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Ronaldo C. Battista Ph.D, Eng. Civil – Estruturas Prof. Titular Col. - COPPE/UFRJ Diretor Controllato SOLUÇÕES INOVADORAS PARA MELHOR DESEMPENHO DA ESTRUTURA METÁLICA DA PONTE RIO-NITERÓI Workshop Ponte Rio-Niterói Desafios no projeto, obra, manutenção e reforço 21/março/2019 – Auditório do Sinduscon, Brasília-DF COOPERAÇÃO TÉCNICA COPPETEC - PONTE S.A. (Período 1997 a 2005 ) Coordenação e Responsabilidade Técnica: Eng. Ronaldo C. Battista para estudo e solução dos problemas especiais da superestrutura metálica dos vãos centrais da ponte COOPERAÇÃO TÉCNICA - PONTE S.A. (Período 2006 a 2011) Avaliação periódica do desempenho das alterações estruturais Implementadas com base nas soluções inovadoras projetadas para resolver os problemas especiais acima descritos Problema Aerodinâmico: grandes amplitudes de movimento em flexão vertical induzidas pelo vento Problema de Mecânica das fraturas: grande quantidade de fraturas por fadiga em conexões soldadas e detalhes geométricos com concentração de tensões Problema de Vibração : vibrações excessivas da estrutura esbelta do tabuleiro ortotrópico metálico induzidas pelo tráfego de veículos sobre pavimento asfáltico Problema de deterioração precoce do pavimento asfáltico: perda de aderência entre a camada de pavimento asfáltico e a chaparia fina de aço do tabuleiro ortotrópico Problemas Especiais da Superestrutura Metálica dos Vãos Centrais da Ponte Rio Niterói 300 m 20020030 44 30 44 Grande esbeltez: relação média altura / vão = 1/45 trecho de transição~ 60 m SUPERESTRUTURA METÁLICA COM GRANDES VÃOS CONTÍNUOS trecho de transição Recorde mundial de pontes metálicas em vigas caixão em vãos contínuos Projeto : HNTB – Howard, Needles, Tammen & Bergendoff - USA Consórcio Contrutor : Redpath Dorman Long Ltd - UK Cleveland Bridge and Engineering Co. - UK Montreal Engenharia S.A - BR 25,90 m H = 7,45 m no meio do vão central = 12,90 m nos apoios intermediários = 4,70 m nos vãos de transição H SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA – VIGAS-CAIXÃO GEMINADAS Seção com perfil muito não-aerodinâmico Travejamento a cada 30 m TABULEIRO ORTOTRÓPICO DE PONTE EM VIGA CELULAR EXEMPLOS DE JUNTAS SUSCEPTÍVEIS A DANOS POR FADIGA OSCILAÇÕES DA PONTE INDUZIDAS PELO VENTO primeiro registro videográfico - 1997 COPPETEC Projetos, Pesquisas & Consultoria em Engenharia Ronaldo C. Battista, Ph.D, Eng. Civil Amplitude máxima de oscilação A = ± 26 cm Duração do evento T~ 7 min P 99 P 100 P 101 P 102 RIO NITERÓI SER1 SER3 SER4 SER5SER2 CCO – CENTRO DE CONTROLE DE OPERAÇÕES impressora Microcomputadores CABO DE REDE ENTRE SER'sSUBESTAÇÕES REMOTAS CCO 1 CCO 2 SUBESTAÇÃO REMOTA - SER's Condicionador de Sinais Caixas de Conexão Microcomputador Cabos dos sensores SISTEMA DE MONITORAÇÃO ESQUEMA BÁSICO Distância de ~5,0 km entre o vão central e o Centro de Operações Sinais analógicos dos 160 sensores elétricos eram digitalizados nas