Diario de Bordo

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
BIANCA CARVALHO DOS SANTOS;
CAIQUE ADRIEL NASCIMENTO DE OLIVEIRA;
CARLOS HENRIQUE COSTA ANDRADE REIS;
GIUSEPPE CARLO DAVIDE BRIOSCHI;
LARISSA VICTORIA ANDRADE DE OLIVEIRA;
LORENA NASCIMENTO DE SOUSA;
TAINA FELZEMBURG DE CASTRO DA SILVA;
THIERRY DE SOUZA RODRIGUES CONCEIÇÃO.
Trabalho Unidade I
(Diário de Bordo)
Salvador, BA
2022
BIANCA CARVALHO DOS SANTOS;
CAIQUE ADRIEL NASCIMENTO DE OLIVEIRA;
CARLOS HENRIQUE COSTA ANDRADE REIS;
GIUSEPPE CARLO DAVIDE BRIOSCHI;
LARISSA VICTORIA ANDRADE DE OLIVEIRA;
LORENA NASCIMENTO DE SOUSA;
TAINA FELZEMBURG DE CASTRO DA SILVA;
THIERRY DE SOUZA RODRIGUES CONCEIÇÃO.
Trabalho Unidade I
“Diário de Bordo”
Trabalho apresentado ao curso de Direito da Universidade Católica do Salvador como requisito para obtenção de nota parcial da disciplina Mediação, Conciliação e Arbitragem.
Docente: Teresa Cristina Ferreira de Oliveira.
Salvador, BA
2022
Diário de Bordo.
Dia: 22/03/2022
Hora: De 9:50 as 11:05
Local: Na sala B222 da UCSAL, na aula de Mediação, Conciliação e Arbitragem, lecionada por Teresa Cristina Ferreira de Oliveira.
- A equipe composta por 8 integrantes, escolheu o caso familiar e pontou algumas nuances.
-O caso em resumo sucinto, relata a desavença entre um casal, Ana e Joao, no qual teve um conflito iniciado a partir de uma eventual ida ao cinema, de Ana com o irmão de João (Pedro), sem a isso sem comunicar ao seu marido. Passou um certo tempo e Ana ficou gravida esse estado da mulher despertou uma inquietude em João, o qual não indagou, nem pediu provas concretas para sua companheira e resolveu abandonar a família, mesmo tempo consciência que ele tinha uma filha entre os dois, Aninha. Ana com dificuldade financeira para cuidar dos filhos sozinha, acionou João para que o mesmo pagasse uma pensão aos filhos e se tornasse mais presente na vida das crianças, porque seu abandono estava afetando-os na escola. Mas Joao não quer se responsabilizar por pelo segundo filho, Joãozinho, por ter suas dúvidas de paternidade, mas sente que deve fazer algo para melhoria da vida de Aninha. 
 - Esse caso despertou uma discursão, que se prolongou e levantou posicionamentos distintos expressos por partes do grupo, uma parcela da equipe se posicionou demonstrando total repudio a João, por levar seu irmão para dentro de casa e ao desconfiar da sua companheira, sem mesmo ter a maturidade de indagar Ana sobre o acontecido ou fazer um teste de DNA e mesmo sem certezas resolveu abandonar sua família, já em oposição um parcela acha que a confusão se deu na falta de comunicação de Ana, por deixar oculto que foi ao cinema com seu cunhado, dando assim uma premunição que pode ter ocorrido sim uma traição. 
Dia:25/03/2022
Hora: De 20:00 ás 21:00
Local: Em sala virtual, utilizando a plataforma do Google Meet.
- A equipe se reuniu e por sua vez cada um discorreu sua opinião do caso, se colocando no lugar de ente parcial e imparcial, e tivemos a seguinte experiência:
-Bianca Carvalho dos Santos: “Diante mão, se faz evidente o comportamento combatido e o sistema de punição ativo em ambas as partes, advindos do sentimento de repugnância a partir de um fato vivenciado de maneiras diferentes. As perspectivas de Ana e João trouxeram em pauta questionamentos sobre a fidelidade dentro da relação não levantadas anteriormente, demonstrando, dessa forma, a superficialidade do problema inesperado e fundamentado em achismos. Portanto, cabe reaver a comunicação através para findar a comunicação entre as partes. ”
 -Caíque Adriel Nascimento de Oliveira: É importante ressaltar a notória vontade de João de manter uma relação saudável de forma única e exclusivamente com a sua filha e deixando de lado o vínculo que tinha com a sua esposa e com o seu possível filho. Portanto o exame de dna será a única forma de sanar essa dúvida, porém da forma que ambas as partes conduziram esse problema não terá nem ao menos clima para reestabelecer o casamento de volta.
-Carlos Henrique Costa Andrade Reis: entendo que ambos erraram em graus diferentes, tendo João falhado em abandonar sua família sem provas e Ana de ter ido ao cinema com seu cunhado sem falar nada com João, o que querendo ou não é um pouco sugestivo, dado que, antes da chegada do mesmo em sua casa, eles não eram próximos a esse ponto.
