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Sumário Capítulo 1 – Período pré-colonial ........................................................................................... 1 Tema 1 - O que é colonização? ............................................................................................. 1 Tema 2 – As primeiras expedições do periodo Pré-Colonial .................................................. 1 Tema 3 - O extrativismo vegetal ............................................................................................ 2 Capítulo 2 – Início do Período colonial .................................................................................. 2 Tema 1 – O início da colonização no Brasil .......................................................................... 2 Tema 2 - A expedição colonizadora de Martim Afonso de Sousa ........................................... 3 Tema 3 – As capitanias hereditárias (1532-1534) .................................................................. 3 Tema 4 – A não colonização imediata da Capitania do Ceará ............................................... 4 Capítulo 3 – Administração colonial ...................................................................................... 4 Tema 1 - Governo Geral ........................................................................................................ 4 Tema 2 - Câmaras municipais ............................................................................................... 5 Tema 3 – Conselho Ultramarino e o Marquês de Pombal ...................................................... 5 Tema 4 – Economia Colonial ................................................................................................. 6 Tema 5 – Aspectos sociais do período açucareiro ................................................................. 7 Tema 6 - Mão de obra ........................................................................................................... 7 Tema 7 - Os quilombos ......................................................................................................... 8 Questões de prova .......................................................................................................... 8 Capítulo 4 – As invasões estrangeiras................................................................................. 13 Tema 1 - Invasões francesas .............................................................................................. 13 Tema 2 - As primeiras Tentativas de ocupação do território cearense.................................. 14 Tema 3 - Invasões holandesas ............................................................................................ 15 Tema 4 - Os holandeses no Ceará ...................................................................................... 17 Tema 5 – As invasões inglesas ........................................................................................... 18 Questões de prova ........................................................................................................ 19 Capítulo 5 – Ocupação e expansão territorial - Entradas e Bandeiras ............................... 24 Tema 1 – Conquista do litoral Norte-Nordeste ..................................................................... 24 Tema 2 – Conquista da Amazônia ....................................................................................... 25 Tema 3 - Objetivos das bandeiras ....................................................................................... 26 Tema 4 – Entradas .............................................................................................................. 26 Tema 5 - Aldeias e reduções ............................................................................................... 27 Questões de prova ........................................................................................................ 28 Capítulo 6 – Economia colonial - Mineração ....................................................................... 31 Tema 1 – Mineração ........................................................................................................... 31 Tema 2 – Aspectos administrativos ..................................................................................... 31 Tema 3 – Extração de diamantes ........................................................................................ 31 Tema 4 – Principais consequências da mineração .............................................................. 32 Tema 5 – Outras atividades econômicas ............................................................................. 33 Questões de prova ........................................................................................................ 37 Capítulo 6 – Os movimentos nativistas ............................................................................... 