SER’s e enviados à CCO através de cabo de fibra ótica Primeiro e maior sistema de monitoração dinâmica de pontes, idealizado, projetado e instalado por brasileiros no país CABO DE FIBRA ÓTICA Subestação Remota SER com 32 canais -Vista interna: caixas conectoras para 32 canais, condicionadores de sinais, placas A/D, micro computador, - fonte de energia e estabilizador -Todos os componentes com artefatos de isolamento das vibrações induzidas pelo tráfego de veículos na estrutura ESQUEMA BÁSICO SISTEMA DE MONITORAÇÃO Instrumentação da superestrutura com acelerômetros, extesômetros e anemômetros Instrumentação do tabuleiro e conexões soldadas com sensores elétricos de medição de deformação específica instalação dos sensores de deformação nos enrijecedores e conexões soldadas das abas laterais e do trecho entre almas dos caixões do tabuleiro ortotrópico metálico Carreta de Teste - velocidade controlada MONITORAÇÃO “QUASE-ESTÁTICA” E DINÂMICA DO TABULEIRO ORTOTRÓPICO METÁLICO conexões soldadas do tabuleiro enrijecido com as transversinas Instrumentação do tabuleiro e conexões soldadas com sensores elétricos de deformação Sistema de aquisição e tratamento dos sinais VARIAÇÕES DAS TENSÕES x TEMPO NOS ENRIJECEDORES TRAPEZOIDAIS CAUSADAS PELA PASSAGEM CONTROLADA DE UM CAMINHÃO TRUCADO DE 3 EIXOS tensão longitudinal na mesa inferior do enrijecedor tensão transversal na chapa de conexão soldada entre o enrijecedor e a transversina VARIAÇÕES DAS TENSÕES x TEMPO NOS ENRIJECEDORES TRAPEZOIDAIS CAUSADAS PELA PASSAGEM CONTROLADA DE UM CAMINHÃO TRUCADO DE 3 EIXOS BUSCA DE SOLUÇÕES PARA CESSAR OCORRÊNCIA FREQUENTE DE FRATURAS POR FADIGA NO TABULEIRO ORTOTRÓPICO METÁLICO CAUSADAS POR VIBRAÇÕES INDUZIDAS PELO TRÁFEGO DE VEÍCULOS PESADOS MODELAGEM NUMÉRICA DA ESTRUTURA DO TABULEIRO PROTÓTIPO CONSTRUIDO PARA REALIZAÇÃO DE ENSAIOS EXPERIMENTAIS Pavimento Misto Pavimento Sanduíche APLICAÇÃO DE CAMADA VISCOELÁSTICA FABRICAÇÃO E MONTAGEM DO MODELO FÍSICO NA ESCALA GEOMÉTRICA DO PROTÓTIPO (ESTRUTURA EXISTENTE) Execução da camada (~ 5,0mm) de material visco-elástico em estado fluido sendo vertido sobre a chapa de aço do tabuleiro Execução da malha dupla de armaduras de aço CA-50: f 12,5mm c/ 20cm na dir. transversal; f 10mm c/ 20cm na dir. longitudinal Detalhe da instrumentação da laje de C.A. do pavimento sandwich : pares de sensores de deformação das barras de aço e do concreto. Execução da laje de concreto armado sobre a camada de material visco- elástico aderente à superfície da chapa metálica do tabuleiro ortotrópico. MONTAGEM PARA TESTES DO MODELO DO TABULEIRO CONSTRUIDO NA ESCALA DO PROTÓTIPO LabEst – Laboratório de estruturas COPPE/UFRJ Atuador hidráulico Impactômetro Trave de ancoragem do tirante Chassis do caminhão SISTEMA DE CARREGAMENTO CONTROLADO POR ATUADORES HIDRÁULICOS Laje de Reação e ancoragem do atuador Chassis do caminhão Tabuleiro Vista inferior da aba lateral do tabuleiro ortotrópico metálico Instrumentação