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Impacto das Tecnologias de Informação e Comunicação em Moçambique

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Impacto da Tecnologia nas Profissões em Moçambique – Informação e o seu valor na 
sociedade. 
Jusimar Aurio Camal Lobo - 706230538@ucm.ac.mz 
Mestrado em Tecnologias de informação e comunicação 
Faculdade de Gestão de Turismo e Informática 
RESUMO 
Esta artigo, aborda questões ligadas a Tecnologias de Informação e comunicação nas Profissões 
no âmbito da variante profissionalização e empregabilidade em Moçambique, e que visa estudar a 
informação social em contexto digital, dando particular relevo a questões em torno do valor 
informação digital, impactos das tecnologias de informação e comunicação nas profissões, nas 
escolas, no local de trabalho assim como no meio social. Procura-se perceber quais os elementos 
essenciais e as vias existentes para que possamos declarar que determinada informação digital é 
autêntica, discutindo os elementos essenciais como: autenticidade, anonimato e segurança. Além 
disso, é feita uma tentativa de caracterizar o valor da informação tecnológica na sociedade 
Moçambicana. A pesquisa assenta numa análise bibliográfica conjugada com reflexões pessoais. 
São traçados a evolução das profissões na era das Tecnologias de Informação, abordam-se ainda 
os problemas e as estratégias de preservação digital, nomeadamente no que diz respeito à 
salvaguarda das características essenciais da informação, como a anonimato, segurança e 
privacidade. 
Palavras Chave: Tecnologia, Informação, Profissões, Segurança, Impacto e Sociedade. 
Abstract 
This article addresses issues related to Information and Communication Technologies in the 
Professions within the scope of the professionalisation and employability variant in Mozambique, 
and aims to study social information in a digital context, with particular emphasis on issues 
surrounding the value of digital information, the impact of information and communication 
technologies on professions, schools, the workplace and the social environment. An attempt is 
made to understand the essential elements and ways in which we can declare that certain digital 
information is authentic, discussing essential elements such as: authenticity, anonymity and 
security. An attempt is also made to characterise the value of technological information in 
Mozambican society. The research is based on a bibliographical analysis combined with personal 
reflections. The evolution of professions in the Information Technology era is outlined, as are the 
problems and strategies of digital preservation, particularly with regard to safeguarding the 
essential characteristics of information, such as anonymity, security and privacy. 
Key words: Technology, Information, Professions, Security, Impact and Society.
mailto:706230538@ucm.ac.mz
4 
 
1. Introdução 
O aumento do uso da tecnologia em todas as áreas vem trazendo impactos significativos nas 
profissões. O desenvolvimento da automação habilitada por tecnologias que incluem soluções de 
robótica como Processos de Automação em Robótica - RPA, inteligência artificial, realidade 
virtual e aprendizagem de máquina trazem a promessa de maior produtividade, maior eficiência, 
segurança e conveniência. Mas essas tecnologias também levantam questões difíceis sobre o 
impacto mais amplo da Tecnologia nas profissões e consequentemente nos empregos, habilidades, 
salários e na própria natureza do trabalho. 
Olhando para o passado desde a 1ª revolução industrial e depois com as 2ª e 3ª revoluções, sempre 
vimos profissões sendo extintas e novas sendo criadas. O nascimento da indústria, por exemplo, 
causou grandes transformações na economia mundial, assim como no estilo de vida da 
humanidade, uma vez que acelerou a produção de mercadorias e a exploração dos recursos da 
natureza. Além disso, a revolução industrial foi responsável por grandes transformações no 
processo produtivo e nas relações de trabalho. 
Muitos chegam a temer a extinção de sua profissão pela automação da tecnologia, expressa em 
inteligências artificias e a utilização de máquinas tecnológicas. Fato é que seja qual for a área de 
trabalho, o paradigma das profissões do futuro estará diretamente relacionado à tecnologia. Cada 
vez mais, o setor de TI (Tecnologia da Informação) está necessitando de profissionais capacitados, 
pois naturalmente há um aumento expressivo na demanda em áreas ligadas ao setor, haja vista o 
desenvolvimento do setor e a forte expansão do mesmo. 
Tudo isso faz com que o mercado de TI esteja superaquecido neste momento em todo o mundo e 
isso traz benefícios e também algumas necessidades especiais porque uma área aquecida exige 
profissionais capacitadas e que saibam desenvolver bem na área. Ou seja, sabendo que o mercado 
de tecnologia da informação representa o futuro, cabe ao profissional buscar especialização na área 
e encontrar um diferencial próprio para assim desenvolver uma carreira de sucesso, seja 
localmente, nacionalmente ou até em outro país. 
2. Informação Digital e seu Valor 
A sociedade desde seus primórdios busca registrar suas informações e dessa forma as ferramentas 
de tecnologias da informação ocupam um lugar de evidência na sociedade, e são consideradas 
5 
 
