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Aula 03_FORMAÇÃO DE PREÇOS - A OFERTA, A DEMANDA E O EQUILÍBRIO DE MERCADO

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Aula 03 
FORMAÇÃO DE PREÇOS: A OFERTA, A DEMANDA 
E O EQUILÍBRIO DE MERCADO 
 
 
OBJETIVO GERAL 
Trabalhar uma visão sistêmica e abrangente da Economia Brasileira Contemporânea, 
capacitando os educandos a compreender o funcionamento da Economia, seus 
fundamentos e princípios basilares, o funcionamento do Mercado e as principais variáveis 
econômicas. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Desenvolver o conhecimento e o entendimento dos Fundamentos Econômicos 
Conhecer o funcionamento do Mercado, suas relações e os fatores que o influenciam. 
Analisar a Oferta e a Demanda, buscando o ponto de equilíbrio. 
Compreender os conceitos e funcionamento do PIB. 
Identificar as variáveis do processo inflacionário. 
Conhecer as Políticas Econômicas, suas aplicações e seus Instrumentos. 
Compreender o funcionamento da Globalização e suas relações. 
Identificar as aplicações da Economia no mercado de trabalho. 
 
 
Professor Conteudista 
PROF. ME. Marcio Roberto Paz Colmenero 
 
 
 
 
Sumário 
03| FORMAÇÃO DE PREÇOS: A OFERTA, A DEMANDA E O EQUILÍBRIO DE 
MERCADO .............................................................................................................. 3 
A DEMANDA ........................................................................................................... 4 
A OFERTA ............................................................................................................ 10 
O EQUILÍBRIO DE MERCADO ............................................................................. 17 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
03| FORMAÇÃO DE PREÇOS: A OFERTA, A DEMANDA E O 
EQUILÍBRIO DE MERCADO 
 
De acordo com o Sebrae (2003) “Preço é mais do que o valor de um produto: 
é quanto o cliente paga para suprir uma necessidade!”. 
Toda empresa, seja industrial, comercial ou de serviços, precisa determinar, 
com precisão, seus preços de venda, sob pena de perder mercados (por praticar 
preços acima da concorrência) ou sofrer prejuízos pela venda de seus produtos, 
mercadorias e serviços abaixo do custo. O processo de formação de preços é 
naturalmente abrangente e complexo e, por isso, bastante desafiador. A não 
aceitação desse fato conduz habitualmente a decisões erradas. 
Segundo Wernke (2005, p.147), “a adequada determinação dos preços de 
venda cada vez mais é questão fundamental para a sobrevivência e crescimento 
das empresas, independente do porte ou área de atuação”. 
De acordo com Assef (1997) a correta formação de preços de venda é 
questão fundamental para a sobrevivência e o crescimento autossustentável das 
empresas, independentemente de seu tamanho ou área de atuação. Para ele, 
política eficiente não quer dizer preços altos e nem baixos e sim identificados com 
o mercado de atuação, contemplando a análise da estrutura, dos custos gerais da 
empresa, seu equilíbrio operacional e o retorno desejado pelos investidores. 
Num mercado competitivo, os preços são formados também se levando em 
consideração a Lei da Oferta e a Lei da Demanda. Então, dado um determinado 
nível de preço no mercado para seu produto ou serviço, a empresa avalia se seu 
preço ideal de venda é compatível com aquele vigente no mercado. 
A decisão de consumir, por parte dos indivíduos, e a de produzir, por parte 
das empresas, é constantemente afetada pela lei da oferta e da demanda. 
 
 
 
 
4 
A DEMANDA 
 
Quando uma pessoa entra em um supermercado como comprador a sua 
meta genericamente é se sair bem, comprar de tudo possível. “A demanda (ou 
procura) de um indivíduo por um determinado bem (ou serviço) refere-se à 
quantidade desse bem que ele está disposto e capacitado a comprar, por unidade 
de tempo” (PASSOS e NOGAMI, 1998, p.46). 
O objetivo do consumidor é maximizar o seu nível de satisfação, ou seu 
prazer. Para isso, ele precisa escolher que conjunto de bens e serviços comprar 
dentre as diversas opções disponíveis no mercado. O entendimento de demanda 
significa que a mesma é dada por uma série de possibilidades alternativas, sempre 
correlacionando as duas variáveis consideradas, preços e quantidades. 
Demanda significa a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores 
desejam adquirir por um preço definido em um mercado. A demanda pode ser 
interpretada como procura, mas não necessariamente como consumo, uma vez que 
é possível querer e não consumir um bem ou serviço, por diversos motivos. 
 