43 Tema 1 - Revolta dos Beckman (MA/1684) ......................................................................... 43 Tema 2 - Guerra dos Emboabas (MG/ 1708-1709) .............................................................. 44 Tema 3 - Guerra dos Mascates (PE/1710-1712) .................................................................. 44 Tema 4 - Revolta de Vila Rica (MG/1720)............................................................................ 44 Tema 5 - Movimentos Emancipatórios ................................................................................. 45 Questões de prova ........................................................................................................ 47 Capítulo 7 – O Periodo joanino............................................................................................. 49 Tema 1 – Antecedentes ...................................................................................................... 49 Tema 2 - Abertura dos portos .............................................................................................. 49 Tema 3 – As Transformações ............................................................................................. 50 Tema 4 - Reino Unido ......................................................................................................... 51 Tema 5 – Revolução de 1817 .............................................................................................. 52 Tema 6 – Revolução Liberal do Porto (1820) ....................................................................... 53 Questões de prova ........................................................................................................ 54 Capítulo 8 – Independência e Primeiro Reinado ................................................................. 57 Tema 1 - Primeiro Reinado.................................................................................................. 58 Tema 2 - Constituinte da mandioca ..................................................................................... 58 Tema 3 - Constituição outorgada de 1824 ........................................................................... 59 Tema 4 - Confederação do Equador (1824) ......................................................................... 59 Tema 5 - Guerra da Cisplatina............................................................................................. 62 Tema 6 – O fim do Primeiro Reinado ................................................................................... 62 Tema 7 – No Ceará, a sedição de Pinto Madeira ................................................................. 62 Questões de prova ........................................................................................................ 63 Capítulo 9 – O Periodo Regencial ........................................................................................ 69 Tema 1 – Regência Trina Provisória (1831) .........................................................................69 Tema 2 – Regência Trina Permanente (1831 – 1834).......................................................... 69 Tema 3 – Regência Uma de Feijó (1835 – 1837) ................................................................. 71 Tema 4 – Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840) ....................................................... 71 Capítulo 10 – As revoltas regenciais .................................................................................... 71 Questões de prova ........................................................................................................ 74 Capítulo 11 – Segundo Reinado ........................................................................................... 76 Tema 1 – Política interna ..................................................................................................... 77 Tema 2 – Economia: O Café ............................................................................................... 78 Tema 3 – Indústria .............................................................................................................. 78 Tema 4 – Guerra do Paraguai (1864 – 1870)....................................................................... 79 Tema 5 – A questão da Escravidão ..................................................................................... 81 Tema 6 – Dez passos para a liberdade ............................................................................... 81 Tema 7 – Questão religiosa................................................................................................. 86 Tema 8 – Questão militar .................................................................................................... 87 Questões de prova ........................................................................................................ 