com sensores elétricos de deformação e de deslocamento sob a área de contato dos pneus ÁREAS DE APLICAÇÃO DO CARREGAMENTO PONTO DE OBSERVAÇÃO ANÁLISE DINÂMICA DO TABULEIRO METÁLICO PARA AS DUAS SOLUÇÕES ALTERNATIVAS Resposta para um carregamento de impulsos periódicos produzidos pela ação do trafego de veículos Ótima correlação entre respostas dinâmicas obtidas com os programas PEFAMV (desenvolvido no LabEst-COPPE) e SAP2000 Modelos MEF 3D do tabuleiro Pavimento Misto Pavimento Sanduíche -250 -200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200 250 0 1 2 3 4 5 Tempo (s) Ac el er aç ão (m /s ²) Tabuleiro Metálico Tabuleiro Misto Tabuleiro Sanduíche (e = 5 mm) -50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 0 1 2 3 4 5 Tempo (s) Ac el er aç ão (m /s ²) Tabuleiro Misto Tabuleiro Sanduíche (e = 5 mm) RESPOSTA NO DOMÍNIO DO TEMPO E DA FREQUÊNCIA DE UM PAINEL DO TABULEIRO SOB IMPACTOS 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0 20 40 60 80 100 Freqüência (Hz) A ce le ra çã o (m /s ²) Tabuleiro Metálico Tabuleiro Misto Tabuleiro Sanduíche Solução empregada para eliminar a ocorrência frequente de fraturas por fadiga Novo pavimento em placa de concreto armado ligada ao tabuleiro de aço por meio de conectores eletro-soldados Barras de aço instrumentadas com extensômetros elétricos modelo numérico da estrutura indeformada Superfície rugosa Ue estrutura deformada mp up ur up - (ur+Ue) Vibração induzida pela passagem de veículos numa superficie irregular y flexível deslocamentos relativos Modelo 3D MEF da estrutura do tabuleiro com elementos de casca Modelo mecánico 3D do veículo com 02 eixos Tabuleiro modelado com elementos planos de casca Modelo 2D do veículo com 02 eixos Modelo de grelha Modelo 3D MEF da estrutura do tabuleiro com elementos de pórtico espacial MODELOS MATEMÁTICO-NUMÉRICOS PARA ANÁLISEDA INTERAÇÃO DINÂMICA VEÍCULO-PAVIMENTO-ESTRUTURA Veículo de 03 eixos uv up3 v mv up2 v mp3 up1 mp2mp1 kv3 kp3 cv3 cp3 Iv Modelo 3D de veículo de carga com 3 eixos e 14 GL Resortes y amortiguadores Masa del vehículo Estrutura flexível do tabuleiro Pavimento com superfície rugosa Vibrações induzidas pela passagem do veículo MODELOS MATEMÁTICO-NUMÉRICOS PARA ANÁLISE DA INTERAÇÃO DINÂMICA VEÍCULO-PAVIMENTO-ESTRUTURA MODELO 3D DE VEÍCULO DE CARGA COM 4 EIXOS (com 20 GL) APLICADO NO MODELO 3D DA ESTRUTURA DO TABULEIRO ANÁLISE DINÂMICA DA PONTE SOB AÇÃO DO TRÁFEGO DE VEÍCULOS INTERAÇÃO DINÂMICA VEÍCULO-PAVIMENTO-ESTRUTURA DO TABULEIRO eixos pneus suspensão pneus eixo suspensão Pavimento Irregular -6.00 -5.00 -4.00 -3.00 -2.00 -1.00 0.00 1.00 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 Tempo (s) D es lo ca m en to (m m ) 0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 5 10 15 20 25 30 35 40 Freqüência (Hz) D es lo ca m en to (m m ) Deslocamento vertical x tempo num ponto na linha de rodagem Espectros de frequência Modelo 3D - Veículo 12 GL aplicado no modelo MEF 3D da