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Atividade 1 do grupo PPE 1-1

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Prévia do material em texto

1 
 
PROJETOS E PRÁTICAS EDUCACIONAIS I 
 
ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE I 
 
 
 
Prezado (a) Licenciando (a), 
 
Nesse documento, você possui acesso às orientações para a construção e desenvolvimento da sua 
atividade 1, envolvendo uma “Curadoria Digital” e uma “Aprendizagem Expedicionária”, por 
meio da observação do tema apresentado pela disciplina em contexto real educacional. 
 
 
A atividade deve ser realizada, preferencialmente, em grupo de até 6 participantes. 
 
 
Essa construção é mediada sob a orientação do (a) professor (a) da Unyleya, responsável pela 
disciplina, compartilhe as suas dúvidas e sugestões em nosso Fórum de Dúvida e nos encontros 
on-line que realizaremos. 
 
Leia com atenção as orientações. 
 
Bons Estudos. 
 
Professores (a) das Licenciaturas Unyleya. 
 
OBS: Mesmo o trabalho sendo construído em grupo, cada licenciando (a) deverá postar na sala de 
aula virtual, esse arquivo preenchido, para o registro da realização da atividade avaliativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
DATA DE INÍCIO DA SALA DE AULA DE PROJETOS E PRÁTICAS 1 
DATA 27/07/2021 
 
 
Licenciandos (a) Componentes do Grupo 
Nome ANDERSON ALEX DO NASCIMENTO 
Nome PATRICIA CAROLINA GOMES PEREIRA 
Nome HENRIQUE AGNIS BARBOSA DE MELO 
Nome FRANCISCO ADRIANO MENDES MARIANO 
 
 
 
ATIVIDADE 1 – INVESTIGAÇÃO/ CURADORIA DIGITAL 
 
Nesse primeiro momento, o (a) licenciando (a) deve realizar a leitura atenta das diretrizes 
divulgadas e, posteriormente, iniciar o seu processo de pesquisa, de acordo com as 
solicitações apresentadas. 
 
O quadro a seguir, tem como objetivo orientar a organização da sua investigação, 1º. 
momento, bem como apoiar o registro das informações encontradas ao longo das 
pesquisas realizadas. 
 
Portanto: 
a) Realize a pesquisa bibliográfica e audiovisual sobre o tema da disciplina 
“Educação Inclusiva e Educação Especial” na Internet, na nossa Biblioteca 
Virtual, entre outros espaços disponíveis e gratuitos; 
b) Selecione um material (pode ser texto, áudio, vídeo, entre outras possibilidades) e 
registre as informações necessárias à sua identificação no quadro a seguir; 
c) O primeiro material a ser pesquisado tem como conceito “Educação Especial”; 
d) O segundo material a ser pesquisado tem como conceito “Educação Inclusiva”; 
e) O terceiro e o quarto material, são de livre escolha, ou seja, o (a) licenciando (a) 
deve aproveitar esse espaço para buscar conteúdos que favoreçam a compreensão 
do desafio educacional apresentado na disciplina; 
f) Após todo o processo investigativo e de reflexão, realize o registro do quadro a 
seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
1º. Momento - PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E AUDIOVISUAL SOBRE O TEMA 
DA DISCIPLINA “Educação Inclusiva e Educação Especial” 
Pesquise um artigo e um vídeo sobre os conceitos em destaque. 
Importante: Todos os textos e todos os materiais audiovisuais deverão ser lidos/assistidos na íntegra. 
Você é um (a) licenciando (a) pesquisador (a)! 
a) Conceito: Educação Especial 
http://portal.mec.gov.br 
https://www.infoescola.com/pedagogia/educacao-especial/ 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_especial 
http://icg.edu.br/eduacacao-inclusiva-especial/ 
https://todospelaeducacao.org.br/noticias/conheca-o-historico-da-legislacao-sobre-
educacao-inclusiva/ 
SIMÃO, Antoniette & SIMÂO, Flavia. Inclusão: Educação Especial – educação 
essencial. São Paulo: Livro pronto, 2004. 
b) Conceito: Educação Inclusiva 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/cartilha05.pdf 
 
c) Conceito: Livre Escolha do (a) Licenciando (a) Inclusão na Educação Infantil 
http://revista.fundacaoaprender.org.br/?p=88 
https://novaescola.org.br/conteudo/15224/como-pensar-na-inclusao-durante-a-educacao-infantil 
 
d) Conceito: Livre Escolha do (a) Licenciando (a) Plano Educacional 
Individualizado 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/cartilha05.pdf 
 