87 1 HISTÓRIA DO BRASIL I O Brasil e o Ceará no Período Colonial e Imperial Capítulo 1 – Período pré-colonial A colônia corresponde ao período que vai de 1530, quando o Brasil (que ainda possuía esse nome) foi ocupado pelos europeus até 1821 quando fora proclamada a Independência do país. Tema 1 - O que é colonização? Contextualizando... Colonizar está intimamente associado a cultivar e ocupar uma área nova, instalando nela uma cultura preexistente em outro espaço. Assim sendo, a colonização em determinadas épocas históricas foi realizada sobre espaços vazios, como é o caso das migrações pré-históricas que trouxeram a espécie humana ao continente americano. Mas, desde que a humanidade se espalhou pelo mundo, diminuindo significativamente os vazios geográficos, o tipo de colonização mais comum tem sido mesmo aquele executado sobre as áreas já habitadas. No caso do processo colonizador movido pela Europa moderna na América, esse foi realizado em um conjunto específico de relações de independência e controle político e econômico que as metrópoles impuseram a suas colônias. Conjunto denominado sistema colonial. Por Isabele Farias, graduada em História pela Universidade Federal do Ceará Tema 2 – As primeiras expedições do periodo Pré-Colonial A primeira expedição navegou do atual território do Rio Grande do Norte percorrendo o litoral em direção ao sul. Foram descobertos vários rios e acidentes geográficos, batizados em homenagens a santos ou festividades religiosas assinaladas pelo calendário católico: cabo de Santo Agostinho, rio São Francisco, baía de todos os Santos e Ilha de São Sebastião. Esta expedição observou ainda a grande extensão do território e a riqueza vegetal do litoral, bem como a abundância do pau-brasil, uma madeira avermelhada que era conhecida na Europa e utilizada para produzir tinturas para tecidos. Na segunda expedição, foi organizada uma entrada em direção ao interior partindo de Cabo Frio, bem como foi montada a primeira feitoria utilizada para armazenar o pau-brasil que viria a ser transportado para a Europa. 2 A terceira expedição foi de caráter guarda-costeira, organizada pelo rei português D. Manuel. Sua finalidade era combater os navios franceses que contrabandeavam o pau-brasil. O comandante desta expedição foi Cristovão Jacques. Tema 3 - O extrativismo vegetal A primeira atividade econômica desenvolvida no Brasil pelo Estado português foi o extrativismo vegetal do pau-brasil, conhecido pelos nativos como Ibirapitinga. A extração da madeira foi declarada estanco, ou seja, monopólio real. O primeiro arrendatário a explorar pau- brasil com concessão real foi o cristão novo Fernão de Noronha. Dentro do contexto O escambo Escambo é uma atividade de troca que era utilizada quando ainda não havia sistema monetário. Essa troca, conhecida também como permuta ou troca direta, envolvia apenas coisas, serviços ou ambos. Muito comum entre a comunidade indígena, durante a colonização do Brasil o escambo foi utilizado na extração do pau-brasil. O trabalho decorrente do corte e do transporte da madeira feito pelos índios era “pago” com utensílios de pouco valor para os colonizadores. Espelhos, facões, perfumes ou aguardente eram os utensílios que os índios recebiam dos portugueses. Capítulo 2 – Início do Período colonial Tema 1 – O início da colonização no Brasil A colonização portuguesa na “Terras brasilis" teve início, quando os ventos da economia portuguesa mudaram de direção. Portugal voltou os seus “olhares” para o Brasil, quando o comércio oriental declinou em face da verdadeira “inflação” de especiarias no mercado europeu, o que forçou a queda dos preços e, consequentemente, dos lucros. Acelerou esse processo, as constantes “visitas” de povos (especialmente os franceses) ao Brasil, o que colocava em risco o domínio português sobre esse território. Para ocupar uma região é preciso encontrar uma atividade econômica que sirva de sustentáculo para esse processo. No Brasil essa atividade foi a cana-de-açúcar. 3 Tema 2 - A expedição colonizadora de Martim Afonso de Sousa D. João III, O Colonizador, enviou ao Brasil, em 1530, uma expedição comandada por Martim Afonso de Sousa, com o objetivo básico de iniciar a colonização dessas terras. O comandante Martim foi incumbido de percorrer o litoral desde o Maranhão até o rio da Prata. Sua principal função começou a ser cumprida em 1532, quando fundou a primeira vila do Brasil: São Vicente, que se transformaria no primeiro núcleo de povoamento. Em seguida, foi fundado, com o auxílio de João Ramalho, Santo André da Borda do Campo. Tema 3 – As capitanias hereditárias (1532-1534) O sistema de Capitanias Hereditárias era regido por dois documentos: Carta de Doação e Foral. Carta de doação: Regulamentava principalmente, os aspectos político-administrativos, ou seja, determinavam quais os poderes governamentais concedidos aos donatários. Foral: Estabelecia, principalmente, os detalhes fiscais do sistema, ou seja, quais os impostos que deveriam ser pagos pelo donatário à Coroa, por exemplo, o quinto, isto é 20% de