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MODELO PROJETO PESQUISA DE CAMPO PRONTO 5

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20
SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SERRA TALHADA
FACULDADE DE INTEGRAÇÃO DO SERTÃO
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
RAYRA GERMANA ALVES SILVA
VACINAÇÃO CONTRA A INFLUENZA EM IDOSOS: FATORES ASSOCIADOS E MOTIVOS DA NÃO ADESÃO NO MUNICÍPIO DE BELÉM DO SÃO FRANCISCO-PE
SERRA TALHADA - PE
 2019
RAYRA GERMANA ALVES SILVA
VACINAÇÃO CONTRA A INFLUENZA EM IDOSOS: FATORES ASSOCIADOS E MOTIVOS DA NÃO ADESÃO NO MUNICÍPIO DE BELÉM DO SÃO FRANCISCO
Projeto de pesquisa apresentado ao curso Comitê de Ética em Pesquisa 
Orientadora: Profa. Dra. Raquel Diniz Rufino
SERRA TALHADA – PE
 2019
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
MS: Ministério da Saúde
PNI: Programa Nacional de Imunização
SUS: Sistema Único de Saúde
OMS: Organização Mundial da Saúde
UBS: Unidade Básica de Saúde
GERES: Gerência Regional de Saúde
LISTA DE QUADROS
	Quadro 1-
	Cronograma de atividade do pré-projeto e monografia
	22
	Quadro 2 -
	Orçamento referente aos gastos de material
	23
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
2.1 GERAL
2.2 ESPECÍFICOS
3 JUSTIFICATIVA
4 HIPÓTESE
5 MARCO TEÓRICO
5.1 A INFLUENZA
5.2 A VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA E SEUS BENEFÍCIOS
5.3 FATORES ASSOCIADOS E MOTIVOS DA NÃO ADESÃO
5.4 A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO ENTRE ENFERMEIRO E 
O PACIENTE IDOSO
6 MATERIAS E MÉTODOS 
6.1 TIPO DE PESQUISA
6.2 LOCAS DA PESQUISA
6.3 UNIVERSO DA AMOSTRA
6.4 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO 
 6.4.1 Inclusão
 6.4.2 Exclusão
6.5 VARIÁVEIS
6.6 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
6.7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
6.8 PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS
6.9 RISCOS E BENEFÍCIOS
6.10 ASPECTOS ÉTICOS
7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
8 ORÇAMENTO
9 RESULTADOS ESPERADOS
REFERÊNCIAS
APÊNDICE
APÊNDICE A
ANEXOS
ANEXO A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
ANEXO B – CARTA ANUÊNCIA
ANEXO C – TERMO DE COMPROMISSO
ANEXO D –TERMO DE INFRAESTRUTURA 
ANEXO E – CARTA DE ACEITE PARA ORIENTAÇÃO MONOGRAFIA 
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1 INTRODUÇÃO
A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. O Sistema Único de Saúde (SUS) concede de forma gratuita a vacina que protege contra os tipos A e B do vírus (BRASIL, 2019).
A influenza está relacionada ao aumento do risco da mortalidade em populações vulneráveis. A vacina anual é recomendada para idosos e para indivíduos mais jovens com maior risco de agravos e complicações devido à gripe. No país, a política de vacinação contra influenza teve início em 1999. A partir de então, a vacina é oferecida gratuitamente a pessoas com 60 ou mais anos de idade, para povos indígenas, a partir de seis meses de vida, gestantes, para profissionais da saúde, portadores de doenças crônicas, indivíduos imunossupressores e para a população carcerária (LIMA-COSTA, 2008).
A vacinação constitui um dos principais meios de prevenção, contribuindo para redução da mortalidade atribuível à influenza em idosos e apresenta impacto indireto na diminuição das internações hospitalares e dos gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias, gerando melhores resultados nos indicadores de saúde e da atenção básica (MOURA et al., 2015).
Os benefícios da vacinação contra influenza entre idosos têm sido evidenciados em vários estudos, mas mesmo diante da recomendação formal para vacinação nestes grupos, a adesão a esta prática preventiva tem se mostrado ainda insatisfatória em muitos países (FRANCISCO et al., 2011).
 	Até 2007, a meta mínima para cobertura vacinal estabelecida pelo Programa Nacional de Imunização era de 70% da população alvo. Em 2008, foi ampliada para 80%. Apesar dos avanços alcançados com as campanhas, as coberturas ainda têm sido insatisfatórias em vários municípios brasileiros que apresentam percentuais inferiores aos 80% recomendados pelo PNI (CAMPOS et al., 2012).
A Campanha Nacional de Vacinação do Idoso é uma das efetivações do compromisso do governo brasileiro com a universalidade, a integralidade e a equidade da atenção à saúde na área de imunizações, atendendo aos princípios básicos fundamentais do SUS. Com isso, contribui-se com a prevenção de enfermidades que interferem no desenvolvimento das atividades rotineiras da população em foco, reduzindo a morbimortalidade por doenças infecciosas imunopreveníveis e garantindo-lhe prioritariamente qualidade de vida, bem-estar e inclusão social. 
Considerando isso, é importante ampliar o campo de conscientização dos pacientes em relação à imunização, para que aqueles que estejam inseguros sobre o ato da vacinação, passem a sentir-se mais seguros a adesão desta.
Diante do exposto, justifica-se a realização deste trabalho para a identificação das informações relacionadas à vacinação contra gripe em idosos, evidenciando os fatores que levam a não adesão à vacina anti-influenza. Esta identificação é fundamental para a adequada monitorização do programa de imunização e possíveis intervenções junto à população alvo, e assim atingir as metas de cobertura vacinal propostas pelo MS.
O presente estudo tem como objetivo identificar os fatores que influenciaram a não adesão dos idosos a vacinação contra influenza durante as Campanhas Nacional de Vacinação.
2 OBJETIVOS
2.1 GERAL
Identificar os fatores da não adesão à vacinação contra influenza em idosos no município de Belém do São Francisco/PE.
2.2 ESPECÍFICOS
· Apresentar a importância da imunização contra a influenza para a saúde do idoso.
· Identificar os fatores que desmotivam o idoso a adesão vacinal contra influenza.
· Conhecer as opiniões dos idosos quanto à vacinação contra a influenza.
· Mostrar intervenções que aumentem a adesão dos idosos nas campanhas de vacinação contra a influenza.
 
