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AULA 00- DEMONSTRATIVA Sumário CRIMINOLOGIA ....................................................................................................................... 5 METODOLOGIA DO CURSO ................................................................................................. 6 CRONOGRAMA DO CURSO .................................................................................................. 7 1. CONSIDERAÇÕES PREMILINARES ACERCA DA CRIMINOLOGIA. 8 1.1 O conceito de criminologia .................................................................................... 19 1.2 O objeto de estudo da criminologia ................................................................... 23 1.2.1 O crime ................................................................................................................. 23 1.2.2 O Criminoso ........................................................................................................ 34 1.2.3 A vítima ................................................................................................................ 37 1.2.4 O controle social ................................................................................................ 42 2. RESUMO .............................................................................................................................. 44 3. Exercícios de Sala de Aula ........................................................................................... 53 www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Caro estudante, inicialmente gostaria de externar minha felicidade em poder colaborar, na tão sonhada aprovação, em um concurso público, seja ele qual for! Estamos a um passo da realização de seu sonho! Agora falta pouco, mas nem por isso vamos diminuir o ritmo de estudo, empenho e concentração, ao contrário, é hora de reforçarmos o conhecimento e nos prepararmos para essa nova etapa com mais afinco! Este texto inicial tem por finalidade, demonstrar a você de forma detalhada e didática como deve ser seu estudo no que tange ao Estudo da criminologia, para os mais diversos concursos em nosso país. Eu Prof. Fernando Marques vou lhe auxiliar com esse material completo, passo a passo, por meio de nosso livro digital e de nossas vídeo-aulas complementares, para trilhar e elucidar eventuais www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario dúvidas, consolidando seu conhecimento e melhorando seu desempenho durante a sua trajetória até a tão sonhada APROVAÇÃO! Partindo dos estudos desenvolvidos ao longo dos últimos 10 anos, na preparação dos alunos para uma diversidade de concursos, e após uma análise minuciosa das provas anteriores, abordaremos de forma eficiente, a melhor técnica para que você otimize seu tempo de estudo. Assim, estudaremos os pontos mais relevantes, apontando para os conteúdos mais cobrados, dando orientações acerca da resolução das questões. Você deve estar se perguntando: Qual a importância da criminologia para a minha aprovação, em um concurso público? Pergunta fácil, galera! A criminologia está presente em uma diversidade de concursos públicos de nosso país. Seja tal concurso de nível médio ou superior, como demonstração deixo para vocês alguns cargos que em seus concursos abordam questões de criminologia. ¾ PERITO CRIMINAL ¾ DEFENSOR PÚBLICO ¾ DELEGADO DE POLÍCIA ¾ ESCRIVÃO DE POLÍCIA ¾ TÉCNICO DE LABORATÓRIO ¾ PAPILOSCOPITA POLICIAL ¾ AGENTE DE POLÍCIA ¾ INVESTIGADOR DE POLÍCIA ¾ DESENHISTA TÉCNICO PERICIAL ¾ TÉCNICO JUDICIÁRIO ¾ PROMOTOR DE JUSTIÇA www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario ¾ ATENDENTE DE NECROTÉRIO POLICIAL ¾ MÉDICO LEGISTA ¾ AUXILIAR PERICIAL ¾ FOTÓGRAFO TÉCNICO PERICIAL ¾ AUXILIAR DE NECROPSIA ¾ PROCURADOR ¾ AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL ¾ DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL ¾ ANALISTA LEGISLATIVO ¾ AUXILIAR DE PAPILOSCOPATIA ¾ DESENHISTA TÉCNICO-PROFISSIONAL ¾ PROCURADOR DA REPÚBLICA Galera, em alguns concursos a Criminologia se faz presente com maior intensidade: Um exemplo é o Concurso para Delegado de Polícia. Como consta no Blog do Estratégia Concursos, o edital do concurso da Polícia Civil de Sergipe para o cargo de Delegado de Polícia foi publicado! Com organização da banca Cebraspe, o certame oferecerá inicialmente 10 vagas para provimento imediato, além de formar cadastro de reserva. A remuneração inicial do cargo de Delegado de Polícia Substituto, classe inicial da carreira, é de R$ 11 mil. As inscrições poderão ser realizadas através do site do Cebraspe entre os dias 19 de julho e 06 de agosto, no valor de R$ 249,00. Requisitos do cargo Diploma de Curso Superior em Direito, devidamente registrado, em instituição reconhecida pelo MEC. www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Remuneração Abaixo você pode conferir a remuneração do cargo, que pode chegar a R$ 25 mil no final da carreira. Delegado de Polícia de Classe Especial: R$ 25.000,00 Delegado de Polícia de 1ª Classe: R$ 22.500,00 Delegado de Polícia de 2ª Classe: R$ 19.500,00 Delegado de Polícia de 3ª Classe: R$ 16.500,00 APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA DE AULAS CRIMINOLOGIA Aproveito a oportunidade, antes de iniciarmos os nossos trabalhos, para me apresentar a você: Meu nome é Fernando Tadeu Marques, sou doutorando e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, pós- graduado pela Escola Paulista de Direito em Direito Público, e também pela Faculdade Anchieta em Docência no Ensino Superior. Sou bacharel em Direito pela Universidade Paulista. Leciono em cursos de graduação em direito e na pós-graduação da Escola Paulista de Direito (EPD) na disciplina Direito Penal Médico no curso Direito Médico e Hospitalar. Sou membro avaliador de artigos científicos na Universidade Central do Chile, na Universidade Federal www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definidapor Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario de Santa Maria e do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Integro como pesquisador na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) o Grupo de Pesquisa Conflitos armados, massacres e genocídios na era contemporânea. Desenvolvo ainda, a atividade de coordenador adjunto no IBCCRIM. Mas, o que me move, é o fato de poder contribuir com cada estudante, por meio do ensino e incentivo, para a sua aprovação em concursos públicos e no Exame de ordem, atividade que desenvolvo como professor há mais de 07 anos. www.facebook.com/fernandotadeumarques www.instagram.com/fernandotadeumarques/ Fórum de Dúvidas do Portal do Aluno METODOLOGIA DO CURSO Caro aluno, quando adquirir esse curso, terá a possibilidade de estudar adotando a seguinte dinâmica: ¾ Terá acesso ao Curso Teórico: que é composto do Livro Digital que está aula integra e acesso as Vídeo-Aulas. Neste material você terá acesso as noções de criminologia de forma que possa com tranquilidade identificar o que a banca pede. ¾ Acessar o Fórum de dúvidas: poderemos conversar acerca do conteúdo do qual você não tenha entendido, ou queira compreender de maneira mais detalhada. ¾ Ter acesso a uma diversidade de questões comentadas. ³3URIHVVRU�)HUQDQGR�0DUTXHV�VHUi�VHX�SDUFHLUR�QHVVD�HWDSD´�� www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Posso assegurar que neste curso o Estratégia tem um compromisso com você levar o melhor conteúdo por meio dos livros digitais e das aulas on line, e você pode conferir a qualidade gratuitamente por meio desta aula DEMONSTRATIVA, a fim de que você possa conhecer o material, e ver se ele atende às suas expectativas. VAMOS A LUTA, PESSOAL: ³0DLRU� TXH� D� WULVWH]D� GH� QmR� KDYHU� YHQFLGR� p� D� YHUJRQKD� GH� QmR�WHU�OXWDGR�´ Rui Barbosa CRONOGRAMA DO CURSO AULA CONTEÚDO DATA 00 Aula Demonstrativa 20/07 01 1 Criminologia. 