2º. Momento - RESUMO E REFLEXÃO A PARTIR DO MATERIAL 
PESQUISADO – Principais questões presentes nos materiais pesquisados de acordo 
com cada conceito estudado. 
Importante: Informe apenas os títulos do material selecionado, pois os links já foram disponibilizados na 
etapa anterior. 
Conceito: Educação Especial 
A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, 
etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os 
serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os alunos e seus professores 
quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino regular. 
A perspectiva da Educação Especial não é a deficiência, nem a dificuldade, mas a 
POTENCIALIDADE. Todas as pessoas têm direito à escola e devem ser aceitas nessa 
diferença. 
Inicio meu texto me pautando em duas diretrizes que regem a educação brasileira, 
sendo elas, a Constituição brasileira (1998) e a Lei de Diretrizes e Bases da educação 
nacional (9394/96). 
Constituição brasileira (1988) 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será 
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
http://portal.mec.gov.br/
https://www.infoescola.com/pedagogia/educacao-especial/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_especial
http://icg.edu.br/eduacacao-inclusiva-especial/
https://todospelaeducacao.org.br/noticias/conheca-o-historico-da-legislacao-sobre-educacao-inclusiva/
https://todospelaeducacao.org.br/noticias/conheca-o-historico-da-legislacao-sobre-educacao-inclusiva/
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/cartilha05.pdf
http://revista.fundacaoaprender.org.br/?p=88
https://novaescola.org.br/conteudo/15224/como-pensar-na-inclusao-durante-a-educacao-infantil
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/cartilha05.pdf
 
 
 
 
 4 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação 
para o trabalho. 
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: 
 III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino; 
 LDBEN (9393/96) 
Segundo o art. 58 da Lei de diretrizes e bases da educação nacional, nº 9394 de 20 de 
dezembro de 1996; “entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a 
modalidade de Educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, 
para educandos portadores de necessidades especiais”. 
Os objetivos da educação especial são os mesmos da educação em geral, o que 
difere é o atendimento, que passa ser de acordo com as diferenças individuais do 
educando. E quais seriam essas diferenças? 
Conforme descrito na convenção de Nova Iorque, em seu artigo 1, pessoas com 
deficiência, “são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, 
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem 
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as 
demais pessoas.” 
A educação inclusiva abrange três grupos de estudantes. São eles: 
 alunos com deficiência; 
 alunos com transtornos globais de desenvolvimento ou transtorno do espectro 
autista; 
 alunos com altas habilidades ou superdotação 
 No Brasil, por volta do século XIX, as crianças com deficiências passaram a ser 
cuidadas por instituições religiosas, que passaram a crer que Essas pessoas tinham alma e 
não mereciam o sacrifício de suas vidas. No início do século XX, houve o surgimento das 
escolas com atendimentos especiais, porém, uma educação a parte, esse alunado teria 
convívio apenas com outras pessoas com deficiência, eram instituições de natureza 
filantrópica, porém a oferta de atendimento era muito abaixo da demanda. 
 A escola especial é uma educação organizada para atender especifica e 
exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas 
dedicam-se apenasa um tipo de necessidade, enquanto outras se dedicam a vários. As 
escolas especiais tem sido alvo de criticas por não promover o convívio entre as crianças 
especiais e as demais crianças. Por outro lado, a escola direcionada para a educação 
especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema 
regular de ensino precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado para atender de 
forma inclusiva. 
 
 
 
 
 5 
 No Brasil, o Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009, promulga a Convenção 
Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, 
assinados em Nova York, e m 30 de março de 2007, rege os direitos da pessoa com 
deficiência, onde esses, teriam o direito a educação inclusiva, pois os atendimentos em 
salas especiais o tornaram excluídos da sociedade. Conforme parágrafo 2 artigo 24 que se 
refere a convenção, não pode haver exclusão do sistema de ensino regular, pelo fato de 
ser portadores de deficiências, devem ter acesso à educação inclusiva, acomodação, 
suporte e apoio individual caso seja necessitado. 
 Na Educação Inclusiva, os alunos são respeitados em suas diversidades. Sua 
deficiência é entendida como diferença, que faz parte da diversidade humana e não pode 
ser negada, porque é essa diferença que caracteriza cada pessoa, sua forma de agir, sentir 
e ser. Segundo a Declaração de Salamanca, para promover uma Educação Inclusiva, os 
sistemas educacionais devem assumir que “as diferenças humanas são normais e que a 
aprendizagem deve se adaptar às necessidades das crianças ao invés de se adaptar a 
criança a assunções preconcebidas a respeito do ritmo e da natureza do processo de 
aprendizagem” (BRASIL, 1994, p. 4). 
A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, em classes 
comuns, exige que a escola regular se organize de forma a oferecer possibilidades 
objetivas de aprendizagem a todos os alunos, especialmente àqueles com deficiências. 
Atendimento Educacional Especializado 
 O atendimento educacional especializado (AEE) tem a função identificar, elaborar 
e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a 
plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. É amparado 
juridicamente por um conjunto de legislações no Brasil que asseguram a inclusão de 
alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas 
habilidades/superdotação, oferecendo recursos pedagógicos e de acessibilidade que 
atendam às demandas de suas necessidades específicas. 
 O atendimento às necessidades educacionais especiais, além de exigir uma sólida 
formação inicial e contínua de professores e profissionais, também requer que o professor 
do AEE busque articulação com as demais áreas de políticas setoriais para fortalecer uma 
rede intersetorial de apoio ao desenvolvimento integral do aluno. 
2009 – Resolução Nº 4 CNE/CEB 
O foco dessa resolução é orientar o estabelecimento do atendimento educacional 
especializado (AEE) na Educação Básica, que deve ser realizado no contraturno e 
preferencialmente nas chamadas salas de recursos multifuncionais das escolas regulares. 
 Sala de Recursos são espaços (salas) destinados ao atendimento aos alunos com 
necessidades educacionais especiais que estão inseridos na educação regular por meio da 
política de Educação Inclusiva. Trata-se de salas com materiais diferenciados, além de 
 
