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~TEMA 7 - Instalações Hidrossanitárias

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7. Instalações hidráulicas e sanitárias: água fria, água quente, esgoto e águas pluviais. 
	INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
	NBR 5626/98 – Instalações Hidráulicas Prediais
	Alimentar do predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico. 
-Recomenda-se o uso da torneira boia a jusante ou outra peça de mesma função.
-O alimentador predial pode ser aparente, enterrado (distância horizontal de 3m de qualquer fonte poluidora), embutido ou recoberto.
- No caso de ser instalado na mesma vala que tubulações enterradas de esgoto, o alimentador predial deve
apresentar sua geratriz inferior 30 cm acima da geratriz superior das tubulações de esgoto.
-Quando enterrado deve estar acima do lençol freático, para evitar circunstancia acidental de não estanqueidade da tubulação e de pressão negativa no alimentador predial.
Ramal predial: tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição. O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária. 
Barrilete: Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de tipo de abastecimento direto, pode ser considerado como tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada a fonte de abastecimento particular. Coleta água a pelo menos 10cm do fundo da caixa.
Coluna de distribuição: tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais.
Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais. 
Sub-ramal: tubulação que liga o ramal ao ponte de utilização. 
Camisa: Disposição construtiva na parede ou piso de um edifício, destinada a proteger e/ou permitir livre movimentação à tubulação que passa no seu interior.
Conexão cruzada: Qualquer ligação física através de peça, dispositivo ou outro arranjo que conecte duas tubulações das quais uma conduz água potável e a outra água de qualidade desconhecida ou não potável.
Refluxo de água: Escoamento de água ou outros líquidos e substâncias, proveniente de qualquer outra fonte, que não foi pela fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulação destinada a conduzir água desta fonte. 
Retrossifonagem: refere-se ao refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho sanitário ou de qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, devido à sua pressão ser inferior a atmosférica. 
Galeria de serviços: Espaço fechado, semelhante a um duto, mas de dimensões tais que permitam o acesso de pessoas ao seu interior através de portas ou aberturas de visita. Nele são instaladas tubulações, componentes em geral e outros tipos de instalações.
Instalação elevatória: Sistema destinado a elevar a pressão da água em uma instalação predial de água fria, quando a pressão disponível na fonte de abastecimento for insuficiente, para abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatório elevado no caso de abastecimento do tipo indireto. Inclui também o caso onde um equipamento é usado para elevar a pressão em pontos de utilização localizados.
Nível de transbordamento: Nível do plano horizontal que passa pela borda do reservatório, aparelho sanitário ou outro componente. No caso de haver extravasor associado ao componente, o nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível inferior do extravasor.
Ponto de utilização (da água): Extremidade a jusante do sub-ramal a partir de onde a água fria passa a ser considerada água servida.
	Sistema de distribuição: Direta ou Indireta.
Tipo de abastecimento: Forma como o abastecimento do ponto de utilização é efetuado. Pode ser tanto direto, quando a água provém diretamente da fonte de abastecimento, como indireto, quando a água provém de um reservatório existente no edifício.
· Direto
 
 SEM BOMBA DE RECALQUE COM BOMBA DE RECALQUE 
· Indireto 
Num sistema de abastecimento do tipo indireto hidropneumático, a rede de distribuição do edifício é pressurizada através de um tanque de pressão (TP) contendo, normalmente, água e ar.
Os critérios de escolhe do sistema leve em conta a pressão mínima necessária nos pontos de consumo (Ppc), a pressão disponível no ponto terminal (Psa), a vazão de pico do sistema de distribuição (Qpsd) e a vazão do sistema público de abastecimento (Qsa). 
	Tubulação de aviso: Tubulação destinada a alertar os usuários que o nível da água no interior do reservatório alcançou um nível superior ao máximo previsto. Deve ser dirigida para desaguar em local habitualmente observável. Em nenhum caso a tubulação de aviso pode ter diâmetro interno menor que 19 mm.
