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Prévia do material em texto

Prof. Dr. Fábio Carnevalli
UNIDADE I
Fundamentos de Saúde Coletiva
 AGROTÓXICOS
 Agrotóxicos são compostos químicos agrícolas que, ao serem eliminados ou descartados no
meio ambiente, causam prejuízos ao solo, às águas etc. A Lei n. 7.802/1989 (BRASIL, 1989)
traz a definição de agrotóxico e seus componentes.
 Esse conceito coloca em relevo a presença de produtos perigosos, assim como defensivos
agrícolas (fertilizantes e agrotóxicos).
 O uso excessivo de fertilizantes pode causar acidificação dos solos, contaminação dos
reservatórios de água e eutrofização (excesso de nutrientes na água, que provoca o
crescimento exagerado de organismos como algas).
Poluição do Solo
 Também pode causar danos ao meio ambiente e colocar em risco a saúde da população que
consome produtos com excesso de agrotóxicos. O agrotóxico pode ser utilizado como
desfolhante, dessecante, estimulador e inibidor de crescimento.
 A poluição por agrotóxico ocorre pelo uso inadequado desse produto, de forma a causar
danos ao solo e, consequentemente, à saúde humana e à biodiversidade.
 No Brasil, os agrotóxicos são um grave problema de saúde pública. O país é o maior
consumidor de agrotóxicos no mundo.
 Um terço dos alimentos consumidos no país apresenta contaminação por agrotóxicos 
(ABRASCO, 2012). 
Poluição do Solo
 AGROTÓXICO X SAÚDE – Principais riscos à Saúde
 Distúrbios neurológicos
 Distúrbios reprodutivos
 Desregulação hormonal
 Diversos tipos de câncer
Poluição do Solo
Fonte: https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/02/26/
 AGROTÓXICO X SAÚDE – Principais riscos à Saúde
 O Brasil ainda permite o uso de substâncias já banidas em outros países, com comprovados
efeitos deletérios à saúde humana e dos animais.
 Além da contaminação dos alimentos, os agrotóxicos poluem a água potável, a chuva e o
solo.
Poluição do Solo
Fonte: https://apublica.org/2019/12/empresas-
estrangeiras-desovam-no-brasil-agrotoxico-
proibido-em-seus-proprios-paises/
 Mineração é o ato de extração de minérios do subsolo, tais como: carvão, petróleo, pedras
preciosas, ouro, prata, areia, sílica, mica, quartzo, feldspato, ferro, manganês, cassiterita,
níquel, cobre, zinco, entre outros.
 A exploração desses minérios causa impactos negativos ao meio ambiente, especialmente
no Brasil, onde o método de extração ainda é muito rudimentar.
Os impactos negativos da extração de minério do solo são:
Mineração
• Desmatamento da área explorada
• Impedimento da regeneração da vegetação pela 
decomposição do minério às margens dos cursos d’água. 
• Poluição e assoreamento do curso d’água. 
• Comprometimento dos taludes
 A poluição por atividade de mineração se dá pela contaminação do solo e das águas, com a
aplicação de produtos tóxicos para a extração de minérios, como por exemplo, o mercúrio e
o chumbo.
 Os efeitos do chumbo na saúde humana provêm geralmente da exposição crônica ao metal
e incluem danos em diversos sistemas e tecidos. No corpo humano, o chumbo acumula-se
principalmente em ossos e dentes, e interfere no metabolismo normal da célula.
 O mercúrio é um metal, seus s compostos orgânicos, notadamente o metilmercúrio, são
resultantes da biotransformação sofrida por ele após sua entrada na cadeia alimentar. Há
ocorrência de casos de distúrbios neurológicos severos em adultos e alta incidência de casos
de paralisia cerebral em crianças nascidas de mães aparentemente sadias.
