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DIFICULDADES NA GESTÃO DE EMPRESAS FAMILIARES - 2021-2

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DIFICULDADES NA GESTÃO DE EMPRESAS FAMILIARES
Autores:
Paulo Renan Barbosa dos Santos 
José Airton Mendonça de Melo 
RESUMO
As empresas familiares, assim como toda a empresa, apresenta dificuldades, principalmente na área da gestão que sofre com a administração familiar que por muitas vezes possuem muitos conflitos entre os membros. Este estudo tem como objetivo identificar as dificuldades das empresas familiares, sendo realizada uma pesquisa descritiva, apresentando conceitos e características principais das empresas familiares, a gestão de pessoas nos negócios familiares e por fim apresenta as dificuldades das empresas e da gestão delas. Traz como técnica de coleta de dados a pesquisa bibliográfica. Em seus resultados apresentam-se as características das empresas familiares que passam por dificuldades em sua gestão e definições dos mais frequentes conflitos dessas empresas.
Palavras-chave: Gestão de empresas. Empresas Familiares. Dificuldades de gestão.
ABSTRACT
Family businesses, as well as the entire company, present difficulties, especially in the area of ​​management that suffers from family management, which often have many conflicts between members. This study aims to identify the difficulties of family businesses, being carried out a descriptive research, presenting concepts and main characteristics of family businesses, the management of people in family businesses and finally presents the difficulties of businesses and their management. It uses bibliographic research as a data collection technique. The results show the characteristics of family businesses that experience difficulties in their management and definitions of the most frequent conflicts in these companies.
Keywords: Business management. Family Businesses. Management difficulties.
1. INTRODUÇÃO
As empresas familiares têm grande importância socioeconômica, representando cerca de 65% do PIB, sendo que 90% das empresas brasileiras possuem perfil familiar. As empresas familiares são diferentes das demais, muitas vezes a interação entre a família, o proprietário e a gestão, são capazes de gerar tensão por seus diferentes interesses e preocupações. Os problemas na família podem inviabilizar até mesmo a empresa mais rentável. O tema central deste trabalho é determinar as causas dos problemas de gestão da empresa familiar, apontar as principais dificuldades enfrentadas por essas organizações e explicar. Enfrente os conflitos que podem surgir de diferentes culturas organizacionais e formas de gestão. Por esse motivo, a questão desta pesquisa é: Quais as dificuldades na gestão das empresas familiares e por que é difícil a tarefa de manter o negócio?
A pesquisa apresenta a justificativa de auxiliar os gestores de empresas familiares a mudar seu pensamento estratégico, para a ciência administrativa, a pesquisa contribuindo para o enriquecimento da literatura sobre gestão familiar, uma vez que a gestão familiar inadequada pode ser um risco para as empresas, e assim causar perdas para a sociedade com a subtração de rendas, empregos e tributos. 
Propõem-se que as empresas familiares funcionem de forma sistemática e direta aos negócios, e para que a influência de parentesco seja diminuída em momentos de tomada de decisões importantes para o desenvolvimento da empresa e, para isso, deve-se evitar maiores dificuldades na gestão, uma vez que as empresas familiares são mais propicias a erros. A falta de comprometimento e profissionalismo de alguns familiares com a empresa, a dificuldade na escolha do sucessor, a confusão de contas e papeis da empresa com os da família, misturar questões pessoais da família com questões da empresa e a dificuldade de controle financeiro são algumas das dificuldades enfrentadas pelos gestores de empresas familiares que serão discutidas.
Trata-se de uma pesquisa descritiva-qualitativa que segundo Almeida (1996), delineia o que é estudado, abordando aspectos como descrição, registro, análise e interpretação de fenômenos atuais. Ainda salienta que este método ordena dados sem interferência do pesquisador, objetivando o seu funcionamento no presente. A finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre o assunto. O estudo utiliza como técnica de coleta de dados a pesquisa bibliográfica. Que conforme Manzo (1971, apud MARCONI; LAKATOS, 2010. p. 57), “a bibliografia pertinente oferece meios para definir, resolver não somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas não se cristalizavam suficientemente. 
