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Prontuário Eletrônico do Paciente nos serviços de saúde benefícios e desafios

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Prontuário Eletrônico do Paciente nos serviços de saúde: benefícios e desafios
Sara Vieira de Jesus Galvão1, Thaíse Alves Bezerra2
1. Bacharel em Sistemas de Informações, Especialista em Gestão em Saúde. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo – SES, São Paulo (SP), Brasil.
2. Professora Doutora. Universidade Aberta do Brasil, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, São Paulo (SP), Brasil.
Resumo
Com o avanço da tecnologia, os papéis estão sendo cada vez mais substituídos pelos registros eletrônicos. Profissionais e instituições da área da saúde vêm incorporando tecnologias digitais para anotações de atividades do dia a dia. A consulta às fichas anteriores e até a própria atualização da mesma dependia de procedimento manual de escrita e de pesquisa. O PEP surge como um novo conceito de tratamento da informação na área da saúde e serve de instrumento para auxiliar e otimizar o diagnóstico e o tratamento de uma pessoa, independente da localização e de quem esteja os seus cuidados médicos. Dessa forma, considerando a relevância do PEP, o presente artigo objetivou revisar as evidências científicas acerca dos benefícios e os desafios da utilização no Prontuário Eletrônico do Paciente nos serviços de saúde. Esta pesquisa é do tipo revisão integrativa, a qual pretende reunir, avaliar e sintetizar os resultados de pesquisa sobre um determinado tema, permitindo a síntese de trabalhos publicados. Nesta perspectiva foi elaborada a seguinte pergunta norteadora: Quais são as evidências científicas acerca dos benefícios e os desafios da utilização no Prontuário Eletrônico nos serviços de saúde? Com o termo “prontuário eletrônico do paciente” o site da CAPES retornou com 457 artigos, o BVS apresentou 72 artigos, e o banco de dados da Pubmed não apresentou resultados de artigos para a busca. Para o termo “registros médicos”, CAPES retornou com 72 artigos, BVS com 73 e Pubmed 21 artigos. E com o descritor “sistema de informação em saúde”, o CAPES informou a existência de 4978 artigos, BVS 42 e Pubmed 95. Sendo todos em português. Podemos concluir por meio da pesquisa que o prontuário eletrônico do paciente no Brasil está sendo amplamente divulgado e incentivado, porém encontra muitas barreiras na sua implementação para contribuir com os profissionais e seus pacientes. 
Descritores: Registros Eletrônicos de Saúde; Sistemas de Informação em Saúde; Registros Médicos.
Introdução 
Com o avanço da tecnologia, os papéis estão sendo cada vez mais substituídos pelos registros eletrônicos. Profissionais e instituições da área da saúde vêm incorporando tecnologias digitais para anotações de atividades do dia a dia. Lima et al. (2018) relata que a organização das atividades tem sofrido mudanças significativas e, consequentemente, a forma como as pessoas e instituições lidam com essas informações.
Inicialmente, os registros dos pacientes, segundo Muylder (2017), eram realizados em fichas de papel que eram arquivadas nos hospitais ou consultórios médicos. A consulta às fichas anteriores e até a própria atualização da mesma dependia de procedimento manual de escrita e de pesquisa. O registro era arquivado por médico de cada paciente, em ordem cronológica de acordo com atendimento realizado. Não ocorria resgate das informações de forma centralizada por paciente em futuras consultas ou internações (MUYLDER, 2017).
Atualmente, é observado o aumento o uso de várias tecnologias em saúde, uma delas é o uso do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). Barros et. al. (2020), explica que o PEP é considerado um documento de registro eletrônico que objetiva o uso coletivo da equipe de saúde, pois é possível acessar dados do paciente simultaneamente em locais diferentes. Afirma ainda que, através do PEP, realiza-se o armazenamento de todas as informações de saúde, administrativas e clínicas do paciente. Ademais, tem vantagens relevantes, como a segurança, já que o PEP permite a realização de backup, se houver perda das informações, e a legibilidade, pois o registro digitado possibilita maior entendimento.