 
 
 
 6 
contar com profissionais preparados especificamente para o atendimento às diversas 
necessidades educativas especiais dos educandos. 
 Exemplificando, a criança com deficiência visual tem direito a estar na escola com 
todos. Então, no contraturno na sala de recurso ela aprenderá mais sobre o braile, 
potencializando a capacidade de leitura e escrita dentro de sua necessidade, esse 
atendimento deverá se adequar a qualquer pessoa e sua deficiência. 
Devemos todos lutar por uma educação verdadeiramente inclusiva e para todos. 
Conceito: Educação Inclusiva 
Encontramos na Nota de Aula, página 8 a seguinte definição de Educação 
Inclusiva: 
 
Por Educação Inclusiva entende-se o atendimento educacional 
de pessoas com deficiência, isto é, daqueles que apresentam 
impedimentos de longo prazo, de natureza mental, física, 
sensorial, múltiplas deficiências, distúrbios de conduta e os 
superdotados. É preciso esclarecer que ter uma deficiência não 
quer dizer que o sujeito precise de atendimento educacional 
especializado. Isto só é necessário quando os impedimentos 
mencionados restringem a participação plena e efetiva na 
escola e na sociedade. 
 
A Educação Inclusiva vem se transformando ao longo do tempo, desde as 
denominações até a estrutura de todo o escopo que se pretende realizar. 
Educação Inclusiva visa literalmente incluir crianças, adolescentes e jovens com 
deficiências em escolas de ensino regular. De acordo com a nota de aula, até 
1970 os alunos atípicos tinham que se adaptar às escolas e graças ao Relatório de 
Warnock (1978), apresentado no Parlamento Britânico, surgiu o conceito de 
necessidades educacionais especiais devido ao grande número de alunos que não 
conseguiam acompanhar o ensino. Este relatório tirou o foco sobre o aluno e 
colocou sobre as necessidades que a escola deve atender para receber os alunos 
com necessidades, atípicos ou não. Daí o relatório BRASIL,MEC, 2010 inovou 
com a proposta de educação para todos, atualmente as escolas se adaptam aos 
alunos. Para isso a escola deve se preparar para se transformar e adequar o seu 
ambiente às especificidades de cada aluno, tanto em suas estruturas físicas como 
preparação pedagógica de seu corpo docente. Desde a Declaração de Salamanca 
ficou estabelecido que a Educação é para todos, dessa forma os alunos com 
deficiência precisam ser incluídos. Fazem parte deste grupo alunos com 
deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento ou transtorno do 
espectro autista e a partir de 1990 os alunos com altas habilidades ou 
superdotação, assim como as crianças de rua, nômades e outras. 
O Brasil possui toda a legislação necessária para garantir a inclusão desses 
alunos, entretanto há um abismo entre a teoria e a prática. Em nossa nota de 
aula, na página 11, menciona que ainda há muitas barreiras para serem 
transpostas. 
 A nossa sociedade em geral é muito egoísta, não se preocupa e nem se 
permite refletir sobre isso, passando a ser uma guerra a ser travada pela família 
 
 
 