-Larissa Victoria Andrade de Oliveira: É notório com base na leitura do caso que o relacionamento de Ana e João tinha muitas questões problemáticas. Visto que, após uma “fofoca” João simplesmente abandou a sua família sem dar nenhuma explicação e auxílio. Já Ana, acabou cometendo um deslize de não comentar com seu marido sobre a sua saída ao cinema com o seu irmão. Daí, não houve um diálogo entre eles desde o início, ambos não procuraram uma solução de imediato, não fizeram o mínimo de um relacionamento que é o diálogo e o respeito entre ambas partes, sendo assim, em minha opinião, ocasionou todo o caos, mas, entretanto, isso foi apenas a ponta do iceberg.
-Lorena Nascimento de Sousa: Tendo em vista apenas o fato narrado, houve falta de diálogo entre ambas as partes, assim consumou nessa desavença. Joao foi imaturo e irresponsável por abandonar sua família, pautado apenas na insegurança. Ana foi inerte ao não conversa com seu companheiro sobre a relação amigável que tinha mantido com seu cunhado (irmão de João). Mas as crianças não têm que sofrer com esse descuido, logo antes devem priorizar e salvaguardar as prioridades dos menores. 
-Taina Felzemburg de Castro da Silva: Sendo imparcial: João e Ana tem um conflito delicado, visto que pelo lado de Ana ela sofreu um desamparo absurdo e sem explicação, porém João também, de certo modo. Dessa forma, Ana e João podem entrar em consenso sobre a pensão, contudo é mais complicado, aludido todo o exposto, que João aceite Joãozinho como filho, uma vez que ele acreditou ser fruto da possível traição. Da mesma forma Ana, que não assumirá a culpa de tudo, já que, do ponto de vista dela, João sumiu “sem mais nem menos”, apenas abandonando-a sem razão.
Sendo parcial: Apesar de delicado, João tem maior parte de culpa, mesmo Ana tendo omitido a informação (o que de forma alguma foi correto), João não poderia ter abandonado a família, apenas por conta de uma suspeita de traição, e essa suspeita não era nem ao menos fundamentada com um achismo plausível. João se apossou de algo que alguém lhe contou que viu e tomou aquilo como verdade absoluta, sem questionar Ana a qualquer momento. Com essa atitude, ele prejudicou não somente Ana, como também sua filha, a qual ele demonstra tanto se importar, e Joãozinho - que segundo Ana é filho legítimo dele, pois nunca houve traição-, toda a estrutura familiar ficou prejudica por conta de uma atitude precipitada.
-Thierry de Souza Rodrigues Conceição: Referente as necessidades de uma assistência educacional , saúde e relação afetuosa, João possui interesse em manter a relação com a filha e dar as devidas assistências necessárias, mediante a dúvida sobre seu relacionamento e ao outro filho, possível que com um teste de paternidade seja melhor parecer para solucionar o relacionamento entre ele e a criança, mediante as partes responsáveis ficam ainda em aberto a espera do teste de DNA e ao esclarecimento e entendimento de ambas as partes sobre o ocorrido, tendo em foco que independente do desfecho entre as partes as crianças devem ser priorizadas.
-Em conjunto o grupo também estabeleceu perguntas para mediação, pautada nos elementos da mediação e nas técnicas como: Escuta ativa; Rapport; Brainstorming; Parafraseamento; Resumo. As perguntas assim criadas.
Dia:28/03/2022
Hora: De 20:00 ás 21:00
Local: Em sala virtual, utilizando a plataforma do Google Meet.
- A equipe então resolveu fazer uma mediação das partes tendo como partícipes:
Mediadora: Lorena. 
Co-mediadora; Bianca.
Representando Ana: Larissa. 
Representando João: Caíque.
Relatores: Carlos, Thierry.
Observadores: Taina e Giuseppe. 
-Lembrando que a mediação foi entre as partes no mesmo ambientes. Mas as perguntas foram distintas entre os entes.Mediação descrita: 
-Como se sentem com relação ao ocorrido? 
(Ana) se sente abandonada e sozinha, totalmente desamparada perante as circunstâncias.
(João) triste e traído por ter “perdido” a família que tanto amava.
-Como foi e é sua relação com seu irmão/cunhado? 
(Ana) nada tão próximo além de uma amizade, contudo, com a aproximação devido à moradia conjunta, eles acabaram ficando mais íntimos durante esse tempo. Em meio a isso, ela traz o tema do cinema junto a aproximação, relatando que buscou apenas distrair-se durante a saída do cinema, visto que, João não passava muito tempo com ela, porém, nunca passou de uma relação amigável.
(João) João relata que sempre foi boa, desde a infância se entendem bem, contudo, devido ao possível “caso”, acabaram se afastando, havendo uma certa relação de rivalidade hodiernamente.
O que é traição para você, João?
 (João): para João, traição é o ator de ser apunhalado pelas costas pelas pessoas que confia, doendo ainda mais quando é por quem você amava.
-O que te faz acreditar que a traição foi consumada?
(João) a coincidência dos fatos é o que João relata que move sua confiança em uma traição, sendo o cinema uma grande prova, além da gravidez bem no tempo da estadia de seu irmão em sua casa.
