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Alvenaria 
Estrutural 
Carlos Alber t o Tauil 
Flávío José Mar t ins Nese L 
Me todologia do proje ta 
De talhe s 
Mão de obra 
No rma s e e nsa ios 
C a rlo s Alb e rto Ta uíl 
• Arq uite to fo rma do pe la FAU - Fac uldade de Arq uite tura 
e Urb a nismo da Unive rsida de de Sã o Pa ulo (1967). 
• Re side nte e m o b ra s da Companhia Me tro po lita na de 
Habitaç ão - COHAB-SP (1968-1970). 
• Curso de e xte nsã o unive rsitá ria re a liza d o no 
Bo uwc e ntrum de Ro te rdã (Ho la nda ). 
• Pe sq uisa so b re me to d o lo sia de p ro je to s re a lizada c om 
o srup o SAR da Unive rsida de de Eindho ve n (Ho la nd a ) 
utiliza nd o a c o o rde naç ão mo dula r (1971). 
• Co o rde na do r de p ro je to s em c o nstruto ra s de Sã o Paulo 
até 1976. 
• Co -a uto r d o livro Alve naria Armada (1981). 
• Co o rde na do r d o livro Manual Té c nic o de Alve naria 
(1990). 
• Dire to r té c nic o c o me rc ia l da Re a so (G rup o Camarso 
Co rrê a ) até 1992. 
• Dire to r té c nic o c o me rc ia l da Gla sse r até 2009. 
• Co nsulto r em alve naria e strutura l c o mo d ire to r-só c io da 
Mé tric a (a p a rtir de 2009). 
Flá vio Jo sé Ma rtins Ne se 
• Arq uite to Graduado pe la Unive rsida de Ma c ke nzie 
(1989). 
• Me stre em Te c no lo sia de Co nstruç ã o de Ed ifíc io pe lo IPT 
- Instituto de Pe sq uisa s Te c nó lo g ic as (2002). 
• Pó s-Graduado em Ge stã o Empre sa ria l pe la Fundaç ão 
G e túlio Vargas (2005). 
• Pó s-Graduando em Ge stão de Pro je to s pe la Fundaç ão 
G e túlio Vargas. 
• Dire to r da Ne se Arq uite tura e Co nsulto ria , de sde 1992, 
e mpre sa e spe c ia lizada em De se nvo lvime nto de Pro je to s 
e Ge re nc iame nto de Ob ra s em d ive rso s se g me nto s d o 
me rc ado . 
• De ntre o utra s e ntida de s das q ua is faz pa rte , é a sso c ia do 
a o PMI-SP - Pro je c t Management Institute , de sde 2007. 
Acesse esse outros Livros digitais em:
www.1000livrosdeengenharia.blogspot.com
Alve na ria Estrutura l 
Da do s Inte rna c io na is de Ca ta log a ç ã o na Public a ç ã o (CIP) 
(Câmara Bra sile ira do Livro , SP, Bra sil) 
Ta uil, Ca rlo s Alb e rto 
Alve na ria e strutura l / Ca rlo s Alb e rto Ta uil, 
Flá vio Jo sé Ma rtins Ne se . - Sã o Paulo : Pini, 2010. 
ISBN 978-85-7266-226-0 
1. Alve na ria 2. Co nstruç ã o e m c o nc re to 
3. Enge nharia de e strutura s I. Ne se , Flá vio Jo sé Ma rtins. II. Título . 
10- 02488 CDD- 624.183 
índ ic e s pa ra c a tá lo g o siste má tic o : 
1. Estrutura s e m a lve na ria e c o nc re to simp le s: 
Eng e nha ria 624.133 
Alvenaria Estrutural 
® Copyright Editora PINI Ltda. 
Todos os dire itos de reprodução reservados pela Editora PINI Ltda. 
Coordenação de Manuais Técnicos: Josiani Souza 
Projeto gráf ico e capa: Luiz Carlos Prata 
Fotos da capa e orelha: Marcelo Scandaroli 
Edit ora PINI Lt da 
Rua An h aia, 9 6 4 - CEP 0 1 1 3 0 - 9 0 0 - São Paulo. SP 
Tel.: 11 2 1 7 3 - 2 3 2 8 - F a x : 11 2 1 7 3 - 2 3 2 7 
vvw w .pin iw eb.com - m anuais@pin i . com . b r 
T edição: abr / 2010 
mailto:manuais@pini.com.br
A lv e na ria Es tru tu ra l 
• Me to d o lo g ia do p ro je to 
• De ta lhe s 
• Mã o de o b ra 
• No rm a s e e nsa io s 
A rq u ite to C a rlo s A lb e rto Ta u il 
A rq u ite to Flá v io Jo sé M a rtin s N e se 
ym 
A g ra d e c im e n to s 
Ag ra de ç o a to d o s q ue , dura nte ta nto s a no s, c o nvivi e m minha vid a 
p ro fissio na l d e sd e 1968, c o m que m muito a p re nd i, se ja no â mb ito 
d o p ro je to , da e xe c uç ão , da e labo raç ão de no rma s, d o s se miná rio s, 
p a le stra s, c o nsre sso s e das ind ústria s e c o nstruto ra s e m q ue tra b a lhe i 
durante o s último s 42 a no s. Q ue ro e xp re ssa r a q ui meu re c o nhe c ime n-
to para p o d e r, ho je , re g istra r uma parte d e ssa e xp e riê nc ia ne ste livro . 
Ag ra de ç o també m ao a p o io da minha fa mília , c ujo inc e ntivo c o nsta n-
te fo i fundame nta l para p e rc o rre r e ssa tra je tó ria . 
A rq . Ca rlos A lb e rto Ta uil 
Este livro é um tra b a lho c o njunto q ue , há muito , vinha se nd o c o nve r-
sa d o c o m o c o le ga Ca rlo s Ta uil, o p rime iro a que m q ue ro agradec er 
p e lo c a rinho e p ro fissio na lismo d e mo nstra d o dura nte e sse s 30 a no s 
de a miza de e e nsina me nto . 
Q ue ro e xp re ssa r me us a g ra de c ime nto s ao Arq uite to Pe rc iva l 
De imann, p e lo inc e ntivo , a p o io e sug e stõ e s e ao Arq uite to Thia g o 
Sc hio se r pe la c o labo raç ão d ire ta no tra b a lho té c nic o e g rá fic o , d o s 
d e se nho s e de ta lhe s em CAD. 
A Eq uip a o b ra pe la c o labo raç ão fo to g rá fic a , ArtCo n Enge nharia , e ng . 
Renato G ib so n, e a to d a s as d e ma is p e sso a s e a o s p ro fissio na is q ue 
d e alguma mane ira c o labo raram c o m e sta pro duç ã o . 
À e q uip e da Ed ito ra PINI, agrade c e mo s a re c e p tivid a d e e p ro fissio na -
lismo q ue tanto no s a jud o u na pro duç ã o e fina liza ç ã o . 
Ao s fa milia re s, c ujo amo r e a p o io no s p e rmitira m e sc re ve r e e d ita r e ste 
livro , e q ue no s ac ompanharam durante me se s d e traba lho inte nso . 
E ã Pao la, Tha is, Prisc ila e le tíc ia q ue ac o mpanharam o d e se nvo lvi-
me nto c o m e ntusia smo e c o mp a nhe irismo . 
A rq . Flá vio Jo sé Ma rtins Ne se 
Pre fá c io 
O livro "Alve na ria Estrutura l", e spe c ia lme nte vo lta d o à a lve naria de b lo c o s de c o nc re to , é muito d e d ic a d o a 
uma da s e tapas ma is imp o rta nte s d o p ro c e sso d e pro duç ã o de um e mpre e nd ime nto : o pro je to . 
A d o utrina da impo rtâ nc ia d o p ro je to é fa c ilme nte c o mpre e nd id a p e lo s p ro fissio na is da c o nstruç ã o de e d i-
fíc io s, p e lo me no s d o p o nto d e vista c o nc e itua i, po ré m, ne m se mp re é pratic ada c o m a de vida se rie da de . O 
p ro je to , na sua e ssê nc ia , va i a lé m da d e finiç ã o p ro p o sta p e lo s a uto re s, p o is ne le e stã o d e finid o s o d e se m-
pe nho d o e d ifíc io , sua e xpe c ta tiva de vid a útil o u sua vida útil de p ro je to , o c usto de pro duç ão , o s c usto s 
ao lo nso d o te mpo e to da s as p a rtic ula rid a d e s re la c io na da s ao se u uso , à o pe raç ão e manutenç ão . O p ro je to 
va i muito a lé m da sim p le s re pre se nta ç ã o da o b ra . 
Le ndo o livro , o b se rva -se q ue o s a uto re s não tê m a pre te nsã o de e sso ta r o a ssunto a lve naria e strutura l de b lo -
c o s de c o nc re to - não há a b o rd a se m so b re o p ro je to e strutura l, p o r e xe mp lo - ne m a pre te nsã c de e la b o ra r 
um c ó d ig o d e prá tic a s re c o me nda da s q ue , po r d e finiç ã o , de ve ria c o nte mpla r as me lho re s prátic as ado tadas 
nas d istinta s re g iõ e s d o Pa ís, inc luind o até a sp e c to s de manutenç ão . Po ré m, se us a uto re s, Ca rlo s Ta uil e Flá vio 
Ne se , inc o rpo ra m to d a s as sua s e xp e riê nc ia s prá tic a s e abo rdam a etapa d o p ro je to d o e d ifíc io e da a lve na-
ria e strutura l, c o m grande p ro p rie d a d e e e nfo q ue na a rq uite tura , d e sd e a c o nc e pç ão até o de ta lhame nto da 
a lve naria ; apre se ntam o s ma te ria is a se re m e mpre g a do s, de a c o rdo c o m as no rma s té c nic a s b ra sile ira s, o q ue 
é fundame nta l d o p o nto de vista da q ua lific a ç ã o d o s b lo c o s de c o nc re to ; e a bo rda m prá tic a s de e xe c uç ão 
da a lve naria de uma fo rma bastante d idá tic a . 
É um livro ,po rta nto , de grande va lia ao s a rq uite to s e e ng e nhe iro s q ue atuam na prá tic a da c o nstruç ã o de 
e d ifíc io s, a pre se nta do e m uma linguage m de fá c il c o mpre e nsã o e bastante ilustra d o . Po de rão haver a lg umas 
d ive rg ê nc ia s de o p iniõ e s e ntre o s p ro fissio na is d o se to r, ac erc a d e prá tic a s re c o me nda da s d e p ro je to e e xe -
c uç ão , p o ré m, a e sp inha d o rsa l e stá d e finid a e o s c o nc e ito s e stã o a b o rd a d o s e funda me nta do s 
Ta uil te m ampla e xp e riê nc ia e m a lve naria e strutura l de b lo c o s de c o nc re to , d e sd e o p ro c e sso de pro duç ã o 
d o s b lo c o s até a e xe c uç ão d e o b ra s, se nd o um d o s p ro fissio na is p io ne iro s na intro d uç ã o d e sse siste ma 
c o nstrutivo no Bra sil. Para q ue m o c o nhe c e e po d e d e sfruta r de sua c o nvivê nc ia , me smo q ue ape nas p ro -
fissio na lme nte , pe rc e b e sua se rie d a d e , se u inte re sse , sua mo tivaç ão e , p o d e ría mo s d ize r, sua de vo ç ão ao 
a ssunto . Flá vio Ne se , um a rq uite to ma is jo ve m, c o m q ue m c o mp a rtilhe i a lg uns mo me nto s de minha vid a , te m 
a re b e ld ia o u a inq uie tud e ne c e ssá ria para q ue stio na r paradig mas e p ro p o r mudanç as e m um c e nário , ne m 
se mp re , favo ráve l às g ra nde s tra nsfo rma ç õ e s. A uniã o d e sse s d o is a rq uite to s fo i muito o po rtuna e re sulto u na 
e mpre ita da da e labo raç ão d e ste livro , p e rc e b e -se , e sc rito a q ua tro mão s. 
Clá udio Mitid ie ri 
a b ril/ 2010 
Pre fá c io 
É se mp re um mo tivo de e xpe c ta tiva e de o timismo o lanç ame nto de livro s té c nic o s, p rinc ipa lme nte numa 
é po c a em q ue as a tivid a d e s ac adê mic as, e m d ive rsa s unid a d e s d e e nsino , de ixa m muito a de se ja r, q ue r d o 
la do d o s a luno s, q ue r da s fa c ulda de s. 
