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HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA Unidade 2

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HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA – Unidade 2
1- Leia o trecho na sequência.
“No início do século XIX, o tráfico de escravos tinha se tornado uma gigantesca operação que gerou a migração forçada de um número de pessoas sem precedentes, chegando a envolver regiões anteriormente sem grande participação no mercado atlântico, como no caso de Moçambique. Internamente, o comércio de escravos e os mecanismos para a sua fabricação também haviam evoluído, assim como a utilização de mão de obra escrava para a produção interna, tornando a dimensão produtiva da escravidão na África mais importante que nunca”.  
LOVEJOY, P. A escravidão na África: uma história e suas transformações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. p. 135. 
Segundo Lovejoy, o que define um sistema escravista?
· 
A economia da nação deve ser dependente somente da mão de obra escrava e deve existir um sistema de abastecimento de escravizados. (CORRETO)
· A existência de escravo trabalhando nas fazendas e engenhos.
· É a união da mão de obra escrava e assalariada (imigrantes) com a existência de um sistema de abastecimento.
· Grande parte da mão de obra que move a economia da nação deve ser feita por escravizados.
· Deve existir um sistema interligado internamente e externamente de abastecimento de escravizados.
 
2- Leia o excerto na sequência.
“As referências de origem, como no caso das nações, podem ter sido uma estratégia de resistência frente ao poder senhorial, de forma que as pessoas se organizavam em torno de um elo comum. Na diáspora, homens e mulheres das mais diversas procedências vão construir laços de solidariedade e amizades, constituir famílias e relações de compadrio, tendo nestas relações uma forma de amenizar o cotidiano hostil e violento em que estavam inseridos”.
MORTARI, Claudia ; VIEIRA, F. A. . O Brasil dos séculos XVI a XIX: populações de origem africana, cativeiro, identidades, solidariedades, religiosidade e resistências. In: Paulino de Jesus Francisco Cardoso; Karla Leandro Rascke.. (Org.). Formação de professores: produção e difusão de conteúdos sobre a história e cultura afro-brasileira e africana. 1ed.Florianópolis: Diretoria da Imprensa Oficial e Editora de Santa Catarina - DIOESC, 2014, v. 1, p. 168.
Sobre exemplos de resistências escravas, analise as 
afirmativas a seguir.
I. Seguir uma religião distinta da sua crença de matriz africana.
II. Se conformar com o sistema escravista.
III. Negociar benefícios com os senhores.
IV. Suicídio e aborto.
V. Levantes nos engenhos.
Está correto o que se afirma em:
· 
II, III e V, apenas.
· III, IV e V, apenas.
· II, III, IV e V, apenas. (CORRETA)
· I, III e IV, apenas.
· I, II e III, apenas.
3- Leia o excerto a seguir.
“Desnecessário lembrar o impacto que a introdução da agricultura escravista causou na população indígena, rompendo o precário equilíbrio que se manteve rias primeiras décadas dos quinhentos entre europeus e índios envolvidos no extrativismo do Pau-Brasil.
É certo que, como indica Stuart Schwartz, o trabalho indígena foi explorado não apenas através de cativeiro (lícito ou ilícito), mas também do escambo e do assalariamento, o que pouco amenizava, na verdade, a desdita dos tupis na economia colonial”.
VAINFAS, R. A heresia dos índios: catolicismo e rebeldia no Brasil colonial. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. p. 46-47.
Sobre as características do projeto colonizador português na América, analise as afirmativas a seguir.
I. Os portugueses, ao iniciarem a aventura marítima pelo atlântico, estavam interessados principalmente no comércio do Pau-Brasil.
II. O projeto colonizador teve como base o mercantilismo, caracterizado, sobretudo, pelo monopólio exclusivo do lucro da produção colonial pela metrópole portuguesa.
III. A exploração da mão de obra escrava por parte dos donatários de cada capitania hereditária era uma característica própria do projeto colonizador.
IV. O objetivo da colonização portuguesa era desenvolver em todos os aspectos a colônia portuguesa, tanto economicamente como também socialmente, utilizando os lucros do seu comércio para esse objetivo.
V. A partir do início da exploração da cana-de-açúcar, o uso da mão de obra indígena foi intensificado por meio do escambo.
Está correto o que se afirma em:
· II e III, apenas.
· II e IV, apenas.
· I, II e III, apenas.
· II, III e IV, apenas.
· I, III e IV, apenas.
4- Leia o excerto na sequência.
“Diogo de Gouveia, português residente em França, seguia desde muito o movimento dos negócios naquele Reino e pensava de modo diverso. Em cartas e el-rei dava-lhe notícias pouco tranquilizadoras, e instava por uma solução real. A solução era não uma vila afastada da zona frequentada, mas diversos povoados na região apetecida do pau-brasil. Quando lá houver sete ou oito povoações, concluía, estas serão bastantes para defenderem aos da terra que não vendam o brasil a ninguém e não o vendendo as naus não hão de querer lá ir para vir de vazio”.
ABREU, C. Capítulos da história colonial. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisa Social, 2009. p. 31.
Sobre o processo de colonização, analise as alternativas a seguir.
I. As expedições lançadas às terras americanas em 1501 identificaram a existência de jazidas de metais preciosos.
II. As expedições de 1501 nomearam a terra desconhecida, inicialmente, de Terra de Santa Cruz.
III. O primeiro nome dado ao Brasil foi Terra de Vera Cruz.
IV. A necessidade de combater as invasões estrangeiras tornou possível ocupar e explorar o local.
V. Encontrado o Pau-Brasil, essa se tornou uma importante matéria-prima para tingir tecidos.
Está correto o que se afirma em:
· 
III, IV e V, apenas.
· III e IV, apenas.
· I, II e III, apenas.
· I, II e V, apenas. (CORRETA)
· I, II e IV, apenas.
 
