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A consulta de rastreamento também pode ser realizada pelo Enfermeiro com o objetivo de conhecer a história pregressa, avaliar as condições de saúde e solicitar os exames laboratoriais necessários, encaminhando para o médico, em um segundo momento, os casos suspeitos que necessitem de confirmação. 
No DM tipo 2, o início é insidioso e muitas vezes a pessoa não apresenta sintomas. Frequentemente, a suspeita é feita pela presença de uma complicação tardia. Os elementos clínicos que levantam a suspeita de DM incluem: fraqueza, letargia, astenia, boca seca, visão turva, emagrecimento rápido, sinais e sintomas relacionados a complicações do diabetes (proteinúria, neuropatia periférica, retinopatia, ulcerações crônicas nos pés, impotência sexual, infecções urinárias e vulvovaginite de repetição).
Diabetes tipo 1 Resultado da destruição das células beta pancreáticas produtoras de insulina por mecanismos autoimunes, levando à deficiência absoluta de insulina, que necessita de reposição para evitar cetoacidose, coma e morte. Também conhecido como diabetes insulinodependente, seu pico de incidência é entre dez e quatorze anos de idade. Partir da situação problema “atenção ao DM na Unidade Básica de Saúde (UBS)” problematizando a história natural da doença e como deveria ocorrer a realização do cuidado dessas pessoas (que fluxo assistencial deve ser garantido para pessoas com glicemia alterada e DM, no sentido de atender às suas necessidades de saúde.
Diabetes Gestacional – Atenção especial deve ser dada ao diabetes diagnosticado durante a gestação. A ele é dado o nome de Diabetes Gestacional. Pode ser transitório ou não e, ao término da gravidez, a paciente deve ser investigada e acompanhada.. Na maioria das vezes ele é detectado no 3o trimestre da gravidez, através de um teste de sobrecarga de glicose. As gestantes que tiverem história prévia de diabetes gestacional, de perdas fetais, má formações fetais, hipertensão arterial, obesidade ou história familiar de diabetes não devem esperar o 3º trimestre para serem testadas, já que sua chance de desenvolverem a doença é maior.
Classe farmacológica Denominação genérica Concentração Apresentação Dose mínima (dose inicial) Dose máxima (dia) Tomadas ao dia Biguanidas
 Cloridrato de Metformina 500 mg Comprimido 500 mg 2.550 mg 3 Cloridrato de Metformina 850 mg Comprimido 500 mg 2.550 mg 3 Derivados da ureia, sulfonamidas Glibenclamida 5 mg Comprimido 2,5 mg 20 mg 2 – 3 Gliclazida 30 mg Comprimido de liberação controlada 30 mg – 1 Gliclazida 60mg Comprimido de liberação controlada 30mg – 1 Gliclazida 80 mg Comprimido 80 mg 320 mg 1 – 2
Metformina 500mg Esse é um medicamento utilizado em indivíduos com diabete do tipo 2, que em geral têm excesso de peso. E, diferentemente da maioria dos remédios contra a doença, ajuda a emagrecer.
 sulfonamidas Glibenclamida 5 mg Este medicamento é destinado ao tratamento de diabetes mellitus não insulino-dependente (tipo 2 ou diabetes do adulto), quando os níveis de glicose no sangue não podem ser controlados apenas por dieta, exercício físico e redução de peso.
 gliclazida é destinada ao tratamento de diabetes tipo 2 (tipo de diabetes, no qual o paciente não necessita fazer uso de insulina), diabetes no paciente obeso, diabetes em paciente idoso e diabetes em pacientes com complicações vasculares.
Insulinas 
Início Pico Duração Posologia Aspecto Ação rápida Regular 30 – 60min 2 – 3h 8 – 10h 30 minutos antes das refeições 1– 3x/dia cristalino Ação Intermediária NPH 2 – 4h 4 – 10h 12 – 18h recomendar dose noturna às 22h turvo Todas as insulinas disponíveis no Brasil têm concentração de 100 unidades/ml.
