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ATIVIDADE AVALIATIVA SIG

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IQUALI - INSTITUTO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade Avaliativa Sistema de Informações Geográficas - SIG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPONENTES: Franciele Santos Torres, Rebecca Camilly Galvão dos 
Santos 
 
 
DEZEMBRO, 2020 
Página 2 de 12 
 
1. Introdução 
Os SIGs oferecem ótimas ferramentas de apoio à decisão. A versatilidade 
na manipulação dos dados georreferenciados, a possibilidade de operar sobre 
plataformas de baixo custo, como os computadores pessoais, e a relativa 
simplicidade de operação tornam-no um recurso bastante interessante, pois 
permitem que decisões sejam tomadas a partir de critérios definidos de forma 
participativa e sustentável. Um dos ganhos em relação à forma tradicional de 
analisar o ambiente é o aumento da objetividade, possibilitando a tomada de 
decisões sobre uma base mais técnica e menos subjetiva. 
 
2. Aplicação de SIG em disciplinas abordadas no curso de 
Capacitação em Georreferenciamento de Imóveis Rurais e Urbanos 
 
2.1. Disciplina Topografia Automatizada 
Dentre os processos realizados decorrentes dos conhecimentos obtidos 
na disciplina Topografia automatizada, podemos citar um importante processo, 
principalmente no que tange a regularização de imóveis rurais, que é o 
georreferenciamento dos mesmos. 
Para o georreferenciamento de Imóveis Rurais necessita-se de 
receptores que utilizam uma medição extra a fim de eliminar alguns erros, 
permitindo assim uma determinação mais acurada e precisa de sua posição, são 
os chamados GPS geodésicos de uma ou duas frequências. A crescente 
utilização do GPS nos levantamentos geodésicos conduziu à necessidade de 
adoção de sistemas de referência. O Sistema de navegação por satélites utiliza 
o World Geodestic System 1984 (WGS84) como referência, mas o sistema de 
referência exigido pelo INCRA no Brasil é o SIRGAS 2000, portanto é necessário 
que as coordenadas obtidas a partir do rastreamento de satélites do GPS sejam 
convertidas para o SAD69, a fim de manter a compatibilidade com o sistema 
oficial. 
Inicialmente é realizada uma visita ao proprietário para identificação da 
área, e análise da documentação, então solicita-se ao proprietário a realização 
da limpeza dos aceiros para que se possa ter uma boa visualização dos limites. 
Depois das tratativas, combina-se uma data com o proprietário para a realização 
do levantamento de campo. Utiliza-se um aparelho GPS GNSS para base L1, 
Página 3 de 12 
 
L2 e os modelos mais atuais L1, L2 e L5. Instala-se o receptor base GNSS no 
ponto de partida, coloca-se um marco com identificação nesse ponto, e então 
inicia-se o processo com a ativação da base. Após esse processo, liga-se o rover 
que também é um GNSS L1, L2, L5 ( a norma prevê que a base seja pelo menos 
L1, L2, e o rover pode ser L1 apenas, mas os equipamentos mais modernos, 
como nesse caso, possuem um rover L1, L2, L5). Então inicia-se a implantação 
dos marcos, através do rastreamento dos vértices onde serão implantados os 
marcos, para começar a determinação dos pontos. 
Após a coleta de dados de campo, retorna-se ao escritório com todo o 
material, e descarrega-se no software de pós processamento Spectra Precision 
Survey, da Trimble, através dos dados da base, faz-se o PPP, caso o sistema 
do IBGE para o PPP esteja com problema, utilizam-se duas RBMC’s para fazer 
a triangulação e então fazer a correção, onde irá gerar uma monografia com o 
ponto corrigido do local onde foi instalada a base. 
Após essa correção da base, realiza-se a junção de todos os dados, aos 
dados do rover na mesma plataforma, na mesma página, no software utilizado, 
e então inicia-se a correção dos pontos de rover inserindo-se na base a 
coordenada corrigida do processamento PPP, ou pelo processo via RBMC. Feito 
isso, faz-se a correção, verifica-se os pontos que ficaram fixos, ou não, e para 
os que não ficaram fixos utiliza-se um filtro de correção, que está contido no 
software, para poder processar melhor os pontos, e para que seja feita uma 
correção detalhada, dentro da precisão estabelecida pela norma técnica de 
georreferenciamento de imóveis rurais. 
Feita a correção, a próxima etapa é constituir uma planta prévia, para que 
se possa visualizar a área, colocar os confrontantes com nome do proprietário, 
nome da fazenda, número de matrícula, número do CPF do confrontante, e o 
CNS. 
Após a constituição do mapa prévio, mostra-se ao proprietário, para que 
possa verificar se contém alguma inconsistência. 
Feito isso, pega-se os dados de campo que foram coletados na planilha, 
e transfere-os para a planilha ODS, ou seja, o número do vértice com o código 
do credenciado, a coordenada leste, o sigma leste, a coordenada norte, o sigma 
norte, a altimetria de todos os pontos, os sigmas dessas altimetrias, o tipo de 
ocupação do ponto (PG1, PG6), o tipo de divisa (se é uma cerca de arame é 
Página 4 de 12 
 
