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RESIDUO PERFURO CORTANTE E MAIS

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CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM 
MÓDULOS - FUNDAMENTOS 
CONTEÚDO AVALIATIVO N1 
PROFESSORA LARA 
ALUNAS: 
 
 ALCE CARLYNE 
 ANA PAULA 
 ANDRESSA 
 ELANE 
 EURILENE 
 LARA 
 LÍVIA 
 LUDMILLA 
 SANDRA 
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Com o surgimento dos novos padrões de 
consumo da sociedade moderna e 
industrial, a produção de resíduos vem 
crescendo de forma exponencial. A geração 
de resíduos pelas diversas atividades 
humanas constitui-se, atualmente, em um 
grande desafio a ser enfrentado pelas 
administrações municipais, sobretudo nos 
grandes centros urbanos. Um dos vários 
grupos de resíduos gerados são os resíduos 
da área de saúde, em especial os 
perfurocortantes. 
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OBJETIVO PRINCIPAL 
A melhor forma de tratamento para os resíduos 
sólidos de serviços de saúde (RSSS), antes 
denominado lixo hospitalar, é o seu gerenciamento. 
O gerenciamento dos resíduos sólidos de serviços de 
saúde (RSSS) tem por objetivo minimizar a sua 
produção e de proporcionar aos resíduos gerados, 
um encaminhamento seguro, de forma eficiente, 
visando à proteção dos profissionais que ali 
trabalham, a preservação da saúde pública, dos 
recursos naturais e do meio ambiente. 
O gerenciamento dos RSSS compreende duas 
etapas: gerenciamento interno (todo o processo se 
passa dentro da instituição que o gerou) e 
gerenciamento externo (se passa fora da instituição 
que o gerou). 
O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância 
infectante, com rótulo de fundo branco, desenho e 
contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO 
PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta. 
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Segundo a ANVISA 
(Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária), 
entende-se como 
materiais 
perfurocortantes, objetos 
e instrumentos contendo 
cantos, bordas, pontas 
ou protuberâncias rígidas 
e agudas capazes de 
cortar ou perfurar. 
Mas afinal, o 
que são os 
materiais 
perfurocortante? 
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POR QUEM SÃO GERADOS ESSES RESÍDUOS? 
 
É importante deixar claro que Resíduos Sólidos de 
Serviços de Saúde (RSSS) são resíduos gerados por 
serviços prestadores de assistência médica em 
atenção à saúde humana e veterinária, necrotérios, 
funerárias e serviços onde se realizam atividades de 
embalsamento, serviços de medicina legal, instituições 
de ensino e pesquisa médica, unidades móveis de 
atendimento à saúde, serviços de acupuntura, serviços 
de tatuagem, dentre outros similares, os quais 
possuindo potencial de risco, em função da presença 
de material biológico, objetos perfurantes e/ou 
cortantes potencial ou efetivamente contaminados, 
produtos químicos perigosos, e também rejeitos 
radioativos. 
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QUAIS OS ASPECTOS OBRIGATÓRIOS? 
 
São referentes à geração, segregação, 
acondicionamento, tratamento interno, 
coleta e transporte internos, 
armazenamento, transporte e tratamento 
externos e destinação final, bem como a 
proteção à saúde pública. 
 
O profissional responsável é o Engenheiro 
Ambiental. 
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Os perfurocortantes fazem parte do Grupo E de 
Resíduos de Serviços de Saúde que devem ser 
descartados separadamente, no local de sua 
geração, imediatamente após o uso ou 
necessidade de descarte, em recipientes, 
rígidos, resistentes à punctura, ruptura e 
vazamento, com tampa, devidamente 
identificados, atendendo aos parâmetros 
referenciados na norma NBR 13853/97 da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas – 
ABNT, sendo expressamente proibido o 
esvaziamento desses recipientes para o seu 
reaproveitamento. 
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Considerando a Resolução nº 358/2005 do 
Conselho Nacional do Meio Ambiente 
(CONAMA), que dispõe sobre o tratamento 
e a disposição final dos resíduos dos 
serviços de saúde e dá outras providências, 
que prevê: 
 