indispensáveis ao avanço científico, social, tecnológico e econômico. Não conseguimos imaginar 
o mundo atual sem as informações digitais, que derrubam barreiras e fundamentam a criação e 
permanência dos conhecimentos gerados por um determinado grupo. 
Diante desse cenário, a informação digital se torna uma mola propulsora no desenvolvimento do 
indivíduo e da sociedade e a forma de gerir essa informação é o grande diferencial no fazer diário 
do profissional da informação. Entender como essa informação digital se constitui e as formas de 
gerir veem sendo uma preocupação dos seus produtores e gestores. A informação digital traz 
consigo uma série de benefícios tais como disponibilidade, reprodução, armazenamento e 
recuperação facilitado sendo ainda intermediado por sistemas de informação que podem nos 
auxiliar neste processo. 
Da mesma forma, a informação digital traz consigo novos desafios em um ambiente em constante 
mudança, que valor têm e como tratar estas informações? O processo de armazenamento não é tão 
simples como parece, pois, existem restrições de tecnologia de hardware e de software que podem 
dificultar a recuperação da informação. Temos ainda restrições impostas por legislações, que são 
necessárias para proteger as informações dos indivíduos, mas que representam restrições no uso e 
recuperação desta informação. 
2.1. O valor da Informação Digital e sua relação com as atuais Tecnologias de 
Informação 
Definir a informação nos leva, primeiramente, a autores clássicos para a partir deles construir 
nosso entendimento sobre a temática. Para Capurro e Hjorland (2007) a informação é o processo 
de transformação do conhecimento e, particularmente, a seleção e interpretação dentro de um 
contexto específico. Possui assim um emissor e um receptor, que interagem por algum canal, 
podendo interagir através da escrita, fala, por uma imagem, existem infinitas formas de apresentar 
essa informação. Esse conhecimento é gerado a partir da tríade – dado - informação – 
conhecimento, o que podemos verificar aqui é que a informação começa como um dado, mas, ela 
se transforma em conhecimento a partir do momento que o indivíduo transforma em algo útil para 
si ou para a sociedade. O que para Le Coadic (2004, p.4, grifo nosso) a informação é apresentada 
como: 
6 
 
