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E-book - Descomplicando Proteção de Subestações

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www.pabloguimaraes-professor.com.br
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engenheiro PABLO GUIMARÃES
Diretor Tesoureiro da ABEE (Associação Brasileira de
Engenheiros Eletricistas – Seção Amazonas).
Diretor de Fiscalização da AAMEST (Associação
Amazonense de Engenheiros de Segurança do trabalho).
Diretor de Projetos na empresa AUTOMUS Engenharia
Ltda.
Professor universitário e coordenador do curso de
Engenharia Elétrica da ULBRA Manaus e do IFAM
(Instituto Federal do Amazonas).
Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade
Federal do Amazonas (UFAM).
Engenheiro de Segurança do Trabalho credenciado no 
Corpo de Bombeiros Militar do estado do Amazonas
(CBMAM)
Especialista em Projetos de Sistemas de Combate a Incêndio pela Faculdade Unyleya 
(Distrito Federal)
Professional Membership in IEEE – Institute of Electrical and Electronic Engineers 
Membro associado no NUPEHA (Núcleo de Pesquisa e Estudos Hospital Arquitetura)
Membro associado ABRACOPEL – Associação Brasileira de Conscientização para os
Perigos da Eletricidade
Foi bolsista do Programa UNIBRAL por um ano, estudando na Universität Stuttgart, Alemanha, 
no instituto , onde realizou seu Institut für Automatisierungstechnik und Softwaresysteme
TCC em automação e eficiência energética.
Tem experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase em Eletrotécnica e Automação 
Industrial, incluindo inúmeras ART’s em projeto, laudos e execução de SPDA.
Pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho e Docência do Ensino Superior, e 
mestrando em Engenharia Elétrica (UFAM). Finalizando sua Pós-Graduação em Engenharia 
Biomédica com ênfase em Engenharia Clínica.
Institut für Automatisierungstechnik und Softwaresysteme
https://www.ias.uni-stuttgart.de
https://www.ias.uni-stuttgart.de
APRESENTAÇÃO
Esse E-book é uma forma que encontramos para 
agradecermos a comunidade do setor elétrico nacional.
Esse material foi feito para você estudar e se aprofundar nesse tema tão 
importante. 
É necessário expandirmos o nosso conhecimento pois a energia elétrica 
está presente na vida de todas as pessoas, e é de extrema importância que 
a mesma seja entregue aos consumidores finais com bastante qualidade, 
segurança e baixos custos associados.
 
As subestações de energia elétrica são as responsáveis pela transmissão 
e distribuição da eletricidade das fontes geradoras até os consumidores e, 
com os avanços tecnológicos e a consequente automatização das mesmas, 
a energia elétrica passou a ser entregue com uma maior continuidade e 
confiabilidade. 
Os sistemas de proteção nas subestações são os grandes responsáveis 
por fazer com que a energia elétrica chegue aos consumidores finais 
com qualidade, já que sua função é impedir a propagação de qualquer tipo 
de falha ocorrida em qualquer ponto da transmissão até os centros de carga.
De antemão, quero registrar a minha gratidão à cada um de vocês pelo 
interesse em ter acessado esse material e utilizá-lo como apoio em sua 
jornada de estudo.
NOSSA META É DEMOCRATIZAR O CONHECIMENTO!
Muito obrigado por se interessarem pelo meu trabalho e por confiarem em 
mim para ajudá-los em sua jornada profissional.
Atenciosamente,
SUMÁRIO
qual a finalidade do projeto de 
proteção de subestações
051
quem pode realizar projetos de
proteção de subestações de 13,8 kv?
062
o que é coordenação e seletividade? 083
EQUIPAMENTOS QUE FAZEM PARTE DO
SISTEMA DE PROTEÇÃO SECUNDÁRIA
104
principais funções de proteções 185
tipos de proteção do sistema elétrico 196
mercado de trabalho para projetistas
de sistemas de proteção secundária 23
7
como posso me capacitar? 24
8
11TRANSFORMADORES DE CORRENTE - TC
12TRANSFORMADORES DE POTENCIAL - TP
13DISJUNTOR DE MÉDIA TENSÃO
14RELÉ MICROPROCESSADO
16NOBREAK
coordenograma 22
9
17trip capacitivo
05
Qual a finalidade do projeto de 
proteção de subestações?