estrutura ANÁLISE DINÂMICA DA PONTE SOB AÇÃO DO TRÁFEGO DE VEÍCULOS INSTRUMENTAÇÃO COM SENSORES ELÉTRICOS DE DEFORMAÇÃO (ROSETAS 45O ) ANTES E APÓS CORTES “SCALLOP” conexões soldadas originais do tabuleiro com as transversinas cortes “scalop” nas chapas de ligação das tabuleiro- transversinas para alívio da concentração de tensões Sistema de aquisição e tratamento dos sinais pontos de concentração de tensões Desvio geométrico acentuado do perfil longitudinal da pista Vista do encontro da superestrutura metálica com a de concreto protendido Deformação por fluência do concreto Vão metálico de ligação B Dente GERBER Tirantes de aço A A B AB ANÁLISE DINÂMICA DA SUPERESTRUTURA SOB A AÇÃO DE IMPACTOS PRODUZIDOS PELA PASSAGEM DE VEÍCULOS PESADOS Desvios geométricos do tabuleiro causado pela fluência da estrutura celular de concreto protendido A B Deformação por fluência do concreto Vão metálico de ligação B Dente GERBER Tirantes de aço A FORÇAS DINÂMICAS IMPULSIVAS NOS TIRANTES DE SUSPENSÃO DOS VÃOS DE LIGAÇÃO PRODUZIDAS PELO TRAFEGO DE VEÍCULOS PESADOS SOLUÇÃO PROPOSTA MAS AINDA NÃO EXECUTADA SISTEMA DE CONTROLE DINÂMICO ATIVO na ponta dos vãos em balanço da superestrutura metálica Atuador eletro-magnetico DESEMPENHO DO SISTEMA DE CONTROLE DINÂMICO ATIVO instalado na ponta dos vãos em balanço da superestrutura metálica Deslocamento vertical X tempo na ponta do vão em balanço estrutura controlada X estrutura existente estrutura c/ controle ativo MADS - MULTIPLOS ATENUADORES DINÂMICOS SINCRONIZADOS PARA CONTROLE DAS OSCILAÇÕES INDUZIDAS PELO VENTO NA PONTE RIO-NITERÓI Tópicos abordados: •Fenômeno aeroelástico de formação de vórtices na esteira do fluxo de ar •Medições experimentais realizadas na estrutura da ponte sob ação de vento •Modelagem matemática do carregamento dinâmico oriundo da ação do vento e modelagem numérica-computacional do sistema acoplado vento-estrutura Projeto e avaliação dos dispositivos mecânicos de controle dinâmico: -Testes mecânicos da unidade protótipo no LABEST -Desempenho do Sistema MADS no controle dinâmico das oscilações induzidas pelo tráfego de veículos e pelo vento na superestrutura de aço da ponte OSCILAÇÕES DA PONTE INDUZIDAS PELO VENTO primeiro registro videográfico - 1997 COPPETEC Projetos, Pesquisas & Consultoria em Engenharia Ronaldo C. Battista, Ph.D, Eng. Civil Amplitude máxima de oscilação A = ± 26 cm Duração do evento T~ 7 min CENÁRIO DO PROBLEMA DE OSCILAÇÕES DEVIDAS AO VENTO (situação original da ponte sem o sistema de controle MADS) • Ventos de velocidades relativamente baixas induziam grandes oscilações na estrutura metálica •Para ventos com velocidade sustentada em torno de 55 - 60 km/h a ponte apresentava forte oscilação no primeiro modo de flexão vertical com periodo ~3 s, induzida pelo fenômeno de desprendimento alternado de vórtices. •Após estudos da COPPETEC e antes da instalação dos MADS, a ponte passou a ser fechada ao tráfego sempre que a velocidade do vento