O c o nhe c ime nto c o mple me nta r a se r a d q uirid o no iníc io da a tivida de p ro fissio na l, p rinc ip a lme nte para o s 
p ro fissio na is, lisa d o s à área de pro je ta ç ã o da Co nstruç ã o C ivil e , o utro s, q ue e studa m e o pta m pe la ado ç ão 
d o siste ma c o nstrutivo de a lve naria de b lo c o s d e c o nc re to , vão e nc o ntra r ne sta e d iç ã o d o livro c ie Alve na ria 
Estrutura l, da e d ito ra Pini, um c o nte údo té c nic o , muito be m d e se nvo lvid o e de ta lha do , re sulta nte de uma lo n-
ga e c o ntínua aplic aç ão d o Siste ma p e lo a rq uite to Flá vio Ne se , q ue agora c o lo c a , ne sta o b ra , e ssa e xp e riê nc ia 
muito be m do c ume ntada po r d e se nho s e te xto s. 
Me re c e m, p o is, o s a rq uite to s Ca rlo s Ta uil e Flá vio Ne se no sso s ma io re s e lo g io s po r e ssa tare fa e de se mpe nho , 
c o ntrib uind o sig nific a tiva me nte para o a primo ra me nto da Co nstruç ã o C ivil. 
A rq uite to Be nno Pe re lm utte r 
a b ril/ 2010 
Su m á rio 
1. PRO JETO 
1.1 C o nc e itua rã o 19 
1.1.1 De finiç ã o d e a lve na ria - a p lic a ç õ e s 19 
1.1.2 Tip o s d e a lve na ria 20 
1.2 Coorde na ç ã o m o dula r 24 
1.2.1 Co mb ina ç õ e s d e pe ç a s e sua s d ime nsõ e s mo d ula re s 26 
1.2.1.1 Mo d ula ç ã o d e 20 (e sp e ssura d e p a re d e s 10/ 15 / 20 c m ) 26 
1.2.1.2 Mo d ula ç ã o d e 30 (e sp e ssura d e p a re d e s 15 c m ) 27 
1.2.1.3 Mo d ula ç ã o ve rtic a l 27 
1.2.2 Le se nd a d e p ro je to 27 
1.2.2.1 Sug e stã o d e le g e nda para a fa mília d e 20 x 40/ E = 20 28 
1.2.2.2 Sug e stã o d e le g e nda para a fa mília d e 15 x 40/ E = 15 28 
1.2.2.3 Sug e stã o d e le g e nda para a fa mília de 15 x 30/ E = 15 29 
1.2.2.4 Sug e stã o d e le g e nda para a fa mília d e 10 x 40/ E = 10 29 
1.3 Pro je to 30 
1.4 O p ro je to de a lve na ria no te m p o 32 
1.4.1 O c ro no g ra ma d e p ro je to s e sua o rg a niza ç ã o no te mp o 32 
1.4.1.2 Pa sso a p a sso d o s p ro je to s no te mp o 33 
1.5 O p r o j et o d e alvenar ia e suas et apas 34 
1.5.1 Pa rtic ip a ç õ e s e a tivid a d e s 34 
1.5.2 Prime ira e tapa - d o e sc o p o à c o nc e itua ç ã o 36 
1.5.2.1 Esc o p o d o p ro je to 36 
1.5.2.2 A e sc o lha e ava liaç ão té c nic a d o te rre no 37 
1.5.2.3 Enq ua d ra me nto le g a l d o p ro je to 37 
1.5.2.4 Estud o s d e ma ssa e / o u a nte p ro je to 38 
1.5.2.5 Ge o me tria - a rra njo a rq uite tô nic o 39 
1.5.2.6 Co nc e ituaç ão a rq uite tô nic a para a lve naria e strutura l 45 
1.5.2.7 Planta de ve nda 45 
1.5.2.8 Pro je to le ga l 47 
1.5.3 Se g unda etapa - d e se nvo lvime nto e mo dulaç ão 47 
1.5.3.1 A o rg a niza ç ã o mo dula r d o p ro je to 47 
1.5.3.2 A mo dulaç ão d o pa vime nto tip o 48 
1.5.3.3 Dime nsio na nd o e d e finind o pa re de s p o rta nte s 49 
1.5.4 Te rc e ira e tapa - de ta lhame nto d o p ro je to e xe c utivo 54 
1.5.5 Re c o me ndaç õ e s c o mple me nta re s 55 
1.5.5.1 Re c o me ndaç õ e s g e ra is 55 
1.5.5.2 Pro je to de insta la ç õ e s hid rá ulic a s 57 
1.5.5.3 Pro je to de insta la ç õ e s e lé tric a s 58 
1.6. Conside ra ç õe s fina is d o c a pítulo de p ro je to 59 
2 . DETA LHES DE EXECUÇÃO 63 
3. A SSENTA MENTO DE BLOCOS 
3.1 Pa sso a pa sso de a sse nta m e nto de b lo c o s 139 
3.2 Se qüê nc ia de a sse nta m e nto 147 
3.3 Equipa m e nto s a uxilia re s 169 
4 . MANUFATURA E ENSAIO S 
4.1 Ma nufa tura 175 
4 .2 Ensa io s 179 
G lo ssá rio 181 
Biblio g ra fia 183 
Intro d u ç ã o 
O livro Alve na ria Arma da fo i p ub lic a d o e m 1981 e m c o -a uto ria c o m o e ng e nhe iro C id Rac c a. Ao lo ng o da 
dé c ada d e 80, fo ra m lanç adas ma is q ua tro e d iç õ e s q ue se e sg o ta ra m na dé c ada se g uinte . 
Ap ó s a insistê nc ia d o c o le g a a rq uite to Flá vio Ne se , q ue a d o to u o siste ma c o nstrutivo d e a lve na ra d e b lo c o s 
d e c o nc re to e m inúme ro s p ro je to s d e sua a uto ria , d e c id i re la nç a r o livro c o m a Ed ito ra Pini, de sta ve z, re ti-
ra nd o o c a p ítulo re la tivo ao p ro je to e strutura l d e a uto ria d o e ng e nhe iro C id e sub stituind o um c a p ítulo inic ia l 
ve rsa nd o so b re o p ro je to d o p o nto de vista d o a rq uite to , mo stra nd o se u d e se nvo lvime nto e c o o rde na ç ã o 
c o m o s o utro s p ro fissio na is e m sua s e sp e c ia lid a d e s, para q ue a o b ra e m a lve na ria e strutura l ao se r e xe c uta da 
não so fra so luç ã o d e c o ntinuid a d e p o r fa lta de d e ta lhe s ine sp e ra d o s. Assim , o c o le g a Flá vio e nc a rre g o u-se 
d o d e se nvo lvime nto d o c a p ítulo e , junto s, re visa mo s o s o utro s c a p ítulo s, re d e se nha nd o o s d e ta lhe s e m no va 
ve rsã o , c o m no va s fo to s e me lho r a pre se nta ç ã o fo rma l. 
De sd e a p rime ira e d iç ã o e m 1981, ho uve uma e vo luç ã o d o siste ma c o nstrutivo e , g raç as à s no rma s b ra sile ira s 
ABNT e d ita d a s d e sd e e ntã o , a s d ive rsa s ind ústria s d e b lo c o s d e c o nc re to p a rtira m para a c e rtific a ç ã o d o s 
p ro d uto s, p a ssa nd o muito ma is c o nfia nç a a o s p ro je tista s d e e strutura s, c o nstruto re s e inc o rp o ra d o re s d e d i-
c a d o s à re a liza ç ã o d e e d ific a ç õ e s d e m últip lo s a nda re s. 
A c ada d ia , e m e sc a la c ada ve z ma io r, a a lve na ria e strutura l te m re p re se nta d o a so luç ã o c o nstrutiva c o m 
c a ra c te rístic a s d e d ura b ilid a d e , se m d e sp e rd íc io s, e c o nô mic a e to ta lme nte e m d ia c o m o s p rinc íp ios da 
suste nta b ilid a d e q ue a so c ie d a d e p ro c ura para a c o nstruç ã o d e se u ha b ita t. 
Assim , a p ó s re d e se nha r to d o s o s d e ta lhe s c o nstrutivo s e a c re sc e nta r no vo s, c o m a c o la b o ra ç ã o d o s p ro fis-
sio na is da Ed ito ra Pini e o e stím ulo d o c o le g a Flá vio , q ue p a ssa e ntã o a se r o c o -a uto r d e sta no va e d iç ã o , 
e sp e ra mo s q ue o livro p o ssa se r de g ra nde utilid a d e para o s c o le g a s q ue p ro je ta m e c o nstro e mc o m b lo c o s 
de c o nc re to . 
Ar q u i t et o Car los Alb er t o Tauil 
Intro d u ç ã o 
Em 1989, re c e b i um c o nvite para c o mpare c e r a um e ve nto d e lanç ame nto de um livro vo lta d o ã ra c io na liza -
ç ão c o nstrutiva . Co mo se mp re me inte re sse i po r a ssunto s re la c io na d o s à re duç ão de va lo re s e á o timiza ç ã o 
de a tivid a d e s, fui ao e ve nto d e lanç ame nto d o Manual Té c nic o de Alve na ria , re a liza d o na ABCI (Asso c ia ç ã o 
Bra sile ira de Co nstruç ã o Ind ustria liza d a ). 
Ali, tive a o p o rtunid a d e de c o nhe c e r o a rq uite to Ca rlo s Alb e rto Ta uil, na é po c a p re sid e nte da e ntida de e 
c o o rde na do r d o livro . Ap ó s c o nta to s c o me rc ia is e a c adê mic o s, e stre ita mo s no ssa a miza de e , de sde aque la 
é po c a , ve nho tra ba lha ndo se mp re c o m o fo c o d o p ro je to vo lta d o à ra c io na liza ç ã o e à c o o rde naç ão mo dula r, 
a p a rtir d o b lo c o de c o nc re to . 
Muito se d e se nvo lve u na e xe c uç ão de p ro je to s e o b ra s e m a lve naria , no vo s p ro c e d ime nto s fo ram inc o rp o -
ra d o s a o s p ro c e sso s, surg ira m e q uip a me nto s ma is se g uro s e a de q ua do s para c ada a tivida de , além d e o utra s 
me lho ria s: c o nc e ito d e lo g ístic a de entrega e armaze name nto , tra nsp o rte ve rtic a l e ho rizo nta l na o b ra e fo ra 
de la , c a nte iro s de o b ra p ro je ta d o s, tre ina me nto d e mão de o b ra e tc . 
No s último s 20 a no s, a o rg a niza ç ã o d o p ro je to e da o b ra mudo u. Durante um e nc o ntro c o m o c o lega e grande 
amigo Ca rlo s Ta uil, surg iu a idé ia de re e d ita r o livro de a lve naria armada, c o mple me nta ndo o e xiste nte c o m 
um c a p ítulo so b re a o rg a niza ç ã o d o p ro je to a rq uite tô nic o , a c o o rde naç ão mo dula r e o s de ta lhe s de e xe c u-
ç ão re de se nha do c o m no va visua liza ç ã o e uso de fe rrame ntas de d e se nho a tua liza da s. 
Ava lia ndo o mo me nto da c o nstruç ã o c ivil e c o m o a p o io da Ed ito ra Pini e sua e q uip e de p ro fissio na is, d e c i-
d imo s dar c o ntinuid a d e ao p ro je to e p ub lic a r o livro Alve na ria Estrutura l, a c re d ita ndo q ue po de rá se r tão útil 
ao s p ro fissio na is, c o mo o fo i a p rime ira pub lic a ç ã o . 
A rq uite to Flá vio José Ma rtins Ne se 
C a pítulo 1 
Pro je to 
A lv e no rio Estrutura l 
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - — - — - - - « 
C a p ítulo 1 - Pro je to 
1 . 1 C o nc e itua c ã o 
* 
Para q ue a c o munic a ç ã o e a tro c a d e info rma ç õ e s c o ntid a s ne ste livro flua m se m d úvid a s e a lc anc e m o o b je -
tivo p ro p o sto , é muito imp o rta nte c o nhe c e r a lg uma s d e finiç õ e s e c o nc e ito s, c o mo ve re mo s a se g uir. 