O objetivo geral da pesquisa é Identificar e analisar quais são as dificuldades enfrentadas pelas empresas familiares na gestão de seus negócios. E seus objetivos específicos são de: I) Elaborar o referencial teórico sobre gestão família de empresas e dificuldades de gestão, que fundamente uma resposta ao problema levantado no estudo; II) Elaborar ao final do referencial teórico um resumo e resultados/respostas apresentados em estudos anteriores sobre o problema aqui levantado, baseando-se em artigos publicados em revistas acadêmicas (disponíveis no Google Acadêmico); III) Identificar e conceituar os métodos de pesquisa, o público-alvo a ser pesquisado e as técnicas de coleta de dados mais adequadas ao objetivo do estudo; IV) Desenvolver um diagnóstico que auxilie a alcançar o objetivo do trabalho.
Para atender o objetivo do estudo a pesquisa está estruturada em três seções além desta Introdução. A primeira compreende o que é uma empresa familiar, caracteriza os principais e determinantes tipos de gestão e a gestão de pessoas dentro das empresas familiares, em seguida pontua as dificuldades da gestão dessas empresas, apontando os principais problemas que envolvem esse tipo de negócio. A segunda aponta a metodologia e técnica de coleta de dados da pesquisa. A terceira parte é a análise de resultados, que fornece uma descrição e discussão dos dados e a análise dos dados. Informações coletadas e o que foi observado e desenvolvido na pesquisa. Finalmente é apresentada a conclusão final da pesquisa.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS FAMILIARES
As empresas familiares ocupam seguramente a maior parte dos negócios mundiais, e por isso, é muito importante que a gente dê atenção a elas. Crepaldi (1998) diz que as empresas familiares são associações de pessoas a fim de oferecer e produzir serviços e produtos, visando o lucro e atenção ao atendimento as necessidades sociais. a empresa familiar pode ser considerada qualquer entidade que explore atividade econômica, podendo adotar qualquer modelo de estrutura organizacional. Há diversas definições de diferentes autores estudiosos da área, portanto, é um desafio firmar um conceito único.
Gersick et. al (1997) afirma que empresas familiares possuem características diferentes, pois há uma conexão entre a propriedade e a gestão que está nas mãos da família. Donnelly (1964) as classifica como aquelas organizações que possuem em seus membros pessoas identificadas como família a pelo menos duas gerações, tendo o interesse dos familiares e os objetivos da empresa ligados.
Para Litz (2008), a empresa se torna familiar quando busca apoio de recursos da família, sendo ela vinculada e dependente, assim, quando a família se torna empresária, busca apoio da empresa para objetivos familiares. Então, é todo o negócio que liga a família ao trabalho, sendo o patrimônio da empresa a renda da família.
Grizyboski e Lima (2004) têm a concepção de que os negócios familiares são gerenciados por laços sociais e biológicos. Passos (2006) pensa que a empresa familiar possui controle realizados por sociais que pertencem a uma ou mais famílias, em outras palavras, é um controle societário pertence aos fundadores e parentes. Destaca empresas multifamiliares, compostas por duas ou mais famílias, com vínculo parentesco e qualidade profissional em seu desenvolvimento.
Todas as definições giram em torno do poder que a família exerce sobre a empresa em gestão que possui o interessede transferir as próximas gerações as responsabilidades da gestão da empresa.
Os valores e características especificas da família são refletidas na empresa, podendo a empresa atuar na união familiar em casos de parentes distantes, sendo fonte de relações maior do que os próprios laços sanguíneos (Lima, 1999).