3 JUSTIFICATIVA
Justifica-se a realização desse estudo, pela razão de que é de grande importância à imunização anual dos idosos contra o vírus, os benefícios que essa vacina traz a esse grupo, minimizando o risco de complicações de saúde como pneumonia, reduzindo a mortalidade atribuída a influenza e diminuindo o risco a infecções secundárias. No entanto, vários estudos abordam que mesmo sendo gratuita no Brasil, ainda não se consegue fazer com que um número de 80% desses idosos seja vacinado.
Diante da situação apresentada e da prioridade de atingir a cobertura vacinal na vacina contra influenza em pessoas com faixa etária acima de 60 anos, faz-se relevante esse estudo e pesquisa que explique os fatores associados e motivos da não adesão desta vacina. Deste modo, justifica-se esse estudo, pela necessidade de reconhecer a cobertura de imunização contra a Influenza, traçando o perfil do idoso que adere e principalmente, para que os mesmos fiquem cientes dos benefícios que essa vacina promove.
3 HIPÓTESES
Como e por que aumentar a adesão dos idosos nas campanhas de vacinação contra influenza no município de Belém do São Francisco?
A população idosa possui maior risco de ser acometida por doenças respiratórias, principalmente pelo vírus influenzae. Considerando o envelhecimento da população mundial, essa situação pode se agravar e requer ações efetivas de prevenção, controle e tratamento, representando um sério desafio da saúde pública na atualidade já que uma parte desta população não adere a vacinação contra a influenza.
5 MARCO TEÓRICO
5.1 A INFLUENZA
A população idosa é o grupo que corre mais risco de ser acometida por doenças respiratórias infecciosas, e a gripe tem grande prevalência epidemiológica, pois é de fácil disseminação, rápida evolução e tem grande potencial para complicações mais graves, como pneumonia e outras infecções respiratórias (CAMPOS et al., 2012).Segundo o Ministério da Saúde, estudos epidemiológicos demonstram que 75% das infecções respiratórias em idosos ocorrem por vírus Influenzae e, do total de internações por influenza e pneumoniasem 2009, 24% foram em maiores de 60 anos (CAMPOS et al., 2012).
 O vírus da gripe propaga-se facilmente e é responsável por elevadas taxas de hospitalização. Pessoas de todas as faixas etárias podem ser acometidas pela gripe. Alguns indivíduos estão mais propensos a desenvolverem complicações graves, especialmente aqueles com condições e fatores de risco para agravamento, como os idosos (BRASIL, 2019).
Segundo o MS, no Brasil existem três tipos de influenza que circulam: O vírus A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias. O tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas, não está relacionada com pandemias e por isso não possui impacto na saúde pública (BRASIL, 2019).
Dentre os vírus, o tipo A apresenta maior variabilidade e, portanto é dividido em subtipos conforme as diferenças de suas glicoproteínas de superfície, denominadas hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). Existem 15 tipos de hemaglutinina e 9 de neuraminidase identificadas em diferentes espécies animais. Atualmente são conhecidas três hemaglutininas (H1, H2 e H3) e duas neuraminidases (N1 e N2) presentes nos vírus influenza do tipo A adaptados para infectar seres humanos (FORLEO-NETO et al., 2003).
A proteína H está relacionada ao reconhecimento e infecção das células do trato respiratório, onde o vírus se multiplica; enquanto a proteína N está envolvida na liberação das partículas virais da superfície das células infectadas (BRASIL, 2019).
Os vírus Influenza são os únicos entre os vírus respiratórios com imensa capacidade de mutação, criando novos deles com material genético diferente do que lhe deu a origem (RIBEIRO, 2017).
Todo ano, no Brasil, ocorre uma epidemia de gripe sazonal, geralmente entre abril e outubro, sobretudo nos estados onde as condições climáticas são mais definidas. Vale ressaltar, que a umidade relativa do ar (quantidade de vapor de água na atmosfera) desempenha um papel importante na transmissão da Influenza - quanto menor umidade relativa e clima mais seco, maior propagação do vírus (RIBEIRO, 2017). 
A transmissão ocorre principalmente através do contato com partículas eliminadas por pessoas infectadas ou mãos e objetos contaminados por secreções. É muito elevada em ambiente domiciliar, creches, escolas e em ambientes fechados ou semi fechados, dependendo não apenas da infectividade das cepas, mas também do número e intensidade dos contatos entre pessoas de diferentes faixas etárias. A transmissão também é elevada em aviões, navios e outros meios de transporte coletivo, onde são frequentemente registrados surtos de influenza A e B que acometem passageiros e tripulantes (BRASIL, 2019).
O período de incubação dos vírus varia entre um e quatro dias. Um único indivíduo infectado pode transmitir a doença para um grande número de pessoas suscetíveis. Os sinais e sintomas da doença são muito variáveis, podendo ocorrer desde a infecção assintomática, até formas graves (BRASIL, 2019).
5.2 A VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA E SEUS BENEFÍCIOS 
A vacinação como principal ação de Saúde Pública, consiste em uma ação prioritária do MS, fazendo parte do calendário nacional desde 1999 e tem trazido bons resultados para o sistema de saúde (NEVES, 2014).
A vacina é o melhor método disponível para a prevenção da gripe e seus efeitos, proporcionando impacto indireto na diminuição do absenteísmo no trabalho e dos gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias, das internações hospitalares e da mortalidade evitável (RIBEIRO, 2017).
A estratégia de vacinação continua a se constituir nos procedimentos de melhor relação custo/efetividade no setor saúde. O declínio acelerado da morbimortalidade por doenças imunopreveníveis nas décadas recentes, em nosso país e em escala mundial, serve de prova inconteste do enorme benefício que é oferecido à população idosa através das vacinas. O objetivo dessas campanhas é a redução da mortalidade e morbidade relacionadas à doença, por conseguinte, a melhoria da qualidade de vida desta população (PEREIRA et al, 2011).
Essa vacina é de Campanha Anual, ocorre somente em um período específico. Por essa razão, o PNI, promove gratuitamente todos os anos a Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza para os grupos prioritários e que estão mais suscetíveis a desenvolver a forma mais grave da doença como os idosos (BRASIL, 2018).
O efeito da vacinação na redução da ocorrência de influenza depende das coberturas vacinais, e da coincidência entre os subtipos virais contidos na vacina e aqueles circulantes na população na temporada. As vacinas sazonais contra influenza, tanto as de vírus vivos atenuados, quanto às de vírus inativados, são vacinas trivalentes, que incluem sempre um subtipo do vírus influenza B, um subtipo do vírus A/H1N1 e um subtipo do vírus A/H3N2. A composição das vacinas sazonais é atualizada a cada ano, trabalho realizado pela Rede de Vigilância Global de Influenza, gerida pela OMS (LUNA et al., 2014).
A vacina trivalente previne contra três cepas do vírus influenza. Para 2018, a Organização Mundial da Saúde definiu a composição da vacina com duas cepas de influenza A (H1N1 e H3N2) e uma linhagem de influenza B (BRASIL, 2018).
5.3 FATORES ASSOCIADOS E MOTIVOS DA NÃO ADESÃO
Para que a imunização seja efetiva nos idosos é necessária à adesão dessa população às campanhas de vacinação, todavia insatisfatória. No Brasil, apesar da disponibilização gratuita da vacina, as coberturas vacinais de idosos não atingiram, em vários municípios, os 80% esperados para os anos de 2003, 2007 e 2009 (NEVES et al.,2014). 
Pesquisas demonstram que a adesão à vacinação é influenciada por algumas características, como idade mais avançada, hipertensão e diabetes, prática de atividade física, consulta médica no último ano e recebimento de orientações sobre a vacina está bastante descritas na literatura como fatores. Entretanto, não há consenso sobre a associação de variáveis de nível socioeconômico, sexo e tabagismo, entre outras, com a vacinação contra a influenza (NEVES et al, 2014).
O Município de São Paulo foi o primeiro a realizar a 1a campanha de vacinação contra a influenza para pessoas com 60 anos de idade ou mais, em 1998. Naquele ano, o município atingiu cobertura de 70%, e, nos anos subsequentes, houve diminuição da cobertura vacinal (57,1% em 1999; 58,0% em 2000; 68,8% em 2001 e 63,7% em 2002), seguida de um novo aumento a partir de 2003. No entanto, esse aumento não foi suficiente para o alcance da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde no período de 2009 a 2012, segundo os Informes Técnicos da Secretaria da Saúde de São Paulo, 1999-2013. Em 2006, ano de referência para a análise dos dados do presente estudo, observou-se que 21% da população idosa não aderiu à vacina no Município de São Paulo (MOURA et al., 2015 p.2158).
	