O PEP surge como um novo conceito de tratamento da informação na área da saúde e serve de instrumento para auxiliar e otimizar o diagnóstico e o tratamento de uma pessoa, independente da localização e de quem esteja os seus cuidados médicos. Apesar disso, a adoção do PEP não acontece com a rapidez e facilidade esperados (LIMA et al., 2018).
São diversos os fatores que dificultam a implantação do PEP. Entre os aspectos mais citados na literatura estão: a resistência em operar o computador, a alteração do processo de trabalho e o impacto no relacionamento com o paciente, além da falta de conhecimento do sistema e uma percepção equivocada de sua implementação (LIMA et al., 2018).
A evolução destes sistemas para armazenar as informações do prontuário médico foi marcada por um estudo feito pelo Institute of Medicine (IOM) dos Estados Unidos, cujas conclusões possibilitaram uma visão do processo de viabilidade, além de declarar o prontuário eletrônico como uma tecnologia essencial para organizar as informações para ensino, pesquisa e melhoria da qualidade da assistência à saúde (COSTA, PORTELA; 2018).
Dessa forma, considerando a relevância do PEP, o presente artigo objetivou revisar as evidências científicas acerca dos benefícios e os desafios da utilização no Prontuário Eletrônico do Paciente nos serviços de saúde.
Método 
Esta pesquisa é do tipo revisão integrativa, a qual pretende reunir, avaliar e sintetizar os resultados de pesquisa sobre um determinado tema, permitindo a síntese de trabalhos publicados (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).
Nesta perspectiva foi elaborada a seguinte pergunta norteadora: Quais são as evidências científicas acerca dos benefícios e os desafios da utilização no Prontuário Eletrônico nos serviços de saúde?
A identificação dos artigos de interesse foi realizada em setembro de 2021, utilizando-se o Portal de Periódicos da Capes, a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS/BIREME) e a PubMed/MEDLINE. A busca foi realizada considerando os artigos completos publicados entre o período de 2016 a 2021.
Utilizou-se os seguintes Descritores em Ciências da saúde (DeCS/MESH): “Registros Eletrônicos de Saúde”, “Sistemas de Informação em Saúde”, “Registros Médicos”, todos combinados entre si com a utilização dos operadores boolenos AND e/ou OR.
Após a leitura dos títulos e resumos, segundo pertinência e consistência do conteúdo, foram observados os seguintes critérios de inclusão: artigos publicados no período estabelecido (2016-2021), que estivessem disponíveis online e no idioma português, e que fossem referentes à temática em questão. Os critérios de exclusão foram: artigos de revisão sistemática ou integrativa, teses, dissertações, e que não respondessem à questão norteadora da pesquisa. 
Resultados
A busca permitiu identificar seis artigos que estão apresentados de acordo com título do artigo, autor (ano), objetivo e principais achados (Quadro 1). 
 
Quadro 1 – Artigos selecionados nas bases de dados BVS, Portal Capes e MEDLINE/PUBMED sobre Prontuário Eletrônico do Paciente, de acordo com o título, autor e ano, objetivo e principais resultados. 
	Título do Artigo/ Autor e ano
	Objetivo
	Principais Resultados
	Prontuário eletrônico do cidadão: desafios e superações no processo de informatização.
LIMA et al., 2018.
	Descrever a experiência da implantação do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), em Unidades Básicas de Saúde (UBS), e observar as necessidades, para que o Sistema de Registro Eletrônico de Saúde (S-RES) seja efetivo.
