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CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM MÓDULOS - FUNDAMENTOS CONTEÚDO AVALIATIVO N1 PROFESSORA LARA ALUNAS: ALCE CARLYNE ANA PAULA ANDRESSA ELANE EURILENE LARA LÍVIA LUDMILLA SANDRA A N A P A U L A A N A P A U L A A N A P A U L A A N A P A U L A A N A P A U L A Com o surgimento dos novos padrões de consumo da sociedade moderna e industrial, a produção de resíduos vem crescendo de forma exponencial. A geração de resíduos pelas diversas atividades humanas constitui-se, atualmente, em um grande desafio a ser enfrentado pelas administrações municipais, sobretudo nos grandes centros urbanos. Um dos vários grupos de resíduos gerados são os resíduos da área de saúde, em especial os perfurocortantes. A N A P A U L A A N A P A U L A OBJETIVO PRINCIPAL A melhor forma de tratamento para os resíduos sólidos de serviços de saúde (RSSS), antes denominado lixo hospitalar, é o seu gerenciamento. O gerenciamento dos resíduos sólidos de serviços de saúde (RSSS) tem por objetivo minimizar a sua produção e de proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos profissionais que ali trabalham, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. O gerenciamento dos RSSS compreende duas etapas: gerenciamento interno (todo o processo se passa dentro da instituição que o gerou) e gerenciamento externo (se passa fora da instituição que o gerou). O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante, com rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta. A N A P A U L A Segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), entende-se como materiais perfurocortantes, objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontas ou protuberâncias rígidas e agudas capazes de cortar ou perfurar. Mas afinal, o que são os materiais perfurocortante? A N A P A U L A POR QUEM SÃO GERADOS ESSES RESÍDUOS? É importante deixar claro que Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSSS) são resíduos gerados por serviços prestadores de assistência médica em atenção à saúde humana e veterinária, necrotérios, funerárias e serviços onde se realizam atividades de embalsamento, serviços de medicina legal, instituições de ensino e pesquisa médica, unidades móveis de atendimento à saúde, serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, dentre outros similares, os quais possuindo potencial de risco, em função da presença de material biológico, objetos perfurantes e/ou cortantes potencial ou efetivamente contaminados, produtos químicos perigosos, e também rejeitos radioativos. A N A P A U L A QUAIS OS ASPECTOS OBRIGATÓRIOS? São referentes à geração, segregação, acondicionamento, tratamento interno, coleta e transporte internos, armazenamento, transporte e tratamento externos e destinação final, bem como a proteção à saúde pública. O profissional responsável é o Engenheiro Ambiental. A N A P A U L A A N D R E S S A Os perfurocortantes fazem parte do Grupo E de Resíduos de Serviços de Saúde que devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em recipientes, rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados, atendendo aos parâmetros referenciados na norma NBR 13853/97 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. A N D R E S S A Considerando a Resolução nº 358/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências, que prevê: Art. 2o Para os efeitos dessa Resolução considera-se: A N D R E S S A XII – sistema de tratamento de resíduos de serviços de saúde: conjunto de unidades, processos e procedimentos que alteram as características físicas, físico-químicas, químicas ou biológicas dos resíduos, podendo promover a sua descaracterização, visando a minimização do risco à saúde pública, a preservação da qualidade do meio ambiente, a segurança e a saúde do trabalhador; A N D R E S S A Art. 10. Os sistemas de tratamento e disposição final de resíduos de serviços de saúde devem estar licenciados pelo órgão ambiental competente para fins de funcionamento e submetidos a monitoramento de acordo com parâmetros e periodicidade definidos no licenciamento ambiental. A N D R E S S A Estes pérfuros não necessitarão de tratamento interno antes de serem encaminhados para o destino final. Os resíduos deverão ser coletados pelo órgão de tratamento de resíduos com o qual a instituição de saúde possui contrato e serão submetidos ao tratamento externo adequado (autoclavagem ou incineração), de acordo com o disposto no art. 7º da Lei 12.305/2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e seu Decreto