O projeto de proteção de subestações possui a finalidade de 
fornecer os cálculos de proteção do sistema elétrico, seus 
parâmetros e condições específicas. 
Para efetuar a parametrização do relé de proteção é necessário 
utilizar, em alguns casos, softwares ou pode ser realizado 
manualmente, no equipamento. 
O dimensionamento adequado do sistema de proteção é uma parte 
fundamental para o funcionamento adequado de uma subestação 
elétrica e de grande importância na qualidade e eficiência do 
transporte de energia elétrica desde suas fontes geradoras até o 
consumidor final.
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Acima é possível verificar um COORDENOGRAMA, que será 
explicado na página 20.
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QUEM PODE REALIZAR PROJETOS DE 
PROTEÇÃO DE SUBESTAÇÕES DE 13,8 kV?
O decreto No 90.922 de Fev de 1985, regulamenta a lei no 5.524, de 
5 de novembro de 1968, que:
Dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e agrícola 
de nível médio ou de 2º grau.
§ 2º - Os técnicos em eletrotécnica poderão projetar e dirigir 
instalações elétricas com demanda de energia de até 800 KVA, bem 
como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade 
indentemente da natureza da falta ser temporária ou permanente. 
06
técnico em eletrotécnica
Art. 8º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao 
ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADE ELETROTÉCNICA:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta 
Resolução, referentes à geração, transmissão, distribuição e 
utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas 
elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços 
afins e correlatos.
Ou seja, SEM LIMITE DE POTÊNCIA!
ENGENHEIRO ELETRICISTA
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por que existe uma potência máxima de instalação
para técnicos?
De forma simples, a justificativa é bem objetiva. 
Durante a formação em nível técnico, a grade curricular não 
contempla todas as disciplinas necessárias para se realizar cálculos 
e projetos de potências acima de 800 kVA já regulamentado.
Quando é finalizado todos os cálculos do projeto e somado todas as 
potências ativas, utiliza-se o fator de potência para identificar qual 
será a energia necessária para que tudo funcione corretamente. Ou 
seja, a quantidade de eletricidade que a concessionária irá 
disponibilizar para o projeto.
No momento em que a potência ultrapassa 75 kW é exigido, pelas 
fornecedoras concessionárias, o projeto de subestação.
Propriamente dito, a subestação possui uma conexão direta através 
de um transformador com a rede de distribuição de alta tensão. 
Sendo assim, devido essa situação, é exigido que o profissional 
possua na matriz curricular matérias que são ensinadas apenas no 
ensino superior em cursos de Engenharia. 
07
O decreto deixa claro que o Eletrotécnico tem responsabilidade por 
atividades da área elétrica até 800KVA. 
A mesma não cita o nível de tensão, ou seja, independente do 
nível de tensão, se a instalação possuir demanda até 800KVA o 
técnico em eletrotécnica pode responder.
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As atribuições profissionais podem 
modificar de acordo com questões judiciais. 
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Coordenação é o ato/efeito de dispor dois ou mais equipamentos de 
proteção em série segundo certa ordem, de forma que atuem em 
uma sequência de operação preestabelecida, permitindo o 
restabelecimento automático para faltas temporárias e seletividade 
para faltas permanentes.
A figura abaixo mostra a diferença entre um sistema sem 
coordenação seletiva e um sistema com coordenação seletiva.
A Figura1 mostra um sistema sem coordenação seletiva. 
i
Nesse sistema pode ocorrer perdas desnecessárias para cargas não 
afetadas, uma vez que o dispositivo mais próximo da falha não pode 
eliminar a falha antes que o dispositivos sejam abertos.
i
A Figura 2 mostra um sistema seletivamente coordenado.