1.1 Conceito. 1.2 Métodos: empirismo e interdisciplinaridade. 1.3 Objetos da criminologia: delito, delinquente, vítima, controle social. 27/07 02 2 Funções da criminologia. 2.1 Criminologia e política criminal. 2.2 Direito penal. 05/08 03 3 Modelos teóricos da criminologia. 3.1 Teorias sociológicas. 12/08 04 3.2 Prevenção da infração penal no Estado democrático de direito. 3.3 Prevenção primária. 3.4 Prevenção secundária. 3.5 Prevenção terciária. 3.6 Modelos de reação ao crime. 19/08 www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario 05 Resumos e Mapas mentais 26/08 06 Simulado 30/08 Como vocês podem perceber as aulas são distribuídas para que possamos tratar cada um dos assuntos com tranquilidade, transmitindo segurança a vocês para um excelente desempenho em prova. Eventuais ajustes de cronograma poderão ser realizados por questões didáticas e serão sempre informados com antecedência. VAMOS ESTUDAR TURMA! 1. CONSIDERAÇÕES PREMILINARES ACERCA DA CRIMINOLOGIA Antes de iniciarmos nossos estudos vamos analisar a evolução história dos estudos criminológicos. Temos uma diversidade de pensadores, todavia analisaremos os principais. ANTIGUIDADE O fato da criminologia ter ganhado terminologia apenas no século XIX, não impede que desde a antiguidade grandes pensadores opinassem e fornecessem diversos conceitos sobre assuntos relacionados ao estudo criminológico, como os delitos e as respectivas sanções. Isocrátes (436-338 a. C) www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario ¾ Enfatizava para a problemática da ocultação do crime, segundo o pensador ocultar o crime é tomar parte nele1. Protágoras (485-415 a. C) ¾ Compreendia a pena como meio de evitar a prática de novas infrações pelo exemplo que deveria dar a todos os membros de um corpo social. O pensador estuda a pena, e a finalidade desta (prevenção geral negativa). Importante sabermos que o pensador entra na história da Penalogia como o primeiro defensor da teoria da exemplaridade da pena, ou seja, defendia a função preventiva da pena, e não a vislumbrava como um simples castigo (fato defendido pela teoria da expiação). 1 SOARES, Orlando. Criminologia. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1986. p. 61 www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Sócrates (470-399 a. C) ¾ Destaca a importância da ressocialização na medida em que pregava a necessidade de ensinar os delinquentes e não reiterar a conduta delitiva. Estudo da pena e sua finalidade. Não deixou qualquer escrito, o principal percursor de seus ideais foi Platão. Hipócrates (460-355) ¾ Grande crítico da concepção religiosa acerca das doenças mentais. Hipócrates contribui de modo efetivo para a separação da Medicina, da religião, da Filosofia e da magia2. Platão (427-347 a. C) ¾ Sustentava que a ganância, a cobiça ou cupidez geram a criminalidade. Estudo da etiologia do crime, análise das causas da criminalidade. Aristóteles (388-322 a. C) ¾ Considerado o fundador da corrente psicológica do crime, seguia a mesma linha de pensamento de Platão. IDADE MÉDIA Século III e IV- Neste período vigora na Europa o sistema feudalista, cuja ideologia religiosa predominante era o cristianismo. Forte influência da igreja sobre o direito. Os doutores da Igreja e os Escolásticos não se preocupavam com a problemática da criminalidade. 2 SOARES, Orlando. Criminologia. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1986. p. 61 www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por UsuarioUsuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Principais estudiosos da época- São Tomás de Aquino: elenca que a pobreza é que dá causa a criminalidade. Santo Agostinho (354-430) ¾ A pena deveria assumir um papel de defesa social, com a finalidade de promover a ressocialização do delinquente, evitando a reincidência. Para o monge, a pena de talião é a justiça dos injustos, devendo ser a pena uma ameaça e um exemplo, uma medida de defesa social e principalmente um meio de contribuição para a regeneração do culpado3. Durante a Idade Média a filosofia esteve ligada fortemente com a Religião. Neste período as ciências ocultas tiveram grande influência sobre as concepções criminológicas. Tais pseudociências, buscavam entender a personalidade e o destino do homem. ¾ Quiromancia: Por meio do estudo das linhas e protuberâncias das mãos acredita-se na possibilidade de desvendar o caráter da pessoa. Essa arte teve início no oriente, tendo seus primeiros indícios na Índia, China e Egito. Forte influência no período medieval. ¾ Astrologia: O movimento dos astros é capaz de influenciar a conduta delituosa humana. ¾ Demonologia: Preocupou-se com o estudo da natureza e qualidade dos demônios, buscando estabelecer uma relação entre corpo e alma humana. Estudava os loucos, sujeitos a ataques de uma diversidade de ordens, e assimilava a loucura dos indivíduos com uma possessão demoníaca, fato que permite na época uma diversidade de atrocidades, como a tortura. 3 SOARES, Orlando. Criminologia. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1986. p. 63 www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario ¾ Fisiognomia: Estuda a aparência externa do indivíduo, relacionado esta a existência íntima deste, averiguando suas condições psicológicas, sua sinceridade ou hipocrisia. Na atualidade a Fisiognomonia é estudada por monges, acupunturistas, e por toda uma legião de leigos e profissionais que reconhecem seu valor e importância como diagnóstico. Além de permitir que o especialista conheça certas particularidades do caráter da pessoa, a Fisiognomonia fornece outras informações através dos traços faciais, relacionando-os à sua saúde física, emocional e mental. A causa pura está na sensibilidade do especialista perceber, no rosto do paciente, o diagnóstico que se manifesta, quando os detalhes são reforçados e as pequenas mudanças são tratadas como grandes mudanças, e averiguadas as mazelas que não se manifestam (pseudo-saúde) . ¾ Frenologia: Busca explicar a o caráter, características da personalidade, e grau de criminalidade pela forma da cabeça (lendo "caroços ou protuberâncias"). Sustenta que através do estudo do crânio é possível identificar as qualidades e o caráter do examinado, bem como, suas tendências criminosas. RENASCIMENTO O Renascimento consistiu em um movimento cultural que marcou a fase de transição dos valores e das tradições medievais para um mundo totalmente novo. É uma fase de renascimento cultural, a volta das Letras, das Artes e dos estudos clássicos. www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario No que tange ao pensamento criminológico, nesse período destacam se alguns autores, em ênfase a Thomas Morus (1478- 1535). ¾ Thomas Morus: ¾ Por meio de sua obra intitulada Utopia, o autor aborda o problema da criminalidade que se fazia presente intensamente na Inglaterra. A lei inglesa era dotada de severidade, e tinha por penal principal a pena de morte, onde se punia indistintamente o ladrão, o vagabundo e o assassino. ¾ Morus defendia que a desigualdade entre os povos oportuniza maiores índices de criminalidade. ¾ ³2�GHOLWR�p�SURGX]LGR�SRU�IDWRUHV�HFRQ{PLFRV�H�SHOD�JXHUUD��RX seja, a onde de criminalidade que deixa a situação de pós- guerra; o delito resulta também da ociosidade, do ambiente social e dos horrores da má educação. Portanto, não há apenas o fator criminógeno de natureza econômica, mas vários outros4.´ Outros dois nomes de importância da época foi de Erasmo de Roterdam e Martinho Lutero. O primeiro autor defendeu que, o problema do crime se relaciona com a pobreza, ou seja, esta leva ao crime. Já Martinho Lutero fez uma distinção entre a criminalidade urbana e a criminalidade rural. 4 SOARES, Orlando. Criminologia. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1986. p.66 www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario ILUMINISMO O Iluminismo deita suas raízes na liberdade de expressão, consistiu em um grande movimento cultural filosófico datado nos fins do século XVII na Europa. Neste período, diversas são as contribuições dadas por grandes pensadores, para a criminologia. Podemos destacar o pensamento de Beccaria, Jeremy Bentham, Montesquieu, Rousseau, Charles Darwin dentre outros. Beccaria ¾ Defendia que a maior parte das leis penais privilegiavam um pequeno número de senhores em detrimento do tributo imposto à massa da nação; ¾ Os benefícios da sociedade deveriam ser distribuídos de modo uniforme entre os seus membros, pois grande parcela da nação (multidão) está submetida a miséria e fraqueza, em face do privilégio, felicidade e poder destinado a uma pequena parcela da sociedade. ¾ A prevenção do crime ocorre quando as leis são claras e quando tais não favorecem determinada classe da sociedade. A lei deve proteger todos os seus membros e a liberdade deve andar acompanhada da luz, difundindo-se a cultura; ¾ É mais benéfico prevenir o crime do que castiga-lo. Em relação à lei o autor defende que a boa legislação é aquela que garante aos homens o maior bem estar possível, não havendo necessidade de clemência e perdão, se as penas forem moderadas e estabelecidas com a finalidade de permitir um julgamento pronto e regular. www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNonedefinida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario ¾ A pena de morte não se funda em qualquer direito. Tal método de punição não é somente ineficaz, mas também prejudicial ao corpo social. Beccaria defende que tal ineficácia e prejuízo é provada por meio da repulsa que provoca o verdugo, na indignação e no desprezo que inspira a simples vista dos ministros das crueldades das Justiças. ¾ As penas devem ser moderadas e adequadas ao mal social causado pelo crime. Assim, a pena não deve recair sobre o inocente, que comete o delito em face de sua necessidade e desespero. A pena deve ainda, ser aplicada ao plebeu e também ao nobre. John Howard (1726-1790) ¾ Se preocupou com os problemas do sistema penitenciário. Foi quem inspirou uma corrente penitenciarista preocupada em construir estabelecimentos apropriados para o cumprimento da pena privativa de liberdade. Suas ideias tiveram uma importância extraordinária, considerando-se o conceito predominantemente vindicativo e retributivo que se tinha, em seu tempo sobre a pena e seu fundamento. ¾ Howard teve especial importância no longo processo de humanização e racionalização das penas www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Jeremy Betham (1748-1832) ¾ 'HIHQGHX�VXDV�LGHLDV�VREUH�R�IDPRVR�³3DQyWLFR´��IRL�R�SULPHLUR a apontar para a importância da arquitetura penitenciária, exercendo sobre essa uma inegável influência. Embora ele desse muita importância à prevenção especial, considerava que esta finalidade devia situar-se em segundo plano, com o objetivo de cumprir o propósito exemplificante da pena5. Montesquieu (1689-1755) ¾ Há quatro tipos de crimes segundo tal pensador, sendo eles aqueles que ofendem a religião, os costumes, a tranquilidade e a segurança dos cidadãos. Voltaire (1694-1778) ¾ Também lutou pela reforma do sistema carcerário e pela limitação da pena de morte, defendendo que tal método de punição é inútil. A pena deve ser útil, não se deve pensar em qual pena é mais branda. Rousseau (1712-1778) ¾ Também criticou a pena de morte. Segundo o autor a propriedade privada é a fonte de toda problemática social. Somente no século XIX que a criminologia passa por uma sistematização científica 5 BITENCOURT, Cesar. Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 86. www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario PERÍODO DA ANTROPOLOGIA CRIMINAL Este período é marcado pelo embate do livro arbítrio e do determinismo biológico no que tange as relações delituosas. O livre arbítrio é defendido pela Escola Clássica e refutado pela Escola Positivista. A antropologia criminal é marcada pela contribuição das obras de Lombroso, Garofalo e Ferri. (Veremos na Escola Positivista detalhadamente a contribuição de cada autor). PERÍODO DA SOCIOLOGIA CRIMINAL Neste período refuta-se as concepções de Lombroso. Valora-se aqui mais os fatores exógenos do que endógenos. Várias são as teorias que fizeram parte desse período. Tais podem ser classificadas em três grandes grupos. www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Galera atenção!!! O último concurso de Delegado da Polícia Federal trouxe uma questão de bastante complexidade! Vejamos: O surgimento das teorias sociológicas em criminologia marca o fim da pesquisa etiológica, própria da escola ou do modelo positivista? Há um equívoco no enunciado da questão. O surgimento das teorias sociológicas não marca o fim das pesquisas etiológicas. Somente com o surgimento da criminologia crítica ou neo-criminologia, que se tem um declínio do estudo etiológico do crime, este passa a ser compreendido como criação da própria organização social e não mais como um ente preexistente, fato que foi defendido até então pela Escola Positivista. As teorias antropossociais que como vimos fazem parte das teorias e período sociológico, de certa forma relacionaram os princípios de Lombroso com os sociais. PERÍODO DA POLÍTICA CRIMINAL OU FASE ECLÉTICA Criação das Escolas Criminológicas que deram trégua ao embate entre as teorias francesas e italianas, em face das teorias lombrosianas6 : Terza Scuola, Escola Espiritualista e Escola de Política Criminal. 