Com relação aos fatores associados à adesão à vacina anti-influenza, Moura (2015), Neves (2014) e Campos (2012) têm observado relação significante com a idade avançada, ou seja, idosos mais velhos aderem mais à vacinação comparada aos idosos na faixa etária de 60-69 anos, a prática de exercícios físicos, presença de comorbidades, estado civil, escolaridade e classe econômica, bem como a presença de doenças crônicas (hipertensão arterial), uso de serviços de saúde (consultas médicas recentes) e recebimento de orientações sobre a vacina. Sugere-se ainda que a não adesão é justificada, pelo menos em parte, por mitos relacionados aos eventos adversos pós-vacinais, a crença de que a gripe é uma doença banal e a falta de credibilidade na vacina (CAMPOS et al., 2012).
Os fatores associados à vacinação identificados em alguns estudos têm revelado diferenças no perfil do idoso residente na comunidade quanto à referência da imunização, sugerindo a necessidade de avaliação de situações locais (FRANCISCO et al, 2011). Segundos estudos feitos por Gonçalves (2013), vários foram os motivos da não adesão dos idosos à vacinação contra influenza, dentre eles foram: preocupação com o surgimento dereações e o pensamento de que a vacina, ao invés de oferecer proteção, oferecia riscos, o medo de tomar vacina, a falta de conhecimento sobre o efeito e a eficácia da mesma, por dificuldade de acesso aos postos de vacinação, alergia a medicamentos; rinite alérgica e esquecimento.
Considerando Campos (2012) e Francisco (2011), esses fatores podem variar de acordo com cada população, identificar e avaliar as situações locais e os motivos da não-adesão à vacinação contra gripe tem sido importante no intuito de nortear ações para reverter o quadro atual, visando o aumento das coberturas vacinais.
	