1 . 1 . 1 De finiç ã o de a lve na ria - a plic a ç õ e s 
Chamamo s d e a lve na ria zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXVUTSRQPONMLKJIGFEDCA o conjunto de peças justapostas coladas em sua interface, por uma argdmassa apro-
priada, formando um elemento vert ical coeso. 
Esse c o njunto c o e so se rve para ve d a r e sp a ç o s, re sistir a c argas o riund a s da g ra vid a d e , p ro mo ve r se g ura nç a , 
re sistir a imp a c to s, à aç ào d o fo g o , iso la r e p ro te g e r a c ustic a me nte o s a mb ie nte s, c o ntrib uir para a ma nute n-
ç ão d o c o nfo rto té rmic o , a lé m d e imp e d ir a e ntra da d e ve nto e c huva no inte rio r d o s a mb ie nte s. 
Fig . 1: Alve na ria . 
Alé m d e sse s b e ne fíc io s, intrínse c o s à funç ã o , a a lve na ria d e b lo c o s d e c o nc re to , q ua nd o tratada d e fo rma 
ade quada , p ro p o rc io na va nta g e ns sig nific a tiva s no p ro c e sso de ra c io na liza ç ã o da c o nstruç ã o q ua nd o c o m-
parada a o utro s p ro c e sso s ma is tra d ic io na is. 
1 . 1 . 2 Tip o s de a lve na ria 
Co mo ne ste c a so a a lve naria se rá a e strutura da e d ific a ç ã o , re c o me nda -se a e xe c uç ão de um p ro je to d e -
ta lhado , c o mp a tib iliza d o ã utiliza ç ã o de p ro d uto s no rma tiza d o s c o nfiá ve is e de mão d e o b ra q ua lific a da . 
Em Alve na ria e strutura l não se utiliza m p ila re s e vig a s, p o is as pa re de s c hamadas de po rta nte s c o mpõ e m a 
e strutura da e d ific a ç ã o e d istrib ue m as c argas unifo rme me nte ao lo ng o da s funda ç õ e s. Ate nç ão para arma-
ç õ e s e graute ame nto d o s b lo c o s q ua nd o ho uve r. 
,65 1,61 ,80 
Fiada Par ( 2 / 4 / 6 / 8 / 1 0 / 1 2 / 1 4 ) 
Fiada Impar ( 1 / 3 / 5 / 7 / 9 / 1 1 / 1 3 ) 
,65 1,61 ,80 
l Ul * : í :• 1 l ,65 1,61 ,65 
Piso Bruto 
Supe rio r 
Piso Bruto 
Infe rio r 
K 
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1,61 
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1,61 
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1 1 
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Elevaç ão da Alve naria 
Fig . 2: Alve na ria e strutura l. 
a) Alve na ria nã o armadazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA - tip o de a lve naria q ue não re c e be g raute , mas o s re fo rç o s de aç o (b a rra s, 
fio s e te la s) ape nas po r ra zõ e s c o nstrutiva s - ve rg a s de p o rta s, ve rg a s e c o ntrave rg as de ja ne la s e 
o utro s re fo rç o s c o nstrutivo s para a b e rtura s - e para e vita r pa to lo g ia s futura s: trinc a s e fissura s p ro ve -
nie nte s da ac omodaç ão da e strutura , mo vime ntaç ão po r e fe ito s té rmic o s, de ve nto e c o nc entraç ão 
d e te nsõ e s. 
Fiada I m p a r ( 1 / 3 / 5 / 7 / 9 / 1 1 / 1 3 ) 
Piso Bruto 
Supe rio r Supe r 
Piso Bruto 
Infe rio r 
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I I I 
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1,61 
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Fig . 3: Alve na ria nã o a rma d a . 
b) Alve na ria armada o u pa rc ia lme nte armadazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA - tip o d e a lve naria q ue re c e be re fo rç o s em a lg u-
mas re g iõ e s, d e vid o a e xig ê nc ia s e strutura is. Sã o utiliza d a s armaduras p a ssiva s de fio s, barras e 
te la s de aç o d e ntro d o s va zio s d o s b lo c o s e p o ste rio rme nte g ra ute a do s, a lé m d o pre e nc hime nto 
de to da s as junta s ve rtic a is. 
1 
,65 1,61 ,80 m 
-
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-
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Fiada Par ( 2 / 4 / 6 / 8 / 1 0 / 1 2 / 1 4 ) \ 
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Supe rio r 
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Piso Bruto 
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1 1 1 1 i i i i 1 Piso Bruto 
Infe rio r I I 1 , 1 , 1 , 1 , 
1 | 1 1 i i i i II 1 d 
I 1 1 1 1 1 1 i i i i * S • 
Elevação da Alvenaria 
Fig . 4: Alve na ria a rma d a ou p a rc ia lme nte a rma d a . 
c) Alve na ria pro te ndidazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA - tip o de a lve naria re fo rç ada po r uma armadura ativa (p ré -te nsio na d a ) q ue 
sub me te a a lve naria a e sfo rç o s de c o mp re ssã o . Esse tip o d e a lve naria é p o uc o utiliza d o , p o is o s 
ma te ria is, d isp o sitivo s e mão de o b ra para a p ro te nsã o tê m c usto muito a lto para o no sso padrão 
d e c o nstruç ã o . 
• Fixa r a e spe ra da barra o u c abo de p ro te nsã o nas fundaç ões,-
• Levantar a pare de e nc a ixa ndo o s furo s d o s b lo c o s na barra,-
• Pre ve r furo s nas fia da s de c aneletas,-
• Na a ltura da emenda da barra o s tre c ho s sã o c o ne c ta do s e p ro te g id o s; 
• Se g ue -se a a lve naria até a última fiada ; 
• Ap ó s 14 d ia s a p lic a -se a p ro te nsã o c o m um to rq uíme tro le mb ra nd o -se de engraxar as barras,-
• Efe tua -se a me diç ã o e o graute ame nto da anc o ragem. 
Esfo rç o s de pro te nsã o no s c abos a ume nta ndo a re sistê nc ia a 
e sfo rç o s la te ra is, ve nto e impa c tos a c ide nta is. 
Piso Bruto 
Infe rio r 
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O zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
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Elevação da Alvenaria 
Fig . 5: Alve na ria p ro te nd id a . 
1 . 2 C o o rd e na ç ã o m o d u la r 
Ana lisa nd o a ma io ria da s re fe rê nc ia s, é p o ssíve l c o nc luir q ue a c o o rde naç ão mo dula r o rg a niza to d a sa s pe ç as 
o u c o mpo ne nte s q ue fa ze m parte de um e d ifíc io , d e ntro de uma b a se , c o m me d id a s p ré -d e finid a s. 
Pe la te rmino lo g ia , p o d e -se c o nc luir q ue zxwvutsrponmljihgfedcbaXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA coo r den ar m odu larm ent e é o rg a niza r o u arranjar pe ç as e c o mp o -
ne nte s, de fo rma a a te nde re m a uma me dida de base pa d ro niza d a . 
O mó d ulo a do ta do ne ste livro e na ma io ria da s lite ra tura s so b re a lve naria e strutura l é o M=100 mm, ou se ja , M 
é a me no r unida de d e me dida mo dula r inte ira da q ua dríc ula de re fe rê nc ia ig ua l a 100 x 100 mm. Essa me dida 
é a base de to d o o de se nvo lvime nto d o pro je to . 
To d o s o s d a d o s a pre se nta d o s ne ste livro e stã o de a c o rdo c o m o p ro je to de no rma de c o o rde naç ão mo dula r 
02:138.15-001/ ja ne iro -2010. 
Ao c o ntrá rio d o q ue p o ssa pare c e r, p ro je ta r de mane ira mo dula r utiliza nd o uma base re tic ula da e spa c ia l 
no s e ixo s c a rte sia no s não e ng e ssa o p ro je to , mas p o ssib ilita uma pe rfe ita o rg a niza ç ã o d o s e spa ç o s e c o m-
p a tib iliza ç ã o d o s e le me nto s c o nstrutivo s c o m a fle xib ilid a d e ne c e ssá ria ao a te nd ime nto d o e sc o po , a p ro -
po sta té c nic a e o p a rtid o a rq uite tô nic o d e finid o p e lo a rq uite to . Se mp re q ue ne c e ssá rio , utiliza m-se sub -
mó d ulo s de M, p o ssib ilita nd o a inda ma is a fle xib ilid a d e no d e se nvo lvime nto d o p ro je to de a rq uite tura . 
y 
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1 
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M l - 1 0 0 m m 
y 
M 2 - 2 0 0 m m 
y 
M3 - 300 mm 
Fig . 6: Q ua d ríc ula mo d ula r 1M/ 2M / 3M. 
Ap ó s te rmo s d e finid o o mó d ulo zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXVUTSRQPONMLKJIGFEDCA a pa rtir d o b lo c o de c o nc re to d isp o níve l no me rc ado , to d o o p ro c e sso de 
o rg a niza ç ã o mo dula r o c o rre rá de mane ira auto mátic a , e to d o s o s a mb ie nte s d o p ro je to te rã o sua s me d id a s 
inte rna s e e xte rna s múltip la s d o mó d ulo de re fe rê nc ia ado tado . Essa mane ira de p ro je ta r a uxilia , e ntre muita s 
vantage ns, na d e finiç ã o d o s a mb ie nte s, na d e finiç ã o de c a ixilho s, nas insta la ç õ e s e até me smo na hip ó te se 
d e e xistir alguma mudanç a de p ro je to , dura nte o p ro c e sso de d e se nvo lvime nto o u me smo a p ó s a fina liza ç ã o . 
Ap e sa r de a do ta rmo s o mó d ulo M=10, nada no s impe d e d e trabalhar c o m múltip lo s e sub múltip lc s da me -
d id a mo dula r, o u se ja mó d ulo - 5 c m , 1 mó d ulo s - 15 c m, 2 mó d ulo s - 20 c m, 3 mó d ulo s - 30 c m e 
a ssim p o r d ia nte . O q ue impo rta é te rmo s se mp re uma re fe rê nc ia o rig ina da de um padrão base de me dida . 
M l = 100 mm M2 = 200 mm M3 =300 mm 
Fig . 7: Q ua d ríc ula mo d ula r no s p la no s X, Y e Z. 
Pla nta 
Medida Nominal + Aj ust e 
(medidas em c m) 
100 
80 
40 40 
• T . , 
20 
i m m a 
2 M x 5 
Pla nta 
Medida de Coordenação 
(medidas cm c m) 
2 M x 4 
2 M x 2 2 M x 2 
T 
2 M 
Pla nta 
Medida Modu lar 
(medidas em módulo) 
100 2 M x 5 
Elevação 
Medida Nominal + Aj ust e 
(medidas em c m) 
80 
40 40 20 
1 T 1 
f-
Elevação Elevação 
Med ida de Coordenação Med ida Modu lar 
(medidas em c m) (medidas em módulo.i 
Fig . 8: Exe mp lo d e a p lic a ç ã o d a mo d ula ç ã o - ho rizo nta l e ve rtic a l 
1 . 2 . 1 C o m b ina ç õ e s de pe ç a s e sua s d im e nsõ e s m o d ula re s 
1 . 2 . 1 . 1 M o d ula ç ã o de 2 0 ( e sp e ssura d e p a re d e s 1 0 / 1 5 / 2 0 c m) 
To d a s a s d ime nsõ e s d e 1 c m re fe re m-se a o s a juste s d e c o o rde na ç ã o e ntre o s c o mp o ne nte s mo d ula re s, e a 
c o mb ina ç ã o a b a ixo d e mo nstra a s p o ssib ilid a d e s d e a juste s mo d ula re s para a te nd e r ao p ro je to de a rq uite tura 
e a o s d e ma is p ro je to s d e o utra s d isc ip lina s. 
Ca so se ja ne c e ssá rio um a juste me no r q ue o mó d ulo , é p o ssíve l a utiliza ç ã o d e pe ç a s c hamadas c o mp e nsa -
d o ra s q ue sã o inc re me nto s sub mo d ula re s, no c a so d o b lo c o d e c o nc re to o nd e a me d id a mo d ula r é M = 10 
c m, o inc re me nto sub mo d ula r te rá sua me d id a ig ua l a M/ 2 = 5 c m o u 4 c m + 1 c m (a juste d e c o o rde na ç ã o ). 