LA1, margeando a estrada é LA3, se é margeando um rio é LN1), determinam-
se todas essas informações e coloca-se o CNS do município, a matrícula, e os 
dados dos confrontantes (nesse caso, é o nome da propriedade que vai na 
confrontação. 
O profissional credenciado no INCRA, acessa o SIGEF (Sistema de 
Gestão Fundiária), e faz uma prévia para quantificar essa área, pois o software 
que processa os dados no SIGEF, é diferente do software utilizado no pós 
processamento dos dados. Essa prévia do SIGEF é importante, pois utiliza-se a 
resultante de área e fazer a ART ou TRT do correspondente a propriedade. Após 
constatar a área prévia, cancela-se e não finaliza o processo, aí gera a ART, aí 
pega-se a numeração gerada pelo formulário do CREA, e coloca-se no campo 
do SIGEF, colocando o estado, e anexando a planilha de forma definitiva. Após 
essa inclusão de dados, clica-se em carregamento de informações, e o SIGEF 
vai processar a área e solicitar a confirmação do profissional para a certificação. 
Feito isso, teremos a área certificada junto ao SIGEF, que foi criado pelo INCRA 
na época da construção da barragem de Belo Monte, o INCRA foi quem geriu a 
aquisição das propriedades e as desapropriações para que a usina de Belo 
Monte fosse criada. O INCRA percebeu que era a solução de gestão que poderia 
ser aplicada no Brasil inteiro e através desse sistema, credenciar todos os 
profissionais aptos a estarem exercendo as funções de georreferenciamento 
para a certificação dos imóveis rurais. 
Os softwares utilizados para a união e processamento de dados são 
ferramentas de SIG que facilitam a análise, gestão e representação dos mesmos. 
 
2.2. Disciplina Geodésia 
Coordenadas geodésicas constituem o vínculo natural entre os diferentes 
sistemas de projeção cartográfica disponíveis num Sistema de Informação 
Geográfica (SIG). As informações armazenadas na base de dados de um SIG 
referem-se usualmente a uma certa projeção cartográfica que, por sua vez, se 
relaciona diretamente a um sistema geodésico de referência. Assim, sempre que 
um usuário requerer uma transformação entre dois sistemas de projeção, o SIG 
deve verificar se ambas as projeções utilizam-se do mesmo sistema geodésico 
de referência, ou seja, se ambas vinculam-se ao mesmo “datum” planimétrico. 
Quando há diferenças o SIG deve realizar uma conversão de “datum” 
Página 5 de 12 
 
planimétrico que se traduz pela alteração dos valores das coordenadas 
geodésicas. 
2.3. Disciplina Sensoriamento Remoto 
Em uma pesquisa a ser executada envolvendo a integração do SIG com 
sensoriamento remoto, serão utilizados dados de MDE em formato tiff. para 
delimitação de uma bacia hidrográfica utilizando o Software Desktop ArcGIS. 
O MDE a ser utilizado possui resolução espacial de 30 m (nativo) e será 
obtido no site da States Geological Survey (USGS), no endereço eletrônico: 
http://earthexplorer.usgs.gov/. Esse MDE é originário da Shuttle Radar 
Topography Mission (SRTM), que é liderada pela AgênciaNacional de 
Inteligência Geoespacial e pela NASA dos Estados Unidos, desde o ano de 
2000. 
 
