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Anatomia do Coração

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Coração
 Pericárdio 
O pericárdio é um saco fibro-seroso fechado 
que envolve o coração, separando-o dos outros 
órgãos. Ele se funde à parede dos grandes vasos 
na base do coração superiormente, e ao 
diafragma (ligamento diafragmático-pericárdico) 
inferiormente, e ao osso esterno (ligamento 
esterno-pericárdico) e a coluna vertebral 
(ligamento pericárdico-vertebral). 
Ele é um saco de dupla camada, formado mais 
externamente por uma camada fibrosa densa e 
firme, presa a estruturas vizinhas (adere a 
superfície externa do pericárdio seroso, impedindo 
a superdistenção do coração). E, mais 
internamente por camada serosa (subdividida em 
lâmina parietal do pericárdio seroso, em contato 
com a camada fibrosa, e lâmina visceral do 
pericárdio seroso, em contato com o coração, 
também chamada de epicárdio) de tecido 
conjuntivo denso modelado. 
Cavidade pericárdica é o espaço entre as 
lâminas do pericárdio seroso. Esse espaço 
contém quantidade de líquido suficiente para 
umedecer as lâminas. 
OBS: pericardite é um processo inflamatório do 
pericárdio que pode acumular líquido entre a 
cavidade pericárdica o que pode 
tamponar/comprometer (leva ao aumento da 
pressão sanguínea que dificulta a contração 
ventricular) o coração. Em ferimentos perfurantes 
no coração, o sangue rapidamente pode acumular 
na cavidade pericárdica, também causando 
tamponamento cardíaco. 
OBS: dois recessos podem ser descritos na 
cavidade do pericárdio: o seio transverso do 
pericárdio passa posteriormente à aorta e ao 
tronco pulmonar, e o seio obliquo do pericárdio 
que se localiza entre as aberturas das veias 
pulmonares, têm forma de saco cego. 
 
 Introdução 
O coração é um órgão muscular oco que 
funciona como uma bomba contrátil propulsora. As 
camadas do coração são: epicárdio, miocárdio 
(altamente especializado e consiste de fibras que 
se ramificam) e endocárdio. 
Ele se localiza no mediastino médio, 
repousando sobre o diafragma; situado 
posteriormente ao esterno e entre os pulmões e 
suas pleuras. O mediastino posterior separa o 
coração da coluna vertebral. Superiormente a ele 
estão a artéria aorta e as artérias pulmonares, e 
os brônquios. O tamanho, a forma e a posição do 
coração são extremamente variáveis; dizemos 
que seu maior eixo se dirige póstero-
anteriormente, para a esquerda e inferiormente. 
O coração fica disposto obliquamente, a base 
se situa à direita e posterior, e o ápice à esquerda 
e anterior. O eixo longitudinal do coração é oblíquo 
e forma um ângulo de aproximadamente 40° com 
o plano horizontal e com plano mediano do corpo. 
 
 Anatomia externa 
É possível identificar no coração: base, ápice, 
faces diafragmática (que repousa sobre o 
diafragma), esternocostal (anterior) e pulmonar. 
A base do coração corresponde a região 
mais larga, onde há os grandes vasos 
relacionados ao coração, juntamente aos átrios. 
Ápice do coração é a extremidade da estrutura 
cônica do coração, formado pela parte ínfero-
lateral do ventrículo esquerdo. 
O ápice é voltado para esquerda (9cm quinto 
espaço intercostal), para baixo e para frente. A 
base está voltada para cima, para trás e direita, 
em relação ao ápice. 
O coração é dividido em duas metades, que 
apresentam duas cavidades denominadas átrio e 
ventrículo; estão situadas aproximadamente, num 
mesmo plano horizontal. O ventrículo direito é 
anterior ao esquerdo. O ventrículo esquerdo 
possui uma parede mais espessa; é posterior e à 
esquerda do ventrículo direito. O átrio esquerdo 
situa-se posteriormente ao coração. O átrio direito 
é anterior ao átrio esquerdo e à direita do 
ventrículo direito, formando a margem direita. 
OBS: Margens da projeção do coração:Inferior- 
ventrículo direito; Esquerda- ventrículo esquerdo; 
Direita- átrio direito; Superior- grandes vasos da 
base 
Julia Jordão TXXII 
O sulco coronário separa os átrios dos 
ventrículos e dentro do sulco há alojado a seio 
coronário, a artéria coronária direita e a 
terminação da artéria coronária esquerda; ele 
circunda o coração (exceto no tronco pulmonar), 
estabelecendo limite dos átrios e ventrículos. 
Os átrios direito e esquerdo prolongam-se 
anteriormente, como um pequeno apêndice em 
forma de orelha, as aurículas direita e esquerda. 
Coração é um órgão muscular, as fibras 
ventriculares estão dispostas em diferentes 
sentidos e em camadas: mais externamente de 
forma helicoidal em direção ao ápice e mais 
internamente com disposição circular. A 
musculatura atrial tem espessura menor em 
relação aos ventrículos. Em comparação com a 
parede ventricular esquerda e direita, o lado 
esquerdo é mais espesso, pelo fato da maior força 
de contração para bombear o sangue na 
circulação sistêmica. O que justifica o 
espessamento em certas regiões do coração é por 
necessidade funcional 
 