 
 7 
contra a escola, pais de alunos e principalmente os professores. Percebe-se que a 
escola em geral não faz investimentos para receber estes alunos e muito menos 
tem a preocupação de capacitar o seu corpo docente. Algumas escolas quando 
procuradas informam que são inclusivas, mas quando as atividades começam 
fica nítido que elas não sabem o que fazem. Contratam uma psicóloga- estagiária 
para conversar com os pais e só. A inclusão deve fazer parte da rotina da escola, 
todos devem se comprometer com a causa. Professores, diretores, 
coordenadores, pais de alunos e alunos devem assistir palestras para se 
despertarem a respeito com sentimento de amor ao próximo e acolher a família e 
o aluno com deficiência. 
Antes da Sala de aula o professor precisa ser capacitado, conhecer o 
diagnóstico do aluno, quais as suas limitações e competências, para fazer uma 
adaptação curricular, procurar suporte pedagógico para aplicar técnicas de 
aprendizagem, elaborar um plano educacional especializado onde constará o que 
vai ser ensinado, como vai ser ensinado e cobrado. 
Em sala de aula o professor priorizará e incentivará um aprendizado 
colaborativo e não o competitivo, a fim de permitir que os alunos se ajudem para 
que todos alcancem as metas estabelecidas. 
A melhor ferramenta que o professor pode ter é o amor, somente ele 
minimiza toda a dificuldade e com boa vontade até um professor inábil 
conseguiráobter sucesso. O professor precisa focar nas competências e não nas 
dificuldades, as competências indicarão as técnicas que terão melhores 
resultados e outras técnicas serão empregadas para desenvolver as dificuldades. 
A pedagogia tem um papel importantíssimo na inclusão, pois é ela quem 
indicará o caminho e sensibilizará todo o corpo docente. É a pedagogia que ao 
lado da família irá conduzir todo o processo. Somente um pedagogo saberá 
como lidar com a inclusão. Os professores se preocupam em preparar as aulas 
para os alunos típicos porque é para isso “que são pagos”. Muitos não entendem 
ou aceitam ter que trabalhar muito mais sem receberem nada mais pelo esforço, 
como se o aluno com deficiência fosse um óbice para o seu trabalho, por isso 
somente o amor e por que não, a compaixão pode facilitar este processo. 
Toda a escola precisa abraçar a causa, do diretor ao colaborador da 
limpeza. 
Conceito: Livre Escolha do (a) Licenciando (a) A inclusão na Educação Infantil 
 Quando lemos sobre a trajetória histórica da Educação Infantil e da Educação 
especial encontramos muitas semelhanças. Tanto a Educação Infantil quanto a Educação 
especial inicialmente eram assistencialistas e o poder público transferiu a 
responsabilidade por oferecer a educação às instituições filantrópicas. 
 A educação de crianças de zero a seis anos no século XX ministrada em creches, 
escolas maternais ou internatos era direcionada a crianças pobres filhas de mães 
trabalhadoras. O objetivo desses locais era a manutenção da vida e nos locais de 
atendimento a pessoas com algum tipo de deficiência também buscava pelo mesmo, 
sendo que não se acreditava na possibilidade de transformação dessas pessoas. 
 Atualmente, após muito estudo e pesquisa, foi constatado que se a criança com 
necessidades especiais for atendida respeitando suas limitações e necessidades, ela se 
 
 
 
 
 8 
desenvolverá e a transformação antes vista como impossível será alcançada. 
 Para que a inclusão seja feita de fato é preciso começar combatendo a 
descriminação e capacitando os profissionais da escola. Pois capacitados farão com que 
aquele aluno se sinta pertencente aquele lugar e não só um aluno que a escola aceitou para 
cumprir a lei. 
 Salientamos que o ambiente escolar ideal para a criança com deficiência deve ser 
um espaço rico e desafiador, onde a interação com os demais colegas concorra para o 
desenvolvimento de suas potencialidades, possibilitando a construção e a troca de saberes 
e valores. (SOUZA, 2012). 
 As escolas que ofertam a Educação Infantil, públicas ou privadas, devem buscar 
implementar a inclusão em seu espaço escolar. 
 Segundo Emilio (2007, apud FRELLER, FERRARI, SEKKEL, 2008, p. 83): 
[…] a inclusão na escola particular, se feita de forma ética e responsável, não significa 
receber e incluir todos os alunos com necessidades educacionais especiais na escola 
regular, mas implica tanto reconhecer às dificuldades e limitações existentes quanto – e 
principalmente – a disponibilidade para buscar condições para que isso aconteça […]. 
 Além disso, de acordo com Freller, Ferrari e Sekkel (2008), a oferta de vagas na 
educação infantil, na rede pública, em todo o país e menor do que a demanda, isto 
dificulta profundamente o processo de inclusão já que as crianças com deficiência 
também engrossam esse grande número de crianças excluídas das creches públicas e EDIs 
(Espaços de Desenvolvimento Infantil). 
 Alguns pais de crianças com necessidades especiais adiam a entrada dessas 
crianças a escola, pois tem receio que a criança não seja incluída nas atividades escolares 
e até por achar que seus filhos não são capazes de participar ativamente das aulas. Com 
isso, muitos professores tem pouca experiência sobre a educação especial e não buscam se 
aprimorar para quanto receberem uma criança com necessidades especiais possam realizar 
plenamente o seu trabalho. 
 Quem conhece a essência da Educação Infantil acredita que a esse é o melhor 
lugar para uma criança com necessidades especiais estar. As instituições de educação 
infantil são lugares que tem como objetivo o desenvolvimento dos aspectos físico, motor, 
cognitivo, social e emocional, além de fomentar a exploração, as descobertas e a 
experimentação. 
 Contudo, antes de receber o aluno com deficiência, é fundamental conhecer o seu 
histórico e diagnóstico. Mas temos ciência que muitas crianças entram nas creches e 
EDI’s e é nesses espaços que os profissionais que com elas trabalham começam a 
observar suas dificuldades e/ou limitações e as encaminham a especialistas para que 
possam ser avaliadas, se for confirmada alguma deficiência ou transtorno, serem 
 
