NBRISO10545-13 Determinação da resistência química

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ABNT NBR ISO 10545-13:2020
ABNT NBR
ISO
10545-13
Primeira edição
22.07.2020
Placas cerâmicas 
Parte 13: Determinação da resistência química
Ceramic tiles 
Part 13: Determination of chemical resistance
NORMA
BRASILEIRA
ICS 91.100.23 ISBN 978-65-5659-384-5
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Sumário Página
Prefácio Nacional ...............................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referência normativa .........................................................................................................1
3	 Termos	e	definições ...........................................................................................................1
4 Princípio ..............................................................................................................................1
5	 Soluções	aquosas	de	ensaio ............................................................................................1
5.1 Produto químico doméstico ..............................................................................................1
5.2 Sais de piscina ...................................................................................................................1
5.3 Ácidos e álcalis ..................................................................................................................1
5.3.1	 Baixas	concentrações	(L) ..................................................................................................1
5.3.2	 Altas	concentrações	(H) ....................................................................................................2
6 Aparelhagem .......................................................................................................................2
7 Corpos de prova .................................................................................................................2
7.1 Número de corpos de prova .............................................................................................2
7.2 Tamanho dos corpos de prova .........................................................................................3
7.3 Preparação dos corpos de prova .....................................................................................3
8 Procedimento ....................................................................................................................3
8.1	 Aplicação	das	soluções	de	ensaio ...................................................................................3
8.2 Determinação da classe ....................................................................................................4
8.2.1 Generalidades .....................................................................................................................4
8.2.2	 Classificação	normal .........................................................................................................4
8.2.3	 Classificação	visual	alternativa ........................................................................................5
9 Relatório de ensaio ............................................................................................................5
Bibliografia ...........................................................................................................................................9
Figuras
Figura	1	–	Classificação	para	a	resistência	química	de	placas	cerâmicas	–	Classificação	
normal .................................................................................................................................7
Figura	2	–	Classificação	para	a	resistência	química	de	placas	cerâmicas	–	Classificação	visual	
alternativa ...........................................................................................................................8
Tabelas
Tabela 1 – Número de corpos de prova .............................................................................................3
Tabela	2	–	Exemplo	de	preparação	das	soluções	de	ensaio ..........................................................6
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Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos internacionais adotados são elaborados conforme as regras da 
ABNT Diretiva 3.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as 
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR ISO 10545-13 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Placas Cerâmicas (ABNT/CB 189), 
pela Comissão de Estudo de Placas Cerâmicas para Revestimento (CE-189:000.001). O Projeto 
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 08.06.2020 a 07.07.2020.
A ABNT NBR ISO 10545-13 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, 
à ISO 10545-13:2016, que foi elaborada pelo Ceramic Tiles Technical Committee (ISO/TC 189), 
conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Esta Parte e as demais partes da ABNT NBR ISO 10545 cancelam e substituem a ABNT NBR 13818:1997, 
Versão corrigida:1997.
A ABNT NBR ISO 10545, sob o títulogeral “Placas cerâmicas”, tem previsão de conter as seguintes 
partes:
 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 1: Amostragem e critérios para aceitação
 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 2: Determinação das dimensões e qualidade superficial
 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 3: Determinação da absorção de água, porosidade aparente, 
densidade relativa aparente e densidade aparente
 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 4: Determinação da carga de ruptura e módulo de resistência 
à flexão
 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 5: Determinação da resistência ao impacto pela medição 
do coeficiente de restituição
 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 6: Determinação da resistência à abrasão profunda para placas 
não esmaltadas
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 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 7: Determinação da resistência à abrasão superficial para placas 
esmaltadas
 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 8: Determinação da expansão térmica linear
 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 9: Determinação da resistência ao choque térmico
 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 10: Determinação da expansão por umidade
 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 11: Determinação da resistência ao gretamento de placas 
esmaltadas
 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 12: Determinação da resistência ao congelamento
 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 13: Determinação da resistência química
 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 14: Determinação da resistência ao manchamento
 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 15: Determinação de cádmio e chumbo presentes nas placas 
cerâmicas esmaltadas
 — ABNT NBR ISO 10545 ‒ Parte 16: Determinação de pequenas diferenças de cor
O Escopo em inglês da ABNT NBR ISO 10545-13 é o seguinte:
Scope
This document specifies a test method for determining the chemical resistance of ceramic tiles at room 
temperature. The method is applicable to all types of ceramic tiles.