Mineração
 A Lei n. 12.305/2010 (BRASIL, 2010a) institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS) – regulamentada pelo Decreto n. 7.404/2010 (BRASIL, 2010b) –, dispondo sobre
seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão
integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, a
responsabilidade dos geradores e do poder público e os instrumentos econômicos aplicáveis
 Estão sujeitos à observância da PNRS as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou 
privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que 
desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos 
sólidos
Resíduos sólidos
Fonte: 
https://exame.abril.com.br/carrei
ra/por-que-ajudar-os-outros-
pode-impulsionar-sua-carreira/
 Conceitos importantes:
 Rejeitos são resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de
tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis,
não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada
(BRASIL, 2010a).
 A reutilização processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação
biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos
pelos órgãos competentes (BRASIL, 2010a).
Resíduos sólidos
Fonte: 
https://meioambiente.
culturamix.com/lixo/re
utilizacao-do-lixo
 A reciclagem processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração
de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em
insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos
órgãos competentes;
 O produto reciclado aquele que, após transformação química ou biológica, é
reintroduzido no mercado e pode ser usado novamente em sua forma original ou como
matéria-prima de outro produto, por exemplo, o papel reciclado.
Resíduos sólidos
Fonte: 
https://www.youtube.c
om/watch?v=5Y5wbO
Cu34s
 Compostagem conjunto de técnicas aplicadas para estimular a decomposição de
materiais orgânicos.
 Coleta seletiva coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua
constituição ou composição (BRASIL, 2010a).
 A classificação dos resíduos sólidos se dá de acordo com:
1-) Sua origem (resíduos domiciliares, comercias e de prestadores de serviços,
urbanos, industriais, de serviços públicos e saneamento básico, de serviços de saúde,
construção civil, agrossilvopastoris, de transporte e de mineração)
2-) Sua periculosidade (perigosos ou não perigosos)
Resíduos sólidos
 A abrangência do saneamento básico comporta a limpeza urbana e o manejo de resíduos
sólidos, que são considerados:
Saneamento Básico
“O conjunto de atividades, infraestruturas e instalações
operacionais de coleta, transporte, transbordo,
tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo
originário da varrição e limpeza de logradouros e vias
públicas” (BRASIL, 2007).
 O serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos, por sua vez, 
é composto das seguintes atividades:
• Coleta, transbordo e transporte dos resíduos;
• Triagem para fins de reuso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por compostagem, e de
disposição final dos resíduos;
• Varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais
serviços pertinentes à limpeza pública urbana.
Saneamento Básico
 O destino dos resíduos sólidos é uma questão de saúde pública. Compete à engenharia
sanitária estabelecer critérios adequados para o destino desses resíduos.
As formas mais conhecidas de disposição dos resíduos sólidos são:
Destino dos Resíduos Sólidos
• Depósito a céu aberto;
• Depósito em aterro sanitário;
• Usina de compostagem;
• Usina de reciclagem;
• Usina de incineração;
• Usina verde.
• Depósito a céu aberto disposição do lixo em local inadequado, causando danos ao ar
atmosférico, ao solo, subsolo, lençol freático, rios e mananciais, à flora, à fauna e à saúde
humana, além de atrair insetos, roedores, entre outros.
• Aterro sanitário tratamento baseado em técnicas de impermeabilização do solo,
compactação e cobertura diária das células de lixo, coleta e tratamento de gases, bem como
tratamento do chorume.
• Usina de compostagem processo pelo qual os resíduos sólidos domésticos são
transformados em composto para a utilização como adubo no setor agrícola. Esse processo
ocorre no interiordas usinas de compostagem transformando matéria orgânica em composto.
Destino dos Resíduos
• Usina de reciclagem método de reaproveitamento de determinados materiais, como o
vidro, papel, papelão, jornal, alumínio, plástico e metal; trata-se de uma coleta seletiva. Essa
coleta procura separar o lixo orgânico dos materiais inorgânicos.
• Usina de Incineração método utilizado para queima do lixo, reduzindo
significativamente o volume de lixo acumulado, mas podendo contaminar o ambiente, em
especial o ar atmosférico por liberação de substâncias tóxicas.