Segundo Gonçalves (2000, p. 11), deve-se lembrar que:
[...] a família é um pequeno grupo social, no qual são desenvolvidos os sentimentos mais fortes que possam marcar um ser humano: amores e ódios; as empatias e as repugnâncias criadas em aparente subjetividade; a proximidade e a rejeição; a proteção castradora e a indiferença; e, muito especialmente, a inveja. Esse mundo familiar, povoado por forças ocultas e alguns fantasmas, pode ser transferido para o mundo da empresa, quando inevitavelmente os resultados serão lamentáveis. (GONÇALVES, 2000, p. 11)
Mesmo que aparenta ser uma visão negativa, é necessário dar atenção ao fato de que o ser humano possui diferentes formas de emoção, preferencias, relações; assim, a empresa familiar existe o sentimento pessoal, tornando a gestão mais complicada, pois não há escolha para promoções por não selecionar o mais qualificado para o cargo, mas sim, o que convém para os proprietários. (LOPES; CARRIERE 2010).
Em resumo, percebe-se que as características das empresas familiares são técnicas, tendo sua cultura organizacional especial em relação a outras organizações, uma vez que as outras buscam aperfeiçoar sua equipe com pessoas com capacidades para determinados cargos, além de ter dificuldades de alterar a maneira de administrativa, uma vez que se tem um padrão de gestão e regras do fundador.
2.2. GESTÃO NAS EMPRESAS FAMILIARES
Os valores das famílias fundadoras têm grande impacto na empresa familiar, sendo necessário entender a cultura organizacional para saber a forma de funcionamento e administração da empresa. (MOSIMANN; FISCH, 1999).
Segundo Fontes, Danieli e Muller (2013), era muito comum que os sucessores dessem continuidades nos planos dos fundadores, desenvolvendo e moldando a empresa, hoje em dia isto é menos comum se manter as ideias da fundação, isso traz dificuldades nos momentos de descobrir quem será o proprietário sucessor, podendo levar o negócio a ruína pelo fato dos conflitos de ideias e objetivos.
A terminologia mais adequada ao ambiente organizacional da empresa familiar é referida como confiança, dedicação, compromisso e solidariedade, com objetivo de gerar uma melhora de vida para as próximas gerações, sendo a empresa responsável de aproximar toda a família, tendo muitas vezes como líder da organização, um dos pais. (ZORRANELLI, 2001).
Segundo Moreira Jr. E Bortoli Neto (2007) há seis características principais e determinantes para o estilo de gestão da empresa, a saber:
1) Decisões pautadas em fatores emocionais, o vínculo familiar pode interferir nas tomadas de decisões, sendo mais difícil impor punições a um ente querido.
2) Dificuldades na descentralização, devido ao nível de responsabilidade exigido pela empresa, o poder acaba sendo centralizado em cargos de maior responsabilidade e isso dificulta no momento da sucessão Com o passar dos anos, essa abordagem tornou-se cada vez mais poderosa e, por fim, tornou-se uma espécie de cultura institucional e, finalmente, uma espécie de cultura institucional. Extremamente prejudicial, pois o mercado precisa de vitalidade e agilidade no dia a dia.
3) Lealdade e dedicação como critérios de recursos humanos, normalmente é dada as promoções de cargo a aqueles que tem o maior tempo de casa ou empenho, mas no caso das empresas familiares onde o funcionário é um familiar isso possivelmente não acontece, causando um desgaste e improdutividade.
4) Confiança mútua, está é a característica de maior importância e está ligada com a escolha dos cargos específicos e estragicos da empresa, onde a pessoa escolhida é de muita confiança. Como a escolha não é realizada por competência pode acarretar desempenho não eficaz.
5) Existência de conflitos, ideias entre as gerações muitas vezes não seguem uma linha de pensamento, pois o sucessor quer adequar as normas da empresa com a realidade atual.
6) Perfil do sucessor, Muitas organizações cometem um grande erro ainda hoje, os diretores ainda tendem a acreditar que o melhor sistema de gestão é projetado por eles. Portanto, não há uma análise detalhada ou visão da situação atual do mercado, ele escolheu seu sucessor simplesmente porque sua linha de pensamento é semelhante à sua.
