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NBR 09732_1987 - Projeto de Terraplenagem - Rodovias

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PROJETO DE TERRAPLENAGEM - RODOVIAS 
PrOC8dimfUlt0 
1 OBJETIVO 
Esta Norma fixa as condi@es para projeto de terraplenagem para rodovias, in - 
cluindo as fases de projeto bkico e de projeto executive. 
2 DEFlNl@kS 
Para OS efeitos desta Norma sio addfadas as definiG6es de 2.1 a 2.3. 
2.1 Projeto biisico de terraplenagem 
Projeto que reune OS elementos e as discriminagoes tknicas necessSrias e sufi 
cientes 2 contratagao da execuc$o dos servi$os de terraplenagem. 
2.2 Projeto executive de terraplenagem 
+rojeto que reune 0s elementos necessaries e suficientes a execu$o completd 
dos services de terraplenagem. 
2.3 Graus de de talhamento 
OS graus de detalhamentos correspondem aos diferentes niveis de aprofundamento 
do projeto de terraplenagem, sendo decrescentes do primeiro ao terceiro. 
3 XONDICC)ES GERAIS 
3.1 0 projeto de terraplenagem deve ser desenvolvido de maneira a se obter, pz 
ra movimentaSao de volumes, solu$jes tecnico-economicas compativeis sob o ponto 
de vista geologico, geotecnico, de drenagem, paisagistico e de prote$o ao meio 
ambiente. 
3.1.1 As compensa@es de volume longitudinais e laterais devem ser otimizadas. 
As areas destinadas a empr6stimos e bota-foras devem ser indicadas atendendo-se 
a aspectos tecnicos-econ6micos e propiciando, sempre que possivel, me1 hores 
condi@es de visibilidade, drenagem, estabilidade de taludes e de preservasao 
da natureza. 
&gem: ABNT - 16:02.14-661/66 
CB-16 - Comiti? Brasileiro de Transporter e ir&fego 
CE-16:02.14 - Cornis& de Estudo de Projeto de Terraplenagem 
SISTEMA NACIONAL DE 
METROLOGIA, NORMALIZACAO 
E QUALIDADE INDUSTRIAL 
ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA 
DE NORMAS TECNICAS 
I @ 
Palavfas-chave: projeto. terraplenagem. rodovias. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA 
COU: 6&.74:62k.13 Todos 01 direitos reservados 7 pagina, 
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2 NBR9732/1987 
4 CONDlCdES ESPECI-FICAS PARA ELABORACAO DE PROJETO B&lCO 
4.1 SepTes transversais tip0 
As set$es transversais tipo devem ser definidas em funga”o dos seguintes elemec 
tos : 
a) largura da plataforma, que considere niimero de faixas, acostamentos, 
disposi tivos de drenagem, de seguransa e obras complementares; 
b) inclinagoes de taludes, considerando-se OS estudos geotknicos e 0s as 
pectos de compensa$ao de volumes, seguranga e paisagistico; e 
c) necessidade; espa$amento vertical (altura), declividades e larguras. de 
banquetas e bermas, fixadas a partir de estudos geotknicos, projetos 
de drenagem e condigoes de acessibilidade as equipes de conservagao. 
4.2, PerfiZ ZongitudinuZ de terrapZenagem 
0 perfil longitudinal de terraplenagem deve ser elaborado, respeitadas as condi 
@es impostas pelo projeto geometrico, considerando: 
a) estudo prel iminar de compensa$o de volumes, a partir de “cotas verme 
1 has”; 
b) volumes significativos de compensaGao lateral; 
c) o conhecimento pr&io e a pre-classificagZo de materiais; 
d) condi$oes de drenagem superficial; e 
e) profundidade do lenGo freatico. 
4.3 Fator de empolamento 
4.3.1 0 fator de empolamento deve ser definido, considerando: 
a) regioes homog&eas de solos; e 
b) resultados dos ensaios de compactagao e densidade “in situ”. 
4.3.1 Para OS projetos de 25’ grau e 3? grau podem ser utilizados fatores de em 
polamento representativos de solos corn caracteristicas semelhantes. 
4.4 Empr&timos e beta-foras 
4.4.1 OS emprestimos e bota-foras devem ser estudados, considerando: 
a) as necessidades ao longo do trecho; 
b) as disponibil idades de sreas; e 
c) o atendimento aos aspectos tknico-econ6micos. 
4.4.2 Para OS projetos basicos de 20 grau e 3? grau, a menos de cases em clue 
OS mesmos sejam condicionantes da concepsao da terraplenagem, nso h5 necess i da 
de de indicaSa”o dos locais. Neste case devem ser estimadas as distsncias mgdias 
de transporte. 
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NBR 973211987 3 
4.5 Quadra resume de quantidades 
0 quadro resumo de quantidades deve ser elaborado, considerando: 
a) quantidades levantadas a partir do perfil longitudinal, das se@es tipo 
e da localiza$o de emprktimos e bota-foras; e 
b) OS itens e unidades significativos para OS fins de planilha de contrata 
+0. 