6 SOARES, Orlando. Criminologia. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1986. p. 76 www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario 1.1 O conceito de criminologia Inicialmente é essencial diferenciarmos três conceitos! O que é Direito Penal, Criminologia e Política Criminal! Galera, devemos ter em mente a distinção desses conceitos: 0 www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Direito Penal: Analisa os fatos humanos indesejados, define quais devem ser rotulados como crime ou contravenções anunciando as respectivas penas. Ocupa-se do crime enquanto norma. Ocupa-se do crime enquanto norma. O CRIME é considerado como o fato típico, antijurídicoe culpável. Aplicando-se pena aos imputáveis e medida de segurança aos inimputáveis. Exemplo: define como crime lesão no ambiente doméstico e familiar. Criminologia: Ciência empírica que estuda o crime, o criminoso, a vítima e o comportamento da sociedade. Ocupa-se do crime enquanto fato. Ocupa-se do crime enquanto fato. É um conjunto de conhecimentos que objetiva a ressocialização do delinquente, por meio de um estudo que busca compreender o fenômeno da criminalidade, as causas, a personalidade do agente e sua conduta delituosa. Exemplo: quais fatores contribuem para a incidência de determinada pessoa na criminalidade. Fatores externos, endógenos Politica Criminal: Trabalha as estratégias e meios de controle social da criminalidade. Ocupa-se do crime enquanto valor. Exemplo: Determinada prefeitura analisando a frequência de furtos em uma rua escura, toma a iniciativa de iluminar o local, a fim de diminuir a incidência de crimes. www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario O conceito de criminologia: Não se sabe ao certo a origem da palavra criminologia, uma vez que alguns atribuem a Raffaele Garofalo (Itália, 1851-1934), e outros defendem a tese de que tal vocábulo já tinha sido utilizado na França por Topinard desde 1830. O que se tem por exato é que: A criminologia é um conjunto de conhecimentos que objetiva a ressocialização do delinquente, por meio de um estudo que busca compreender o fenômeno da criminalidade, as causas, a personalidade do agente e sua conduta delituosa. Para acrescer nosso conhecimento, vejamos alguns conceitos fornecidos por grandes juristas: ORLANDO SOARES: ³&ULPLQRORJLD� p� XPD� FLrQFLD� SHQDO� TXH� tem por objeto o estudo do crime, do delinqüente, da pena e da vítima, do ponto de vista causal-explicativo e com fins essenciais preventivos, no sentido de estabelecimento de estratégias ou www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario modelos operacionais, para o combate da criminalidade e FRQVHTHQWH�UHGXomR�GRV�tQGLFHV�GHVWD�´ GARCIA-PABLOS DE MOLINA: ³&ULPLQRORJLD� p� D� FLrQFLD� empírica e interdisciplinar, que se ocupa do estudo do crime, da pessoa do infrator, da vítima e do controle social do comportamento delitivo, e que trata de subministrar uma informação válida, contrastada, sobre a gênese, dinâmica e variáveis principais do crime ± contemplando este como problema individual e como problema social ± assim como sobre os programas de prevenção eficaz do mesmo e técnicas de intervenção positiva do delinquente7�´ Em suma, a criminologia se preocupa com o estudo do CRIME e do CRIMINOSO, e também das interações sociais, psíquicas, biológicas, comportamentais e ambientais como fatores da criminogênese. Preocupa-se também com a VÍTIMA e com o CONTROLE SOCIAL da criminalidade. Sendo uma ciência empírica e interdisciplinar. 7 MOLINA, Antonio García-Pablos de. Criminologia: Uma introdução a seus fundamentos teóricos. Trad. Luiz Flávio Gomes. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992. P.20 www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario 1.2 O objeto de estudo da criminologia A criminologia moderna tem por objeto de estudo o crime (delito), suas circunstâncias, o autor do delito (delinquente) , a vítima deste, e consequentemente o controle social. 1.2.1 O crime O CRIME quando estudado na criminologia ganha um panorama diferente de observação, uma vez que nesta enfatiza-se para o crime como um problema social e comunitário. Aborda-se neste sentido uma diversidade de elementos para entender o fenômeno social, como o aumento populacional. A criminologia deve contemplar o delito não só como um comportamento individual, senão, sobretudo como problema social e comunitário. Dizemos que o crime é um problema social, pois afeta toda a sociedade, não só os órgãos e instâncias oficiais do sistema legal. Também é um problema comunitário, pois nasce da comunidade, e o delinquente é um sujeito ativo desta8. 8 MOLINA, Antonio García-Pablos de. Criminologia: Uma introdução a seus fundamentos teóricos. Trad. Flávio Gomes. Revista dos Tribunais, 1992. p. 37 OBJETO DE ESTUDO DA CRIMINOLOGIA CRIME AUTOR DO CRIME/CRIMINOSO VÍTIMA CONTROLE SOCIAL www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Na criminologia moderna, busca-se entender a dinâmica do crime, de modo que, objetiva-se intervir neste processo, a fim de fazer com que o agente desista de praticar o crime. No direito penal, a atenção volta-se ao agente, somente após a consumação do delito9. Lembrem-se: no Direito Penal, o crime é entendido como o fato típico, antijurídico e culpável. Este é o conceito analítico, predominante em todo o Direito Penal. No que se refere ao crime, uma das principais preocupações da criminologia moderna é a prevenção deste. A Moderna Criminologia, nas SDODYUDV� GH� 3DEORV� GH� 0ROLQD�� ³� WHP� XPD� LGHLD� PDLV� FRPSOH[D� GR� delito. Atribui um papel ativo e dinâmico aos protagonistas do delito (delinqüente, vítima e comunidade). Vários fatores convergem e iQWHUDJHP�QR�³FHQiULR�FULPLQDO´10. 9 CALHAU, Lélio Braga. Resumo de Criminologia. 3 ed. Niterói, RJ: Impetus, 2008. p. 35. 10 MOLINA, Antonio García-Pablos de. Criminologia: Uma introdução a seus fundamentos teóricos. Trad. Luiz Flávio Gomes. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992. P. 251 www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definidapor Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Seus objetivos são: ressocializar o delinqüente, reparar o dano e prevenir o crime. Elencam-VH�WUrV�WLSRV�GH�SUHYHQo}HV��³SULPiULD´��³VHFXQGiULD´�H� ³WHUFLiULD´��RQGH�D�GLVWLQomR�GH�WDLV�VH�EDVHLD� a) na maior ou menor relevância etiológica dos respectivos programas; b) nos destinatários aos quais se dirigem; c) nos instrumentos e mecanismos que utilizam; e d) nos seus âmbitos e fins perseguidos. Dos tipos de prevenção Da maior ou menor relevância etiológica dos programas Destinatários Instrumentos e mecanismos Âmbito e fins perseguidos Prevenção Primária Operam a longo e médio prazo Todos os cidadãos Dota os cidadãos de capacidade social para superar de forma produtiva eventuais conflitos. Opera na base do problema criminógeno. Procura resolver as situações carenciais criminógenas. Atua na área da educação, emprego, saúde e www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario moradia. Prevenção Secundária Opera a curto e médio prazos. Os grupos e subgrupos da sociedade que ostentam maior risco de padecer ou protagonizar o problema criminal Se manifesta através de programas de prevenção policial, de controle dos meios de comunicação, de ordenação urbana e utilização do desenho arquitetônico como instrumento de auto-proteção, desenvolvidos em bairros de classes menos favorecidas. Atua quando e onde se manifesta ou se exterioriza o conflito criminal Prevenção Terciária Opera de modo tardio. O condenado preso. Se manifesta por meio dos programas ressocializadores. Operam no âmbito penitenciário11. 11 Vide todas as formas de prevenção em: MOLINA, Antonio García-Pablos de. Criminologia: Uma introdução a seus fundamentos teóricos. Trad. Luiz Flávio Gomes. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992. P.253 www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Galera, Criminalização primária e prevenção primária são termos distintos na terminologia da criminologia. A CESPE já trouxe esse conteúdo em uma de suas questões. Criminalização primária e prevenção primária são termos distintos que não se confundem na terminologia criminológica. A criminalização primária, é realizada pelos legisladores, é o ato e o efeito de sancionar uma lei. O legislador cria um rol de crimes, estabelecendo as determinadas condutas criminosas. Já a prevenção primária, não tem por finalidade a punição ou a criação de novos tipos penais, esta almeja a prevenção do crime por meio de programas que operam a longo e médio prazo. A prevenção primária opera na base do problema criminógeno. Procura resolver as situações carenciais criminógenas. Atua na área da educação, emprego, saúde e moradia. Dota os cidadãos de capacidade social para superar de forma produtiva eventuais conflitos. Conteúdo de extrema importância, cobrado reiteradas vezes em vários Concursos Públicos: Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PC-GO- Delegado de Polícia Considerando que, para a criminologia, o delito é um grave problema social, que deve ser enfrentado por meio de medidas www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario preventivas, assinale a opção correta acerca da prevenção do delito sob o aspecto criminológico. a) A transferência da administração das escolas públicas para organizações sociais sem fins lucrativos, com a finalidade de melhorar o ensino público do Estado, é uma das formas de prevenção terciária do delito. b) O aumento do desemprego no Brasil incrementa o risco das atividades delitivas, uma vez que o trabalho, como prevenção secundária do crime, é um elemento dissuasório, que opera no processo motivacional do infrator. c) A prevenção primária do delito é a menos eficaz no combate à criminalidade, uma vez que opera, etiologicamente, sobre pessoas determinadas por meio de medidas dissuasórias e a curto prazo, dispensando prestações sociais. d) Em caso de a Força Nacional de Segurança Pública apoiar e supervisionar as atividades policiais de investigação de determinado estado, devido ao grande número de homicídios não solucionados na capital do referido estado, essa iniciativa consistirá diretamente na prevenção terciária do delito. e) A prevenção terciária do crime consiste no conjunto de ações reabilitadoras e dissuasórias atuantes sobre o apenado encarcerado, na tentativa de se evitar a reincidência. COMENTÁRIOS: Vamos analisar alternativa por alternativa: Alternativa A. Item errado. A prevenção terciária opera por meio de seus programas de modo tardio. Seu âmbito de atuação se delimita ao âmbito prisional e sua principal função é evitar que o condenado delinque novamente, seus programas são voltados a www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario ressocialização do preso. A melhora no ensino público, ou seja, a atuação na educação, estaria ligado a prevenção primária. Alternativa B. Item errado. O trabalho é uma forma de prevenção primária do crime, e não secundária. A prevenção secundária consiste em programas de curto e médio prazo, atuando nos grupos e subgrupos da sociedade que ostentam maior risco de padecer ou protagonizar o problema criminal. Alternativa C. Item errado. Alternativa totalmente equivocada, a prevenção primária consiste em programas de médio e longo prazo, atuando na base do problema criminógeno.Procura resolver as situações carenciais criminógenas. Se destinando a todas pessoas, e fornecendo educação, emprego, saúde e moradia. Alternativa D. Item errado. Não se trata da prevenção terciária. Como vimos tal prevenção se destina ao encarcerado/apenado, objetivando sua ressocialização. Alternativa E. Item certo. A prevenção terciária do crime consiste no conjunto de ações reabilitadoras e dissuasórias atuantes sobre o apenado encarcerado, na tentativa de se evitar a reincidência. Os programas de prevenção se destinam ao encarcerado, objetivando a sua ressocialização, e consequentemente evitando sua reincidência na criminalidade. DESSE MODO, A ALTERNATIVA CORRETA é a letra E. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP- Delegado de Polícia A prevenção criminal que está voltada à segurança e qualidade de vida, atuando na área da educação, emprego, saúde e moradia, conhecida universalmente como direitos www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario sociais e que se manifesta a médio e longo prazos, é chamada pela Criminologia de prevenção a) primária. b) individual. c) secundária. d) estrutural. e) terciária. COMENTÁRIOS: A única alternativa que condiz com o enunciado da TXHVWmR�� p� D� DOWHUQDWLYD� ³D´�� $� SUHYHQomR� SULPiULD�� HVWi� YROWDGD� j� segurança e qualidade de vida, atuando na área da educação, emprego, saúde e moradia, conhecida universalmente como direitos sociais e que se manifesta a médio e longo prazos, é chamada pela Criminologia de prevenção. As ações da prevenção primária opera a longo e médio prazo, se destinado a todos os cidadãos. Opera na base do problema criminógeno. Procura resolver as situações carenciais criminógenas. Atuando na área da educação, emprego, saúde e moradia. DESSE MODO, A ALTERNATIVA CORRETA é a letra A Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE- Delegado de Polícia. A criminologia reconhece que não basta reprimir o