todo o lucro seria remetido a título de impostos. Os principais direitos dos donatários eram: Aplicar a Justiça Escravizar índios, podendo enviar anualmente 39 deles a Portugal. Doar semarias Montar engenhos de cana-de-açucar Cobrar pedágios sobre a navegação nos rios da capitania Receber tributos sobre pescado e salinas Os principais deveres dos donatários eram: Defender a terra Fundar núcleos de povoamento 4 Respeitar os monopólios metropolitanos sobre o pau-brasil e as drogas do sertão. pagar impostos sobre metais preciosos (20%) de produção agrícola (10%), entre outros. De uma maneira geral, o sistema fracassou. Vários fatores explicam o fracasso das Capitanias Hereditárias, tais como: A falta de interesse dos donatários A falta de apoio por parte do Estado luso. a escassez de recursos dos donatários Distância entre as capitanias e entre a América e Portugal Ataques de índios e corsários. A descentralização da administração. Das 14 capitanias, apenas Pernambuco e São Vicente não fracassaram. A primeira, devido ao rápido êxito da produção açucareira. Já a segunda, apesar de não ter falido, apresentou baixa rentabilidade, muito mais voltada para o mercado interno do que para a exploração. Tema 4 – A não colonização imediata da Capitania do Ceará As terras cearenses não foram colonizadas já no século XVI, por uma série de fatores. As “riquezas” do Ceará (algodão nativo, pau-violeta, animais exóticos etc.) não despertavam a cobiça do colonizador lusitano, a ausência de metais preciosos, as terras não serem apropriadas para o plantio em larga escala de cana-de-açúcar, além de fatores físicos- geográficos (correntes marítimas, excesso de ventos etc.) e da hostilidade do nativo. Completou o abandono cearense, o fato do donatário desta capitania nunca ter posto os pés nessas terras, nem para tomar posse. Antônio Cardoso de Barros, mesmo tendo vindo ao Brasil na condição de provedor-mor no governo geral de Tomé de Souza nunca chegou por esta área. Não foi a beleza das praias e coqueiros nativos do nosso litoral que atraiu o interesse do colonizador por nossas terras. Somente no século XVII (durante a União Ibérica / 1580-1640) é que iniciou-se a ocupação dessas “bandas” do país, especialmente as cearenses. A colonização se deu por razões estratégicos-militares: o Ceará funcionaria como ponto de apoio logístico para a conquista do litoral norte (ainda não ocupado produtivamente), bem como para a defesa do território contra a ação de estrangeiros, sobretudo franceses, que chegando mesmo a fundar uma colônia na região (a França Equinocial, no Maranhão) ameaçavam as ibéricas". Capítulo 3 – Administração colonial Tema 1 - Governo Geral 5 Diante do fracasso das capitanias, o governo português precisava tomar uma medida que viabilizasse a colonização. E, assim, com base num instrumento jurídico, denominado Regimento de 1548 ou Regimento de Tomé de Souza, criou-se o Governo Geral, com a função de reerguer as capitanias através da centralização política e administrativa da colônia. Tomé de Souza (1549 – 1553) Duarte da Costa (1553 – 1558) Mem de Sá (1558 – 1572) Tema 2 - Câmaras municipais Com o surgimento das primeiras vilas, também foi sendo organizada a administração municipal. Seguia-se o modelo português, dirigido pelas câmaras municipais, que existiam nos municípios mais importantes. As câmaras municipais eram órgãos locais de administração, chamados conselhos em Portugal e câmaras no Brasil. Foram a base da administração portuguesa e tinham as seguintes funções: Administração municipal, regulamentação das feiras e dos mercados. Obras públicas: estradas, pontes, calçadas. Regulamento dos ofícios e dos comércios. Abastecimento de gêneros e culturas das terras. As câmaras municipais eram compostas de três ou quatro vereadores escolhidos dentre os “homens-bons”, que eram membros da aristocracia rural brasileira, ou seja, eram portugueses ou descendentes legítimos, católicos e puros de sangue, quer dizer sem antepassados judeus ou muçulmanos. Tema 3 – Conselho Ultramarino e o Marquês de Pombal Após a restauração do trono português em 1640, quando D. João IV se tornou rei, foi criado o conselho ultramarino, regulamentado em 1642. O novo órgão nasceu subordinado à Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos e estava encarregado exclusivamente da administração colonial. Com o Conselho Ultramarino, os poderes dos donatários, que já haviam sido limitados com a criação do Governo-Geral, diminuíram sensivelmente, ficando praticamente limitados aos direitos tributários que estabeleciam os forais. Sebastião José de Carvalho e Melo – o Marquês de Pombal foi primeiro-ministro do Rei D. José I entre 1750 e 1777, sendo responsável por forte centralização administrativa acompanhada de um crescente controle da Coroa sobre as atividades econômicas da Colônia, como forma de resolver a crise da Metrópole.Dessa forma, foram realizadas várias medidas que influenciaram e alteraram a vida na Colônia. 