4.6 Especifica@es particulares 
As especifica@es particulares devem ser elaboradas, quando necessGrias, consi 
derando OS aspectos construtivos na”o abordados na especificagio geral de :;refe 
&ncia do projeto. 
4.7 Apresenta@o 
4.7.1 SepTes transversais tip0 
As sec$es transversa i s tipo devem ser apresentadas em numero suficiente e 
escala adequada de modo a caracterizar perfeitamente OS criterios de var i ac;Zo 
de larguras e declividades de plataformas, taludes, bermas e banquetas de terra 
plenagem, bem coma a correla$ao dos mesmos corn OS critgrios relativos 2 plats 
forma acabada da pavimentasao ou revestimento primario. 
4.7.2 Perfil longitudinal de terraplenagem 
0 perfil longitudinal de terraplenagem na”o deve ser apresentado. Sua elaboragao 
deve servir coma apoio ao projeto geometrico, onde deve ser apresentado em fey 
ma def ini tiva. 
4.7.3 Planta corn ZocaZiza@o de emprhtimos e bota-foras 
Esta planta deve ser apresentada de forma esquemstica, amarrada ao estaqueamel 
to corn indicagao do acesso, quando for o case. Para OS projetos bkicos de i? 
grau e 3? grau, a menos de cases particulares, na”o deve ser apresentada. 
4.7.4 Quadro reswno de quantidades 
0 quadro resumo de quantidades deve ser apresentado discriminado-se OS itens 
que devem fazer parte dos criterios de medir$o e pagamento, acompanhados de 
quantidades previstas e unidades correspondentes. 
4.7.5 EspecificaCo"es particuhes 
As especifica@es particulares devem ser apresentadas em forma de texto, quando 
necessario, ou atravk de notas nos desenhos. 
4.7.6 ReZatchio 
A apresentagao dos itens acima deve ser complementada por urn relatorio texto, 
descrevendo a concepgao do projeto e OS critGrios adotados. 
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5 CON&kS ESPECI-FICAS PARA ELABORACAO DE PROJETO EXECUTIVO 
0 projeto executive deve ser desenvolvido a partir do projeto bkico. Quando 
n;io houver projeto basic0 , no projeto executive devem ser obedecidas as diretri - 
zes contidas em 3.1. 
5.1 Se~&s transversais tip0 
As se@es transversais tipo devem ser as definidas no projeto bkico, salvo r?o, 
difica@es que se fagam necessirias decorrentes da evolu@o do projeto. 
5.2 SecOes transversais individuais 
A cada estaca locada do projeto devem ser definidas se$es transversais conside 
rando : 
a) convenigncia do estabelecimento de segmentos geometricamente 
neos ; 
homogE 
b) conf iguragao de terreno natural ; 
c) configuragao da plataforma, dos taludes, das bermas e das banquetas; 
impeza; d) St-ea de torte e/au aterro, ja considerada a 1 
e) a’t-eas de remogao e substitui$o de materiais; 
f) cotas do terreno natural e do projeto no eixo 
cia; 
e/au linhas de refer& 
g) configuragao de emprestimos e bota-foras laterais; 
h) configuraSao e/au indicagao de dispositivos de drenagem que envolvam rng 
vimentos de terra incluidos na terraplenagem; 
i) configuraGao da remoc;ao e substituigao de material de fundagao de ater - 
ro e dos tortes abaixo do greide de terraplenagem. 
0 mesmo tratamento deve ser dado 2s estacas fracio&rias, sempre que necesss - 
rias para melhor caracteri zaG”ao da terraplenagem. 
Para OS projetos de 3? grau, o espagamento entre seg6es individuais pode ser au 
mentado, a criteria do contratante do projeto, consideradas as condi@es top2 
gr5ficas locais. 
5.3 PerfiZ geoZZgic0 e geot&nico 
0 perfil geol6gico e geotecnico deve ser elaboradocorn base nas informa@es geg 
logicas obtidas nos respectivos estudos, de modo a permitir classificagzo dos 
materiais e adequada orientagao da terraplenagem. 
Para OS projetos de 2? grau e 3? grau pode ser dispensado, sendo substi tuido pz 
la tabulasa”o de resultados de sondagens e ensaios correspondentes aos es tudos 
geolegico-geotknicos. 
5.4 Diagrama de mesa (Briickner) 
Neste diagrama devem ser estudadas as compensa@es de Volumes a0 long0 do eixo, 
volumes de emprestimos e/au volumes de bota-foras, bem coma suas origens e/au 
destinos. 
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As compensagoes laterias devem ser analisadas quando da elaboraG”ao do quadro de 
orienta$!io da terraplenagem. 
Para OS projetos de 3? grau pode ser dispensado, sendo substituido por analise 
dos volumes acumulados apresentados na folha de cSlcu10 de volumes. 
5.5 Quadra de orientagiio de terraplenagem 
Este quadro deve ‘ser elaborado visando informar: 
a) origem e destino dos materiais, por categoria; 
b) volumes envolvidos, por categoria; 
c) dist%cias de transpoite, por categoria; e 
d) momentos de transporte, por categoria. 