Ta b e la 1: Co mb ina ç ã o de p e ç a s mo d ula re s - Fa mília de 20 e 40. 
a zxwvutsrponmljihgfedcbaXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
- 20 
Me d id a mo d ula r = 2M 
Me d id a d e c o o rd e na ç ã o = 20 c m 
ou 19 cm + 1 cm (aiuste de coordenação) 
r — i 
30 
o | 
Me d id a m o d ula r = 3M 
Me d id a d e c o o rd e na ç ã o = 30 c m 
ou 19 cm + 9 cm + 2 x 1 cm (aiuste de coordenacêo) 
- 40 " 
Me d id a m o d ula r = 4M 
Me d id a d e c o o rd e na ç ã o = 40 c m 
ou 39cm+ 1 cm (aiuste de coordenação) 
K = x = > 
50 
P I 
Me d id a m o d ula r = 5M 
Me d id a d e c o o rd e na ç ã o = 50 c m 
ou 39 cm+ 9 cm+ 2x1 çpR (ajuste de çoordenaçâo) 
t=X=3 
60 
Me d id a m o d ula r = 6M 
Me d id a d e c o o rd e na ç ã o = 60 c m 
ou 39 cm + 19 cm + 2x1 C m (diufâ Cfe ÇQQf&MÇfo} 
70 
Me d id a mo d ula r = 7M 
Me d id a d e c o o rd e na ç ã o = 70 c m 
ou 39 cm + 19 cm+ 9 cm componente modular 
+ 3x1 çm fâuStÇ d? çççrdçnçiçèQ) 
• To d a s a s d ime nsõ e s d e 1 c m re fe re m-se a o s a juste s d e c o o rd e na ç ã o e ntre o s c o m p o re nte s 
mo d ula re s. 
• A c o m b ina ç ã o a c ima d e m o nstra a s p o ssib ilid a d e s d e a juste s mo d ula re s p a ra a te nd e r a o p ro je -
to d e a rq uite tura e a o s d e m a is p ro je to s d e o utra s d isc ip lina s. 
• C a so se ja ne c e ssá rio um a juste me no r q ue o mó d ulo , é p o ssíve l a utiliza ç ã o d e p e ç a s c ha ma -
d a s c o mp e nsa d o ra s q ue sã o inc re me nto s sub mo d ula re s. 
• No c a so d o b lo c o d e c o nc re to , e m q ue a m e d id a mo d ula r é M = 10 c m . o inc re me nto submo -
d ula r te rá sua me d id a mo d ula r ig ua l a M/ 2 = 5 c m o u 4 c m + 1 c m (a juste d e c o o rd e na ç ã o ). 
Me dida mo dula r = 2M 
B D Me dida d e c o o rde naç ão = 20 c m zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXVUTSRQPONMLKJIGFEDCAou 19 cm + 1 cm (aiuste de coordenação) 
25 
+ 4 çm (inçrçmçntQ submoduldr + 1 çm (çt jvt fç d? CQQrder^ çdO) 
• No e xe mp lo a c ima , fo i utiliza d o a c o m p o ne nte c o mp e nsa d o r c o m o inc re me nto sub mo d ula r 
p a ra q ue p ud é sse mo s c he g a r na d ime nsã o d e 25 c m. q ue e stá fo ra d a me d id a mo d ula r d e 
c o o rd e na ç ã o d e 20 c m. 
1 . 2 . 1 . 2 M o d ula ç ã o de 3 0 ( e sp e ssura d e p a re d e s 1 5 c m) 
Ta b e la 2. C o m b ina ç ã o d e p e ç a s m o d ula re s - Fa m ília d e 15 e 30. 
15 
Me dida mo dula r = 1M e 1/2M 
Me dida de c o o rde naç ão = 15 c m o u 14 cm + 1 cm < aiuste de coordenação) 
Me dida mo dula r = 3M 
Me dida de c o o rde naç ão = 30 c m o u 29 c m + 1 çm (qjuste de coordenação) 1 ) J 
Me dida mo dula r = 3M 
Me dida de c o o rde naç ão = 30 c m o u 29 c m + 1 çm (qjuste de coordenação) 
30 
Me dida mo dula r = 4 e 1/2M 
Me dida de c o o rde naç ão = 45 c m o u 44 c m + 1 cm (aiuste de coordenação) l ) 
Me dida mo dula r = 4 e 1/2M 
Me dida de c o o rde naç ão = 45 c m o u 44 c m + 1 cm (aiuste de coordenação) 
45 
Me dida mo dula r = 4 e 1/2M 
Me dida de c o o rde naç ão = 45 c m o u 44 c m + 1 cm (aiuste de coordenação) 
A s c o mb ina ç õ e s a p re se nta d a s p o ssib ilita m a te nd e r a uma sra nd e va rie d a d e de vã o s mo d ula re s utiliza nd o 
pe ç a s da me sma fa mília d e b lo c o s d e c o nc re to . 
De ve mo s e nte nd e r e ssa s c o mb ina ç õ e s c o mo se nd o o a juste ne c e ssá rio para q ue a s me d id a s inte rna s d o 
a mb ie nte se ja m re sp e ita d a s c o nfo rme a p la nta d e p re fe itura 
Va le le mb ra r q ue a s pe ç a s c o mp e nsa d o ra s, c o mo o p ró p rio no me d iz, se rve m para c o mp e nsa r, c o mp le me n-
tar o u a justa r e sp a ç o s e vã o s c o m d ime nsõ e s fo ra da mo dula ç ã o múltip la d o M10, o u se ja , c o mp e nsa d o re s 
sã o pe ç a s c o mp le me nta re s o u d e e nc a ixe para p ro je to s q ue nã o na sc e ra m m o dula do s o u p ro je to s q ue não 
fo ra m d e se nvo lvid o s d e ntro da q ua d ríc ula mo d ula r d e re fe rê nc ia . 
1 . 2 . 1 . 3 M o d ula ç ã o ve rtic a l 
Tra ta nd o -se de b lo c o s d e c o nc re to , a mo dula ç ã o ve rtic a l é o m ultim ó d ulo 2M (20 c m ) a te nd e nd o à no rma 
de c o o rde na ç ã o mo d ula r e a no rma d e e sp e c ific a ç ã o d e b lo c o s de c o nc re to NBR 6136. 
1 . 2 . 2 Le g e nd a de p ro je to 
Po r não e xistir uma le g e nda q ue p o ssa se r utiliza d a re g ula rme nte , sug e rimo s a se g uir uma fo rma g rá fic a d e 
re p re se nta r o s c o mp o ne nte s na s q ua tro fo rma s q ue e le p o d e apare c e r no p ro je to , e m p la nta (vista sup e rio r) , 
e m e le vaç ão (vista la te ra l), d o to p o (e m vista na e sp e ssura da p a re d e ) e e m c o rte tra nsve rsa l. 
« 
2 7 
1 . 2 . 2 . 1 Sug e stã o d e le g e nd a p a ra a fa m ília d e 2 0 x 4 0 / E = 2 0 
C o m po ne nte 
e m pla nta 
C o m po ne nte 
e m vista 
C o m po ne nte 
de to p o 
C o m po ne nte 
e m c o rte 
Bloc o - 1 9 x1 9 x3 9 m X i 
Meio bloc o -19 x 19 x 19 i • X 
Bloc o canaleta -19 x 19 x 39 
1/ V 
| 
Bloc o c analeta- 19x19x19 o o 
Canaleta -19 x 19 x 19 T C c j 
Compensador -19 x 19 x 19 1 9 
Compensador -19 x 19 x 4 
1 . 2 . 2 . 2 Sug e stã o d e le g e nd a p a ra a fa m ília d e 1 5 x 4 0 / E = 1 5 
C o m po ne nte 
e m pla nta 
C o m po ne nte 
e m vista 
C o m po ne nte 
de to p o 
C o m po ne nte 
e m c o rte 
8lo c o - 1 4 x 19 x 39 X 1! 
Me io b lo c o - 1 4 x 19 x 19 • 
Blo c o c analeta - 1 4 x 19 x 39 
0 
Blo c o c analeta -14 x 19 x 19 V— u J1 
Canaleta - 1 4 x1 9 x1 9 E C c U 
Canaleta -14 x 19/ 28 x 19 m J J 
Blo c o - 1 4 x 19 x 34 E D I 34 34 11 
Blo c o - 1 4 x 19 x 34 [ 54 ) | ]{[ 1 54 54 
Co mpe nsado r - 1 9 x 19 x 19 0 9 
Co mpe nsado r - 1 9 x 19 x 4 
1 
1 . 2 . 2 . 3 Su g e s tã o d e le g e nd a p a ra a fa m ília d e 1 5 x 3 0 / E = 1 5 
C o m po ne nte 
e m pla nta 
C o m po ne nte 
e m vista 
C o m po ne nte 
de to p o 
C o m po ne nte 
em c o rte 
Blo c o -14 x 1 9 x2 9 m X ;Í Blo c o -14 x 1 9 x2 9 ;Í 
Me io b lo c o - 1 4 x 19 x 14 c X 
Blo c o c analeta -14 x 19 x 29 CD uu u 
Blo c o c analeta - 1 4 x 1 9 x 1 4 E 5 
Blo c o -14 x 19 x 34 44 Blo c o -14 x 19 x 34 íRrn 44 44 
1 . 2 . 2 . 4 Su g e s tã o de le g e nd a p a ra a fa m ília d e 1 0 x 4 0 / E = 1 0 
C o m po ne nte 
e m pla nta 
C o m po ne nte 
e m vista 
C o m po ne nte 
de to p o 
C o m po ne nte 
e m c o rte 
Blo c o - 9 x 1 9 x 3 9 [ <- ) • : — ) i i 
Me io b lo c o - 9 x 1 9 x 1 9 D IX 
Canaleta - 9 x 19 x 39 K—̂ ^ I u 
Canaleta - 9 x 1 9 x 1 9 
y v I I u 
Co mpe nsado r - 9 x 19 x 9 • 9 
Co mpe nsado r - 9 x 19 x 4 0 
Para fa c ilita r a c o mp re e nsã o , sug e rimo s q ue se ja inse rid a e m to d a s a s fo lha s d o p ro je to uma le g e nda c o m a s 
pe ç a s utiliza d a s na fo lha . 
Alé m da le g e nda g rá fic a , re c o me nd a mo s a inse rç ã o de info rma ç õ e s c o mo re sistê nc ia d o c o mp o ne nte , tra ç o 
de arg amassa , a rma ze na g e m, ma nuse io e tra nsp o rte . 
1 . 3 Pro je to 
Atua lme nte , a pa lavra zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXVUTSRQPONMLKJIGFEDCA projeto p o ssui uma d ime nsã o muito a lé m da q ue se mp re e stive mo s a c o stuma d o s na s 
á re a s té c nic a s. 
O q ue se ria o p ro je to , a fina l? 
A d e finiç ã o ma is a de q ua da é a e nc o ntra da no PMBO K®1: *xwvutsrqponmljihgfedcbaPMLJPro je to é um e sforç o te mporário e mpre e ndido 
para c riar um produto , se rviç o ou re sultado e xc lusivo" Ad e q ua nd o e ssa d e finiç ã o ao p ro c e sso de p ro je -
to d e a rq uite tura e e sp e c ific a me nte ao p ro c e sso d e p ro je to d e p ro d uç ã o da a lve na ria , p a ssa nd o po r to d a s a s 
e ta pa s d e d e se nvo lvime nto d e p ro je to , d e finiría mo s da se g uinte fo rma : "Proje to é um e sforç o te mporário 
e mpre e ndido a partir da c ole ta de informaç õe s prove nie nte s do c lie nte , que se rão inte rpre tadas, 
analisadas, disc utidas, c onc e ituadas e e nquadradas le sai e te c nic ame nte por uma e quipe de profis-
sionais, por uma e quipe té c nic a, ge rando um re sultado e xc lusivo para a c riaç ão de uma e dific aç ão 
e m alve naria e strutural". 
A s e ta pa s d e p ro je to se mp re fo ra m c la ra s e sub d ivid id a s e m trê s fa se s d istinta s: Estud o s Pre limina re s, An-
te p ro je to e Pro je to s Exe c utivo s. Essa s e ta pa s e nvo lvia m to d a s a s d e ma is d isc ip lina s q ue fo sse m ne c e ssá ria s 
para o p e rfe ito d e se nvo lvime nto d o s p ro je to s d e uma e d ific a ç ã o . 
