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- -1 TRICOLOGIA E ESTÉTICA CAPILAR UNIDADE 1 - FOLÍCULO PILOSO E ANEXOS CUTÂNEOS Adriana Teixeira dos Reis Bertolletti - -2 Introdução O homem, desde o início da humanidade, se preocupa com seus cabelos. Estes têm a função de proteger a cabeça de traumas, frio e radiações solares. Embora o cabelo não seja necessário para sobrevivência, apresenta um impacto psicossocial significativo. As quedas de cabelos podem causar ansiedade e depressão E geram, em muitos casos, vergonha. Por causa disso, homens e mulheres buscam uma gama variada de tratamentos, procedimentos estéticos e medicamentos para lidar com a perda capilar e solucionar esta alteração. Para ajudar estes pacientes em suas alterações capilares, vamos começar esta primeira unidade explorando o sistema capilar e, para isso, é importante refletirmos sobre alguns pontos: Como é o ciclo de crescimento do cabelo? Quais são as atividades metabólicas para o crescimento e a formação de um novo fio de cabelo? Como se dá as alterações da haste capilar? Quais são os tipos de queda de cabelo? Não temos como tratar o couro cabeludo se não entendermos suas estruturas, já que o cabelo é, inclusive, um grande marcador biológico. Seguiremos nossos estudos com uma abordagem da anatomia e fisiologia do folículo piloso, bem como a anatomia da haste capilar para que possamos compreender como se dão as alterações tanto da haste capilar, quanto do couro cabeludo. Vamos lá? 1.1 Estrutura capilar: cutícula, córtex e medula Os cabelos são fios formados por um tipo de proteína chamada queratina. Eles nascem de uma estrutura da pele chamada folículo piloso, que é onde fica a raiz do cabelo. Como entender a anatomia da haste capilar sem compreender a estrutura que forma o folículo piloso? O sistema capilar tem muitas particularidades e quando não funciona adequadamente pode levar as alterações de haste, couro cabeludo e até queda de cabelo. Muitas das quedas capilares são irreversíveis, mas outras, com tratamento adequado, podem ser revertidas. Você sabia que há células tronco no folículo piloso? Sabe qual a função da medula na haste capilar? Ou que é a fase Anágena do ciclo de crescimento do cabelo determina seu comprimento? Ao estudar os conteúdos apresentados a seguir você poderá responder a estas e outras perguntas sobre o sistema capilar. Acompanhe! 1.1.1 Embriologia do Folículo Piloso Os primeiros pelos começam a aparecer no segundo e terceiro mês de vida intrauterina. A camada basal da epiderme começa a proliferar e faz uma invaginação no sentido da derme, mas de forma inclinada em relação a superfície da pele, carregando em sua extremidade um grupo de células mesenquimais, que será a futura papila dérmica. Em torno do quarto mês de gestação, o feto é totalmente coberto pelo lanugo (pelo fino, curto e pouco pigmentado) e pouco antes do nascimento, eles desaparecem (PEREIRA et al, 2016). 1.1.2 Anatomia do folículo piloso Os pelos estão distribuídos em todo o corpo com exceção da palma da mão, planta do pé, lábios, e parte interna das genitálias. Os cabelos são pelos, fazem parte dos anexos da pele e compõem o sistema tegumentar. Os fios que estão presos na cabeça são cabelos e o que estão distribuídos pelo corpo recebem o nome de pelos (RIVITTI, 2014). Os cabelos são filamentos, ou melhor, fios proteicos constituídos basicamente de queratina. Variam muito em comprimento, espessura e cor nas diferentes partes do corpo e nas várias etnias. Apresentam diferentes cores e curvaturas e somente os mamíferos é que tem pelos, ainda que nem todo o mamífero tenha pelo. Há dois tipos de pelos. Clique nos itens e conheça-os. O é um pelo curto, com menos de 2cm de tamanho, sem medula, macio e poucovelus - -3 Velus O é um pelo curto, com menos de 2cm de tamanho, sem medula, macio e poucovelus pigmentado. Terminal O pelo é grosso, pigmentado e comprido.terminal São considerados cabelos velus aqueles com diâmetro igual ou menor que 0,03 cm e terminais com diâmetro igual ou maior que 0,06 cm. O pelo velus pode se transformar em pelo terminal com a ação dos hormônios androgênicos. O Dihidrotestosterona (DHT) interage com os pelos velus da infância e a partir da adolescência transforma-os em pelos terminais: mais grossos, pigmentados e compridos (DAWBER e NESTE, 2000). Anatomicamente, o folículo piloso é dividido em parte superior ou permanente (do músculo pilo eretor até a superfície da pele) e parte inferior ou transitória (do músculo piloeretor até a base do bulbo), conforme a figura a seguir. Figura 1 - Divisão anatômica da unidade folicular. Fonte: PEREIRA et al, 2016, p. 4. - -4 A parte superior ainda é subdividida em , que vai da inserção do músculo eretor até a desembocadura daistmo glândula sebácea no folículo piloso, e