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Gabarito_História_Módulo14_8ano

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Prévia do material em texto

1 Relacione o terremoto de Lisboa, em 1755, com a as-
censão de Pombal.
Com a capital arrasada e o caos instalado, Pombal assumiu a liderança 
da reconstrução de Lisboa. Montou uma equipe de arquitetos 
e reformulou a cidade, construindo ruas e estruturas capazes de 
aguentar novos terremotos. Ao mesmo tempo, reuniu aliados que 
o ajudaram a controlar a situação política interna e fortalecer a dinastia 
dos Bragança e seu próprio poder. Assim, aquele momento permitiu 
a afirmação política do homem que viria a se tornar um superministro.
2 Cite duas medidas econômicas adotadas durante o 
período pombalino.
Incentivo às manufaturas com a concessão de empréstimos 
e isenções fiscais. Benefícios aos setores de tecidos, vidros, 
louças, papéis e ferragens. Criação de escolas de comércio e 
restrições à escravidão em Portugal.
3 Caracterize a relação entre Pombal e a alta nobreza 
portuguesa.
Alegando ameaças e conspirações contra dom José I, prendeu e 
executou importantes nobres de sua época, como o marquês de 
Távora e o duque de Aveiro, alguns dos principais opositores de suas 
reformas. Além disso, restringiu privilégios, reduziu as diferenças dentro 
da nobreza portuguesa, confiscou propriedades e cassou títulos.
4 Indique duas medidas adotadas no período pombalino 
vinculadas às ideias iluministas.
As transformações empreendidas por Pombal tiveram forte influência 
iluminista. Aspectos como a modernização administrativa, o incentivo 
às manufaturas e a redução de privilégios concedidos pela origem da 
pessoa demonstram a força dessas ideias no período.
5 Aponte um motivo alegado por Pombal para a expulsão 
dos jesuítas de todas as possessões coloniais do Império.
Pombal entendia que os jesuítas representavam uma ameaça ao 
poder do Estado português. Outro fator pode ter sido o interesse 
em controlar a educação na colônia e afastar a influência da 
Companhia de Jesus sobre os indígenas.
PARA CONCLUIR
Analisando os anos de poder do marquês de Pombal, pode-se perceber o fortalecimento da 
autoridade do Estado português e o do próprio ministro acontecendo em paralelo. A força do su-
perministro crescia conforme sua política resultava em bons resultados aos olhos do rei.
No período em que esteve à frente da administração do reino, reforçou o controle sobre as 
colônias e o poder da Coroa e promoveu uma profunda reforma educacional. Além disso, a Igreja 
e a nobreza foram enfraquecidas, e a administração, modernizada. As ideias iluministas foram nor-
teadoras das transformações, por isso Pombal e o monarca dom José I podem ser caracterizados 
como Absolutistas ilustrados.
PRATICANDO O APRENDIZADO
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6 Qual era o papel do Brasil no projeto pombalino para 
o Império Português?
O Brasil e o restante do Império colonial eram observados pelos olhos 
atentos do marquês de Pombal. Em relação às colônias, a palavra-chave 
era centralizar para ampliar os lucros, coibir o contrabando e 
fortalecer Portugal. Para isso, criou companhias de comércio 
que exerciam monopólio e aumentou o controle da mineração.
7 Como se dava a relação entre o governo de Pombal e 
os indígenas brasileiros?
Pombal promulgou, em 1757, o Diretório dos Índios, passando 
aos funcionários reais o controle sobre os aldeamentos indígenas. 
Os indígenas foram transformados em súditos livres da Coroa 
portuguesa e obrigados a aprender a língua portuguesa, ficando 
proibida a língua geral.
8 As reformas pombalinas tiveram continuidade após 
Pombal ter deixado o poder? Justifique.
Espera-se que os alunos respondam não a essa pergunta. Com a 
morte do rei em 1777, a sorte do ministro mudou. Ascendeu ao trono 
dona Maria I, filha de dom José I. A rainha, influenciada pela nobreza 
insatisfeita e pelo clero querendo voltar a ter força política, iniciou 
a reversão das políticas pombalinas, até que o próprio Pombal foi 
afastado da vida pública.
