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AULA 3 SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E CULTURA

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ELAINE ALVES
SOCIEDADE EDUCAÇÃO E CULTURA
UNIDADE 3
TÓPICO 1 – INTERCULTURALIDADE EM SALA DE AULA.
TÓPICO 2 – SALA DE AULA NO SÉCULO XXI
TÓPICO 3 – BNCC: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
UNIDADE 3
EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE EM SALA DE AULA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 
analisar as relações culturais e de consumo existentes em sociedade a partir das salas de aula;
refletir sobre as práticas interculturais em sociedade e nas salas de aula;
promover o debate e a inclusão de gênero em sala de aula com o suporte das teorias decoloniais;
compreender a estrutura e aplicabilidade da BNCC em sala de aula.
Neste tópico estudaremos os seguintes assuntos.
Multiculturalidade - O multiculturalismo pode ocorrer em escala nacional ou nas comunidades de uma nação. Pode ocorrer naturalmente por meio da imigração ou artificialmente quando jurisdições de diferentes culturas são combinadas por meio de decreto legislativo.
Interculturalidade - A Interculturalidade é um termo usado, para indicar um conjunto de propostas de convivência democrática entre diferentes culturas, buscando a integração entre elas sem anular sua diversidade
Práticas interculturais em sala de aula - Relações étnico-raciais, questões de gênero e sexualidade, pluralismo religioso, relações geracionais, culturas infantis e juvenis, povos tradicionais e educação diferenciada, entre outros, são temas fortemente presentes na sociedade na atualidade.
UNIDADE 3
 
TÓPICO 1: INTERCULTURALIDADE
EM SALA DE AULA.
UNIDADE 3
 
TÓPICO 1: INTERCULTURALIDADE
EM SALA DE AULA.
MULTICULTURALIDADE
O multiculturalismo é a interrelação de várias culturas em um mesmo ambiente. É um fenômeno social que pode ser relacionado com a globalização e as sociedades pós-modernas. Alguns países apresentam uma maior multiculturalidade. Muito devido aos diferentes grupos de imigrantes recebidos, mas também por observar outros fatores de integração e o desenvolvimento de novas culturas a partir do choque cultural.
UNIDADE 3
 
TÓPICO 1: INTERCULTURALIDADE
EM SALA DE AULA.
MULTICULTURALIDADE
Cada sociedade, cada cultura tem sua dinâmica própria, construída historicamente dentro do seu contexto específico e único. Esse processo resulta na diversidade cultural existente, ou seja, sociedades multiculturais, que no contexto da globalização, que permitiu a aproximação das pessoas por meio do desenvolvimento das tecnologias, que abreviaram distâncias. Novas e complexas redes foram criadas, todas interdependentes, com uma economia multinacional e que não se limitava mais às barreiras das tradicionais fronteiras. Nesse cenário, a cultura passou a sofrer vários processos diferentes de produção e consumo, passando desde a homogeneização fundamentada na cultura hegemônica estadunidense, até mesmo a um reforço das culturas locais, tradicionais. Tudo isso acabou gerando um universo de grande variedade cultural.
Características 
do 
Multiculturalismo
assimila qualquer cultura
criar novas expressões culturais
respeita os princípios e valores fundantes das culturas em contato
não discrimina
evita o desconhecimento e preconceito referente às culturas
admite a existência de todas as culturas 
deixa de lado 
as representações discriminatórias que são geralmente provocadas por medo 
ou por desconhecimento do outro
faz o caminho inverso o da integração cultural
contribuir na geração de nova expressão cultural
antídoto em relação 
ao eurocentrismo e ao imperialismo cultural estadunidense
O eurocentrismo é uma visão de mundo que tende a colocar
 a Europa como o elemento fundamental na constituição da 
sociedade moderna, sendo necessariamente a protagonista 
da história do homem
UNIDADE 3
SOCIEDADE EDUCAÇÃO E CULTURA
Posturas diante da diversidade cultural.
O multiculturalismo é a forma como uma sociedade lida com a diversidade cultural, tanto em nível nacional como comunitário.
Sociologicamente, o multiculturalismo pressupõe que a sociedade como um todo se beneficia do aumento da diversidade por meio da coexistência harmoniosa de diferentes culturas.
 
