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resumo fund. antropologicos e sociologicos

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Resumo Prova Fundamentos 
Antropológicos
sociologia como ciência
A sociologia é uma ciência porque tem um objeto de estudo, estuda a 
realidade social. A sociologia tem um método de estudo: método 
científico, na observação de problemas, recolha de dados e analisá-los, 
colocar hipóteses explicativas, testar as hipóteses e chega-se á conclusão 
– tendências comportamentais.
correntes do pensamento sociológico
 Correntes sociológicas Correntes sociológicas são as teorias que 
influenciam a forma de pesquisa dessa ciência. A Marxista que trabalha 
com o materialismo histórico dialético.
De acordo com as classificações geralmente aceitas, são cinco as 
correntes principais da sociologia: Organicismo Positivista, Teorias 
do Conflito, Formalismo, Behaviorismo Social e Funcionalismo.
Organicismo Positivista
O organicismo representa uma tendência do pensamento que constrói sua 
visão do mundo sobre um modelo orgânico e tem origem na filosofia idealista. 
O positivismo, que fundamenta a interpretação do mundo exclusivamente na 
experiência, adota como ponto de partida a ciência natural e tenta aplicar 
seus métodos no exame dos fenômenos sociais. Assim, os primeiros conceitos 
da nova disciplina foram elaborados de acordo com analogias orgânicas, três 
das quais são fundamentais para a compreensão dessa corrente sociológica:
(1) o conceito teleológico da natureza, que implica uma postura fatalista, já 
que as metas a serem alcançadas estão predeterminadas, o que impede 
qualquer tentativa de alterá-las;
(2) a idéia segundo a qual a natureza, a sociedade e todos os demais 
conjuntos existentes perdem vida ao serem analisados e por isso não se deve 
intervir em tais conjuntos. Essa noção leva, em conseqüência, à adoção de 
uma atitude de laissez-faire; e
(3) a crença de que a relação existente entre as diversas partes que 
compõem a sociedade é semelhante à relação que guardam entre si os órgãos 
de um organismo vivo.
Teoria do Conflito
Segunda grande construção do pensamento sociológico, surgida ainda antes que o 
organicismo tivesse alcançado sua maturidade, a teoria do conflito conferiu à 
sociologia uma nova dimensão da realidade. A partir de seus pressupostos, o 
problema das origens e do equilíbrio das sociedades perdeu importância diante dos 
significados atribuídos aos mecanismos de conflito e de defesa dos grupos e da 
função de ambos na organização de formas mais complexas de vida social. O 
grupo social passou a ser concebido como um equilíbrio de forças e não mais como 
uma relação harmônica entre órgãos, não-suscetíveis de interferência externa.
 
Antes mesmo de ser adotada pela sociologia, a teoria do conflito já havia obtido 
resultados de grande importância em outras áreas que não as especificamente 
sociológicas. É o caso, por exemplo, da história; da economia clássica, em especial 
sob a influência de Adam Smith e Robert Malthus; e da biologia nascida das 
idéias de Darwin sobre a origem das espécies. Dentro dessas teorias, cabe 
destacar o socialismo marxista, que representava uma ideologia do conflito 
defendida em nome do proletariado, e o darwinismo social, representação da 
ideologia elaborada em nome das classes superiores da sociedade e baseada na
defesa de uma política seletiva e eugênica. Ambas enriqueceram a sociologia com 
novas perspectivas teóricas.
 
Formalismo
A terceira corrente teórica do pensamento sociológico, que definiu a 
sociologia como o estudo das formas sociais, independente de seu conteúdo, 
legou à sociologia um detalhado estudo sobre os acontecimentos e as relações 
sociais. Para o formalismo, as comparações devem ser feitas entre as 
relações que caracterizam qualquer sociedade ou instituição, como, por 
exemplo, as relações entre marido e mulher ou entre patrão e empregado, e 
não entre sociedades globais, ou entre instituições de diferentes sociedades. 
O interesse pela comparação entre relações permitiu à sociologia alcançar 
um nível mais amplo de generalização e conferiu maior importância ao 
indivíduo do que às sociedades globais. Essa segunda característica abriu 
caminho para o surgimento da psicologia social.
Behaviorismo Social
Surgida entre 1890 e 1910, o behaviorismo social se dividiu em três grandes ramos --
behaviorismo pluralista, interacionismo simbólico e teoria da ação social -- e legou à 
sociologia preciosas contribuições metodológicas. O behaviorismo pluralista, formado 
a partir da escola de imitação-sugestão representada pelo francês Gabriel Tarde, 
centralizou-se na análise dos fenômenos de massas e atribuiu grande importância ao 
conceito de imitação para explicar os processos e interações sociais, entendidos como 
repetição mecânica de atos.
Os americanos Charles Horton Cooley, George Herbert Mead e Charles Wright 
Mills são alguns dos teóricos do interacionismo simbólico que, ao contrário do 
movimento anterior, centralizou-se no estudo do eu e da personalidade, assim como 
nas noções de atitude e significado para explicar os processos sociais.
O alemão Max Weber foi o expoente máximo do terceiro movimento do 
behaviorismo, a teoria da ação social. Com seu original método de "construção de 
tipos sociais", instrumento de análise para estudo de situações e acontecimentos 
históricos concretos, exerceu poderosa influência sobre numerosos sociólogos 
posteriores.
Funcionalismo
A reformulação do conceito de sistema foi o centro de todas as 
interpretações que constituem a contribuição do funcionalismo, última grande 
corrente do pensamento sociológico e integrada por dois importantes ramos: 
o macrofuncionalismo, derivado do organicismo sociológico e da 
antropologia, e o microfuncionalismo, inspirado nas teorias da escola 
psicológica da Gestalt e no positivismo. Entre os adeptos do funcionalismo 
estão os antropólogos culturais Bronislaw Malinowski e A. R. Radcliffe- 
Brown.
O macrofuncionalismo se caracteriza pela unidade orgânica que considera 
fundamental: os esquemas em larga escala. Foi o italiano Vilfredo Pareto 
quem permitiu a transição entre o organicismo e o funcionalismo, quando 
concebeu o conceito de sistema, conferindo-lhe correta formulação abstrata. 
A forma da sociedade, segundo ele, é determinada pela interação entre os 
elementos que a compõem e a interação desses elementos com o todo, o que 
implica a existência de uma determinação recíproca entre diversos 
elementos: a introdução de qualquer mudança provoca uma reação cuja 
finalidade é a recuperação do estado original (noção de equilíbrio 
sistêmico).
O microfuncionalismo desenvolveu-se na área de análise dos grupos em sua 
dinâmica e não na área do estudo da sociedade como um sistema. O 
americano Kurt Lewin, com a teoria sobre os "campos dinâmicos", conjuntos 
de fatos físicos e sociais que determinam o comportamento de um indivíduo 
na sociedade, abriu novos caminhos para o estudo dos grupos humanos.

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