6 Foi proibida a fabricação, na Colônia, de mercadorias que pudessem fazer concorrência aos produtos vendidos por Portugal ou que não interessassem a seu comércio. A criação de novas Companhias de Comércio na Colônia foi também um instrumento para maximizar sua exploração, com destaque para a Companhia Geral do Comércio do Estado do Grão-Pará e Maranhão e a Companhia Geral do Comércio de Pernambuco e Paraíba. Durante o seu trabalho como ministro, Pombal fez muitas outras reformas e conquistou um grande número de adversários políticos entre a nobreza, o clero e os oficiais. Ele foi o principal responsável pela expulsão dos jesuítas de Portugal e das colônias. Conhecidos por seu método de ensino eficiente, os jesuítas, atuavam como força católica em Portugal. Tema 4 – Economia Colonial O Brasil colonial possuía um tripé econômico que garantia o seu sustento: O latifúndio, a escravidão e monocultura. Contextualizando... O que é escravidão? A escravidão é um modo de exploração que toma forma quando uma classe distinta de indivíduos se renova continuamente a partir da exploração de outra classe. Ou seja, a escravidão aparece quando todo um sistema social se estrutura com base na exploração e na perpetuação de escravos continuamente reintroduzidos seja por comércio ou reprodução natural. Por Isabele Farias, graduada em História pela Universidade Federal do Ceará Contextualizando... O que é latifúndio? Latifúndio é uma palavra de origem latina que designa um grande domínio agrícola explorado extensivamente, sem aprimoramento técnico ou racionalidade. O latifúndio é a forma de propriedade privada da terra. Nele, uma extensão enorme de terra pertence a apenas um proprietário. Por Isabele Farias, graduada em História pela Universidade Federal do Ceará Dentro do contexto 7 Plantation Plantation é, portanto um sistema agrícola, e foi bastante utilizado durante a exploração das Américas, visto que aqui se possuía um solo fértil e propício para o cultivo das mais variadas espécies vegetais. Agricultura açucareira: Dentro da lógica da economia colonial a produção do açúcar ganha grande importância no processo colonial porque segui o tripé e aglutinava uma série de benefícios que possibilitariam que ele acontecesse, Dentre eles estão: Adaptação da cana ao clima e geografia brasileira, principalmente no Nordeste A aceitabilidade do produto pelo mercado europeu. A experiência que os colonos já tinham com o cultivo de cana de açúcar em outras colônias. (Madeira, açores e Cabo Verde) O financiamento holandês O trabalho escravo de origem indígena e posteriormente africana, que resolvia o dilema sobre quem trabalharia nessa empresa portuguesa fora de Portugal. Uma organização social que garantia privilégios aos portugueses. Tema 5 – Aspectos sociais do período açucareiro Casa grande: residência geralmente assobradada, onde viviam o senhor, sua família e seus agregados. Funcionava também como central administrativa dos negócios do engenho. Senzala: Habitação de um único compartimento, rústica e pobre, onde viviam os escravos. Engenho: Instalações destinadas à produção do açúcar, como a moenda; a fornalha, a casa de purgar e os galpões. Tema 6 - Mão de obra O escravo dentro do sistema de plantation era o elemento fundamental e indispensável. Devido à própria hostilidade do elemento em relação ao trabalho escravo, somado a esforço dos jesuítas de catequizar os índios não aceitando a escravidão indiscriminada, com finalidade econômica e obtenção de lucros. Optou-se pela escravidão de africanos. A origem desses escravosé variada, no entanto, os maiores segmentos são originários de dois grupos básicos: Sudaneses: Islamizados, agrupavam principalmente os representantes das cultura nagô e ioruba, oriundos da atual Nigéria e os minas da Gana. Desembarcaram principalmente na Bahia. Bantos: Abrangendo as culturas agola e congolesa. Eram originárias das Costas de Angola e Moçambique. Foram trazidos predominantemente para Pernambuco e Rio de Janeiro. Escravos que trabalhavam na lavoura eram chamados de boçais. Escravos mais capacitados culturamente exerciam trabalhos domésticos e eram chamados de ladinos. Nas cidades, havia o “escravo de ganho” que trabalhava na venda de mercadorias e prestação de serviços, sendo usado como aluguel pelo seu proprietário. 