5- Leia o excerto na sequência.
”Como decorrência do caminho, constituiu-se a civilização paulista […]. Na fauna sertaneja e predadora dos paulistas, desenvolveram-se hábitos próprios, tributários dos indígenas e incorporados mesmo por aqueles que haviam nascido na Europa, como o alentejano Antonio Raposo Tavares”. Para a historiografia de São Paulo, Antonio Raposo Tavares foi um entre outros personagens, que ficaram reconhecidos como heróis.
MELLO E SOUZA, Laura. Aspectos da historiografia da cultura sobre o Brasil Colonial. In: FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. Rio de Janeiro: Contexto, 1998, p. 17-38.
Assim sendo, quais importantes personagens que foram construídos pela narrativa historiográfica tradicional como heróis?
· 
Africanos escravizados.
· Indígenas.
· Portugueses.
· Bandeirantes.(CORRETA)
· Holandeses.
6- Leia o trecho de um documento histórico a seguir.
“Registro de Correspondência Ofícios da Câmara Municipal
Registro de um ofício à Presidência. A Câmara Municipal desta cidade tem a honra de dirigir a V.Ex.a para que se digne ordenar a colocação de uma patrulha ou sentinela no largo da caixa de água da Carioca desde’ o anoitecer até ao toque de sino policial para evitar os ajuntamentos, assoadas, e atos imorais de escravos que, aquela hora, ali se reúnem todos as noites quando vão buscar água. Deus Guarde a V. Ex.a. Desterro, 06 de Setembro de 1843. Ill mo e Ex.mo Sr Marechal Antero José Ferreira de Brito Presidente da Província”.
Registro de Corresp. Ofícios da Câmara Municipal. 1843-1845. n. 94 (128 B.C). Registro de um ofício à Presidência. p. 20. 1843-1845.
Os africanos que eram escravizados, em diversas vezes, não aceitavam a forma como eram tratados pelos seus senhores. Frequentemente eles se organizavam de diversos modos para irem contra o sistema escravista.
A partir da leitura do documento e dos conteúdos do e-book, assinale a alternativa correta.
· 
O trecho do documento apresenta um indício de resistência africana, pois as reuniões e ajuntamentos serviam para criar laços, estratégias e ações de combate à escravidão. (CORRETA)
· Os africanos que foram escravizados eram pessoas passivas e sem ação, deste modo, obedeciam a todos os comandos dos seus senhores, sem resistir. Portanto, o trecho que acabamosde ler não confirma uma resistência.
· O trecho do documento, ao mostrar a preocupação das autoridades com os ajuntamentos de africanos, não representa nenhum indício de resistência africana ou de agenciamento por parte destes.
· Segundo a historiografia mais recente a respeito da escravidão, os africanos escravizados resistiam ao sistema escravista, principalmente por meio da fuga, sendo esta o modo mais recorrente entre as resistências.
· A reunião de africanos, conforme mostrado no documento, e a construção de laços, não demonstravam perigo aos senhores de engenho, pois estes exerciam uma dominação plena sobre os africanos escravizados.
7- Leia o excerto na sequência.
“Foi no curso da abertura de novos mercados para o capitalismo mercantil europeu que se descobriram as terras americanas, e a primeira atividade aqui desenvolvida, importou no escambo, com os aborígenes, dos produtos naturais”. 
NOVAIS, F. A. O Brasil nos quadros do antigo sistema colonial. In: MOTA, C. G. (org.). Brasil em perspectiva. 2. ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1989. p. 67.
Desse modo, o escambo pode ser definido como:
· 
um sistema administrativo que dividia o Brasil em faixas territoriais.
· um sistema de trocas que era muito lucrativo para os indígenas.
· um sistema de trocas de mercadorias por Pau-brasil estabelecido entre os indígenas e os portugueses, estes últimos lucravam com a troca. (CORRETA)
· um sistema de trocas de mercadoria por mão de obra indígena.
· um sistema de trocas de mercadorias por Pau-brasil estabelecido entre os indígenas e os portugueses, estes últimos saiam perdendo economicamente com a troca.
 