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Placas cerâmicas 
Parte 13: Determinação da resistência química
1 Escopo
Este documento especifica o método de ensaio para determinação da resistência química das placas 
cerâmicas à temperatura ambiente. Este método é aplicável a todas as tipologias de placas cerâmicas.
2 Referência normativa
O seguinte documento é referenciado no texto de tal forma que alguns ou todos os seus conteúdos 
constituem requisitos deste documento. Para referências datadas, somente a edição citada se 
aplica. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do documento referenciado (incluindo 
quaisquer alterações).
ISO 3585, Borosilicate glass 3.3 – Properties
3 Termos	e	definições
Nenhum termo e definição está listado neste documento.
A ISO e a IEC mantêm as bases de dados terminológicos para uso em normalização nos seguintes 
endereços:
 — ISO Online browsing platform: disponível em http://www.iso.org/obp
 — IEC Electropedia: disponível em http://www.electropedia.org/
4 Princípio
Submeter os corpos de prova à ação de soluções de ensaio e determinar visualmente o ataque após 
um período definido.
5 Soluções	aquosas	de	ensaio
5.1 Produto químico doméstico
Solução de cloreto de amônio, 100 g/L.
5.2 Sais de piscina
Solução de hipoclorito de sódio, 20 mg/L, preparada a partir de solução de hipoclorito de sódio de grau 
técnico 5 % (W/V).
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5.3 Ácidos e álcalis
5.3.1 Baixas	concentrações	(L)
 a) Solução de ácido hidroclorídrico, 3 % (V/V), preparado a partir de ácido hidroclorídrico concentrado 
(ρ = 1,19 g/mL). 
 b) Solução de ácido cítrico, 100 g/L.
 c) Solução de hidróxido de potássio, 30 g/L.
5.3.2 Altas	concentrações	(H)
 a) Solução de ácido hidroclorídrico, 18 % (V/V), preparado a partir de ácido hidroclorídrico concentrado 
(ρ = 1,19 g/mL). 
 b) Solução de ácido lático, 5 % (V/V), preparado a partir de ácido lático 85 %.
 c) Solução de hidróxido de potássio, 100 g/L.
Para casos especiais, outras soluções de ensaio podem, mediante acordo das partes envovidas, ser 
testadas usando o procedimento especificado neste documento. Para esses casos, nenhum requisito 
é aplicável.
6 Aparelhagem
6.1 Recipiente com tampa, feito de vidro de borossilicato 3.3 (ISO 3585) ou de outro material 
adequado.
6.2 Cilindro de vidro de borossilicato 3.3 (ISO 3585) ou de qualquer outro material adequado, com 
uma tampa ou uma abertura para preenchimento.
6.3 Estufa de secagem, capaz de operar a (110 ± 5) °C.
Micro-ondas, infravermelho ou outros sistemas de secagem podem ser usados, desde que os mesmos 
resultados sejam obtidos.
6.4 Camurça.
6.5 Tecido branco, feito de algodão ou linho.
6.6 Material de vedação (por exemplo, massa plástica).
6.7 Balança, com resolução de 0,05 g.
6.8 Lápis, de dureza HB (ou equivalente).
NOTA Para mais informações, ver ISO 9177-2[1].