O multiculturalismo pode ocorrer em escala nacional ou nas comunidades de uma nação. Pode ocorrer naturalmente por meio da imigração ou artificialmente quando jurisdições de diferentes culturas são combinadas por meio de decreto legislativo. Os defensores do multiculturalismo acreditam que as pessoas devem reter pelo menos algumas características de suas culturas tradicionais. Por sua vez, os oponentes dizem que o multiculturalismo ameaça a ordem social ao diminuir a identidade e a influência da cultura predominante.
INTERCULTURALIDADE
A interculturalidade enfoca a necessidade do diálogo, da vontade de inter- relação e não de dominação.
A interculturalidade tem lugar quando duas ou mais culturas entram em interação de uma forma horizontal e sinérgica. Para tal, nenhum dos grupos se deve encontrar acima de qualquer outro que seja, favorecendo, assim, a integração e a convivência das pessoas. Esses tipos de relações interculturais implicam em ter 
respeito pela diversidade; embora, por razões óbvias, o aparecimento de conflitos seja inevitável e imprevisível, podem ser resolvidos através do respeito, do diálogo.
A DIFERENÇA NOS ENRIQUECE E O RESPEITO NOS UNE
INTERCULTURALIDADE
INTERCULTURALIDADE
Zygmunt Bauman e a Modernidade Líquida
Bauman definiu como modernidade líquida um período que se iniciou após a Segunda Guerra Mundial e ficou mais perceptível a partir da década de 1960. Esse sociólogo chamou de modernidade sólida o período anterior.
A modernidade sólida era caracterizada pela rigidez e solidificação das relações humanas, das relações sociais, da ciência e do pensamento. 
A busca pela verdade era um compromisso sério para os pensadores da modernidade sólida. As relações sociais e familiares eram rígidas e duradouras, e o que se queria era um cuidado com a tradição. Apesar dos aspectos negativos reconhecidos por Bauman da modernidade sólida, o aspecto positivo era a confiança na rigidez das instituições e na solidificação das relações humanas.
É percebido que a escola e a Universidade, através de seus docentes, têm ignorado conhecimentos e experiências dos grupos cujos padrões culturais não correspondem aos impostos pela cultura ocidental hegemônica, pois a instituição educacional parece ter dificuldade em reconhecer que grande parte da população não se enquadra nos parâmetros determinados por uma concepção universalista de cultura.
Por tudo, não é raro observarmos que os estudantes apresentem resistência com relação à escola ou a universidade, porque, muitas vezes, seus valores e saberes não são aceitos e nem valorizados dentro desse contexto.
PRÁTICAS INTERCULTURAIS EM SALA DE AULA
EXPERIÊNCIA INTERCULTURAL
Góes (2020) 
Estudar o idioma do país que pretende viajar: não é preciso, necessariamente ter um nível de idioma fluente, mas sabemos que a habilidade
de se expressar no idioma local está diretamente ligada a adaptação (pois impacta nos relacionamentos sociais, na vida escolar e na rotina do estudante).
Exercitar a curiosidade: pesquisar e conhecer mais sobre o país que pretende estudar: sua história, costumes, cultura, enfim, ter informações e conhecimento
sobre o destino vai auxiliar no processo de adaptação no futuro.
Além de conhecer mais sobre o outro (a cultura e o país), é fundamental conhecer mais sobre si. Exercitar o autoconhecimento é
compreender quais são as suas forças e qualidades, ter a clareza dos seus objetivos em estudar fora, compreender como se lida com mudanças, com o imprevisto entre outros elementos. Desbravar o mundo interno certamente auxiliará o estudante a desbravar o mundo lá fora.
Treinamento Intercultural: essa é uma excelente ferramenta para auxiliar no processo de preparação para uma experiência no exterior. Compreender e desenvolver ferramentas para lidar com a adaptação, o stress cultural, as
diferenças culturais, os sentimentos envolvidos contribuem para que o jovem embarque mais confiante, seguro e preparado e assim esteja maiscapacitado para lidar com os desafios e usufruir melhor a experiência intercultural.
PRÁTICAS INTERCULTURAIS EM SALA DE AULA
 