atingia cerca de 50 km/h. • Rajadas cinquentenárias de vento com 3 seg. a velocidades de 100 – 120 km/h são esperadas na região, sem entretanto induzir oscilações por vorticidade na esteira do fluxo. Para segurança dos usuários, a ponte é sempre fechada ao tráfego quando ocorrem tempestades com rajadas de vento com velocidades > 70 km/h REGISTROS DE EVENTOS COM GRANDES OSCILAÇÕES • 17 de Agosto de 1980 – primeiro evento reportado • 16 de Outubro de 1997 – duração de 5 minutos - primeiro evento registrado em vídeo • 17 de Fevereiro de 1998 - 7 minutos, registrado em vídeo • 26 de Novembro de 1999 - 15 minutos, registrado em vídeo e pelo sistema de monitoração COPPETEC • 20 de Dezembro de 2001 – evento relatado por usuários • 18 de Setembro de 2003 – 12 minutos, registrado em vídeo mas não monitorado O sistema de controle MADS foi instalado na ponte e posto em serviço para testes em agosto de 2004 e continua até em hoje em plena operação LOCALIZAÇÃO DOS VÃOS METÁLICOS DA PONTE RIO-NITERÓI Niterói Oceano Atlântico Baía da Guanabara N S LO Praia de Ipanema vãos metálicos Rio ponte 10 km vento sudoeste BOCA DA BAIA DE GUANABARA VISTA DE CIMA DO VÃO CENTRAL DA PONTE RIO-NITERÓI OSCILAÇÕES DA PONTE INDUZIDAS PELO VENTO Registro videográfico - 1999 COPPETEC Projetos, Pesquisas & Consultoria em Engenharia Ronaldo C. Battista, Ph.D, Eng. Civil Amplitude máxima de oscilação A = ± 60 cm Duração do evento T~ 15 min FENÔMENO DE OSCILAÇÕES INDUZIDAS POR VORTICIDADE Resultados da Fluido-dinâmica-computacional - COPPE 2002 COPPETEC Projetos, Pesquisas & Consultoria em Engenharia Ronaldo C. Battista, Ph.D, Eng. Civil Malha de elementos finitos Tese D.Sc Patricia H. Hallak PEC – COPPE 2002 Orientadores: Michèle S. Pfeil Alvaro L.G. Coutinho Paulo Sampaio Portal COPPE para fluido-dinâmica-computacional http://www.cfd-brasil.com ACELERAÇÃO VERTICAL NO MEIO DO VÃO CENTRAL 26/11/99 - 13:39h ACELERAÇÃO VERTICAL NO MEIO DO VÃO CENTRAL 26/11/99 - 13:46h ESPECTROS DE ACELERAÇÃO VERTICAL NO MEIO DO VÃO CENTRAL 26/11/99 - 13:46h Arquitetura do sistema de aquisição dos sinais dos sensores - LABVIEW Vibração induzida por desprendimento cadenciado de vórtices Resposta típica y limitado Vibrações induzidas por vórtices desprendidos alternadamente não constituem um caso de simples ressonância. O fenômeno de interação fluido-estrutura é complexo e envolve forças de auto-excitação. nS ff S DfU ncrit U U/ fn D 1.0 f s /f n U/ fn D y / D "lock - in" + y D - y ylim/D VELOCIDADE DE VENTO MEDIDA EM DOIS PONTOS AO LONGO DA PONTE Registrado em 26/Nov/99 por dois anemômetros instalados nos pórticos de sinalização (P17 and P13) fixados na superestrutura em pontos próximos aos pilares P107 e P77, respectivamente 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 13 :3 1 13 :3 5 13 :3 9 13 :4 3 13 :4 7 13 :5 1 13 :5 5 13 :5 9 14 :0 3 14 :0 7 14 :1 1 14 :1 5 14 :1 9 14 :2 3 14 :2 7 14 :3 1 14 :3 5 14 :3 9 14 :4 3 14 :4 7 14 :5 1 14 :5 5 14 :5 