 
 
 
A parede do VE é mais espessa porque: O 
VE trabalha contra uma pressão cinco vezes 
maior que a do VD e, portanto, sua parede é, 
pelo menos, duas vezes mais espessa que a do 
VD. A forma do VE é cilíndrica para bombear 
contra a pressão elevada, e a do VD triangular e 
achatada no sentido anteroposterior. No caso de 
pessoas adaptadas a grandes altitudes a 
diferença de espessura dos ventrículos é menor 
do que pessoas que vivem ao nível do mar, pois, 
a pressão da a. pulmonar é mais elevada do que 
nos indivíduos que vivem ao nível do mar, 
exigindo, assim, maior esforço na contração do 
VD. 
Antes do nascimento dos dois ventrículos 
trabalham contra a mesma pressão, e a espessura 
de suas paredes é, praticamente, idêntica. A 
diferença em espessura desenvolve-se logo após 
o nascimento e prossegue até a adolescência. 
o CIRCULAÇÃO 
A circulação pulmonar e sistêmica estão 
diretamente associadas e são essenciais para 
garantir o equilíbrio do corpo. A circulação 
sistêmica garante oxigenação e nutrição para 
todas as células do corpo, também chamada de 
grande circulação; basicamente do ventrículo 
esquerdo ao átrio direito. Enquanto a circulação 
pulmonar garante que o sangue a ser distribuído 
tenha a quantidade de oxigênio necessária, 
também chamada de pequena circulação; 
basicamente do ventrículo direito aos pulmões e 
átrio esquerdo. 
Duas veias cavas, superior e inferior, trazem o 
sangue venoso da circulação sistêmica para o 
coração, desembocam no átrio direito, superior e 
inferiormente, formando a maior parte de suas 
paredes. No átrio direito, abre-se o seio coronário, 
veia que drena a musculatura cardíaca. 
Do átrio direito o sangue passa para o 
ventrículo direito pelo óstio atrioventricular direito. 
Impelido pela contração do ventrículo direito, o 
sangue é lançado no tronco pulmonar. Este vaso 
cruza a aorta e situa-se posterior e à esquerda 
dela, antes de se dividir em artérias pulmonares 
direita e esquerda (artéria pulmonar direita passa 
sob o arco da aorta e penetra o pulmão direito; 
artéria pulmonar esquerda continua seu 
trajeto para esquerda e penetra no pulmão 
esquerdo). 
O sangue oxigenado que retorna do 
pulmão para o coração é trazido pelas veias 
pulmonares que desembocam no átrio 
esquerdo; situam-se inferiormente às 
respectivas artérias pulmonares. 
Do átrio esquerdo, o sangue passa ao 
ventrículo esquerdo pelo óstio atrioventricular 
esquerdo. Impelido pela contração da 
musculatura ventricular, o sangue é lançado na 
Aurícula esquerda 
Sulco coronário 
Face esternocostal 
Face diafragmática 
Aurícula direita 
Face pulmonar 
Sulco interventricular 
Base do coração 
Ápice do coração 
aorta, que o distribui na circulação sistêmica (a 
aorta tem um trajeto em arco, ela dirige-se 
superiormente, posteriormente e inferiormente, 
formando o arco da aorta, penetrando no 
mediastino posterior, à frente e à esquerda dos 
corpos vertebrais). 
Das duas correntes sanguíneas que são 
ejetadas pelo coração, a direita, impulsionada pelo 
ventrículo direito para o tronco pulmonar, descreve 
uma espiral em torno da corrente esquerda, que é 
lançada pelo ventrículo esquerdo. 
A imagem radiológicaem incidência 
posteroanterior, a margem direita do coração é 
formada pela v. cava superior, pelo AD e pela veia 
cava inferior. A margem esquerda é formada pelo 
arco da aorta, pelo tronco pulmonar, pela aurícula 
esquerda e pelo VD. Já, em perfil radiológico, o VD 
e o tronco pulmonar são anteriores e o AE forma a 
margem posterior do coração. Aumento patológico 
dos átrios = lado direito do tórax. Aumento 
patológico do VE se vê no lado esquerdo do tórax, 
já o VD aumenta na direção do esterno (anterior). 
OBS: Circulação colateral: Normalmente, 
existem anastomoses (comunicações) entre 
ramos de artérias ou de veias entre si. Estas 
anastomoses são em maior ou menor número, 
dependendo da região do corpo. No caso de haver 
uma obstrução de um vaso mais calibroso que 
participe da rede anastomótica, o sangue passa a 
circular ativamente por estas variantes, 
estabelecendo-se uma efetiva circulação 
colateral. É um mecanismo de defesa do 
organismo, para irrigar ou drenar determinado 
território quando há obstrução de artérias ou veias 
de relativo calibre. 
OBS: Circulação portal: Uma veia ou uma 
artéria interpõe-se entre duas redes de capilares, 
sem passar por um órgão intermediário, como 
ocorre na circulação portal-hepática, provida de 
uma rede capilar no intestino (absorção de 
alimentos) e outra rede de capilares no fígado 
(processos metabólicos), ficando a veia porta 
interposta entre as duas redes. 
 
