja idade seja inferior a 16 (dezesseis) anos ou igual ou superior a 70 (setenta) anos será aceito para fins de doação após análise pelo médico do serviço de hemoterapia, com avaliação dos riscos e benefícios e apresentação de relatório que justifique a necessidade da doação, na ficha do doador. • Pesar no mínimo 50 Kg; Candidatos com peso abaixo de 50 kg (cinquenta quilogramas) poderão ser aceitos para fins de doação, após avaliação médica, desde que o volume do anticoagulante na bolsa de coleta seja proporcional ao volume a ser coletado. Não serão selecionados os candidatos à doação que apresentarem perda de peso inexplicável superior a 10% (dez por cento) da massa corporal nos 3 (três) meses que antecederem à doação. • A pulsação devera ser regular e a frequência não deve ser menor que 50 nem maior que 100 mmHg; A aceitação de doadores com pulso irregular ou com frequência fora dos limites estabelecidos no "caput" dependerá de avaliação médica • A pressão sistólica não deve ser maior que 180 mmHg e a pressão diastólica não deve ser maior que 100 mmHg; Doadores com limite de pressão arterial fora dos parâmetros estabelecidos somente serão considerados aptos para doação após avaliação médica qualificada. • Valores mínimos aceitáveis do nível de hemoglobina/hematócrito: Mulheres Hb= 12,5g/dL ou Ht= 38% e Homens Hb= 13,0g/dL ou Ht= 39%; No momento da seleção, será determinada a concentração de hemoglobina (Hb) ou de hematócrito (Ht) em amostra de sangue do candidato à doação obtida por punção digital ou por venopunção ou por método validado que possa vir a substituí-los. O candidato que apresente níveis de Hb igual ou maior que 18,0g/dL ou Ht igual ou maior que 54% serão impedidos de doar e encaminhado para investigação clínica. • Serão avaliados a história médica e os antecedentes patológicos do doador segundo as doenças e antecedentes que contraindicam definitiva ou temporariamente a doação de sangue constantes A história terapêutica recente, em relação ao uso de medicamentos pelo candidato, receberá avaliação especial por parte do médico, uma vez que a indicação quanto ao próprio tratamento pode motivar a inaptidão do candidato à doação. Cada medicamento será avaliado individualmente e em conjunto e, sempre que possa apresentar alguma correlação com a doação de sangue, registrado na ficha de triagem. A ingestão do ácido acetilsalicílico (aspirina) e/ou outros anti-inflamatórios não esteroides (AINE) que interfiram na função plaquetária, nos 3 (três) dias anteriores à doação, exclui a preparação de plaquetas para esta doação, mas não implica a inaptidão do candidato. • Não estar gravida; A gestação é motivo de inaptidão temporária para doação de sangue até 12 (doze) semanas após o parto ou abortamento. Não serão aceitas como doadoras as mulheres em período de lactação, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 (doze) meses. Em caso de necessidade técnica, a doação da mãe para o recém-nascido poderá ser realizada, desde que haja consentimento por escrito do hemoterapeuta e do médico obstetra, com apresentação de relatório médico que a justifique. A doação autóloga de gestantes será aceita se contar com a aprovação formal do obstetra responsável e do médico do serviço de hemoterapia. A menstruação não é contraindicação para a doação. A hipermenorreia ou outras alterações menstruais serão avaliadas pelo médico. • Estar descansado (ter dormido pelo, menos 6 horas nas últimas 24 horas); • Estar alimentado Natalia Belido Será oferecida ao doador a possibilidade de hidratação oral antes da doação e os doadores que se apresentarem em jejum prolongado receberão um lanche antes da doação. Não será coletado sangue de candidatos que tenham feito refeição copiosa e rica em substâncias gordurosas há menos de 3 (três) horas da coleta. • Resfriado: aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas. • Gravidez. 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana. • Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses). • Candidatos que tenham feito refeição copiosa e rica em substâncias gordurosas há menos de 3 (três) horas da coleta. • Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação. • O doador alérgico somente será aceito se estiver assintomático no momento da doação • Tratamentos dessensibilizantes contraindicam a doação até 72 (setenta e duas) horas depois da última aplicação • Candidatos à doação de sangue que exerçam ocupações, "hobbies" ou esportes que ofereçam riscos para si ou para outrem somente serão selecionados caso possam interromper tais atividades pelo período mínimo de 12 (doze) horas após a doação Consideram-se ocupações, "hobbies" ou esportes de risco, dentre outros: I. pilotagem de avião ou helicóptero II. condução de veículos de grande porte, como ônibus, caminhões e trens; III. operação de maquinário de alto risco, como na indústria e construção civil; IV. trabalho em andaimes; e V. prática de paraquedismo ou mergulho. • Tatuagem, maquiagem definitiva e micropigmentação (sobrancelhas, lábios etc.): aguardar 12 meses; se feitas em local adequado (seguro) e com todos os cuidados necessários (assepsia correta e material descartável), o prazo é de 6 meses. • Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis: aguardar 12 meses. • Qualquer procedimento endoscópico (endoscopia digestiva alta, colonoscopia, rinoscopia etc.): aguardar 6 meses. • Extração dentária (verificar uso de medicação) ou tratamento de canal (verificar medicação): por 7 dias. • Cirurgia odontológica com anestesia geral: por 4 semanas. Acupuntura: se realizada com material descartável: 24 horas; se realizada com laser ou sementes: apto; se