em , que se estende da desembocadura da glândula sebáceainfundíbulo até a superfície da pele. A saída do infundíbulo na superfície da pele se chama acrotríquio ou óstio folicular (PEREIRA et al, 2016). O segmento inferior, por sua vez, é subdividido em duas partes: o , que se estende da inserção do músculotalo eretor do pelo até a Franja de Adamson, como podemos ver na figura a seguir. Esta é uma região de transição de células ainda vivas queratinizadas com células mortas e que constituem a haste do cabelo. A outra parte do segmento inferior é o , que vai da franja de Adamson até a base do folículo. A base do bulbo contém abulbo matriz e envolve a papila dérmica, conforme também observamos na figura a seguir, que é composta pelos fibroblastos especializado. A matriz é onde ocorre a mitose no folículo piloso, produzindo a haste e a bainha radicular interna. Também na matriz, encontramos os melanócitos, os quais dão a cor aos cabelos (DAWBER e NESTE, 2000). Figura 2 - Microanatomia do Folículo Piloso. Fonte: PEREIRA et al, 2016, p. 5. Segundo Pereira et al (2016), ao nível do músculo eretor existe a zona de Bulge ou zona saliente, onde se localizam as células responsáveis pelo desencadeamento dos ciclos de crescimento capilar. Ou seja, o depósito de células tronco do cabelo está localizado nessa região, que sob determinados estímulos neuromecânicos, produz - -5 células tronco do cabelo está localizado nessa região, que sob determinados estímulos neuromecânicos, produz atividade renovadora para o folículo piloso (movimento descendente) e para renovação da pele (movimento ascendente) (PEREIRA et al, 2016). 1.1.3 Haste Capilar O cabelo produzido pela matriz é constituído por três partes distintas: , e . A é amedula córtex cutícula medula parte mais interna e não está presente em todos os fios, sendo encontrada nas hastes mais grossas. Apresenta de 2 a 5 fileiras lado a lado e sua utilidade ainda é desconhecida (HALAL, 2011). O representa 80% do pesocórtex do fio. A cor é resultante da melanina fornecida pelos melanócitos localizados na matriz. Apresenta células alongadas e unidas para formar fibras fusiformes a achatadas que contém grânulos de pigmento em pelos escuros e ar nos brancos. A queratina é uma proteína composta por cerca de 18 tipos de aminoácidos diferentes, sendo que a cistina é um dos principais aminoácidos; também possui uma elevada quantidade de enxofre (PEREIRA et al, 2016). Figura 3 - Estrutura do cabelo. Fonte: Paper Teo, Shutterstock, 2019. A é composta de células tipo escamas sobrepostas, também queratinizadas, com altas concentrações decutícula enxofre, que funcionam como uma barreira protetora para o Córtex e a Medula, e que são responsáveis pelo brilho, maciez e penteabilidade dos cabelos (HALAL, 2011). Apresenta cerca de 5 a 10 camadas de espessura, sendo que suas células se empilham umas sobre as outras, formando uma superfície bem plana, que se mantém unidas através das ceramidas, os lipídeos intercelulares (HALAL, 2011). Além de queratina, melanina e ceramidas, o cabelo contém água, pentoses, fenóis, ácido glutâmico, valina, leucina, cobre, zinco, ferro, manganês, - -6 ceramidas, o cabelo contém água, pentoses, fenóis, ácido glutâmico, valina, leucina, cobre, zinco, ferro, manganês,cobalto, cálcio e alumínio. Segundo Rivitti (2014), a cutícula contém uma fina membrana externa, a epicutícula e mais duas camadas internas, a endocutícula e exocutícula. A endocutícula é encontrada na parte mais interna do fio, feita de material não queratinoso, rica em proteínas, enzimas, vitaminas e íons. A Exocutícula é encontrada na parte mais externa do fio, sendo formadas por 6 a 10 camadas de células justapostas no comprimento da fibra e sua composição se dá por material protéico e disforme, responsável pela proteção das células corticais; controla a entrada e a saída de água para conservação de suas propriedades físicas (RIVITTI, 2014). Sobre o pH fisiológico da manta natural ácida do cabelo e pele, cabe destacar que varia entre 4,5 a 5,5. O pH entre 3 e 7, normalmente, não altera a estrutura do sistema capilar. Os ácidos contraem e endurecem os fios, enquanto que as bases (álcalis) os amaciam e dilatam. 