 
 
 
 9 
diagnosticadas. Os profissionais de educação não dão diagnóstico. 
 Mas o laudo importa? Claro que sim, mas a falta dele não impede de realizar um 
bom trabalho com aquele aluno. O professor deve buscar conhecimento, tanto teórico 
quanto da vida do seu aluno para que as adaptações sejam feitas. 
 E quando esse aluno já tiver o laudo? O professor não deve usar o laudo como 
única fonte de conhecimento do seu aluno, o laudo é só mais uma informação, a inclusão 
deve sempre focar nas potencialidades do aluno e não nas suas limitações. 
 Os profissionais da educação devem estudar as leis, como: Parâmetros 
Curriculares Nacionais (BRASIL, 1999) e as Diretrizes Nacionais para e Educação 
Especial na Educação Básica (BRASIL, 2002), que destacam a necessidade da adaptação 
curricular, sendo necessárias adaptações tanto físicas quanto pedagógicas e de pessoal, em 
virtude das necessidades apresentadas pelos alunos com deficiências. 
 Um dos aspectos a se considerar dentro da proposta da Educação Inclusiva na 
Educação Infantil é a diminuição do número de alunos por sala, de maneira a facilitar à 
interação dos seus membros e o atendimento as especialidades de cada um. Estudos têm 
comprovado que a limitação do número de crianças por grupo é fundamental para a 
qualidade da abordagem aos alunos com deficiências e a realização das atividades 
educativas diferenciadas. 
 O estudo sobre a educação infantil, o planejamento focado nas potencialidades dos 
alunos e o conhecimento das leis vigentes fará com que o professor realize a inclusão 
plena em sua sala de aula. “Como nos ensinou Arendt (1997), a criança é a possibilidade 
de que esse amanhã seja melhor, desde que não a abandonemos e a excluamos, com tudo 
o que ela traz de novo e surpreendente, na originalidade de seu ser e na singularidade 
imprevista de seu viver” (MANTOAN, 2006, p.185 apud DRAGO, 2011, p. 72) 
 
Conceito: Livre Escolha do (a) Licenciando (a) Plano Educacional Individualizado 
Acessando o http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/cartilha05.pdf, 
teremos acesso a um estudo feito sobre todas as adaptações necessárias para 
uma escola ser inclusiva. Uma das adaptações mais importantes é a construção 
do Plano Educacional Individualizado (PEI).Schimidt (2008) explicou que o 
Plano Educacional Individualizado (PEI), é um instrumento que promove a 
acessibilidade curricular. Trata-se de recurso pedagógico, elaborado pelo 
professor e orientado pelo pedagogo, centrado no aluno, que estabelece metas 
acadêmicas e funcionais para os educandos com deficiência. 
Segundo a Nota de Aula Educação Inclusiva cita em sua conclusão que, 
as adaptações curriculares são medidas pedagógicas adotadas em diversos 
setores: no nível do projeto pedagógico da escola, da sala de aula, das 
atividades e, somente quando absolutamente necessário, aplicam-se ao aluno 
individualmente. Tendem ao atendimento das dificuldades de aprendizagem e 
das necessidades especiais dos educandos e ao favorecimento de sua 
escolarização. Analisam os critérios de aptidão acadêmica dos alunos, tendo 
 
 
 
 
 10 
 
 
 
 
 