[…] um conhecimento inscrito (registrado) em forma escrita (impressa ou digital), oral ou 
audiovisual, em um suporte. A informação comporta um elemento de sentido. É um significado transmitido 
a um ser consciente por meio de uma mensagem inscrita em um suporte espacial-temporal: impresso, sinal 
elétrico, onda sonora, etc. Inscrição feita graças a um sistema de signos (a linguagem), signo este que é um 
elemento da linguagem que associa um significante a um significado:signo alfabético, palavra, sinal de 
pontuação. 
Para Valentim, Jorge e Soria (2014, p.210), …A informação tem um aspecto de recurso valioso, 
tanto financeiramente como na evolução de um indivíduo ou sociedade, considerada a base para a 
geração de conhecimento e a criação de ativos sob a ótica organizacional. A informação Digital, 
auxilia e dinamiza o processo de geração de conhecimento, surgindo assim a necessidade de 
propiciar competência aos indivíduos no âmbito informacional. 
A sociedade vai se transformando ao longo da história e as informações e seus suportes e formas 
de gestão também vão acompanhando essas modificações. Para que essa informação seja eficaz 
na busca por criar conhecimento e assim modificar o indivíduo, a sociedade e as organizações ela 
deve ser administrada e gerenciada de forma adequada. 
A busca perpassa por habilidades de gerir essas informações, mas também pelo fluxo 
informacional, suportes e os usuários, tão somente com o foco de gerar conhecimento na tomada 
de decisão que leva a criar um ativo pessoal e financeiro para um indivíduo, organização e a 
sociedade. (MENDONÇA; VARVAKIS, 2018). E esse mundo digital interfere na forma como a 
informação é informação, há uma nova forma que é a tecnologia, antigamente a informação era 
somente registrada em um suporte físico e sua existência era visivelmente palpável, agora vivemos 
em uma época que a informação é encontrada nos mais variados formatos e organizado de várias 
maneiras também. 
Nisso as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) contribuíram muito para essa 
transmissão mais rápida e sem obstáculos georreferenciais e para isso há modelos que podem ser 
de “[...] aproximações altamente subjetivas, por não incluírem todas as observações, mensurações 
e medições associadas, mas, como tais, são valiosas por ocultarem detalhes secundários e 
permitirem o aparecimento dos aspectos fundamentais da realidade.” (DUTRA; BARBOSA, 
2020, p.116). 
7 
 
A começar pela evolução das tecnologias e a criação da internet que culminou com uma explosão 
informacional e também o excesso de fontes de informação que gerou uma falta de confiabilidade 
das informações obtidas nas fontes digitais (DUTRA; BARBOSA, 2017). Na outra vertente os 
mesmos autores adicionam dizendo: 
“[...] informação digital pode ser copiada com perfeição e transmitida instantaneamente em 
volta do mundo, o que leva muitos produtores de conteúdo a visualizar a Internet como uma 
copiadora gigantesca, fora de controle” e também a “[...] informação que se origina, tramita e é 
comunicada na web e pode vir a ter o seu acesso interrompido ou alterado. 
Nos anos 90 já havia uma preocupação com o uso da internet, algo que atualmente têm se tornando 
uma discussão recorrente e uma busca pela organização, uso, recuperação e guarda dessa 
informação de forma mais célere e confiável. 
Segundo Dutra e Barbosa (2021) para um processo eficaz da informação digital, claro que há 
fatores que dificultam, retardam, burocratizam essa gestão, por isso a busca por modelos que sejam 
realmente implantados com o objetivo de rever, supervisionar, avaliar, manter e retroalimentar o 
sistema do processo de gestão da informação. 
2.2. Informação digital em Moçambique 
A digitalização da informação e dos serviços está ligado ao Governo Eletrónico, instituição 
responsável pela regulamentação e implementação dos serviços digital em Moçambique, que 
consiste na entrega dos produtos e serviços do Estado tanto aos cidadãos como à indústria, e no 
uso de ferramentas eletrônicas e tecnologia da informação para aproximar governo e cidadãos. 
Desta forma, utiliza as tecnologias para informar e informatizar a infirmação diariamente aos 
cidadãos, com abertura de espaço para ouvir, debater e organizar informações da opinião pública. 
Possibilitando também a transparência e clareza das informações digitais, principalmente no 
quesito da administração de recursos públicos. 
3. Anonimato 
Anonimato é a qualidade ou condição do que é anônimo, isto é, sem nome ou assinatura. Deriva 
do grego, que significa "sem nome". Com o advento das mensagens por telecomunicações e, em 
8 
 