Art. 2o Para os efeitos dessa Resolução 
considera-se: 
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XII – sistema de tratamento de resíduos de 
serviços de saúde: conjunto de unidades, 
processos e procedimentos que alteram as 
características físicas, físico-químicas, químicas 
ou biológicas dos resíduos, podendo promover a 
sua descaracterização, visando a minimização 
do risco à saúde pública, a preservação da 
qualidade do meio ambiente, a segurança e a 
saúde do trabalhador; 
 
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Art. 10. Os sistemas de tratamento e 
disposição final de resíduos de serviços de 
saúde devem estar licenciados pelo órgão 
ambiental competente para fins de 
funcionamento e submetidos a 
monitoramento de acordo com 
parâmetros e periodicidade definidos no 
licenciamento ambiental. 
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Estes pérfuros não necessitarão de 
tratamento interno antes de serem 
encaminhados para o destino final. Os resíduos 
deverão ser coletados pelo órgão de tratamento 
de resíduos com o qual a instituição de saúde 
possui contrato e serão submetidos ao 
tratamento externo adequado (autoclavagem ou 
incineração), de acordo com o disposto no art. 
7º da Lei 12.305/2010 que institui a Política 
Nacional de Resíduos Sólidos e seu Decreto 
regulamentador no. 7.404/2010. Serão 
encaminhados para o aterro sanitário licenciado 
para disposição final. 
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De acordo com Manual de gerenciamento de 
resíduos de serviços de saúde (2006), embora a 
responsabilidade direta pelos RSS seja dos 
estabelecimentos de serviços de saúde, por 
serem os geradores, pelo princípio da 
responsabilidade compartilhada, ela se estende 
a outros atores: ao poder público e às empresas 
de coleta, tratamento e disposição final. A 
Constituição Federal, em seu artigo 30, 
estabelece como competência dos municípios 
“organizar e prestar, diretamente ou sob o 
regime de concessão ou permissão, os serviços 
públicos de interesse local, incluído o de 
transporte coletivo que tem caráter essencial”. 
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Torna-se importante ressaltar que os resíduos 
quando não segregados corretamente podem 
involuntariamente ser misturados a resíduos de 
outras classes e receberem nova 
reclassificação. Nesse caso, deverão assumir a 
condição da classe a qual ele se associou e 
devem receber o tratamento segundo sua nova 
reclassificação. Por ex.: resíduos Classe D, 
quando misturados a agentes perfurocortantes 
que contenham resíduo biológico, serão 
reclassificados como Classe E. 
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 Os resíduos hospitalares constituem o 
lixo produzido em unidades de prestação 
de cuidados de saúde, incluindo as 
atividades médicas de diagnóstico, 
prevenção e tratamento da doença em 
seres humanos ou em animais, e ainda 
em atividades de investigação 
relacionados. 
 
Estes resíduos perfurocortantes se 
origina de salas de vacinas, centros 
cirúrgicos, sala de curativos, salas de 
exames e etc. 
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Pesquisa constata que materiais 
perfurocortantes são 
responsáveis por 31% dos 
acidentes sofridos por 
profissionais da saúde, que 
podem contrair doenças como 
Aids e hepatite. Por isso a 
importância de manuseio e 
descarte correto.. 
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Quais são os perfurocortantes ??? 
 
• Agulhas 
• Escalpes 
• Ampolas de vidro 
• Brocas 
• Limas endodônticas 
• Pontas diamantadas 
• Resíduos Pérfuro-Cortantes ou Escarificantes 
• Lâminas de barbear 
• Seringas com Lâminas de bisturi 
• Lancetas 
• Tubos capilares 
• Tubos de vidro com amostras 
• Micropipetas 
• Lâminas e lamínulas 
• Espátulas 
• Ponteiras de pipetas automáticas 
• Todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, 
tubos de coleta sanguínea e placas de petri) e outros métodos. 
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Devem ser descartados em 
recipientes com tampa, rígidos e 
resistentes à punctura, ruptura e 
vazamento.Em geral, são caixas tipo 
DESCARTEX, DESCARPACK, ETC. • Ao 
atingir a marca tracejada no 
recipiente, o mesmo deverá ser 
fechado e acondicionado em sacos 
BRANCOS, devidamente lacrados e 
identificado. 
 