As pessoas têm restrições para demandar os bens, tais como: 
✓ Preço dos bens: a quantidade demandada de um bem é influenciada 
por seu preço. Normalmente, é de se esperar que o consumidor deseje adquirir uma 
quantidade maior de um bem quanto menor for o seu preço. Alternativamente, 
quanto maior for o preço, menor será a quantidade que o consumidor desejará 
adquirir desse bem. Pelo comportamento padrão das pessoas estas duas variáveis 
(preço e quantidades) correlacionam-se inversamente. 
 
 
 
 
 
5 
✓ Renda limitada: de acordo com o montante de renda disponível das 
pessoas, em um dado período de tempo ela limita as possibilidades de consumo, o 
que condiciona o quanto ela pode gastar para adquirir os bens. Para a maioria dos 
bens, é de se esperar que uma elevação na renda das pessoas esteja associada a 
uma elevação nas quantidades compradas dos mesmos. 
Devido a essas restrições um consumidor que esteja disposto a adquirir um 
determinado bem, aceita sacrificar uma soma em dinheiro suficiente para comprá-
lo, porém deverá estar disposto também a sacrificar algo para obtê-lo. 
Outras variáveis importantes, que são válidas por afetarem a decisão de 
consumo da maioria dos bens são: 
✓ O preço dos bens substitutos: caso o preço de um bem cujo 
consumo pode substituir satisfatoriamente o consumo do bem inicial esteja menor, 
isso fará com que haja uma alteração na intenção da demanda das pessoas, que 
tenderão a querer consumir o bem de menor preço e vice-versa. Por exemplo, no 
caso de automóveis “flex”, que podem utilizar como combustível tanto gasolina 
como etanol, quando o preço da gasolina se eleva no mercado, normalmente as 
pessoas consomem mais etanol em substituição à gasolina. 
✓ O preço dos bens complementares: caso o preço de um bem cujo 
consumo tende a ser utilizado em conjunto com outro sofra uma elevação no preço, 
isso produzirá uma redução na demanda do outro, ao mesmo tempo em que se 
houver uma diminuição no preço, isso acarretará uma elevação na demanda do 
produto complementar. Por exemplo, no caso de uma diminuição nos preços de 
pacotes turísticos é natural que haja um aumento na demanda por malas de viagem. 
✓ Preferências de consumo estimuladas por propaganda: a 
quantidade demandada de um determinado bem depende das preferências das 
pessoas, que por sua vez sofrem influência das campanhas publicitárias, isto é, 
quanto mais propagandas determinado bem possui, maior é a tendência de 
 
 
 
6 
consumo do mesmo. Por exemplo, o consumo do refrigerante Coca Cola é muito 
estimulado pelas constantes campanhas publicitárias que esse bem possui. Ao 
mesmo tempo se houver uma propaganda negativa sobre o bem, com certeza a 
demanda pelo mesmo diminuirá. 
✓ Tradição e hábitos culturais: a quantidade demandada por um bem 
também sofre influência de uma série de circunstâncias tais como idade, sexo, 
tradições culturais, religião e até educação. Por exemplo, é habitual haver um 
aumento na demanda por panetones na época de final de ano, pois se trata de uma 
tradição das pessoas em consumir esse bem nesse período do ano. 
✓ Expectativa quanto aos preços futuros: quando as pessoas 
identificam que o preço de um bem vai sofrer variações nos próximos dias, é natural 
as mesmas anteciparem o seu consumo no caso de uma futura elevação, ou adiar 
no caso de uma diminuição. Por exemplo, as promoções de determinadosbens que 
as grandes lojas anunciam antecipadamente nos meios de comunicação. 
Essas variáveis são as determinantes da demanda, sua ação conjunta define 
quanto de um produto específico, um consumidor está disposto a adquirir. De 
acordo com essas intenções de consumo, a demanda pode ser classificada como: 
✓ Negativa: quando o bem em questão não agrada os possíveis 
consumidores, que podem mesmo rejeitar o mesmo. Isto muitas vezes acontece 
quando uma marca ou produto é envolvido em algum escândalo. 
✓ Inexistente: acontece quando o bem é desconhecido para o 
consumidor ou então não vê a utilidade em adquirir o mesmo. 
✓ Latente: ocorre no caso de se verificar uma determinada necessidade, 
mas apesar de existir uma demanda, não existe um bem capaz de satisfazê-la. 
✓ Declinante: é o caso de um produto que já teve uma alta demanda, 
mas que por algum motivo, ela está decrescendo. 
 