1.1.4 Ciclo de Crescimento do Cabelo O ciclo biológico do cabelo é dividido em fases. Clique nos itens para conhecê-las. Anágena Catágena Telógena Exógena Neógena Quenógena A é a fase onde o fio cresce constantemente por um período de dois a oito anos, ou seja, a matriz estáAnágena em atividade mitótica. Nessa fase, o folículo está aderido à rede vascular e é onde 90% dos cabelos se encontram (PEREIRA et al, 2016). Após a etapa máxima de crescimento, a matriz cessa sua atividade, o bulbo solta a papila dérmica e vai em direção a superfície da pele, iniciando a fase catágena. Na fase , as células da matriz se retraem deixando para trás a papila dérmica desnuda. Uma finaCatágena camada de células epiteliais mantém a conexão entre a papila e o folículo piloso, formando um elo entre papila e bulbo, que se desloca no sentido da superfície da pele. A duração desta fase é de duas a três semanas, até que a parte proximal da haste fique totalmente queratinizada com forma ovalada (clava). Apenas 1% dos fios do couro cabeludo se encontram nessa fase. - -7 Figura 4 - Ciclo de crescimento do cabelo: (1) Fase Anágena; (2) Fase catágena; (3) Fase telógena (migração das células tronco, em verde, para iniciar um novo fio); (MI) Membrana Hialina); (4), (5) e (6) Novo cabelo é formado; (6) Fase Exógena. Fonte: PEREIRA et al, 2016, p. 9. A próxima fase é a ou fase de repouso, na qual o fio começa a se desprender e que dura de dois aTelógena quatro meses, culminando na eliminação do cabelo. De 10 a 20% dos fios se encontram nessa fase. Há intensa atividade metabólica: há algumas substâncias que inibem a formação de um novo anágeno e uma que controla a expulsão do cabelo do folículo piloso. No momento final da fase telógena, as células tronco ( )stem cells localizadas no Bulge começam sua proliferação e se direcionam à papila dérmica para formar um novo anágeno. Inicia a partir daí a fase Neógena (PEREIRA et al, 2016). No exato momento que o fio é eliminado, com a clava limpa (sem saco epitelial), temos a fase ouExógena Teloptose, onde podem acontecer duas situações: a formação de um novo fio, fase ; o folículo fica ativo,Neógena mas sem produção do fio, fase (keno do grego significa vazio). Note que o fenômeno do folículoQuenógena piloso vazio é mais frequente e mais duradouro com o decorrer da idade (RIVITTI, 2014). 1.2 Danos Capilares Os cabelos podem sofrer diversos traumas provocados por diferentes fatores: sol, vento, umidade ou secura, ato de pentear, escovar, colorir, alisar, entre tantos outros. As alterações físicas ocasionadas pelo tempo e manipulações cosméticas são chamadas de “desgastes dos cabelos” e afetam a cutícula e, muitas vezes, o córtex da haste. Sendo assim, o terapeuta capilar precisa saber identificar as tricoses. Você sabe o que são tricoses? Sabia que há alterações que não existem solução a não ser cortar o cabelo? Sabia também que um terapeuta capilar precisa cuidar da haste, além do couro cabeludo? Ao nos debruçarmos sobre os conteúdos apresentados a seguir você poderá obter um panorama das alterações da haste capilar e poder responder essas e outras perguntas sobre os danos ocasionados na haste capilar. - -8 1.2.1 Tricoses As tricoses são afecções dos pelos, caracterizadas por alterações quantitativas ou qualitativas, congênitas, transmissão genética ou adquirida e por má formação. As alterações qualitativas incluem os distúrbios pigmentares e as displasias pilosas, enquanto que as quantitativas caracterizam as alopecias, hipotricoses e o hirsutismo. As alterações da haste pilosa ou displasias pilosas são designações dadas à haste do pelo, podendo ser adquiridas, congênitas ou hereditárias, além de poderem ocorrer de forma localizada ou generalizada. Muitas vezes, representam apenas um defeito isolado, sem comprometimento à saúde. Em outros casos, indicam sinal diagnóstico para genodermatoses. São inúmeras as alterações da haste pilosa congênitas ou adquiridas, elegemos algumas delas para elucidarmos: Tricorrexe Nodosa, Tricoptilose e Triconodose. Além destas, há as alterações hereditárias da haste pilosa, quais sejam: Moniletrix, Pseudomoniletrix, Pilli Torti, Síndrome dos Cabelos Impenteáveis e Cabelos Lanosos. 1.2.2 Tricorrexe Nodosa A Tricorexe Nodosa é uma resposta característica dos cabelos a um traumatismo, o chamado desgaste dos cabelos, sendo a forma de quebra de fios mais comum. As células cuticulares dos pelos em um determinado local são rompidas formando um nódulo. Ocorre a exposição e a quebra das fibras dos fios, como podemos ver na imagem a seguir. Figura 5 - Tricorrexe nodosa. - -9 Figura 5 - Tricorrexe nodosa. Fonte: PEREIRA, 2016, p. 405. A causa exata é desconhecida, mas vários fatores podem ser responsáveis: sol, pente, escovas, shampoos, banho de mar e piscina, manipulações a quente, tricotilomania, secadores etc. Defeitos congênitos podem facilitar a formação da tricorrexe nodosa, tais como pseudomoniletrix, pelo anular e pilli annulati (DAWBER e NESTE, 2000), os quais veremos mais adiante. Não há tratamento efetivo, porém o corte de cabelos longos costuma ser benéfico. 