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REVISÃO PSICOLOGIA JURÍDICA Me. Moara de Oliveira Gamba Psicóloga CRP22/00713 SURGIMENTO DA PSICOLOGIA JURÍDICA Na Psicologia além das diversas escolas teóricas que a constituem com diferentes visões de homem e mundo, encontramos também vários campos de atuação para o psicólogo. Tais campos vêm se expandindo e se especializando a partir do diálogo com outros saberes a exemplo da Psicologia Jurídica, da Psicologia do Esporte, da Psicologia do Trânsito, da Psicologia Social. No Catálogo Brasileiro de ocupações do Ministério do Trabalho constam as atribuições dos profissionais da Psicologia no Brasil. Dentre as atribuições encontramos as relacionadas à Psicologia do Trabalho, Psicologia Educacional, Psicologia Clínica, Psicologia Jurídica, Psicologia do Trânsito, Psicologia do Esporte e Psicologia Social (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 1992). As concepções positivistas e mecanicistas adotadas pelas ciências naturais também passaram a servir as ciências humanas, desconsiderando a complexidade subjetiva de seu objeto de estudo: o homem. SURGIMENTO DA PSICOLOGIA JURÍDICA NO BRASIL Foi pela via da avaliação psicológica que se estreitou a relação entre Psicologia e Direito no Brasil, pois a avaliação psicológica era vista como instrumento que fornecia dados matematicamente comprováveis para a orientação dos operadores do Direito, além do estudo do comportamento criminoso estabelecer medidas de características da personalidade, visando a uma explicação de crimes TERMINOLOGIAS DIVERSAS PARA PSICOLOGIA JURÍDICA Arantes (2004) e Brito (2012b) também empregam a terminologia Psicologia Jurídica, outros estudiosos como Rovinski (2007) e Jesus (2011) utilizam o termo Psicologia Forense. França (2004) esclarece que o termo forense é relativo ao foro judicial e aos tribunais, enquanto que a palavra jurídica é concernente ao Direito, às ciências do Direito e aos seus preceitos Mira Y Lopez – Manual de Psicologia Jurídica – insere o termo Psicologia Jurídica no Brasil AREAS DE ATUAÇÃO AREA CRIMINAL AREA CIVIL – ADOAÇÃO, GUARDA ETC. AREA MILITAR AREA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS - VIOLENCIA ATUAÇÃO EM PRESIDIOS PERÍCIA PSICOLÓGICA ATUAÇÃO COM ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI OUTRAS PERÍCIA PSICOLÓGICA O TRABALHO DO PROFISSIONAL DA PSICOLOGIA OFERECE SUBSIDIOS PARA A JUSTIÇA; A PERÍCIA É UMA EXAME TÉCNICO CIENTIFICO; RELEVANCIA DA PERÍCIA PSICOLÓGICA ETAPAS DA PERÍCIA PSICOLÓGICA AUXILIAR EM DIVERSOS CAMPOS JURIDICOS ESSE AUXILIO MUITAS VEZES OCORRE ATRAVÉS DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E DA ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO PSICOLOGICO – DECLARAÇÃO, ATESTADO, PARECER E LAUDO (MAIOR UTILIZAÇÃO) SEGUIR A RESOLUÇÃO CFP Nº 06/2019 / CFP Nº09/2018 / CFP 08/2010 CONJUGALIDADE X PARENTALIDADE Da Conjugalidade à Parentalidade Com a chegada do primeiro filho haverá uma transformação no sistema familiar, na medida em que este é um dos marcos da mudança de fase no ciclo vital da família. Se até então o casal estava concentrado na sua vida conjugal, a par dos respectivos percursos individuais, há agora uma nova configuração: as duas pessoas continuarão a viver a sua vida conjugal, as suas vidas pessoais e profissionais, com a nova função ao nível da parentalidade – serão pai e mãe. Podemos considerar que o grande desafio para o casal reside precisamente em viver a parentalidade em pleno, adaptando a vida conjugal à nova realidade. Os elementos do casal irão deparar-se com uma nova imagem de si e do outro, bem como irão experimentar emoções novas em qualidade e intensidade, sendo que este processo de transformação decorre de forma muito rápida e acompanhada de aprendizagens constantes na prestação dos cuidados ao bebé, com um sentido de responsabilidade muito grande para além de incertezas constantes. Assim, ter um filho implica não só dar vida a um novo ser humano como a um novo casal. CONFLITOS – Alienação Parental – LEI 12381/10 ADOÇÃO Período colonial e imperial Crianças legítimas e ilegítimas, porém indesejadas – eram abandonadas em locais públicos. Estas crianças eram chamadas de “enjeitadas” ou “expostas” . Roda dos Expostos: abandono anônimo de bebês – existiram até a década de 1950. A antiga legislação brasileira (Código Civil de 1916 e Código de Menores de 1927) não facilitava os processos de adoção – eram excessivamente rígidos e burocráticos. Com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 (Lei 8.069/90) – a adoção tornou-se um processo simples e irrevogável, e, ainda, será obrigatoriamente deferido quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundamentar-se em motivos legítimos. ECA (Brasil, 1990) – determina que o Poder Judiciário cuidará de todas as providências e procedimentos referentes à adoção e contará com uma equipe interprofissional para atuar nas diversas etapas do processo. ADOÇÃO Em 1990 com a Lei 8.069 de julho de 1990, que deu vigor ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) houve maiores inovações, na qual a adoção seria plena, irrevogável e irretratável para menores de dezoito anos, salvo para maiores em que a convivência tenha se iniciado antes do adotado completar a maioridade (BRASIL, 1990). Outra mudança originada do ECA, foi a obrigatoriedade da sentença judicial para a concretização do método de adotivo, sendo fundamental nos âmbitos judiciais a participação de um psicólogo nesse procedimento, pois conforme Gonçalves e Brandão (2004, p. 121): A participação do psicólogo no processo de decisão jurídica está marcada pelo seu caráter multidisciplinar, e é uma prática cada vez mais reconhecida. Os critérios para adoção não tem sido constantes através dos anos, pois recebem influenciam de variáveis legais, psicológicas, sociais, jurídicas etc., que contribuem para a construção de sua imagem e seu valor atual.
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