5.4 A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO ENTRE ENFERMEIRO E O PACIENTE IDOSO
 Para Silva (2015), a comunicação é o processo de transmitir e receber informações nas relações que ocorrem durante inúmeras fases e situações da vida. A qualidade das relações influencia, significativamente, pensamentos e ações. É por meio da comunicação estabelecida na relação enfermeiro/paciente que é possível compreender o paciente integralmente, buscando conhecer o seu conceito e entender suas visões de mundo e ações. 
O idoso, ao buscar assistência à saúde, espera algo além da atenção à doença. Ele quer acolhimento e espera estabelecer vínculos com a equipe de saúde em um ambiente de comunicação que permita autonomia, resolubilidade e responsabilização (ALMEIDA; CIOSAK, 2013 p.2).
Para a população idosa, um dos grandes desafios da saúde pública é a prevenção de enfermidades que interferem nas atividades trivais da vida do idoso. Segundo Almeida; Ciosak (2013), o processo de envelhecimento traz como consequência, maior expediente para o idoso procurar os serviços de saúde e deslocar-se nos diferentes níveis de atenção. Para os mais carentes, principalmente, qualquer dificuldade torna-se um mote para bloquear ou interromper a continuidade da assistência à saúde.
A relevância de se investigar a temática da comunicação é evidente e os profissionais de saúde, principalmente, os enfermeiros, necessitam ser preparados para lidar com os idosos e realizar uma avaliação multidimensional. Essa visualizaria os diversos aspectos que influenciam seu bem-estar, no que diz respeito ao desenvolvimento da sua autonomia, sua capacidade de interação social, seu nível de independência para realizar atividades diárias, bem como sua autorrealização (SILVA et al, 2015).
A enfermagem possui responsabilidade direta no cumprimento do direito a saúde, sendo responsável por assegurar a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do SUS, garantindo-lhe acesso universal e igualitário e suas ações deverão ser pautadas na prevenção de doenças, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo atenção especial às doenças que afetam a vida longeva. (RODRIGUES et al, 2007). 
Há que intensificar o repasse de informações sobre a vacinação do idoso nos serviços públicos e privados, para todas as faixas etárias e, particularmente, para os portadores de doenças crônicas, no sentido de estender as coberturas vacinas e ampliar os seus benefícios (FRANCISCO et al, 2006). 
A comunicação é necessária e faz parte da vida do ser humano, e na área da saúde, se torna de suma importância, pois se comunicando de forma clara e objetiva, que obtemos informações valiosas para condução terapêutica, estabelecemos uma relação de confiança com o paciente, embora, no cotidiano, muitas pessoas tenham dificuldade de se expressar ou de interpretar a linguagem da comunicação (ALMEIDA, 2013).
6 METODOLOGIA
6.1 TIPO DE PESQUISA 
Trata-se de um estudo descritivo, transversal, prospectivo com abordagem quanti-qualitativa. Embora nas duas abordagens - quantitativa e qualitativa - a pesquisa se caracterize como um esforço cuidadoso para a descoberta de novas informações ou relações e para a verificação e ampliação do conhecimento existente, o caminho seguido nesta busca pode possuir contornos diferentes. Em linhas gerais, num estudo quantitativo o pesquisador conduz seu trabalho a partir de um plano estabelecido, com hipóteses claramente especificadas e variáveis operacionalmente definidas. Preocupa-se com a medição objetiva e a quantificação dos resultados. De maneira diversa, a pesquisa qualitativa não procura enumerar e/ ou medir os eventos estudados, nem emprega instrumental estatístico na análise dos dados. Parte de questões ou focos de interesses amplos, que vão se definindo à medida que o estudo se desenvolve (GODOY, 1995). 
Enquanto estudos quantitativos geralmente procuram seguir com rigor um plano previamente estabelecido (baseado em hipóteses claramente indicadas e variáveis que são objeto de definição operacional), a pesquisa qualitativa costuma ser direcionada, ao longo de seu desenvolvimento; além disso, não busca enumerar ou medir eventos e, geralmente, não emprega instrumental estatístico para análise dos dados; seu foco de interesse é amplo e parte de uma perspectiva diferenciada da adotada pelos métodos quantitativos (NEVES, 1996).
As entrevistas semi-estruturadas são aquelas que combinam perguntas fechadas e abertas, em que o entrevistado tem a possibilidade de discorrer sobre o tema em questão sem se prender à indagação formulada (MINAYO, 2010). A pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los. Busca descobrir, com precisão possível, a frequência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e características. Procura conhecer as diversas situações e relações que ocorrem na vida social, política, econômica e demais aspectos do comportamento humano, tanto do indivíduo tomado isoladamente como de grupos e comunidades mais complexas. Os dados por ocorrerem em seu hábitat natural, precisam ser coletados e registrados ordenadamente para seu estudo propriamente dito (MANZATO, SANTOS 2012).
Para um estudo em corte transversal o pesquisador coleta os dados, em um momento preciso de tempo, junto à amostra selecionada para representar a população alvo e posteriormente pode se afirmar para toda a população as descobertas feitas na analise da amostra para o período de tempo em que o estudo foi realizado (HOPPEN, LAPOINTE, MOREAU,1996).	
Na pesquisa prospectiva, o estudo é conduzido a partir do momento presente e caminha em direção ao futuro. Este tipo de estudo envolve a coleta de novos dados com o objetivo de abordar uma questão específica, os fatores e variáveis potenciais identificadas no presente são conectadas a resultados possíveis no futuro (FONTELLES, 2009; SOUSA; DRIESSNACK; MENDES, 2007).								
				