6.9 Lâmpada	elétrica, de 40 W, de interior branco (por exemplo, siliconizada)
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7 Corpos de prova
7.1 Número de corpos de prova 
O número mínimo de corpos de prova é apresentado na Tabela 1. Os corpos de prova devem ser 
representativos da amostra. Quando as placas tiverem cores ou efeitos decorativos diferentes em 
partes da superfície, convém tomar cuidado para incluir todas as partes distintas.
Tabela 1 – Número de corpos de prova
Placa 
Área máxima, A 
cm2
Número total de corpos 
de	prova	(placas)
200 < A ≤ 3 600 3
A > 3 600 3
Quando A ≤ 200 cm2, convém que o número total de corpos 
de prova (placas) seja suficiente para cobrir uma área de 200 cm2.
7.2 Tamanho dos corpos de prova
Usar corpos de prova não danificados, que podem ser placas inteiras ou partes das placas.
Para o procedimento com imersão parcial, cortar um corpo de prova quadrado (50 mm x 50 mm) 
de cada placa a ser ensaiada.
7.3 Preparação dos corpos de prova
Limpar completamente a superfície com solvente adequado, por exemplo, etanol. Não utilizar corpos 
de prova com defeitos na superfície.
8 Procedimento 
8.1 Aplicação	das	soluções	de	ensaio
Secar cada corpo de prova em estufa (6.3) ajustada para (105 ± 5) °C, durante um mínimo de 2 h, e 
resfriar até alcançar a temperatura ambiente. Os corpos de prova devem ser ensaiados não mais do 
que 3 h após terem alcançado a temperatura ambiente.
Aplicar uma camada uniforme do material de vedação (6.6) com 3 mm de espessura na borda do 
cilindro (6.2). Virar o cilindro de cabeça para baixo em uma parte nova da superfície adequada e vedar 
ao redor do cilindro. Colocar a solução de ensaio pela entrada até uma altura de (20 ± 1) mm.
Se não for prático manter um nível constante de solução, mergulhar os corposde prova verticalmente 
a uma profundidade de 25 mm no recipiente (6.1) contendo a solução de ensaio. Cobrir com a tampa 
(6.1).
A solução de ensaio deve ser todas as enumeradas em 5.1, 5.2 e 5.3.1; se requerido, as soluções de 
ensaio listadas em 5.3.2 podem ser usadas.
Manter o conjunto de ensaio a (20 ± 5) °C.
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Para ensaiar a resistência a produtos químicos domésticos, sais de piscina e ácido cítrico, manter 
as soluções de ensaio em contato com o corpo de prova por 24 h. Remover o cilindro e limpar a 
superfície com um solvente adequado, para remover completamente o material de vedação. Quando 
o procedimento por imersão parcial for usado, manter as soluções de ensaio em contato com 
os corpos de prova por 24 h e depois removê-los.
Para ensaiar a resistência ao ácido hidroclorídrico, ácido lático e hidróxido de potássio, manter 
a solução de ensaio em contato com o corpo de prova por um total de (96 ± 1) h. Certificar-se de que 
o nível da solução de ensaio não seja alterado. Substituir a solução de ensaio após (48 ± 1) h. Depois 
de mais (48 ± 1) h, remover o cilindro e limpar a superfície com um solvente adequado, para remover 
completamente o material de vedação.
Quando o procedimento por imersão parcial for seguido, manter as soluções de ensaio em contato 
com os corpos de prova por (96 ± 1) h e depois removê-los.
Enxaguar cuidadosamente as amostras sob água corrente por um período de 10 min para remover 
qualquer solução de ensaio residual. Se necessário, limpar a superfície com uma escova de cerdas 
macias, para remover as soluções de ensaio.
Secar cada corpo de prova na estufa a uma temperatura superior a 105 °C ± 5 °C e resfriar até 
a temperatura ambiente antes da avaliação.
8.2 Determinação da classe
8.2.1 Generalidades
Para avaliar se o ensaio do lápis (descrito em 8.2.2.2) é aplicável, desenhar várias linhas com o lápis 
(6.8) nas partes sem tratamento da superfície da placa e tentar remover as marcas com um tecido 
úmido (6.5). 