crime, deve-se atuar de forma imperiosa na prevenção dos fatores criminais. Considerando essa informação, assinale a opção correta acerca de prevenção de infração penal. A) Para a moderna criminologia, a alteração do cenário do crime não previne o delito: a falta das estruturas físicas www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario sociais não obstaculiza a execução do plano criminal do delinquente. B) A prevenção terciária do crime implica na implementação efetiva de medidas que evitam o delito, com a instalação, por exemplo, de programas de policiamento ostensivo em locais de maior concentração de criminalidade. C) No estado democrático de direito, a prevenção secundária do delito atua diretamente na sociedade, de maneira difusa, a fim de implementar a qualidade dos direitos sociais, que são considerados pela criminologia fatores de desenvolvimento sadio da sociedade que mitiga a criminalidade. D) Trabalho, saúde, lazer, educação, saneamento básico e iluminação pública, quando oferecidos à sociedade de maneira satisfatória, são considerados forma de prevenção primária do delito, capaz de abrandar os fenômenos criminais. E) A doutrina da criminologia moderna reconhece a eficiência da prevenção primária do delito, uma vez que ela atua diretamente na pessoa do recluso, buscando evitar a reincidência penal e promover meios de ressocialização do apenado. COMENTÁRIOS: Vamos analisar, alternativa por alternativa: Alternativa A: Item errado. Ao contrário a criminologia moderna, reconhece a eficiência da prevenção primária que consiste no fornecimento de estruturas físicas sociais, como educação, moradia, saúde, emprego, dentre outras, capazes de prevenir a criminalidade. Alternativa B: Item errado. Na verdade a implementação efetiva de medidas que evitam o delito, com a instalação, por exemplo, de www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario programas de policiamento ostensivo em locais de maior concentração de criminalidade, consiste nas ações da prevenção secundária e não terciária. Alternativa C: Item errado. A alternativa remete as ações da prevenção primária e não secundária. A prevenção secundária atua quando e onde se manifesta ou se exterioriza o conflito criminal. Alternativa D: Item certo. A prevenção primária consiste no fornecimento e prestação de direitos sociais, que são capazes de prevenir o crime. Desse modo, trabalho, saúde, lazer, educação, saneamento básico e iluminação pública, quando oferecidos à sociedade de maneira satisfatória, são considerados forma de prevenção primária do delito, capaz de abrandar os fenômenos criminais. Alternativa E: Item errado. Embora a doutrina da criminologia reconheça a eficiência da prevenção primária do delito, tal prevenção Opera na base do problema criminógeno, se destinado a todos os indivíduos. É a prevenção terciária que atua diretamente na pessoa do recluso buscando evitar a reincidência penal e promover meios de ressocialização do apenado. DESSE MODO, A ALTERNATIVA CORRETA é a letra D. GALERA NA ÚLTIMA PROVA DE DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL, ESSE CONTEÚDO FOI AMPLAMENTE COBRADO. www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario CESPE- 2013- UnB- MJ/DPF/2013- DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL Ações como controle dos meios de comunicação e ordenação urbana, orientadas a determinados grupos ou sub grupos sociais, estão inseridas no âmbito da chamada prevenção secundária do delito. ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: As ações ou programas da prevenção secundária operam a curto e médio prazos. Tais ações se destinam aos grupos e subgrupos da sociedade que ostentam maior risco de padecer ou protagonizar o problema criminal. A prevenção secundária se manifesta através de programas de prevenção policial, de controle dos meios de comunicação, de ordenação urbana e utilização do desenhoarquitetônico como instrumento de auto-proteção, desenvolvidos em bairros de classes menos favorecidas. Atuando quando e onde se manifesta ou se exterioriza o conflito criminal. Portanto, a alternativa está correta. CESPE- 2013- UnB- MJ/DPF/2013- DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL As modalidades preventivas nas quais se inserem os programas de policiamento orientado à solução de problemas e de policiamento comunitário, assim como outros programas de aproximação entre polícia e comunidade, podem ser incluídas na categoria de prevenção primária. ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: A prevenção primária consiste em programas de médio e longo prazo, atuando na base do problema criminógeno. Procura resolver as situações carenciais criminógenas. Se destinando a todas pessoas, e fornecendo educação, emprego, saúde e moradia. www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario A prevenção descrita no enunciado está voltada mais para a prevenção secundária. Portanto, a alternativa está errada. 1.2.2 O Criminoso O AUTOR do delito é intitulado como criminoso, no Direito Penal é o agente que incide no comando proibitivo da norma, não se submetendo ao imperativo desta, é aquele que atinge o verbo nuclear do tipo, agindo em descompasso com o ordenamento jurídico . A criminologia estuda o criminoso, pautada na realidade em que este se encontra, questionando o porquê da não submissão deste a lei. O meio em que o agente se encontra é capaz de influenciar este a cometer a ação delitiva? Importante sabermos acerca do delinquente as 04 concepções que buscam explicar a relação entre o delinquente e o crime. ¾ Concepção Clássica: Nesta concepção, o indivíduo criminoso é visto como um pecador que optou pelo mal, embora devesse respeitar a lei. Importante sabermos que aqui, não se faz uma distinção entre o homem delinquente e não delinquente, o homem é livre, sendo todos iguais. ¾ Concepção Positivista: Diferentemente aqui, o homem não tem liberdade e escolha, o homem não tem controle de seus atos. Na concepção positivista criminológica, o homem www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario criminoso é prisioneiro de sua própria patologia, sendo escravo de sua carga hereditária, um animal selvagem e perigoso12. ¾ Concepção Correcionalista: Com uma concepção mais piedosa do criminoso, a escola correcionalista vislumbra o infrator como um ser inferior que carece de capacidade, sendo incapaz de conduzir seus atos. o Estado deve intervir nessa situação dando tutela ao indivíduo. ¾ Concepção Marxista: O marxismo por sua vez vislumbra o criminoso como uma vítima do sistema econômico. A culpa aqui recai sobre a sociedade. Devemos ter em mente que ao longo dos tempos, a concepção que se tinha do criminoso, foi se modificando: 12 MOLINA, Antonio García-Pablos de. Criminologia: Uma introdução a seus fundamentos teóricos. Trad. Luiz Flávio Gomes. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992. P. 39 A concepção de criminoso ao longo dos tempos Perspectiva clássica O criminoso devia respeitar as leis, embora fosse um pecador que optou pelo mal Perspectiva Positivista Grande contribuição de Lombroso. Inexisência do livre arbítrio. O criminoso incindiria na criminalidade, em face de suas características biológicas Perspectiva correlacionista O Estado deve dirigir a vida do criminoso, uma vez que tal não é capaz de conduzir sua vida livremente. É um ser deficiente, que carece de capacidade mental. Perspectiva Marxista O criminoso na verdade é vítima das estruturas de poder www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario GALERA OBSERVEM A IMPORTÂNCIA DE ESTUDARMOS TAIS PERSPECTIVAS/CONCEPÇÕES. Esse assunto já foi abordado no Concurso para Delegado de Polícia, recentemente: Aplicada em: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: Delegado de Polícia Os objetos de investigação da criminologia incluem o delito, o infrator, a vítima e o controle social. Acerca do delito e do delinquente, assinale a opção correta. A) Para a criminologia positivista, infrator é mera vítima inocente do sistema econômico; culpável é a sociedade capitalista. B) Para o marxismo, delinquente é o indivíduo pecador que optou pelo mal, embora pudesse escolher pela observância e pelo respeito à lei. C) Para os correcionalistas, criminoso é um ser inferior, incapaz de dirigir livremente os seus atos: ele necessita ser compreendido e direcionado, por meio de medidas educativas. D) Para a criminologia clássica, criminoso é um ser atávico, escravo de sua carga hereditária, nascido criminoso e prisioneiro de sua própria patologia. www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario E) A criminologia e o direito penal utilizam os mesmos elementos para conceituar crime: ação típica, ilícita e culpável. COMENTÁRIOS: Analisaremos essa questão, alternativa por alternativa: Alternativa A- Item errado. A discussão acerca de o infrator ser vítima do modelo econômico pertence a concepção marxista. A criminologia positivista se baseia no determinismo biológico, o ato de delinquir é um fenômeno patológico. Alternativa B- Item errado. O marxismo defende a tese que o infrator é mera vítima inocente do sistema econômico; culpável é a sociedade capitalista. O criminoso na verdade é vítima das estruturas de poder. Essa concepção de pecado atrelado ao crime e ao infrator é uma concepção clássica. Alternativa C- Item correto. Para os correcionalistas O Estado deve dirigir a vida do criminoso, uma vez que tal não é capaz de conduzir sua vida livremente. É um ser deficiente, que carece de capacidade mental. Alternativa D. Item errado. Tal pensamento elucidadona alternativa pertence a criminologia positivista. Alternativa E. Item errado. A criminologia não se delimita ao conceito analítico de crime, ela vai além, buscando entender o fenômeno da criminalidade, as causas e concausas, se utilizando dos mais diversos meios. 1.2.3 A vítima www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario A VÍTIMA no estudo das ciências criminais por muito tempo foi considerada insignificante para a ocorrência do crime, ou seja, o estudo se delimitava ao autor do crime. Todavia a criminologia/ vitimologia permite o estudo da influência da vítima para a ocorrência do delito. A vitimologia tem como escopo estudar a vítima, seu comportamento, sua participação no delito sofrido, suas tipologias, bem como a possível reparação de danos por elas sofridos. Galera, como disse o estudo da vítima, tem ganhado notoriedade para a criminologia, tanto que, a doutrina tem estudado os processos de vitimização, apresentando tais processos em 03 dimensões, considerando os danos que a vítima sofre em face da criminalidade e da repressão estatal, danos estes, que podem ser psicológicos, físicos, econômicos dentre outros: ¾ Vitimização primária: Consiste no dano à vitima decorrente do próprio crime, podendo tal dano ser psicológico (susto, medo), físico (caso a vítima seja agredida, exemplo em um crime de estupro), material (pela lesão ou perda do bem). É o primeiro efeito que o crime traz a vítima, o prejuízo decorrente da conduta delituosa. ¾ Vitimização secundária: Consiste no prejuízo da intervenção estatal, dado seu descaso com a vítima. Desse modo, a vítima sofre o descaso do aparelho estatal, logo na fase inicial da persecução penal (fase investigativa), sendo tratada com desconfiança. Atrelada www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario a esta vitimização, está o que conhecemos de cifra negra, que consiste em um conjunto de crimes que não chegam ao conhecimento do Estado, ou quando chegam, não recebem a tutela adequada13. ¾ Vitimização terciária: Consiste no preconceito da sociedade em face da vítima, o próprio grupo social por vezes incentiva a vítima a calar-se diante do crime. Majoritariamente esse processo de vitimização se faz presente nos crimes sexuais, que ofendem a dignidade da vítima. Galera, esse assunto já foi cobrado em alguns concursos públicos, de alta concorrência: Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: DPE-PR- DEFENSOR PÚBLICO Considere os acontecimentos abaixo. I. No dia 16 de outubro, após um dia exaustivo de trabalho, quando chegava em sua casa, às 23:00 horas, em um bairro afastado da cidade, Maria foi estuprada. Naquela mesma data, fora acionada a polícia, quando então foi lavrado boletim de ocorrência e tomadas as providências médico-legais, que constatou as lesões sofridas. 13 CALHAU, Lélio Braga. Resumo de Criminologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. P. 41. www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario II. Após o fato, Maria passou a perceber que seus vizinhos, que já sabiam do ocorrido, a olhavam de forma sarcástica, como se ela tivesse dado causa ao fato e até tomou FRQKHFLPHQWR�GH�FRPHQWiULRV�PDOGRVRV�� WDLV�FRPR��³WDPEpP� FRP�DV�URXSDV�TXH�XVD������´��³WDPEpP�FRPR�DQGD��UHERODQGR� SDUD�FLPD�H�SDUD�EDL[R´�H�HWF���R�TXH�D�GHL[RX�SURIXQGDPHQWH� magoada, humilhada e indignada. III. Em novembro, fora à Delegacia de Polícia prestar informações, quando relatou o ocorrido, relembrando todo o drama vivido. Em dezembro fora ao fórum da Comarca, onde mais uma vez, Maria foi questionada sobre os fatos, revivendo mais uma vez o trauma do ocorrido. Os acontecimentos I, II e III relatam, respectivamente processos de vitimização: a) primária, secundária e terciária. b) primária, terciária e secundária. c) secundária, primária e terciária. d) terciária, primária e secundária. e) secundária, terciária e primária. COMENTÁRIOS: O primeiro acontecimento narra, a primeira consequência do crime para a vítima, o prejuízo por ela sofrido, no caso lesões corporais, trata-se da vitimização primária. O segundo acontecimento consiste na vitimização terciária, dado o preconceito da sociedade em face de Maria, os vizinhos a olhavam de forma sarcástica, como se ela