2.3. GESTÃO DE PESSOAS NOS NEGOCIOS FAMILIARES
A gestão interna da empresa desempenha um papel importante no trabalho diário organização. Por meio dessa ação de gestão, no caso de empresa familiar, o aspecto cultural pode adquirir características específicas e únicas, envolvendo, em última instância, gestores e outros.; todas essas pessoas podem ser membros ou mesmo donos dessas organizações (MAIA, 2009). Portanto, na parte relacionada à gestão de pessoal interno dessas empresas familiares, elas acabam desempenhando um papel único na forma de sucessão e continuidade organizacional, usando métodos próprios, envolvendo toda a equipe de gestão e suas particularidades (RANGEL, 2015).
Boa parte das pequenas e médias empresas brasileiras é formada por estruturas familiares, e não é por acaso que a maioria dessas empresas não consegue chegar ao topo devido à má gestão. Conflitos, principalmente nas relações familiares e profissionais (Rangel, 2015). Um modelo que pode ter sucesso em muitas empresas, mesmo que a família muitas vezes se depare com situações diferentes, é também um modelo baseado na meritocracia e na melhoria contínua do processo. Se adotado e gerido de forma adequada, pode se tornar a chave para a sustentabilidade. desenvolvimento da organização (RANGEL, 2015).
Os gestores dessas organizações familiares tem como mais importante o lucro e o crescimento organizacional, as práticas de tomada de decisão, a organização, a liderança e o controle da melhor forma, a fim de alcançar o sucesso na empresa e realizar a gestão ideal da empresa, incluindo a gestão ideal dos membros da empresa. (FLEURY & FISCHER, 1989; MORAES, 2004).
Ricca (2007) citou a racionalidade do desenvolvimento e os profissionais da família apontaram que devem realizar um processo de especialização, porque permitirá que o negócio idealizado pelo fundador continue por gerações futuras.
A tendência das empresas familiares é sempre ter na gestão membros da família com a seguinte característica: personalidade que termina com um senso de participação e participação empregado. Portanto, a empresa corre o risco de não usar talentos potenciais existentes dentro da organização, acabam ocupando um cargo por preferir familiares ou amigos. Destaca que este fator fará com que a equipe perca gradativamente a motivação e eventualmente leve a um declínio da capacidade de produção. Todo esse processo deve envolver uma estrutura organizacional flexível e um modelo de gestão forte e capaz de mudar o pensamento interno da empresa e aceitar mudanças e ideais, sempre envolvendo os antigos funcionários, e recompensando-os pelos serviços que prestam em nome da empresa de forma a desempenho e muitos anos, a forma de gratidão (VIDIGAL, 2000; ROCHA, 2002).
Desta forma, a continuidade da empresa familiar é garantida por outras gerações, pois será estabeleceu um vínculo de confiança entre os funcionários (antigos funcionários serão transferidos para novos funcionários. Uma boa impressão e valorização da empresa, o que levará a uma maior produtividade e trará maior lucro e excelência nos produtos e serviços prestados pela organização, e os diretores, gerentes e executivos de organizações familiares são todos influenciados por seu estilo de trabalho doméstico (ABRAHAMSON; EISENMAN, 2008).
2.4. DIFICULDADES NA GESTÃO DE EMPRESAS FAMILIARES
Para Fortes, Danieli e Müller (2013), qualquer empresa será afetada por contínuas ameaças ou mudanças, que podem ocorrer devido a alterações na legislação, por exemplo, causadas por crise econômica ou mesmoaumento da concorrência, o que leva à necessidade de modificação das operações internas facilitar essas ameaças não impedirá a organização de se reerguer. No entanto, as empresas familiares enfrentam ameaças próprias e diferenciadas que, para além do ambiente empresarial, também se refletem no domínio familiar, sendo algumas das dificuldades especiais a herança, o empenho e a fidelização dos membros. Se sua gestão falhar, o risco afetará não só a organização, mas também toda a família, pois uma faz parte da outra (FORTES, DANIELI e MÜLLER, 2013).