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“As empresas que 
produzem ou 
comercializam materiais 
perfurocortantes devem 
disponibilizar, para os 
trabalhadores dos serviços 
de saúde, capacitação 
sobre a correta utilização 
do dispositivo de 
segurança. O empregador 
deve assegurar, aos 
trabalhadores dos serviços 
de saúde, a capacitação 
adequada. 
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ACONDICIONAMENTO 
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Os materiais perfurocortantes devem ser 
descartados separadamente, no local de 
sua geração, imediatamente após o uso ou 
necessidade de descarte, em recipientes 
de paredes rígidas, resistentes à punctura, 
ruptura e vazamento, resistentes ao 
processo de esterilização, com tampa, 
devidamente identificados com o símbolo 
internacional de risco biológico, acrescido 
da inscrição de “PERFUROCORTANTE” e os 
riscos adicionais, químico ou radiológico. 
 
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É expressamente proibido o esvaziamento 
desses recipientes para o seu 
reaproveitamento. As agulhas descartáveis 
devem ser desprezadas juntamente com as 
seringas, quando descartáveis, sendo 
proibido reencapá-las ou proceder a sua 
retirada manualmente. 
 
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Os recipientes coletores têm capacidade que varia 
de 3 a 13 litros, são confeccionados em material 
resistente (papelão couro), especialmente 
desenvolvido para utilização em serviços de saúde 
e, de preferência, possuir desconectado de 
agulhas. 
O volume dos recipientes coletores, ou de 
acondicionamento, deve ser compatível com a 
geração diária deste tipo de resíduo. 
Estes recipientes só devem ser preenchidos até os 
2/3 de sua capacidade, ou o nível de 
preenchimento ficar a 5 (cinco) cm de distância da 
boca do recipiente. Devem estar localizados tão 
próximo quanto possíveis da área de uso destes 
materiais. 
 
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Resíduos perfurocortantes coletor 
Amarelo 
 
O resíduo perfurocortantes devem ser 
tratados a partir de uma avaliação de 
risco prévia, dos agentes de risco que 
possam conter. 
Os materiais perfuro cortantes 
contaminados com radionuclídeos 
devem ser submetidos ao mesmo tempo 
de decaimento do material que o 
contaminou. 
 
COLETA E TRANSPORTE 
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Consistem no traslado dos resíduos 
dos pontos de geração até local 
destinado para o armazenamento 
temporário (expurgo) ou 
armazenamento externo (abrigo 
externo), com a finalidade de 
disponibilização para a coleta. É nesta 
fase que o processo se torna visível 
para o usuário e o público em geral, 
pois os resíduos são transportados nos 
equipamentos de coleta (carros de 
coleta) em áreas comuns 
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A coleta e o transporte devem atender 
ao roteiro previamente definido e 
devem ser feitos em horários, sempre 
que factíveis não coincidentes com a 
distribuição de roupas, alimentos e 
medicamentos, períodos de visita ou 
de maior fluxo de pessoas ou de 
atividades. A coleta deve ser feita 
separadamente, de acordo com o 
grupo de resíduos e em recipientes 
específicos a cada grupo de resíduos 
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O transporte interno dos recipientes 
deve ser realizado sem esforço 
excessivo ou risco de acidente para o 
funcionário. Após as coletas, o 
funcionário deve lavar as mãos ainda 
enluvadas, retirar as luvas e colocá-las 
em local próprio. Ressalte-se que o 
funcionário também deve lavar as 
mãos antes de calçar as luvas e depois 
de retirá-las. 
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Os equipamentos para transporte interno 
(carros de coleta) devem ser constituídos de 
material rígido, lavável, impermeável e 
providos de tampa articulada ao próprio 
corpo do equipamento, cantos e bordas 
arredondados, rodas revestidas de material 
que reduza o ruído. Também devem ser 
identificados com o símbolo correspondente 
ao risco do resíduo nele contido. Os 
recipientes com mais de 400 litros de 
capacidade devem possuir válvula de dreno 
no fundo. 
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•Para execução destas atividades 
deverá ser consultado o item "Grupo 
de Resíduos gerados por setor 
 • Diferenciar as coletas, isto é, 
executá-las com itinerários e horários 
diferentes segundo o tipos de resíduos 
O pessoal envolvido na coleta e 
transporte dos RSS deve observar 
rigorosamente a utilização dos EPIs e 
Equipamentos de Proteção Coletiva 
adequado. 
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COMO FUNCIONA O TRANSPORTE DE RESÍDUOS HOSPITALARES 
As empresas de transporte de resíduos 
hospitalares realizam a coleta de todo o material, e os 
separa adequadamente e os leva para locais 
apropriados, para seu destino final. Além disso, os 
trabalhos das empresas de transporte de resíduos 
hospitalares impedem que funcionários dos hospitais, 
laboratórios e clínicas entrem em contato com 
materiais altamente nocivos à saúde. 
Os veículos, todos eles devem contar com sinalização 
e indicação de que ele está transportando produtos 
contamináveis, ou radioativos, ou inflamáveis. 
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Os carros para transporte interno devem ser 
constituídos de material rígido, lavável, impermeável, 
resistente ao processo de descontaminação 
determinado pelo laboratório, provido de tampa 
articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e 
bordas arredondados, e identificados com o símbolo 
correspondente ao risco do resíduo neles contidos. 
Devem ser providos de rodas revestidas de material 
que reduza o ruído. Os recipientes com mais de 400 L 
de capacidade devem possuir válvula de dreno no 
fundo. O uso de recipientes desprovidos de rodas 
deve observar os limites de carga permitidos para o 
transporte pelos trabalhadores, conforme normas 
reguladoras do Ministério do Trabalho e Emprego. 
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TRANSFERÊNCIA DE 
RESÍDUOS SÓLIDOS 
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O transporte de resíduos desde a 
fonte geradora até seu destino final 
requer uma série de cuidados para 
que essa operação seja realizada de 
forma rápida e eficiente. 
A agilidade é uma questão 
importante a ser observada porque 
reduz o risco de contaminação por 
meio de perda, vazamento ou 
dispersão de material. 
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O que é uma estação de 
transferência de resíduos? 
 