Atua lme nte , c o m a utiliza ç ã o d e fe rra me nta s d e p ro d uç ã o g rá fic a ma is d inâ mic a s, c o m a fa c ilid a d e c e se c ria r 
vá ria s ve rsõ e s d o me smo p ro je to d e fo rma muito rá p id a , c o m a c o nstruç ã o c ivil se nd o vista e c o mparada c o m 
uma ind ústria , e m q ue não sã o p o uc o s o s c o mp o ne nte s fa b ric a d o s fo ra d o c a nte iro , a s e ta pa s de p ro je to 
so fre ra m muda nç a s e m sua no me nc la tura e no c o nte úd o d e sua s ta re fa s. 
Este livro não p re te nd e ino va r na s e ta pa s d e d e se nvo lvim e nto d e p ro je to ; a p e na s sug e rir e p ro p o r uma 
sub divisã o ma is a d e q ua d a à s fe rra me nta s d e p ro d uç ã o e d e c o munic a ç ã o d isp o níve is na ma o ria d o s 
e sc ritó rio s d e a rq uite tura . 
Para q ue fiq ue c la ro c ada e ta pa de p ro je to , de ve m o s te r e m m e nte o q ue é o p ro je to de a lve naria . 
Po is b e m, o p ro je to d e a lve na ria e strutura l, pe la sua imp o rtâ nc ia no to d o da e d ific a ç ã o , é o d e se nho p re c iso 
d e c ada lâ mina d e pa re de q ue suste nta rá a e d ific a ç ã o tra b a lha nd o e m c o njunto c o m o utra s e m to d o s o s 
se ntid o s e na s 3 d ire ç õ e s o u c o o rd e na d a s. É o p ro je to q ue sub stitui a e strutura de c o nc re to fo rna d a p o r 
p ila re s e vig a s. Alé m d isso , é o p ro je to q ue d e te rmina o s vã o s mo d ula re s d e ja ne la s, p o rta s e to d o s as d e ma is 
inte rfe rê nc ia s da e d ific a ç ã o , c o mo sha fts, lo c a liza ç ã o d e insta la ç õ e s, e sp a ç o s c o muns no té rre o , e le va d o re s, 
p o siç ã o d e c a ixa s d agua até vagas d e garage m, tud o é d ime nsio na d o para a me d id a mo d ula r da a lve naria . 
A imp o rtâ nc ia d e ssa mo dula ç ã o d e ve -se ta mb é m ao fa to d e e sta rmo s d e svia nd o o se ntid o d e c a minha me nto 
d a s c argas para c ada situa ç ã o o u a b e rtura q ue fa ze mo s na lâ mina d e p a re d e . 
A sub d ivisã o a se g uir não b usc a inva lid a r a s no me nc la tura s d a s e ta pa s e xiste nte s o u ha b itua is d e c ada e m-
p re sa , p ro c ura mo s a de q uá -la ao fo c o d o livro , q ue é o projeto de alvenaria estrutural de blocos de concreto. 
1 PMBOK - A g uide to fhe pro je c t ma na g e me nt bo dy o f kno wle dg e 
Ta b e la 3 - Pro po sta de e ta pa s de p ro je to c o m fo c o na a lve na ria 
A nte s Pro po sto 
Pro sra m a d o p ro je to 
O p ro g ra m a d e p ro je to fo rne c e a s ne c e ssid a -
d e s d o c lie nte vo lta d a s a o p ro d uto d e se ja d o 
e o rie nta o p ro fissio na l so b re o q ue e c o m o o 
c lie nte d e se ja a lc a nç a r se u o b je tivo . 
Esc o p o d o p ro je to 
O e sc o p o d o p ro je to fo rne c e a o c lie nte e a 
to d a s a s e q uip e s té c nic a s, a lé m d a » ne c e s-
sid a d e s e o o b je tivo d o p ro je to , a hie ra rq ui-
za ç ã o d a s a ç õ e s d e ntro d e um c c nte xto 
m a c ro d e a tivid a d e s té c nic a s. 
Estud o pre lim ina r 
Fa se e m q ue o p ro je to e stá se nd o c ria d o ; 
m o m e nto e m q ue se fa z o e stud o d e m a ssa e 
q ua nd o se d e fine o rumo d a s a ç õ e s a se re m to -
m a d a s p a ra o d e se nvo lvim e nto d o p ro g ra m a d o 
p ro je to . Sà o o s p rime iro s p a sso s p a ra a vo lum e -
tria e o p ro je to le g a l. 
Estud o e a nte p ro je to 
C o m a s a tua is fe rra m e nta s d e p e sq uisa e 
d e p ro d uç ã o d e d e se nho s, d e se nvc lve r um 
e stud o p re limina r c o m c a ra c te rístic a s d e An-
te p ro je to é a b so luta m e nte c o m um , a d isp o -
nib ilid a d e d a info rm a ç ã o e a ve lo c id a d e d e 
p ro d uç ã o p o ssib ilita m a unific a ç ã o d e vá ria s 
e ta p a s, inc lusive c o m to d a s a s d isc ip lina s, 
e strutura s, insta la ç õ e s, p ro je to s d e e nto rno e 
d e ma is. 
Pro je to le g a l 
Pro je to q ue se d e stina à a p ro va ç ã o d a e d ific a -
ç ã o na m unic ip a lid a d e . 
Pro je to e d ire trize s le g a is 
Pro je to q ue se d e stina á a p ro va ç ã o d a 
e d ific a ç ã o na m unic ip a lid a d e e e m d e m a is 
se to re s d e g o ve rno p a ra e xp e d iç ã o d e d ire -
trize s c o nstrutiva s d o p ró p rio e m p re e nd im e n-
to o u d e e nto rno . Ne sta e ta p a , é p o ssíve l o 
d e se nvo lvim e nto m o d ula d o 
A nte p ro je to 
Fa se e m q ue a s a ç õ e s d e d e se nvo lvime nto mu-
d a m d e e sc a la e e xiste o inc re me nto d a c o o rd e -
na ç ã o e c o mp a tib iliza ç à o à s o utra s d isc ip lina s. 
Pré - e xe c utivo 
Ne sta e ta p a , a p ó s a s c o m p a tib iliza ç õ e s já 
te re m sid o p re via m e nte d isc utid a s na e ta p a 
a nte rio r, e ntre o Ante p ro je to e o Pro je to Le -
g a l, inic ia m -se o s d ime nsio na me nto s. d e finiti-
vo s p a ra o s p ro je to s d e e strutura , insta la ç õ e s 
e d e m a is, m o m e nto e m q ue a m o c ula ç ã o 
e stá fe c ha d a , o d e se nvo lvim e nto o c o rre e m 
o utra e sc a la , e o zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXVUTSRQPONMLKJIGFEDCA zoom se fe c ha so b re a s 
inte rfe rê nc ia s c o nstrutiva s e e ntre o s d ive rso s 
c o m p o ne nte s.) 
Pro je to e xe c utivo 
Eta p a q ue no p a ssa d o e ra vista c o m o a e ta -
p a fina l, e m q ue to d a s a s fa se s d e p ro je to já 
ha via m sid o sup e ra d a s, e o p ró xim o p a sso e ra 
fina liza r o m e m o ria l d e d e sc ritivo e fa ze r a s 
c ó p ia s he lio g rá fic a s p a ra e nvia r o p ro je to p a ra 
o rç a m e nto e e xe c uç ã o . 
Pro je to e xe c utivo o u p ro je to de pro duç ã o 
Eta p a e m q ue o p ro je to e stá fina liza d o e m 
sua c o nc e p ç ã o e strutura l c o nstrutiva ; e sse 
é o m o m e nto d e c o mp a tib iliza r o s último s 
d e ta lhe s, e q ua liza r info rm a ç õ e s c o m o s fo rne -
c e d o re s d o s vá rio s p ro d uto s e c o m p o ne nte s, 
d e ta lha r e m vá ria s e sc a la s p o nto s c rític o s 
d e e xe c uç ã o , e la b o ra r, a lé m d o me mo ria l 
d e sc ritivo d a o b ra o m e m o ria l d e e xe c uç ã o . 
o c ro no g ra m a físic o -fina nc e iro d a o b ra e 
e sta b e le c e r a s d ire trize s d e e xe c uç ã o c o m o 
c o ntro le . O p ro je to m o d ula d o p a ra a lve na ria 
va i o rie nta r o s o utro s e xe c utivo s e a s e sp e c ifi-
c a ç õ e s d e ma te ria is. 
1 . 4 O p ro je to d e a lv e n a ria no te m p o 
1 . 4 . 1 O c ro no g ra m a de p ro je to s e sua o rg a niza ç ã o no te m p o 
O Cro no grama de Pro je to s é uma fe rrame nta gráfic a e m q ue to d a s as a tivid a d e s a se re m d e se nvo lvid a s sã o 
a pre se nta da s no d e c o rre r d o te mp o d o p ro je to e e m q ue mo me nto e xiste m a s inte ra ç õ e s da s a tivid a d e s, 
q ua nd o o c o rre m simulta ne a me nte e q ua ndo sã o d e finitiva me nte ind e p e nd e nte s no te mpo , mas de pe nde n-
te s da fina liza ç ã o daque la aç ão ime dia tame nte a nte rio r. 
Não e xiste uma p ré -d e finiç ã o d o grau de de ta lha me nto de um c ro no grama. Cada a tivida de po d e se r sub d i-
vid id a e m "n" sub e ta pa s e e ssa s em o utra s, e o te mpo po d e variar e m funç ão d o p ra zo maio r. Po r e xe mp lo , 
um c ro no grama de uma a tivida de de 1 d ia p o d e se r a pre se nta do de fo rma de ta lhada c o m inte rva lo s d e 30 
minuto s o u inte rva lo s de 2 o u 3 ho ra s, d e pe nd e d o grau de p re c isã o e d o tip o de tare fa q ue está se nd o 
e xe c uta do . Uma a tivida de de p ro je to q ue d ure p o r 2 a no s po d e te r se u c ro no grama sub d ivid id o em d ia s, 
se manas o u me se s. 
O ma is impo rta nte zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXVUTSRQPONMLKJIGFEDCA é q ue e xista a c la re za e a c o mpre e nsã o de c ada a tivida de e nvo lvid a e se ja m e sta b e le c id o s 
p o nto s de c o ntro le de c ada uma d e la s, c o m a fina lid a d e d e a fe rir o andame nto da a tivida de e m re laç ão ao 
to d o d o p ra zo . 
No no sso c a so , e m q ue o fo c o das a tivid a d e s é o p ro je to da a lve naria e strutura l, se g ue a b a ixo uma se qüênc ia 
sug e rid a de c o ntro le d e c ada a tivida de para o p e rfe ito andame nto d o s p ro je to s. Deve se r le va do em c o nta 
q ue uma sé rie d e a tivid a d e s po d e o c o rre r simulta ne a me nte o u se so b re p o r e m funç ão d o tip o de o bra e d o 
de ta lha me nto d o c ro no grama. 
O c ro no grama a pre se nta do a se g uir é um c ro no grama padrão d e ve nd o se r ade quado à c ada situaç ão , inc lu-
sive àque las e m q ue a a lve naria se rá utiliza d a c o mo parte da o b ra e a o utra parte e m e strutura c o nve nc io na l 
d e c o nc re to , me tá lic a , p ré -mo ld a d o o u o utro siste ma q ua lq ue r. 
O q ue impo rta re a lme nte é le mb ra r q ue , na a lve naria e strutura l, se ja a e d ific a ç ã o q ue fo r o siste ma c o nstrutivo 
e stá re la c io na do a to d o s o s o utro s sub siste ma s e c o mp o ne nte s da e d ific a ç ã o e , po rta nto , no s mo me nto s 
inic ia is d o p ro je to , de ve se te ntar abrange r o má ximo de p o ssib ilid a d e s de inte raç ão . De ssa fo rma , para c ada 
no vo p ro je to sub se q ue nte ao da a rq uite tura e da mo dulaç ão , para c ada ne c e ssida de e xte rna , fic a c la ro o nd e 
a lo c á -lo e e m q ue te mp o d e se nvo lvê -lo . 