Seletividade é a característica de atuar os dispositivos de maneira a 
desenergizar somente parte do circuito afetado criando as zonas de 
proteção. São caracterizados em três:
• Seletividade Amperimétrica
• Seletividade Cronométrica
• Seletividade Lógica
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O QUE É COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE?
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Figura 1 Figura 2
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• SELETIVIDADE AMPERIMÉTRICA
A seletividade amperimétrica baseia-se no fato que a corrente de 
falta diminui de intensidade à medida que o local do curto "se afasta" 
da fonte de alimentação.
Desta forma, utiliza-se uma proteção amperimétrica em cada ramal 
de alimentação, com ajuste inferior ao valor mínimo da corrente de 
curto-circuito causada por uma falta na seção vigiada, e superior ao 
valor máximo da corrente causada por uma falta a jusante. 
• SELETIVIDADE CRONOMÉTRICA
A seletividade cronométrica consiste em ajustes diferentes nas 
temporizações dos dispositivos de proteção distribuídos ao longo do 
sistema elétrico. 
Quanto mais próximos da fonte supridora, as temporizações 
deverão ser ajustadas em tempos superiores aos elementos de 
proteção a jusante
• SELETIVIDADE LÓGICA
Este princípio é usado quando se deseja diminuir o tempo de 
eliminação da falta. A troca de dados lógicos entre os dispositivos de 
proteção sucessivos elimina a necessidade de intervalos de 
seletividade.
Com efeito, num sistema radial, são ativadas as proteções 
localizadas a montante do ponto de falta e aquelas localizadas a 
jusante não são solicitadas.
Podem ser localizados o ponto de falta e o disjuntor a ser comandado 
sem qualquer ambiguidade.
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EQUIPAMENTOS QUE FAZEM PARTE DO 
SISTEMA DE PROTEÇÃO SECUNDÁRIA
Transformador de Corrente (TC) - é um equipamento que auxilia os 
instrumentos de medição e proteção, para que possam funcionar de forma 
adequada e segura, sem que seja necessária que a corrente nominal venha 
s e r a m e s m a n e c e s s á r i a p a r a f u n c i o n a m e n to d a c a r g a . 
Transformador de Potencial (TP) - é um equipamento usado 
principalmente para sistemas de medição de tensão elétrica que possui a 
capacidade de reduzir a tensão do circuito para níveis compatíveis com a 
máxima suportável pelos instrução que realizam a medição. 
Relé Microprocessado - é destinado a proteger o circuito em média tensão 
de subestações de consumidores
Disjuntor de Média Tensão - são equipamentos destinados a trabalhar em 
conjunto com o relé de proteção afim, de proteger o sistema contra sobre-
correntes, realizando o seccionamento na ocorrência de um sinistro.
Nobreak - Como o próprio nome em inglês indica, a função do nobreak é 
fazer o dispositivo ligado a ele funcionar sem interrupções. De forma mais 
específica, ele armazena energia, e permite que o aparelho continue 
funcionando mesmo que o fornecimento de energia seja suspendido.
Trip Capacitivo - Empregado para atuar sobre a bobina de abertura de 
disjuntor ou relé de bloqueio quando não se dispõe de tensão auxiliar 
independente.
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TRANSFORMADORES DE CORRENTE - TC
O transformador de corrente é um equipamento que auxilia os 
instrumentos de medição e proteção, para que os mesmos possam 
funcionar de forma segura e adequada, sem que seja necessária que 
a corrente nominal venha ser a mesma necessária para 
funcionamento da carga.
Basicamente, um TC consiste de um núcleo de ferro, enrolamento 
primário e enrolamento secundário. O primário geralmente é 
constituído de poucas espiras, enquanto o secundário possui 
número suficiente para se obter uma corrente nominal de 5 A ou 1A.