 
 
7 
✓ Irregular: verifica-se quando um produto é sazonal, ou seja, é 
direcionada para uma ocasião específica do ano, e por isso a procura aumenta 
nessa altura. 
✓ Plena: é a demanda considerada ideal pela organização que vende 
um bem, significando que os objetivos de venda previstos foram alcançados. 
✓ Excessiva: quando a procura por um determinado bem ou produto 
excede a capacidade de resposta da empresa, não conseguindo satisfazer a todos. 
 
Observando as determinantes da demanda é possível verificar que as 
mesmas variam simultaneamente, o que torna difícil avaliar o efeito que cada uma 
exerce individualmente sobre o bem. 
Diante desta condição surge o conceito de “coeteris paribus” uma 
expressão de origem latina, que significa “tudo o mais constante”, isto é, uma 
condição que analisa um mercado isoladamente, supondo que os demais mercados 
sejam constantes, não sendo afetado pelos demais. É chamada Lei geral da 
demanda. 
Para o raciocínio econômico, essa condição serve também para verificar o 
efeito de determinantes isoladas, independente dos efeitos de outras determinantes 
como, por exemplo, a procura, a renda do consumidor, gastos e preferências do 
consumidor etc. 
Com isso permitiremos, por exemplo, que o preço de um produto se 
modifique, fazendo a suposição de que a renda do consumidor, seus hábitos e 
preferências, o preço dos bens relacionados e suas expectativas permaneçam 
inalterados. Dessa maneira é possível identificar o efeito que somente as mudanças 
de preço provocam nas quantidades demandadas de um determinado bem. Assim 
é possível dizer que a demanda desse bem depende do seu preço sob “coeteris 
paribus”. 
 
 
 
8 
Da mesma forma, se quisermos saber como mudanças na renda afetam a 
demanda fazemos a suposição de que apenas a renda varia, enquanto mantemos 
as outras determinantes da demanda constantes. Assim é possível nesse caso 
afirmar que a demanda depende da renda sob “coeteris paribus”. 
Obviamente esse procedimento pode ser estendido a todos as outras 
determinantes que influenciam a demanda por um bem. 
Para poder realizar o estudo da demanda na influência do preço do bem é 
necessário que se adote sempre a condição “coeteris paribus” e utilizem-se as 
variáveis quantidade e preço, mantendo as outras determinantes constantes. Dito 
de outra forma, devemos focar a maneira pela qual compradores reagem a 
diferentes preços sob “coeteris paribus”, ou seja, mantendo inalteradas as demais 
determinantes. 
A quantidade procurada de um bem é influenciada por seu preço. 
Normalmente, presume-se que o consumidor desejará adquirir quantidade maior de 
determinado bem quanto menor for o seu preço e vice-versa. 
A essência da Lei da Demanda diz que, quanto menor for o preço do produto, 
maior será a possibilidade e o desejo de consumi-lo e vice-versa. 
Há uma relação inversa entre o preço e a quantidade demandada, surgindo 
assim o que é chamado na Economia de: 
✓ Efeito Substituição: quanto mais dinheiro se gasta em um 
determinado produto, menos sobra para gastar com outros bens. 
 
✓ Efeito Renda: para não nos tornarmos deficitários em nosso 
orçamento (renda), desistimos do consumo toda vez que os preços se elevam. 
 
 
 
 
9 
Para ilustrar o entendimento sobre a Lei da Demanda vamos adotar o 
seguinte exemplo: 
✓ Imagine ser possível perguntar a um consumidor qualquer, cujo salário 
mensal constitui sua renda, quantos quilos de carne ele estará disposto a adquirir 
mensalmente ao preço de R$ 25,00 por quilo. De acordo com sua renda, suas 
preferências etc, ele poderá responder que a esse preço estará em condições e 
disposto a comprar no máximo 10 quilos no mês. Se o preço da carne diminuir para 
R$ 20,00 o quilo e refizermos a pergunta, talvez a um preço mais baixo ele esteja 
disposto e em condições de adquirir uma quantidade maior, por exemplo, 15 quilos 
no mês. 
 
A mesma pergunta poderá ser repetida para outros níveis de preços, cujas 
respostas poderão ser as seguintes: 
 
PREÇO (R$/Unidade) 
QUANTIDADE DEMANDADA 
(Quilos/Mês) 
PONTO NA CURVA 
25,00 10 A 
20,00 15 B 
15,00 20 C 
10,00 30 D 
5,00 40 E 
Quadro 2: Escala de Demanda 
Fonte: Do Autor 
 
Esse quadro mostrando as variações de quantidades máximas consumidas 
de carne, que o consumidor está disposto e em condições de consumir a cada 
variação de preço, chama-se de Escala de Demanda. 
 