Neste tópico estudaremos sobre
Sociedade de Consumo e salas de aula, a sociedade de consumo é um conceito que define um modelo de reprodução social baseado no consumismo. A ideia de sociedade de consumo é empregada para designar uma sociedade cujas relações de consumo ocupam uma posição estratégica na organização social
Sociedade Alternativas e salas de aula. Uma Sociedade Alternativa é aquela que se diferencia do modelo de Sociedade de Exclusão, que afasta e priva determinados indivíduos ou de grupos sociais e étnicos em diversos âmbitos da estrutura da sociedade.
Salas de aulas conectadas. A humanidade vive uma transformação das interações sociais onde passam a não mais relacionar-se com outros indivíduos, mas sim a conectar-se e desconectar-se. Este novo paradigma tecnológico, é definido por novos agrupamentos humanos que reorganizam seus significados, integrando o mundo em grandes redes local-global. Este novo sistema de novas tecnologias apresenta cada vez mais elementos universalizantes como linguagem, sons, imagens, cultura, política, economia, identidade e etc. Estes produtos culturais , estão “moldando a vida e, ao mesmo tempo, sendo moldado por ela
UNIDADE 3
TÓPICO 2 – SALA DE AULA NO SÉCULO XXI
Sociedade de consumo é um termo bastante utilizado para representar os avanços de produção do sistema capitalista, que se intensificaram ao longo do século XX notadamente nos Estados Unidos e que, posteriormente, espalharam- se e ainda vem se espalhando pelo mundo.
UNIDADE 3
TÓPICO 2 – SALA DE AULA NO SÉCULO XXI
SOCIEDADE DE CONSUMO E SALAS DE AULA
SOCIEDADE DE CONSUMO E SALAS DE AULA
Significado de Sociedade de consumo: Designa o tipo de sociedade que se encontra em uma etapa avançada de desenvolvimento industrial, em que a oferta de bens e serviços quase sempre excede a procura, e em que os padrões de consumo são massificados, produzindo um tipo de cultura e compor-tamento característicos.
UNIDADE 3
TÓPICO 2 – SALA DE AULA NO SÉCULO XXI
MUDANÇAS DE HÁBITOS
Um dos aspectos mais criticados no que se refere à sociedade de consumo é a obsolescência programada ou obsolescência planejada, que consiste na produção de mercadorias previamente elaboradas para serem rapidamente descartadas, fazendo com que o consumidor compre um novo produto em breve. Assim, aumenta-se o consumo, mas também aumenta a demanda por recursos naturais e maximiza a produção de lixo, elevando ainda mais a problemática ambiental decorrente desse processo.
 