1.2.3 Tricoptilose Segundo Pereira et al (2016), a Tricoptilose é caracterizada por cabelos frágeis, quebradiços e bifurcados, com fissuras longitudinais na haste do fio. Vulgarmente conhecida como ponta dupla, geralmente, acomete a sua porção distal, mas pode atingir porções médias da haste. É muito freqüente em cabelo longos, sendo que a cutícula não envolve todo o fio, estando ausente nas partes fissuradas (PEREIRA et al, 2016). A tricoptilose resulta do desgaste das cutículas que expõe as fibras do córtex. Surge sem causa aparente ou pode estar relacionada ao uso excessivo de escovas, chapas, shampoos muito detergentes, lavagens muito freqüentes ou com água quente demais, com a diminuição do manto gorduroso e com a perda de água (DAWBER e NESTE, 2000). 1.2.4 Triconodose A Triconodose É uma alteração relativamente comum, mas que freqüentemente passa despercebida. Segundo Pereira et al (2016), caracteriza-se pela presença de verdadeiros nós ou laços na haste capilar, torcendo o fio e tornando-o quebradiço. O número de cabelos afetados não é grande e somente um exame minucioso detecta a alteração. O quadro parece estar relacionado a traumas mecânicos ou tiques nervosos e pode atingir cabelos e pelos pubianos (PEREIRA et al, 2016). 1.2.5 Moniletrix A Moniletrix é uma alteração rara e hereditária, que surge na infância e é caracterizada por dilatações e estreitamentos alternados nos cabelos e pelos, determinando o aspecto de rosário. Os fios são extremamente curtos devido às fraturas que ocorrem na haste. Associadamente, pode ocorrer hiperqueratose folicular, principalmente na região occiptal. O defeito encontra-se na parte estreita do fio, sendo que a porção dilatada corresponde ao diâmetro real da haste capilar. Não há tratamento efetivo, mas o distúrbio tende a melhorar com o passar dos anos. (DAWBER e NESTE, 2000). 1.3 Patologias do couro cabeludo Muitas das quedas dos cabelos são irreversíveis, mas outras, com tratamento adequado, podem ser revertidas.As alterações do couro cabeludo podem afetar emocionalmente as pessoas, já que o cabelo é uma área bem exposta e valorizada. Há diversas alopecias e nem sempre a causa é conhecida. O terapeuta capilar trata as alopecias reversíveis e o ideal é que possa atuar sempre com uma equipe multiprofissional. Você sabia que existem alopecias causadas pelo estresse? Sabia que, dependendo da patologia, uma parte do cabelo pode cair do dia para noite? Ou que algumas quedas de cabelo podem ser iniciadas na adolescência, mas serem perceptíveis apenas na fase adulta? Ao estudar os conteúdos apresentados a seguir você poderá compreender melhor as patologias do couro cabeludo. Acompanhe! - -10 1.3.1 Seborreia A seborreia desenvolve-se em regiões abundantes em glândulas sebáceas, tais como o couro cabeludo, o rosto, as costas e a região anterocentral do tronco. Está associada a alterações hormonais, alimentares, clima, estado emocional, higiene inadequada ou produtos errados. Se uma pessoa já apresentar queda de cabelo, pode agravar a queda por alterar o pH, levando a inflamação do folículo piloso (DAWBER e NESTE, 2000). Para a seborreia, é importante tomar algumas precauções e a orientação deve ser bem clara. Clique na interação a seguir. Usar xampu translúcido. Lavar o cabelo com frequência, de preferência pela manhã. Usar água fria ou morna. Evitar cabelos presos, tranças ou penteados apertados. Evitar condicionador no couro cabeludo. Na seborreia ocorre uma produção excessiva de sebo produzido pelas glândulas sebáceas. Estas se tornam ativas na adolescência devido ao Dihidrotestosterona (DHT), que é um andrógeno liberado nessa fase da vida. Como a oleosidade é dependente dos andrógenos circulantes, os homens têm mais presença de oleosidade que as mulheres. Contudo, após os 50 anos as glândulas sebáceas vão ficando hipoprodutivas (PEREIRA et al, 2016). 1.3.2 Caspa Também conhecida como pitiríase vulgar, pitiríase furfurácea, pitiríase esteatoide, pitiríase simples, pitiríase capilis ou uma descamação fina do couro cabeludo que não está acompanhada de inflamação.Dandruff, é Acomete 50% dos caucasianos e, em geral, torna-se mais grave por volta dos 20 anos, sendo pouco comum em crianças e maiores de 50 anos (RIVITTI, 2014). A caspa é consequência de uma hiperdescamação do couro cabeludo. Trata-se de uma problemática frequente, raramente grave, mas inestética. A caspa é, por vezes, acompanhada de irritação e prurido. Histopatologicamente, o que chama a atenção na caspa são as células paraceratósicas, que na psoríase representam 60% das células e na caspa, 16%. Estudos mostram que a presença dos parasitas é secundária à formação da descamação excessiva do couro cabeludo. Contudo, quanto mais descamação, mais fungos serão encontrados, mas sua presença estaria condicionada a maior oferta de alimentos e não como causador do problema (TOSTI, 2014). VOCÊ SABIA? Há mais de dez anos as brasileiras recorrem as escovas progressivas para deixar os cabelos lisos. Porém, o uso do formol não é autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) porque