particular, pela Internet, designa o ato de manter uma identidade escondida de terceiros. O 
anonimato ocorre: 
I. Quando se trata de um acontecimento ou de uma obra muito antiga, à qual já não é possível 
atribuir um autor; 
II. Quando o autor do acto ou obra pretende deliberadamente esconder a sua identidade. 
Para Maria Helena Diniz, o conceito de anonimato pode ser conceituado da seguinte forma: 
a) Acto de escrever anonimamente, ou seja, sem identificação, passando os direitos autorais 
ao editor; 
b) Condição do autor de alguém escrito não assinado; 
c) Condição de alguém que tendo nome, o oculta; e 
d) Causa de apreensão do impressso que exprima o exercício de liberdade de manifestação do 
pensamento e de informação sem conter a identificação do seu autor; 
3.1. O anonimato na era digital 
O anonimato está relacionado intimamente ao direito à privacidade. O anonimato é condição na 
qual a pessoa não pode ser identificada. Já o direito à privacidade, pode ser definido como o direito 
a manter um domínio à nossa volta, que inclui tudo o que é parte de nós, como nosso corpo, lar, 
propriedade, pensamentos, sentimentos, segredos e identidade. 
O direito ao anonimato é um dos direitos de privacidade, sendo interligada com os conceitos de 
segurança e proteção de informação, e já o direito de não ter a sua privacidade violada está 
elencado na Declaração Universal de Direitos Humanos, em seu artigo 12, que diz “ninguém será 
objeto de ingerências arbitrárias em sua vida privada, sua família, seu domicílio ou sua 
correspondência, nem de ataques a sua honra ou a sua reputação. Toda pessoa tem direito à 
proteção da lei contra tais ingerências ou ataques.” 
Decorrente do direito à privacidade, o direito ao anonimato é justificado como controle legítimo 
da vida privada das pessoas, e sua entidade, sua honra e imagem, sendo entendida como a 
capacidade de existir anonimamente na sociedade, demonstrando a interligação íntima dos 
conceitos de anonimato e privacidade. 
9 
 
Como direitos essenciais, vitalícios e intransmissíveis, os direitos da personalidade protegem 
valores como a honra à identidade, a vida, o segredo e a liberdade, considerados valores inatos ou 
originário da pessoa humana (BITTAR, 2015). 
Com os sites de notícias que permitiam que os leitores expressassem sua opinião por meio de 
comentários em suas publicações, o anonimato passou a fazer parte do mundo virtual, onde 
usuários poderiam se expressar, seja positivamente ou negativamente, deixando exposta a honra 
de quem publicasse. 
No campo do anonimato nas comunicações em rede, os efeitos positivos do anonimato podem ser 
generalizados na proteção de identidade, no aumento de eficiência de grupos de trabalho e no 
empoderamento de indivíduos marginalizados. Os efeitos negativos podem ser generalizados em 
comportamento predatório sobre menores por meio de disfarce de identidade, intensificação de 
ódio racial, religioso ou de outra espécie e encorajamento de comportamento anti normativo 
(BRITAR, 2015). 
4. Segurança 
A segurança, como bem comum, é divulgada e assegurada por meio de um conjunto de 
convenções sociais, denominadas medidas de segurança. 
4.1. Segurança e Informação 
Segurança da Informação pode ser sumarizada como a proteção contra o uso ou acesso não-
autorizado à informação, bem como a proteção contra a negação do serviço a usuários autorizados. 
Segurança da informação (SI) está diretamente relacionada com proteção de um conjunto de 
informações, no sentido de preservar o valor que possuem para um indivíduo ou uma organização. 
São propriedades básicas da segurança da informação: confidencialidade, integridade, 
disponibilidade, autenticidade e legalidade. 
1) Confidencialidade - assegurar que a informaçãoé acessível somente por pessoas 
devidamente autorizadas. O acesso à informação é restrito a utilizadores legítimos. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem_comum
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade
10 
 