tivesse dado causa para a ocorrência do delito. O terceiro acontecimento, retrata a vitimização secundária, que consiste no prejuízo da intervenção estatal, dado seu descaso www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario com a vítima, Maria, sofre o descaso do aparelho estatal, logo na fase inicial da persecução penal (fase investigativa), sendo tratada com desconfiança. DESSE MODO, a ALTERNATIVA CORRETA é a letra B Ano: 2017 Banca: FAPE MS Órgão: PC-MS- Delegado de Polícia Dentro da criminologia, tem-se a vertente da vitimologia, que estuda de forma ampla os aspectos da vítima na criminalidade, e é dividida em primária, segundária e terciária. Da análise dessa divisão, pode-se afirmar que a vitimização terciária ocorre, quando a) a vítima tem três ou mais antecedentes. b) a vítima é parente em terceiro grau do ofensor. c) um terceiro participa da ação criminosa. d) a vítima é abandonada pelo estado e estigmatizada pela sociedade. e) duas ou mais pessoas cometem o crime. COMENTÁRIOS: A única alternativa que apresenta a ocorrência da vitimização terciária é a letra D, uma vez que tal vitimização Consiste no preconceito da sociedade em face da vítima, o próprio grupo social por vezes incentiva a vítima a calar-se diante do crime. Não importa para o estudo da vitimização o grau de parentesco com o agressor, o número de pessoas que praticam a conduta criminosa, ou se a vítima possui antecedentes criminais. DESSE MODO, a ALTERNATIVACORRETA é a letra D. www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Dando continuidade...Na lição de (ALVES, 1993) torna-se possível vislumbrar uma diversidade de tipo de vítimas, segue alguns: ¾ Vítimas natas; são aquelas que já nascem para ser vítimas, tudo fazendo consciente ou inconscientemente para produzir o crime, como se fossem tipos humanos vitimológicos predestinados ou tendentes a ser tornarem vítimas causadoras dos delitos de que elas próprias se tornam vítimas. (o agente vulnerável que se encontra em situação de extrema pobreza, escasso de recursos para a sua sobrevivência, sem nenhum tipo de educação, formação familiar). ¾ Vítimas potenciais; os de personalidades insuportáveis, criadoras de casos e que levam ao desespero aqueles com quem convivem. (a vítima é a principal responsável pelo delito). ¾ Vítimas inocentes; são as verdadeiras ou realmente vítimas, que são aquelas que podem ser definidas como vítimas de si próprias. Não dão causa e nem fator, não tendo culpa alguma na realização do delito. ¾ Vítimas voluntárias: Concretamente existem, como nas hipóteses do denominado homicídio eutanásico e no par suicida ou suicídio a dois. (percebe-se que não há um criminoso, que comete delito em face de terceiros, seria a vítima voluntária, a própria autora). 1.2.4 O controle social www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Por fim o último meio de estudo da criminologia é o CONTROLE SOCIAL, neste busca se estudar e compreender os meios de controle da criminalidade, por meio da prevenção de comportamentos desviantes e a punição, quando do resultado da falha do primeiro. É o conjunto de instituições, estratégias e sanções sociais que pretendem promover e garantir a submissão do indivíduo aos modelos e normas comunitários. De modo bem sintético, o controle social pode ser conceituado como o conjunto de normas e sanções que almeja submeter os indivíduos aos modelos e normas comunitários14. ¾ Controle social formal: mecanismos de controle oficiais, oriundos do Estado, é a própria atuação do aparelho político do Estado (polícia, a justiça, a Administração Penitenciária, o Ministério Público, o Exército dentre outros). Estudo voltado à eficácia do sistema de penas, por meio da análise da ressocialização, da prevenção, e da distribuição. Este controle é subsidiário, atuando em última ratio. Sanções extrapenais: administrativas, civis. ¾ Controle social informal: mecanismos de controle casuais. Tem como agentes a família, a escola, a profissão, a religião, dentre outros grupos. Sanções sociais. Ainda podemos falar do controle social formal drástico, que é dotado de sanções penais. Sendo utilizado quando da falha dos dois anteriores. 14 SHECAIRA, Sérgio Salomão. Criminologia . 6 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. p. 55 ==0== www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario 2. RESUMO A CRIMINOLOGIA NA ANTIGUIDADE Isocrátes (436-338 a. C) Enfatizava para a problemática da ocultação do crime, segundo o pensador ocultar o crime é tomar parte nele . Protágoras (485-415 a. C) Primeiro defensor da teoria da exemplaridade da pena, ou seja, defendia a função preventiva da pena, e não a vislumbrava como um simples castigo (fato defendido pela teoria da expiação). Compreendia a pena como meio de evitar a prática de novas Controle social Formal Mecanismos de controle vindos do Estado Informal Mecanismo casual, vindo de fonte diversa do Estado Formal Drástico Exercido por meio da coercibilidade. www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario infrações pelo exemplo que deveria dar a todos os membros de um corpo social Sócrates (470-399 a. C) Destaca a importância da ressocialização na medida em que pregava a necessidade de ensinar os delinquentes e não reiterar a conduta delitiva. Estudo da pena e sua finalidade. Não deixou qualquer escrito, o principal percursor de seus ideais foi Platão. Hipócrates (460-355) Grande crítico da concepção religiosa acerca das doenças mentais. Hipócrates contribui de modo efetivo para a separação da Medicina, da religião, da Filosofia e da magia. Platão (427-347 a. C) Sustentava que a ganância, a cobiça ou cupidez geram a criminalidade. Estudo da etiologia do crime, análise das causas da criminalidade. Aristóteles (388-322 a. C) Considerado o fundador da corrente psicológica do crime, seguia a mesma linha de pensamento de Platão. IDADE MÉDIA Principais estudiosos da época- São Tomás de Aquino: elenca que a pobreza é que dá causa a criminalidade. Santo Agostinho (354-430) A pena deveria assumir um papel de defesa social, com a finalidade de promover a ressocialização do delinquente, evitando a www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org www.concurseirosunidos.org Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario Usuario Nota None definida por Usuario Usuario Nota MigrationNone definida por Usuario Usuario Nota Unmarked definida por Usuario reincidência. Para o monge, a pena de talião é a justiça dos injustos, devendo ser a pena uma ameaça e um exemplo, uma medida de defesa social e principalmente um meio de contribuição para a regeneração do culpado . RENASCIMENTO No que tange ao pensamento criminológico, nesse período destacam se alguns autores, em ênfase a Thomas Morus (1478-1535). Thomas Morus: Por meio de sua obra intitulada Utopia, o autor aborda o problema da criminalidade que
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