9 15 :0 3 15 :0 7 15 :1 1 15 :1 5 15 :1 9 15 :2 3 15 :2 7 Km/h P 13 P 17 Velocidade de vento (km/h) e Deslocamento no meio do vão central (cm) 13:37 13:40 13:43 13:46 13:49 13:52 13:55 13:58 0 20 40 60 80 horário no dia 26/11/99 velocidade vento (km/h) deslocamento (cm) U/ fn D 1.0 f s /f n U/ fn D y / D "lock - in" As grandes amplitudes de deslocamentos e tensões medidas tinham óbvias implicações na utilização segura da Ponte como obra rodoviária As grandes amplitudes de deslocamentos e tensões medidas tinham óbvias implicações na segurança global da estrutura metálica COMENTÁRIOS RELEVANTES SOBRE OS RESULTADOS DA MONITORAÇÃO COMPLETA DO COMPORTAMENTO AERODINÂMICO DISCUSSÃO DAS SOLUÇÕES ALTERNATIVASPARA O PROBLEMA AEROELÁSTICO • Atenuação indireta da fonte excitação: Alteração do perfil aerodinâmico, ie. da seção transversal do vão central da Ponte para atenuar o fenômeno de vorticidade • Atenuação direta das amplitudes de resposta dinâmica: Instalação de dispositivos de controle passivo ou ativo para redução das amplitudes de oscilação Implicações: Acréscimo de massa Reforço estrutural extensivo Redução das freqüências de oscilação Custo x Benefício Impróprio! Trecho central protendido. da superestrutura metálica PROTENSÃO DO VÃO CENTRAL DA SUPERESTRUTURA METÁLICA Caixa de ancoragem dos cabos de protensão em configuração poligonal Modelo em elementos de casca da estrutura das travessas e das caixas de ancoragens dos 4 cabos de protensão Picos de tensões principais (Mpa) nas ligações entre as chapas para suporte das ancoragens e as travessas existentes PROTENSÃO DO VÃO CENTRAL DA SUPERESTRUTURA METÁLICA Sistemas de Controle e Redução das Oscilações • Sistema de Controle Ativo: Bastante efetivo, mas necessita fonte de energia elétrica e manutenção periódica. • Sistema de Controle Passivo: Mecanicamente robusto, efetivo e de baixo custo. Necessita apenas de inspeções simples e pouco frequentes. • Sistema de Controle Passivo apropriado para a Ponte RN: ADS’s - Atenuadores Dinâmicos Sincronizados EFEITOS AEROELASTIC SOBRE A SUPERESTRUTURA OSCILAÇÕES INDUZIDAS POR DESPRENDIMENTO DE VÓRTICES Modelo matematico nnnnnnnn fyyym )2( 2 )}()()(]1)[({ 2 1 22 2 1 2 tsenKC D yKY U y D yKYDUF vL )}()()(]1)[({ 2 1 2 2 1 22 tsenKCKY U D KYDUM vM equation de movimento (modo de flexão vertical) Força por unidade de comprimento (Ehsan & Scanlan, 1990) 22 m 8,8 5,6 27,6 MODELO COMPUTACIONAL ELABORADO COM DOS DADOS CONTIDOS NOS DESENHOS DE PROJETO DA ESTRUTURA E FUNDAÇÕES E CALIBRADO COM OS RESULTADOS OBTIDOS DAS MEDIÇÕES EXPERIMENTAIS Forças aerodinâmicas )}()()(]1)[({ 2 1 22 2 1 2 tsenKC D yKY U y D yKYDUF vL Bottom view Wind Tunnel – LAC/UFRGS ENSAIOS DE MODELOS REDUZIDOS EM TÚNEL DE VENTO Ensaios de modelo seccional (na escala geométrica 1:45) no tunel de vento (LAC-UFRGS, 2013) Ensaios de modelo seccional (na escala geométrica 1:45) no tunel de vento (LAC-UFRGS, 2013) FENÔMENO AEROELASTICO OSCILAÇÕES INDUZIDAS POR