Manter a competitividade e estratégia da empresa no mercado corporativo para que ele seja gerenciado por familiares ou não é atualmente uma tarefa muito desafiadora. Com a organização da empresa, diferenças e conflitos começaram a aparecer de forma sutil, os relacionamentos emocionais, cultura familiar tradicional e até motivos emocionais podem afetar negativamente a relação profissional dos sócios, afetando, assim, todo a empresa e desenvolvimento de empregos (BEZERRA, 2009). Este autor ainda diz que o outro fator que afeta e preocupa tais empresas é a falta de profissionalismo ou mesmo preparo de seus integrantes, que podem não ter recebido a formação necessária para determinados cargos, resultando em grande parte do caso, o problema nos negócios transformou o sonho da família em um grande pesadelo, que pode ser interromper e prejudicar o desenvolvimento de organizações relacionadas.
Momentos de conflitos e a má gestão transformam o ambiente da empresa em um pesadelo, uma vez que todo o investimento familiar de muitos anos está em jogo no momento da sucessão onde há divergência =s de opinião sobre qual membro está apto para assumir a função maior (ZORZANELLI, 2011).
De acordo com Steinberg (2016), existem quatro problemas principais envolvendo as empresas familiares, esta pode ser a chave para o colapso de grandes empresas, a saber.
1) A falta de regras claras, a partir do momento que os membros familiares se veem hierarquicamente melhores, estes podem acabar fazendo suas regras pessoais que serão diferentes das impostas a empresa anteriormente, e com isso altera o seguimento, causa desconforto e enfraquece o negócio. Essa situação pode causar desequilíbrio na relação família-empresa.
2) Misturar as contas pessoas com as da empresa, o empresário nunca deve pensar que todos os recursos da empresa devem ser usados em prol dos interesses do lar, não devendo misturar as contas da empresa como pagamento de fornecedores, folha de pagamento de funcionários com contas de celular pessoal, escola dos filhos e cartão de crédito da esposa. Esses desfalques em caixa trarão problemas e grandes conflitos, além da perda de controle financeiro.
3) Cabide de empregos, o profissionalismo de ver ser um dos mais importantes requisitos no momento de contratar um funcionário, não devendo empregar alguém desqualificado somente pela razão dos laços sanguíneos.
4) Não planejar a sucessão, a sucessão de uma empresa é um assunto extremamente delicado, pois cada fundador ou proprietário atribui características únicas e identidades próprias no método de gestão. A saída prematura do proprietário da empresa pode levar a uma grave descaracterização da organização. Toda transformação deve ser cuidadosamente planejada para evitar o risco de perder espaço no mercado e os resultados do próprio negócio.
3. METODOLOGIA
Esta seção aborda o método, as técnicas de pesquisa, o público-alvo e o delineamento.
3.1. MÉTODO
A pesquisa possui caráter descritivo, isto é, procura descrever e definir os fatos observados, sendo descrito o que será analisado, registrado, classificado ou interpretado. (MALHOTRA, 2006). Richardson (1999) diz que os estudos com essa metodologia descrevem a complexidade de um problema, analisando interações de variáveis, compreende e classifica os problemas vivenciados. Essa técnica foca em experiências e em seu significado (SKINNER, TAGG, HOLLOWAY, 2000). O resultado dessa pesquisa traz conhecimento aprofundado de uma realidade (MALHOTRA, ROCHA, LAUDISIO, 2005), e tem o objetivo de desenvolver teorias empíricas fundamentadas (FLICK, 2009).
3.2. TÉCNICAS DE PESQUISA
A técnica de pesquisa permite o delineamento de investigação empírica e é dividida em dois grupos. O primeiro grupo com pesquisa bibliográfica e documental e a segunda com pesquisa experimental, estudo de caso (GIL, 2002). A pesquisa utilizada nessa pesquisa será a do primeiro grupo. A pesquisa bibliográfica e documental utiliza dados existentes, se utilizando de materiais publicados como artigos científicos. Para Fonseca (2002, p.32) “a pesquisa bibliográfica é realizada através de levantamento de material de referência teórica, analisados e públicos de maneira eletrônica.
3.3. POPULAÇÃO ALVO E DELINEAMENTO
A população alvo deste estudo serão os gestores de micro pequenas empresas de caráter familiar. 