2) Integridade - garantir a veracidade e complementaridade da informação, bem como os 
seus métodos de processamento. O conteúdo da informação não pode ser modificado de 
forma inesperada. 
3) Disponibilidade - assegurar o acesso à informação e bens associados por quem 
devidamente autorizado. A informação deve estar acessível sempre que necessário. 
4) Autenticidade - a certeza de que um objeto (em análise) provém das fontes anunciadas e 
que não foi alvo de mutações ao longo de um processo. Na telecomunicação, uma 
mensagem será autêntica se for, de fato, recebida na íntegra, diretamente do emissor. 
5) Legalidade é um atributo jurídico de qualquer ato humano ou pessoa jurídica que indica 
se é ou não contrário às leis, se está ou não dentro do permitido pelo sistema jurídico, seja 
expressamente ou implicitamente. Se este atributo for positivo, diz-se que é legal, caso 
contrário é ilegal. 
4.2. Segurança da Informação no contexto Moçambicano 
A governança da Seguranca de Informacao em Moçambique é dividida entre dois órgãos 
principais. O Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), vinculado ao 
Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC), regula o acesso, a interligação e a 
interoperabilidade das redes dos diferentes operadores. Por sua vez, o Instituto Nacional de 
Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC), subordinado ao Ministério da Ciência e 
Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional (MCTESTP), é responsável pelo regime 
jurídico das transações eletrônicas e do comércio digital. 
Com a implementação da Rede Eletrónica do Governo (GovNET) e prestação de serviços digitais, 
anteriormente sob a responsabilidade do INTIC, passaram para a alçada do Instituto Nacional de 
Governo Eletrónico (INAGE). Criado em dezembro de 2017, o INAGE também é subordinado ao 
MCTESTP. Dentre as atribuições do órgão, se inclui a de garantir a Segurança da Informação dos 
recursos de TI do governo central e dos governos provinciais. 
Conforme Zaballos e Jeun (2016), nos países em desenvolvimento, os prejuízos causados pelos 
incidentes cibernéticos são difíceis de estimar por falta de mapeamento e proteção das 
infraestruturas críticas (IC). A proposta inicial de Estratégia Nacional de Segurança de Informação, 
apresentada pelo governo moçambicano em 2016, mesmo definindo como um dos seus objetivos 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Certeza
https://pt.wikipedia.org/wiki/Telecomunica%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_jur%C3%ADdico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_jur%C3%ADdica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_jur%C3%ADdico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilegal
11 
 
a proteção da infraestrutura informacional, não apresentava critérios para a classificação das 
infraestruturas em termos de sua criticidade e vulnerabilidade diante de incidentes, crimes e 
ataques dos mesmos. 
Moçambique não desenvolvido com infraestruturas não robustas e segundo dados divulgados no 
dia 20 de Setembro de 2023 no âmbito do seminário de Legislação sobre cibercriminalidade e 
prova eletrónica, davam conta de que Moçambique está enfrentando uma ameaça crescente de 
cibercriminalidade, com uma média de 1,5 milhão de ataques cibernéticos por mês. De acordo 
com Eugénio Jeremias, Director da Divisão de Segurança Cibernética no Instituto Nacional de 
Tecnologias de Informação e Comunicação, (INTIC), essa situação requer atenção imediata e 
acção estratégica para proteger a infraestruturas do país, a segurança dos cidadãos e a integridade 
dos sistemas de informação. A fraude eletrónica é o crime mais prevalente, com um total de 164 
casos. Em segundo lugar, encontra-se a burla informática e nas comunicações, com 90 casos, 
seguida pelo furto de dados, com 65 casos. “Esses números destacam a necessidade de medidas 
mais rigorosas de segurança cibernética e conscientização pública para combater eficazmente a 
cibercriminalidade no país”. 
5. Privacidade 
Segundo SOUSA (2023), “Privacidade se refere ao direito de uma pessoa de controlar a 
informação que é compartilhada sobre ela mesma. O termo vem do verbo “privar”, que remete ao 
que é particular. Desse modo, a privacidade é algo que vai contra o público, mas voltando-se para 
o que é reservado”. 
5.1. Na área de comunicação 
A privacidade de comunicação se trata do direito que uma pessoa possui de se comunicar 
livremente sem a vigilância ou a interferência de outras pessoas. Isso inclui o direito de usar a 
comunicação eletrônica sem ser monitorado ou espionado, assim como o direito de se comunicar 
livremente com outros indivíduos. Em muitos países, a privacidade de comunicação é protegida 
pela lei, o que inclui até mesmo a interceptação de comunicações privadas. Além disso, muitos 
países têm leis que regulam a interceptação de comunicações por agências governamentais, como 
a Lei de Proteção de Informações Pessoais Eletrônicas do Canadá. 
12 
 