regulamentador no. 7.404/2010. Serão encaminhados para o aterro sanitário licenciado para disposição final. A N D R E S S A De acordo com Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (2006), embora a responsabilidade direta pelos RSS seja dos estabelecimentos de serviços de saúde, por serem os geradores, pelo princípio da responsabilidade compartilhada, ela se estende a outros atores: ao poder público e às empresas de coleta, tratamento e disposição final. A Constituição Federal, em seu artigo 30, estabelece como competência dos municípios “organizar e prestar, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo que tem caráter essencial”. A N D R E S S A Torna-se importante ressaltar que os resíduos quando não segregados corretamente podem involuntariamente ser misturados a resíduos de outras classes e receberem nova reclassificação. Nesse caso, deverão assumir a condição da classe a qual ele se associou e devem receber o tratamento segundo sua nova reclassificação. Por ex.: resíduos Classe D, quando misturados a agentes perfurocortantes que contenham resíduo biológico, serão reclassificados como Classe E. A N D R E S S A S A N D R A Os resíduos hospitalares constituem o lixo produzido em unidades de prestação de cuidados de saúde, incluindo as atividades médicas de diagnóstico, prevenção e tratamento da doença em seres humanos ou em animais, e ainda em atividades de investigação relacionados. Estes resíduos perfurocortantes se origina de salas de vacinas, centros cirúrgicos, sala de curativos, salas de exames e etc. S A N D R A S A N D R A Pesquisa constata que materiais perfurocortantes são responsáveis por 31% dos acidentes sofridos por profissionais da saúde, que podem contrair doenças como Aids e hepatite. Por isso a importância de manuseio e descarte correto.. S A N D R A S A N D R A Quais são os perfurocortantes ??? • Agulhas • Escalpes • Ampolas de vidro • Brocas • Limas endodônticas • Pontas diamantadas • Resíduos Pérfuro-Cortantes ou Escarificantes • Lâminas de barbear • Seringas com Lâminas de bisturi • Lancetas • Tubos capilares • Tubos de vidro com amostras • Micropipetas • Lâminas e lamínulas • Espátulas • Ponteiras de pipetas automáticas • Todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de petri) e outros métodos. S A N D R A Devem ser descartados em recipientes com tampa, rígidos e resistentes à punctura, ruptura e vazamento.Em geral, são caixas tipo DESCARTEX, DESCARPACK, ETC. • Ao atingir a marca tracejada no recipiente, o mesmo deverá ser fechado e acondicionado em sacos BRANCOS, devidamente lacrados e identificado. S A N D R A S A N D R A S A N D R A “As empresas que produzem ou comercializam materiais perfurocortantes devem disponibilizar, para os trabalhadores dos serviços de saúde, capacitação sobre a correta utilização do dispositivo de segurança. O empregador deve assegurar, aos trabalhadores dos serviços de saúde, a capacitação adequada. E U R I L E N E ACONDICIONAMENTO E U R I L E N E Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em recipientes de paredes rígidas, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, resistentes ao processo de esterilização, com tampa, devidamente identificados com o símbolo internacional de risco biológico, acrescido da inscrição de “PERFUROCORTANTE” e os riscos adicionais, químico ou radiológico. E U R I L E N E E U R I L E N E É expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente. E U R I L E N E Os recipientes coletores têm capacidade que varia de 3 a 13 litros, são confeccionados em material resistente (papelão couro), especialmente desenvolvido para utilização em serviços de saúde e, de preferência, possuir desconectado de agulhas. O volume dos recipientes coletores, ou de acondicionamento, deve ser compatível com a geração diária deste tipo de resíduo. Estes recipientes só devem ser preenchidos até os 2/3 de sua capacidade, ou o nível de preenchimento ficar a 5 (cinco) cm de distância da boca do recipiente. Devem estar localizados tão próximo quanto possíveis da área de uso destes materiais. E U R I L E N E E U R I L E N E E U R I L E N E Resíduos perfurocortantes coletor Amarelo O resíduo perfurocortantes devem ser tratados a partir de uma avaliação de risco prévia, dos agentes de risco que possam conter. Os materiais perfuro cortantes contaminados com radionuclídeos devem ser submetidos ao mesmo tempo de decaimento do material que o contaminou. COLETA E TRANSPORTE E L A N E E L A N E Consistem no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado para o armazenamento