traz perigo à saúde ao causar: irritação, coceira, queimadura, inchaço, descamação e vermelhidão do couro cabeludo; queda de cabelo; ardência e lacrimejamento dos olhos; alergias; e câncer nas vias aéreas superiores (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA, 2017). - -11 1.3.3 Dermatite Seborreica A dermatite seborreica (DS) é uma doença inflamatória da pele caracterizada pela cronicidade e recidiva, localizada nas áreas ricas em glândulas sebáceas, como couro cabeludo, pálpebras, sobrancelhas, laterais do nariz e parte central do peito (DAWBER e NESTE, 2000). A doença não é contagiosa e não é causada por falta de higiene, não é uma alergia e não é perigosa. Acomete 11,6% da população geral e até 70% das crianças nos primeiros meses de vida. Tem preferência pelo sexo masculino e atinge sua maior ocorrência dos 18 aos 40 anos, melhorando gradualmente após este período (WIDATY, 2019). Segundo Widaty (2019), a dermatite seborreica pode ou não apresentar prurido. As bactérias, leveduras e fungos costumam estar presentes nestes quadros, como é o caso da , Pityrosporum ovale Pityrosporum orbicular e . A causa não é totalmente conhecida e a inflamação pode ter origem genética ou serCandida albicans desencadeada por agentes externos, como alergias, situações de fadiga ou estresse emocional, baixa temperatura, álcool, medicamentos e excesso de oleosidade, calor, umidade, roupas que retenham o sebo e o suor, alimentos muito condimentados, diabetes descompensada e obesidade (WIDATY, 2019). 1.3.4 Psoríase A psoríase é uma doença comum, crônica e não contagiosa. É cíclica, ou seja, apresenta sintomas que desaparecem e reaparecem periodicamente. Sua causa é desconhecida, mas pode estar relacionada ao sistema imunológico, às interações com o meio ambiente e à suscetibilidade genética. Acomete homens e mulheres, podendo surgir em qualquer idade, ainda que seja mais freqüente na terceira e quarta décadas de vida (PEREIRA et al, 2016). Em peles normais, a renovação celular acontece em média a cada 28 dias. Nesse período, as células que se originaram na camada basal vão se queratinizando a medida que avançam para as camadas mais superficiais da pele. Em pacientes com psoríase, a velocidade deste mesmo processo é de 4 a 7 dias nas placas psoriáticas. O processo inflamatório leva a formação de eritema nestas áreas e, normalmente, essa cadeia só é quebrada com tratamento (RIVITTI, 2014). As áreas mais acometidas são: joelho, cotovelos e couro cabeludo. Uma parte dos pacientes, cerca de um terço dos casos, apresentam artrite psoriática que leva à dor a até a quadros deformantes. Clique nos itens a seguir para conhecer os sintomas da psoríase. Manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas. Pequenas manchas brancas ou escuras residuais pós lesões. Pele ressecada e rachada, às vezes, com sangramento. Coceira, queimação e dor. Unhas grossas, sulcadas, descoladas e com depressões puntiformes. Inchaço e rigidez nas articulações. Na psoríase do couro cabeludo surgem áreas avermelhadas com escamas espessas branco-prateadas, principalmente após coçar. O paciente pode perceber os flocos de pele morta em seus cabelos ou em seus ombros, especialmente depois de coçar o couro cabeludo. Assemelha-se à caspa, contudo, a psoríase pode acometer o couro cabeludo isoladamente ou fazer parte de uma psoríase esparsa pelo corpo. Como é uma doença com comprometimento epidérmico, pode afetar o folículo em seu infundíbulo, causando hiperqueratose folicular e cilindros capilares. As placas de psoríase no couro cabeludo têm as mesmas características do corpo. Pode ter queda telógena ou alopecia cicatricial no local da lesão (RIVITTI, 2014). Os tratamentos podem ser: tópicos para casos leves; sistêmicos para casos moderados a grave/ou com artrite psoriásica; biológicos para casos moderados a grave; fototerapia. - -12 1.3.5 Alopecias É um termo utilizado para se referir a uma área que normalmente teria pelos e por algum motivo físico, químico, autoimune, genético ou emocional, possui uma ausência dessa estrutura. Estima-se que cerca da metade dos homens e mulheres acima dos 40 anos apresentam alopecia androgenética. As alopecias apresentam várias classificações, como mostra o quadro a seguir: Quadro 1 - Classificação das alopecias. Fonte: Elaborada pela autora, 2019. A alopecia pode estar dividida em e , sendo que o que determina o desenvolvimentocicatricial não cicatricial de uma ou outra é a localização do processo inflamatório. Ademais, as células-tronco do cabelo não serão capazes de reproduzir uma nova haste após a queda e uma cicatriz permanecerá. Isso acontece no lúpus discóide, alopecia por tração, alopecia frontal fibrosante e no líquen plano, entre outras alopecias (DAWBER e NESTE, 2000). Já