Se as marcas de lápis não puderem ser removidas, o sistema de classificação da Figura 1 não 
é aplicável, e estas placas devem ser reportadas como “Classificação normal não possível”. Uma 
classificação visual alternativa é fornecida para estas placas em 8.2.3.
8.2.2 Classificação	normal
Para as placas onde o ensaio do lápis é aplicável, realizar as operações descritas em 8.2.2.1, 8.2.2.2 
e 8.2.2.3, e aplicar o sistema de classificação indicado na Figura 1.
8.2.2.1 Avaliação visual
Examinar a superfície submetida ao ensaio de todos os ângulos, a uma distância-padrão de 25 cm 
e sob uma iluminação artificial de 300 lx ± 10 lx , a olho nu ou com óculos, se usados habitualmente, 
para verificar qualquer diferença na aparência da superfície ensaiada em relação à não ensaiada, por 
exemplo, mudança de cor, reflexão, textura da superfície ou no desenvolvimento do brilho.
Após a avaliação, se não houver efeito visível, realizar o ensaio do lápis descrito em 8.2.2.2. 
Se houver efeito visível, realizar o ensaio de reflexão descrito em 8.2.2.3.
8.2.2.2 Ensaio do lápis
Desenhar várias linhas com o lápis (6.8), tanto na superfície submetida ao ensaio como na região não 
ensaiada. Tentar remover as linhas do lápis com um pano úmido (6.5). Se as marcas de lápis forem 
removidas da superfície ensaiada, a superfície corresponde à classe A. Se as marcas não forem 
removidas, a superfície corresponde à classe B.
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8.2.2.3 Ensaio	de	reflexão
Segurar o corpo de prova de modo que a imagem da lâmpada (6.9) seja refletida na superfície 
não ensaiada. O ângulo de incidência da luz sobre a superfície deve ser de aproximadamente 45°, 
e a distância entre o corpo de prova e a luz deve ser de (350 ± 100) mm. O critério de avaliação será 
a nitidez da reflexão e não o brilho da superfície. Posicionar a placa de forma que a reflexão 
da imagem fique simultaneamente em ambas as regiões, ensaiada e não ensaiada, e determinar 
se é menos nítida na parte ensaiada. Este ensaio pode não ser aplicado a certos tipos de superfície, 
em particular, as mates. Neste caso, o procedimento reportado em 8.2.3 deve ser utilizado. 
Se a reflexão for nítida, a superfície corresponde à classe B. Se a reflexão for embaçada, a superfície 
corresponde à classe C.
8.2.3 Classificação	visual	alternativa
Para placas onde o teste do lápis não é aplicável, ou seja, reportadas como “Classificação normal não 
possível“, executar as operações descritas abaixo e aplicar o sistema de classificação da Figura 2.
Examinar a superfície que foi ensaiada em todos os ângulos, a uma distância-padrão de 25 cm e sob 
uma iluminação artificial mínima de 300 lx ± 10 lx, a olho nu ou com óculos, se usados habitualmente, 
para verificar qualquer diferença na aparência da superfície ensaiada em relação à não ensaiada, por 
exemplo, mudança na reflexão ou no desenvolvimento do brilho. Usar a seguinte classificação.
8.2.3.1 Para	soluções	de	ensaio	listadas	em	5.1	e	5.2
Classe A(V): Efeito não visível
Classe B(V): Mudança visível discernível na aparência
Classe C(V): Perda parcial ou completa da aparência da superfície original 
NOTA (V) significa “classificação visual”.