 Esqueleto fibroso 
Coração possui quatro valvas (conjunto com 
duas a três válvulas cada) localizadas num mesmo 
plano. Tanto as valvas quanto as fibras 
musculares precisam de locais de fixação. Para 
isso, existe um conjunto de anéis fibrosos densos 
conectados (preenchendo trígonos e tendão), 
formando o esqueleto fibroso, circulando as valvas 
(óstios arteriais e atrioventriculares). As fibras 
musculares, principalmente helicoidais (dos 
ventrículos e átrios) se inserem ao esqueleto 
fibroso. 
O esqueleto fibroso que circunda os óstios 
arteriais e atrioventriculares são o ponto de fixação 
do miocárdio, além disso apresenta um conjunto 
de estruturas interligadas constituídas por um 
tecido mais resistente que servem como local de 
inserção para os músculos do coração. O 
esqueleto fibroso do coração apresenta estruturas 
interligadas: trígonos fibrosos direito e esquerdo, 
anéis fibrosos dos óstios arteriais e 
atrioventriculares, e parte membranácea do septo 
interventricular. 
O trígono fibroso direito contribui para a 
formação do anel fibroso do óstio átrio ventricular 
direito e pelo septo interventricular. O trígono 
fibroso esquerdo está localizado entre o óstio da 
aorta e o atrioventricular esquerdo. 
Os anéis fibrosos dos óstios atrioventriculares 
dão inserção aos feixes musculares dos átrios e 
dos ventrículos. Os anéis fibrosos dos óstios 
arteriais (aorta e troncopulmonar) são formados 
pelo tecido da raiz da artéria e pela zona de 
inserção das válvulas semilunares. 
O tendão do infundíbulo é uma pequena fita 
tendínea que se estende do ponto mais baixo da 
válvula semilunar direita da aorta, passa sobre o 
cone arterial com o qual se dirige superiormente e 
termina no óstio do tronco pulmonar, entre as 
inserções das válvulas semilunares posteriores. 
O anel fibroso do óstio atrioventricular 
direito é formado pelo trígono fibroso direito. Já o 
anel fibroso do óstio atrioventricular esquerdo é 
formado pelos dois trígonos. O anel fibroso arterial 
é formado pelo tecido da raiz da aorta e da raiz dos 
troncos pulmonares. 
Entre o anel atrioventricular direito e o da 
aorta está a parte membranácea do septo 
interventricular. 
Quando o ventrículo contrai, ele faz o 
encurtamento de seu diâmetro transverso e 
longitudinal, aproximando-se do seu ponto de 
fixação do esqueleto fibroso. 
O esqueleto fibroso separa a musculatura 
dos atrios das dos ventrículos. Os feixes atriais 
fixam-se nas margens superiores do esqueleto e 
os ventriculares fixam-se nas margens inferiores 
do esqueleto. 
 