5.2. Privacidade de Dados 
A privacidade de dados se refere ao direito de uma pessoa de controlar o acesso e o uso de seus 
dados pessoais. Isso inclui informações como nome, endereço, número de telefone, histórico de 
compras e histórico de navegação na internet. Essa privacidade é algo essencial em relação a dados 
sensíveis, como informações financeiras e de saúde. As empresas e organizações que coletam 
dados pessoais têm a responsabilidade de proteger essas informações contra acesso não autorizado 
ou uso indevido. Em Moçambique a privacidade de dados tem se suportado pela Resolução n.º 
69/2021 de 31 de Dezembro: Aprova a Política de Segurança Cibernética e Estratégia da sua 
Implementação. 
6. Impactos das Tecnologias na Sociedade 
No seio do ambiente digital estamos a assistir, atualmente, ao auge da denominada WEB 4.o, onde 
proliferam as redes sociais e onde o utilizador deixou de ser apenas um recetor da informação 
para passar a ter um papel ativo de construtor dessa própria informação (Ribeiro, 2012). 
Os utilizadores de plataformas como redes sociais, grupos de estudo por IA (Inteligencia Artificial) 
entre outras similares, conseguem fazer parte, ou criar a sua própria comunidade online de amigos 
que podem, ou não, fazer parte do seu “mundo real” (Ribeiro, 2012). 
Estas comunidades caracterizam-se por uma fácil, e desde logo normalmente extensa, troca de 
informações de carácter e formatos diversos. A participação do indivíduo nestas esferas sociais 
online, seja através de texto, imagens, sons ou vídeos, está a tornar-se inerente à sua vivência em 
sociedade – como era há alguns anos a comunicação por carta, telefone ou, há não menos tempo, 
os envios de smsʼs (Ribeiro, 2012). 
A não participação, independentemente da razão, de um indivíduo nestas comunidades implica 
desde logo uma situação de exclusão (Ribeiro, 2012). Exclusão não só face a toda uma quantidade 
de informação à qual não se tem acesso, como a uma nova forma de participação e vivência em 
sociedade. Esta recente forma de exclusão é também denominada de infoexclusão. O acesso à 
Internet “(...) significa a possibilidade de obter a informação e a comunicação exigidas para 
participar da chamada sociedade da informação, da comunicação, do conhecimento ou, 
simplesmente, sociedade tecnológica.” … Este género de informação difere de outros meios 
tradicionais (Ribeiro, 2012). 
13 
 
A Internet permite aceder a informação atualizada, em tempo real (ou quase), e com um nível de 
detalhe elevado. Os jornais, por exemplo, têm uma periodicidade limitada; a televisão, assim como 
a rádio, apresenta restrições de tempo, pelo que o seu detalhe é também limitado. Por outro lado, 
quase todos os agentes informativos possuem hoje um espaço online,tornando mais fácil o acesso 
a várias fontes de informação (Ribeiro, 2012). Por isto, diz-se que em Moçambique as populações 
das zonas rurais, não tem acesso a informação, devido ao seu poder limitado de manterem-se 
atualizados diante das dificuldades de acesso a internet. 
7. Impacto das TIC´s na Escolas 
Com a criação da Comissão de Política de Informação pelo Decreto Presidencial n. 2/98 
(MOÇAMBIQUE, 1998) pode ser considerada como o compromisso do governo moçambicano 
para a criação da governança eletrônica. Portanto, a constituição do comitê mostra a consciência 
do governo sobre a importância das TICs, especialmente a importância do uso de 
computadores/Internet na gestão dos assuntos públicos. 
O Conselho de Ministros adotou a Política de Informação de Moçambique através da Resolução 
n. 28/2000, o que demonstra o seu compromisso com a governança eletrônica. Fato que 
sensibilizou as pessoas para as oportunidades de uso eficaz de tecnologia, da informação e de 
intercâmbios que proporcionam condições para melhorar a governança usando 
computador/Internet. Outro marco importante ocorreu em 2002, quando foi aprovada a “Estratégia 
de Implementação da Política de Informática”, que incidiu sobre a contribuição que a informática 
pode dar para a redução da pobreza absoluta no país. 
O primeiro serviço de Internet em Moçambique teve início em 1993 e era fornecido pelo Centro 
de Informática da Universidade Eduardo Mondlane. Simultaneamente houve o estabelecimento do 
Ministério da Ciência e Tecnologia do Ensino Superior, em 2000, e a renovação das leis do Ensino 
Superior de Moçambique, em 2003. Nesta época foram introduzidas políticas de Ciência e 
Tecnologia, atividades de divulgação e produção com base na Educação e investigação. 
Em 2005 foi instituído o Ministério da Ciência e Tecnologia, que dá mais atenção ao componente 
ciência e tecnologia para o desenvolvimento (MOÇAMBIQUE, 2007). Dado que o país não dispõe 
de capital financeiro e humano para a criação de tecnologia, a Política de Ciência e Tecnologia 
explica que é necessário “apoiar a transferência de tecnologia e inovação tecnológica, o que terá 
14 
 