2.4. Disciplina Métodos e técnicas GNSS 
O GNSS é um sistema de satélites orbitando a Terra e transmitindo sinais 
precisos para o posicionamento geográfico. Este sistema de satélites é 
composto por um conjunto de satélites Norte-Americanos (GPS), Russos 
(GLONASS) e da Comunidade Européia (Galileo). Os receptores oferecem a 
medida direta de posição na superfície da Terra e a localização é expressa em 
latitude/longitude ou ainda em outro sistema de coordenadas. 
Os dados obtidos pelo receptores de sinais GNSS podem ser 
processados no ArcGIS (mercado) a partir da extensão GPS Analyst. Como 
exemplo de aplicação prática do SIG e GNSS temos empresas de distribuição 
de bens e serviços que mantêm suas frotas conectadas a receptores GNSS e 
desta forma, realizam o monitoramento e controle de cada um de seus veículos 
em tempo real. 
 
2.5. Disciplina Cartografia Digital 
Para a elaboração de projetos de planejamento existem inúmeras 
ferramentas e recursos disponíveis, que estão em constante desenvolvimento e 
são englobados pelo geoprocessamento. As informações coletadas por meio de 
tais técnicas, podem ser armazenadas e tratadas por meio de programas, sendo 
que os sistemas mais utilizados como ferramenta de análise e tomada de 
decisão são os SIGs. 
Página 6 de 12 
 
Para que um SIG possa funcionar de maneira eficiente, deve-se possuir 
condições adequadas para a criação da base cartográfica, elaboração de um 
banco de dados e para a saída dos mesmos. 
O IBGE e o IGC possuem um acervo de mapas em meio analógico, 
produzidos por meio de restituição analógica, que pode ser o ponto de partida 
para a produção de bases cartográficas digitais. 
O SIG pode ser utilizado, então, para a produção de mapas para análise 
espacial de fenômenos e como um banco de dados geográficos, com funções 
de armazenamento e recuperação de informação espacial. 
 
2.6. Disciplina Georreferenciamento de Imóveis Rurais 
Em um projeto, tendo com área de estudo uma fazenda, que teve sua 
área Georreferenciada de acordo com as especificações da lei 10.267 de 
georreferenciamento e seguindo as instruções da 2ª Edição da Norma Técnica 
de Georreferenciamento de Imóveis Rurais do Instituto Nacional de Colonização 
e Reforma Agrária (INCRA), observando-se a dificuldade em encontrar dados de 
diversas fazendas como marcos, nomes de confrontantes e proprietários dos 
imóveis, foi elaborado um projeto piloto de um Sistema de Informações 
Geográficas (SIG) com a integração de Banco de Dados utilizando o software 
ArcGIS versão 9.3, a fim de armazenar esta grande quantidade de informações 
específicas de cada projeto em uma única Base de Dados Integrada. Juntamente 
com o Sistema de Informações Geográficas foram desenvolvidos alguns 
aplicativos em ArcObjects com o objetivo de realizar o melhor gerenciamento 
dos trabalhos de georreferenciamento, feitos em áreas rurais pertencentes a 
empresas do setor florestal de grande porte, possibilitando um acesso rápido e 
preciso a informações, auxilio na organização dos dados, agilidade na tomada 
de decisões com relação à realização do levantamento de novas áreas e, 
sobretudo transmitir aos clientes informações precisas e de fácil acesso. 
Para o desenvolvimento do projeto piloto do SIG foi necessário a 
utilização de um computador (hardware). 
Para o desenvolvimento do SIG e criação do BD foram utilizados os 
seguintes softwares: 
• AutoCAD CIVIL versão 2010 para selecionar as informações existentes 
no mapa em formato digital que seriam utilizadas na elaboração do SIG; 
Página 7 de 12 
 