 
 Anatomia interna 
O coração consiste, funcionalmente, em duas 
bombas separadas por um septo. A bomba direita 
recebe sangue desoxigenado do corpo e o envia 
aos pulmões; a bomba esquerda recebe sangue 
oxigenado dos pulmões e o envia ao corpo. Cada 
bomba consiste em um átrio e um ventrículo 
separadas por uma valva atrioventricular. Em 
geral, esse órgão possui quatro câmaras, dois 
átrios e dois ventrículos, sendo esses bem 
definidos graças à sua divisão por septos e valvas. 
Os átrios (câmaras superiores) recebem sangue; 
os ventrículos (câmaras inferiores) bombeiam o 
sangue para fora do coração 
o ÁTRIO DIREITO: 
- Na parede anterossuperior encontra-se o seio 
das veias cavas, que recebe as veias cavas 
inferior e superior e o átrio propriamente dito. A 
separação desses dois segmentos é feita pela 
crista terminal, prega muscular lisa que vai da 
região anterior ao óstio da v. cava superior até o 
óstio da veia cava inferior. Externamente, o sulco 
terminal corresponde à crista terminal. O óstios da 
veia cava inferior apresenta prega endotelial 
rudimentar, a válvula da via cava inferior. 
Imediatamente anterior e medial à veia cava 
inferior, localiza-se o óstio do seio coronário, que 
também possui uma válvula, através do qual 
chega ao átrio direito o sangue drenado pelo 
coração. Na parte superior do seio das veias 
cavas, encontra-se o nó sinoatrial. Sua parede 
interna é lisa, porém a parede do átrio é irregular 
devido aos músculos pectíneos. 
- A parede septal do AD é lisa, sem músculos 
pectíneos e apresenta uma ligeira depressão, a 
fossa oval, limitada posterior, superior e 
anteriormente por uma lâmina em meia lua, o 
limbo da fossa oval. A fossa oval marca o local 
primitivo do forame oval, no feto, que comunica o 
AE com o AD. Quando o forame oval persiste é 
uma anomalia cardíaca. Vários orifícios de 
pequenas dimensões são encontrados nas 
paredes do AD, são os forames das veias mínimas 
do coração. O AD se comunica com o VD através 
do óstio atrioventricular direito, guarnecido pela 
valva atrioventricular direita. 
 
 
 