impacto no setor produtivo e nas comunidades a um custo acessível e com garantia de qualidade” 
(MORAN, 2011, p. 57). 
O uso de TICs no subsistema educacional foi considerado uma ferramenta básica para o 
desenvolvimento do país. Esse fato motivou a criação do Ministério da Ciência e Tecnologia para 
formular políticas para esse departamento e desenvolver meios adequados para avaliar e monitorar 
o desenvolvimento da ciência e tecnologia (MORAN, 2011). 
Para atingir seus objetivos com sucesso, a estratégia identifica os papéis de diferentes atores: 
governo, setor privado, instituições de ensino superior, instituições de pesquisa e sociedade civil 
na implementação de iniciativas relacionadas às TICs. De acordo com a definição de “Estratégia 
de Implementação de Política deInformática”, uma das áreas prioritárias é a Educação, e seu plano 
específico está sendo desenvolvido ou deverá ser desenvolvido (MOÇAMBIQUE, 2002). Em 
2011, o setor da Educação foi aprovado no “Plano Tecnológico 2011- 2026”. Este é um marco 
importante no estabelecimento de um plano abrangente que visa a introdução das TICs e seu 
alinhamento com outras intervenções no campo da Educação. 
O Plano abrange os principais aspectos relacionados com o setor da Educação, nomeadamente o 
problema de aquisição de tecnologia para dotar as instituições de equipamentos, cursos e 
conteúdos. O pretendido se concentrava no treinamento de pessoal e registro de estudantes, gestão 
e avaliação escolar, e monitoramento do sistema, que são aspetos importantes para o sucesso do 
plano. No entanto, devido a vários fatores, a implementação do Plano não teve o sucesso esperado, 
entre eles está a percepção de que é muito otimista, sem financiamento interno e externo. Por outro 
lado, as TIC´s são o elo mais fraco do sistema, as dificuldades estão relacionadas ao acesso e há 
muito pouco investimento em qualidade. 
Da mesma forma, a falta de recursos humanos e a não aprovação de um plano de monitoramento 
e avaliação adequado constituem obstáculos para a implementação do Plano. Mesmo assim, o 
departamento ainda está considerando seu potencial para melhorar a qualidade dos serviços 
educacionais e continua a investir na aplicação das TIC´s na Educação, na gestão escolar e do 
sistema. Esta visão terá como base a Lei do SNE e o Plano Estratégico da Educação (PEE), entre 
2012-2016, e prorrogado até 2019, e terá ainda em consideração a Lei n.1/2018 (MOÇAMBIQUE, 
2018, art. 270) que dispõe sobre o processo de descentralização do setor aos níveis provincial e 
distrital (especialmente na educação elementar). 
15 
 
