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RESUMO P1 PSICOLOGIA JURÍDICA

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1 Resumo P1: Psicologia Jurídica 
Direito civil: 
É o segmento do direito privado relativo à regência 
das relações familiares, patrimoniais e 
obrigacionais que se formam entre indivíduos 
encarados como tais, ou seja, enquanto membros 
da sociedade. 
• Regula as relações jurídicas das pessoas. 
• Na parte geral: trata das pessoas, dos bens e 
dos atos e fatos jurídicos. 
• Como parte especial versa sobre: 
• Direito de família: disciplina as relações 
pessoais e patrimoniais da família. 
• Direito das coisas: trata do vínculo que se 
estabelece entre as pessoas e os bens. 
• Direito das obrigações: trata do vínculo 
pessoal entre credores e devedores, tendo 
por objeto uma prestação patrimonial. 
• Direito das sucessões: regula a transmissão 
dos bens da pessoa falecida. 
 
Personalidade civil 
Representa a capacidade de gozo de direitos. A 
aptidão para ser titular e gozar de direitos e 
deveres que toda pessoa natural adquire no 
momento de seu nascimento com vida. 
• Autonomia da vontade; 
• Liberdade de estipulação negocial; 
• Propriedade individual; 
• Intangibilidade familiar; 
• Legitimidade da herança e do direito de 
testar; 
• Solidariedade social. 
 
Psicologia na vara civil: a 
capacidade civil 
• Incapacidade absoluta; 
• Incapacidade relativa; 
 
Curatela: 
Ações de interdição: podem ser, em termos 
de capacidade civil, total ou parcial e, em 
termos do motivo da interdição, definitivas ou 
transitórias. 
 
Modificadores da capacidade civil: 
Biológicos, sociais, acidentais, idade, 
civilização, educação, emoção e embriaguez. 
Modificadores psicopatológicos: déficit 
cognitivo, síndromes demenciais, psicose, uso 
prejudicial de drogas. 
Prova pericial: 
Verificação de: 
• Capacidades mentais, capacidade para 
exercer determinadas funções, 
incapacidade ou alterações 
psicopatológicas. Avaliação da condição 
funcional. Ações de interdição; 
• Ações de anulações de atos jurídicos; 
• Avaliação da capacidade de testar (fazer 
testamento). Anulações de casamentos e 
separações judiciais litigiosas. Ações de 
modificação de guarda de filhos. 
Regulamentação de visita, adoção. 
• Avaliação de transtornos mentais em 
ações de indenização; 
• Interdição, danos psíquicos, neuro 
funcionais, psicológicos e simulação. 
Psicologia na Vara de Família 
• Ramificação do direito civil 
• Normatização para regular o casamento, 
desde sua celebração até a sua dissolução. 
É a especialidade do direito que contém 
normas relacionadas com a estrutura, 
organização e proteção da família. É o 
ramo que trata das relações familiares e 
das obrigações e direitos decorrentes 
dessas relações. 
• Direito de família é constituído por uma 
complexidade de normas voltadas à 
celebração do casamento, sua validade e 
os efeitos decorrente dessa ação, como 
também sua dissolução e suas 
consequências. Aborda também a união 
estável, as relações entre pais e filhos, o 
vínculo de parentesco e os institutos 
relativos à tutela e à curatela. 
 
RESUMO P1: PSICOLOGIA JURÍDICA RAFAELA FIDELIS – RESUMOS PSICOLOGIA 
 
 
Atuação do psicólogo na Vara de 
Família: 
• Adoção 
• Tutela 
• Separação/divórcio 
• Guarda 
• Regulamentação de visita 
• Casos de síndrome de alienação parental 
(SAP) 
 
Vara da Infância e Juventude 
• ECA: Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990/ 
SINASE 
• Criança: pessoas até 12 anos de idade 
incompletos/ Adolescente: pessoas entre 
12 e 18 anos de idade. 
• A menoridade engloba toda pessoa que 
possuía menos de 18 anos à época de um 
ato ilícito. 
• A adolescência se constitui numa fase de 
importantes mudanças psicológicas, 
biológicas, sociais e físicas. 
• Processos identitários: expressam 
mudanças de pertencimento grupal, 
valores e comportamentos. 
• Necessidades de adequação às exigências 
do meio podem levar os adolescentes 
tanto a sofrer violência quanto a entrar em 
conflito com as normas preestabelecidas. 
• O adolescente poderá se envolver em 
condutas delituosas chegando à prática do 
ato infracional. 
• Dados do ano de 2004: 39.578 
adolescentes no sistema socioeducativo 
Criminalização: processo pelo qual 
comportamentos e indivíduos são 
transformados em crime e criminosos". 
Atividades anteriormente legais podem ser 
declaradas crimes por uma legislação ou 
decisão judicial 
 