se a inflamação ocorrer abaixo no folículo piloso, a papila está danificada, mas as células-tronco do cabelo permanecem intactas e formarão uma nova haste quando a inflamação cessar.Isso acontece na alopecia areata, por exemplo (RAMOS, 2011). A é caracterizada por uma inflamação seguida pela destruição do folículo piloso, tendoalopecia cicatricial como resultado a perda irreversível de cabelo. Ela pode ainda se diferenciar em primária ou secundária. A primária é uma inflamação que afeta o folículo piloso, principalmente, e a secundária acontece por distúrbios sistêmicos como, por exemplo, inflamação granulomatosa, doenças neoplásicas e sarcoidose. - -13 Quadro 2 - Alopecias cicatriciais primárias. Fonte: GORDON e TOSTI, 2011, p. 26. A apresenta origem autoimune que afeta mulheres e homens adultos.Alopecia cicatricial - Líquen Plano Pilar Uma de suas características é a ausência de óstio folicular, além de encontrarmos eritema e descamação perifolicular; no centro das placas a pele fica atrófica e pálida. Normalmente, as pessoas já apresentavam ou passam a apresentar cabelos grossos antes do surgimento da doença (DAWBER e NESTE, 2000). A tem se tornado uma das mais frequentes alopecias cicatriciais de causaAlopecia Fibrosante Frontal imunológica. Acontece na linha frontal dos cabelos e na região próxima às orelhas, sendo mais frequente em mulheres na menopausa. Inicialmente pode parecer uma recessão de queda que lembra a alopecia androgenética. Ocorre a ausência de óstios foliculares na área acometida e pode-se encontrar descamação perifolicular (GORDON e TOSTI, 2011). Já a acomete mulheres que fazem tração nos cabelos. É muito comum em mulheres negrasAlopecia por Tração que usam tranças, mas geralmente ocorre na maioria das mulheres devido ao uso de penteados muito tracionados e escovas muito freqüentes. Outra forma de alopecia de tração é vista em indivíduos que usam bonés ou chapéus muito apertados e em enfermos que permanecem muito tempo com a cabeça imobilizada (DAWBER e NESTE, 2000). A é caracterizada por placas de alopecia com eritema, crostas, pústulas e folículo em tufoFoliculite Decalvante nas porções mais periféricas, além de perda de óstios foliculares e descamação difusa. Já a é o atoTricotilomania compulsivo de extrair os cabelos, embora pelos de outras áreas do corpo também possam estar envolvidos. O traumatismo repetido leva a microcicatrizes dentro do folículo piloso, podendo, mais tarde, levar a um quadro definitivo de alopecia cicatricial. Em geral, existe mais de uma lesão e raramente existe área com ausência total de fios. Na maioria das vezes, o que se observa é uma rarefação dos cabelos, muitos cabelos partidos e muitos VOCÊ O CONHECE? A famosa modelo Naomi Campbell, há anos atrás, mostrou suas falhas no couro cabeludo provocadas pela intensa tração causada pelo uso abusivo de tranças e apliques. Este é um caso clássico de alopecia por tração em pessoas negras. As pessoas que tem cabelos crespos e fazem, constantemente, rabos de cavalos, tracionando muito os cabelos, ou colocam apliques para aumentar seu comprimento, são vítimas em potencial dessa alopecia. - -14 de fios. Na maioria das vezes, o que se observa é uma rarefação dos cabelos, muitos cabelos partidos e muitos voltando a nascer. A manipulação constante pode tornar os cabelos irregularmente encaracolados e em alguns casos observa-se escoriações ou pequenos ferimentos no couro cabeludo (DAWBER e NESTE, 2000). A resulta na perda de cabelos e/ou pelos, sem atrofia folicular. Isso significa que se oalopécia não cicatricial fator causal for percebido e tratado, é possível ter uma repilação dá área com ausência de fios. Logo, esse tipo de alopecia é reversível, pois não há destruição do folículo piloso. São tipos de alopecias não cicatriciais: alopecia areata, alopecia androgenêtica, eflúvio telógeno, tricotilomania, alopecia pressão-induzida, alopecia sifilítica, alopecia sistémica por lúpus eritematoso, alopecia temporal triangular (GORDON e TOSTI, 2011). A (AA) ou pelada, é uma doença frequente que acomete aproximadamente 2% da população.Alopecia Areata Pode aparecer em qualquer idade, porém é mais frequente entre a terceira e quarta décadas da vida, acomete igualmente homens e mulheres e aproximadamente 20 a 40% dos pacientes têm história familiar da doença. De 20 a 30% dos pacientes com AA apresentam associação com outras doenças autoimunes, como tireoide, diabetes tipo 1 e vitiligo. Na lesão inicial há uma pequena área, arredondada ou ovalada, com limites precisos, contornos regulares, totalmente sem cabelos, sem sinais inflamatórios ou de atrofia da pele. Os locais acometidos com mais frequência são barba e couro cabeludo. Há várias formas: unifocal, multifocal, universal, total, etc. CASO C.G.M. desde os seus 