	Obteve-se que, durante a estruturação das UBS, a fase 1 evidenciou dificuldades que incluem a aquisição das máquinas, instalação e configuração do PEC. Na fase 2, a capacitação dos profissionais ocorreu a partir da escolha da equipe piloto para poder uso das tecnologias no ambiente de trabalho e do e-SUS Treinamento, o que representou grande desafio, devido à baixa literacia digital dos profissionais. A fase 3 representou o monitoramento das ações e acompanhamentodo uso pelos profissionais, pelo Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), e um software de acesso remoto.
	Como proteger informações do prontuário eletrônico do paciente: proposta de mecanismos.
MAGNAGNAGNO; LUCIANO; LÜBECK, 2021.
	Identificar mecanismos que possam contribuir para preservar a privacidade das informações do paciente contidas no prontuário eletrônico
	A identificação dos mecanismos que os hospitais pesquisados utilizam para a privacidade da informação. Os mecanismos mais utilizados são os de processos em relação à salvaguarda e os de relacionamento em relação à conscientização dos colaboradores.
	Difusão do Prontuário Eletrônico do cidadão em equipes de saúde da família.
AVILA et al., 2021.
	Analisar a difusão do prontuário eletrônico do cidadão em equipes de saúde da família.
	A análise resultou em duas categorias - "a inovação prontuário eletrônico do cidadão e seus atributos" e "canais de comunicação, tempo e sistema social: influências na difusão do prontuário eletrônico do cidadão". Na primeira foram identificados os atributos da inovação, que são: vantagem relativa, compatibilidade, experimentação, observabilidade e complexidade. Na segunda categoria foram identificados como os canais de comunicação, o tempo e o sistema social têm influenciado a difusão do prontuário eletrônico do cidadão. Mediante esta análise, foi possível identificar situações que potencializam a adoção, como: a economia de recursos, integração das informações entre os profissionais, otimização do tempo, agilidade no acesso aos dados; e outras que potencializam a rejeição, como: desaparecimento de cadastros, risco à integridade das informações, falhas na rede de internet, baixa qualidade de equipamentos, treinamento insuficiente, entre outros.
	Percepções de gestores, profissionais e usuários acerca do registro eletrônico de saúde e de aspectos facilitadores e barreiras para a sua implementação.
COSTA; PORTELA, 2018
	Propiciar uma visão abrangente das percepções de gestores, profissionais e usuários do sistema de saúde acerca de suas experiências com o RES e suas opiniões acerca da perspectiva de conformação de um RES nacional.
	Os resultados obtidos explicitaram, além da diversidade de fatores que podem influenciar a implementação do RES, a existência de confluências e de aspectos que tendem a ser valorizados de modo distinto, conforme os diferentes pontos de vista. 
	Utilização do Prontuário Eletrônico do Paciente pela Equipe de Enfermagem.
BARROS et al., 2020
	Descrever a utilização do prontuário eletrônico do paciente pela equipe de enfermagem.
	Predominou-se a faixa etária dos 18 aos 29 anos nas duas classes profissionais e o tempo de serviço variou de 1 a 4 anos. Revela-se que a maioria dos participantes já havia realizado cursos na área da informática e, em relação ao sistema utilizado, afirmaram ser de fácil lembrança, manipulação e acesso, porém, a maior dificuldade relatada foi “o erro no sistema”.
	Prontuário Eletrônico do Paciente: Aceitação de Tecnologia por Profissionais da Saúde da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
MUYLDER et al., 2017
	Descrever e analisar as variáveis que influenciam na percepção da utilidade e facilidade de uso de prontuário eletrônico do paciente, sob o ponto de vista dos profissionais da área da saúde da região Metropolitana de Belo Horizonte.
	Os resultados apontaram que ocorre utilidade percebida com o uso da tecnologia, sendo que alguns profissionais indicaram dificuldades de uso. A partir da pesquisa, apesar das limitações, indicam a importância de novos estudos que envolvam a saúde e relevância da tecnologia para a sociedade.
Fonte: elaborado pela autora (2021). 