temporário (expurgo) ou armazenamento externo (abrigo externo), com a finalidade de disponibilização para a coleta. É nesta fase que o processo se torna visível para o usuário e o público em geral, pois os resíduos são transportados nos equipamentos de coleta (carros de coleta) em áreas comuns E L A N E E L A N E A coleta e o transporte devem atender ao roteiro previamente definido e devem ser feitos em horários, sempre que factíveis não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. A coleta deve ser feita separadamente, de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos E L A N E E L A N E O transporte interno dos recipientes deve ser realizado sem esforço excessivo ou risco de acidente para o funcionário. Após as coletas, o funcionário deve lavar as mãos ainda enluvadas, retirar as luvas e colocá-las em local próprio. Ressalte-se que o funcionário também deve lavar as mãos antes de calçar as luvas e depois de retirá-las. E L A N E E L A N E Os equipamentos para transporte interno (carros de coleta) devem ser constituídos de material rígido, lavável, impermeável e providos de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, rodas revestidas de material que reduza o ruído. Também devem ser identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo nele contido. Os recipientes com mais de 400 litros de capacidade devem possuir válvula de dreno no fundo. E L A N E •Para execução destas atividades deverá ser consultado o item "Grupo de Resíduos gerados por setor • Diferenciar as coletas, isto é, executá-las com itinerários e horários diferentes segundo o tipos de resíduos O pessoal envolvido na coleta e transporte dos RSS deve observar rigorosamente a utilização dos EPIs e Equipamentos de Proteção Coletiva adequado. E L A N E E L A N E COMO FUNCIONA O TRANSPORTE DE RESÍDUOS HOSPITALARES As empresas de transporte de resíduos hospitalares realizam a coleta de todo o material, e os separa adequadamente e os leva para locais apropriados, para seu destino final. Além disso, os trabalhos das empresas de transporte de resíduos hospitalares impedem que funcionários dos hospitais, laboratórios e clínicas entrem em contato com materiais altamente nocivos à saúde. Os veículos, todos eles devem contar com sinalização e indicação de que ele está transportando produtos contamináveis, ou radioativos, ou inflamáveis. E L A N E E L A N E Os carros para transporte interno devem ser constituídos de material rígido, lavável, impermeável, resistente ao processo de descontaminação determinado pelo laboratório, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, e identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo neles contidos. Devem ser providos de rodas revestidas de material que reduza o ruído. Os recipientes com mais de 400 L de capacidade devem possuir válvula de dreno no fundo. O uso de recipientes desprovidos de rodas deve observar os limites de carga permitidos para o transporte pelos trabalhadores, conforme normas reguladoras do Ministério do Trabalho e Emprego. L U D M I L L A TRANSFERÊNCIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS L U D M I L L A O transporte de resíduos desde a fonte geradora até seu destino final requer uma série de cuidados para que essa operação seja realizada de forma rápida e eficiente. A agilidade é uma questão importante a ser observada porque reduz o risco de contaminação por meio de perda, vazamento ou dispersão de material. L U D M I L L A O que é uma estação de transferência de resíduos? Estação de transferência é uma instalação destinada a receber resíduos de forma temporária. É utilizada para armazenar o material da coleta antes de transferi-lo definitivamente para o seu destino final — que usualmente são os aterros sanitários. L U D M I L L A Como funciona uma estação de transferência de resíduos? As instalações de uma estação de transferência são pensadas para permitir o fácil transbordo entre os caminhões utilizados na coleta e o caminhão utilizado para o transporte até o aterro sanitário. L U D M I L L A Os resíduos sólidos são aqueles, nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, com ercial, agrícola, de serviços e de varrição, e, em alguns casos, de coleta de entulhos. Os resíduos sólidos urbanos, particularmente, correspondem a todos os tipos de resíduos sólidos gerados nas cidades e coletados pelos serviços locais. No entanto, os resíduos domésticos, ou similares, somente são considerados como lixo urbano após seu descarte em áreas urbanas. Os resíduos sólidos podem ser classificados das seguintes