Tubulação de extravasão: Tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento. O extravasor deve ser maior que a tubulação de alimentação. 
Tubulação de limpeza: Tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório, para permitir sua limpeza e manutenção.
Dispositivos de redução de pressão: tornam-se necessários em edifícios altos, nos quais o desnível entre o reservatório superior e a peça de utilização da água supera a pressão máxima estática admissível 400kPa (40mca). Nesses casos podem ser adotados caixa de quebra-pressão (reservatório intermediário) ou válvula redutora de pressão.
Em princípio um reservatório para água potável não deve ser apoiado no solo, ou ser enterrado total ou parcialmente, quando não for possível, deve haver afastamento de no mínimo 60 cm entre as faces externas(laterais, fundo, cobertura) e as faces internas do compartimento. 
 Na NBR 5626 estabelece que a definição da capacidade dos reservatórios de uma instalação de água fria deve levar em conta o padrão de consumo de água do edifício e, sempre que possível, a frequência e duração de interrupções do fornecimento. 
-O volume de reservação para o uso doméstico deve ser, no mínimo, o necessário para 24h de consumo normal do edifício, sem contar o volume de água para combate a incêndio. Em residência de com reservatório de pequeno porte recomenda-se no mínimo 500L. 
Em geral, os projetistas adotam a reservação entre uma e três vezes o consumo diário, acrescida da reserva de combate a incêndio. Esse volume pode ser distribuído em dois reservatórios, um superior e um inferior. Recomenda-se, nesse caso, que 40% do volume de armazenamento esteja no superior e 60%, no inferior. 
Se a capacidade de um dos reservatórios superar 4m³, é conveniente a sua compartimentação em, pelo menos, duas câmaras em comunicação. Essa recomendação pode variar conforme o código municipal aplicável. A reserva de incêndio deve ser armazenada, na sua totalidade, somente em um dos reservatórios (superior ou inferior). 
Conforme a NBR 5626, no caso de edifícios com pequenos reservatórios individualizados, o tempo de enchimento deve ser menor do que 1h. No caso de grandes reservatórios, o tempo de enchimento pode ser de até 6h, dependendo do tipo de edifício, isso corresponde a uma vazão mínima horária superior a 15% do consumo diário. 
A tomada de água do reservatório deve ficar a uma altura mínima de 2cm de reservatórios de pequeno porte. No caso de reservatório de fibrocimento deve ser 3cm da região mais profunda. 
Conforme a NBR 5626, nas instalações prediais de água fria podem ser empregados aço galvanizado, ferro fundido, PVC ou outro material, desde que satisfaçam às condições:
-Subpressão máxima, devido ao golpe de aríete: 200kPa (20mca).
-Pressão estática máxima: 400kPa(mca).
Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão de água em condições dinâmicas (com escoamento) não deve ser inferior a 5kPa (0,5mca).
Constitui prescrição normativa que as tubulações sejam dimensionadas de tal forma a prevenir que a velocidade de fluxo supere 3m/s em qualquer trecho. 
Em qualquer caso, a pressão não deve ser inferior a 10kPa, com exceção do ponto da caixa dedescarga onde a pressão pode ser menor que esse valor até um mínimo de 5kPa, e do ponto de válvula de descarga para bacia sanitária onde a pressão não deve ser inferior a 15kPa. 
Estanqueidade: Deve ser realizado de modo a submete as tubulações a uma pressão hidráulica superior aquela que se verificará durante o uso. O valor da pressão será 1,5 VEZES maior que a pressão prevista em condições estáticas. 
	Registro de utilização: componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão da água utilizada. Geralmente empregam-se registro de pressão ou válvula-globo em sub-ramais.
 
	Registro de fechamento: Componente instalado na tubulação e destinado a interromper a passagem da água. Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente, empregam-se
registros de gaveta ou registros de esfera. 
Em ambos os casos, o registro deve apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção interna da tubulação onde está instalado.