o ÁTRIO ESQUERDO: 
- Possui porção superior que recebe as veias 
pulmonares, lisa. A porção anterior é contínua com 
a aurícula esquerda, apresenta músculos 
pectíneos, a maioria dos quais confinada à 
aurícula. O AE se comunica com o VE através do 
óstio atrioventricular esquerdo, guarnecido pela 
valva atrioventricular esquerda. 
o VENTRÍCULOS: 
- Possui superfície interna irregular em virtude da 
presença dos músculos papilares (projeções de 
feixes musculares, que podem apresentar sob 
forma de cristas, pontes ou pilares), geralmente, 
há presença de m. papilar posterior, anterior e 
septal no VD e anterior e posterior no VE. É deles 
que partem as cordas tendíneas que se fixam nas 
margens das cúspides das valvas 
atrioventriculares. 
No VD há abertura do tronco pulmonar e no VE há 
abertura da aorta, bem com o septo 
interventricular que separa os ventrículos, sendo 
esse septo côncavo ao lado do VE e convexo ao 
lado do VD, devido a pressão maior suportada 
pelo VE. Esse septo possui parte membranácea, 
superior, e parte muscular no restante. No VD, 
existe uma trabécula muscular elevada e curva 
que parte o septo interventricular e termina na 
base do m. papilar anterior, a trabécula 
septomarginal. 
o SEPTOS: 
As quatro câmaras são subdividas por septos: 
-> Septo atrioventricular: É horizontal, divide o 
coração em duas porções, superior e inferior. 
Possui dois orifícios, os óstios atrioventriculares 
direito e esquerdo (possibilitam a comunicação 
entre o AE e VE, e entre AD e VD). Esses óstios 
possuem valvas atrioventriculares que permitem a 
passagem do sangue somente do átrio para o 
ventrículo. 
-> Septo Interatrial: Septo sagital na região 
superior, divide os átrios esquerdo e direito. 
-> Septo Interventricular: Na região inferior, divide 
os ventrículos direito e esquerdo. Possui parte 
muscular predominante, e parte membranácea 
(parte do esqueleto fibroso) por ondepassa o feixe 
do complexo estimulante) 
o VALVAS: 
- Temos quatro valvas (atrioventriculares direita e 
esquerda, aórtica e troncopulmonar) no coração, 
formando o aparelho valvar. 
- A valva é formada por uma lâmina de tecido 
conectivo recoberta pelo endocárdio. A lâmina 
apresenta subdivisões incompletas, as válvulas ou 
cúspides. A válvula atrioventricular direita possui 
três válvulas e recebe também a denominação de 
valva tricúspide; a valva atrioventricular esquerda 
Óstio da v. cava superior 
Óstio da v. 
cava inferior 
Óstio do seio coronário 
Fossa oval 
Septo interatrial 
Valva troncopulmonar 
apresenta duas válvulas e também é conhecida 
por valva bicúspide ou mitral. 
- Dois pares de valva guarnecem a entrada e saída 
dos ventrículos. As da entrada são as valvas 
atrioventriculares direita e esquerda, sendo mais 
complexas, possuindo cordas tendíneas fixadas 
às margens de suas cúspides, por uma 
extremidade, e aos músculos papilares pela outra. 
Elas evitam a eversão das cúspides para os átrios 
durante a sístole ventricular. Isto significa que na 
contração ventricular os m. papilares também se 
contraem, encurtando seu comprimento e 
colocando tensão nas cordas tendíneas. 
- As da saída são as valvas tronco pulmonares, 
para o VD, e a valva da aorta para o VE. No VE a 
valva atrioventricular e a valva da aorta estão lado 
a lado e, assim, a cúspide anterior da valva 
atrioventricular é a única estrutura que separa o 
fluxo que entra no ventrículo e o que dele sai. 
- Todas as valvas exceto a atrioventricular 
esquerda, possuem três cúspides. A 
atrioventricular esquerda possui duas cúspides. 
- Na valva aorta, as válvulas são denominadas 
esquerda, direita e posterior. O aspecto da valva 
aorta são de três cúspides em forma de bolso. O 
espaço que fica entra a cúspide e a parede do 
vaso é o seio aórtico (no tronco pulmonar, seio 
pulmonar do tronco pulmonar). É interessante 
observar que no interior do seio das cúspides 
sempre permanece alguma quantidade de 
sangue, o que impede que elas fiquem aderidas à 
parede do vaso. 
- As cúspides impedem o fluxo retrógrado. Deste 
modo, durante o relaxamento (diástole), as valvas 
da aorta e pulmonar suportam o peso da coluna 
de sangue que foi ejetado nas artérias 
correspondentes, ao passo que na contração dos 
ventrículos (sístole) as valvas atrioventriculares 
impedem que o sangue seja impulsionado de volta 
aos átrios. As valvas da aorta e pulmonar de um 
lado, e as atrioventriculares de outro, agem de 
maneira alternada, isto é, quando as duas 
primeiras estão abertas, as duas últimas estão 
fechadas, e vice-versa. No ciclo cardíaco, 
entretanto, existem dois momentos nos quais as 
quatro valvas se encontram fechadas, 
denominados, fases isovolumétricas e que 
constituem fases preparatórias para o enchimento 
e para o esvaziamento ventricular. 
- Quando ocorre sístole (contração) ventricular, a 
pressão no ventrículo aumenta, a eversão da 
valva para o átrio e o refluxo de sangue não ocorre 
porque as cordas tendíneas prendem a valva aos 
músculos papilares, que são projeções do 
miocárdio nas paredes internas do ventrículo. 
- Sopro cardíaco significa um som anormal dos 
batimentos cardíacos. Pode estar relacionado com 
algum mal funcionamento das valvas, mas não 
exclusivamente. O rompimento de cordas 
tendineas, pode alterar o som, pelo refluxo de 
sangue que ocorre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No AD desemboca a veia cava superior e a veia cava 
inferior. No AE as veias pulmonares, em número de 
quatro (duas para cada pulmão). Do VD sai o tronco 
pulmonar que bifurca nas artérias pulmonares, direita 
e esquerda. Do VE sai a artéria aorta, que se dirige 
inicialmente para cima e depois para trás e para 
esquerda, formando assim o arco da aorta. As valvas 
do tronco pulmonar e da aorta impedem o retorno do 
sangue por ocasião de enchimento dos ventrículos 
direito e esquerdo (diástole ventricular). Cada uma 
destas valvas é constituída por três valvas 
semilunares, lâminas de tecido conectivo forradas de 
endotélio, em forma de bolso, com fundo voltado para 
o ventrículo e a porção aberta para a artéria. 
Valva atrioventricular 
direita 
Corda tendínea 
Mm. papilares 
Valva atrioventricular 
direita (tricúspide) 
Valva atrioventricular 
esquerda (bicúspide ou 
mitral) 
Valva aórtica 
Septo 
interventricular 
 Irrigação do coração 
Duas artérias coronárias direita e esquerda 
que se situam no seio coronário (separa os átrios 
dos ventrículos) irrigam o coração. Elas se 
originam na aorta logo acima de sua emergência 
do VE, atrás da a. pulmonar. São preenchidas de 
sangue durante a diástole ventricular. 
OBS: existe uma variação anatômica em que as 
artérias coronárias partem do mesmo óstio no seio 
esquerdo, e a artéria coronária direita passa entre 
a aorta e o tronco pulmonar. A artéria coronária 
direita pode ser comprimida em atividades 
intensas e diminuir o fluxo de sangue do lado 
direito do coração, podendo levar a morte súbita. 
A artéria coronária esquerda é mais calibrosa 
que a direita e preponderante. Origina-se do seio 
esquerdo da aorta, posteriormente à a. pulmonar, 
e corre entre ela e a aurícula esquerda. Depois do 
curto trajeto, bifurca-se nos ramos 
interventriculares anterior e circunflexo. A a. 
coronária esquerda fornece o ramo interventricular 
anterior (tem um trajeto sinuoso no sulco 
interventricular anterior, em direção ao ápice, 
contornando-o para situar-se no sulco 
interventricular posterior) e o ramo circunflexo (se 
anastomosa com a a. coronária direita, percorre o 
sulco coronário para a esquerda e 
posteriormente), podendo possuir uma a. 
anômala, a a. angular. Outros ramos da a. 
coronária esquerda são: r. anastomótico atrial, r. 
atrioventriculares, r. marginal esquerdo, r. atrial 
intermédio, r. ventricular esquerdo posterior, r. do 
nó sinoatrial, r. do nó atrioventricular, r. atriais. A 
a. coronária esquerda origina o ramo marginal e o 
ramo interventricular posterior que se anastomosa 
com o ramo interventricular anterior da coronária 
esquerda. 
A artéria coronária direita origina-se no seio 
direito da aorta e dirige-se para a direita, 
posteriormente à a. pulmonar, para seguir no sulco 
coronário, entre o átrio e o ventrículo direito. 
Sempre no sulco coronário, contorna a margem 
direita do coração em direção posterior. 
Geralmente, atinge o sulco interventricular 
posterior, ultrapassa-o, e termina, gradualmente, 
no sulco coronário, à esquerda do suco 
interventricular posterior. Dentre os ramos: r. 
interventricular posterior e septais, r. 
atrioventriculares, r. do cone arterial, r. do nó 
sinoatrial, r. atrial, r. marginal direito, r. atrial 
intermédio, r. do nó atrioventricular, r. póstero-
lateral direito. 
OBS: artéria atrial ramo para o nó sinoatrial 
obstruída pode diminuir o fluxo de sangue e 
comprometer o funcionamento do nó, alterando o 
ritmo cardíaco. 
OBS: a a. interventricular anterior, ao longo do 
sulco interventricular, emite vários ramos septais 
que perfuram a musculatura, irrigando o septo 
interventricular 
 