 
 
10 
Uma escala de demanda nos mostra a relação existente entre as variáveis 
preço e quantidade, e deverá ser nesse caso lida da seguinte maneira: se o preço 
for de R$ 25,00 a quantidade máxima que o consumidor estará disposto a adquirir 
será de 10 quilos por mês; se o preço for de R$ 20,00 a quantidade demandada de 
carne será de 15 quilos e assim por diante. O que nos mostra a relação inversa 
entre preço e quantidade, pois quando um sobe o outro desce. 
✓ Lei da Demanda: “Quanto maior for o preço do bem, menor será 
a quantidade demandada do mesmo, e vice-versa, isto é, quanto menor for o 
preço do bem, maior será a quantidade demandada do mesmo”. 
 
Com base na determinação desta lei é possível salientar que a mesma se 
aplica a todos os bens disponíveis no mercado para serem consumidos pelas 
pessoas. 
 
A OFERTA 
 
Quando uma empresa competitiva vem ao mercado como vendedora, seu 
objetivo é maximizar o seu lucro resultante da diferença entre a receita total e os 
custos totais e para isso desejaria vender tudo o que as pessoas gostariam de 
consumir. 
A isso se dá o nome de Oferta que é a quantidade de bens que os produtores 
(empresas) estão dispostos a produzir, a diferentes níveis de preços, em um 
determinado período de tempo, dado um conjunto de condições. Note que a 
definição de oferta aqui se relaciona a produção (quantidades) e não a oferta 
estratégia de preços adotadas por algumas empresas para poder vender mais. 
De acordo com Rossetti (2009, p.420) “a oferta de determinado produto é 
determinada pelas várias quantidades que os produtores estão dispostos e aptos a 
 
 
 
11 
oferecer no mercado, em função de vários níveis possíveis de preços, em dado 
período de tempo”. 
A receita total advém do número de unidades vendidas do produto 
multiplicado pelo seu preço; é também chamado de faturamento de uma empresa. 
Os custos totais são os gastos totais dispendidos no processo produtivo, como 
pagamentos da folha de salários, aluguéis do imóvel, depreciação, entre outros. 
As empresas poderão escolher o nível de produção que ambicionam, mas se 
deparam com três restrições principais: 
✓ Os preços que precisa pagar por seus recursos de produção: 
entre os muitos fatores que podem alterar a quantidade a ser produzida pelas 
empresas, o aumento do preço dos insumos pode inviabilizar o lucro do processo 
produtivo, portanto a quantidade ofertada de um bem sofre restrições de acordo 
com seus custos de produção (fatores de produção) tais como salários, matéria 
prima etc. É natural que com custos de produção menores a lucratividade da 
empresa tende a aumentare isso estimula a sua intenção de produzir mais, por 
exemplo, uma redução dos salários que se pagam aos trabalhadores em uma 
determinada firma metalúrgica impulsionará a contratação de mais mão de obra, o 
que resultará em um aumento da produção (oferta) de bens dessa firma. 
✓ A tecnologia existente: tecnologia é um conjunto de técnicas e 
métodos conhecido para produzir um determinado bem. Qualquer melhora da 
tecnologia permite produzir e vender a quantidade de um bem a um preço menor, 
permitindo que as empresas elevem a quantidade oferecida deste bem a qualquer 
preço, como por exemplo, nos últimos anos o desenvolvimento tecnológico tem 
permitido o aumento da oferta de bens nas áreas de informática e comunicação 
como tablets, smartphones, ipod’s etc. Por outro lado, ainda há bens que não são 
produzidos, pois não se encontrou a tecnologia necessária para sua produção, 
como por exemplo, remédios perfeitamente eficazes na cura de doenças como o 
câncer. 
 
 
 