6.2 LOCAL DO ESTUDO
O estudo será realizado no Município de Belém do São Francisco, localizado no sertão Pernambucano, a uma distância de 485 Km de Recife, faz parte da VII Gerência Regional de Saúde (GERES), tem uma população de 20.253 habitantes conforme Censo Demográfico 2010 (IBGE, 2018). O estudo será realizado no setor de PNI das Unidades Básicas de Saúde do Município de Belém do São Francisco/PE, localizadas nos Bairros: Novo Horizonte, INOCOOP, Belo Horizonte, Beira Rio e Alto do Bom Jesus; Belém do São Francisco/PE, CEP: 56.440-000. 
6.3 UNIVERSO E AMOSTRA
Em cada Unidade Básica de Saúde há 1 enfermeiro e 1 técnico de enfermagem, totalizando 5 enfermeiros e 5 técnicos de enfermagem. A população será composta por 100 idosos com faixa etária acima de 60 anos, cadastrados nas UBS, que foram ou não vacinados contra o vírus da influenza.
6.4 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
6.4.1 Inclusão
Serão incluídos os idosos de acordo com os critérios apresentados no item 6.3, acima de 60 anos, que foram ou não vacinados nas UBS, no Município de Belém do São Francisco e àqueles que desejem participar da pesquisa de forma espontânea, podendo a qualquer momento recusar sua participação.
6.4.2 Exclusão
Serão excluídos da pesquisa idosos residentes em área da zona rural, idosos que não responderem o questionário por completo ou que não aceitarem participar da pesquisa.
6.5 VARIÁVEIS
No presente estudo determinam-se como variáveis: idade, sexo, cor/raça, estado civil, escolaridade, rendafamiliar per capita (em salários mínimos), atividade ocupacional/profissão e a adesão a vacinação contra influenza.
6.6 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
Os dados serão coletados através de um questionário semi-estruturado (APÊNCICE A), contendo perguntas objetivas e subjetivas que abordam questões a respeito dos motivos da não adesão a vacinação contra influenza. 
6.7 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
A presente pesquisa só será iniciada após a aprovação pelo Comitê de Ética da FIS. No momento inicial o pesquisador apresentará o projeto ao gestor responsável pelo setor da pesquisa, neste caso, a Secretária de Saúde do Município que assinará a Carta de Anuência (ANEXO B). Após a liberação para realizar a pesquisa, o pesquisador apresentará seu estudo ao coordenador da UBS e os responsáveis pelo setor. Assim, os idosos que comparecerem na Unidade, serão selecionados para o estudo no qual a pesquisadora aplicará o questionário contendo 9 perguntas, dentre elas duas abertas e 7 fechadas. Esta atividade acontecerá no setor de Vacinação, nas Unidades Básicas de Saúde Novo Horizonte, Inocoop, Belo Horizonte, Beira Rio e Alto do Bom Jesus, nos dias de atendimento ao idoso, a partir das 8 horas nas UBS que fazem o atendimento pela manhã e a partir das 14 horas nas UBS que fazem o atendimento na parte da tarde. Serão reservados 3 dias para a coleta de dados, cada dia, duas UBS serão visitadas. Os participantes após assinatura do TCLE, responderão ao questionário, o mesmo será aplicado a um idoso por vez. Posteriormente os dados obtidos serão consolidados e analisados seguindo a metodologia do estudo. Após análise dos resultados o pesquisador divulgará a pesquisa finalizada para os usuários participantes, comunidade e equipe através de uma apresentação na Unidade Básica de Saúde.
6.8 PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS
	Os dados quantitativos serão tabulados e utilizados para construção de gráficos e tabelas, através do Microsoft Excel® e a perguntas abertas serão transcritas, na íntegra, para uma posterior discussão sobre as respostas obtidas.
6.9 RISCOS E BENEFÍCIOS
São previstos possíveis riscos de desconforto ou constrangimento na participação deste estudo. Os desconfortos e riscos, poderão se dar no sentido de compartilhar informações pessoais em registro, passar muito tempo para responder o questionário, sentir-se desconfortável, ou constrangido com alguma pergunta. Assim sendo, fica assegurado o direito do participante não precisar autorizar a consulta de dados que firam sua privacidade e nem o pesquisador insistir nas respostas desenvolvidas.
Caso o participante sentir qualquer incômodo ou dano ocasionado pela coleta de dados desta pesquisa, o mesmo será imediatamente interrompido. Apesar da existência de riscos de desconforto ou constrangimento na coleta de dados, os benefícios oferecidos serão superiores e os pesquisadores têm a função de minimizar todos esses riscos, proporcionando uma pesquisa dinâmica e rápida.
O participante poderá contribuir de forma significativa para o desenvolvimento acadêmico e cientifico para que mais estudos possam a esclarecer dúvidas e motivar o desenvolvimento de novas pesquisas. Fica assegurado que o participante não terá nenhum benefício financeiro com esta pesquisa, porém, contribuirá cientificamente para a melhoria da abordagem das temáticas em saúde e melhorar a prevenção de doenças.
6.10 ASPECTOS ÉTICOS
Por se tratar de uma pesquisa envolvendo seres humanos, o pesquisador compromete-se a obedecer aos aspectos éticos legais de acordo com as Resoluções Nº466/2012, 510/2016 e 580/2018 do Conselho Nacional de Saúde que dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa em seres humanos. O projeto será encaminhado ao comitê de ética em Pesquisa da Faculdade de Integração do Sertão –FIS, e o início da coleta de dados só acontecerá após aprovação do mesmo. 
7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Quadro 1 - Descrição das atividades do pré-projeto referente a 2019.
	Atividades
	2019
	