15 anos, notou uma pequena falha de cabelos na região occipital. Aos 22 anos, após o parto, teve depressão e enfrentou uma intensa queda dos fios, que foi tratada com medicamentos até os 31 anos. No entanto, chegou um momento que os cabelos mais caiam do que cresciam, afetando sua autoestima e a deixando cada vez mais insegura. Procurou todo o tipo de tratamento para sua alopecia e tentou disfarçar as intensas falhas de todos os jeitos possíveis, até com próteses (perucas). Ela foi diagnosticada inicialmente com alopecia areata, cuja repilação pode ocorrer espontaneamente em alguns meses. No entanto, em alguns casos, pode progredir para alopecia universal, atingindo todos os pelos do corpo. Diante do diagnóstico, C.G.M. acabou assumindo sua alopecia e raspando a cabeça toda. Essa decisão radical é sempre muito difícil, principalmente para as mulheres, pois o cabelo é um símbolo de sensualidade em nossa sociedade. - -15 Figura 6 - Alopecia Areata. Fonte: Alex Papp, Shutterstock, 2019. Em geral, após dois a seis meses pode haver repilação, sendo que os cabelos, em geral, são inicialmente brancos, readquirindo a cor normal posteriormente. Novas áreas podem surgir concomitante ou subseqüentemente. A prognose é menos favorável quando há ocorrências repetidas, comprometimento de outras áreas, como barba, sobrancelhas e cílios e quando surge antes da puberdade (DAWBER e NESTE, 2000). A AA não tem repercussões sistêmicas, mas tende a recorrência, sendo que, até o momento, não existem recursos que impessam tal fato. Quadros localizados, acometendo menos de 40% do couro cabeludo tendem a ser autolimitados, ocorrendo repilação esponânea no prazo de mais ou menos 1 ano. O é caracterizado por uma queda abrupta e intensa dos cabelos, chegando a 600 fios por dia.Eflúvio Telógeno Afeta todo o couro cabeludo, com queda generalizada e difusa, ocorrendo pela entrada prematura dos fios anágenos na fase telógena. Geralmente a queda começa depois de três a seis meses após um agente desencadeante, que pode ser um medicamento, febre, estresse físico ou emocional etc. Perde-se em torno de 20% a 50% do volume total de fios, mas não há danos a qualidade dos fios de cabelo. O eflúvio telógeno pode ser agudo ou crônico. O agudo é causado por um evento pontual, queda autolimitada, com duração máxima de 11 meses. Suas causas mais comuns são estresse, parto, cirurgias, dietas rigorosas etc. Já no crônico, observamos queda duradoura que se prolonga em função de fator causal de maior duração e, às vezes, de exclusão difícil. Suas causas mais comuns são estresse, necessidade de alguns medicamentos de uso diário, má alimentação e alterações tireoidianas. O eflúvio telógeno pós-parto ocorre porque durante a gravidez existe uma alteração hormonal bastante VOCÊ QUER VER? Em um vídeo no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a dermatologista Isabella Doche fala sobre o Eflúvio Telógeno e elucida a respeito de uma das quedas de cabelos mais comuns na mulher. O Eflúvio Telógeno, quando é passageiro, é fisiológico. Vale a pena ver! Disponível em: < >.https://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/doencas-e-problemas/efluvio-telogeno/56/ - -16 O eflúvio telógeno pós-parto ocorre porque durante a gravidez existe uma alteração hormonal bastante significativa, onde os hormônios femininos estão aumentados e os masculinos diminuídos. Isso gera um aumento no tempo da fase anágena e, consequente,redução do volume de fios na fase telógena. Depois do parto, estes índices voltam ao normal, mas somando a isto, há o estresse do parto, a anestesia em caso de cesárea, a adaptação à chegada do bebê, as noites mal dormidas e a prolactina, tudo favorecendo à queda dos fios (GORDON e TOSTI, 2011). No ocorre uma queda abrupta dos cabelos que ainda estão na fase de crescimento, propiciandoEflúvio Anágeno um dano agudo e intenso no folículo, onde as células mitóticas da raiz são afetadas, desencadeando uma parada abrupta da divisão celular. Há a perda de aproximadamente 90% dos fios. Permanecem no couro cabeludo apenas os fios na fase telógena. Os fatores que geralmente levam a este quadro são drogas quimioterápicas e radioterápicas, envenenamento, tálio (veneno de rato) etc. Em geral, tem início de 1 a 4 semanas depois da exposição às drogas (SANTOS e SHAPIRO, 2014). No início da (AAG) há alteração qualitativa e tanto anágenos, quanto telógenos tornam-Alopecia Androgenética se mais finos e pequenos. A proporção de cabelos telógenos aumenta, mas a densidade capilar ficar inalterada. Com o tempo torna-se quantitativa, com perda de grande quantidade de cabelos. É geneticamente determinada com a participação dos hormônios andrógenos (BLUMEYER e TOSTI, 2011). Na Alopecia Androgenética padrão clássico, conhecida como masculina, há