 
Pontes de miocárdio: é uma 
variação anatômica em que 
feixes de fibras recobrem o 
trajeto da artéria interventricular 
anterior (local mais frequente). 
Existe uma relação com 
obstruções (morte súbita), 
formação de trombos, lesão na 
parede do vaso, impedir a 
colocação de stents. 
 
 
o DOMINÂNCIA ARTERIAL 
- As a. coronárias apresentam diversas variações 
que podem ser número, calibre e distribuição. Esta 
última se relaciona com a análise do território de 
irrigação para cada artéria. O critério mais aceito 
par determinação do território de cada artéria é o 
da área irrigada, segundo o qual a a. dominante é 
a que ultrapassa a chamada cruz do coração 
(encontro dos sulcos interatrial e interventricular 
posteriores com o sulco coronário). Existem três 
tipos de dominância arterial: dominância direita, 
que corresponde a descrição feita, dominância 
esquerda,o ramo circunflexo atinge ou ultrapassa 
a cruz do coração e emite o ramo interventricular 
posterior, e o tipo balanceado, em que tanto a a. 
coronária direita quanto o r. circunflexo chegam 
próximos à cruz do coração sem ultrapassá-lo e, 
em geral, ambos emitem seus ramos 
interventriculares posteriores. 
- A maioria dos casos (70%) possui dominância 
direita (considerada normal). Se não há 
dominância, dizemos que possui 
equilíbrio/balanceada. 
- Cateterismo cardíaco: Tubo flexível é introduzido 
na a. braquial e levado até as artérias coronárias. 
Através dele, injeta-se um contraste radiopaco e 
filma-se 
 
 
 
 
 
 
 
- No caso da imagem, temos dominância 
esquerda, pode ser considerada variação 
anatômica. 
 
o ANASTOMOSES ARTERIAIS 
- As artérias coronárias foram conceituadas como 
artérias terminais, ou seja, que não se comunicam 
nenhuma outra, nem com ramos dela mesma. 
Porém, hoje se sabe que isso não é verdade, 
devido a presença de anastomoses arteriolares 
que conectam ramos de uma mesma a. coronária, 
bem como existem anastomoses tanto através dos 
ramos dos ramos septais anteriores e posteriores, 
quanto no ápice e no sulco coronário posterior. 
- A oclusão súbita das coronárias ou de seus 
ramos priva uma área cardíaca de suprimento 
sanguíneo, é o chamado infarto do miocárdio, o 
que modifica o potencial isoelétrico da área 
muscular e a necrose do tecido muscular na área 
privada, podendo resultar em fibrilação ventricular, 
que impede o funcionamento normal da 
musculatura cardíaca. 
 