	fev
	Mar
	abr
	mai
	jun
	Jul
	ago
	set
	out
	nov
	dez
	Revisão da literatura
	x
	X
	x
	x
	x
	X
	x
	x
	
	
	
	Elaboração do Projeto
	x
	X
	x
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	Encaminhamento ao Comitê de Ética
	
	
	
	
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	X
	
	
	
	
	
	Coleta de dados
	
	
	
	
	
	
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	Análise dos dados
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Elaboração do TCC II
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	Apresentação do TCC II
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
8 ORÇAMENTO
Para desenvolver o TCC I e II será necessária uma despesa de R$ 213,48 (Duzentos e treze reais e quarenta e oito centavos), sendo essas despesas financiadas pelo pesquisador do projeto.
Quadro 2 –Descrição do orçamento a ser utilizado no TCC I e II. 
	Despesas Previstas
	Quantidade
	Valor Unitário
	Total R$
	Cópias
	300
	R$0,15
	R$ 45,00
	Encadernação
	05
	R$3,00
	R$15,00
	Papel tamanho A4 (chamex)
	01
	R$3,98
	R$3,98
	Envelopes
	80
	R$0,20
	R$16,00
	 Transporte (lotação)
	04
	R$ 30,00
	R$120,00
	Pasta
	02
	R$ 3,00
	R$ 6,00
	Caneta
	05
	R$1,50
	R$7,50
	TOTAL
	R$ 213,48
9 RESULTADOS ESPERADOS
É de suma importância que a população idosa tenha conhecimento dos benefícios que a imunização proporciona a sua saúde, ficando ciente das complicações que o vírus da influenza causa no seu organismo, assegurando assim, a adesão a vacinação contra influenza, diminuindo os riscos de agravos a sua saúde. As respostas obtidas através dos questionários devem revelar o conhecimento dos idosos a respeito da vacinação, identificando os fatores associados e motivos da mão adesão. De acordo com tais conclusões, espera-se que esse grupo de risco busque aderir a esta prevenção anualmente, que a comunicação e intervenções entre enfermeiro e idosos os mantenham assegurados sobre o procedimento, de tal forma que essas ações interfiram de maneira benéfica na adesão dos mesmos contribuindo assim para sua saúde.
Espera-se também que mediante resultados desta pesquisa, A Unidade Básica de Saúde como instituição promotora de saúde invista em educação e intervenções que levem conhecimento a respeito do tema abordado.
 REFERÊNCIAS 
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Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/gripe# Acesso em: 05 de abril de 2019.
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BRASIL. Ministério da Saúde. Influenza. 2018.
Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/component/content/article/918-saude-de-a-a-z/influenza/10627-descricao-da-doenca-influenza Acesso em: 06 de abril de 2019.
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FONTELLES, Mauro José et al. Metodologia da pesquisa científica: diretrizes para a elaboração de um protocolo de pesquisa. Revista paraense de medicina, v. 23, n. 3, p. 1-8, 2009.
FRANCISCO, P.M.S.B. et al. Fatores associados à vacinação contra a influenza em idosos. Revista Panamericana de Salud Pública. V.19, n.4, p.259-264,2006.
FRANCISCO, P.M.S.B et al. Vacinação contra influenza em idosos: prevalência, fatores associados e motivos da não-adesão em Campinas, São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 27, p. 417-426, 2011.
GODOY, Arilda Schmidt. Uma revisão histórica dos principais autores e obras que refletem esta metodologia de pesquisa em Ciências Sociais. Revista de Administração de Empresas, v. 23, n. 2, p. 57-63, 1995.
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APÊNDICE
APÊNDICE A
QUESTIONÁRIO – IDOSOS
Idade: ____
Sexo: ( ) M ( ) F
Cor/Raça: ( ) Parda ( ) Branca ( ) Preta ( ) Amarela ( ) Indígena
Estado civil: ( ) Solteiro ( ) Casado ( ) Viúvo ( ) Divorciado
 