Usina Verde consiste no tratamento térmico dos resíduos, em sistema fechado,
transformando o calor em energia térmica ou elétrica, sem poluir o ar atmosférico.
Destino dos Resíduos
• Não geração de resíduos: haverá a necessidade de desenvolver uma maneira de evitar a
geração de resíduos;
• Redução de resíduos: não sendo possível a não geração, deve-se procurar reduzir, ao
máximo, sua produção;
• Reutilização e reciclagem dos resíduos: superadas as fases anteriores, os resíduos passarão
pela reciclagem;
• Tratamento dos resíduos sólidos: em seguida, os resíduos se submeterão ao tratamento para
eventual utilização para outras finalidades;
•Disposição final: não havendo alternativa, é feita disposição final ambientalmente adequada.
Destino dos Resíduos Sólidos – Ordem de Prioridade
 Entre as doenças relacionadas ao lixo doméstico, destacamos: cisticercose, cólera,
disenteria, febre tifoide, filariose, giardíase, leishmaniose, leptospirose, peste bubônica,
salmonelose, toxoplasmose, tracoma e triquinose.
Outros problemas sanitários ligados ao destino inadequado do lixo são:
• Poluição dos mananciais (chorume);
• Contaminação do ar (dioxinas e visibilidade aérea);
• Assoreamentos (depósito em rios e córregos);
• Presença de vetores (moscas, baratas, ratos, pulgas,
mosquitos);
• Presença de aves (colisão com aviões a jato);
• Problemas estéticos e de odor;
• Problemas sociais (catadores em lixões).
Doenças Relacionadas ao Lixo
 Após esta primeira parte, o desafio é refletir e debater com seu tutor quais os possíveis
impactos e consequências para o Sistema de Saúde Pública Brasileiro o uso de agrotóxicos
nas lavouras brasileiras de maneira indiscriminada. O que poderá ocorrer e como evitar
maiores males a cada um de nós?
Interatividade
 Essa é uma questão bastante complexa. O ideal é que não haja o uso de agrotóxicos, cabe
as entidades fiscalizadoras acompanharem, multarem e punirem tal situação, desde que haja
incentivo para isso. No entanto, não sabemos exatamente quais os problemas de saúde
poderemos ter em decorrência disso, provavelmente epidemias de câncer de estômago,
intestino, fígado, mal de Alzheimer, o fato é que tendo mais casos o sistema gastará muito
mais no tratamento de doenças que poderiam ter sido evitadas.
 O consumo de orgânicos, com procedência idônea por hora pode nos ajudar, pois o efeito do
veneno é cumulativo. O valor nas gôndolas é maior, mas ainda assim, mais barato do que as
consequências futuras do uso excessivo de veneno em nossa mesa.
Resposta
 Atmosfera e poluição
Atmosfera é a camada de ar que envolve o globo terrestre. Ar, por sua vez, é a camada
gasosa que reveste a Terra. A camada gasosa é constituída por, aproximadamente, 20% de
oxigênio, 79% de nitrogênio e 1% de quantidades variáveis de vapor de água, dióxido de
carbono, argônio e outros gases nobres.
Poluição atmosférica e a alteração da constituição desses elementos, que,
ultrapassados os limites estabelecidos pelas normas ambientais, podem colocar em risco a
saúde, a segurança e o bem-estar comum. Essa poluição pode ser ocasionada:
Poluição Atmosférica
• Fontes estacionárias (indústrias)
• Fontes móveis (transportes)
• Queimadas (agropastoris, palha da cana-de-açúcar)
• Usinas nucleares (acidentes e rejeitos radioativos) e
termoelétricas (movidas a combustível fóssil – óleo,
Carvão, gás natural)
• Ondas eletromagnéticas (radiações por radiofrequência)
 Poluente é toda e qualquer forma de matéria ou energia liberada no meio ambiente em
desacordo com as normas ambientais existentes, colocando em risco a saúde, a segurança
ou o bem-estar comum. Dependendo dos poluentes lançados no ar, eles podem permanecer ali
durante muito tempo.