POLARIDADE
O modo como as bobinas primárias e secundárias estão enroladas 
no núcleo magnético, são simbolicamente expressas pelas marcas 
de polaridade.
REGRA: a corrente primária Ip entra pela marca de polaridade e a 
corrente secundária Is sai pela marca de polaridade. Assim, Ip e Is estão 
em fase.D
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TRANSFORMADORES DE POTENCIAL - TP
O TP é um transformador destinado especialmente para fornecer 
uma réplica da tensão do sistema elétrico de AT e MT compatível aos 
instrumentos de medição, proteção e controle. São unidades 
monofásicas que podem ser agrupadas para diversas aplicações.
É um equipamento usado, principalmente, para sistemas de 
medição de tensão elétrica sendo fabricado tanto para baixa tensão 
como para alta tensão (0,6 kV a 24,4 kV). Ele é capaz de reduzir a 
tensão do circuito para níveis compatíveis com a máxima tensão 
suportável para instrumentos de medição.
A tensão reduzida do circuito secundário do TP também é usada para 
alimentar, de forma igualmente segura, os circuitos de proteção e 
controle de subestações.
Os TP´S são dimensionados para suportarem uma sobretensão de 
15% ou 90% de tensão primária nominal, com freqüência nominal, 
sem exceder os limites de elevação de temperatura. São utilizados 
para alimentar instrumentos de alta impedância (voltímetros, 
bobinas de potencial de medidores, etc.) acarretando no secundário 
uma corrente Is muito pequena, funcionando quase a vazio.
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DISJUNTOR DE MÉDIA TENSÃO
São dispositivos de manobra e proteção que permitem a abertura ou 
fechamento de circuitos de potência em quaisquer condições de 
operação, normal e anormal, manual (manobra) ou automática 
(proteção).
De certa forma são equipamentos de chaveamento de carga em um 
nível de tensão elevada, cujo fechamento dos contatos são 
realizados dentro de cápsulas fechadas contendo materiais 
isolantes com objetivo de evitar surgimento de arcos voltaicos.
Seu objetivo é bloquear a entrada de carga elétrica acima do limite 
suportado pelo equipamento. Sempre há seu desligamento quando 
o excesso de carga elétrica chega até o mesmo. 
Dentre suas características há a 
placa com valores específicos de:
• Tensão nominal em Vca; 
• Nível de isolamento;
• Freqüência nominal de operação; 
• Corrente nominal de operação; 
• Tempo de interrupção em ciclos: 3-8 ciclos 
em 60 Hz.
ACIONAMENTO DE DISJUNTOR
O relé fecha seu contato quando a corrente 
no secundário do TC é superior a nominal. 
Nesse intervalo a bobina de abertura do 
disjuntor está sendo energizada por uma 
fonte auxiliar e vai mandar abrir o disjuntor.
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relé microprocessado
O relé de proteção é um dispositivo destinado a detectar 
anormalidades no sistema elétrico atuando diretamente sobre um 
equipamento ou sistema, podendo atuar como um interruptor, nesse 
caso quando a corrente elétrica percorreas espiras da bobina do relé 
criando um campo magnético, fazendo com que haja mudança no 
estado e também pode atuar no acionamento de circuitos de alarmes 
quando necessário.
Uma das mais importantes aplicabilidades do relé de proteção é 
utilizar-se de baixas correntes para o comando no primeiro circuito, 
protegendo o operador das possíveis altas correntes que irão 
circular no segundo circuito passa pela bobina, um campo 
eletromagnético é gerado, acionando o relé e possibilitando o 
funcionamento do segundo circuito.
Relé Pextron 7104 e Relé Schneider Vamp 11F com funções 50/51 para Fase e Neutro
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A seguir vamos abranger um pouco sobre as funções 50/51 para 
Fase e Neutro. Vamos lá!
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FUNÇÃO 50/51 (PARA FASE E NEUTRO)
Os relés de sobrecorrente são compostos por duas unidades: 
instantâneas e temporizadas, nos equipamentos elétricos estas 
recebem os números 50 e 51, respectivamente. 
