Títulos de Crédito

@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700); Títulos de Crédito São de um período em que os negócios eram realizados com moedas de metal na Idade Média, o que tornava as viagens difíceis e perigosas, então criaram uma forma de representação do dinheiro como um documento com o mesmo valor monetário. Ele substitui a cédula de dinheiro que para funcionar precisou de determinadas regras que oferecessem garantias para quem recebe aquele documento.

Crédito pode ser compreendido pela troca de uma coisa presente por coisa futura, possuindo credor (quem entrega a coisa presente) e o devedor (que promete uma prestação futura). O crédito antecipa o consumo e a produção, e, consequentemente, permite que a economia continue girando.

Atualmente, saímos da concepção tradicional de crédito e confiança subjetiva e passamos para uma objetiva.

O direito privado tem função fundamental no que diz respeito a segurança jurídica. Quanto mais eficiente for o direito privado na recuperação do crédito pelos credores, tanto no plano amigável quanto no plano judicial haverá menos necessidade de ativação de mecanismos do direito público de controle de crédito, assim como menores serão os juros e menores serão os preços no mercado da generalidade dos produtos e serviços.

Quanto menores os riscos (mais fácil de recuperar) menores os preços ou juros, consequentemente, quanto maiores os riscos maiores os preços e os juros.

Smart contracts são auto-executáveis e pré-programados e isso faz o risco desse tipo de contrato ser muito pequeno, e, portanto, os preços são mais baixos. O mesmo raciocínio se dá na preferência da alienação fiduciária à hipoteca.

O crédito pode ser dividido juridicamente em 3 universos distintos, em regra: Direito Comercial (Empresarial) (quando credor e devedor são empresários), Direito do Consumidor (quando o credor é empresário e o devedor é consumidor) e Direito Civil (quando credor e devedor não são empresários).

O crédito ao consumidor pode se manifestar de duas formas distintas, sendo crédito direto do empresário (o próprio vendedor/empresário oferece a possibilidade da prestação futura) ou crédito com intermediação bancária ( o banco é quem oferece a possibilidade do crédito, e não o empresário).

O crédito comercial pode se manifestar como crédito direito do empresário e crédito com intermediação bancária também, assim como fomento mercantil (factoring) e empresas simples de crédito (ESC).

Entretanto, existem áreas de intersecção entre os universos de crédito, como estar enquadrado em um universo, mas usar os instrumentos típicos do outro universo.

Ninguém é obrigado a emitir títulos de crédito ou aceita-lo, mas se o fizer deverá arcar com os ônus e os bônus.

MERCADO DE CRÉDITO

o mercado de crédito é divido em três também, o crédito financeiro (com intermediação bancária), crédito como investimento (desintermediação, que é a falta de intermediário e valores mobiliares) e FIDC (fundo de investimento em direitos creditórios).

O banco é um intermediário entre agentes que possuem dinheiro (superavitários) e agentes que precisam do dinheiro (deficitários), atuando em operações passivas junto aos superavitários e ativas junto aos agentes deficitários.

Algumas empresas, necessitando captar recursos sem aumento de seu capital, colocam no mercado alguns títulos para que as pessoas possam investir neles, e assim ,a empresa conseguir dinheiro sem o intermédio do banco. É o investimento em crédito.

Existem alguns fatores que influenciam o valor dos juros, que é o preço do crédito. Esses fatores são: taxa básica da economia (Selic), crédito direcionado e crédito livre, inflação, concentração bancária (alguns poucos bacos controlam toda a economia de um país) e riscos.

Papel do direito nos juros

Títulos de Crédito

Direito Empresarial I

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