-Antes da desconfiança da traição, como estava a relação de vocês dois? 
(Ana) relata que apesar do pouco tempo juntos, quando juntos, era perfeito. Sendo a vida sexual deles ativa e saudável, continuando até mesmo após a chegada do irmão, dificultando-se com a desconfiança do conjugue.
(João) de acordo com João também estava tudo maravilhoso, conquanto, com a chegada do irmão, a insegurança acabou sendo despertada pela presença de um outro homem na casa após tanto tempo do mesmo sendo o “líder da família” como citado pelo mesmo, o que, ocasionalmente, fez com que ele se sentisse ameaçado. 
-O que te levou a ter essa desconfiança, João?
João novamente traz a questão da insegurança, tendo uma fala pausada ao perceber a fragilidade em si próprio, conseguindo até mesmo olhar diretamente para ana algumas vezes.
-Como você se sente perante seu marido, ou, ex-marido, Ana?
(Ana) Ana relata que se sente deixada de lado, como um brinquedo, pela pessoa que ama, tendo interesse de ter ele novamente em casa se este estiver interessado.
-O que você acha da atitude dele e porque acha isso? 
(Ana) Diz que acha plausível se tudo fosse verdade, mas como nunca foi, traz que as atitudes do marido foram infantis, mas que ela perdoa tudo, visto que seu amor por ele nunca se esvaiu.
-Conclusão da Mediação: 
João percebeu que possivelmente poderia ter errado em seu julgamento sem provas, mesmo que as coincidências sejam enormes em sua perspectiva, ficando levemente tocado pelo carinho de Ana mesmo após tudo isso, conseguindo até mesmo entender mais os sentimentos dela.
Contudo, após tudo isso, João não tem mais o mesmo interesse romântico por Ana, tendo unicamente sentido um certo arrependimento além da vontade de voltar a ver Aninha, a filha que ele considera e tem certeza ser dele.
Nessa visão, Ana entende a posição de João, chorando um pouco pela não volta de seu parceiro, sugerindo até mesmo um teste de DNA para João quanto a Joãozinho, o qual João aceita, mas mais uma vez confirma que não quer a volta do casamento, desejando apenas um ambiente saudável a família.
Dessa forma, mesmo tristonha, Ana concorda, havendo desta maneira um entendimento entre os dois perante a melhor forma de resolver o litígio.
-Conclusão do trabalho: Serviu de conhecimento técnico e teórico, perante o assunto e nos trouxe mais perto de uma mediação, não só do caso trabalhado, mas, o fato da equipe composta por 8 pessoas, ter se pautado, com ideologias, noções, interpretação diferentes e ainda assim conseguimos, concluir e dar pauta ao trabalho, no qual serviu de grande aprendizado no campo da comunicação, no saber dialogar. 
Segue relatório da mediação:
Relatório de mediação
Nome: Lorena 
Nome do seu co-mediador: Bianca 
Data da mediação ou última sessão de mediação: 28/03/2022. 
Local da mediação: Meet 
Número de observadores: 2
Questões identificadas: 
- O abandono.
- A falta de comunicação. 
- Reestruturação Familiar.
Interesses reais das partes: 
-João: Proteger Aninha, dar um lar seguro. 
-Ana: Salvar o casamento e requerer que João cumpra sua obrigação como pai. 
Reação das partes à declaração de abertura: Cônjuges. 
Resumo usando linguagem neutra ou positiva (indique como gostaria de tê-lo realizado): Neutra 
Oportunidades de melhoria identificadas:
- Restabelecer um laço de João com as crianças, sendo ativo na educação, porque sua falta estava fazendo mal aos inocentes.
- Trazer a verdade, e então diminuir o rancor de João perante a Ana.
- Ajudar Ana na educação e evolução das crianças. 
Críticas ou comentários:
- A falta de diálogo, desperta problemas cirúrgicos e enormes. 
Oportunidades de validação de sentimento não realizadas (indique como gostaria de
tê-las realizado):
- A volta do casal. 
- E aceitação natural de João perante Joãozinho. 
Conclusão:
João percebeu que possivelmente poderia ter errado em seu julgamento sem provas, mesmo que as coincidências sejam enormes em sua perspectiva, ficando levemente tocado pelo carinho de Ana mesmo após tudo isso, conseguindo até mesmo entender mais os sentimentos dela.
Contudo, após tudo isso, João não tem mais o mesmo interesse romântico por Ana, tendo unicamente sentido um certo arrependimento além da vontade de voltar a ver Aninha, a filha que ele considera e tem certeza ser dele.
Nessa visão, Ana entende a posição de João, chorando um pouco pela não volta de seu parceiro, sugerindo até mesmo um teste de DNA para João quanto a Joãozinho, o qual João aceita, mas mais uma vez confirma que não quer a volta do casamento, desejando apenas um ambiente saudável a família.
Dessa forma, mesmo tristonha, Ana concorda, havendo desta maneira um entendimento entre os dois perante a melhor forma de resolver o litígio.