A se g uir, a pre se nta mo s grafic ame nte as e tapas ma is sig nific a tiva s, de fo rma g e ne ra liza da , p o is cada p ro je to 
d e a lve naria e strutura l é únic o e p o ssui sua s e sp e c ific id a d e s. De stac amo s o s p o nto s de c o ntro le (PC) q ue 
nada ma is sã o d o q ue e tapas e m q ue um c uid a d o e sp e c ia l de ve se r to mado p e lo a rq uite to c o o rde na do r, 
p o is no rma lme nte sã o mo me nto s o nde surg e m q ue stio na me nto s e ne c e ssita m de so luç õ e s rá pida s e e xp e -
riê nc ia para q ue o p ro c e sso de p ro je to não se ja pa ra lisa do . Na a q uisiç ã o d o te rre no , na de finiç ã o da g e o -
me tria , dura nte a e labo raç ão da planta de ve nda , na e labo raç ão d o c ro no grama, na o rg a niza ç ã o mo dular da 
a lve naria , na c o mp a tib iliza ç ã o c o m a s o utra s d isc ip lina s e no de ta lha me nto . 
ATIVIDADES FOCADAS NA ALVENARIA Pr o f i s s i o n a i s 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 
PRIMEIRA ETAPA 00 DESENVO UVMENTO DOS PRO JETO S 
id e ntific a r« ne c e «»d »d « ARQUlTETO:CUENTE 
defini o p.v.ii lo d i e d ifka ç lo em furç lo da fin*Sd a d e 
« u o D ii do t« rr« no »p o i p » í» Yí5 » ç Jo kc < i • téc ruc a (mo me nto de vtiWic a r se a a h-rna ria 
p o d e ri se r e xe c utada ) 
ARQ UITETO ;EQ UIPE OE APOIO 
«tuíO "JfzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXVUTSRQPONMLKJIGFEDCA vil> ii»ic iriUã 0 c-bJi-J ÕRQAOS PÜBJC C S 
e r̂ ua d ra me nto le ga l do p ro je to po ra ila b ild a d e de «c o p o ARQ UITETO 
« tu d o d * m * « í , vo ^ me tria e o c upa do ARQ UITETO 
e la b o ra -lo do s e stud o s de p ro je to (no m e rvo tía g e o me tria para »S<na na e strutura l) ARQ UITETO 
re ia tó rio de via b lxía d e té c mc a-c o me rc o l e lega; CLIENTE 
p la nta dc ve nd i (Já e la b o ra da c o m m e m o tui e spe c ific a ndo o siste m a c o nstrutivo c o utro s 
c o mp o ne nte s a fim } 
ARQ UITETO .PRO JETISTAS 
EXTERNO S 
pro .e to le sa i (p rr-mo d ula d o para a .Vfía ia e strutura l) ARQ UITETO 
p '0 .X0 lfü» l e íp ro va ç Jo ( in il ARQUITETO 
SEG UNDA ETAPA DO O tSENVO tVTMtWTO DOS PRO JETO S 
12 o c ro no g ra ma d o p ro >to d * ih+ rwit e tua s inte rfa c e s c o m to d a s as d isc ip lina s ia p ro je to 
ARQ UIUTO .-C UENTEjEQ VIPE 
OE AP040.PRO JETISTAS 
TERC EIRA ETAPA 0 0 DESÍNVO IVIMEMTO DOS PRO JETO S 
o rg »niia (2o mo d ula r (p re ve nd o o sitle m a c o nstrutivo o sua s Inte rfe re nc ia s c o m o titio s 
c o mp o ne nte s) 
ARQ UITETO 
m o d j iíio d o p *>im«nto tip o ARQUITETO 
DESENVOLVI MENTO DO ANTEPROJETO ESTRUTURAI PRO JETISTAS 
d e íln>(So c o njunta da s pa rde s e strutura is 
PRO JETISTAS 
EXTERNO SARQ UITETO 
v*rV.c *;Jo da s >me ríe r*nc us c om o s c utro s p íd m e ntso . té rre o . garage ns e c o b frtwa 
PRO JETISTAS 
EXTERNO S;ARQ UITETO ;EQ U^ E 
DtSENVO LVI-M ENTO DO ANTEPRO JETO DE INST/ UAÇ Õ ES PRO JETISTAS 
d e ito .; Io c o njunta da s inte rfe re nc ia s o? if KliUç 6 « 
PRO JETISTAS 
EXTERNO SARQ UITETO 
v e n ío ç io da s inte rfe re no o s c om o t a tro s pa><meoUO, té rre o , garage ns e c o be rtura 
PRO JETISTAS 
UC 1LRNO SARQ UIILIO 
VAUDAÇAO 0 0 ANTEPRO JETO ESTRUTURAL E OC INSTALAÇ Õ ES PRO JETISTAS 
c o m p a iitã lita fio da m o d ula d o Inic ia i c o m a m o d ula d o e strutura l ARQ UITETO iEQ UIPE 0€ APOIO 
d «e rr.o írrne fito do p ro .e to de a rq uit«ura fina l e ve riíic ç 3o c om o s o utro s p ro .e to s 
EQ UIPE DE 
A ÍO IO ^ RO JLIISTA S 
Q UARTA ETAPA 0 0 O ESENVO IVIMEHTO DOS PRO JETO S 
21 d e ta lha me nto da «q ultttue a c o mput b iliia d a c o m e spe c ific a ç õ e s 
ARQ UIT E TO .EQ U IPE OE 
Aî tO f̂iOlCTtSrAS 
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i j b í l . M i < Jo d i w n M m U do o>o;< lo 
1 . 5 O p ro je to d e a lv e n a ria e s u a s e ta p a s 
1 . 5 . 1 Pa rtic ip a ç õ e s e a tivid a d e s 
Ap re se nta mo s a se g uir dua s se q üê nc ia s g rá fic a s nas q ua is se pro c ura d e mo nstra r a pa rtic ipa ç ã o e o e sfo rç o 
de c ada uma das p rinc ip a is d isc ip lina s q ue c o mpõ e o p ro c e sso d e d e se nvo lvime nto de p ro je to . 
No p rime iro g rá fic o , ho je po uc o utiliza d o , a a tivida de de a rq uite tura aparec e d e ntro de um e sfo rç o c o mum 
e ape nas ac o mpanhando c ada e tapa, d e se nvo lve nd o aç õ e s p ré -e sta b e le c id a s e line a re s. Ap e sa r de se r c o n-
sid e ra d o na ma io ria d o s c a so s o c a rro -c he fe d o p ro je to , po uc o é p e rc e b id o q ua ndo se trata de nte rfac e , 
a rq uite tura e o utro s, p rinc ip a lme nte d o p o nto de vista da c o o rde naç ão e da g e stão d o p ro c e sso . 
O s p ro je to s e strutura is e ram d e se nvo lvid o s da me sma fo rma e só havia e mpe nho e e sfo rç o máximo na fase 
d o e xe c utivo , ape nas para fe c har o e sc o p o d o se rviç o c o ntra ta do . O me smo ac o nte c ia c o m as d isc ip lina s de 
insta la ç õ e s e lé tric a s, hid rá ulic a s e p ro je to s c o mple me nta re s não e xig id o s fo rma lme nte . 
Ne ssa mo da lida de , a ne c e ssid a d e de g e re nc iame nto de p ro je to não é pe rc e b id a , p o rq ue o fo c o é o c ump ri-
me nto d o c o ntra to e não a q ua lid a d e d o p ro d uto q ue vai gerar a e dific a ç ão . 
Não há menç ão alguma ao p ro je to de a lve naria . Esse p ro je to é uma mera c o nse q üê nc ia d o siste ma c o nstrutivo 
a do ta do e não uma ne c e ssid a d e c o nc e itua i q ue de ve ria se r pe nsada d e sd e a fase d e e stud o na c riaç ão d o s 
p rime iro s ra b isc o s d o p ro je to . 
3 < 
120 
1C0 
inicio dos 
trabalhos 
ESFO RÇ O X A TIVIDA DE - DESENVO LVIMENTO DAS ETAPAS DE PRO JETO 
escopo do 
projeto 
ant ep ro j et o 
EVOLUÇÃO DAS ETAPAS NO TEMPO 
projet o Ieg3l pre- ex ecutwo 
I ARQ UITETURA 
I ESTRUTURA 
I 1 INSTALAÇ Õ ES 
O UTRO S PRO JETO S 
G ERENC L\MENTO 
Fig . 9: G rá fic o d e mo nstra tivo d a p a rtic ip a ç ã o d o g e re nc ia me nto e m re la ç à o a o 
p ro c e sso d e d e se nvo lvime nto d e p ro je to s. 
No se g und og rá fic o , o c e ná rio é o utro . De sta c a -se o zyxvutsrqponmlkjihgfedcbaZXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA e q uilíb rio de e sfo rç o s dura nte to d o o pro c e sso d e d e -
se nvo lvime nto d o s p ro je to s. A p a rtir d o mo me nto e m q ue se inic ia m a s ta re fa s d e ntro d e c ada e tapa, to d a s 
a s o utra s d isc ip lina s já e stã o tra b a lha nd o simulta ne a me nte c o m e mp e nho sig nific a tivo e e m te rno d o fo c o 
p rinc ip a l c o lo c a d o p e lo g e re nc ia l. 
O g e re nc ime nto d e p ro je to é atuante d e sd e o iníc io d o s tra b a lho s e se g ue se mp re ac ima d o e sfo rç o c o njunto 
d a s o utra s d isc ip lina s. O c o o rd e na d o r de ve tra b a lha r se mp re à fre nte d a s a tivid a d e s q ue e stã o o c o rre nd o . 
O p ro je to já nasc e c o nc e itua d o para a c o o rde na ç ã o mo d ula r e para se r d e se nvo lvid o e m a lve nc ria e strutura l 
de b lo c o s d e c o nc re to . O g rá fic o d e mo nstra q ue o siste ma c o nstrutivo 2 é d e finid o na c o nc e itia ç ã o d o e s-
c o p o o u no má ximo na fa se d o Ante p ro je to , se g uind o pa ra le la me nte ao e sfo rç o sig nific a tivo c o m to d a s a s 
o utra s d isc ip lina s. Nã o d e ve e xistir d e sc o mp a sso e ntre to d o s o s p a rtic ip a nte s e d isc ip lina s. A inte g ra ç ã o é 
a tivid a d e fund a me nta l. 
ESFORÇO X ATIVIDADE - DESENVOLVIMENTO DAS ETAPAS DE PROJETO 
I I ARQUITETURA 
I I ESTRUTURA 
I I INSTALAÇÕES 
( = 1 OUTROS PROJETOS 
— I f r » GERENCIAMENTO 
PROJETO OE A l Vt N A Rl A 
1 0 0 
8 0 uronmjicXTRQOKJIEDC
60 
40 
20 
0 
inte io d o i e sc o p o d o a nte p ro je to 
tr.ib .ilho - . p ro je to 
EV O LUÇ Ã O O A S ETA PA S NO TEM PO 
p ro je to le g a l p ré - e xc c utivo e xe c utivo o u 
p ro d uç á o 
Fig . 10: G rá fic o d e mo nstra tivo d e e sfo rç o a p ó s o inc re me nto d o g e re nc ia me nto 
e a inc lusã o d o p ro je to e sp e c ífic o d a a lve na ria . 
Ap lic a nd o a s fa se s de p ro je to a p re se nta d a s a nte rio rme nte , d a re mo s iníc io à s a tivid a d e s d e p ro je to vo lta d a s 
à a lve na ria . O fo c o d e ste livro é a a lve na ria e strutura l de b lo c o s de c o nc re to e é c o m e sse c o nc e ito q ue 
ire mo s a p re se nta r o p a sso a p a sso para se o b te r o p ro je to ma is a d e q ua d o à s sua s ne c e ssid a d e s. 
2 Siste ma Co nstrutivo : c o njunto de e le me nto s c o ne c ta do s e ntre si de mo do a fo rma r uma únic a e d ific a ç ã o c o m 
o o b je tivo de a ting ir uma fina lid a d e e spe c ífic a . De finiç ã o a da pta da pe lo auto r do http :/ / p t.wikipe d ia .o rg / wiki/ 
Siste ma . 
http://pt.wikipedia.org/wiki/
1 . 5 . 2 Prim e ira e ta p a - do e sc o po à c o nc e itua ç ã o 
1 . 5 . 2 . 1 Esc o p o d o p ro je to 
"O escopo do projeto fornece ao cliente e à equipe técnica as necessidades e o objet ivo do projeto e a 
hierarquização das ações dentro de um contexto macro de at ividades técnicas." 