DESPRENDIMENTO DE VÓRTICES Características Estrutura ( )B 32 ADS’s ( )A relação( )A / ( )B Freqüência (Hz) 0.34 0.31 ~0.9 Massa, m (ton) 6 x 103 60.0 0.01 Amortecim., (%) 1.0 7.5 7.5 molas massas amortec. y (t)B v (t) modelo MEF nós auxiliaresnós mestres modelo estrutural F(t) SISTEMA DE MÚLTIPLOS ADS PARA CONTROLE PASSIVO DAS OSCILAÇÕES INDUZIDAS PELO VENTO ADS Modelagem matemática- numérica da interação dinâmica fluido-estrutura desenvolvida no PEC-COPPE/UFRJ: •Modelo MEF c/ amortec. não-proporcional •Subestruturação dinâmica - Síntese modal •Forças aeroelásticas geradas pelo vento •Ajuste dos parâmetros do sistema MADS via Otimização Multi-objetivos-variáveis Estrutura controlada CaKa Estrutura original Ma e/ p Amplitude de deslocamento razão de frequências CONTROLE DINÂMICO POR MEIO DE UM ÚNICO ADS ADS Idéia básica ADS -0.6 -0.4 -0.2 0.0 0.2 0.4 0.6 0 100 200 300 400 sem controle com 32 ADS's máx. = 56 cm Amplitude de deslocamento no meio do vão central RESPOSTA CONTROLADA DA ESTRUTURA(U=60KM/H) COM PERFIL ALTERADO PELA PRESENÇA DE VEÍCULOS YB(m) tempo (s) Instituto COPPE - Engenharia Civil Universidade Federal do Rio de Janeiro Ronaldo Battista & Michèle Pfeil CORRELAÇÃO ENTRE RESULTADOS TEÓRICOS E EXPERIMENTAIS Medições experimentais do vão Central da Ponte Rio-Niterói sob ação do vento com o Sistema MADS travado e em plena operaçãoMonitoração dinâmica da superestrutura metálica Respostas dinâmicas teóricas da superestrutura metálica Deslocamento relativo entre um ADS e a estrutura metálica MODELO FÍSICO REDUZIDO DE UMA PONTE SOB AÇÃO DE VENTO PROVIDA DE UM SISTEMA DE CONTROLE DINÂMICO Estratégia usada para convencimento do cliente Ronaldo C. Battista, Eng. Civil , Ph.D SISTEMA MADS - MÚLTIPLOS ATENUADORES DINÂMICOS SINCRONIZADOS INSTALADO NO INTERIOR DAS VIGAS CELULARES DA PONTE RIO-NITERÓI CONCEPÇÃO E PROJETO ORIGINAL DO SISTEMA MECÂNICO MADS Ilustração CAD 32 ADS instalados dentro das 2 vigas celulares num trecho de 30 m no meio do vão central Ronaldo C. Battista, Eng. Civil , Ph.D TESTES DOS ADS PROTÓTIPOS NO LABORATÓRIO DE ESTRUTURAS LABORATÓRIO DE ESTRUTURAS DO INSTITUTO COPPE/UFRJ Ronaldo C. Battista, Eng. Civil , Ph.D ENSAIOS DOS CABOS EXTENSORES-AMORTECEDORES DE MATERIAL VISCO-ELÁSTICO LABORATÓRIO DE ESTRUTURAS DO INSTITUTO COPPE/UFRJ CICLO HISTERÉTICO DO CABO EXTENSOR - AMORTECEDOR Ronaldo C. Battista, Eng. Civil , Ph.D TRANSPORTE DOS COMPONENTES DOS 32 ADS’S PARA O INTERIOR DA ESTRUTURA Concessionaria PONTE S.A Montagem dos Pórticos dos ADS’S dentro das vigas-caixão Concessionaria PONTE S.A Montagem dos ADS’S dentro das vigas-caixão Concessionaria PONTE S.A Montagem dos ADS’S dentro das vigas-caixão Concessionaria PONTE S.A Testes dos ADS’S dentro das vigas-caixão Ronaldo C. Battista, Eng. Civil , Ph.D Direito Autoral – Registro nº 1.196, CONFEA, Diário Oficial da União data 25 de fevereiro de 2019 SISTEMA DE MÚLTIPLOS ADS EM OPERAÇÃO NA PONTE RIO-NITERÓI SOB AÇÃO DO TRÁFEGO NORMAL DE