A unidade 50 atua instantaneamente ou segundo um tempo 
previamente definida. As unidades instantâneas trabalham com dois 
ajustes: corrente mínima de atuação e tempo de atuação. 
A unidade 51 pode atuar com curvas de tempo dependentes ou de 
tempo definido. As unidades de tempo dependentes permitem dois 
tipos de ajustes: corrente mínima de atuação e curva de atuação.
Função 50 – Função de sobrecorrente
instantânea (Curto-circuito)
Função 51 – Função temporizada para fase e
neutro (Sobrecarga)
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NOBREAK
Nobreak é o nome no Brasil para o termo universalmente conhecido 
como UPS (uninterruptable power system) ou sistema ininterrupto de 
potência.
Nada mais é do que um equipamento com a capacidade de 
armazenar energia.
Para subestações de 13,8 kV, nos quais é apenas necessário a 
garantida de trip de disjuntores devido a ocorrência da falta de jusante 
dos relés é utilizado o Nobreak de pequeno porte, alimentados pelo 
secundário de transformadores MT/BT de baixa potência, geralmente 
conectados ao barramento de MT em um ponto à montante do 
disjuntor e à jusante, da seccionadora geral.
Dessa forma, o equipamento mantém a capacidade de alimentar o 
relé e a bobina de trip do disjuntor na ausência de alimentação auxiliar, 
de forma a verificar a capacidade de operação do relé durante a 
ocorrência de um curtocircuito no circuito de força, com conseqüente 
afundamento de tensão.
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trip capacitivo
É o equipamento que atua sobre a bobina de abertura de disjuntor ou 
relé de bloqueio quando não se dispõe de tensão auxiliar 
independente.
O relé tipo RAC dispõe de um transformador de entrada com 
enrolamentos religáveis para 110 ou 220V (60Hz). 
Sua tensão secundária é retificada e a energia necessária ao 
desligamento é armazenada num banco de capacitores montados 
internamente. É previsto um botão de teste de descarga que deverá 
ficar acionado até apagar o LED dentro de um tempo pré-determinado, 
nas condições de tensão nominal.
Montado em caixa para semi-embutir em porta de painel ou para 
fixação em chapa de montagem (uso interno).
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- A saída do capacitor não é à prova de curto nos terminais, portanto deve ser 
observada a condição de impedância mínima.
- Pode ser fornecido também com entrada em 125Vcc e saída em 
125Vcc(2000µF).
- Não recomendado para a alimentação de relés, utilizar fonte capacitiva tipo 
RAC-E.
OBSERVAÇÕES:
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principais funções de proteções
Abaixo segue uma tabela das principais funções de proteções conforme a 
tabela ANSI:
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2) PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO (ANSI 59)
Basicamente, as sobretensões do SEP nunca devem superar 110% 
da tensão nominal de operação.
Podem ter diferentes origens:
• Descargas atmosféricas;
• Chaveamentos;
• Curto-circuitos monopolares.
2.1.) DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
• Podem envolver uma ou mais fases; 
• Podem gerar sobretensões de forma direta ou indireta;
• Redes de distribuição são mais afetadas devido ao baixo grau de 
isolamento;
• Para evitar-se descargas diretas são usados blindagens como: 
cabos guarda ou para-raios de haste instalados nas estruturas das 
Se´s;
2.2.) CHAVEAMENTO
• Decorre na maioria das vezes pela rejeição de grande blocos de 
carga e desligamento intempestivo de Lt´s; 
• Também podem ser oriundas de chaveamentos de bancos de 
capacitores, ressonâncias, energização de trafos e LT´s, etc.
1.3.) CURTO-CIRCUITOS MONOPOLARES
• Ajuste dos valores mínimos dos dispositivos de proteção conta 
sobretensões; 
• Seção mínima do condutor de uma malha de terra; 
• Limite das tensões de passo e toque; 
• Dimensionamento de resistor de aterramento.
