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Gabarito_Português_Módulo20_9ano

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Agora, releia um trecho retirado da tirinha:
[...] Está sentindo a empolgação de compor? [...]
Neste módulo, estudamos as vogais temáticas verbais, separadas de acordo com as conjugações 
verbais. Fizemos a diferenciação em três formas: primeira conjugação (-ar), segunda conjugação (-er) 
e terceira conjugação (-ir). Entretanto, há verbos que terminam em -or, como compor, destacado na 
frase retirada da tirinha. Nesse caso, o verbo apresenta ou não vogal temática? Justifique sua resposta.
O verbo apresenta vogal temática. Os verbos com terminação -or, como o verbo pôr e seus derivados compor, repor, dispor, 
etc., têm origem latina; a terminação original seria -eor, com vogal temática verbal e; portanto, esses verbos pertencem à 
segunda conjugação (-er).
1 Segmente os morfemas abaixo.
a) Dentes dent- e -s
b) Meninos menin- o -s
c) Crianças cri- ança
d) Cabelo cabel- o
e) Livros livr- o -s
2 Classifique, respectivamente, os morfemas segmenta-
dos no exercício anterior:
a ) dent: radical; e: vogal temática: s: desinência
b) menin: radical; o: vogal temática; s: desinência
c) 
de verbos
d) cabel: radical; o: vogal temática
e) livr: radical; o: vogal temática: s: desinência
3 Ainda com base no exercício 1, forme novas palavras, 
a partir dos radicais destacados:
a) Dentadura, dentição, dentifrício, dental…
b) Meninas, menininhos, meninice, meninada…
c) Criancinhas, criançada, criançola, criancice…
d) Cabeleira, cabeleireiro, cabeludo… 
e) Livreto, livraria, livreiro, livrinho…
4 Considerando o que você estudou sobre os radicais 
gregos, defina os vocábulos a seguir.
a) Xenofobia
Temor ao estrangeiro.
b) Etnocentrismo
Centralização de etnia.
c) Fotossensibilidade
Sensibilidade à luz.
d) Zoologia
Estudo dos animais.
e) Hidroterapia
Tratamento à base de água.
5 Sublinhe, entre os conceitos entre parênteses, aquele 
que melhor define o morfema destacado em cada frase.
a) Como minhas amigas chegaram, já posso fazer a 
compra dos ingressos. 
(vogal temática verbal/vogal temática nominal)
b) O professor leciona em três escolas distintas. 
(vogal temática verbal /vogal temática nominal)
c) Meu pai amava os filhos como se não houvesse mais 
ninguém no mundo. 
(vogal temática verbal /vogal temática nominal)
d) O ar circula sufocante neste sertão. 
(vogal temática verbal /vogal temática nominal)
e) Devolvi a mercadoria à venda da esquina. 
(vogal temática verbal/vogal temática nominal)
PRATICANDO O APRENDIZADO
cri: radical; ança: sufixo nominativo formador de substantivo oriundo
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 Para resolver as atividades 6 a 8, leia a tirinha abaixo.
6 Explique a diferença entre os morfemas que estruturam 
as palavras péssimo e atirador, retiradas do último ba-
lão da tirinha.
Em péssimo, a estrutura é formada pelo radical pessim- e pela vogal 
temática o. Em atirador, a estrutura é formada pelo prefixo a, pelo 
radical tir e pelo sufixo nominativo -ador.
7 Explique a diferença evidenciada na questão anterior.
A palavra péssimo não é terminada em vogal tônica, o que indica a 
presença de uma vogal temática ligada a um radical. Em atirador,
a palavra termina em sufixo nominativo com a noção de “agente”, 
“instrumento da ação”.
8 No primeiro quadrinho, Calvin diz: “Você tá morto!”. Se 
houvesse a troca para a expressão mortinho, indique 
como seria a segmentação dessa palavra, sinalizando 
o valor de cada morfema.
Mort – significado da palavra; inh – diminutivo; o – marca de masculino.
Leia o poema.
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar — sozinho — à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho — à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que eu desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
DIAS, Antônio Gonçalves. Poemas de Gonçalves Dias. 
São Paulo: Cultrix, 1968.
APLICANDO O CONHECIMENTO
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1 Percebe-se, pela leitura do poema, que o eu poético 
opõe dois espaços. Transcreva dois termos que eviden-
ciam essa oposição.
Lá e cá.
2 Em relação aos espaços que o eu poético contrapõe, 
fica evidente no poema a qual ele se apega. Transcreva 
do texto um verso que confirme essa preferência.
Sugestão de resposta: “Mais prazer encontro eu lá;”.
3 Que termo indica, espacialmente, onde se encontra o 
eu poético? Explique, com base na temática do poema, 
se o desejo do eu lírico é estar em tal espaço.
Cá. O eu poético não deseja encontrar-se em tal espaço, uma vez que 
demonstra certo saudosismo de sua terra natal.
4 O eu poético expressa uma noção de posse em relação 
à terra almejada. Indique dois recursos linguísticos que 
confirmem a afirmativa.
Os pronomes minha e nossos.
5 A palavra prazer, no 16o verso, tem em e sua vogal temá-
tica. Concorde ou discorde dessa assertiva justificando 
a resposta.
É esperado que os alunos discordem, visto que a palavra prazer é o 
radical como um todo.
6 Faça a segmentação dos morfemas constitutivos da 
palavra palmeiras.