12 
✓ O preço de mercado para o seu produto: evidentemente que o preço 
praticado no mercado também influencia diretamente na sua produção, pois 
nenhuma empresa vai querer produzir um bem que não lhe proporcione uma 
lucratividade depois de vendido. Normalmente é de se esperar que quanto mais 
elevado for o preço de um bem, maior será o estímulo a empresa para aumentar a 
sua produção. Portanto bens que não são mais de interesse geral das pessoas, ou 
que as mesmas não considerem mais oportuno pagar um determinado valor 
estipulado pelas empresas tendem a sofrer uma drástica redução na sua produção 
(oferta). Por exemplo, atualmente é totalmente inexpressiva a produção de 
aparelhos reprodutores de músicas oriundas de discos de vinil, pois a imensa 
maioria das pessoas não valoriza mais esse bem devido a novas tecnologias 
utilizadas com preços competitivos. 
Para a economia, a oferta é constituída pelo conjunto de bens oferecidos no 
mercado a uma determinada altura e por um preço concreto. Noutros termos, a 
oferta é basicamente a quantidade de produtos e serviços disponíveis para 
consumo. 
A quantidade ofertada de um produto ou serviço por uma empresa é a 
quantidade que ela escolheria produzir e vender a um determinado preço. Já a 
quantidade ofertada no mercado é a que todas as empresas presentes no setor 
escolheriam produzir e vender a um determinado preço. Portanto a oferta total de 
mercado é obtida pela soma das quantidades de todas as ofertas das empresas 
individualmente. 
A oferta de produtos não pode ser considerada uma quantidade fixa, mas 
apenas uma relação entre a quantidade oferecida e o preço, o qual na realidade 
dita a quantidade no mercado. Conforme aumenta o preço, as empresas aumentam 
a oferta de produtos, pois os lucros obtidos serão maiores. 
Outras variáveis importantes, que são válidas por afetarem a decisão de 
oferta da maioria dos bens são: 
 
 
 
13 
✓ O preço de outros bens: a oferta de um bem poderá ser afetada pela 
variação nos preços de bens que sejam substitutos ou complementares a 
produção do mesmo. No caso de bens substitutos na produção podemos considerar 
aqueles bens que poderiam ser produzidos com aproximadamente os mesmos 
recursos de produção. A oferta de soja, por exemplo, aumentará à medida que seus 
preços subirem e se reduzirem os preços dos insumos e dos produtos concorrentes, 
como o milho. Os agricultores que antes cultivavam milho poderão se interessar em 
passar a cultivar soja, o que provocará um deslocamento do plantio de milho para 
o plantio de soja. Já os bens complementares, por sua vez, são aqueles que 
apresentam alteração na produção em função de variações de preço de outro bem 
que complementa a sua utilização. Exemplificando, um aumento na venda de 
automóveis poderá provocar um aumento da necessidade de serviços automotivos 
de reparo, por consequência, um aumento na oferta de borracharias, mecânicas, 
lava-rápidos etc. Alternativamente uma diminuição no preço (consequentemente no 
interesse dos produtores) dos automóveis deverá provocar uma diminuição na 
oferta dos serviços automotivos. 
✓ O clima e os recursos naturais: as condições climáticas e a 
abundância ou falta de recursos naturais exercem uma grande influência na oferta 
de alguns produtos, em particular os produtos agrícolas. Por exemplo, os países 
árabes conseguem ofertar mais petróleo, que os outros países do mundo, pois 
possuem enormes reservas naturais desse bem. Por outro lado, uma forte geada, 
ou tempestades podem fazer se perder uma safra inteira de determinado bem, o 
que obviamente diminuíra a sua quantidade ofertada no mercado. 
✓ Tradições e costumes: é natural percebemos em determinadas 
épocas do ano uma variação na quantidade ofertada de determinados bens devido 
a tradição, costumes e hábitos das pessoas. Exemplificando, é comum verificarmos 
uma produção maior de ovos de chocolate no período anterior a comemoração da 
data de Páscoa, pois as pessoas têm o costume de presentear seus amigos e 
parentes com esse tipo de bem. 
 
 
 
14 
✓ Expectativa quanto a preços futuros: os produtores estão sempre 
avaliando o mercado em que atuam e caso percebam, por exemplo, uma evolução 
da demanda aumentarão automaticamente sua produção, o que da mesma maneira 
ocorre quanto ao comportamento futuro dos preços de seus produtos. 
Observando as determinantes da oferta é possível verificar que as mesmas 
variam simultaneamente, o que torna difícil avaliar o efeito que cada uma exerce 
individualmente sobre o bem. 
Para contornar esse problema devemos novamente nos apoiar na condição 
“coeteris paribus”, isto é, consideramos as variações do preço de um produto 
admitindo que as outras determinantes da oferta fiquem inalteradas. Somente desta 
maneira é possível determinar o efeito que mudanças nos preços podem provocar 
nas quantidades ofertadas de determinado bem. Com isso é admissível afirmar que 
a oferta do bem depende do seu preço de venda sob a condição “coeteris paribus”. 
É importante destacar que assim como no caso da demanda, a oferta é dada 
por uma série de possibilidades alternativas, porém sempre se correlacionando as 
duas variáveis consideradas, que são o preço e a quantidade. 
Quando o preço do produto sobe no mercado, os lucros aumentam e os 
produtores são incentivados a produzir e a vender mais. A relação entre o preço e 
a quantidade ofertada é dada pela lei de oferta: quando o preço de um bem se eleva, 
com tudo mais permanecendo constante, a quantidade ofertada do bem também 
aumenta. 
Conforme Rossetti (2009, p.420) “o comportamento típico dos produtores é 
o de aumentarem as quantidades ofertadas, caso os preços aumentem, reduzindo-
as em caso de reduções de preços incompatíveis com os custos de produção”. 
A essência da Lei da Oferta diz que, quanto mais alto for o preço de um 
produto, maior será a capacidade e o desejo de produzi-lo e vende-lo e vice-versa. 
 