 Efeitos adversos 
Cloridrato de Metformina Hipotensão postural, hipertensão de rebote na retirada, sedação, distúrbio do sono, cefaleia, vertigens e tonturas, depressão, sinais e sintomas psicóticos, diminuição da libido, xerostomia, hepatotoxicidade, anemia hemolítica, febre.
 Glibenclamida Hipoglicemia, particularmente em idosos, distúrbios gastrintestinais, cefaleia,reações cutâneas, distúrbios hepáticos, alterações hematológicas, aumento de peso. Hipersensibilidade pode ocorrer nas seis primeiras semanas de tratamento.
 Gliclazida Hipoglicemia, particularmente em idosos, distúrbios gastrintestinais, reações cutâneas, distúrbios hepáticos. Insulinas (NPH e regular) Hipoglicemia, aumento de peso, edema, hipersensibilidade cutânea, reação no local de aplicação.
As complicações agudas do DM incluem a descompensação hiperglicêmica aguda, com glicemia casual superior a 250 mg/dl, que pode evoluir para complicações mais graves como cetoacidose diabética e síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica, e a hipoglicemia, com glicemia casual inferior a 60 mg/dL. Essas complicações requerem ação imediata da pessoa, da família ou dos amigos, e do serviço de Saúde.
Cetoacidose A cetoacidose é uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência absoluta ou relativa de insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 5%. A cetoacidose ocorre principalmente em pacientes com DM tipo 1, sendo, diversas vezes, a primeira manifestação da doença. A pessoa com DM tipo 2, que mantém uma reserva pancreática de insulina, raramente desenvolve essa complicação.
A síndrome hiperosmolar não cetótica é um estado de hiperglicemia grave (superior a 600 mg/dl a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental, na ausência de cetose. Ocorre apenas no diabetes tipo 2, em que um mínimo de ação insulínica preservada pode prevenir a cetogênese. A mortalidade é mais elevada que nos casos de cetoacidose diabética devido à idade mais elevada dos pacientes e à gravidade dos fatores precipitantes.
As doenças isquêmicas cardiovasculares são mais frequentes e mais precoces em indivíduos com diabetes, comparativamente aos demais. Em mulheres com diabetes, o efeito protetor do gênero feminino desaparece.
O controle da hiperglicemia assume maior importância na prevenção das complicações microvasculares do que na prevenção das complicações macrovasculares. No entanto, considerando que fatores de risco como fumo, hipertensão, dislipidemia, inflamação crônica e a disfunção endotelial, comumente associados à doença aterosclerótica, também são fatores de risco para retinopatia, nefropatia e pé diabético, o controle da glicemia é tão essencial quanto o controle da pressão arterial no DM tipo 2.
A retinopatia diabética é a primeira causa de cegueira adquirida após a puberdade. Embora a cegueira seja um evento raro (aproximadamente 20/100.000/ano) em pacientes com diabetes, a perda de acuidade visual é comum após dez anos de diagnóstico, acontecendo em 20% a 40% dos pacientes mais idosos.
As pessoas com DM são acometidas de depressão com prevalência pelo menos três vezes maior que a verificada na população adulta não diabética. A depressão é um sofrimento marcado pela diminuição da autoestima, que acomete pessoas aparentemente saudáveis do ponto de vista orgânico, mas que está presente em proporção muito maior nas pessoas doentes, em especial naquelas acometidas de doenças crônicas. As limitações de diversas ordens impostas pelo diabetes, tais como as restrições nutricionais, a necessidade do uso contínuo de medicamentos, frequentemente sob forma injetável, a frustração pela dificuldade de alcançar as metas de controle, a possibilidade de discriminação no ambiente social e no mercado de trabalho e as incapacidades decorrentes das complicações em estado avançado, fragilizam emocionalmente e psicologicamente as pessoas diabéticas e comprometem sua autoestima, abrindo o caminho para a depressão.
Desenvolver palestras educativas sobre diabetes e autocuidado do paciente com DM e para sensibilizar a população sobre as importância de ter uma vida com hábitos saudaveis

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