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tipos de proteção do sistema elétrico
1) PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE (ANSI 50/51)
Sobrecorrentes são os eventos mais comuns e que submetem os 
equipamentos elétricos ao maior estresse. Elas são classificadas 
em:
1.1.) SOBRECARGAS (ANSI 51)
• Variações moderadas da corrente do sistema elétrico;
• Limitadas em módulo e tempo não trazem maiores danos;
• Quando ultrapassam os limites, devem ser retiradas do sistema;
• Principal tipo de proteção são os relés térmico;
• Também são usados relés eletromecânicos, eletrônicos e digitais 
com temporizações moderadas.
1.2.) CURTO-CIRCUITOS (ANSI 50)
Variações extremas da corrente do sistema elétrico;
• Se não forem limitadas em módulo e tempo danificam os 
componentes elétricos pelos quais são conduzidos;
• Devem atuar entre 50 e 1000 ms dependendo do caso – velozes;
• Equipamentos de manobra devem ter capacidade de interrupção 
adequada e capacidade de abertura em curto circuito;
• Fusíveis são os mais utilizados em BT e MT (distribuição), enquanto 
os relés são os mais empregados para o sistema de potência.
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3) PROTEÇÃO DE SUBTENSÃO (ANSI 27)
• Proteger máquinas elétricas;
• Retirada de grandes geradores por perda de estabilidade;
• Relés são aplicados para atuarem com V<0,8Vn por período de 
aproximadamente 2s.
4) PROTEÇÃO DE FREQUÊNCIA (ANSI 81)
• Perda de grandes blocos de carga alteram rotação das máquinas;
• Alteração na velocidade das máquinas podem ocasionar 
aquecimento e vibrações;
• Até ±2 Hz, a proteção não deve atuar para periodos inferiores a 2s;
• A proteção de frequência opera para uma faixa entre 25 e 70 Hz
5) PROTEÇÃO DE SOBREEXCITAÇÃO (ANSI 24)
• Níveis de indução muito elevados causam saturação do núcleo de 
ferro de geradores e transformadores;
• Elevação das correntes parasitas e temperatura;
• Normalmente indicada para sistemas ilhados e de baixo nível de 
curto-circuito.
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Por que realizar estudo em cima dos coordenogramas? A proteção 
deve ser capaz de eliminar a falta no menor tempo possível. 
E qual seria esse tempo? 
O menor tempo seria INSTANTANEAMENTE porém não é possível 
realizar pois o disjuntor demanda certo tempo para abertura dos contatos. 
Outro fator é o problema das proteções que devem estar em série. 
Então como vou coordenar dois ou mais equipamentos que estão 
em série sendo que eles vão atuar de forma instantânea? 
É por isso que surge a temporização das proteções, devemos levar em 
conta esse fator para ser possível a coordenação dos equipamentos pois 
eles têm que atuar de forma seletiva.
Com isso, utiliza-se funções de sobrecorrente temporizadas de fase 
(51F) e neutro (51N), essas funções permitem que o profissional que irá 
realizar o estudo de proteção consiga coordenar vários dispositivos em 
série, garantindo a seletividade entre tais. Por isso que há a necessidade 
de uma análise através de COORDENOGRAMAS.
Coordenograma nada mais é do que um gráfico, geralmente em escala 
logarítmica, de tempo (eixo Y) por corrente (eixo X), que demonstra a 
coordenação e/ou seletividade do equipamento de proteção de um 
circuito.
COORDENOGRAMA
O eixo Y, que é o eixo do tempo, vai 
apresentar qual a temporização 
que a proteção vai atuar para uma 
determinada corrente, eixo X.
EI
XO
 Y
EIXO x
Com esse gráfico é possível analisar a coordenação entre os equipamentos de 
proteção que existem em todo o sistema elétrico e e se está protegendo a 
curva de dano dos equipamentos.