 
 
15 
Há uma relação direta entre o preço e a quantidade ofertada. O preço mais 
alto e, consequentemente, o lucro maior atrai para o mercado novas empresas, 
aumentando ainda mais a quantidade ofertada. 
Quando um vendedor pode obter um preço maior por um bem, portanto 
tornando sua produção mais lucrativa, ele dedicará mais recursos à essa atividade, 
chegando “talvez” a retirar recursos de outros tipos de produção, aumentando a 
quantidade do bem que gostaria de vender. 
Para ilustrar o entendimento sobre a Lei da Oferta vamos analisar a relação 
entre a quantidade ofertada e o preço supondo que todas as outras determinantes 
que influenciam a oferta permaneçam inalterados (coeteris paribus). Dessa maneira 
verificaremos como variações nos preços afetam a disposição e a capacidade do 
produtor de ofertar bens. 
Da mesma maneira que foi realizada no estudo da Demanda vamos utilizar 
o exemplo do mercado de carnes para poder realizar o estudo da Lei da Oferta: 
✓ Imagine ser possívelperguntar a um dono de frigorífico qualquer, cuja 
receita da sua empresa se constitui na venda de carnes no varejo, quantos quilos 
de carne ele estará disposto a vender mensalmente ao preço de R$ 25,00 por quilo. 
De acordo com sua produção, seus custos, seus objetivos empresariais etc, ele 
poderá responder que a esse preço estará em condições e disposto a produzir 50 
quilos no mês. Se o preço da carne diminuir para R$ 20,00 o quilo e refizermos a 
pergunta, talvez a um preço mais baixo ele esteja disposto e em condições de 
produzir uma quantidade menor, por exemplo, 35 quilos no mês. 
A mesma pergunta poderá ser repetida para outros níveis de preços, cujas 
respostas poderão ser as seguintes: 
 
 
 
 
16 
PREÇO (R$/Unidade) 
QUANTIDADE 
OFERTADA 
(Quilos/Mês) 
PONTO NA CURVA 
25,00 50 A 
20,00 35 B 
15,00 20 C 
10,00 15 D 
5,00 10 E 
Quadro 3: Escala de Oferta 
Fonte: Do Autor 
 
Esse quadro mostrando as variações de quantidades máximas produzidas 
de carne, que o produtor está disposto e em condições de produzir a cada variação 
de preço, chama-se de Escala de Oferta. 
Uma escala de oferta nos mostra a relação existente entre as variáveis preço 
e quantidade, e deverá ser nesse caso lida da seguinte maneira: se o preço for de 
R$ 25,00 a quantidade máxima que o produtor estará disposto a produzir será de 
50 quilos por mês; se o preço for de R$ 20,00 a quantidade ofertada de carne será 
de 35 quilos e assim por diante. 
O que nos mostra a relação direta entre preço e quantidade, pois quando um 
sobe o outro também sobe e quando um desce o outro também desce. Isso se 
parece adequado se imaginarmos que o produtor se sentirá mais estimulado a 
aumentar a produção do bem ao perceber que consegue obter um preço mais 
elevado por seu produto/serviço no mercado. 
✓ Lei da Oferta: “Quanto maior for o preço do bem, maior será a 
quantidade ofertada do mesmo, e vice-versa, isto é, quanto menor for o preço 
do bem, menor será a quantidade ofertada do mesmo”. 
 
 
 
17 
Não obstante as possibilidades efetivas de redução ou de aumento da 
produção não sejam as mesmas para todos os produtores, a totalização das 
reações de cada um deles definirá esse comportamento padrão, pois para quem 
realiza a oferta preços mais elevados não são barreiras e sim estímulos. Com base 
na determinação desta lei é possível salientar que a mesma se aplica a todos os 
bens produzidos no mercado. 
 