Este estudo utilizou a análise de conteúdo em sua metodologia, pois conduz descrições sistemáticas e qualitativas que ajudam a compreensão aprofundada do tema escolhido. Segundo Olabuenga e Ispizúa (1989), a análise de conteúdo é a técnica de leitura e interpretação de conteúdos diversos de documentos que se analisada corretamente, pode facilitar a compreensão de aspectos e fenômenos inacessíveis da vida social.
Foram revisados artigos relacionados a conceitos e definições sobre gestores em empresas familiares. Fontes, Danieli e Muller (2013) têm semelhança de ideias sobre as dificuldades na gestão de micro pequenas empresas. Sabe-se segundo Steinberger (2009) que há quatro principais problemas enfrentados pelas empresas familiares, são elas: a falta de regras, mistura de contas pessoais com as da empresa, emprego de pessoas somente pela razão dos laços sanguíneos e a dificuldade na sucessão, onde há uma grande discordância entre os membros da família para decidir quem é a melhor pessoa para assumir as responsabilidades da empresa.
Para a elaboração dos resultados usou-se estudos com desfechos de finalidade de revisão literária de problemas e soluções concretas. Através dos dados identificam-se soluções que resgatam as empresas de maiores problemas. Obteve- se resultado que contribuiu teoricamente ou na prática para gestores dessas empresas, uma vez que se verifica pontos que funcionam em uma empresa parecida, onde se aplica a mesma ideologia.
4. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
4.1	DESCRIÇÃO DO PROBLEMA
Em estudo do SEBRAE (2017), aponta sete possíveis causas de problemas em empresas familiares, são elas: 1) o grande desejo dos pais em ver ser filhos assumindo os negócios da família, e muitas vezes esse desejo do pai é afetado pela falta de interesse do filho ou falta de aptidão para o negócio; De acordo com a pesquisa bibliográfica analisamos a mais comum dificuldade do gestor em sua micro pequena empresa; 2) A competitividade entre irmãos, onde um quer um cargo maior que o outro, este pode acarretar em outro problema, o da sucessão de chefia; 3) o autoritarismo dos filhos que não pertencem a empresa, porém, querem interferir em decisões, mandar em funcionários e até alterar as formas de administração da empresa, com isso gera conflitos desnecessários entre seus familiares; 4) Novos membros que trabalham ou opinam nas decisões da empresa, como por exemplo noras e enteados; 5) A nova geração que deseja mudar a administração da empresa, implantando recursos tecnológicos, por exemplo, em discordância com o mais velho que preferem a maneira tradicional pois não se adapta ao novo mundo digital; 6) Pessoas sem qualificação que são contratados somente por serem da família; 7) Divergência de ideias no momento de escolher o sucessor.
Visto os apontamentos nas pesquisas bibliográficas, juntamente com as ideias dos autores dos artigos citados, percebemos que a maior dificuldade da gestão de empresas familiares é a impessoalidade, seja por favorecimento de parentes, uso de dinheiro da empresa para motivos pessoais, emprego de pessoas sem qualificação, entre outros; um momento muito difícil para o gestor é omomento da sucessão, ocorrendo divergência de ideias e diversos conflitos na família. 
4.2. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
Após as apresentações de definições percebe-se que no Brasil há muitas empresas familiares e que são empresas de propriedade e gestão de família e onde as características de decisão são emocionais. Como qualquer empresa, as empresas familiares passam por dificuldades, principalmente pela transferência de crise, isto é, quando a família não vai bem a empresa também não vai bem. 
É importante lembrar o histórico do fundador, ele começou uma empresa pequena, talvez sem recurso para ter pessoas que pudessem a ajudar em decisões, e todas as decisões ela mesma foi tomando, então, a cada ano que passa, depois de um processo longo, ela tem um reforço de sucesso e daí o motivo da centralização, e para que seja um processo descentralizado leva tempo, devendo se estar ciente disso e precisa estar muito seguro das pessoas para quem se faz a delegação. Outra característica perspectiva é a lealdade como um critério de recurso de promoção ou remuneração; ao contrário de empresas convencionais que possuem critérios mais objetivos. Agora na empresa familiar, muitas vezes, é o que devemos chamar de segunda família, o que esses funcionários fizeram ao longo da carreira profissional junto ao fundador, talvez sejam muito relevantes e por isso, talvez dependa de quando for fazer uma decisão acaba levando em consideração o que essas pessoas representam ou representaram no passado dela e no presente em toda a história da família. 