8- A historiografia a respeito da escravidão africana no Brasil passou por diversos momentos. Na década de 1930 prevalecia a ideia de uma escravidão branda no país, nas décadas de 1970 e 1980 prevaleceu a coisificação dos africanos escravizados. Foi somente a partir da década de 1980 que autores como Sidney Chalhoub, Silvia Hunold Lara e João José Reis transformaram as narrativas historiográficas.
Os autores citados, transformaram as narrativas a partir da perspectiva:
· 
do sistema escravista como central nas discussões.
· dos aspectos social, histórico e econômico.
· da cultura, da economia e dos escravizados como sujeitos ativos.
· da cultura, da resistência e dos escravizados como sujeitos ativos. (CORRETA)
· da economia, da política e da resistência.
 
9- Leia o excerto a seguir.
“Pouco antes, o governo portuguez, instado ainda de França pelo Dr. Diogo de Gouvêa, e receioso do demasiado desenvolvimento que os franceses iam dando a seu commercio com o Brazil, viuse obrigado a adoptar o plano de ceder essas terras a uma especie de novos senhores feudaes, que, por seus proprios esforços, as guardassem e cultivassem, povoando-as de colonos europeos, com a condição de prestarem preito e homenagem à Corôa”.
VARNHAGEN, F. A. História geral do Brazil. Rio de Janeiro: E. e H. Laemmert, 1854. p. 60.
Assim sendo, as capitanias hereditárias podem ser descritas como:
· 
um sistema de divisão imaginária das terras que não tinham impactos no cotidiano de produção no Brasil.
· um sistema administrativo e político para ocupar as faixas de terras divididas por donatários, as quais eram divididas em pedações menores, as sesmarias. (CORRETA)
· um sistema de taxas e impostos cobrados pelo rei de Portugal aos colonizadores na colônia da américa portuguesa.
· um sistema administrativo e político com o objetivo de ocupar e explorar as terras chamadas de sesmarias.
· um sistema de organização do Brasil, onde os donatários detinham todo o poder, controle e lucro.
 
10- Leia o trecho a seguir.
“A mencionada Companhia Ocidental e os Estados Gerais conheceram a necessidade de mandar ao Brasil um chefe hábil e prudente, que reunisse, como um vice-rei, a autoridade militar e civil, e tratasse com justiça e igualdade conquistados e conquistadores. Com aplauso geral foi para tal cargo lembrado o ilustre Mauricio de Nassau, primo do Príncipe de Orange, e já afamado na Europa por seus feitos distintos, sobretudo militares. A acertada administração desse primeiro príncipe das casas reais da Europa que pôs pés no continente Americano merece um especial lugar na história da civilização do nosso território, e justo é que a ele dediquemos, exclusivamente as duas seguintes secções”.
VARNHAGEN, F. A. História geral do Brazil. São Paulo: Melhoramentos. 1854. p. 375.
Francisco Adolfo Varnhagen, importante escritor do século XIX para a historiografia brasileira, aborda a importância da ocupação holandesa sobre o comando de Mauricio de Nassau.
Sobre esse período, assinale a alternativa correta.
· 
Mauricio de Nassau, quando chegou ao Brasil, possibilitou a construção de diversas obras, inclusive, a cidade Mauricia. Esse período foi o auge da produção açucareira. (CORRETA)
· Mauricio de Nassau, em sua chegada ao Brasil, não permitiu a entrada de artistas holandeses, sendo reconhecido por não incentivar a cultura artística na colônia.
· A chegada de Mauricio de Nassau no Brasil resultou no declínio da produção açucareira, momento em que existia a concorrência com o comércio do açúcar das Antilhas.
· O início da União Ibérica e da aliança entre Portugal e Espanha aumentou a proteção do território brasileiro contra as ameaças estrangeiras, não havendo invasões nesse período.
· Os colonos brasileiros não reagiram à invasão holandesa em seu território, por isso, foram totalmente saqueados e explorados pelos holandeses, sem se preocuparem com o seu desenvolvimento.

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