 Discussão
A migração do prontuário em papel para o eletrônico tem trazido diversas mudanças para os profissionais, clientes e gestores. De acordo com Magnagnagno, Luciano e Lübeck (2021), uma dessas mudanças é a maneira de armazenamento e consulta dessas informações, já que no meio eletrônico elas ficarão em base de dados, sendo acessadas através de uma interface de aplicação. Além das facilidades de armazenamento, as novas tecnologias da informação possibilitam que os dados sejam também processados, transmitidos e publicados, viabilizando as trocas eletrônicas de informações, muitas vezes do interesse do médico e do próprio paciente, afetando a segurança e a privacidade dessas informações.
A implantação do PEC implica mudanças estruturais, nas tecnologias utilizadas nos processos de trabalho, na cultura organizacional das equipes e na gestão como um todo, conformando-se como uma inovação (AVILA et al. 2021).
Essas mudanças são resultadas dos avanços na saúde relacionados ao uso das tecnologias de informação, com foco na segurança para o paciente, de modo a diminuir erros pertinentes aos registros ou escritas inelegíveis no prontuário clínico, além de criar condições melhores no ambiente de trabalho para a equipe na atenção básica ou nas unidades hospitalares que utilizam desta tecnologia (LIMA et al. 2018).
Lima et al. (2018), afirma que em relação às vantagens, observa-se aumento da legibilidade, acesso a informações de forma rápida e precisa, apoio na tomada de decisão, melhor organização dos atendimentos, entre outros. Segundo Magnagnagno, Luciano e Lübeck (2021), o registro eletrônico é importante porque permite o armazenamento e o compartilhamento seguro das informações de um paciente. E de acordo com Avila et al. (2021), uma das vantagens destacadas pelos participantes foi sobre a praticidade do PEP no fechamento de produção. Além de economia em medicamentos e exames, a economia de papel também foi mencionada e agilidade que o PEP proporciona ao profissional no acesso aos dados e histórico do paciente, além de ampliar o acesso e fornecer informações mais atualizadas.
Outro ponto positivo atribuído ao PEP foi o fato de profissionais reconhecerem que com o uso do PEP conseguem fazer mais atividades em menor espaço de tempo, a produção é mais acelerada e sobra tempo para outras atividades como, por exemplo, o planejamento, a redução de problemas com a compreensão da receita médica, pois por meio do PEC a prescrição médica e os pedidos de exames podem ser impressos, tornando-os legíveis (AVILA et al., 2021).
A função primordial de um S-RES tem relação com a acessibilidade às informações, a possibilidade de inserir alertas, lembretes, evolução clínica, integração com outros profissionais do atendimento, auxílio na tomada de decisão clínica, entre outras funcionalidades que colaboram para efetivação de um cuidado mais integral ao usuário (LIMA et al., 2018). 
Porém, também foram relatados desafios em relação à utilização do PEP. Lima et al. (2018), afirma que do uso do prontuário eletrônico para o registro de atendimento de saúde, tem-se a necessidade de investimento financeiro maior para implantar a infraestrutura, possíveis falhas tecnológicas e no sistema, resistência da equipe de profissionais, bem como demora na implantação. 
Segundo Magnagnagno, Luciano e Lübeck (2021), no ambiente hospitalar também há grande preocupação com a privacidade das informações, pois as informações relacionadas aos pacientes são de extrema intimidade, envolvendo aspectos a respeito da saúde do indivíduo. Afirma ainda que é difícil para os hospitais saberem exatamente como garantir a privacidade das informações de uma maneira íntegra, pois o Brasil não conta com uma lei federal específica. A regulamentação tem se estabelecido por demandas e instâncias específicas. O setor de saúde conta com uma regulamentação ainda limitada, fragmentada e instável sobre o tema.
Nos estudos realizados por Avila et al. (2021), os autores listam outras dificuldades encontradas como o fato de que o PEP não é capaz de sinalizar ao profissional a ocorrência do erro. Além de não permitir a edição de alguns dados. Outro ponto relevante foi o desaparecimento de cadastros, fato que parece ser corriqueiro. 