diminuição do tamanho do folíulo piloso (miniaturização) e diminuição da fase anágena, gerando cabelos mais curtos. Na Alopecia de padrão difuso, conhecida como feminina, há miniaturização do folículo piloso, mas este continua com seu ciclo biológico normal. Ou seja, duração das fases anágenas e telógenas continuam normais e os cabelos ganham comprimento. O afinamento não se dá de maneira uniforme e acomete mais o alto da cabeça (parietal e frontal) (DAWBER e NESTE, 2000). A alopecia androgenética surge na puberdade, quando os andrógenos passam a interagir com os folículos pilosos andrógeno-sensíveis geneticamente determinados, resultando em uma sequência de eventos. O primeiro sinal é o afinamento do fio, pois há diminuição progressiva do tamanho do folículo. Após algum tempo, com o lento e progresivo afinamento, a quantidade de cabelos começa a diminuir (CZUBATKA et al, 2014). Em pessoas pré-dispostas à alopecias androgenéticas, a partir da adolescência, o Dihidrotestosterona (DHT) vai fazer o inverso nos pelos terminais do couro cabeludo: os pelos grossos, pigmentados e compridos (terminais) vão se transformar em pelos atróficos, descoloridos e curtos (velus). A testosterona é convertida em DHT pela enzima 5α-redutase. Contudo, os mecanismos exatos através do qual os androgénios agem de forma a originar AAG, ainda não estão totalmente esclarecidos. No entanto, é provável que os genes que controlam o ciclo folicular sejam regulados por andrógenos, sendo que a expressão desses genes pode, então, depender das concentrações de androgênio e de receptor de androgênio no folículo (BLUMEYER eTOSTI, 2011). A queda de um pelo telógeno normal delimita o fim de um ciclo e o início de outro, com a substituição por um novo pelo na mesma localização. Na área do couro cabeludo afetada na AAG, a cada ciclo que se inicia o folículo diminui o seu diâmetro, ocorrendo um afinamento das hastes, em um processo de miniaturização (GORDON e VOCÊ QUER LER? No site da Sociedade Brasileira de Dermatologia você pode encontrar descrição de muitas das alopecias elucidadas nessa unidade. Eles explicam o que é a alopecia androgenética, por exemplo, seus principais sintomas e tratamentos. Além das alopecias, você encontra também sobre psoríase. Acesse em: <https://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/doencas-e-problemas/alopecia-androgenetica >/25/ - -17 diminui o seu diâmetro, ocorrendo um afinamento das hastes, em um processo de miniaturização (GORDON e TOSTI, 2011). Na alopecia androgenética observa-se que as hastes dos pelos caem muito antes do início de uma nova fase anágena, ocorrendo um período de latência (fase quenógena) em que não há pelo no canal folicular (CZUBATKA et al, 2014). Figura 7 - Alopecia Androgenética. Fonte: art4stock, Shutterstock, 2019. Por fim, a é uma alteração que gera dor difusa, não muito intensa, mas contínua do couro cabeludo,Tricodinia geralmente mais intensa na região parietal. Ela pode estar relacionada com o processo inflamatório na Alopecia Androgenética. Síntese Chegamos ao fim dessa Unidade, na qual tratamos sobre o Folículo piloso e seus anexos cutâneos. Agora você já conhece a anatomia e fisiologia do sistema capilar e quais são as tricoses, doenças de couro cabeludo e alopecias mais comuns, já que é esse conhecimento que vai dar suporte aos tratamentos em terapia capilar. Nesta unidade, você teve a oportunidade de: • acompanhar a anatomia do folículo piloso e da haste capilar; • entender o ciclo de crescimento do cabelo; • identificar as diversas tricoses existentes; • conhecer as doenças do couro cabeludo e as alopecias. • • • • - -18 Bibliografia ALOPECIA androgenetica. . Disponível em: <Sociedade Brasileira de Dermatologia https://www.sbd.org.br >. Acesso em: 10/08/2019./dermatologia/cabelo/doencas-e-problemas/alopecia-androgenetica/25/ BLUMEYER, A., TOSTI, A. Evidence Based (s3) guideline for the treatment of Androgenetic alopecia in women and in men. In: , v. 21, 2011.Journal der Deutschen Dermatologischen Gesellschaft CZUBATKA, I. U; KIMEĆ, M. L. Assessment of the usefulness of dihydrotestosterone in the diagnostics of patients with androgenetic alopecia. In: , v. 24, 2014.Postȩ py dermatology and alergology DAWBER, R.; NESTE, D. V. . São Paulo: Manole, 2000.Doenças dos Cabelos e do Couro Cabeludo EFLUVIO telogeno. . Disponível em: <Sociedade Brasileira de Dermatologia https://www.sbd.org.br >. Acesso em: 10/08/2019./dermatologia/cabelo/doencas-e-problemas/efluvio-telogeno/56/ ESCOVA progressiva. . Disponível em: <Sociedade Brasileira de Dermatologia https://www.sbd.org.br >. Acesso em: 10/08/2019./dermatologia/cabelo/cuidados/escova-progressiva/ GORDON, K. A., TOSTI, A. Alopecia: evaluation and treatment. 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