SOCIEDADE DE CONSUMO E SALAS DE AULA
A ideia de sociedade de consumo é empregada para designar uma sociedade cujas relações de consumo ocupam uma posição estratégica na organização social. Ela é uma sociedade onde são criados inúmeros bens de consumo para comercialização e onde o marketing tem um papel fundamental na construção dos desejos de consumo da população, sobretudo pela propaganda. Na sociedade de consumo, o consumo é intensificado pela criação de necessidades de consumo. Todas as pessoas se tornam consumidores em potencial e muitas compras são realizadas para satisfazer essas vontades impulsivas e motivadas por fatores que excedem a necessidade material real.
SOCIEDADE DE CONSUMO E SALAS DE AULA
Uma Sociedade Alternativa é aquela que se diferencia do modelo de Sociedade de Exclusão, que afasta e priva determinados indivíduos ou de grupos sociais e étnicos em diversos âmbitos da estrutura da sociedade.
Na Sociedade pós moderna, uma onda de ódio se alastra pela rede, denominada de Discurso de Ódio, o discurso de ódio é uma das mais prolíferas formas de intolerâncias e de xenofobia, sobretudo online: a internet é frequentemente palco de abusos por parte de quem quer espalhar propaganda e difamar grupos ou pessoas diferentes. Cada vez mais no discurso político dominante, vemos uma mistura tóxica de discurso de ódio, notícias falsas, e “factos alternativos” que são uma ameaça real à liberdade e à Democracia.
SOCIEDADE ALTERNATIVAS E SALAS DE AULA
MOVIMENTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS NO BRASIL
Movimento Negro
Movimento Estudantil
Movimento Feminista
Movimento LGBTQIA+
Movimento Ecológico
Atualmente se tem notado que a distância no aspecto geográfico não é mais considerada, mas sim a do ponto de vista cultural, econômico, da educa- ção continuada, das diferentes formas de pensar e sentir, do acesso e domínio, ou não, das tecnologias da comunicação. O que mais está em evidência é a IN- TERNET, e essa se faz, atualmente, muito presente na educação no mundo do trabalho. Escolas, universidades e empresas estão cada vez mais em busca desse recurso para não ficarem atrasadas em relação às demais. Portanto, O uso de No- vas Tecnologias coloca o profissional diante de algumas situações que precisam ser trabalhadas em sua formação.
A tecnologia é um grande motor de mudança. Não há dúvidas de que o surgimento de novas ferramentas e dispositivos alterou profundamente a forma como as pessoas vivem e o modo como as empresas operam. Vale lembrar, entre- tanto, que a transformação gerada pela era digital é ainda mais profunda e atinge todos os indivíduos em suas mais diversas atribuições: as relações de trabalho, por exemplo, tiveram que se adaptar à disruptura tecnológica, a fim de enfrentar desafios iminentes e encarar novas oportunidades. 
SALAS DE AULAS CONECTADAS
 
Neste tópico estudaremos sobre.
Estrutura da BNCC
BNCC e a Educação Básica
BNCC: Humanidade e Sociedade.
UNIDADE – 3
TÓPICO 3 – BNCC: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
 A BNCC, sigla para Base Nacional Comum Curricular, é um documento normativo previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica (LDB, 1996) que busca definir o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Isso é feito para assegurar os direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, em conformidade com o que estabelece o Plano Nacional de Educação (PNE, 2014).
No documento (BNCC) é determinado um conjunto de dez competências gerais que sumarizam os direitos de aprendizagem e de desenvolvimento dos estudantes. Essas competências devem ser trabalhadas ao longo de toda a Educação Básica e compreendem todas as dimensões do indivíduo: não apenas a cognitiva, mas também as dimensões física, social, emocional e cultural. Essas competências devem ser trabalhadas de forma integrada, uma vez que se relacionam de diversas maneiras, e seu desenvolvimento deve ser articulado com as habilidades dos componentes curriculares. Além disso, elas devem ser trabalhadas e estimuladas não apenas em sala de aula, mas em todo o espaço escolar, na relação com o outro e com o ambiente.
UNIDADE – 3
TÓPICO 3 – BNCC: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
 