Estação de transferência é uma 
instalação destinada a receber 
resíduos de forma temporária. É 
utilizada para armazenar o material 
da coleta antes de transferi-lo 
definitivamente para o seu destino 
final — que usualmente são os 
aterros sanitários. 
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Como funciona uma estação de 
transferência de resíduos? 
 
As instalações de uma estação de 
transferência são pensadas para 
permitir o fácil transbordo entre os 
caminhões utilizados na coleta e 
o caminhão utilizado para o 
transporte até o aterro sanitário. 
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Os resíduos sólidos são aqueles, nos 
estados sólido e semi-sólido, que resultam de 
atividades de 
origem industrial, doméstica, hospitalar, com
ercial, agrícola, de serviços e de varrição, e, 
em alguns casos, de coleta de entulhos. Os 
resíduos sólidos urbanos, particularmente, 
correspondem a todos os tipos de resíduos 
sólidos gerados nas cidades e coletados pelos 
serviços locais. No entanto, os resíduos 
domésticos, ou similares, somente são 
considerados como lixo urbano após seu 
descarte em áreas urbanas. 
Os resíduos sólidos podem ser classificados das 
seguintes maneiras, que se aplicam também os 
resíduos sólidos urbanos: 
• Matéria orgânica: Restos de comida; 
• Papel e papelão: Jornais, revistas, caixas e 
embalagens; 
• Plásticos: Garrafas, garrafões, frascos, boiões e 
outras embalagens; 
• Vidro: Garrafas, frascos, copos; 
• Metais:Latas, equipamentos, utensílios; 
• Existem também alguns tipos de resíduos que 
são denominados tóxicos. Como aerossóis vazios, 
pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, restos 
de medicamentos e outros. 
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COLETA: 
Os resíduos sólidos urbanos podem ser coletados de 
forma indiferenciada ou seletiva. Indiferenciada 
quando não ocorre nenhum tipo de seleção durante 
a coleta; ou a seletiva, quando os resíduos são 
recolhidos e já separados de acordo com seu tipo e 
destinação. Após a seleção, os mesmos são enviados 
ao aterro sanitário, onde o material é coletado de 
forma indiferenciada e despejado para que se 
decomponha e seja absorvido pelo solo. 
Existem também as unidades de reciclagem, que têm 
como objetivo reaproveitar os materiais que possam 
ser reciclados e encontrar uma nova forma de 
utilização desses compostos. 
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RESÍDUOS ESPECIAIS 
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Depois do acidente do Césio 137 a legislação brasileira 
tratou de se atentar mais à destinação dos lixos radioativos. 
O resíduo radioativo hospitalar é qualquer material 
provenientes de locais como hospitais, clínicas radiológicas, 
que contenha radionuclídeos em quantidades superiores 
aos limites de isenção especificados na CNEN NE-6.02. Esses 
resíduos não podem ser reaproveitados e tratados como 
lixo comum devido aos riscos à saúde pública e ao meio 
ambiente, por conta disso são tratados como lixos especiais 
e exigem manuseio com normas e fiscalizações de 
segurança, caso haja falha nessa coleta pode acontecer 
acidentes gravíssimos com sérios danos à saúde das 
pessoas (queimaduras, câncer, má formação de crianças e 
dependendo do grau de radiação levar a morte), fora os 
danos causados ao meio ambiente. 
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IMAGENS 
FORTES 
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A principal fonte de resíduo radioativo hospitalar são 
os instrumentos de exames médicos, como as 
máquinas de raios-X, porém esses rejeitos radioativos 
podem ser sólidos e líquidos que incluem também: 
seringas, papel absorvente, frascos, líquidos 
derramados, urina, fezes, agulhas etc. Por conta disso 
nota-se que deve se ter um cuidado peculiar quando o 
assunto é lixo radioativo principalmente quando inclui 
perfuro cortante, ou seja, por exemplo: quando se tem 
uma agulha contaminada com radiação cuidado para 
não descarta-la de forma que vá prejudicar o próximo, 
que vá contamina-lo, é também cuidado para não 
prejudicar o meio ambiente. 
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A CNEN é um dos órgãos responsáveis por esse 
cuidado. Mas não só ela, a Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (ANVISA), o Conselho Nacional do 
Meio Ambiente (CONAMA) e a Comissão Nacional de 
Energia Nuclear (CNEN) também auxiliam a CNEN, eles 
garantem que serão tomadas todas as precauções nas 
etapas de coleta, segregação, manuseio, tratamento, 
acondicionamento, transporte, armazenamento e 
descarte. 
 