O reinado de dom José I, em Portugal (1750-1777), 
foi marcado pela atuação de Sebastião José de Carvalho 
e Melo (futuro marquês de Pombal), nomeado secretário 
de Estado do Reino. Ao se tornar figura central da admi-
nistração portuguesa, Pombal procurou empreender uma 
série de reformas no país, de modo a reverter a situação de 
crise em que vivia o reino português. Segundo o historiador 
Kenneth Maxwell:
Uma consequência imediata das medidas drásticas de 
Pombal foi desembaraçar o caminho para ações governa-
mentais em várias frentes. Assim, a década de 1760 marcou 
um período de consolidação e ampliação das reformas ini-
ciadas durante a década anterior. Estas incluíram [...] a afir-
mação da autoridade nacional na administração religiosa e 
eclesiástica, o estímulo a empreendimentos industriais e a 
atividades empresariais e a consolidação da autoridade para 
lançar impostos, das capacidades militares e da estrutura de 
segurança do Estado.
MAXWELL, Kenneth. Marquês de Pombal: paradoxo do Iluminismo. 
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p. 96.
Com base no texto acima e em seus conhecimentos, 
responda às questões a seguir.
1 Explique por que Pombal estimulou empreendimentos 
industriais e atividades empresariais.
Esse estímulo a empreendimentos industriais e atividades 
empresariais estava relacionado aos processos de fortalecimento 
do poder real e de modernização de Portugal. Buscando diminuir a 
dependência econômica e alavancar o crescimento do país, Pombal 
foi um fomentador do desenvolvimento nacional da indústria e do 
comércio portugueses.
2 O autor do texto fala em “a afirmação da autoridade 
nacional na administração religiosa e eclesiástica”. 
Justifique esse trecho citando uma medida da política 
pombalina. 
No período pombalino, houve um esforço em diminuir o poder da 
Igreja em Portugal, tendo como principal alvo os jesuítas. Pombal 
expulsou os jesuítas de todo o Império e reduziu a influência religiosa 
nas decisões dos negócios de Estado; promoveu uma profunda 
reforma educacional e esvaziou o poder da Inquisição.
APLICANDO O CONHECIMENTO
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Leia o texto a seguir e responda. 
Neste período, o então rei de Portugal, dom José I, 
nomeia para seu ministro Sebastião José de Carvalho e 
Melo, o Marquês de Pombal, que caminha no sentido de 
recuperar a economia através de uma concentração do 
poder real e de modernizar a cultura portuguesa. [...]
Em relação à colônia, Pombal procurou organizar 
melhor a exploração das riquezas do Brasil, pois, dessa 
forma, aumentariam os ganhos de Portugal, tão necessá-
rios para alcançar os objetivos pombalinos referentes à 
economia portuguesa.
SECO, Ana Paula. Marquês de Pombal e a reforma educacional brasileira. HistedBR. 
Unicamp, Faculdade de Educação. Disponível em: <www.histedbr.fe.unicamp.br/
navegando/periodo_pombalino_intro.html#_ftn1>. Acesso em: 20 set. 2017.
3 Apresente uma medida pombalina adotada em relação 
à América portuguesa que justifique a afirmação de que 
“Pombal procurou organizar melhor a exploração das 
riquezas do Brasil, pois, dessa forma, aumentariam os 
ganhos de Portugal”.
Pode-se apresentar, dentre outras: a criação das companhias 
de comércio; o controle do contrabando de ouro e diamante. 
Ambas estavam relacionadas à reorganização da política fiscal 
e à busca por ampliação do controle da colônia.
4 Relacione o que a autora aponta como um esforço 
pombalino em “modernizar a cultura portuguesa” e as 
medidas adotadas por Pombal quando ministro.
Houve um processo de secularização em razão da expulsão 
dos jesuítas, que mobilizavam, até então, o ensino na colônia. 