característica forte em empreendedorismo e faz a escolha pelos filhos que tenham essa característica, mas talvez essa característica empreendedora tenham sido muito importante no passado da empresa no ponto zero até hoje, e daqui para frente a empresa precise de uma profissionalização da gestão maior e da sociedade cada vez maior até para sustentar o crescimento e assim ela pode expandir. Então, os critérios não devem estar totalmente relacionados com os fundadores que fizeram, exercitaram a empresa e que de fato a fizeram crescer, mas temos que olhar para o cenário do futuro e avaliar as dificuldades e as características comportamentais que essas empresas têm. 
O risco está sempre presente na empresa familiar que não se preocupa antecipadamente, a falta de uma boa escolha de sucessor pode agravar os riscos, que é o maior de todos. 
É bastante difícil lidar com conflitos nas empresas familiares, podendo passar por situações incontroláveis, ainda mais pelo número de empresas que têm conflito. Os conflitos existem na família e eles impactam na gestão da organização e seguramente em determinadas situações, a figura do mediador societário ou mediador familiar se faz muito importante, porque sem essas pessoas a família muitas vezes não tem uma certa neutralidade, as discussões nas reuniões acabam indo para outro lado e não com a profissionalização que se gostaria de ter. É muito entre os familiares que começam com relação as operações da empresa e no meio da discussão toma outro caminho. As empresas possuem vários tipos de conflitos, sendo os mais comuns entre pais e filhos e entre irmãos. 
A empresa familiar é uma sociedade imposta, onde não se escolhe o socio, e por muitas vezes a disputa pelo amor dos pais causa um problema muito grande, que as vezes não tem condições exatamente de controlar e que impactará no futuro. Se tem por exemplo, um filho que acredita que o pai ou mãe gosta mais de um filho do que outro, o que não é verdade; o problema é que não é a verdade que importa para aquela pessoa e sim a percepção que ela tem em relação a esse fato, passando anos convivendo com isso dentro da cabeça dela e não lida bem com essa situação, e na fase da sucessão isso desagua. Então, conflitos entre irmãos são muito mais comuns do que se imagina, nem em todas as empresas, mas existem. 
Também se tem conflito entre pais e filhos, ocorre muitas vezes quando o filho começa a trabalhar na empresa e acontecem situações de ciúmes por parte do fundador, em relação ao crescimento de carreira dessa pessoa, e isso não é explicito, mas se percebe em algumas situações que não é a maioria, mas em alguns casos isso de fato existe. 
A gestão pode ser também um problema, onde os fundadores têm um estilo de gestão e os sucessores têm um outro estilo de gestão e no fundo a empresa familiar para a segunda geração tem que ser desenvolvida e crescer com base já no pensamento das pessoas que vão liderar esse tipo de organização, e essa é uma fase bastante difícil e que gera conflitos. 
 Segundo a pesquisa publicada pela IPDES (2021) 33% das empresas conseguem ter sucesso no processo de sucessão, e assim olhamos que tipo de família estão por trás dessas empresas que têm sucesso, é o que se chama de família integrada, que possuem algumas características. As pessoas se preocupam umas com as outras, existe um espaço de socialização e convivência, uma cultura familiar homogenia e aprendida como modo de lidar com situações adversas, e isso é bastante importante, sobretudo quando a família vai crescendo e vão tendo outros familiares, os valores acabam sendo heterogêneos, e por isso muitas vezes se é o início de um conflito. 