maneiras, que se aplicam também os resíduos sólidos urbanos: • Matéria orgânica: Restos de comida; • Papel e papelão: Jornais, revistas, caixas e embalagens; • Plásticos: Garrafas, garrafões, frascos, boiões e outras embalagens; • Vidro: Garrafas, frascos, copos; • Metais:Latas, equipamentos, utensílios; • Existem também alguns tipos de resíduos que são denominados tóxicos. Como aerossóis vazios, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, restos de medicamentos e outros. L U D M I L L A L U D M I L L A COLETA: Os resíduos sólidos urbanos podem ser coletados de forma indiferenciada ou seletiva. Indiferenciada quando não ocorre nenhum tipo de seleção durante a coleta; ou a seletiva, quando os resíduos são recolhidos e já separados de acordo com seu tipo e destinação. Após a seleção, os mesmos são enviados ao aterro sanitário, onde o material é coletado de forma indiferenciada e despejado para que se decomponha e seja absorvido pelo solo. Existem também as unidades de reciclagem, que têm como objetivo reaproveitar os materiais que possam ser reciclados e encontrar uma nova forma de utilização desses compostos. L U D M I L L A L U D M I L L A L I V I A RESÍDUOS ESPECIAIS L I V I A Depois do acidente do Césio 137 a legislação brasileira tratou de se atentar mais à destinação dos lixos radioativos. O resíduo radioativo hospitalar é qualquer material provenientes de locais como hospitais, clínicas radiológicas, que contenha radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados na CNEN NE-6.02. Esses resíduos não podem ser reaproveitados e tratados como lixo comum devido aos riscos à saúde pública e ao meio ambiente, por conta disso são tratados como lixos especiais e exigem manuseio com normas e fiscalizações de segurança, caso haja falha nessa coleta pode acontecer acidentes gravíssimos com sérios danos à saúde das pessoas (queimaduras, câncer, má formação de crianças e dependendo do grau de radiação levar a morte), fora os danos causados ao meio ambiente. L I V I A IMAGENS FORTES L I V I A L I V I A L I V I A A principal fonte de resíduo radioativo hospitalar são os instrumentos de exames médicos, como as máquinas de raios-X, porém esses rejeitos radioativos podem ser sólidos e líquidos que incluem também: seringas, papel absorvente, frascos, líquidos derramados, urina, fezes, agulhas etc. Por conta disso nota-se que deve se ter um cuidado peculiar quando o assunto é lixo radioativo principalmente quando inclui perfuro cortante, ou seja, por exemplo: quando se tem uma agulha contaminada com radiação cuidado para não descarta-la de forma que vá prejudicar o próximo, que vá contamina-lo, é também cuidado para não prejudicar o meio ambiente. L I V I A A CNEN é um dos órgãos responsáveis por esse cuidado. Mas não só ela, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) também auxiliam a CNEN, eles garantem que serão tomadas todas as precauções nas etapas de coleta, segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento, transporte, armazenamento e descarte. L I V I A É importante não armazenar os resíduos diretamente no chão, mas em recipientes apropriados. No destino final os resíduos geralmente vão para o solo, dentro de material adequado e depois coberto com concreto, para não afetar as pessoas e o meio ambiente. Os procedimentos para esse descarte geralmente inclui: não misturar rejeitos radioativos líquidos com sólidos, uso de recipientes apropriados etiquetados para a natureza do produto radioativo em questão, coletar agulhas, poetas, matérias perfuro cortantes contaminados, em recipiente específico é sinalizado, não deve se armazenar esses rejeitos nos laboratórios, deve se identificar containers com o isótopo presente, produto químico, concentração, volume, laboratório e data do descarte. Atente se para vestimenta adequada pra coletar e manipular esses resíduos caso derrame use papel absorvente areia para não espalhar mais. L I V I A L I V I A A meia vida é o tempo pra começar a ir perdendo metade da radioatividade), todo resíduo radioativo se tornará um não radioativo mas isso pode levar até mais de 100 mil anos. Ou seja, após conhecer o destino dos resíduos radioativos vemos o quanto é importante descarta-lo corretamente não só para a saúde da população como também para saúde de nosso meio ambiente. L A R A O AUMENTO DO LIXO HOSPITALAR NO BRASIL DURANTE A PANDEMIA L A R A A quantidade de lixo hospitalar aumentou muito durante a pandemia, neste período ocorreu um aumento de 10 a 20 vezes. Anualmente o Brasil produz cerca de 253 toneladas deste