como identificador o currículo regular e buscam elevar ao máximo as suas 
potencialidades, sem desconhecerou se insurgir às limitações que apresentam e 
suas necessidades especiais. 
Com o PEI, a forma de ensino é com planejamento e acompanhando o 
desenvolvimento do aluno. Dessa forma, eles conseguem analisar e ajudar no 
ensino e desenvolvimento do aluno. Sendo assim, com o plano de ensino 
individualizado, os professores podem pensar em um modo de alcançar os 
objetivos da criança no aprendizado. O site 
https://educacao.imaginie.com.br/praticas-inclusivas/, acessado no dia 
17/09/21, às 20:00h, apresenta 6 práticas inclusivas para serem implementadas 
nas escolas e essas práticas corroboram na construção do PEI. 
O PEI possui vários modelos e propostas, normalmente possui 4 etapas: 
1 - Conhecer o aluno: é preciso traçar um perfil com suas habilidades e 
potencialidades, assim como suas dificuldades. Conhecer sua história, seus 
gostos, seus conhecimentos já adquiridos e o que ele precisa aprender. Quais 
são os comportamentos inapropriados, suas reações e possíveis causas. Neste 
campo constará todas as informações sobre o aluno, desde os seus dados 
básicos, como diagnóstico, medicação, ambiente familiar, avaliação 
pedagógica e psicológica que contribuirá muito para o professor adaptar o 
currículo. Esta adaptação abrange o tempo de realização das atividades, como 
elas serão construídas e pontuadas, além de mencionar se há ou não a 
necessidade de equipamento ou meio auxiliar para o aluno. A avaliação 
verificará a percepção visual e retenção de conhecimento na memória, 
avaliação intelectual, sugestões de adaptação da escola e da sala de aula, 
orientações sobre como o professor deve agir para obter sucesso com o aluno, 
estratégias metodológicas de cada matéria. Dependendo do diagnóstico as 
questões devem ser elaboradas de forma diferente assim como o tempo e a 
apresentação na folha. 
2 - Estabelecer metas: essa etapa é preciso definir as metas de curto, 
médio e longo prazo. Avaliar o que o aluno deve aprender em cada espaço de 
tempo a partir do seu perfil. Definir quais tipos de comportamento trabalhar e 
como. 
3 - Elaboração do cronograma: com as metas traçadas, definir como e 
quando elas serão realizadas, trabalhadas e como. 
4 - Avaliação: necessário realizar o registro avaliativo do aluno 
organizando procedimentos e avaliando as metas alcançadas. É muito 
importante elaborar a prova sempre pensando no aluno levando em 
consideração o seu diagnóstico. Em alguns casos será necessário um mediador 
para ler as questões e interpretá-las para o aluno. O tempo de duração levará 
em conta a coordenação motora e mental do aluno. 
 Não há inclusão escolar sem o PEI para orientar o professor e aluno/pais. 
3º. Momento – APRESENTAÇÃO DA CURADORIA DIGITAL – Após o estudo dos materiais 
selecionados, o (a) licenciando (a) deverá apresentar as ideias centrais presentes nos conteúdos 
pesquisados com o apoio de uma tecnologia digital da informação e comunicação, disponível na web. A 
 
 
 
 
 11 
apresentação poderá ser no formato de fichamento, resumo, mapa mental, áudio, vídeo, entre outras 
possibilidades. 
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
https://www.canva.com/design/DAErHdgBqnU/iiLzfEY9-
dnNItAAsNaV3Q/view?utm_content=DAErHdgBqnU&utm_campaign=designshare&utm_medium=link&utm_source=sharebutton 
 
 
Como o material selecionado e estudado em sua curadoria pode ajudar responder à pergunta norteadora da 
nossa disciplina? 
 
Pergunta norteadora: 
Quais os valores e atitudes que, objetiva ou subliminarmente, observados no cotidiano escolar, constroem e 
consolidam mecanismos de inclusão ou de exclusão? 
 
A Educação Inclusiva vem se transformando ao longo do tempo, desde as denominações até a 
estrutura de todo o escopo que se pretende realizar. Educação Inclusiva visa literalmente incluir 
crianças, adolescentes e jovens com deficiências em escolas de ensino regular. No início os alunos 
atípicos tinham que se adaptar às escolas e atualmente as escolas se adaptam aos alunos. Para isso a 
escola deve se preparar para se transformar e adequar o seu ambiente às especificidades de cada 
aluno, tanto em suas estruturas físicas como preparação pedagógica de seu corpo docente. Desde a 
Declaração de Salamanca ficou estabelecido que a Educação é para todos, dessa forma os alunos 
com deficiência precisam ser incluídos. Fazem parte deste grupo alunos com deficiência, com 
transtornos globais de desenvolvimento ou transtorno do espectro autista e alunos com altas 
habilidades ou superdotação. 
O Brasil possui toda a legislação necessária para garantir a inclusão desses alunos, entretanto 
há um abismo entre a teoria e a prática. A nossa sociedade em geral é muito egoísta e não se 
preocupa e nem se permite refletir sobre isso, passando a ser uma guerra a ser travada pela família 
contra a escola, pais de alunos e principalmente os professores. Percebe-se que a escola em geral 
não faz investimentos para receber estes alunos e muito menos tem a preocupação de capacitar o seu 
corpo docente. Algumas escolas quando procuradas informam que são inclusivas, mas quando as 
atividades começam fica nítido que elas não sabem o que fazem. Contratam uma psicóloga- 
estagiária para conversar com os pais e só. A inclusão deve fazer parte da rotina da escola, todos 
devem se comprometer com a causa. Professores, diretores, coordenadores, pais de alunos e alunos 
devem assistir palestras para se despertarem a respeito com sentimento de amor ao próximo e 
acolher a família e o aluno com deficiência. 
Antes da Sala de aula o professor precisa ser capacitado, conhecer o diagnóstico do aluno, 
quais as suas limitações e competências, para fazer uma adaptação curricular, procurar suporte 
pedagógico para aplicar técnicas de aprendizagem, elaborar um plano educacional especializado 
onde constará o que vai ser ensinado, como vai ser ensinado e como será cobrado. 
Em sala de aula o professor priorizará e incentivará um aprendizado colaborativo e não o 
competitivo, a fim de permitir que os alunos se ajudem para que todos alcancem as metas 
estabelecidas. 
A melhor ferramenta que o professor pode ter é o amor ao ensinar, somente ele minimiza toda 
a dificuldade e com boa vontade até um professor inábil conseguirá obter sucesso. O professor 
precisa focar nas competências e não nas dificuldades, as competências indicarão as técnicas que 
terão melhores resultados e outras técnicas serão empregadas para desenvolver as dificuldades. 
O pedagogo tem um papel importantíssimo na inclusão, pois é ele quem indicará o caminho e 
sensibilizará todo o corpo docente. É o pedagogo que ao lado da família irá conduzir todo o 
processo. 
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ETAPA 2 - APRENDIZAGEM EXPEDICIONÁRIA - IMERSÃO NA 
VIVÊNCIA PRÁTICA 
 