De finir o e sc o p o d o p ro je to sig nific a d e finir o p ro p ó sito d o tra b a lho e , para isso , é funda me nta l o uvir o 
c lie nte ,3 sua s d e ma nd a s, ne c e ssid a d e s e a nse io s. To d o p ro je to d e e d ific a ç ã o p o ssui fina lid a d e futura , d i-
me nsã o d e se ja d a , meta d e utiliza ç ã o e p re visã o d e ve rb a , p o rta nto , é muito imp o rta nte q ue e ssa s pe rg unta s 
se ja m re sp o nd id a s o q ua nto a nte s, para q ue não o c o rra p e rd a d e te mp o e d e re c urso s dura nte o p ro c e sso . 
O e sc o p o d o p ro je to d e sc re ve a ma io ria d o s ite ns o u p re missa s d e um c o njunto d e a tivid a d e s que ne c e s-
sita m se r c o ntro la d a s e ava liadas d ura nte se u d e se nvo lvime nto . Inic ia -se a fa se d e p la ne ja me nto e mo nito ra -
me nto d e a tivid a d e s. 
Po r e xe mp lo : 
• Ed ific a ç ã o vo lta d a ao uso residencial 
• Áre a má xima to ta l de 450 m9de laje 
• 6 unidades por laje com 2 dormitórios, 2 banheiros, sala, cozinha e lavanderia 
• Sacadas em todas as unidades 
• Pre te nsã o d e uma e d ific a ç ã o c o m 10 andares 
• Caixa de escada e 3 elevadores 
• Pé- direito técnico de 3,40 m e út il de 2,80 m 
• Fac hada c o m c a ixilho s d e a lumínio tip o ma xi-a r 
• Utiliza ç ã o d e shafts para vent ilação 
• Infraestrutura de telefonia, cabeamento estruturado e tc 
Co m a d e sc riç ã o a nte rio r, ma is o u me no s info rma ç õ e s, o a rq uite to já c o nse g ue mo ld a r a fo rma d o q ue se rá 
p ro je ta d o e c o mo se rá d e se nvo lvid o o Ante p ro je to . Co m um m ínim o de d a d o s, é p o ssíve l d e sd o b ra r a s 
info rma ç õ e s, mo nta r o e sc o p o d a s a tivid a d e s e c o lo c á -la s no te mp o , o e sc o p o d o p ro je to de ve vir p re -
fe re nc ia lme nte a c o mpa nha do d e um c ro no g ra mo d e a tivid a d e s. Ativid a d e s, re la ç õ e s e te mp o sã o fa to re s 
d e te rmina nte s para o suc e sso d o tra b a lho . 
No s ite ns a pre se nta do s c o mo e xe mp lo , as palavras q ue e stão e m de sta q ue sã o o s d a d o s re le vante s ao d e se nvo lvi-
me nto d o p ro je to . O e sc o p o d o p ro je to de ve se r c la ro a p o nto de o rie nta r o a rq uite to para c o nc e be r o Arte p ro je to 
já c o m o má ximo d e de ta lhe s p o ssíve is e m c o njunto ao s p ro fissio na is da s o utra s d isc ip lina s. 
3 Clie nte : - to d a e q ua lq ue r pe sso a , e ntida de púb lic a o u priva da q ue po ssui a ne c e ssida de que o rig ina o p ro je to 
• — 
1 . 5 . 2 . 2 A e sc o lha e a va lia ç ã o té c nic a d o te rre no 
Ag o ra q ue as p re missa s de p ro je to já fo ram de line a da s e o e sc o p o e stá c la ro , va mo s o rie nta r a e sc o lha d o 
te rre no q ue atenda à s a sp ira ç õ e s d o c lie nte , q ue stõ e s me rc a do ló g ic a s, te ndê nc ia s de c re sc ime nto e inve sti-
me nto s fe ito s e m de te rmina da s re g iõ e s, p úb lic o , padrão de c o nsumo , níve l de a tivida de e c o nô mic a e o utra s 
info rma ç õ e s q ue se rã o úte is na a q uisiç ã o d o me lho r imó ve l d o p o nto d e vista c o me rc ia l. Alé m d isso , ava lia -
se a infra e strutura e a pre do minâ nc ia da vizinha nç a : p ro ximid a d e s c o m te rmina is d e ô nib us, me trô , sho p p ing 
c e nte rs, lo c a is d e a lime ntaç ão , ho sp ita is, a c e sso s a a e ro p o rto s, c o nd o mínio s, via s d e a c e sso p ró xima s, d i-
me nsõ e s da s rua s de e nto rno e tc . 
• Re a liza r a a ná lise d o te rre no - d e ve -se avaliar to po g ra fia , c o nfo rmaç ão g e o ló g ic a , c e c livid a d e s, 
lind e iro s, rua s e a ve nida s p ró xima s, se rvid ã o , a c e sso s e o utra s tó p ic o s q ue o a rq uite to julg ue ne c e s-
sá rio - ne sse mo me nto , é fundame nta l ve rific a r, p o r e xe mp lo , ne c e ssid a d e de garagens, núme ro de 
vagas po r unida de re sid e nc ia l, c o me rc ia l, a c e sso s de ve íc ulo s, e ntrada e sa ída de garagens e o utro s 
ite ns e sp e c ífic o s de c ada p ro je to . 
• Ava lia r o zo ne a me nto , ve rific a nd o de fo rma c lara a le g isla ç ã o vig e nte para o lo c a l, taxa de o c upa -
ç ão , c o e fic ie nte de a pro ve ita me nto e d ire trize s de trá fe g o , e fo rma s d ife re nc ia d a s. 
• Faze r o e stud o de massa , d e finir a o c upaç ão no te rre no e a g e o me tria da e d ific a ç ã o . 
• Ap ó s a apro vaç ão pré via d o ite m a nte rio r, dar iníc io ao s e stud o s de o rg a niza ç ã o d o s e spa ço s inte r-
no s e m c o nfo rmid a d e c o m se u e sc o p o , e stud a nd o e m pa ra le lo o siste ma c o nstrutivo mais ade qua-
d o à a rq uite tura , ao uso e ao c usto ide a l. 
1 . 5 . 2 . 3 Enq ua d ra m e nto le g a l d o p ro je to 
Uma ve z e nc o ntra do o te rre no a de q ua do à s ne c e ssid a d e s d o p ro je to , o p ró ximo p a sso é ana lisar a le g isla ç ã o 
vig e nte d o s ó rg ã o s c o mpe te nte s para a apro vaç ão futura d o p ro je to : 
• Qua nto é p o ssíve l c o nstruir? 
• Qua l é a taxa de o c upaç ão (TA) e o c o e fic ie nte de a pro ve ita me nto (C A) d o te rre no ? 
• Q ua is são o s re c uo s de e nto rno e xig id o s? 
• Qua l é o g abarito e xig id o po r le i? 
• A p a rtir de o nd e se inic ia o p rime iro pa vime nto ? 
• O q ue é o u não área c o mputá ve l? 
• Q ua is são as limita ç õ e s de trâ nsito ? 
• Q ua is o utro s ó rg ã o s de ve rão e mitir d ire trize s para me u p ro je to ? 
1 . 5 . 2 . 4 Estud o s de xwvutsrqponmljihgfedcbaPMLJ massa e / o u a nte p ro je to 
Co m a s a tua is fe rra me nta s d e p e sq uisa e d e p ro d uç ã o d e d e se nho s, d e se nvo lve r um Estud o Pre limina r c o m 
c a ra c te rístic a s d e Ante p ro je to é a lg o c o mum; a d isp o nib ilid a d e da info rma ç ã o e a ve lo c id a d e d e p ro d uç ã o 
p o ssib ilita m a unific a ç ã o d e vá ria s e ta pa s, inc lusive c o m to d a s a s d isc ip lina s: e strutura , insta la ç õ e s e d e ma is 
p ro je to s. 
O p ro je to é p e nsa d o d e fo rma inte g ra da e , p o rta nto , já nasc e c o m c o nc e ito s p ré -d e finid o s e m to d 3S a s d is-
c ip lina s. É p o ssíve l c o nd uzir o d e se nvo lvime nto mo d e ra d o , o ra q ua d ríc ula , c o m o me no r núme ro de pe ç a s. 
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1 § 
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Éf t / / / / / \ 
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Fig . 10: C A C o e fic ie nte d e Ap ro ve ita me nto e TA Ta xa d e O c up a ç ã o . 
Fig . 11: Po te nc ia l c o nstrutivo , g a b a rito e vo lume tria . 
• 
Alé m d o s e stud o s d ire to s q ue e nvo lve m a o c upa ç ã o d o imó ve l, o utra s re striç õ e s té c nic a s també m d e ve m se r 
e stud a d a s c o mo d ire trize s a mb ie nta is, p ro ximid a d e d e rio s, c ó rre g o s e c o nd iç õ e s d e c o nse rva ç ã o e e sta b i-
lid a d e d a s c o nstruç õ e s d a s e d ific a ç õ e s vizinha s. 
1 . 5 . 2 . 5 G e o m e tria - a rra n jo a rq uite tô nic o 
A g e o me tria e a vo lume tria d e uma e d ific a ç ã o info rma m q ua is se rã o a s pa re de s po rta nte s, d e c o ntrave ntame nto 
e d e ve daç ão . Em uma a ná lise c o njunta c o m o s p ro je tista s d e e strutura e d e insta la ç õ e s, de ve m se r d e finid a s 
a lg umas q ue stõ e s: q ua l se rá o b lo c o utiliza d o nas e mpe na s po rta nte s, c o mo se rã o o s níve is de la je , a e sp e ssura , 
p ilo tis o u não ,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXVUTSRQPONMLKJIGFEDCA shaffs, c a ixa s d e e sc ada e e le va do r, c a ixas d 'água, b a rrile te s, varandas, sac adas, c ha miné s, gara-
g e ns e d e ma is de ta lhe s, a rq uite tô nic o s o u não , q ue p o ssa m ne c e ssita r d e tratame nto e sp e c ífic o . 
É a p a rtir da g e o me tria q ue fa ze mo s a s a ná lise s de a ç õ e s d a s c argas ve rtic a is (c arga pe rma ne nte e c argas 
a c id e nta is) e c argas ho rizo nta is (c a rg a s d e ve nto ). 
A se g uir, a p re se nta mo s a lg uma s d a s fo rma s g e o mé tric a s ma is utiliza d a s e fa vo rá ve is para a utiliza ç ã o d o siste -
ma a lve na ria e strutura l. Le mb ra mo s q ue c ada mo d e lo a p re se nta d o a se g uir é o rie nta tivo c a b e nd o ao a rq uite to 
a me lho r ade quaç ão à s sug e stõ e s a se g uir. Alé m d a s d ive rsa s fo rma s d e so b ra d o s g e mina d o s, Cc sas té rre a s e 
p ré d io s a lto s inúme ra s o utra s g e o me tria s p e rmite m a utiliza ç ã o da a lve na ria e strutura l. 
/ / / / / / 
/ / / / / / 
Planta 
1 
i 
mmmmmmmmmm 
Cor t e 
Fig . 13: So b ra d o s g e mina d o s. 
Pla nta C o rte 
Fig . 14: So b ra d o s iso la d o s c o m va ra nd a e b e ira i. 
Fig . 15: C a sa s té rre a s g e m ina d a s o u iso la d a s. 
[ 
* 7 * 7 
Pla nta 
i 
1 
l 
</ / / / / / / / ' 
Co rte 
Fig . ló : Ed ifíc io s b a ixo s so b p ilo tis. 
C a p ítulo 1 - Pro je to 
Corte 
Fig . 17: Ed ifíc io s se m p ilo tis e c o m g a ra g e m fo ra d a p ro je ç ã o . 
C o rte C o rte 
Fig . 18: Ed ifíc io s a lto s so b p ilo tis o u c o m a lve na ria a té o té rre o . 
^ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXVUTSRQPONMLKJIGFEDCA 6 
\ t 
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j - L M 
J.uronmjicXTRQOKJIEDC-
J L 
Planta 
Fig . 19: Ed ifíc io s o ito s c o m g e o me tria s d ife re nc ia d a s (e x.: ho té is/ ho sp ita is). 
Pla nta 
Fig . 20: Ed ifíc io s d e e sc ritó rio c o m g ra nd e s và o s. 
Tã o impo rta nte q ua nto d e finir a g e o me tria da e d ific a ç ã o e sua s e mpe na s e strutura is é d e finir o se ntid o de 
c o lo c aç ão e armaç ão das la je s q ue trabalharão em c o njunto c o m o siste ma e strutura l. 