Ademais, a inexistência da individualização do acesso às micro áreas no módulo território do PEP,acessado por meio dos tablets, podendo ser utilizado como um meio de prejudicar um colega de trabalho em casos de desavença, à falta de algumas informações no PEP, consideradas importantes pelos profissionais, no cotidiano de trabalho da atenção básica à saúde e as falhas na rede de internet e a baixa qualidade também foram citadas (AVILA et al. 2021). 
As falhas do sistema também foram citadas por Barros et. al. (2020). Segundo os pesquisadores, essas falhas acabam prejudicando o acesso aos documentos eletrônicos do paciente e, consequentemente, o atendimento de qualidade. Assim, observa-se a necessidade de grandes investimentos em sistemas, equipamentos e softwares, pois estes são imprescindíveis para que as falhas sejam cada vez menos frequentes. 
Conclusão
Observa-se o aumento do uso de novas tecnologias no processo de investigação e no tratamento das doenças que favoreceram a adoção ao PEP.
 Os estudos mostram que com a utilização adequada dos recursos de informática pelo profissional da saúde, o paciente passou a ser acompanhado de maneira mais rápida, organizada e eficaz. Relatam ainda uma melhor organização dos dados clínicos do paciente e a satisfação dos usuários. 
De fato, a informatização dos registros médicos apresenta potenciais benefícios não somente para a prática da clínica, mas também para a pesquisa, o ensino e o próprio usuário. Entretanto, muitos também são os desafios e as implicações da implantação desta tecnologia, que precisam ser superados para a sua efetivação.
Referências 
AVILA, G. S. et. al. Difusão do Prontuário Eletrônico do Cidadão em Equipes de Saúde da Família. REME - Rev Min Enferm, v. 25, n. e-1397, 2021. Disponível em: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/1599. Acesso: 10 out 2021.
BARROS M. M. O. et al. Utilização do prontuário eletrônico do paciente pela equipe de enfermagem. Rev enferm UFPE on line, v.14, n.e241496. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/241496/34313. Acesso: 12 out 2021.
COSTA, J. F. R.; PORTELA, M. C. Percepções de gestores, profissionais e usuários acerca do registro eletrônico de saúde e de aspectos facilitadores e barreiras para a sua implementação. Cad. Saúde Pública, v. 34, n. 1, p. e00187916, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/9k9PD6WTLFfkdTP3sy5Zcyr/abstract/?lang=pt. Acesso: 10 out 2021.
LIMA, V. S. et al. Prontuário eletrônico do cidadão: desafios e superações no processo de informatização. RE. SAÚD. DIGI. TEC. EDU., v. 3, n.esp., p. 100-13, 2018. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/resdite/article/view/39756 Acesso: 08 out 2021.
MAGNAGNAGNO, O. A.; LUCIANO, E. M.; LÜBECK, R. M. Como proteger informações do prontuário eletrônico do paciente: proposta de mecanismos Ci.Inf., v.49 n.2, p. 23-39, 2020. Disponível em: https://hdl.handle.net/10923/7729. Acesso: 02 out 2021.
MENDES, K.D.S.; SILVEIRA, R.C.C.P.; GALVÃO, C.M. Revisão integrativa: método de pesquisa para incorporação de evidências de saúde de Enfermagem. Texto Contexto Enferm, v. 17, n.4, p.758-64, 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/XzFkq6tjWs4wHNqNjKJLkXQ/?lang=pt. Acesso: 02 set 2021.
MUYLDER, C. F et al. Prontuário Eletrônico do Paciente: Aceitação de Tecnologia por Profissionais da Saúde da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde, v. 14, n.1, p. 1-13, 2017. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/rahis/article/view/40-52. Acesso: 05 out 2021.

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