O EQUILÍBRIO DE MERCADO 
 
Em qualquer mercado as posições de produtores e consumidores em relação 
a um dado nível de preços dos bens podem gerar conflitos de interesses. Os 
produtores se se deparam com preços que consideram baixos dispõem-se a 
produzir menos em comparação às situações em que os mesmos avaliem os preços 
satisfatórios a sua produção. Por sua vez os consumidores se encontram em 
situação exatamente oposta, isto é, os preços baixos é que justamente os estimulam 
a comprar maiores quantidades de bens. Essas constatações conflituosas são 
resultado dos conceitos e pressupostos básicos do estudo da demanda e da oferta. 
Isoladamente, nem a curva da demanda, nem a curva da oferta poderiam nos 
dizer até onde podem chegar os preços ou em que medida os interesses dos 
consumidores e dos produtores são compatíveis. 
Agora se chegou o momento de analisar como se dá a interação entre a 
demanda e a oferta no mercado, pois há uma posição de equilíbrio possível, que 
atenua esse conflito de interesses, até porque se não houvesse essa situação o 
processo transacional (produção/consumo) travaria e a economia entraria em total 
colapso. Para isso deve-se realizar um estudo conjunto de ambas as curvas e 
verificar a compatibilidade e harmonização do mercado levando-se em 
consideração as variáveis preço e quantidades. 
 
 
 
18 
Essa situação de harmonização do mercado acontece quando sobrepomos 
as curvas de demanda e oferta do mesmo bem, e aparece o ponto de intersecção 
como veremos adiante. É neste ponto de intersecção que se define o preço de 
equilíbrio daquele determinado bem. 
De acordo com Troster e Mochón (2002, p.53) “o preço de equilíbrio é aquele 
em que coincidem os planos dos demandantes ou consumidores e dos ofertantes 
ou produtores”. 
Conceitualmente há somente um único preço de equilíbrio que ajusta os 
interesses dos produtores (que realizam a oferta), com o interesse dos 
consumidores (que realizam a demanda). Partindo da hipótese de que o mercado é 
livre e está submetido a uma situação de competitividade perfeita, o preço de 
equilíbrio é determinado pela livre manifestação das forças da demanda e da oferta, 
geralmente resultante de um prolongado jogo de ensaios e de erros, o que 
obviamente nem sempre esse preço permanece inalterado indefinidamente. 
Quando isso ocorre, diz-se que o mercado está em harmonia. Este é 
exatamente o preço de equilíbrio. O comprador diz quanto quer pagar e o vendedor 
diz por quanto vale a pena vender. 
Existem forças que podem alterar o preço e/ou a quantidade demandada e 
ofertada. Muitas vezes, o próprio governo pode agir para forçar o equilíbrio no 
mercado, quer seja subsidiando determinados produtos ou, por outro lado, 
sobretaxando outros. 
Outra variável importante que pode determinar o equilíbrio do mercado, 
juntamente com o preço, é a quantidade de equilíbrio. Quando sobrepomos as 
curvas da demanda e da oferta também encontramos no ponto de intersecção a 
quantidade de equilíbrio daquele bem no mercado, isto é, quando a quantidade 
demandada é igual à quantidade ofertada. 
 
 
 
19 
De uma maneira mais genérica encontramos uma definição para equilíbrio 
de mercado em 
http://old.knoow.net/cienceconempr/economia/equilibriodemercado.htm como 
sendo: 
“O equilíbrio de mercado é uma situação de mercado em que o 
preço e a quantidade do bem desejada pela procura e pela 
oferta se igualam. O preço que se verifica numa situação de 
equilíbrio de mercado é tal que a quantidade procurada do bem 
é exatamente igual à quantidade oferecida desse mesmo bem”. 
Para entender bem o funcionamento dessa interação de forças entre 
demanda e oferta vamos considerar somente um tipo de mercado (livre mercado), 
que são aqueles que existem muitos compradores e muitos vendedores. 
O Quadro 6 encontram-se, colocados lado a lado, os números da escala de 
demanda e de oferta supostas para o mercado de carne; exatamente como usadas 
no exemplo empregado anteriormente; mostrando para os cinco diferentes níveis 
de preços possíveis, a relação existente entre as quantidades demandadas e as 
quantidades ofertadas para o bem. 
PREÇO 
(R$/Unidade) 
QUANTIDADE 
DEMANDADA 
(Quilos/Mês) 
QUANTIDADE 
OFERTADA 
(Quilos/Mês) 
PONTO NA 
CURVA 
25,00 10 50 A 
20,00 15 35 B 
15,00 20 20 C 
10,00 30 15 D 
5,00 40 10 E 
Quadro 4: Escalas de Demanda e Oferta 
Fonte: Do Autor 
 
 
 