Palm – eira – s
7 Classifique os morfemas destacados anteriormente.
Palm: radical; eira: sufixo; s: desinência de número.
8 O que o eu poético pede a Deus que ocorra antes de 
sua morte? 
Ele pede para voltar à terra natal, que tanto ama e da qual sente tanta 
falta. 
Vamos ler mais uma biografia? Desta vez, do escri-
tor Carlos Drummond de Andrade, publicada em 1977. 
Drummond faleceu dez anos depois, aos 85 anos.
Carlos Drummond de Andrade
Mineiro de Itabira, quando garoto gostava de ver os 
grandes vasos cheios de água verde, vermelha, dourada, 
que decoravam as farmácias daquele tempo. Talvez por 
isso, tirou diploma de farmacêutico, depois de um curso de 
três anos, mas até hoje não voltou à escola para procurá-lo.
Sua vocação não era essa. Era ser escritor. Como, porém, 
viver de literatura? Então começou a trabalhar como jorna-
lista e funcionário público, a princípio em Belo Horizonte, e 
finalmente no Rio de Janeiro. Nos intervalos escrevia poe-
mas e histórias. Hoje, são 23 os seus livros publicados, sen-
do 13 de poesia, 9 de crônicas e 1 de contos. Há traduções de 
suas obras editadas na Argentina, Chile, Peru, Cuba, Estados
Unidos, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Tchecoslová-
quia [hoje República Tcheca] e Suécia.
Filho e neto de fazendeiros, não gostava da vida na roça, 
e hoje sente não ter sabido aproveitar a oportunidade de con-
vívio com a natureza, entre o cafezal e o gado de seu pai, se 
considera um “fazendeiro do ar”, título que deu a um de seus 
livros de poesia. [...]
Ele não é visto em reuniões sociais nem é lá de grandes 
conversas, a não ser com os amigos mais chegados. Reserva 
sua ternura para as crianças e os bichos de toda espécie, e 
procura estar atento à renovação do mundo na linguagem, 
nos costumes e nas esperanças do ser humano.
PARA gostar de ler. Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, 
Rubem Braga. Crônicas – Edição didática. São Paulo: Ática, 1977. v. 1. p. 6.
DESENVOLVENDO HABILIDADES
Verso da cédula 
de 50 cruzados 
novos, moeda 
do sistema 
monetário 
brasileiro que 
vigorou entre 
1989 e 1990. 
A imagem 
mostra o poeta 
escrevendo em 
seu escritório.V
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1 Com base no que você leu sobre a vida de Carlos 
Drummond de Andrade, é possível inferir que ele não 
retornou à escola para pegar o diploma de farmacêu-
tico porque:
a) não gostava da vida na roça. 
b) acreditava que seu amor pelas crianças e pelos ani-
mais não exigia um diploma.
c) encontrou na literatura sua grande vocação.
d) previu que sua aptidão para a literatura permitiria 
obter grande sucesso. 
2 Segundo o texto, o poeta lamentava “não ter sabido 
aproveitar a oportunidade de convívio com a natureza, 
entre o cafezal e o gado de seu pai”. 
 Das alternativas abaixo, assinale a opção em que a 
palavra apresentada não pertence à mesma regra de 
identificação do radical do termo cafezal.
a) Cipó.
b) Haiti.
c) Gado.
d) Peru.
Leia o poema e responda às questões 3 a 6.
Para sempre
Por que Deus permite
Que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite
É tempo sem hora
Luz que não apaga
Quando sopra o vento
E chuva desaba
Veludo escondido
Na pele enrugada
Água pura, ar puro
Puro pensamento
Morrer acontece
Com o que é breve e passa
Sem deixar vestígio
Mãe, na sua graça
É eternidade
Por que Deus se lembra
— Mistério profundo —
De tirá-la um dia?
Fosse eu rei do mundo
Baixava uma lei:
Mãe não morre nunca
Mãe ficará sempre
Junto de seu filho
E ele, velho embora
Será pequenino
Feito grão de milho
ANDRADE, Carlos Drummond de. Sentimento do mundo. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
3 Leia novamente os versos 3 a 10 do poema. Nesse tre-
cho, o eu poético declara que:
a) a mãe é um ser com características tão positivas, 
que é capaz de contornar situações adversas.
b) a mãe não morre nunca fisicamente, por isso não 
há limite de tempo para ela.
c) a mãe ultrapassa os limites em suas ações, sem-
pre superando obstáculos humanos, e fica para 
sempre na terra.
d) a mãe não se preocupa com os entes queridos, por 
isso ela não pode ser limitada.
4 A expressão “mistério profundo” (verso 18) indica que:
a) o eu poético deseja se tornar rei do mundo para 
salvar as mães.
b) o eu poético preocupa-se em achar todas as expli-
cações para entender a morte das mães.
c) o eu poético não entende o motivo pelo qual as 
mães são tiradas dos filhos por Deus.
d) o eu poético não entende o envelhecimento das mães.
5 Marque a opção em que a vogal destacada não é uma 
vogal temática verbal.
a) Sopra
b) Apaga
c) Baixava
d) Desaba
e) Passa
6 Nos versos: “Fosse eu rei do mundo / Baixava uma lei:”, 
o verbo baixava pode ser substituído, sem alteração de 
sentido, por:
a) escrevia.
b) anulava.
c) anunciava.
d) decretava.
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Ilustra Cartoon/Arquivo da editora
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