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CAPITALISMO PARASITÁRIO- E OUTROS TEMAS CONTEMPORÂNEOS (1)

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RESENHA – REVIEW – RESEÑA
CAPITALISMO PARASITÁRIO: E OUTROS TEMAS CONTEMPORÂNEOS.
Capitalismo Parasitário: E outros temas contemporâneos. Tradução de Eliana Aguiar. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010.
A obra de Zygmunt Bauman, Capitalismo Parasitário: E outros temas contemporâneos. Tradução de Eliana Aguiar. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010, nela o escritor comenta o capitalismo parasitário como aqueloutro que fabrica indivíduos continuamente devedores, cujos credores se revigoram com os juros pagos e explica de que formas as persuasões ao consumo colossal propicia tal liga. A cultura de promessas em que habitamos é o denominador regular para que o utilizador e o negócio se vinculem e se supram reciprocamente.
No campo líquido a única norma é a exiguidade de moldes definidos. Não há diretrizes, tudo é fugaz. O livro está preparado em cinco capítulos: os dois primeiros são explicativos e os três últimos são respostas para perguntas recepcionadas a Bauman. O primeiro capítulo fundamenta que o capitalismo é um modelo parasitário, porque se funda em um “organismo de qualidade hospedeiro”. Consumindo-o e, em resultante, prejudicando-o e acabando com ele O parasita a que se alude o autor é a força do capitalismo que busca constantemente novas oportunidades para se fizer desenvolver, ou seja, novas comercializações. No capitalismo parasitário a exiguidade de débitos não é satisfatória para os emprestadores porque não se pagam juros. O “devedor ideal” é aquele que jamais paga absolutamente seus encargos porque os juros são a fonte do “parasita”. O segundo capítulo argumenta que a cultura de hoje é feita de oferendas, para assegurar que a “escolha continue a ser inevitável ou uma necessidade e, ainda, um dever de vida”. O livro se encerra com mais três capítulos em que Bauman responde a perguntas sobre a sociedade do medo, cujo assunto é a vulnerabilidade da esfera presente, sobre o tronco em contraste, cujo foco está nas mazelas singulares da esfera líquida moderna e finalmente um homem com perspectivas, em que o escritor expõe seus valores sobre a futuridade com relação a sua visão de mundo líquidos.
Bauman guarda neste livro sua avaliação em relação ao mundo líquido, ao mesmo tempo em que integra o conceito de “mundo parasitário”. A perspectiva e o interesse dos inúmeros atores do capitalismo parasitário em permitir o mercado desenfreado. O livro é importante para implantar reflexões sobre o devir isto é a resistência de coisas e seres, a partir de uma pesquisa da volatilidade do presente. Crítico feroz do formato mais parasitário do capitalismo, Bauman cria um olhar preciso às questões atuais sobre “Capitalismo Parasitário" Bauman mostra um defender regular e vivo sobre a evolução do método capitalista e seus resultados paralelos adjacentes. A "liquidez", a "flexibilidade" e a "fluidez" - conceitos do autor - acabam sendo a barra de toque desta sociedade cada vez mais ligada ao seu lado consumista, que deixa de lado a solidez das relações para a busca de aventuras em busca de satisfações de qualidade egoísta. É um livro fácil de ser entendi, porém contem alguns pontos a serem questionados Bauman o autor simplesmente destaca ao mundo os defeitos do capitalismo, mas pouco progride ou agrega em demonstrar alternativas para mesmo.
Perdurante mais de meio século, Zygmunt Bauman foi um dos mais famosos analisadores da realidade social e política. É referido como um pessimista, que auxilia no acompanhamento dos que julgam a pós-modernidade, em demanda das justificações do sistema social cruel, no campo das convicções do julgamento anticapitalista. Entre as suas obras estão: Pensando Sociologicamente (1990) Modernidade e Ambivalência (1991) Vidas em Fragmentos (1995) O Mal-estar da Pós Modernidade (1997) Globalização (1998) Em Busca da Política (1999) Modernidade Líquida (2000) Comunidade (2001) Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos (2003) Vidas Desperdiçadas (2003) Vida Líquida (2005) Medo Líquido (2006) Vida Para Consumo (2007) Tempos Líquidos (2007) Cegueira Moral (2014) A Riqueza de Poucos Beneficia Todos Nós? (2015) Estado de Crise (2016) é Estranhos à Nossa Porta (2016). Bauman discorre os vínculos humanos como sendo impermanentes. Há um ceticismo na honestidade do outro e uma discórdia em construírem-se sociedades duradouras e sólidas. O rompimento de vínculos (sendo amoroso ou não) é preciso descrito como morte metafórica ou morte de terceiro grau.
 Por: Vivian Vitoriano Mascarenhas, estudante de Direito bacharelado, faculdade Unama - faculdade da Amazônia de Rio Branco.
REFERÊNCIAS
REZENDE, oliveira, Zygmunt Bauman, brasilescola, disponível em: > https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/zygmunt-bauman.htm<. Acesso em 21 mar. 2022.
REDAÇÃO, Do capitalismo como ‘sistema parasitário’, artigo de Zygmunt Bauman, ecodebate, disponível em: > https://www.ecodebate.com.br/2010/01/06/do-capitalismo-como-sistema-parasitario-artigo-de-zygmunt-bauman/< Acesso em 21 mar. 2022.
Capitalismo Parasitário: E outros temas contemporâneos. Tradução de Eliana Aguiar. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010.
GIL, Isaac. A infestação. Revista Galáxia, São Paulo, n. 19, p. 321-323, jul. 2010

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