tipo de resíduo. A multiplicação desse volume deixaria um passivo enorme de material continuamente sem tratamento no curto prazo. O volume de resíduo de lixo hospitalar gerados pelo coronavírus vai ampliar em pelo menos 04 vezes a quantidade atual desses materiais produzidos em todo País, uma situação que ameaça travar completamente a capacidade de tratamento deste lixo contaminado. L A R A Esse alerta vem da ABREN ( Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos. Hoje o Brasil tem capacidade de processar anualmente 480 mil toneladas de lixos hospitalares. A entidade ABREN registrou queda nos meses de abril e maio de 4,6% na geração de lixos hospitalares. Mas a partir de junho a quantidade voltou a subir muito. O aumento no número de pacientes internado para o tratamento da COVID 19 e a retomada de alguns serviços de saúde e atendimento hospitalar tem levado a um grande volume desses resíduos. L A R A De acordo com a entidade responsável, a ABREN a geração média de lixo hospitalar por pessoa internada tem sido de 7,5 KG por dia. Devido a esse aumento de resíduos hospitalares, devem ter cuidados especiais, porque são nocivos tanto para as pessoas quanto para o meio ambiente em que vivemos. A L C E GESTÃO DE RESIDUOS NO JAPÃO E ESTADOS UNIDOS A L C E Junto com o crescimento econômico do país, a partir da década de 1960, o Japão se viu diante do desafio de encontrar um destino para o lixo. Como a área territorial é pequena, se comparada à população — 127 milhões de pessoas vivem em 372 mil km², uma densidade de 337 hab/km², a terceira maior entre os países com grande população —, reduzir o volume de resíduos sólidos levados aos aterros é essencial. A L C E O centro de tratamento de resíduos Maishima em Osaka, no Japão, usa o calor para geração de energia. https://www12.senado.leg.br/emdiscussao/resolveuid/f2135913-4085-45ea-b376-de992e45f39a A L C E Graças a uma série de iniciativas, algumas já com meio século, o Japão é um dos países mais avançados nesse campo. Em 1970, entrou em vigor a Lei de Gestão de Resíduos, primeiro passo em direção ao atual sistema, que envolve toda a cadeia da produção e destinação do lixo, encarada a partir dos conceitos de reduzir, reciclar e reaproveitar. O transporte foi aperfeiçoado, com um sistema de estações de transferência, onde o lixo passa de caminhões pequenos ou médios para veículos coletores maiores, após ser comprimido. A L C E https://www12.senado.leg.br/emdiscussao/resolveuid/5f6b9979-bd57-43c7-bf21-4d1abd86b618 A L C E A meta traçada pela cidade californiana de San Francisco (EUA) é ambiciosa: zerar, até 2020, a remessa de resíduos sólidos para os aterros sanitários. Essa jornada, iniciada em 1989, incluiu estratégias essenciais. A prefeitura investiu na educação ambiental — ensinando a todos, das crianças aos comerciantes, como separar o lixo e as técnicas de reciclagem — e na pesquisa por novas tecnologias que permitam o reaproveitamento dos materiais descartados pela população. A L C E https://www12.senado.leg.br/emdiscussao/resolveuid/11747d30-7a58-45d2-b7c2-6fc2c096f3c5 A L C E A cidade também implantou programas para reciclagem e compostagem de quase todo o resíduo produzido, introduzindoincentivos econômicos (quem faz mais compostagem paga menor taxa de lixo). As sacolas de plástico foram proibidas no comércio. Para levar adiante a tarefa de assegurar coleta seletiva e programas de compostagem e reciclagem a 350 mil domicílios e 65 mil estabelecimentos comerciais, a cidade recorreu a uma parceria de baixo custo para a prefeitura e bom retorno financeiro para a empresa escolhida. A L C E https://www12.senado.leg.br/emdiscussao/edicoes/residuos-solidos/mundo-rumo-a-4-bilhoes-de-toneladas-por-ano/resolveuid/3d7e573d-8072-4316-af87-3b30741fd265 A L C E "Temos um belo modelo de parceria público- privada na cidade de San Francisco, com a empresa Recology, responsável pela gestão do nosso Programa Lixo Zero. Creio que as parcerias são um bom caminho para que as cidades encontrem soluções para os impactos ambientais que causam ao planeta", avalia a ex- diretora do Departamento de Meio Ambiente da prefeitura, Melanie Nutter. A L C E A administração local deu o exemplo e já recicla 85% dos seus resíduos. Eles acreditam já estar bem próximos dos 90%. "Nosso maior desafio são os 10% finais. Para chegar lá, temos que encontrar soluções para, cada vez mais, transformar o lixo em produtos de valor, de modo que nada vá parar nos aterros sanitários", conclui a dirigente municipal.
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