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É importante não armazenar os resíduos diretamente no 
chão, mas em recipientes apropriados. No destino final os 
resíduos geralmente vão para o solo, dentro de material 
adequado e depois coberto com concreto, para não afetar as 
pessoas e o meio ambiente. Os procedimentos para esse 
descarte geralmente inclui: não misturar rejeitos radioativos 
líquidos com sólidos, uso de recipientes apropriados 
etiquetados para a natureza do produto radioativo em 
questão, coletar agulhas, poetas, matérias perfuro cortantes 
contaminados, em recipiente específico é sinalizado, não 
deve se armazenar esses rejeitos nos laboratórios, deve se 
identificar containers com o isótopo presente, produto 
químico, concentração, volume, laboratório e data do 
descarte. Atente se para vestimenta adequada pra coletar e 
manipular esses resíduos caso derrame use papel absorvente 
areia para não espalhar mais. 
 
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A meia vida é o tempo pra começar a ir 
perdendo metade da radioatividade), todo 
resíduo radioativo se tornará um não 
radioativo mas isso pode levar até mais de 
100 mil anos. 
Ou seja, após conhecer o destino dos resíduos 
radioativos vemos o quanto é importante 
descarta-lo corretamente não só para a saúde 
da população como também para saúde de 
nosso meio ambiente. 
 
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O AUMENTO DO LIXO HOSPITALAR NO 
BRASIL DURANTE A PANDEMIA 
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A quantidade de lixo hospitalar aumentou muito durante a 
pandemia, neste período ocorreu um aumento de 10 a 20 
vezes. 
Anualmente o Brasil produz cerca de 253 toneladas deste 
tipo de resíduo. A multiplicação desse volume deixaria um 
passivo enorme de material continuamente sem 
tratamento no curto prazo. O volume de resíduo de lixo 
hospitalar gerados pelo coronavírus vai ampliar em pelo 
menos 04 vezes a quantidade atual desses materiais 
produzidos em todo País, uma situação que ameaça travar 
completamente a capacidade de tratamento deste lixo 
contaminado. 
 
 
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Esse alerta vem da ABREN ( Associação Brasileira 
de Recuperação Energética de Resíduos. 
Hoje o Brasil tem capacidade de processar 
anualmente 480 mil toneladas de lixos 
hospitalares. 
A entidade ABREN registrou queda nos meses de 
abril e maio de 4,6% na geração de lixos 
hospitalares. Mas a partir de junho a quantidade 
voltou a subir muito. 
O aumento no número de pacientes internado para 
o tratamento da COVID 19 e a retomada de alguns 
serviços de saúde e atendimento hospitalar tem 
levado a um grande volume desses resíduos. 
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De acordo com a entidade responsável, a 
ABREN a geração média de lixo 
hospitalar por pessoa internada tem sido 
de 7,5 KG por dia. 
 