Com o o b je tivo d e a b so rve r as aç õ e s ho rizo nta is so b re fac hadas de e d ifíc io s, a lé m da d isp o siç ã o da s pa re -
d e s po rta nte s q ue po r si só já e nrije c e m o c o njunto , utiliza -se a rig id e z no p la no ho rizo nta l da s la je s de p iso 
e de c o b e rtura . Essa funç ão é c o nhe c ida c o mo "aç ão dia frag ma" o u "la je d ia fra g ma ". Esse s dia fragmas se rã o 
c o nsid e ra d o s c o mo e le me nto s e sse nc ia is no siste ma de c o ntrave ntame nto da e d ific a ç ã o e c o nse q ue nte me n-
te utiliza d o s no c á lc ulo d o c o njunto . Pe la aç ão d o dia fragma, a fo rç a ho rizo nta l (ve nto ) inc ide nte e m uma 
o u dua s e mpe na s da fac hada se rá d istrib uíd a e ntre to da s as pa re de s po rta nte s até as funç õ e s da e d ific a ç ã o . 
Fig . 21: Ilustra ç ã o d a so lid a riza ç ã o la je e mp e na ve rtic a l. 
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5,00 5,00 3,70 
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\ \ \ \ 
-7- La je A rm a d a e m Dua s Dire ç õ e s Pa re d e s de Ve da ç So 
m m ^ ^ m Pa re d e s Po rta nte s 
•r La je A rm a d a e m Um a Dire ç ã o i ; C o ntra ve nta m e nto 
Fig . 22: Ilustra ç ã o d e a rma ç ã o d e la je e d isp o siç ã o d e p a re d e s e strutura is. 
A lv e no rio Estrutura l 
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - — 
C a p ítulo 1 - Pro je to 
1 . 5 . 2 . 6 C o nc e itua ç ã o a rq uite tô nic a p a ra a lv e na ria e s trutura l 
Para a uxilia r na tare fa da c o nc e pç ão d o p ro je to a rq uite tô nic o , a pre se nta mo s, a se g uir, o s p rime iro s p a sso s 
para um p ro je to ra c io na liza d o e o rie nta d o para um siste ma c o nstrutivo d e a lve naria e strutura l: 
• De finir e spa ç o s inte rno s, c o nsid e ra nd o a utiliza ç ã o d o imó ve l re sid e nc ia l, c o me rc ie i, e duc a c io -
na l, ho sp ita la r, ho te l o u o utro d e ntro da q ua dríc ula mo dula da de re fe rê nc ia que se rá base d o 
p ro je to até sua fina liza ç ã o . 
• Ap ó s o s p rime iro s e stud o s e c o m o p ré -d ime nsio na me nto fina liza d o , o a rq uite tojá o o de pre ve r 
q ua l o siste ma c o nstrutivo se rá ado tado . 
• Ne ssa fase , o a rq uite to já de ve e sta r p re ve nd o e le me nto s de fac hada, c irc ula ç õ e s ve rtic a l e ho ri-
zo nta l, vã o s de ilumina ç ã o , c a ixas d e e sc ada, c aixa de e le va do r e o utra s q ue stõ e s rra is e sp e c ífi-
c as c o mo c o nfo rto té rmic o e a c ústic o , e ntre o utra s. 
• A a ltura da e d ific a ç ã o , em c o njunto à g e o me tria e à de stina ç ã o d o uso de c ada e spaç o , se rá a 
re sp o nsá ve l pe la d e finiç ã o das pa re de s po rta nte s d e c o ntrave ntame nto e ape nas de vedaç ão . 
Ap ó s as aná lise s pre limina re s té c nic as, me rc ado ló g ic as e legais te re m sid o fe itas, e labo ra -se a planta de venda. 
1 . 5 . 2 . 7 Pla nta de ve nd a 
Tra ta -se d o p ro je to a pre se nta do no e sta nde de ve nda e ane xado ao c o ntra to de c o mpra d o imó ve l. É o p ro -
je to q ue re fle te o q ue fo i a d q uirid o c o m uma sug e stã o de mo b iliá rio e e q uip a me nto s. Sã o re fe re nc ia is q ue 
o rie nta m o c o mpra d o r para as p o ssib ilid a d e s de utiliza ç ã o d o imó ve l. 
Atua lme nte , o s e sta nde s de ve nda p o ssue m vá rio s re fe re nc ia is q ue e xe mp lific a m o p ro je to e levam o pre te n-
so c o mpra do r a a p ro xima r-se d o futuro imó ve l. Ap e sa r de não te r sid o c o nstruíd o a inda , é p o ssíve l te sta r o s 
e spa ç o s e as se nsa ç õ e s c aminhando p o r d e ntro de c ada um o u visua liza nd o o s e spa ç o s e sua s re fe rê nc ia s 
de e sc a la c o m o mo b iliá rio . 
A p a rtir d e sse mo me nto , utiliza re mo s c o mo re fe rê nc ia d e c o nstruç ã o um e d ifíc io ha b ita c io na l padrão para 
que p o ssa mo s b a liza r no ssa s aç õ e s re fe re nc ia da s po r um p ro je to re a l, le mb ra nd o q ue e m to da s as e tapas 
po de rá haver mo d ific a ç õ e s e / o u ade quaç õ e s ao tip o de p ro je to e a g e o me tria da e d ific a ç ã o . 
Fig . 23: Exe mp lo d e um p a vime nto tip o d e e d ifíc io . 
1 . 5 . 2 . 8 Pro je to le g a l 
O p ro je to le sa i d e stina -se à a pro va ç ã o na munic ip a lid a d e , e m d e ma is se to re s d e g o ve rno para e xp e d iç ã o 
de d ire trize s c o nstrutiva s d o e mp re e nd ime nto e e m muita s situa ç õ e s d o e nto rno , q ua nd o e sse p re c isa se r 
mo d ific a d o o u a da pta do . 
A planta d e p re fe itura de ve rá c o nte r to d a s a s info rma ç õ e s ne c e ssá ria s e me rc a d o ló g ic a s, q ua nd o fo r o c a so , 
para q ue se inic ie o p ro c e d ime nto d e c o o rd e na ç ã o mo d ula r já c o m o c o nc e ito p ré -e strutura l d e finid o e a s 
d im e nsõ e s fina is d o p ro je to a p ro va d o e va lid a d o p e la s ve nd a s d e unid a d e s. 
Uma p la nta da p re fe itura d e ve c o nte r minima me nte a s se g uinte s info rma ç õ e s: 
a ) d a d o s d o c lie nte , d o lo g ra d o uro e o utro s p e rtine nte s ao c arimbo ,-
b ) impla nta ç ã o , p lanta d e sub so lo , té rre o , p a vime nto tip o , c o b e rtura e b a rrile te ; 
c ) c o rte s e e le va ç õ e s; 
d ) ta b e la s d e ve ntila ç ã o , ilumina ç ã o , d e ta lhe s e sp e c ífic o s; 
e ) re fe rê nc ia à s le g isla ç õ e s p e rtine nte s ao p ro je to . 
Para q ue não o c o rra re tra b a lho , fa z-se ne c e ssá rio q ue e sse p ro je to já se ja mo d ula d o d e ntro da q ua d ríc ula d e 
re fe rê nc ia e c o m o c o mp o ne nte e strutura l p ré -d e finid o . 
1 . 5 . 3 Se g und a e ta p a - d e se nvo lvim e nto e m o d ula ç ã o 
1 . 5 . 3 . 1 A o rg a niza ç ã o m o d ula r d o p ro je to 
Ne ssa e tapa, a p ó s a s c o mp a tib iliza ç õ e s p re limina re s já te re m sid o p re via me nte d isc utid a s e nfe o s p rinc i-
p a is e nvo lvid o s c o m o p ro je to , o p ro je tista d e e strutura e d e insta la ç õ e s já c o nsulta d o s e d úvid a s re le va nte s 
sa na da s, c he g a -se ao fina l d o a nte p ro je to e d o p ro je to le g a l já c o m p ré -d ime nsio na me nto s para o s p ro je to s 
de e strutura , insta la ç õ e s e d e ma is. 
O d e se nvo lvime nto o c o rre e m o utra e sc a la e o zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXVUTSRQPONMLKJIGFEDCA zoom se fe c ha so b re a s inte rfe rê nc ia s c o nstrutiva s e ntre o s 
d ive rso s c o mp o ne nte s e a s vá ria s a tivid a d e s té c nic a s ne c e ssá ria s. A mo d ula ç ã o de ta lha da d e to d a s a s fa se s 
d o p ro je to ra tific a to d a s a s me d id a s inte rna s e e xte rna s. 
O p ro je to d e mo d ula ç ã o é funda me nta l para a a lve na ria e strutura l. Sua imp o rtâ nc ia e stá re la c io na da à e sta b i-
lid a d e da e d ific a ç ã o p o r sua e strutura se r d e suste nta ç ã o e p o r e sta r re la c io na da a o utro s c o mp o ne nte s q ue , 
no futuro d o p ro je to e da o b ra , c o mp o rã o to d a a e d ific a ç ã o p ro nta para uso . 
Ante s d e inic ia rmo s o p a sso a p a sso da mo dulaç ão da e d ific a ç ã o , va mo s re c o rda r o ite m 1.2.1 no c ua l tínha mo s 
as pe ç as utiliza d a s no me rc a do para a lve naria c o m mo dula ç ã o d e 3M (3 x M10 = 30) e 4M (4 x M10 = 40) e sp e s-
sura s d e 10,15 e 20 c m d e pa re de s, m últip lo s e sub m últip lo s da me d id a mo dula r, no me nc la tura , re pre se ntaç ão 
gráfic a e c o mb ina ç õ e s d e uniõ e s d e pe ç a s para a te nd ime nto a d ive rsa s d ime nsõ e s d e vã o s e a mb e nte s. 
1 . 5 . 3 . 2 M o d ula ç ã o d o p a v im e nto tip o 
Essa p rime ira mo dulaç ão vai no s a uxilia r na d e finiç ã o das pa re de s e strutura is, d e finiç ã o de xwvutsrqponmljihgfedcbaPMLJ shafts, abe rturas 
ve rtic a is para c a ixilho s e p o rta s, q ua l o mó d ulo a se r utiliza d o e q ua l o c o mpo ne nte q ue se rá mais rac io na -
liza d o para o no sso p ro je to . Ne sse mo me nto , d e c id imo s se a mo dulaç ão se rá c o m pe ç as d e 30 o u 40, le m-
b ra nd o q ue o e stud o de ve se r fe ito para q ue p o ssa mo s ade quar ao má ximo o uso d o s c o mpo ne nte s d e ntro 
da s d ime nsõ e s apro vadas no p ro je to le g a l. 
So b o rie ntaç ão d o p ro je tista e strutura l, d e fine m-se o s lo c a is o nd e se rã o g raute ado s, lo c a is o nd e se rã o ne c e s-
sá rio s a utiliza ç ã o de inc re me nto s sub mo d ula re s e o utro s c o mp o ne nte s para ade quar o p ro je to da a lve naria 
a s d ime nsõ e s d o s a mb ie nte s c o nsta nte s na planta d e ve nda . 
Ente nd e mo s q ue o c o rre to é q ue a tare fa de mo dula r o p ro je to de a lve naria é d o a rq uite to e , po rta nto , não 
há p o rq ue se r d e se nvo lvid o um p ro je to se m q ue e xista , d e sd e o iníc io , a pre o c upaç ão c o m a c o o rde naç ão 
mo dula r d e to d o s o s c o mpo ne nte s. 
Fig . 24b : Exe mp lo d e uma unid a d e mo d ula d a . zyxvutsrqponmlkjihgfedcbaZXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
1 . 5 . 3 . 3 Dim e nsio na nd o e d e finind o p a re d e s p o rta nte s 
Re sumind o to d a s a s a tivid a d e s até e ssa e tapa , te mo s:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXVUTSRQPONMLKJIGFEDCA definição do escopo do projeto, escolhd do terreno, 
estudo de massa e conseqüente aquisição do terreno, enquadramento legal, definição geométrica da edif ica-
ção, conceituação arquitetônica e estrutural da edif icação, planta de venda e planta de prefeitura e estudos 
preliminares de modulação com pré- definição de aberturas de vão na horizontal e vert ical. 
Ag o ra q ue já te mo s c o nhe c ime nto da ma io ria d a s c o nd ic io na nte s d o p ro

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