 
	A válvula de retenção: Conhecida também como válvula de escoamento unidirecional é instalada para garantir o escoamento numa só direção, isto é, prevenindo a ocorrência de refluxo (retorno indesejável da água).
	A válvula redutora de pressão: Mantém a jusante uma pressão estabelecida, qualquer que seja a pressão dinâmica a montante. Bastante empregada em edifícios altos, em que o nível manométrico é capaz de superar a pressão máxima de serviços das peças do sistema predial, com o emprego desse tipo de válvula, evita-se o reservatório intermediário. 
	SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO 
	NBR 8160:1999 – Sistema Prediais de Esgoto Sanitário
	A NBR 8160 apresenta importantes definições no âmbito dos sistemas prediais de esgoto sanitário, dentre as quais destacamos: 
Instalação primária de esgoto: conjunto de tubulações e dispositivos a que têm acesso gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento. 
Instalação secundária de esgoto: conjunto de tubulações e dispositivos a que não tem acesso os gases provenientes do coletor público e dos dispositivos de tratamento. Suas tubulações são protegidas por desconector. 
Ramal de descarga: tubulação que recebe diretamente os efluentes de aparelhos sanitários. 
Desconector: dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto do deslocamento do esgoto. O sifão, por exemplo, é um desconector que recebe os efluentes do sistema predial de esgoto sanitário. Ralo sifonado e caixa sifonada são dotados de desconector.
Ramal de esgoto: tubulação primária que recebe os efluentes dos ramais de descarga diretamente ou a partir de um desconector.
Tubo de queda: tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga. 
Ramal de ventilação: tubo ventilador que interliga o desconector, ou ramal de descarga, ou ramal de esgoto de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador primário. 
Ventilação primária: Ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo núcleo do tubo de queda, o qual é prolongado até a atmosfera, constituindo a tubulação de ventilação primária. 
Ventilação secundária: ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo interior de colunas, ramais ou barriletes de ventilação, constituindo a tubulação de ventilação secundária. 
Coletor predial: trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga, ou caixa de inspeção geral e o coletor público ou sistema particular.
Coletor público: tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos coletores prediais em qualquer ponto ao longo do seu comprimento. 
Subcoletor: tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto.
Barrilete de ventilação: Tubulação horizontal com saída para a atmosfera em um ponto, destinada a receber dois ou mais tubos ventiladores.
Caixa coletora: Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica.
Caixa de gordura: Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma.
Caixa de inspeção: Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações.
Caixa de passagem: Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário.
Caixa sifonada: Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgoto.
Diâmetro nominal (DN): Simples número que serve como designação para projeto e para classificar, em dimensões, os elementos das tubulações, e que corresponde, aproximadamente, ao diâmetro interno da tubulação em milímetros.
Dispositivo de inspeção: Peça ou recipiente para inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações.
Fator de falha: Probabilidade de que o número esperado de aparelhos sanitários, em uso simultâneo, seja ultrapassado.
Fecho hídrico: Camada líquida, de nível constante, que em um desconector veda a passagem dos gases.
Altura do fecho hídrico: Profundidade da camada líquida, medida entre o nível de saída e o ponto mais baixo da parede ou colo inferior do desconector, que separa os compartimentos ou ramos de entrada e saída desse dispositivo.
Ralo seco: Recipiente sem proteção hídrica, dotado de grelha na parte superior, destinado a receber águas de lavagem de piso ou de chuveiro.
Ralo sifonado: Recipiente dotado de desconector, com grelha na parte superior, destinado a receber águas de lavagem de pisos ou de chuveiro.
 
	SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO 
	CRITÉRIOS DE PROJETO
	A NBR 8160 define o sistema predial de esgoto sanitário como o conjunto de tubulações e acessórios destinados a coletar e transportar o esgoto sanitário, garantir o encaminhamento dos gases para a atmosfera e evitar o encaminhamento dos mesmos para os ambientes sanitários.