• A tendência em cristalizar o adolescente 
com história infracional os leva a 
criminalização e à delinquência. 
Atuação do psicólogo na Vara 
da Infância e Juventude: 
• Contato com as partes pertencentes ao 
processo 
• Atuação nos autos processuais 
• Participação na sala de audiência formal ou 
informalmente 
• Contatos com instituições e entidades afins 
• Atividades ligadas à equipe e à 
administração 
• Eventos relacionados à área: cursos, 
palestras, congressos, supervisão 
• Elaboração de laudos técnicos 
• Medidas de colaboração em família 
substituta: guarda, tutela, adoção 
(destituição do poder familiar) 
• Disputa 
• Vitimização (maus-tratos físicos e 
psicológicos e abuso sexual) 
• Abrigamento/ Desinternação 
• Queixas – conduta (problemas de 
comportamento socializado da criança e 
adolescente) 
• Suprimento de idade/ suprimento de 
consentimento para casamento 
• Emancipação 
Psicologia na Vara Criminal e de 
execuções: 
Direito Penal e Direito processual penal 
Direito processual penal: 
Disciplina o conjunto de procedimentos que devem 
ser tomados quando alguém comete um delito e é 
acionado penalmente. Ninguém pode ser 
condenado sem o devido processo legal e a ampla 
defesa. 
Finalidade: fazer com que os preceitos do direito 
penal sejam cumpridos, visando a proteger os 
 
RESUMO P1: PSICOLOGIA JURÍDICA RAFAELA FIDELIS – RESUMOS PSICOLOGIA 
 
 
cidadãos de prisões arbitrárias, garantindo ampla 
defesa. 
Direito Penal: 
Trata do crime em seus aspectos gerais e 
específicos. 
Disciplina a aplicação da pena, assim como 
informa sobre os elementos, o espaço e o momento 
de efetivação do delito. 
Dispõe da liberdade, da honra, do patrimônio, da 
saúde e da vida. Normatiza a vida em 
circunstâncias desde antes do nascimento (crime do 
aborto) até a pós-morte (nos casos de contravenção 
de exumação de cadáver, violação de sepultura e 
calúnia contra o morto). 
Conjunto de normas jurídicas que define as 
infrações penais, estabelecendo as penas e as 
medidas de segurança. 
A conduta definida como criminosa ou 
delituosa pode ocorrer de duas maneiras: 
A ação: consiste em fazer algo, numa ação positiva 
do agente. Os crimes praticados por ação são 
chamados de crimes comissivos. Ex.: homicídio 
(matar alguém). 
A omissão: consiste em fazer algo, numa 
abstenção da ação devida. Tanto se omite quem 
nada faz como quem se ocupa com coisa diversa do 
que deveria ser feito. Tais condutas são também 
chamadas de crimes omissivos. Ex.: omissão de 
socorro – dever de prestar socorro a alguém em 
estado grave de saúde. 
Comportamento criminoso: 
Crime doloso: é aquele praticado com dolo. O dolo 
consiste no propósito, na vontade de praticar o ato 
descrito na lei penal. Crimes dolosos são os crimes 
intencionais, pois conta com a participação do 
agente. A lei penal diz que o crime é doloso quando 
o agente quis o resultado (dolo direto) ou assumiu 
o risco de produzi-lo (dolo eventual) – art. 18, I, do 
Código Penal (CP). 
Crime culposo: é aquele praticado com culpa. A 
culpa consiste na prática não intencional do fato 
descrito na lei penal, causada pela falta ao dever de 
atenção e cuidado. A essência da culpa está na 
previsibilidade. Se o agente devia, mas não podia 
prever as consequências de sua ação, não há culpa. 
Responsabilidade penal: 
O Código Penal brasileiro utiliza o critério 
biopsicológico para determinar se uma pessoa 
pode ou não ser responsabilizada por seus atos: 
Biológico: existência de um sofrimento mental. 
Psicológico:comprometimento total ou parcial da 
capacidade de determinação. 
“Refere-se à obrigação que alguém tem de arcar 
com as consequências jurídicas do crime. Tem a 
ver com o dever que tem a pessoa de prestar 
contas de seu ato. E, nesse contexto, depende da 
imputabilidade do indivíduo, pois não pode sofrer 
as consequências do fato criminoso (ser 
responsabilizado) senão o que tem a consciência 
de sua antijuridicidade e quer executá-lo (ser 
imputável).” 
Imputabilidade: é a capacidade de entender e de 
querer realizar determinado ato. Imputável é 
aquele que, à época do fato delituoso, tinha 
preservada, totalmente, a sua capacidade de 
entendimento e de autodeterminação. 
Inimputabilidade: quando o indivíduo, à época do 
fato delituoso (ação), era totalmente incapaz de 
entender o ato e determinar-se diante dele 
conforme os arts. 26 e 98 do CP brasileiro. 
• Art. 26. É isento de pena o agente que, por 
doença mental ou desenvolvimento 
mental incompleto ou retardado, era, ao 
tempo da ação ou da omissão, 
inteiramente incapaz de entender o 
caráter ilícito do fato ou de determinar-se 
de acordo com esse entendimento. 
Redução de pena: 
• Parágrafo único. A pena pode ser reduzida 
de um a dois terços se o agente, em virtude 
de perturbação de saúde mental ou por 
desenvolvimento mental incompleto ou 
retardado, não era inteiramente capaz de 
 