Além disso, pode-se apontar os investimentos na Universidade 
de Coimbra nesse período.
5 Leia o texto a seguir e responda. 
Exteriormente, todos os cristãos-novos tinham um 
comportamento exemplar, idêntico ao dos cristãos-velhos.A distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos 
existiu até 1773, quando marquês de Pombal aboliu essa 
distinção através de uma lei.
GORENSTEIN, Lina. Cristãos-novos, identidade e Inquisição 
(Rio de Janeiro, século XVIII). WebMosaica. 
Revista do Instituto Cultural Judaico Marc Chagall, v. 4, n. 1, jan./jun. 2012. 
Disponível em: <www.seer.ufrgs.br/webmosaica/article/download/31833/19891>. 
Acesso em: 20 set. 2017. 
Qual era o interesse de Pombal ao abolir a distinção 
entre cristãos-novos e cristãos-velhos?
Pombal buscava se aproximar dos comerciantes cristãos-novos, 
diminuindo a perseguição contra eles, e, ao mesmo tempo, 
enfraquecer a Igreja ao esvaziar o poder da Inquisição.
6 Leia o texto a seguir e responda. 
[...] a análise de historiadores e pesquisadores acer-
ca das obras e da vida de Marquês de Pombal pode ser 
constituída de seis momentos bem próprios: no primei-
ro, encontram-se os seus contemporâneos; no segundo, 
surgem os admiradores e os críticos imediatos de suas 
obras; no terceiro, estão os liberais e o mito do liberalismo 
pombalino; no quarto, encontram-se os conservadores e 
o mito da tirania pombalina; no quinto, estão os estudos 
e as investigações apresentadas por pesquisadores e his-
toriadores durante a primeira metade do século XX; no 
sexto e último momento, iniciado em 1945, encontram-se 
as análises mais recentes.
MACIEL, Lizete Shizue Bomura; SHIGUNOV NETO, Alexandre. A educação brasileira 
no período pombalino: uma análise histórica das reformas pombalinas do ensino. 
Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 32, n. 3, p. 465-476, dez. 2006. Disponível em: 
<www.revistas.usp.br/ep/article/view/28020/29816>. Acesso em: 20 set. 2017.
Considerando as medidas adotadas por Pombal ao lon-
go de seu governo, explique as múltiplas visões rela-
cionadas a ele apontadas pela historiadora no trecho 
acima.
Pombal, como vimos, foi uma figura bastante complexa. Ao adotar 
medidas que enfraqueceram a nobreza e o clero, teve de lidar com 
as reações de insatisfação desses grupos. Além disso, pode-se 
perceber que, ao mesmo tempo que promoveu avanços na economia 
e na sociedade portuguesas, Pombal ampliou o controle e a 
centralização na relação com as colônias, sobretudo o Brasil. 
A partir disso, podemos perceber que diversos grupos fizeram 
leituras diferentes de Pombal e de suas medidas.
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Leia o texto a seguir e responda às questões 7 a 9. 
A partir do século XVI, a direção do ensino público 
português desloca-se da Universidade de Coimbra para 
a Companhia de Jesus, que se responsabiliza pelo con-
trole do ensino público em Portugal e, posteriormente, 
no Brasil. Praticamente, foram dois séculos de domínio 
do método educacional jesuítico, que termina no século 
XVIII, com a Reforma de Pombal, quando o ensino passa 
a ser responsabilidade da Coroa Portuguesa. [...]
Na administração de Pombal, há uma tentativa de 
atribuir à Companhia de Jesus todos os males da Educa-
ção na metrópole e na colônia, motivo pelo qual os je-
suítas são responsabilizados pela decadência cultural e 
educacional imperante na sociedade portuguesa. 
[...] Nesse sentido, os jesuítas representavam um obs-
táculo e uma fonte de resistência às tentativas de implan-
tação da nova filosofia iluminista que se difundia rapida-
mente por toda a Europa. 