 Drenagem venosa do coração 
O leito capilar do miocárdio é diferente de 
qualquer outro no corpo humano, pois possui duas 
veias de drenagem: uma através do sistema 
venoso e outra através de pequenos canais, as 
veias cardíacas mínimas, que drenam o leito 
capilar diretamente para as câmaras cardíacas. As 
veias cardíacas podem ser divididas em: 
tributárias do seio coronário, anteriores do coração 
(desembocam no AD) e mínimas do coração 
(desembocam em todas as cavidades do 
coração). 
O seio coronário possui muita importância na 
drenagem do coração (60%). Situa-se no sulco 
coronário, entre o átrio e o ventrículo esquerdos. É 
um tronco curto, relativamente calibroso, munido 
da válvula do seio coronário, que desemboca no 
AD através do óstio do seio coronário. 
- No seu trajeto recebe as seguintes tributárias: v. 
cardíaca magna (recebe a v. marginal direita), v. 
cardíaca média e v. cardíaca pequena. Também 
possui duas ou três v. cardíacas anteriores que 
drenam a parede do VD e desembocam no AD. 
Em seu trajeto, o seio coronário recebe as 
seguintes tributárias: Veia interventricular anterior 
que sobre pelo sulco interventricular anterior, 
alcança o sulco coronário e desemboca na 
extremidade distal do seio coronário; a v. 
ventricular esquerda posterior que desemboca na 
extremidade distal do seio coronário; v. oblíqua do 
átrio esquerdo, rara, termina na extremidade distal 
do seio coronário; v. interventricular posterior, 
origina-se no ápice do coração e desemboca na 
extremidade proximal do seio coronário; v. 
cardíaca parva que no sulco coronário é satélite da 
a. coronária direita e a v. marginal direita é sua 
afluente. 
Duas ou três v. ventriculares direita anteriores, 
drenam a face esternocostal do coração e 
desembocam no AD. As v. cardíacas mínimas 
drenam o sangue venoso diretamente nas 
cavidades correspondentes, através dos forames 
das v. mínimas. 
 
 Complexo estimulante do coração 
A atividade de contração e relaxamento e 
contração do coração precisa ocorrer em 
sequência ordenada e com intervalos curtos. Se a 
atividade é desordenada, parte dos músculos 
cardíacos se contraem e se relaxam ao acaso, o 
que inviabiliza a eficiência de circulação do 
sangue. As fibras musculares cardíacas não 
necessitam dos estímulos nervosos para 
funcionar, pois o coração apresenta células 
especializadas capazes de gerar estímulos 
elétricos necessários. 
O estímulo deve ser levado à musculatura 
cardíaca a partir de uma fonte capaz de gerar 
estímulos repetitivamente. Esta porção forma o nó 
sinoatrial que está situado junto à entrada da v. 
cava superior no AD e consiste num pequeno 
grupo de células musculares especializadas, 
incluídas em tecido conectivo e circundadas por 
um rico plexo de fibras nervosas autônomas. 
O estimulo é transmitido através dos átrios 
direito e esquerdo. A condução dos estímulos é do 
Sulco interatrial 
Sulco coronário 
Sulco interventricular 
posterior 
C 
R 
U 
Z 
nó sinoatrial para o nó atrioventricular. O nó 
sinoatrial é o ponto de partida das chamadas fibras 
de Purkinje, reunidas no fascículo atrioventricular, 
que segue na margem superior da parte muscular 
do septo interventricular, e divide-se em ramos 
direito e esquerdo. O ramo direito tem parte do seu 
trajeto na trabécula septomarginal do ventrículo 
direito. O ramo esquerdo após trajeto obliquo para 
frente e para o ápice do coração, bifurca-se em 
fascículos anterior e posterior, dirigidos aos 
músculos papilares. Ramos mais finos dos ramos 
direito e esquerdo denominam-se 
subendocárdicos. 
O coração presenta automatismo cardíaco (se 
retirado do corpo continua bater durante um 
tempo), sendo o controle da atividade cardíaca 
feita através do n. vago (inibidor) e do n. simpático 
(estimulador) que agem no nó sinoatrial 
(marcapasso do coração) no AD. 
Sentido do impulso: N. vago e simpático -> Agem 
no nó sinoatrial (óstio da v. cava superior) -> 
Impulso vai para o miocárdio e resulta na 
contração -> Nó atrioventricular (junto ao septo 
interatrial, inferiormente) -> Vai para os ventrículos 
através do fascículo atrioventricular (septo 
atrioventricular) que emite dos ramos direito e 
esquerdo. 
Lesões desse complexo interferem na 
transmissão de estímulo e alteram o ritmo de 
trabalho do coração. A miocardite chagásica 
ocorre com frequência lesão do fascículo 
atrioventricular ou de seus ramos. 
OBS: o esqueleto fibroso serve como um isolante 
elétrico, impedindo que o estimulo elétrico 
distribuídos para as fibras atriais, atinjam 
imediatamente as fibras ventriculares. 
 