Devido a esse aumento de resíduos 
hospitalares, devem ter cuidados 
especiais, porque são nocivos tanto para 
as pessoas quanto para o meio ambiente 
em que vivemos. 
 
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GESTÃO DE RESIDUOS NO JAPÃO 
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ESTADOS UNIDOS 
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Junto com o crescimento econômico do 
país, a partir da década de 1960, o Japão se 
viu diante do desafio de encontrar um 
destino para o lixo. 
Como a área territorial é pequena, se 
comparada à população — 127 milhões de 
pessoas vivem em 372 mil km², uma 
densidade de 337 hab/km², a terceira maior 
entre os países com grande população —, 
reduzir o volume de resíduos sólidos 
levados aos aterros é essencial. 
 
 
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O centro de tratamento de resíduos Maishima em Osaka, 
no Japão, usa o calor para geração de energia. 
https://www12.senado.leg.br/emdiscussao/resolveuid/f2135913-4085-45ea-b376-de992e45f39a
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Graças a uma série de iniciativas, algumas já 
com meio século, o Japão é um dos países mais 
avançados nesse campo. Em 1970, entrou em 
vigor a Lei de Gestão de Resíduos, primeiro 
passo em direção ao atual sistema, que envolve 
toda a cadeia da produção e destinação do lixo, 
encarada a partir dos conceitos de reduzir, 
reciclar e reaproveitar. O transporte foi 
aperfeiçoado, com um sistema de estações de 
transferência, onde o lixo passa de caminhões 
pequenos ou médios para veículos coletores 
maiores, após ser comprimido. 
 
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https://www12.senado.leg.br/emdiscussao/resolveuid/5f6b9979-bd57-43c7-bf21-4d1abd86b618
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A meta traçada pela cidade californiana de San 
Francisco (EUA) é ambiciosa: zerar, até 2020, a 
remessa de resíduos sólidos para os aterros 
sanitários. Essa jornada, iniciada em 1989, 
incluiu estratégias essenciais. A prefeitura 
investiu na educação ambiental — ensinando a 
todos, das crianças aos comerciantes, como 
separar o lixo e as técnicas de reciclagem — e 
na pesquisa por novas tecnologias que 
permitam o reaproveitamento dos materiais 
descartados pela população. 
 
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https://www12.senado.leg.br/emdiscussao/resolveuid/11747d30-7a58-45d2-b7c2-6fc2c096f3c5
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A cidade também implantou programas para reciclagem 
e compostagem de quase todo o resíduo produzido, 
introduzindoincentivos econômicos (quem faz mais 
compostagem paga menor taxa de lixo). As sacolas de 
plástico foram proibidas no comércio. 
 
Para levar adiante a tarefa de assegurar coleta seletiva e 
programas de compostagem e reciclagem a 350 mil 
domicílios e 65 mil estabelecimentos comerciais, a 
cidade recorreu a uma parceria de baixo custo para a 
prefeitura e bom retorno financeiro para a empresa 
escolhida. 
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https://www12.senado.leg.br/emdiscussao/edicoes/residuos-solidos/mundo-rumo-a-4-bilhoes-de-toneladas-por-ano/resolveuid/3d7e573d-8072-4316-af87-3b30741fd265
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"Temos um belo modelo de parceria público-
privada na cidade de San Francisco, com a 
empresa Recology, responsável pela gestão do 
nosso Programa Lixo Zero. Creio que as 
parcerias são um bom caminho para que as 
cidades encontrem soluções para os impactos 
ambientais que causam ao planeta", avalia a ex-
diretora do Departamento de Meio Ambiente 
da prefeitura, Melanie Nutter. 
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A administração local deu o exemplo e já recicla 
85% dos seus resíduos. Eles acreditam já estar 
bem próximos dos 90%. "Nosso maior desafio 
são os 10% finais. Para chegar lá, temos que 
encontrar soluções para, cada vez mais, 
transformar o lixo em produtos de valor, de 
modo que nada vá parar nos aterros sanitários", 
conclui a dirigente municipal.

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