VEÍCULOS LEVES E PESADOS Ronaldo C. Battista, Eng. Civil , Ph.D Direito Autoral – Registro nº 1.196, CONFEA, Diário Oficial da União data 25 de fevereiro de 2019 AUTO-ESPECTROS DAS RESPOSTAS DINÂMICAS EXPERIMENTAIS CONTROLADA E NÃO-CONTROLADA DA SUPERESTRUTURA METÁLICA DA PONTE RIO-NITERÓI SOB AÇÃO DO TRÁFEGO DE VEÍCULOS 0,34Hz 0,362Hz0,325Hz não-controlada controlada Ronaldo C. Battista, Eng. Civil , Ph.D SISTEMA DE MÚLTIPLOS ADS EM OPERAÇÃO NA PONTE RIO-NITERÓI SOB AÇÃO DE VENTO Data do registro: 06/03/2006 Duração do evento: 25 min (15 min iniciais V= 55 km/h) Imagens da câmera de vídeo instalada no meio do vão lateral Imagens da câmera de vídeo instalada no interior da viga celular Ronaldo C. Battista, Eng. Civil , Ph.D Direito Autoral – Registro nº 1.196, CONFEA, Diário Oficial da União data 25 de fevereiro de 2019 AGRADECIMENTOS Engenheiros – Estruturas Eduardo Miranda Batista, D.Sc. Eliane M. Lopes Carvalho, D.Sc Michèle Schubert Pfeil, D.Sc. Ronaldo C. Battista, Ph.D. Engenheiros – Sistemas e Monitoração Albino dos Anjos Aveleda, Eng. Carlos Magluta, D.Sc. Flávio Sarquis, Eng. Francisco Moreira Frederico Novaes, Eng. Ney Roitman, D.Sc. Ricardo Franklin de Andrade, D.Sc. Ronaldo C. Battista, Ph.D. Técnicos Especialistas em Instrumentação e Montagem Anísio Ribeiro da Silva José Carlos R. de Paula Osvaldo O. Santiago Osvaldo Sergio Resende Vicente Roberto Resende Coordenador: Engº Ronaldo C. Battista, Ph.D. EQUIPE TÉCNICA da COPPETEC Engenheiros - Metalurgia João Marcos A. Rabello, D.Sc Luís Henrique de Almeida, D.Sc. EQUIPE TÉCNICA da CONCESSIONÁRIA PONTE S.A. (Agradecimentos Especiais) Engº Francisco Mendes Engº Nilton Velihovetchi Engº Ariel Maciel FIM GRATO PELA ATENÇÃO Workshop Ponte Rio-Niterói Desafios no projeto, obra, manutenção e reforço LISTA DE REFERÊNCIAS Battista, R. C.; Pfeil, M. S. Reduction of Vortex-Induced Oscillations of Rio-Niterói Bridge by Tuning Mass-Dampers. Wind Engineering and Building Seminar, IAWE - Int. Ass. of Wind Engineering, Gramado, RS, 1998 Battista, R. C.; Pfeil, M. S. Reduction of vortex-induced oscillations of Rio-Niterói bridge by dynamic control devices. Journal of Wind Enginecring and Industrial Aerodynamics 84 (2000) 273-288, 2000. Battista, R. C.; Pfeil, M. S. Damping Wind and Traffic-Induced Oscillations ofthe Rio- Niterói Bridge. International Association for Bridge and Structural Engineering - IABSE Congress on,Chicago, 2008. Battista, R. C.; Pfeil, M. S.; Velihovetchi, N.; Maciel, A. Multiple Controllers of Wind- Induced Oscillations of a Long Span Bridge. International Association for Bridge and Structural Engineering - IABSE Congress on, Chicago, 2008. Battista, R. C.; Pfeil, M. S. Control of wind oscillations of Rio-Niterói bridge, Brazil. ICE – Institution of Civil Engineers, Proceedings of the Institution of Civil Engineers, Structures and Buildings 163, Pages 87–96, Issue SB2, April 2010.
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