realizada com material sem condições de avaliação: aguardar 12 meses. • Vacina contra gripe: por 48 horas. • Herpes labial ou genital: apto após desaparecimento total das lesões. • Herpes Zoster: apto após 6 meses da cura (vírus Varicella Zoster). • Brasil: estados como Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia,Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são locais onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar 12 meses para doar, após o retorno. • EUA: quem esteve nesse país deve aguardar 30 dias para doar, após o retorno. • Europa: quem morou na Europa após 1980, verificar aptidão para doação. • Malária: quem esteve em países com alta prevalência de malária deve aguardar 12 meses após o retorno para doar. (critério semelhante ao dos estados brasileiros com prevalência elevada de malária). • Febre Amarela: quem esteve em região onde há surto da doença deve aguardar 30 dias para doar, após o retorno; se tomou a vacina, deve aguardar 04 semanas; se contraiu a doença, deve aguardar 6 meses após recuperação completa (clínica e laboratorial). • Coronavírus: · Candidatos que apresentaram diagnóstico ou suspeita de coronavírus estão aptos a doar 10 Impedimentos temporários Natalia Belido dias após a completa recuperação. · Candidatos assintomáticos com teste positivo estão aptos a doar após 10 dias da data de realização do teste. · Candidatos que tiveram contato com casos positivos de contaminação por coronavírus estão aptos a doar após 7 dias do último contato. · Candidatos que fizeram isolamento voluntário ou por orientação médica estão aptos a doar após o término do tempo de indicação de isolamento. · Profissionais de saúde estão aptos a doar, desde que estejam fazendo uso correto de EPI. • Candidatos que foram vacinados contra Covid- 19 só podem doar: 48 horas após cada dose (vacina Coronavac, da Sinovac/Butantan); 7 dias após cada dose (vacina da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz); 7 dias após cada dose (vacina da Pfizer/BioNtec/Fosun Pharma); 7 dias após cada dose (vacina da Janssen-Cilag); 7 dias após cada dose (vacina Sputinik V, da Gamaleya National Center); 48 horas após cada dose (vacina Covaxin, da Bharat Biotech); e 7 dias após cada dose (vacina da Moderna/Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas). • Hepatite após os 11 anos de idade. * • Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas. • Uso de drogas ilícitas injetáveis. • Malária. • Mal de Parkinson. *Hepatite após o 11º aniversário: Recusa Definitiva. Hepatite B ou C após ou antes dos 10 anos: Recusa definitiva. Hepatite por Medicamento: apto após a cura e avaliado clinicamente. Hepatite viral (A): após os 11 anos de idade, se trouxer o exame do diagnóstico da doença, será avaliado pelo médico da triagem. • Doença de chagas. • Recebeu enxerto de dura-máter. • Teve algum tipo de câncer, incluindo leucemia. • Graves problemas no pulmão, coração, rins ou fígado. • Tem problema de coagulação de sangue. • É diabético com complicações vasculares ou em uso de insulina. • Teve tuberculose extrapulmonar. • Já teve elefantíase. • Já teve hanseníase. • Já teve calazar (leishmaniose visceral). • Já teve leishmaniose tegumentar ou cutânea. • Já teve brucelose. • Já teve esquistossomose hepatoesplênica. • Tem alguma doença que gere inimputabilidade jurídica. • Foi submetido a transplante de órgãos ou de medula. O volume de sangue total a ser coletado deve ser, no máximo, de 8 (oito) mL/kg de peso para as mulheres e de 9 (nove) mL/kg de peso para os homens. O volume admitido por doação é de 450 mL ± 45 mL, aos quais podem ser acrescidos até 30 mL para a realização dos exames laboratoriais exigidos pelas leis e normas técnicas. Com a finalidade de proteger os receptores, serão adotadas, tanto no momento da seleção de candidatos quanto no momento da doação, a avaliação das seguintes medidas e critérios I - Aspectos gerais do candidato, que deve ter aspecto saudável à ectoscopia e declarar bem-estar geral; II - Temperatura corpórea do candidato, que não deve ser superior a 37ºC (trinta e sete graus Celsius); III - condição de imunizações e vacinações do candidato IV - Local da punção venosa em relação à presença de lesões de pele e características que permitam a punção adequada; V - Histórico de transfusões recebidas pelo doador, uma vez que os candidatos que tenham recebido transfusões de sangue, componentes sanguíneos ou hemoderivados nos últimos 12 (doze) meses devem ser excluídos da doação; VI - Histórico de doenças infecciosas; VII - histórico de enfermidades virais; Impedimentos definitivos Avaliação no momento da doação Natalia Belido VIII - histórico de doenças parasitárias; IX - Histórico de enfermidades bacterianas; X - Estilo de vida do candidato a doação; XI - situações de risco vivenciadas pelo candidato; e XII - histórico de cirurgias e procedimentos invasivos. Todos os doadores serão questionados sobre situações ou comportamentos que levem a risco acrescido para infecções sexualmente transmissíveis, devendo ser excluídos da seleção quem os apresentar. A entrevista do doador deve incluir, ainda, perguntas vinculadas aos sintomas e sinais sugestivos de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) como: I. perda de peso inexplicada; II. suores noturnos; III. manchas azuladas ou purpúricas mucocutâneas (sarcoma de Kaposi); IV. aumento de linfonodos com duração superior a 30 (trinta) dias; V. manchas brancas ou lesões ulceradas não usuais na boca; VI. febre inexplicada por mais de 10 (dez) dias; VII. tosse persistente ou dispneia; e VIII. diarreia persistente.
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