Um outro aspecto que muitas vezes se trabalha desse tipo é a comunicação, mas a comunicação nas famílias integradas que ajudam no sucesso dessa empresa, mas é importante entender que não é só uma característica da família que vai ajudar no processo de sucessão, mas colabora bastante e está ligada a comunicação aberta e fluida e existe com o membro que se preocupa com a harmonia, sendo coisa que não se identifica as vezes, onde se fica muita mais preocupado com quem vai ser o sucessor e não identifica que existe alguém na família que cria essa liga e que ajuda a todos na família nas horas mais difíceis, e na falta dessa pessoa e que se percebe a necessidade e o impacto dessa ausência. É difícil se ter uma visão que se trabalha para eliminá-lo, eles irão comparecer constantemente, mas é preciso trabalhar com esses conflitos para a sua redução.
4.3. CONCLUSÃO DA ANÁLISE
Há algumas ferramentas que devem ser trabalhadas, como a comunicação que deve ser muito transparente e fluida; um outro aspecto é que as vezes se precisa de um apoio externo, seja de um empresário amigo da família, seja muitas vezes um mediador profissional, mas a ajuda externa vai funcionar. A sugestão para resolver o problema levantado é corrigir o grande erro das empresas com este estilo de gestão, ou seja, os negócios familiares não são separados de assuntos da empresa. Após essa revisão, as oportunidades dessas empresas se destacarem no mercado. O mercado cresceu substancialmente porque as empresas familiares têm algumas vantagens devido à conveniência da comunicação, os líderes têm visões diferentes sobre estes funcionários e clientes, mas é importante enfatizar que o sucesso só pode ser alcançado nas seguintes circunstâncias em que as organizações abandonam as práticas desatualizadas que costumam usar na gestão.
CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS
A gestão da empresa familiar está inserida em um recurso que pela complexidade e competitividade nos campos acadêmico e comercial. Representa um tema abrangente e desafiador, portanto, este estudo buscou identificar e analisar as dificuldades de gestão nas empresas familiares. Os resultados evidenciam as maiores dificuldades enfrentadas pela gestão nas empresas familiares, que são os membros da família e o momento da sucessão. 
Foi utilizado uma pesquisa descritiva-qualitativa como método de pesquisa e pesquisa bibliográfica como técnica de coleta de dados. 
Através da pesquisa bibliográfica foi possível conceituar as dificuldades enfrentadas pelo gestor de empresas familiares. Tanto o referencial teórico quanto os resultados apresentados, se vê a necessidade de boas estratégias e desempenho por parte dos gestores e membros dessas empresas para que prosperem. Significativamente devem buscar e descobrir recursos ára dar continuidade a empresa, devendo tambémao fato delas serem muito valiosas para nossa sociedade, sendo um grande gerador de empregos e contribuindo para o crescimento do PIB nacional. 
Portanto, pode-se concluir que quase não há solução que seja totalmente eficaz para essas dificuldades da gestão. Diante da gestão de organizações familiares é possível que se método correto for utilizado possa reconstruir o negócio, embora não imediatamente. Isso mostra que a solução ideal deve ser buscada dentro das empresas, com a cooperação do gestor e outros, porque, dado este modelo, em última análise, seguiu fundador, as dificuldades de cada empresa são inerentes e específicas.
BEZERRA, E. AS DIFICULDADES DE ADMINISTRAR EMPRESAS FAMILIARES. Disponível:<http://www.rh.com.br/Portal/Mudanca/Entrevista/6370/as-dificuldades-deadministrar-empresas-familiares.html>. Acesso em: 28 set. 2021.
CREPALDI, S. A. CONTABILIDADE GERENCIAL, TEORIA E PRÁTICA. São Paulo: Atlas, 1998.
FLEURY, M. T. L.; FISCHER. R. M. CULTURA E PODER NAS ORGANIZAÇÕES. São Paulo: Atlas,1989.
FORTES, B. J.; DANIELI, E. A.; MÜLLER, F. M. GESTÃO DE EMPRESAS FAMILIARES: Estudo de Caso em uma Empresa de Confecções – CONVIBRA, 2013.
FRANCO, H. CONTABILIDADE COMERCIAL. São Paulo: Atlas, 1991.
GERSICK, K. et al. DE GERAÇÃO PARA GERAÇÃO – ciclos de vida das empresas familiares. São Paulo: Makron Books, 1997.
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