Integram esse sistema:
-Subsistema de coleta e transporte: conjunto de aparelhos sanitário, tubulações e acessórios destinados a captar o esgoto sanitário e conduzi-lo a um destino adequado. 
São componentes desse subsistema: aparelhos sanitários, desconectores, tubos de queda, subcoletor e coletor predial, caixas de gordura, caixas e dispositivos de inspeção, instalação de recalque. 
-Subsistema de ventilação: conjunto de tubulações ou dispositivos destinados a encaminhar os gases para atmosfera, evitando que se dirijam para os ambientes sanitários. Podendo ser constituído de ventilação primária e secundária. 
A NBR 8160 admite que as tubulações dos subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário sejam dimensionados pelo método hidráulico ou pelo método das unidades HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO(UHT), atendidos os diâmetros mínimos preconizados para os ramais de descarga. A UHT é um fator admissional relativo à contribuição de esgoto de cada aparelho sanitário, de acordo com a sua utilização habitual. 
Cada unidade Hunter de contribuição (UHT) corresponde a uma vazão de 28L/min.
A NBR 8160 estabelece que o sistema predial de esgoto sanitário deve ser separado absoluto em relação ao sistema predial de águas pluviais. Não deve haver, portando, nenhuma ligação entre os dois sistemas. 
A disposição final do efluente do coletor predial de um sistema de esgoto sanitário deve ser feita em rede pública de coleta de esgoto sanitário (quando existir), ou, no caso de inexistência de rede pública de coleta, em sistema particular de tratamento concebido de acordo com a normalização pertinente. 
Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores. 
Ramais de descarga e de esgotos devem ter as seguintes declividades mínimas:
a) 2% para tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior a 75;
b) 1% para tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 100.
As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas com peças com ângulo central igual ou inferior a 45°.
As mudançasde direção (horizontal para vertical e vice-versa) podem ser executadas com peças com ângulo central igual ou inferior a 90°.
Tubos de queda:
Quando necessários, os desvios devem ser feitos com peças formando ângulo central igual ou inferior a 90°, de preferência com curvas de raio longo ou duas curvas de 45°.
Devem ser adotadas soluções no sentido de evitar o retorno de espuma para os ambientes sanitários, tais como:
a) não efetuar ligações de tubulações de esgoto ou de ventilação nas regiões de ocorrência de sobrepressão;
b) efetuar o desvio do tubo de queda para a horizontal com dispositivos que atenuem a sobrepressão, ou seja, curva de 90° de raio longo ou duas curvas de 45°; ou
c) instalar dispositivos com a finalidade de evitar o retorno de espuma.
Devem ser previstos tubos de queda especiais para pias de cozinha e máquinas de lavar louças, providos de ventilação primária, os quais devem descarregar em uma caixa de gordura coletiva.
Subcoletor e Coletor predial: 
O coletor predial e os subcoletores devem ser de preferência retilíneos. Quando necessário, os desvios devem ser feitos com peças com ângulo central igual ou inferior a 45°, acompanhados de elementos que permitam a inspeção. A declividade máxima a ser considerada é de 5%.
Caixas de inspeção: Para garantir a acessibilidade aos elementos do sistema, devem ser respeitadas no mínimo as seguintes condições:
a) a distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser superior a 25,00 m;
b) a distância entre a ligação do coletor predial com o público e o dispositivo de inspeção mais próximo não deve ser superior a 15,00 m; e
c) os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias sanitárias, caixas de gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmos e os dispositivos de inspeção, não devem ser superiores a 10,00 m.
Em prédios com mais de dois pavimentos, as caixas de inspeção não devem ser instaladas com distância inferior a 2,00 m de distância dos tubos de queda que contribuem para elas.
As caixas de inspeção devem ter:
-Profundidade máxima de 1m.
-Forma prismática, de base quadrada ou retangular, de lado interno mínimo de 0,6m, ou cilíndrica com diâmetro mínimo igual a 0,6m.