 
20 
Para relembrar, a coluna quantidade demandada mostra a quantidade que 
os consumidores estão dispostos a comprar a cada preço alternativo, e a coluna 
quantidade ofertada indica a quantidade que os produtores estão dispostos a vender 
a cada preço. 
Ao analisarmos atentamente as quantidades apresentadas no quadro de 
escala de demanda e de oferta a cada nível de preço, descobriremos que só existe 
um preço no qual a quantidade demandada é exatamente igual à quantidade 
ofertada, que é o preço de R$ 15,00. Qualquer preço diferente de R$ 15,00 não 
consegue fazer coincidir os objetivos de demandantes e ofertantes. 
Como os números do Quadro 6 evidenciam, para níveis de preço abaixo de 
R$ 15,00, há mais quantidades demandadas em relação às efetivamente ofertadas. 
De outro modo, para todos os níveis de preços acima de R$ 15,00 verifica-se que 
as quantidades ofertadas superam as demandadas. 
No exemplo proposto vamos supor que por um motivo qualquer os produtores 
estabeleçam o preço do quilo da carne em R$ 25,00, o que aconteceria nesse 
mercado? No Quadro6 é mostrado que nesse nível de preço os produtores estarão 
disponibilizando uma oferta de 50 quilos de carne por mês, ao mesmo tempo em 
que os consumidores estarão dispostos e em condições de comprar apenas 10 
quilos. Essa situação evidencia um excedente de 40 quilos de carne no mercado. 
Esse excedente é chamado de Excesso de Oferta, como define Pindyck e 
Rubinfeld (2006, p.508) “O excesso de oferta ocorre quando a quantidade ofertada 
de um bem excede a quantidade demandada”. 
Por outro lado, agora vamos supor no exemplo trabalhado até esse aqui, que 
o preço do quilo da carne tivesse em R$ 5,00, o que poderia estar acontecendo 
nesse mercado nesse momento? De acordo com o Quadro 6 a esse preço existiria 
uma procura por 40 quilos de carne, enquanto os produtores estariam dispostos a 
oferecer apenas 10 quilos de carne mensal. Isso pode acontecer porque a preço 
 
 
 
21 
tão baixo, poucos serão os produtores dispostos ou em condições de produzir o 
bem em questão. 
Essa situação hipotética causaria nesse mercado de carne, a esse nível de 
preço, um chamado Excesso de Demanda, que como define Pindyck e Rubinfeld 
(2006, p.508) “O excesso de demanda ocorre quando a quantidade demandada de 
um bem excede a quantidade ofertada”. 
Esses desequilíbrios (excedentes) devem ser apenas temporários, pois em 
um mercado competitivo os preços serão ajustados naturalmente caso haja excesso 
de demanda ou excesso de oferta. 
Esses ajustes é que garantem o adequado suprimento do mercado, pois sob 
concorrência os preços resultam do entrechoque das forças de demanda e oferta 
tendendo sempre a uma situação de equilíbrio, onde os objetivos se harmonizam, 
pelo menos temporariamente e atingindo a Eficiência Econômica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Leitura Complementar – Biblioteca Virtual UNIBR: 
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/1090/pdf, págs. 24 a 39 
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/1090/pdf, págs. 88 a 98 
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/15/pdf, págs. 17 a 25 
 
Material Complementar: 
https://www.youtube.com/watch?v=S2i1JpnL4G0 
https://www.youtube.com/watch?v=mX3vLAOwNzY 
https://www.youtube.com/watch?v=Ibacdvu3c0Y 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/1090/pdf
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/1090/pdf
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/15/pdf
https://www.youtube.com/watch?v=S2i1JpnL4G0
https://www.youtube.com/watch?v=mX3vLAOwNzY
https://www.youtube.com/watch?v=Ibacdvu3c0Y
 
 
 
23 
Referências 
 
ASSEF, Roberto. Guia prático de formação de preços: aspectos mercadológicos, 
tributários e financeiros para pequenas e medidas empresas. Rio de Janeiro: 
Campus, 1997. 
PASSOS, Carlos Roberto M.; NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São Paulo: 
Pioneira, 1998. 
PINDYCK, Robert S, RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. São Paulo: Pearson, 
2006. 6.edição 
SERVIÇO DE APOIO A MICRO E PEQUENA EMPRESA. Termo de Referência 
para Atuação do Sistema SEBRAE em Arranjos Produtivos Locais. Edição 
SEBRAE. 1ª ed. Brasília, 2003. 
TROSTER, R.L.; MOCHÓN, F. Introdução à economia. São Paulo: Makron Books, 
2002. 
WERNKE, Rodney. Análise de Custos e preços de venda: (ênfase em aplicações e 
casos nacionais). São Paulo: Saraiva, 2005.

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