8.2.3.2 Para	soluções	de	ensaio	listadas	em	5.3.1
Classe LA(V): Efeito não visível
Classe LB(V): Mudança discernível na aparência 
Classe LC(V): Perda parcial ou completa da aparência da superfície original
8.2.3.3 Para	soluções	de	ensaio	listadas	em	5.3.2
Se for acordado que as soluções de ensaio listadas em 5.3.2 sejam usadas, as placas serão divididas 
nas seguintes classes:
Classe HA(V): Efeito não visível
Classe GHB(V): Mudança discernível na aparência 
Classe GHC(V): Perda parcial ou completa da aparência da superfície original
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9 Relatório de ensaio
O relatório de ensaios deve incluir as seguintes informações:
 a) referência a este documento, isto é, ABNT NBR ISO 10545-13;
 b) descrição das placas; 
 c) procedimento seguido: contato com a superfície ou imersão parcial;
 d) soluções de ensaio usadas;
 e) resultados obtidos a partir do procedimento descrito em 8.2;
 f) classificação para cada solução de ensaio e para cada corpo de prova.
Tabela 2 – Exemplo	de	preparação	das	soluções	de	ensaio
Solução de ensaio Reagente
Quantidade de 
reagente requerido 
para solução de ensaio
Água destilada 
requerida para 
solução de ensaio
Cloreto de amônia, 
100 g/L
Cloreto de amônia 
99,5 % 100 g
Requerido para 
preparar 1 L de 
solução de ensaio
Solução de ácido 
cítrico, 100 g/L Ácido cítrico 99,5 % 100 g
Requerido para 
preparar 1 L de 
solução de ensaio
Solução de hipoclorito 
de sódio, 20 mg/L
Solução de hipoclorito 
de sódio grau técnico, 
5 % (W/V)
0,4 mg 999,6 mL
Ácido lático, 5 % (V/V) Ácido lático 85 % 50 mL 950 mL
Solução de ácido 
hidroclorídrico, 
3 % (V/V)
Ácido hidroclorídrico 
38 % 30 mL 970 mL
Solução de ácido 
hidroclorídrico, 
18 % (V/V)
Ácido hidroclorídrico 
38 % 180 mL 820 mL
Solução de hidróxido 
de potássio, 30 g/L
Hidróxido de potássio90 % 33,33 g
Requerido para 
preparar 1 L de 
solução de ensaio
Solução de hidróxido 
de potássio, 100 g/L
Hidróxido de potássio 
90 % 111 g
Requerido para 
preparar 1 L de 
solução de ensaio
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Corpo de prova 
Ensaio do lápis HB 
(placa não ensaiada) 
8.2.1 
Remove
Usar classificação 
alternativa visual 
8.2.3 
Ataque químico 
8.1 
Produtos químicos 
domésticos e sais de piscina 
5.1 e 5.2 
Ácidos e álcalis de baixa 
concentração 
5.3.1 
Ácidos e álcalis de alta 
concentração 
5.3.2 
Análise visual 
8.2.2.1 
Efeito 
Ensaio do lápis HB 
(placa ensaiada) 
8.2.2.2 
Ensaio de Reflexão 
(placa ensaiada) 
8.2.2.3 
Embaçado 
Não 
Sim 
Sim Não 
Remove
Não Não 
Sim 
Classe A Classe B Classe C 
Sim 
Figura 1 – Classificação	para	a	resistência	química	de	placas	cerâmicas	– 
Classificação	normal
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 Corpo de prova 
Ensaio do lápis HB 
(placa não ensaiada) 
8.2.1 
Remover? Usar classificação normal 8.2.2 
Ataque químico 
8.1 
Produtos químicos domésticos e 
sais de piscina 
5.1 e 5.2 
Ácidos e álcalis de baixa 
concentração 
5.3.1 
Ácidos e álcalis de alta 
concentração 
5.3.2 
Análise visual 
8.2.2.1 
Efeito visível? 
Perda parcial ou 
completa da 
superfície 
original? 
Não 
Sim 
Sim Não 
Não 
Classe A 
Classe B 
Classe C 
Sim 
Figura 2 – Classificação	para	a	resistência	química	de	placas	cerâmicas	– 
Classificação	visual	alternativa
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Bibliografia
[1] ISO 9177-2, Mechanical pencils – Part 2: Black leads – Classification and dimensions
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