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MERCADO DE TRABALHO PARA PROJETISTAS 
DE SISTEMAS DE PROTEÇÃO SECUNDÁRIA
De acordo com a ABNT NBR 14039 – (Instalações elétricas de 
média tensão) - instalações com capacidade instalada igual ou 
superior a 300 kVA a mesma devem ser dotadas de sistema de 
proteção acionado por meio de relé secundário com as funções 50 e 
51, fase e neutro.
ONDE Pode ATUAR?
CONDOMÍNIOS INDÚSTRIAS
CENTROS
COMERCIAIS
SHOPPING
CENTERS
Ou qualquer edificação que se enquadre nos requisitos estipulados 
pelas normas técnicas vigentes.
5.3.1.1 Capacidade instalada menor ou igual a 300 kVA 
Em uma subestação unitária com capacidade instalada menor ou igual a 300 
kVA, a proteção geral na média tensão deve ser realizada por meio de um 
disjuntor acionado através de relés secundários com função 50 e 51, fase e 
neutro (onde é fornecido o neutro), ou por meio de chave seccionadora e 
fusível, sendo que, neste caso, adicionalmente, a proteção geral, na baixão 
tensão, deve ser realizada através de disjuntor.
5.3.1.2 Capacidade Instalada maior que 300 kVA 
Em uma subestação com capacidade instalada maior que 300 kVA, a proteção 
geral na média tensão deve ser realizada exclusivamente por meio de um 
disjuntor acionado através de relés secundários com as funções 50 e 51, fase e 
neutro (onde é fornecido o neutro).
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como posso me capacitar?
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Constantemente vemos nos mais variados meios de comunicação 
sobre a busca por profissionais qualificados. 
Mas o que faz um profissional ser considerado qualificado para 
o mercado de trabalho?
BUSQUE APERFEIÇOAMENTO CONSTANTE
O aperfeiçoamento é fundamental para qualquer profissional que 
busca uma boa colocação e uma carreira de sucesso. Investir em 
cursos na área de atuação é uma das formas de se aperfeiçoar, 
quanto mais conhecimentos você adquirir, maiores sãos as chances 
de ter uma carreira profissional verdadeiramente promissora.
O conhecimento é valioso e de extrema importância para que se 
tenha ideias inovadoras. 
Dessa forma, o Eng. Pablo Guimarães criou o Curso Online de 
Projeto de Proteção de Subestação e Parametrização de Relés 
destinado à engenheiros e técnicos eletricistas que procuram atuar 
na área de projetos de proteção e parametrização de relés em 
cabines primárias.
O curso possui a proposta de apresentar toda parte teórica e prática 
da elaboração de projetos de proteção de Cabines Primárias com 
utilização de relés microprocessados de acordo com a NBR 14039. 
O curso terá foco nos procedimentos técnicos para realização de 
adequada análise de dados fornecidos pela concessionária, 
utilização de planilhas de coordenação, verificação de parâmetros 
técnicos de relés de proteção, parametrização, inspeção e 
realização dos serviços.
Ficou interessado em conhecer mais? Clique no botão abaixo e 
saiba mais informações
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referências 
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 
14039: Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV. 
Rio de Janeiro, 2005, 87 p.
CAMINHA, A. C. Introdução à proteção dos sistemas elétricos. São 
Paulo:Edgard Blucher, 1977, 211 p.
ELETROBRÁS. Proteção de sistemas aéreos de distribuição. Rio de 
Janeiro:Editora Campus, 1982, 2 v., 234 p.
Elektro. . Disponível em Proteção de Subestações de Distribuição
http://bit.ly/2mlgmIT
MAMEDE FILHO, J. Manual de equipamentos elétricos. 4. ed. Rio de 
Janeiro: LTC, 2013, 669 p.
REATIVA Engenharia Elétrica LTDA. Tabela ANSI/IEC 61850. 
Disponível em http://bit.ly/2mnASIS
UFPR. TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Disponível em: 
http://bit.ly/2nWPS0s
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https://www.pabloguimaraes-professor.com.br/curso-online-protecao-subestacao
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