• Excel versão 2007 para analisar e editar os dados fornecidos pelas 
planilhas; 
• Sistema Posição integrado ao AutoCAD para a criação de uma tabela 
contendo os dados referentes às coordenadas dos vértices de levantamento da 
fazenda; 
• ArcView versão 9.3 para o desenvolvimento do Sistema de Informações 
Geográficas e Banco de Dados. ware). 
Os seguintes dados foram utilizados para desenvolvimento do projeto: 
• Mapa Georreferenciado da Fazenda em formato DWG, formato de 
arquivos gerados pelo programa AutoCAD, utilizando o Sistema de Referencia 
SIRGAS2000 e Sistema de Coordenadas UTM (Universal Transversa de 
Mercator); 
• Dados de levantamento de campo realizado com equipamento GPS L1, 
L2 de precisão, apresentados em formato impresso e o relatório de dados de 
processamento em formato digital; 
• Planilha de dados cartográficos em formato XLS, com a relação dos 
pontos levantados, coordenadas, precisões, etc.; 
• Memorial descritivo da Fazenda em formato DOC. Contendo dados de 
confrontação. 
De posse dos arquivos digitais da Fazenda, o primeiro passo foi organizar 
os dados da referida fazenda. Do mapa que estava em formato CAD foi separado 
apenas os dados essenciais para inclusão no SIG, neste caso o polígono 
fechado da área que foi exportado do formado CAD para o formato shapefile. 
Para fazer a modificação no formato do arquivo passando de DWG para 
SHP foi utilizado o programa ArcCatalog da ESRI. 
Depois foi necessário adequar o arquivo SHP ao mesmo Sistema de 
Referencia que será utilizado pela Geodatabase. Neste caso foi adotado o 
Sistema de Referencia SIRGAS2000, pois é o mesmo Sistema de Referencia 
utilizado pela empresa na realização dos processos de Georreferenciamento e 
por também ser o atual sistema geodésico brasileiro. 
Da planilha de dados cartográficos se extraiu alguns dos dados referentes 
à fazenda. Informações sobre os clientes (nome da empresa), dados da área 
(localização, área, perímetro, matrículas), dados do projeto (sistema de 
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referencia, data, etc.), e do memorial descritivo extraíram-se os dados referentes 
aos donos de terrenos rurais que fazem confrontação com a área em questão. 
Com a ajuda do programa posição gerou-se um arquivo com extensão 
ASC (extensão de arquivo que normalmente indica que o arquivo contém texto 
ASCII compatível com todos os tipos de software de processamento, incluindo 
MS-DOS Edit, Windows Notepad, Windows-95/NT WordPad e Microsoft Word), 
que depois foi repassado para uma planilha com os dados referentes a 
nomeação dos vértices, coordenadas x e y e o tipo de vértices constantes no 
mapa que podem ser tipo V (virtuais), tipo O (offset), tipo P (pontos) ou tipo M 
(marcos). 
Sendo feito o tratamento de todos os dados necessários para a inserção 
no SIG é necessária então a criação de uma Geodatabase no ArcCatalog com 
os atributos necessários e a inclusão dos arquivos em shapefile (.shp) e Data 
Base File (.dbf). 
Após a criação da Geodatabase, o próximo passo foi importar os arquivos 
em shp e xls. Ao carregar os dados referentes ao polígono da fazenda, acionará 
um aplicativo desenvolvido para que sejam armazenados os dados referentes à 
fazenda que foram considerados importantes, como: 
• Nome da fazenda; 
• Nome do responsável pelo desenvolvimento do projeto de 
Georreferenciamento; 
• Caminho da pasta onde o projeto esta arquivado; 
• A data de realização; 
• O nome do cliente; 
• Nome e os dados de todas as pessoas que tem áreas que confrontam 
com a fazenda em questão. 
Posteriormente foram adicionados os dados referentes aos pontos de 
levantamento da área de interesse com seus respectivos dados. Estes dados 
podem ser observados ao abrir a tabela de atributos da feição “Vértices”. 
Com a inclusão do polígono geral da fazenda e os pontos de levantamento 
já se pode ter a visualização do mapa no ArcMap. 
Após a inserção dos dados, abrindo as tabelas de atributo já é possível 
ter acesso a algumas informações relativas da fazenda, como todos os dados 
referentes aos vértices de perímetro e também refrentes ao polígono. 
Página 9 de 12 
 
Apesar da inclusão dos dados no Banco de dados seja muito importante, 
a busca por estes mesmos dados é fundamental para a boa utilização do SIG.Pensando nisso foi desenvolvido, também com o auxilio do ArcObjects dois 
aplicativos de busca de dados que ficam inclusos na barra de Ferramentas do 
ArcMap. 
Ambos os ícones foram desenvolvidos para efetuar busca por dados de 
interesse, preferencialmente os de maior relevância, que são as buscas por 
nome de fazendas, nome de clientes e nomeação dos vértices levantados em 
cada fazenda. 
 