Principais Poluentes
• Óxidos de nitrogênio (NOx): provocam problemas respiratórios nos seres humanos, e a
exposição prolongada a altas concentrações da substância pode levar ao óbito. Os NOx ,
assim como os óxidos de enxofre (SOx ), agem como precursores da chuva ácida.
Alguns poluentes e seus efeitos
• Monóxido de carbono (CO): interfere no transporte de oxigênio pelo sangue, diminui reflexos,
afeta a discriminação temporal e pode levar à morte em caso de exposição prolongada à
substância.
• Dióxido de carbono (CO2 ): o aumento da concentração de CO2 na atmosfera contribui para
o aquecimento global (efeito estufa).
• Hidrocarbonetos (HC): além do odor desagradável, podem causar câncer no pulmão, irritação
nos olhos, na pele e no aparelho respiratório.
Alguns poluentes e seus efeitos
 Poluidor é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou
indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.
 Ha inúmeros instrumentos de proteção do meio ambiente que podem ser encontrados na Lei
n. 6.938/1981 (BRASIL, 1981).
Poluidor
Fonte: https://veja.abril.com.br/saude/poluicao-
do-ar-pode-aumentar-risco-de-insuficiencia-
cardiaca-e-cancer-de-pulmao/
 Fixação de padrões de qualidade do ar;
 Zoneamento ambiental;
 Estudo prévio de impacto ambiental e seu relatório de impacto ambiental;
 Licenciamento ambiental e sua respectiva revisão;
 Auditoria ambiental;
 Monitoramento da qualidade do ar;
 Vistorias periódicas realizadas pelo poder público;
 Denúncias levantadas pelos empregados e pelas ONGs.
Instrumentos Administrativos para a Prevenção da Poluição do Ar
 Os efeitos da poluição atmosférica na saúde pública são divididos em dois grupos: 
• Efeitos agudos
• Efeitos crônicos
 Os veículos movidos a diesel são os que mais poluem o ar atmosférico, pois emitem
quantidade muito elevada de enxofre.
 São incontáveis os efeitos da poluição na saúde humana. Por isso, devemos encontrar
soluções para minimizar ou controlar suas emissões a partir de sua fonte.
Impactos da Poluição na Saúde Pública
 O efeito estufa caracteriza-se pelo isolamento térmico do planeta em decorrência das
concentrações de gases (dióxido de carbono, metano e óxido nitroso) na camada
atmosférica, impedindo que os raios solares, uma vez refletidos, voltem ao espaço.
 A radiação solar se transforma em radiação térmica (em calor). Os gases de efeito estufa se
tornam transparentes à luz solar, mas não em relação à radiação térmica, ou seja, ao calor.
 Este fica retido na atmosfera, esquentando a Terra (transformando-a numa verdadeira
estufa). O efeito estufa natural capta e retém parte do calor do Sol, fazendo com que os
seres humanos e outras formas de vida possam sobreviver. Caso não houvesse o efeito
estufa natural, a temperatura média do planeta seria de -18 ºC em vez de 15 ºC.
Aquecimento Global e Efeito Estufa
 A intensificação do efeito estufa está provocando aumento de temperatura e muitas outras
consequências associadas ao clima, como o aquecimento do planeta ocasionando o degelo
dos polos, o aumento do nível do mar, acidez das águas marinhas, secas e chuvas intensas,
inundações, proliferação de furacões, tornados e ciclones cada vez mais intensos, ou seja, a
temperatura elevada aumenta a evaporação.
 O vapor de água na atmosfera é combustível para tempestades e furacões. O aquecimento
dos mares, aumenta a capacidade destrutiva desses fenômenos. Isso, causará inundações
das cidades litorâneas e ilhas. O principal responsável pelo efeito estufa é a presença do gás
carbônico emitido pelas indústrias, veículos automotores e pela queima de combustível fóssil.
AquecimentoGlobal e Efeito Estufa
 O efeito estufa é um dos principais responsáveis pela mudança climática, os maiores
poluidores são os países desenvolvidos, especialmente os EUA e agora a China, país em
desenvolvimento.