 
 
 
 
 Inervação do coração 
Apesar de possuir o complexo estimulante, o 
coração também possui inervação, relacionada 
com o sistema nervoso central. 
Plexo cardíaco com um complexo de nervos. 
Possuindo fibras nervosas simpáticas (vem 
através do nervo vago) e parassimpáticas (através 
de cadeias simpáticas paravertebrais). 
Em situação de stress, perigo, temos uma 
estimulação simpática, que agem estimulando, 
aumentando a frequência cardíaca (taquicardia). 
O estimulo parassimpático diminui a frequência 
cardíaca (bradicardia). 
Nesse plexo cardíaco também se encontra 
fibras sensitivas. Causadoras da sensação de dor 
precordial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Bulhas cardíacas 
As valvas cardíacas abrem-se 
silenciosamente. Mas quando se fecham, 
vibrações são transmitidas através do tórax e são 
ouvidas como bulhas cardíacas. São duas as 
bulhas cardíacas. O som da primeira bulha 
cardíaca resulta do fechamento das valvas 
atrioventriculares (a esquerda fecha-se um pouco 
antes), sendo a primeira bulha mais bem 
auscultada sobre a parte inferior do esterno e a 
segunda na região do ápice do coração, no quinto 
espaço intercostal. O som da segunda bulha 
cardíaca resulta do fechamento das valvas aórtica 
e pulmonar (a aórtica fecha-se um pouco antes). A 
valva pulmonar é mais auscultada sobre o 
segundo espaço intercostal esquerdo, já a aorta é 
ouvida mais intensamente sobre o segundo 
espaço intercostal direito. 
Uma terceira bulha pode ser auscultada no 
indivíduo sadio, sendo comum no exercício físico, 
gravidez e jovens. 
Os focos de ausculta das bulhas é o local da 
parede torácica onde chegam as vibrações 
produzidas pelo fechamento valvar. Os locais de 
ausculta são diferentes da localização anatômica, 
por causa da difusão do som na parede do tórax. 
 
 
 Fluxo do sangue 
Possui duas correntes: 
A primeirasai do VD através do tronco pulmonar -
> capilares pulmonares onde ocorre hematose -> 
sangue oxigenado vai para as veias pulmonares -
> AE -> VE. 
A segunda corrente sanguínea: Sai do VE pela a. 
aorta -> Chega a todos os tecidos pelas 
ramificações da aorta, onde existem vasos 
capilares que processa as trocas gasosas do 
sangue para os tecidos -> Sangue carregado de 
CO2 e resíduos retorna ao coração através da v. 
cava inferior e v. cava superior -> AD -> VD. 
*AE contrai -> Valva atrioventricular esquerda se 
abre -> Sangue vai para o VE que se enche -> A 
valva atrioventricular esquerda se fecha e inicia-se 
a contração ventricular -> A valva da aorta se abre 
e o sangue vai para a aorta -> Valva da aorta se 
fecha bloqueando a corrente retrógrada do 
sangue. O período de contração ventricular ou de 
expulsão, é a sístole. O período de relaxamento, 
ou de enchimento, é a diástole. Quando os átrios 
estão em diástole, os ventrículos estão em sístole. 
 
 
- Primeira imagem: o ventrículo está em diástole, 
porque as cúspides (valvas atrioventriculares) 
estão abertas, isso significa que a pressão nos 
ventrículos é baixa. As valvas troncopulmonar e 
aórtica estão fechadas porque a pressão do 
ventrículo reduziu, impedindo o refluxo de sangue 
pela diferença de pressão. 
- Segunda imagem: o ventrículo está em sístole 
(as cúspides são empurradas para cima graças as 
cordas tendineas e as valvas atrioventriculares 
fecham). As valvas troncopulmonar e aórtica estão 
abertas devido a grande pressão do sangue nos 
ventrículos, o sangue flui sem nenhuma 
resistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe a imagem abaixo e 
identifique, respectivamente, as estruturas 
que podem ser visualizadas na porção 
posterior do mediastino posterior e no 
mediastino superior. 
- Veia ázigos, nervos, esôfago, bifurcação da 
traqueia (brônquios) 
- Esôfago traqueia, nervos, veia cava 
superior, veia ázigos, timo 
A imagem do coração abaixo 
representa um coração em sístole ou diástole 
atrial? Sístole atrial

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