2.7 Disciplina Drones - Conhecimentos Aeronáuticos, Legislação e 
Processamento 
Atualmente os drones servem como ferramentas auxiliares e de grande 
potencial para a execução de estudos ambientais, a prática do agronegócio, e 
realização de atividades de sensoriamento remoto, e podem aprimorar os 
resultados dos projetos a partir de produtos como ortofotos e modelos digitais de 
superfície (MDS). 
Em um projeto que propõe o uso de veículos aéreos não-tripulados para 
monitoramento de áreas de preservação permanente (APP) a partir do 
processamento de imagens obtidas pelo VANT, o uso da ferramenta justifica-se 
pela boa relação de custo benefício, sendo possível obter produtos de alta 
resolução espacial e temporal para monitorar as mudanças em APPs. Além disso 
é possível quantificar com precisão medidas lineares e áreas a partir das 
ortofotos. No projeto em questão, a técnica é exemplificada através de ortofoto 
e imagens geradas para monitoramento de uma APP impactada por uma obra 
de duplicação em rodovia federal. 
O método de levantamento da área amostral do trabalho contou com uma 
câmera fotográfica com sensor CMOS de 12,1 megapixels de resolução, GPS 
embutido para registro das coordenadas no momento da tomada da fotografia, 
acoplada a um quadricóptero. A câmera foi configurada para tomar imagens a 
cada 3 segundos durante o vôo e as configurações para fotografia foram 
ajustadas para distância focal de 5.2 mm, tempo de exposição de 1/2000 s, f/2 e 
ISO 80. Foi selecionada uma área onde há interceptação de um rio pelo 
empreendimento de duplicação de uma rodovia federal. 
Página 10 de 12 
 
Para auxílio no monitoramento da APP, foram obtidas fotos oblíquas de 
diversos ângulos do local onde as obras afetam APP em altitudes de vôo entre 
20 e 50 metros. A partir dessas imagens pode-se visualizar e demonstrar de 
maneira mais eficiente o impacto das obras nas margens do curso d'água. 
Além das imagens individuais, através do processamento de diversas 
imagens obtidas perpendiculares à área de estudo é possível obter uma ortofoto 
(imagem ortorretificada) do local. A partir dela é possível realizar medidas de 
distâncias, áreas e volumes. No trabalho, foram tomadas 65 imagens a uma 
altitude de aproximadamente 100 metros. Utilizou-se o software Agisoft 
Photoscan para criação da ortofoto. O método de processamento seguiu as 
orientações do manual do própio desenvolvedor para criação de ortofotos 
(AGISOFT). O tempo para levantamento em campo foi de aproximadamente 20 
minutos. A resolução do pixel do produto gerado foi de 5 cm. A ortofoto gerada 
pode ser utilizada na maioria dos softwares de geoprocessamento, e a partir dela 
é possível medir e quantificar as áreas recuperadas, em recuperação e não 
recuperadas. A frequência de obtenção destes produtos pode ser alta, seja 
mensal, semanal ou diária, permitindo um acompanhamento e verificação das 
mudanças no local com alta precisão. 
 