5.6 Notus de servipo 
5.6.1 As notas de servigo devem ser calculadas a cada estaca do projeto, intei 
ra ou fracion5ria , quando necessario, visando informar: 
a) cotas do terreno natural no eixo; 
b) cotas do projeto em pontos que definam perfeitamente a se@o transver - 
sal. 
5.6.2 Para OS projetos de 3? grau podem ser dispensadas, desde que OS e 1 emen - 
tos necessaries para marcaCao de “off-sets” e execuczo da terraplenagem sejam 
definidos pelas se@es transversais tipo ou individuais. 
5.7 Folha de c~lcuto de volumes 
A folha de c5lculo de volumes deve ser elaborada corn base nas secoes transver 
sais individuais, considerando: 
a) area das se@es transversais de tortes, aterros e substituigoes de mate 
riais; 
b) semi-distsncias entre as estacas; 
c) volumes parciais entre as estacas; 
d) fator de empolamento considerado; 
e) volumes acumulados. 
5.8 Detalhamentos de empr&timos e bota-foras 
5.8.1 Este deve ser desenvolvido, cons i derando e caracteri zando: 
a) levantamento planialtimetrico; 
b) informa@es obtidas atravk dos estudos geologicos e geotecnicos para 
emprktimos e, quando necessSrio, para as Sreas de bota-foras; 
c) se@es transversais e/au perfis do terreno suficientes para definigao 
do volume e configura@es de Greas de emprktimos e bota-foras; 
d) indicagao de volumes estereis e volumes aproveitaveis; 
e) aprovei tamento de areas junto ao corpo da estrada. 
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3.8.2 Para OS projetos de.29 grau e 3? grau, a menos de cases particulares, OS 
bota-foras e OS emprkktimos fora da faixa de dominio podem ficar sem detalhamen - 
to. 
5.9 Apresentagao 
5.9.1 Se&es transversais tip0 
Caso nao ocorram alteragoes entre a elaboragao dos projetos bkicos e executive 
as se@es transversais tipo devem ser as mesmas; ocorrendo qua i squer a 1 tera$es 
durante a elabora@o do projeto executive as novas se@es devem incorpor&las. 
5.9.2 SegOes transversais individuais 
As seg6es das estacas inteiras, e fracionirias quando necessarias, devem ser 
apresentadas contend0 OS elementos citados em 5.2. 
5.9.3 PerfiZ geoZZgic0 e geot&nico 
Este perfil pode ser apresentado devidamente convencionado, junto ao perfil car 
respondente ao projeto geomgtrico, ou sob forma de tubula$ao para projetos de 
2? grau e 3? grau. 
5.9.4 FoZhas de c~lcuZo de volumes 
Estas folhas podem ser apresentadas sob a forma de quadro ou listagens. 
5.9.5 Diagrama de massas (BrUckner) 
0 diagrama de massas deve ser apresentado quantificando volumes, dist%cias e 
momentos de transportei convencionando-se OS movimentos longitudinais; as corn 
pensasoes laterais podem ser indicadas no quadro de orienta$“ao de terraplena 
gem; o diagrama pode ser dispensado para projetos de 3? grau. 
5.9.6 Quadra de orienta&o de terraplenagem 
Este quadro deve ser apresentado contend0 OS elementos citados em 5.5 distin 
guindo-se compensa@es laterais e longi tudinais. 
5.9.7 dotas de serviGo 
As notas de servigo podem ser apresentadas sob a forma de quadro, listagens ou 
desenhos; para OS projetos de 3? grau podem ser dispensadas, se atendidas as 
exig2ncias de 5.6. 
5.9.8 Detai%amento de emphtimos e bota-foras 
5.9.8.1 0 detalhamento de emprtktimos e bota-foras deve ser apresentado em de 
senhos que definam a posigao dos mesmos em rela@o ao corpo da estrada; as con 
formagaes do terreno natural e final devem ser apresentadas em planta corn cur _ 
vas de nivel e conven@es de corte/aterro; quando estiver fora da faixa de domi 
nio, deve constar o nome do proprietario. 
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5.9.8.2 Atravk de segoes transversais especificas devem ser caracterizados OS 
volumes e qualidades dos materiais no case de emprktimos, fora da faixa de do 
minio, para projetos de l? grau e 2? grau. 
5.9.8.3 Quando na faixa de dominio, OS emprktimos e bota-foras devem ser deta 
lhados nas se@% transversais individuais. 
5.9.8.4 OS bota-foras quando fora da faixa de,dominio somente devem ser de ta _ 
lhados em cases particulares. 
5.9.9 ReZat&io e especificap?es 
OS relat&ios e especificagks devem ser apresentados contend0 OS cri t6rios ado 
tados e a concepc;“ao final do projeto, levando em conta eventuais x al teragoes 
ocorridas em relagso ao projeto bkico. 
IMPRESSA NA ABNT - Sg;O PAUL0

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