Escolaridade: ( ) Analfabeto ( ) Fundamental completo ( ) incompleto ( ) Médio completo ( ) Incompleto ( ) Superior Incompleto ( ) Superior Completo 
Renda Familiar per capita: ( ) 1 salário mínimo ( ) 2 salários mínimos ( ) 3 ou mais 
Atividade ocupacional/Profissão: ( ) Aposentado ( ) Outro. Qual? __________________
1) Durante sua vida, já tomou a Vacina contra Influenza?
( ) Sim ( ) Muitas vezes ( ) Não
2) Caso tenha respondido NÃO na pergunta anterior, o que o levou a não tomar a vacina contra influenza durante a campanha vacinal anual?
( ) Medo 
( ) Falta de conhecimento
 ( ) Falta de profissional para esclarecer possíveis dúvidas
3) Tem conhecimento sobre o que é a Influenza?
( ) Sim ( ) Já ouvi falar ( ) Não 
 
4) Sabe a importância da vacinação contra influenza?
( ) Sim, conheço totalmente ( ) Já ouvi falar ( ) Não 
5) Qual a sua opinião sobre a Vacinação contra a Influenza?
( ) Desnecessária
( ) Provoca resfriado
( ) Causa febre
( ) Provoca sintomas ruins
6) Tem conhecimento sobre a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza?
( ) Sim ( ) Não
7) O profissional da enfermagem já te informou e/ou explicou o que é a Vacina contra Influenza e os benefícios que a mesma traz a saúde, e a importância de tomar a vacina anualmente?
( ) Sim ( ) Sempre ( ) Raramente ( ) Nunca
8) A informação e esclarecimento prestados pelo profissional de enfermagem contribuíram para a sua adesão a vacina contra influenza? Justifique. 
9) Após tomar a vacina, surgiu algum efeito adverso? Se sim, qual? ___________
______________________________________________________________________________________________________________________________
ANEXOS
ANEXO A
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Título da Pesquisa: Vacinação contra Influenza em idosos: Fatores associados e motivos da não adesão no Município de Belém do São Francisco
Pesquisador responsável: Profª Dra. Raquel Diniz Rufino
Este trabalho tem como objetivo verificar a cobertura vacinal, identificando os fatores associados e motivos da não adesão à vacinação contra influenza em idosos no município de Belém do São Francisco-PE. Por medo ou falta de conhecimento, o idoso não adere à vacinação contra a influenza, ficando assim exposto e vulnerável ao vírus Influenzae, deste modo, esta identificação dos fatores e motivos da não adesão é fundamental para a adequada monitorização do programa de imunização e possíveis intervenções junto à população alvo, e assim atingir as metas de cobertura vacinal. Refere-se a um estudo descritivo, transversal, prospectivo com abordagem quanti-qualitativa, o estudo será realizado nas USF do Município de Belém do São Francisco, serão incluídos todos os idosos com idade acima de 60 anos que fazem parte do grupo prioritário para imunização contra influenza e que estão cadastrados nas Unidades de Saúde da Família. Inicialmente, será realizada uma exploração ao campo com a intenção de se apropriar da rotina dos participantes, para realização, de modo a esclarecer os objetivos da pesquisa e o compromisso da pesquisadora neste estudo. Por se tratar de uma pesquisa envolvendo seres humanos, o pesquisador compromete-se a obedecer aos aspectos éticos legais de acordo com a Resolução Nº466/2012, nº510/2016 e nº 580/2018 do Conselho Nacional de Saúde que dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa em seres humanos. O projeto foi encaminhado ao comitê de ética em Pesquisa da Faculdade de Integração do Sertão –FIS. O profissional enfermeiro é o principal mediador da imunização contra influenza, é um educador preparado para propor estratégias no intuito de oferecer informações adequadas que possibilitem transformações nas pessoas. Espera-se que essa pesquisa seja de grande relevância, como contribuição para a população idosa, de como é importante à imunização anual contra influenza, pois com essa prevenção, poderá evitar infecções graves no trato respiratório, causada pelo vírus Influenzae,diminuindo o risco de agravos a saúde e mortalidade. Contudo, espera-se também que mediante resultado desta pesquisa, as USF como instituições promotoras de saúde, invistam em intervenções que levem conhecimento a respeito do tema abordado, aumentando assim, a adesão nas Campanhas de Vacinação contra Influenza.
Eu,	 , portador de RG:	, baixo assinado, tendo recebido as informações acima, concordo em participar da pesquisa, pois estou ciente de que terei de acordo com a Resolução nº 466/2012 nº510/2016 nº 580/2018 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde (CNS/MS). 
Todos os meus direitos abaixo estão relacionados:
· A garantia de receber todos os esclarecimentos sobre as perguntas do questionário antes e durante o transcurso da pesquisa, podendo afastar-me em qualquer momento se assim o desejar, bem como está assegurado o absoluto sigilo das informações obtidas.