MACIEL, Lizete Shizue Bomura; SHIGUNOV NETO, Alexandre. A educação brasileira 
no período pombalino: uma análise histórica das reformas pombalinas do ensino. 
Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 32, n. 3, p. 465-476, dez. 2006. Disponível em: 
<www.revistas.usp.br/ep/article/view/28020/29816>. Acesso em: 20 set. 2017.
7 Relacione a implantação de uma nova filosofia iluminis-
ta à reforma educacional que o trecho acima menciona.
O avanço das ideias iluministas em Portugal contribuiu para 
a secularização do ensino, com o Estado português assumindo 
o controle que antes era dos jesuítas.
8 Por que a administração pombalina tentava atribuir 
aos jesuítas todos os males da educação na metrópole 
e na colônia?
Nesse período, os jesuítas eram vistos como uma ameaça, 
representando um forte polo de poder, que poderia ser considerado 
um “Estado dentro do Estado”. Isso estava relacionado à influência 
exercida pela Companhia de Jesus em Portugal e em suas colônias, 
controlando grande quantidade de indígenas, dominando a 
educação ou mesmo influenciando o dia a dia dos portugueses. 
9 De que maneira o governo de Pombal agiu contra os je-
suítas para responsabilizá-los “pela decadência cultural 
e educacional imperante na sociedade portuguesa”?
Pombal adotou uma postura antijesuíta, expulsando a Companhia 
de Jesus de todo o Império Português. Dessa maneira, o Estado 
assumiu o controle da educação.
DESENVOLVENDO HABILIDADES
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das questões sinalizadas com asterisco.
1 Leia o texto a seguir. 
Na segunda metade do século XVIII, a preocupação com 
o “bem governar” era um imperativo tanto para a manuten-
ção do monarca, de modo a que não se fortalecessem outras 
pretensões de legitimidade, quanto para a conservação do 
próprio regime, da monarquia absolutista, pois tratava-se de 
evitar que certas ideias correntes, como governos elegíveis e 
parlamentos poderosos, tomassem corpo. [...]
[...] o despotismo esclarecido varia de país para país, de-
pendendo de cada processo histórico e de sua abertura ao 
movimento de ideias da ilustração [...] 
MENDES JUNIOR, Antonio et al. Brasil História: texto e consulta. 
São Paulo: Brasiliense, 1976. v. 1, Colônia.
Sobre a experiência do despotismo esclarecido em Por-
tugal, é correto considerar que:
a) os ideais iluministas não encontraram eco em Por-
tugal, sendo a chegada de Pombal ao poder o ponto 
alto da repressão a essas ideias e do fortalecimento 
da Igreja e da alta nobreza.
b) o atraso econômico português havia sido superado 
pelo aumento da arrecadação gerado pela desco-
berta do ouro no Brasil, o que facilitou a ascensão 
de um governo progressista.
c) a chegada de Pombal ao poder foi uma antecipação 
da nobreza portuguesa, temerosa de uma revolução 
que eliminasse seu poder em Portugal e levasse a 
burguesia ao poder.
d) as reformas pombalinas representaram uma tenta-
tiva de combinar a influência das ideias iluministas 
com a manutenção do poder absolutista para forta-
lecer o Estado português. 
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e) as reformas pombalinas foram responsáveis por con-
solidar o liberalismo em Portugal, o que colocou 
fim à monarquia absolutista e permitiu inúmeras 
reformas que possibilitaram a Portugal recuperar 
seu poder econômico.
2 Leia o texto a seguir. 
Ao assumir o cargo de ministro da Fazenda do rei 
dom José I, em 2 de agosto de 1750, no lugar de Aze-
vedo Coutinho, Pombal empreendeu reformas em todas 
as áreas da sociedade portuguesa: políticas, adminis-
trativas, econômicas, culturais e educacionais. Essas 
reformas exigiam um forte controle estatal e eficiente 
funcionamento da máquina administrativa e foram em-
preendidas, principalmente, contra a nobreza e a Com-
panhia de Jesus, que representavam uma ameaça ao po-
der absoluto do rei.