Seja um (a) pesquisador (a)! 
 
O nosso objetivo é que você reflita sobre o contexto real em que a questão norteadora 
apresentada está inserida, por meio de um roteiro que nomeamos “Guia de Campo”. Esse 
documento, “Guia de Campo”, destaca pontos importantes e essenciais para sua 
observação e análise crítica. 
 
Após as pesquisas realizadas na etapa, acreditamos que você é capaz de identificar 
questões e problemas em contextos reais de ensino-aprendizado, bem como propor 
estratégias para a superação do que foi encontrado. 
 
No “Guia de Campo” estão os aspectos que devem ser observados no contexto real, ou 
seja, o campo da prática pedagógica. 
 
Nossa intenção é que você apresente um problema inserido na sua realidade, de modo que 
você possa pensar em possibilidades de transformação de uma realidade vivenciada e/ou 
observada por você. Assim, preferencialmente, pedimos queesta instituição seja 
identificada dentro de seu contexto de vivência (comunidade, bairro, trabalho, etc.), 
porém, caso isso não seja possível, não acarretará nenhum problema para a sua atividade. 
 
 
Então vamos à imersão no campo pedagógico? 
 
 
1 - Buscar conhecer, em seu município, uma escola inclusiva – Aproveite a 
oportunidade para observar os aspectos estudados nos materiais da etapa anterior. Vale 
destacar que, analisar a estrutura física/pedagógica é importante para se pensar a inclusão. 
Pergunte/pesquisa a proposta pedagógica da escola e analise-a. Busque construir um 
perfil institucional crítico do local escolhido por você. 
 
 
2 - Observe/participe de uma atividade educacional neste espaço – Busque estar 
imerso no cotidiano da Instituição, analisando a prática pedagógica existente à luz dos 
conhecimentos construídos. Nesta etapa, procure perceber como a teoria e a prática estão 
se relacionando no dia a dia escolar da inclusão. 
 
Nesse momento Pandêmico, sugerimos que as atividades sejam realizadas de forma 
remota/ on-line. Portanto, pesquise na Internet instituições de ensino ou até mesmo 
relato de experiências (vídeos, depoimentos, reportagens, documentários, entre 
outros) em que possa ser observado um caso de inclusão no cotidiano escolar. 
 
Toda a escola precisa abraçar a inclusão, do diretor ao colaborador da limpeza. 
 
 
 
 
 
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3 - Faça uma análise dos aspectos mais interessantes e dos mais “frágeis” percebidos 
ao considerar a inclusão escolar – Aproveite este espaço para colocar-se com o seu 
olhar crítico e projetivo. Ao descrever os pontos frágeis, busque sugerir alternativas para 
a Instituição. Este é um importante exercício para a sua formação. 
 
4. Registre as informações da Instituição observada no quadro a seguir. Utilize-o 
como um registro de memória, com imagens de documentos da instituição (folder, por 
exemplo), fotos, desenhos, bem como outras informações relevantes, na sua perspectiva. 
 
APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO OBSERVADA 
Nome do espaço 
ESPAÇO DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL PROFESSORA KATIA MIRANDA SANTOS 
Endereço/link da Internet do espaço: 
 
https://www.facebook.com/pages/EDI%20K%C3%A1tia%20Miranda%20Santos/1735384366721314/about/?ref 
Área de Atuação: 
Educação Infantil 
Público-alvo: 
Crianças de 0 a 6 anos 
Como este espaço atua para a transformação social do contexto na qual está inserida? 
 O Espaço busca conhecer a realidade da comunidade onde está inserido, dialogando com a 
comunidade escolar (pais, alunos, professores, funcionários da EDI e moradores da localidade) 
para saber quais as ações necessárias para serem desenvolvidas em prol do coletivo. 
Análise dos dados da observação 
Descrição da análise a partir da perspectiva do (a) licenciando (a). 
 Como estamos em um período pandêmico optei em não ir presencialmente a Unidade escolar 
e para que a minha pesquisa fosse feita conversei com a Professora Adjunta de Educação Infantil 
Carmem Cristina dos Santos Oliveira Índio do Brasil. Através de uma conversa ela me contou quais 
são as propostas com foco na inclusão que são desenvolvidas na EDI (Espaço de Desenvolvimento 
Infantil) na qual ela trabalha. 
 Análise dos relatos da PAEI Carmem: 
 A Carmem trabalha nessa unidade desde o dia 3 de Novembro de 2019 e pode observar que 
professores, Agentes de Educação Especial (AEE) e os estagiários se revezam para melhor atender 
as crianças com deficiência. 
 A creche inaugurou em abril de 2016 e desde então as crianças com necessidades especiais 
sempre estiveram presentes, apesar disso as Agentes de Educação Especial só chegaram no ano de 
2018. Antes da chegada das Agentes de Educação Especial, as Auxiliares (que tinham muito amor 
por essas crianças, porém não tinham conhecimento adequado) que eram responsáveis em auxiliar 
as PEIS( Professoras de Educação Infantil) que tinham crianças com deficiência em sua turma . 
 A unidade atende crianças com todos os tipos de deficiência e os alunos da educação 
especial são atendidos na sua classe juntamente com os demais alunos, cada turma tem uma média 
de 25 a 28 crianças. Na Pré-escola as professoras ficam sozinhas, quando há alguma criança com 
deficiência que tenha laudo a turma não pode ultrapassar o número de 25 crianças e é necessário 
uma mediadora ou até mesmo estagiários para dar um suporte a essa criança. 
 Na creche são três categorias em sala de aula: PEI (PROFESSOR DE EDUCAÇÃO 
INFANTIL), PAEI (PROFESSOR ADJUNTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL), AEI (AGENTE DE 
EDUCAÇÃO INFANTIL). O AEE (AGENTE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL) só trabalha na turma 
que tem criança com deficiência. 
 Após uma conversa com os professores e equipe pedagógica sobre atendimento 
especializado a informaram que nem todos os alunos possuem laudo ou fazem acompanhamento 
https://www.facebook.com/pages/EDI%20K%C3%A1tia%20Miranda%20Santos/1735384366721314/about/?ref
 
 
 
 
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médico como, psicólogos, fonoaudiólogos e fisioterapias. Na verdade alguns alunos passam 
apenas pela avaliação da coordenadoria do Município. 
 Ainda há outra barreira que é quando os pais, mesmo sendo orientados pela equipe da 
escola, não fazem acompanhamento ou mesmo levam a criança a um especialista. 
 Os AEE’s fazem o trabalho de desenvolver junto com o PEI o plano educacional 
individualizado e a adaptação de materiais para melhor atender as necessidades das crianças com 
deficiência. 
 As professoras não são formadas em Educação especial e ao conversar com as mesmas pode 
perceber que não se sentem devidamente capacitadas e preparadas para os desafios que se 
apresentam, porém buscam pelo conhecimento da inclusão para atendê-los da melhor forma. 
 A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, eventualmente promove capacitações. As 
professoras periodicamente participam de cursos do Instituto Helena Antipoff (IHA) que é um 
estabelecimento público de ensino especializado em Educação Especial, pertencente à Secretária 
Municipal de Educação da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro 
 
A partir da análise realizada destaque um desafio percebido nesse cotidiano que se relaciona com a questão 
geradora da nossa disciplina: 
 
 
Questão Geradora - Quais os valores e atitudes que, objetiva ou subliminarmente, observados no cotidiano escolar, 
constroem e consolidam mecanismos de inclusão ou de exclusão? 
 
 
 A inclusão para acontecer plenamente precisa que todos estejam envolvidos, é preciso que os pais, alunos e 
profissionais da escola estejam engajados na busca de um atendimento que faça com que o aluno se sinta parte 
daquele espaço. 
 É muito difícil para o professor quando os pais não buscam o atendimento especializado fora da escola, pois esses 
profissionais os auxiliam dando um norte de quais os melhores caminhos para que esse aluno se desenvolva. 
 Os profissionais da escola devem buscar conhecimento sobre melhores formas de incluir um aluno com deficiência 
no cotidiano da turma e precisa realizar um planejamento individualizado. 
 O cotidiano escolar deve buscar a inclusão e não a integração, o espaço escolar deve ser antes de tudo um lugar de 
oferta de educação para todos. O foco não é a deficiência e sim o potencial dos alunos.

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