 Caso as recomendações contidas no Protocolo de Quioto e outras medidas mais drásticas
não sejam implementadas imediatamente. Esse protocolo pretendia obrigar os países
industrializados a reduzir 5% dos poluentes até́ 2012. Como tal documento não foi subscrito
pelos principais países, a situação climática mundial se tornará drástica no próximo século.
Protocolo de Quioto
 Estima-se que o aumento de 1 ºC na temperatura do planeta representa mais de 20 mil
mortes por ano. As mudanças climáticas vão piorar a saúde da humanidade e um dos efeitos
será́ o aumento da incidência de doenças, tais como a dengue e a malária.
 O desmatamento e as queimadas liberam grande quantidade de dióxido de carbono na
atmosfera, contribuindo para o agravamento do efeito estufa.
 As florestas absorvem o dióxido de carbono e armazenam o carbono na madeira e no solo.
Quando destruídas, o carbono é liberado na atmosfera acelerando o processo da mudança
climática. As florestas no mundo guardam mais carbono do que a atmosfera, e a região dos
trópicos é especialmente importante.
Impactos da mudança climática
 Várias questões de importância global incluem as muitas preocupações com saúde
ambiental.
 O uso e o transporte de energia global são os principais geradores da poluição do ar, do
esgotamento de recursos, do aquecimento global e dos problemas de saúde. O aquecimento
global sozinho representa desafios significativos para a saúde humana no planeta.
 O uso de veículos motores está aumentando rápido, especialmente em países
industrializados, resultando em efeitos adversos sobre a qualidade do ar e a segurança
pública.
Principais Problemas de Saúde Ambiental
 Atualmente, observam-se significativas mudanças na composição etária das populações em 
diferentes países (transição demográfica), associadas a grandes modificações dos padrões 
de alimentação e atividade física (transição nutricional). 
 Essas alterações são as principais responsáveis pelas mudanças no perfil epidemiológico 
populacional (transição epidemiológica), resultando em um aumento dos custos dos sistemas 
de saúde em diferentes países
Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (PRONAN)
Fonte: http://ecos-redenutri.bvs.br/tiki-
read_article.php?articleId=2014
 1940-1950: foco em produção de alimentos via intervenção governamental em promoção de
políticas de incentivo ao setor agrícola.
 1970-1980: foco na educação nutricional, centrado na redução de intervenções diretas de
distribuição de alimentos ou suplementação nutricional pelo setor público.
 1980-2000: foco em saúde pública, a partir de fragmentação dos programas de alimentação
e nutrição em linhas de ação concorrentes.
 A reformulação das políticas públicas de alimentação e nutrição incluiu duas vertentes
distintas:
1-) Prevenção de doenças e promoção da saúde pública
via educação nutricional.
2-) Garantia da segurança dos alimentos pela regulamentação
e fiscalização de padrões para produção, processamento
e distribuição.
Antecedentes das políticas públicas de alimentação e nutrição em saúde
 Em 2002, as modalidades de gestão local do SUS, anteriormente vigentes pela instituição da
NOB n. 1/1996, foram substituídas pelo Pacto pela Saúde, com base no financiamento de
ações conduzidas localmente nas seguintes dimensões:
• Atenção à saúde de alta, média e baixa complexidade.
• Vigilância em saúde.
• Assistência farmacêutica.
• Gestão do SUS.
O pacto era efetuado por meio da adesão de estados e
municípios ao termo de compromisso de gestão, sendo
renovado anualmente. O Ministério Extraordinário de
Combate à Fome (Mesa), criado em 2003, concentrava
ações em alimentação e nutrição no país no contexto do
plano de governo denominado Projeto Fome Zero.
Antecedentes das políticas públicas de alimentação e nutrição em saúde
 Em 2004, houve substituição do Mesa pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate
à Fome (MDS), resultante da fusão entre Mesa, Ministério da Assistência Social e Secretaria
Executiva do Programa Bolsa-Família.