MACIEL, Lizete Shizue Bomura; SHIGUNOV NETO, Alexandre. A educação brasileira 
no período pombalino: uma análise histórica das reformas pombalinas do ensino.  
Educação e Pesquisa, v. 32, n. 3, p. 465-476. São Paulo, dez. 2006. Disponível em: 
<www.revistas.usp.br/ep/article/view/28020/29816>. Acesso em: 20 set. 2017. 
Sobre as reformas empreendidas pelo marquês de Pom-
bal, analise os itens abaixo e escolha a alternativa correta.
 I. Conseguiu amplo apoio da nobreza e do clero, inte-
ressados nos efeitos modernizadores das reformas.
 II. Os jesuítas não se submeteram às ordens de Pombal 
ereagiram a suas ações apoiando o governo de dom 
José I.
 III. Suas reformas se fundamentaram na busca pelo forta-
lecimento do Estado português e em sua autonomia.
 IV. Buscou combater o contrabando e aumentar o controle 
sobre as colônias para potencializar a exploração.
Está correta a alternativa:
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I e IV.
e) I e III.
3 Leia o texto a seguir. 
A Companhia de Jesus é constantemente apontada 
como uma das ordens mais importantes do contexto re-
formador da Igreja Católica no século XVI. Criada num 
ideário de missões, a Companhia, em menos de dois sé-
culos de atividade, angariou espaços que outras ordens 
não foram capazes de alcançar, ainda que tivessem muito 
mais tempo de fundação e funcionamento. 
O crescimento da Companhia, principalmente sob 
a proteção e incentivo da Coroa Portuguesa, foi deveras 
visível desde sua criação e em toda extensão dos sécu-
los XVI, XVII e XVIII. Se observada a presença jesuítica no 
raio das possessões portuguesas, tais como o Oriente e o 
Brasil, pode-se perceber que esses padres exerciam sua 
influência, religiosa e cultural, em praticamente todo o 
território lusitano. 
OLIVEIRA, Natália Cristina de e outros. Marquês de Pombal e a expulsão dos jesuítas: uma 
leitura do iluminismo português no século XVIII. Universidade Estadual de Maringá. p. 7-8. 
Disponível em: <www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada11/artigos/4/
artigo_simposio_4_805_nat_oliveir@hotmail.com.pdf>. Acesso em: 20 set. 2017. 
Sebastião José de Carvalho e Melo, marquês de Pombal 
(1699-1782), dirigiu durante 27 anos a vida política 
e econômica de Portugal, como ministro do rei dom 
José I. No que diz respeito a sua relação com a Compa-
nhia de Jesus, pode-se afirmar que:
a) fortaleceu os jesuítas com a criação do Diretório 
dos Índios e a obrigatoriedade do ensino de língua 
portuguesa na colônia.
b) via nos jesuítas uma ameaça ao poder real, conside-
rando-os “um Estado dentro do Estado”, por causa 
de sua influência nas colônias.
c) entregou o comando da educação aos jesuítas, con-
fiando em uma aliança de longo prazo entre a Coroa 
e a Ordem religiosa.
d) incentivou a expansão das missões jesuíticas visando 
ocupar o interior e ampliar o território português na 
América em parceria com a Igreja.
e) percebeu a importância das missões jesuíticas para 
a catequização dos indígenas e a pacificação dessas 
sociedades nativas; por essa razão, deu ampla liber-
dade para a ordem religiosa.
4 O marquês de Pombal foi o ministro mais importante do 
rei português dom José I. Suas ações causaram grande 
impacto em Portugal e em suas colônias, especialmente 
no Brasil. Sobre o período pombalino e suas reformas, 
pode-se dizer que houve: 
a) a transferência da Corte portuguesa para o Brasil. 
b) uma reforma educacional com a secularização do ensino.
c) uma descentralização do poder por influência 
iluminista.
d) o apogeu da mineração no Brasil, com novas áreas 
descobertas.
e) o processo de Revolução Industrial, que fortaleceu 
a economia colonial.
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