O PEE recomenda preparar e orientar o trabalho de todos/as os/as professores/as, desde a educação 
infantil até a educação de pessoas adultas, e demais profissionais da Educação em todos os níveis 
de ensino para que possam utilizar essas ferramentas nos processos de ensino e aprendizagem e na 
gestão escolar e de sistemas. O investimento em equipamentos e softwares que possam melhorar 
o processo de ensino da escola será privilegiado. 
No entanto, o setor da Educação em Moçambique deve quebrar a turbulência que compromete a 
integração das TICs na sociedade do conhecimento, que segundo Massingue (2003) se caracteriza 
pela incapacidade de quebrar os problemas básicos enfrentados pelo sistema de ensino. Estudo 
feito por Nguenha (2014) relacionado à cultura moçambicana, sobretudo no âmbito educacional, 
apontava que a Educação não esta separada da cultura. O estudo conclui que a diferença não é 
oposta, nota-se de igual modo a grande presença da tecnociência na cultura moçambicana; e que a 
presença da Internet nos telefones, esvaziou a frequência às bibliotecas físicas, recorrendo se neste 
caso às virtuais a partir do Google entre outras fontes virtuais. 
Em outras palavras, a ética da autonomia é a capacidade que uma pessoa de escolher, ou seja, ela 
conduz as pessoas à liberdade, essa ética é chamada de comando absoluto, ou seja, de fazer o bem 
incondicionalmente. Mas a questão que isso levanta é o que uma pessoa pode fazer? Em outras 
palavras, este método visa cada pessoa e avalia o que ela valoriza em sua contribuição para a 
felicidade. Refletido dessa forma, é óbvio que um indivíduo pode não só se tornar um príncipe 
passivo, mas também um sujeito que molda seu próprio destino. 
8. Impactos das tecnologias no local de trabalho 
Quando se fala em tecnologia no mercado de trabalho, é natural que as pessoas pensem 
especificamente sobre a transformação digital pela qual as empresas têm passado. Enquanto isso 
pode parecer algo exclusivo do século XXI, o fato é que tal movimento acontece de tempos em 
tempos na sociedade, que não tem outra saída senão se adaptar. 
Isso porque as mudanças causadas pelas inovações tecnológicas seja a criação da primeira máquina 
a vapor, seja o surgimento da inteligência artificial fazem novas profissões surgirem, ao passo que 
outras se tornam obsoletas e desaparecem. Com isso, o perfil dos profissionais também precisa 
mudar para acompanhar as novas demandas, o que resulta em uma grande transformação do 
mercado. 
16 
 
9. Conclusão 
Na atual sociedade, as tecnologias assumem grande destaque e importância. Informação e 
conhecimento são fenômenos sociais básicos, que sempre apresentaram relevância nas sociedades 
historicamente conhecidas. Contudo, o que os diferencia nos dias de hoje é essencialmente a 
natureza digital da informação empregada na promoção do conhecimento. 
Neste sentido, as TICs também desempenham papel fundamental na atual sociedade, em especial 
como parte dos sistemas de informação. São elas que permitem o tratamento, a organização e a 
disseminação de informações em formato digital. Elas oferecem suporte tecnológico à informação 
e ao conhecimento, propiciandonovas capacidades à velhas formas de organização social em rede. 
A atual sociedade, denominada sociedade da informação por alguns autores, é resultado de uma 
série de transformações ocorridas simultaneamente ao longo das últimas décadas. Decorre de 
modificações profundas não apenas no âmbito tecnológico, mas também em outros âmbitos, como 
as esferas sociais, econômicas, políticas e culturais. 
Assim, não se pode incorrer na visão simplista de um despropositado evolucionismo no que se 
refere aos avanços da sociedade da informação, desprezando o papel ativo de fatores sociais, 
econômicos, políticos, culturais e inclusive tecnológicos. Entretanto, a visão ingênua de 
determinismo tecnológico também deve ser rechaçada, uma vez que não se pode considerar a 
tecnologia como única responsável pelas atuais transformações na sociedade. As TIC`s encontram-
se, de fato, intimamente ligadas às mudanças sociais da atualidade, situando-se na base da 
sociedade da informação, mas não são as únicas responsáveis por essas transformações. 
17 
 
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