-Tampa facilmente removível, permitindo a perfeita vedação;
-Fundo construído de modo a assegura rápido escoamento e evitar formação de depósitos. 
 
Toda tubulação de ventilação deve ser instalada com aclive mínimo de 1%.
O coletor predial devem ter diâmetro nominal mínimo de 100mm.
O desconector deve ter fecho hídrico com altura mínima de 0,05m.
O coletor predial e os subcoletores podem ser dimensionados com base na soma das unidades Hunter de contribuição (UHT).
O ramal de ventilação também pode ser dimensionado pelo critério da soma das UHT, de acordo com a tabela seguinte: 
Diâmetro nominal mínimo:
DN 100 – bacia sanitária
DN 75 – Mictório com válvula de descarga.
DN 50 – Máquina de lavar louças, máquina de lavar roupas e PIA.
DN 40 – Bebedouro, bidê, banheira, chuveiro, lavatório e tanque. 
	SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO 
	CRITÉRIOS DE PROJETO
	
INSTALAÇÕES DE ÁGUA PLUVIAL 
15.39 -aproveitamento de água quente. 
A NBR 10844 fixa exigências e critérios necessários aos projetos das instalações de drenagem de águas pluviais, tendo em vista o atendimento dos propósitos de: funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia. 
Devem ser projetadas obedecendo as seguintes exigências:
-Recolher e conduzir a vazão de projetos até locais permitidos pelos dispositivos legais;
-Ser estanques;
-Permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação;
-Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidas;
-Quando passivas de choques mecânicos, ser constituída de materiais resistentes a estes choques;
-Nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes às intempéries;
-Não provocar ruídos excessivos;
-Resistir às pressões a que podem estar sujeitas;
-Ser fixadas de maneira a assegurar resistência e durabilidade. 
A instalação de águas pluviais se destina exclusivamente ao recolhimento e condução das águas pluviais. Portanto, de acordo com a NBR 10.844, não se admite quaisquer interligações com outras instalações prediais.
Algumas condições específicas de projeto podem ser relacionadas:
-O período de retorno da chuva de projeto deve ser fixado segundo as características da área a ser drenada, conforme a tabela seguinte.
A duração de precipitação deve ser fixadas em 5 minutos;
Para o cálculo da área de drenagem (A, em m²), devem ser considerados os incrementos devidos à inclinação da cobertura e às paredes que interceptem água de chuva que também deva ser drenada pela cobertura.
-A vazão de projeto (Q, em L/min) é calculada pela expressão:
Q= I . A/60
-A intensidade da chuva (I, em mm/h) deve levar em conta os dados pluviométricos locais, a partir da fixação da duração e do período de retorno;
-Dica para transformar m³/h para l/s: dividir o valor do m³ por 3,6.
-A inclinação das calhas de beiral e platibanda deve ser uniforme, com valor mínimo de 0,5%.
-O dimensionamento das calhas deve ser feito através da fórmula de manning-strickler. 
-O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção circular é 70mm.
-Os condutores horizontais devem ser projetados, sempre que possível, com declividade uniforme de, no mínimo, 0,5%.
-O dimensionamento dos condutores horizontais de seção circular deve ser feito para escoamento com a lâmina de altura igual a 2/3 do diâmetro interno do tubo. 
A perda de carga é fenômeno inerente as todas as instalações hidráulicas. Ela pode ser caracterizada em dois grupos: perda de carga distribuída (ao longo dos tupos) e a perda de carga localizada (concetrada) (nas conexões, registros, medidores). 
A perda de carga distribuída depende do comprimento e do diâmetro do tubo, da rugosidade da sua superfície interna e da vazão.
Nas conexões, as perdas de carga podem ser estimadas a partir de comprimentos equivalentes (cujos valores são encontrados em tabela e variam com o tipo de conexão, suas dimensões e tipo de material). 
As perdas de carga ocorrem ao longo das tubulações como as perdas distribuídas e nas singularidades (perdas localizadas).

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