1 - Conhecimento: essa competência se refere a desenvolver um repertório sobre o mundo a partir dos conhecimentos que a humanidade já produziu. Envolve conhecer o mundo físico e digital, as ciências humanas e exatas, e utilizar essas informações para entender e explicar a realidade.
2 - Pensamento científico, crítico e criativo: essa competência busca promover o pensamento científico, ou seja, a capacidade de elaborar hipóteses, construir teses e investigar. Além disso, refere-se ao pensamento crítico, pretendendo que os alunos sejam capazes de argumentar sobre experi- mentos, e usar a criatividade para que os estudantes pensem em novas alternativas para resolver problemas já propostos.
3 - Repertório cultural: conhecer e participar de produções artísticas deve ser valorizado como parte do currículo escolar. Por meio das experiências artísticas, o aluno poderá ser capaz de se expressar e atuar, além de explorar as relações entre culturas, sociedades e artes.
4 - Comunicação: essa competência busca formar alunos capazes de utilizarem diferentes linguagens (verbal, corporal, visual, sonora e digital) para uma comunicaçãoobjetiva e partilhar informações com os outros. Trata-se de algo essencial para todas as fases da vida e que contribuirá também para que o aluno desenvolva tanto a escuta como a capacidade de expressar ideias, opiniões e emoções.
5 - Cultura digital: o ensino deve englobar o uso dos recursos digitais de forma ética, crítica e significativa, desenvolvendo no aluno a compreensão do uso responsável da tecnologia, seja como consumidor dela ou como produtor de conteúdos digitais.
As 10 competências Gerais da BNCC:
6 - Trabalho e projeto de vida: o foco dessa competência é capacitar o aluno a gerir a própria vida, tanto no âmbito profissional, como no pessoal. Ela propõe o desenvolvimento de habilidades como estabelecimento de metas, disciplina e resiliência.
7 - Argumentação: essa competência não aborda somente a prática da formulação, negociação e defesa de ideias, mas também ressalta a importância do embasamento dessas opiniões e pontos de vista. Isso deve ser feito tendo em vista aspectos como os direitos humanos, por exemplo.
8 - Autoconhecimento e autocuidado: as competências da BNCC também abordam o bem-estar do aluno, tanto físico quanto mental. Na de número oito, o foco está no cuidado com a saúde, conhecimento das emoções, autocrítica e apreciação de si próprio. Essa competência também visa contribuir para a construção de valores e de uma identidade.
9 - Empatia e cooperação: essa competência trabalha o desenvolvimento social dos alunos, para que eles conheçam o mundo em que vivem e sejam agentes de transformação, com respeito à diversidade e aos direitos humanos, e foca em exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de problemas e a cooperação.
10 - Responsabilidade e cidadania: a última das competências da BNCC se concentra nos princípios éticos, democráticos, inclusivos e sustentáveis de uma sociedade. Envolve o foco em contribuir para que o aluno desenvolva suas habilidades pensando nesses elementos.
As 10 competências Gerais da BNCC:
Como primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil é o início e o fundamento do processo educacional. A entrada na creche ou na pré-escola significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças dos seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem a uma situação de socialização estruturada. Nas últimas décadas, vem se consolidando, na Educação Infantil, a concepção que vincula educar e cuidar, entendendo o cuidado como algo indissociável do processo educativo.
O Ensino Fundamental, com nove anos de duração, é a etapa mais longa da Educação Básica, atendendo estudantes entre 6 e 14 anos. Há, portanto, crianças e adolescentes que, ao longo desse período, passam por uma série de mudanças relacionadas a aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais, emocionais, entre outros.
BNCC E A EDUCAÇÃO BÁSICA
O Ensino Médio é a etapa final da Educação Básica, direito público subjetivo de todo cidadão brasileiro. Todavia, a realidade educacional do País tem mostrado que essa etapa representa um gargalo na garantia do direito à educação. Para além da necessidade de universalizar o atendimento, tem-se mostrado crucial garantir a permanência e as aprendizagens dos estudantes, respondendo às suas demandas e aspirações presentes e futuras.
A BNCC da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas integrada por Filosofia, Geografia, História e Sociologia – propõe a ampliação e o aprofundamento das aprendizagens essenciais desenvolvidas no Ensino Fundamental, sempre orientada para uma formação ética. Tal compromisso educativo tem como base as ideias de justiça, solidariedade, autonomia, liberdade de pensamento e de escolha, ou seja, a compreensão e o reconhecimento das diferenças, o respeito aos direitos humanos e à interculturalidade, e o combate aos preconceitos de qualquer natureza.
UNIDADE – 3
TÓPICO 3 – BNCC: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
 
No Ensino Fundamental, a BNCC se concentra nos processos de tomada de consciência do Eu, do Outro e do Nós, das diferenças em relação ao Outro e das diversas formas de organização da família e da sociedade em diferentes espaços e épocas históricas. Para tanto, prevê que os estudantes explorem conhecimentos próprios da Geografia e da História: temporalidade, espacialidade, ambiente e diversidade (de raça, religião, tradições étnicas etc.), modos de organização da sociedade e relações de produção, trabalho e poder, sem deixar de lado o processo de transformação de cada indivíduo, da escola, da comunidade e do mundo.
 
BNCC: HUMANIDADE E SOCIEDADE
 
BONS ESTUDOS E ATÉ A PRÓXIMA AULA.

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