· A segurança de que não serei identificada mantendo o caráter oficial da informação, assim como está assegurada que a pesquisa não acarretará nenhum prejuízo individual ou coletivo.
· A segurança de que não terei nenhum tipo de despesa material ou financeira durante o desenvolvimento da pesquisa e se houver gastos ou danos oriundos da pesquisa serei ressarcido de acordo com as circunstâncias vigentes,
· A segurança que se não aceitar participar, bem como de retirar o consentimento,sem qualquer prejuízo da continuidade do acompanhamento/tratamento usual.
· A garantia de que toda e qualquer responsabilidade nas diferentes fases da pesquisa é dos pesquisadores, bem como, fica assegurado que poderá haver divulgação dos resultados finais em órgãos de divulgação cientifica em que a mesma seja aceita.
Assinatura do participante-voluntário (a)
 Polegar direito
Assinatura do Pesquisador- Orientador
- Fica Garantido que os dados coletados serão utilizados apenas para esta pesquisa e não serão armazenados para estudos futuros. Também terei a garantia de que a documentação da pesquisa será guardada por cinco anos com os pesquisadores. 
- A garantia de que todo o material resultante será utilizado exclusivamente para a construção da pesquisa e ficará sob a guarda dos pesquisadores, podendo ser requisitado pelo entrevistado em qualquer momento
RISCOS E DESCONFORTOS: São previstos possíveis riscos de desconforto ou constrangimento na participação deste estudo. Os desconfortos e riscos, poderá se dar no sentido de compartilhar informações pessoais em registro, passar muito tempo para responder o questionário, sentir-se desconfortável, ou constrangido com alguma pergunta. Assim sendo, fica assegurado o direito do participante não precisar autorizar a consulta de dados que firam sua privacidade e nem o pesquisador insistir nas respostas desenvolvidas.
Caso o participante sentir qualquer incômodo ou dano ocasionado pela coleta de dados desta pesquisa, o mesmo será imediatamente interrompido. Apesar da existência de riscos de desconforto ou constrangimento na coleta de dados, os benefícios oferecidos serão superiores e os pesquisadores têm a função de minimizar todos esses riscos, proporcionando uma pesquisa dinâmica e rápida.
BENEFÍCIOS: O participante poderá contribuir de forma significativa para o desenvolvimento acadêmico e cientificamente para que mais estudos possam a esclarecer dúvidas e motivar o desenvolvimento de novas pesquisas. Fica assegurado que o participante não terá nenhum benefício financeiro com esta pesquisa, porém, contribuirá cientificamente para a melhoria da abordagem das temáticas em saúde e melhorar a prevenção de doenças.
- O participante poderá participar da pesquisa no período de __________ a __________ constituindo o término da pesquisa e divulgação dos resultados. Após o término do estudo os resultados serão devolvidos aos participantes.
- O TCLE está sendo emitido em duas vias, em que uma ficará com o participante e a outra com o pesquisador, para melhor elucidar os aspectos dos seus direitos diante a pesquisa realizada.
Tenho ciência do exposto acima e desejo participar da pesquisa.
Serra Talhada– PE,	de	de 20_____.
Polegar direito
Assinatura do participante voluntário (a)
Caso necessite de maiores informações sobre o presente estudo, favor, entrar contato com a Pesquisadora Orientador: Profª Dra. Raquel Diniz Rufino. CPF: 037. 938. 884 - 74, através do endereço: Rua: Luiz Alves de Melo Lima, 1215, Bairro: IPSEP, CEP: 56912-120 / Serra Talhada-PE. Telefone: (87) 3831- 1472.
Ou
O Comitê de Ética em pesquisa da faculdade de Integração do Sertão - FIS está localizada na Rua João Luiz de Melo, 2110, bairro Tancredo Neves, CEP: 56906-205, Serra Talhada-PE. Telefone: (87) 38311472,. Horário de funcionamento das 14 às 21h.
Atenciosamente,
Assinatura do Pesquisador- Orientador
ANEXO B
CARTA DE ANUÊNCIA
ANEXO C
TERMO DE COMPROMISSO
FACULDADE DE INTEGRAÇÃO DO SERTÃO
SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SERRA TALHADA
Rua João Luiz de Melo, 2110-Tancredo Neves-Serra Talhada - PE.
CNPJ/MF nº 06.090.271/ 00001-61- Fone Fax: (87)3831 – 1472
_________________________________________________________________________
Eu, Raquel Diniz Rufino, Professora do curso de Enfermagem da Faculdade de Integração do Sertão, com o projeto “Vacinação contra Influenza em Idosos: Fatores Associados e Motivos da não adesão no município de Belém do São Francisco” comprometo-me a observar e cumprir as normas da Resolução 446/2012, 510/2016 e 580/2018 do CNS em todas as fases da pesquisa.
Serra Talhada, 18 de novembro de 2019.
________________________________________________
Assinatura do Pesquisador Responsável
ANEXO D
DECLARAÇÃO DE INFRAESTRUTURA
ANEXO E
CARTA DE ACEITE PARA ORIENTAÇÃO MONOGRAFIA

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