 A unificação de programas de transferência condicionada de renda no Programa Bolsa-
Família baseou-se na proposta de construção de política social compensatória integral, com
condicionalidades em saúde e educação, cujo escopo seria inferior à proposta inicial do
Programa Fome Zero, tornando-se um misto de renda mínima e bolsa-escola, e
distanciando-se das vertentes de combate à fome e promoção da segurança alimentar.
Antecedentes das políticas públicas de alimentação e nutrição em saúde
Os impactos e efeitos da poluição atmosférica na saúde pública, envolvem a superlotação de
hospitais e ambulatórios, assim como o elevado custo para o sistema de saúde em garantir,
diagnóstico, tratamento, medicamentos, internações, transporte, cirurgias entre outros. Sabendo que
seus efeitos são classificados em agudos e crônicos, discuta com seu tutor possibilidades que
poderiam ser adotadas para conscientizar a população, bem como todos os poluidores em reduzir a
poluição atmosférica em sua cidade.
.
Interatividade
 A conscientização da população, pode ocorrer prioritariamente por campanhas. A prática da
Promoção da Saúde de maneira regular e sistemática, pode evitar ao menos a exposição a locais
com alta queima de combustíveis fósseis, bem como na utilização de máscaras e óculos de
proteção em horários de grande concentração dos gases poluentes.
 Em relação aos poluidores cabe estimular os governantes de nossas cidades a se comprometerem
mais com essas questões, incentivar o debate, fiscalizar as empresas. Cada prefeitura tem o dever
de fiscalizar, autuar e multar empresas que degradem o meio ambiente. Caso não haja nenhuma
conduta, o ministério público deve ser acionado.
Resposta
 Os artrópodes formam o grupo mais importante de vetores de doenças, por serem
animais que transportam patógenos de um hospedeiro para outro.
 Vetores artrópodes podem transmitir doenças por: Transmissão mecânica ou transporte
passivo de patógenos nas patas ou outras partes do corpo do inseto.
 Se o inseto entrar em contato com o alimento de um hospedeiro, os patógenos podem
ser transferidos ao alimento e, posteriormente, ser ingeridos pelo hospedeiro.
 As moscas domésticas, por exemplo, podem transferir os patógenos causadores da febre
tifoide e da desinteria bacilar (shigelose) de fezes contaminadas para os alimentos.
Vetores e Doenças
Fonte: 
https://www.infoescola.co
m/biologia/artropodes-
arthropoda/
 A transmissão biológica é um processo ativo e mais complexo. O artrópode pica uma pessoa
ou animal infectado e ingere sangue contaminado. Os patógenos, então, reproduzem-se no
vetor, e o aumento do número de patógenos multiplica as chances de eles serem
transmitidos para outro hospedeiro.
 Alguns parasitos se reproduzem no intestino do artrópode e podem ser eliminados com as
fezes. Se o artrópode defeca ou vomita enquanto pica o hospedeiro em potencial, o parasito
pode entrar no ferimento gerado pela picada.
 Outros parasitos reproduzem-se no intestino do vetor e migram para as glândulas salivares,
podendo ser diretamente injetados no novo hospedeiro via picada.
Vetores e Doenças
 Algumas doenças, como a dengue, chikungunya e o Vírus do Nilo Ocidental estão surgindo
nos países onde eram desconhecidas. Mudanças nas práticas agrícolas devido à variação de
temperatura e precipitação podem afetar a transmissão de doenças por vetores.
 Dados climáticos podem ser usados para monitorar e prever a distribuição e as tendências
de longo prazo da malária e de outras doenças sensíveis ao clima, por exemplo.
 Em um cenário global, fatores sociais, demográficos e ambientais levaram ao aumento de
muitas doenças transmitidas por vetores nos últimos anos, com registrode grandes surtos de
dengue, malária, chikungunya, febre amarela e zika vírus.
Principais vetores e doenças que transmitem
 O controle vetorial pode ser dividido principalmente em:
• Controle biológico uso de parasitas, patógenos ou predadores naturais para o controle 
de populações do vetor.