2.8. Norma Técnica do INCRA e SIGEF 
Georreferenciamento é um instrumento adotado pelo INCRA (Instituto 
Nacional de Colonização e Reforma Agrária) como uma forma de padronizar a 
identificação de imóvel. Ele é feito por meio de um processo de reconhecimento 
das coordenadas geográficas do local, a partir da utilização de mapas ou 
imagens, no qual são utilizados sistemas de informações geográficas para dada 
finalidade. 
Há normas técnicas do INCRA que tratam das condições exigíveis para 
execução dos serviços de georreferenciamento de imóveis rurais, essas normas 
dispõem entre outros, de conceitos, formas de identificação do imóvel rural, 
coordenadas dos vértices, credenciamento e gestão de certificação. 
Para requerer certificação de poligonais referentes a imóveis rurais, em 
atendimento ao que estabelece o parágrafo 5º do artigo 176, da Lei nº. 6.015/73, 
o profissional deve efetuar seu credenciamento junto ao INCRA. Somente está 
apto a ser credenciado o profissional habilitado pelo Conselho Regional de 
https://www.inbec.com.br/cursos/pos-graduacao-especializacao-geoprocessamento-georreferenciamento-imoveis
Página 11 de 12 
 
Engenharia e Agronomia (CREA), para execução de serviços de 
georreferenciamento de imóveis rurais. 
Juntamente com a Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis 
Rurais (NTGIR) 3ª Edição, o Manual Técnico de Limites e Confrontações e o 
Manual técnico de posicionamento formam, entre outras, o conjunto de normas 
para execução dos serviços de georreferenciamento de imóveis rurais. 
2.9. Georreferenciamento de imóveis urbanos 
O georreferenciamento é uma técnica aprimorada de descrição dos 
imóveis, que contribui para o controle tanto de cadastro destes como dos direitos 
reais a eles relativos. O objetivo do georreferenciamento de imóveis é a 
localização específica de um bem individualizado no globo terrestre. O GPS 
Geodésico e Estações Totais são alguns dos instrumentos utilizados para a 
coleta de informações espacializadas pontuais, lineares e poligonais, os dados 
são obtidos e espacializados em softwares. 
 
2.10. Cidades Inteligentes 
Cidades Inteligentes se utilizam da inteligência geoespacial para enfrentar 
períodos de crises, agindo, dessa forma, com mais organização, planejando 
ações e sendo assertivos nas tomadas de decisões. 
O Sistema de Informação Geográfica (SIG, ou o seu acrônimo em inglês 
GIS, como é mais difundido) é uma base instrumental já bem estabelecida há 
décadas nos meios da produção geográfica, cartográfica e de planejamento 
urbano e regional, e já consagrou-se como um sistema altamente eficaz para 
tomada de decisões. 
O SIG constitui-se na principal ferramenta para a construção de uma 
cidade inteligente, e através dele pode-se elaborar um sistema, concebido 
internamente para disseminar informações georreferenciadas da administração 
municipal, tedo como principal funcionalidade servir de base de endereçamento 
para todos os serviços da Prefeitura. Encontram-se bairros, quadras, lotes, 
arruamentos e alguns equipamentos públicos, os quais podem ser não apenas 
visualizados como submetidos a mecanismos de pesquisa. 
 
Página 12 de 12 
 
3. CONCLUSÃO 
A disciplina SIG, está estritamente ligada a todas as disciplinas abordadas 
no curso, e seu uso confere organização, planejamento, facilidade, clareza, e 
enriquecimento a todas as áreas. 
 
4. REFERÊNCIAS 
D’ALGE, J. C. L. Coordenadas Geodésicas e Sistemas de Informações 
Geográficas. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, 1999. 
FERREIRA, N. C. Apostila Sistemas de Informações Geográficas. Goiânia, 
2006. Acesso em: 17 de dezembro de 2020. Disponível em: 
http://www.faed.udesc.br/arquivos/id_submenu/1414/apostila_sig.pdf 
HOERLLE, et al. Monitoramento de Áreas de Preservação Permanente através 
de ortofotos geradas por VANTs e Fotogrametria. Rio Grande do Sul, 2015. 
KIEFER, Heraldo. O Georreferenciamento dos imóveis rurais no Brasil: 
aspectos normativos e operacionais que comprometem resultados. 
Pontifícia universidade católica de Minas Gerais. Trabalho de conclusão de 
curso, 2006. 
PINHO, Cristiano Brum. Execução de levantamento Georreferenciado para 
certificação no Instituto de Colonização e Reforma Agrária- INCRA. 
Trabalho de conclusão de curso. Porto Alegre, 2010. 
RUTHES, K. R. Projeto Piloto de um SIG para Gerenciamento das Atividades de 
Georreferenciamento de uma Empresa do Setor Florestal. Curitiba, 2012.

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