RESUMO P1: PSICOLOGIA JURÍDICA RAFAELA FIDELIS – RESUMOS PSICOLOGIA 
 
 
entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse 
entendimento. [...] 
• Art. 98. Na hipótese do parágrafo único do 
art. 26 deste Código e necessitando o 
condenado de especial tratamento 
curativo, a pena privativa de liberdade 
pode ser substituída pela internação, ou 
tratamento ambulatorial, pelo prazo 
mínimo de 1 (um) a 3 (três) anos, nos 
termos do artigo anterior e respectivos §§ 
1o a 4o. 
Critérios: 
1) Critério biológico: nesse critério se aplica a 
inimputabilidade com base na simples 
presença de causa mental deficiente (doença 
mental, desenvolvimento mental incompleto 
ou retardado e embriaguez completa, 
proveniente de caso fortuito ou força maior). 
Nesse caso, não se inclui a capacidade de 
autodeterminação do agente. 
2) Critério psicológico: nesse critério, a 
inimputabilidade só ocorre quando o 
agente, ao tempo do crime, encontra-se 
privado de entender o caráter ilícito do fato ou 
determinar-se de acordo com este 
entendimento. Neste sistema, não há 
necessidade de a incapacidade de entender ou 
querer derivar de uma causa mental 
preexistente. 
3) Critério biopsicológico ou misto: nesse 
critério, a inimputabilidade decorre da junção 
dos dois critérios anteriores. Nesse caso, a 
inimputabilidade se aplica ao sujeito que, ao 
tempo do crime, apresentava uma causa 
mental deficiente, não possuindo ainda 
capacidade de compreender o caráter ilícito 
do fato ou determinar-se de acordo com este 
entendimento. 
Semi-imputabilidade: 
“Quando o indivíduo, à época do fato delituoso 
(ação), for parcialmente incapaz de entender o 
caráter ilícito e/ou determinar-se diante dele”. 
Ressalta-se que, conforme o CP, a expressão 
“doença mental”, utilizada no 
art. 26, caput, refere-se à incapacidade total, 
porém, quando se reporta à expressão 
“perturbação da saúde mental”, prevista no 
parágrafo único do referido art. 26, significa 
apenas uma incapacidade parcial. 
Temas de Interface do Código 
Penal e Saúde Mental 
- Loucos: 
• Isentos de pena (PAI-PJ) 
• Sujeitos a medida de segurança: HCTP 
ou ambulatorial (PAI-PJ) 
- Embriaguez: 
• A embriaguez pode ser voluntária, 
culposa ou fortuita. 
• A voluntária é provocada 
intencionalmente. 
• A culposa resulta do exagero no uso de 
bebida alcoólica. 
• A embriaguez fortuita ou de força 
maior resulta de causas alheias à 
vontade do sujeito, como na hipótese 
de quem foi drogado à força ou por 
meio de artifício. 
• Já a embriaguez voluntária, bem como 
a embriaguez culposa, não exclui a 
responsabilidade penal (art. 28, II, do 
CP). 
• No caso da embriaguez fortuita, se for 
completa, o indivíduo fica isento de 
pena (art. 28, § 1o, do CP), ou tem a 
pena reduzida de um a dois terços, se 
for incompleta (art. 28, § 2o, do CP). 
Estado puerperal: 
• Infanticídio: matar, sob a influência 
do estado puerperal, o próprio 
filho, durante o parto ou logo após. 
Pena: detenção de 2 (dois) a 6 (seis) 
anos”. 
 
RESUMO P1: PSICOLOGIA JURÍDICA RAFAELA FIDELIS – RESUMOS PSICOLOGIA

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