• Controle mecânico ou ambiental utiliza métodos que eliminam ou reduzem as áreas
onde os vetores se desenvolvem, como a remoção da água estagnada, a destruição de pneus
velhos e latas que servem como criadouros de mosquito ou uso de mosquiteiros.
• Controle químico uso de inseticidas para controlar as diferentes fases dos insetos.
Controle de Vetores
 A adaptação do Aedes ao ambiente urbano e o aumento desordenado de criadouros
propiciam um ambiente favorável à sua proliferação. Por mais que se façam campanhas
educativas com disseminação de conhecimento sobre os hábitos do mosquito e as formas de
impedir sua proliferação com ações simples e rotineiras, não se consegue uma mobilização
sustentável por parte da população, que em muitos casos espera a atuação do poder público
para resolver situações que deveriam ser resolvidas pela própria comunidade.
 É indiscutível a importância do poder público na participação da solução dos problemas,
mas sem a participação efetiva da comunidade não é possível controlar os fatores
determinantes para a reprodução e a manutenção dos mosquitos transmissores de doenças.
Controle de Aedes
 O poder público deve buscar não somente prover a presença de agentes de controle de
endemias nas comunidades para levar conhecimento à população, mas também promover
mudanças sustentáveis no ambiente urbano, que permitam a alteração da dinâmica de
reprodução dos mosquitos.
 Todos os esforços devem ser feitos para evitar a reprodução e a proliferação dos mosquitos
a fim de manter níveis de infestação que não propiciem transmissão sustentada de doença.
Dessa forma, evita-se ou minimiza-se a utilização de inseticida, seja para as formas larvárias
quanto para as formas aladas dos mosquitos.
Controle de Aedes
Fonte: 
https://saude.rs.gov.br/aedes
 A convivência entre o homem e o roedor ocorre de longas datas. O desenvolvimento de
povoados e cidades e o surgimento de diversos problemas como a falta de saneamento e a
precariedade da disposição de resíduos sólidos fizeram com que a população de roedores
crescesse bastante, criando diversos prejuízos sanitários e econômicos à população.
 Os roedores geram problemas sanitários pela contaminação de alimentos, seja pela
transmissão de doenças diretamente ou através de seus ectoparasitos. Servem de elo na
transmissão de doenças para o homem, desde que se contaminem em ambientes tais como
sistema de esgoto. Essas doenças são chamadas zoonoses.
Controle de Roedores
 Algumas delas transmitidas pelo rato: 
• Leptospirose; 
• Tifo; 
• Peste; 
• Raiva; 
• Salmonelose; 
• Sarnas; 
• Micoses.
Controle de Roedores
 A saúde da população é afetada por condições de habitação, de abastecimento de água,
rede de esgoto e coleta de lixo, e inclusive por características do indivíduo tais como hábito e
comportamento.
 Essas variáveis são influenciadas pelas condições socioeconômicas e ambientais, como
clima, uso do solo e presença de fontes de poluição. Por essa razão, a análise dos riscos de
saúde considera os roedores como um problema de saúde pública.
Controle de Roedores
 A leptospirose é uma zoonose de grande importância social e econômica por apresentar
elevada incidência, sobretudo em áreas pobres, alto custo hospitalar e alta letalidade, que
pode chegar a até 40% nos casos mais graves.
 Seu controle deve considerar aspectos relacionados a saneamento básico, controle de
roedores, assim como melhoria das condições socioeconômicas da população.
Controle de Roedores
Fonte: 
https://www.bbc.com/portugue
se/vert-cap-48706462
 No encerramento desta unidade, o desafio é de construir uma cidade com todos os serviços
de saúde que compõe a rede de Saúde daquele local, bem como os serviços específicos
para o controle das pragas estudadas até aqui e dos tipos de poluição. Não esqueça de
relacionar a importância do profissional Fisioterapeuta neste processo. Como ele pode atuar
e como pode contribuir com a saúde coletiva?
Orientação para atividade do chat
ATÉ A PRÓXIMA!

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