8 Tema 7 - Os quilombos Quilombos eram aldeamentos coletivos que agrupavam escravos que conseguiam escapar da opressão. Entre todos os quilombos do Período colonial, os maiores e mais afamados foram os da Região de Palmares (Sul da Capitania de Pernambuco, hoje no Norte de Alagoas, na Serra da Barriga) Surgidos por volta de 1602, tiveram como maior liderança Ganga Zumba, que foi assassinado após um armistício com os senhores do engenho da região em 1768 e foi sucedido por Zumbi, que liderou a resistência contra as tropas do Bandeirante Paulista Domingos Jorge Velho, que veio a destruir os quilombos da Região de Palmares em 1694. Dentro do contexto Zumbi dos Palmares Zumbi, também conhecido como Zumbi dos Palmares foi um líder quilombola brasileiro, o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial. Zumbi nasceu na então Capitania de Pernambuco, em região hoje pertencente ao município de União dos Palmares, no estado de Alagoas. Importante guerreiro na história brasileira, Zumbi foi um dos pioneiros na resistência contra a escravidão na América. Dentro do contexto Dandara dos Palmares Dandara foi uma guerreira negra do período colonial do Brasil. Após ser presa, suicidou-se se jogando de uma pedreira ao abismo para não retornar à condição de escrava. Foi esposa de Zumbi dos Palmares e com ele teve três filhos. Avaliando o aprendizado Questões de prova Período Pré-Colonial e Período Colonial Parte I (Cana de Açúcar) IMPARH – Prova de Português (2019.1) 16. Militar e administrador português, que comandou a primeira expedição colonizadora do Brasil e fundou São Vicente, a primeira vila brasileira: (A) Gaspar de Lemos. (B) Gonçalo Coelho. (C) Cristóvão Jacques. https://pt.wikipedia.org/wiki/Lideran%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombo https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombo_dos_Palmares https://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombo https://pt.wikipedia.org/wiki/Coloniza%C3%A7%C3%A3o_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_de_Pernambuco https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_dos_Palmares https://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoas https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica 9 (D) Martim Afonso de Sousa IMPARH – Prova de Português (2019.2) 16. “O plantio e processamento da cana-de-açúcar e sua transformação em açúcar de várias qualidades e melado haviam sido ensaiados pelos portugueses durante quase um século no Algarve e nas ilhas atlânticas. (...). Na [ilha da] Madeira, já na década de 1460, o cultivo da cana-de-açúcar substituiu o de cereais”. Sobre o cultivo e processamento da cana-de-açúcar no Brasil Colônia, é correto afirmar. (A) No fim da Idade Média, o açúcar já era um artigo de consumo de massa na Europa. (B) O cultivo e processamento da cana-de-açúcar, no Brasil Colônia, podem ser considerados uma forma de agromanufatura. (C) O açúcar constituiu, durante quase dois séculos, a maior fonte de riqueza da América Portuguesa, até ser suplantado pelo ouro, descoberto em Minas Gerais no final do século XVII. (D) No final de século XVI, as capitanias de São Vicente e Rio de Janeiro já concentravam o maior número de engenhos de açúcar na Colônia. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2013.1) 53. Sobre a relação entre o engenho de açúcar e a sociedade colonial brasileira é correto afirmar que: A) As áreas açucareiras eram irrigadas e ocupadas por trabalhadores livres. B) Na capitania do Rio de Janeiro funcionaram os engenhos mais lucrativos. C) Os senhores de engenho eram homens ricos, mas, sem poder e prestígio social. D) O engenho de açúcar e o senhor de engenho são símbolos de riqueza e nobreza. E) Nos engenhos de açúcar predominavam a homogeneidade de serviços e de produção. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2014.2) 41. As primeiras expedições enviadas às costas brasileiras pela Coroa portuguesa tinham por objetivo: A) aprisionar indígenas. B) criar uma colônia penal. C) ampliar o domínio católico. D) garantir a posse do território. E) organizar o trabalho escravo. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2014.2) 42. No período colonial, a consolidação da grande propriedade rural esteve relacionada: A) ao declínio do escambo. B) à organização das missões. C) à adoção do sistema de plantation. 10 D) ao fim do uso do trabalho indígena. E) à estabilização da atividade extrativista. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2015.1) 43. A concentração populacional na região Nordeste, nos primeiros séculos da colonização, estava relacionada: A) ao agrupamento de populações indígenas. B) à consolidação da atividade açucareira. C) à presença dos holandeses e espanhóis. D) ao desenvolvimento da pecuária. E) ao estabelecimento das missões Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2015.2) 41. A extração do pau-brasil, nos primeiros anos do Brasil colonial, foi possível graças: A) à exploração feita pelos degredados. B) ao tráfico conduzido pelos estrangeiros. C) ao escambo realizado com os indígenas. D) à formação dos aldeamentos com os nativos. E) à exploração de mão-de-obra escrava pelos portugueses Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2015.2) 43. A instalação do Governo Geral em 1549 tinha por objetivo: A) a centralização do poder na administração colonial. B) o estabelecimento de novas fronteiras territoriais. C) a suspensão do sistema de capitanias hereditárias. D) a segurança das atividades dos jesuítas. E) o fim da União Ibérica. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2015.2) 52. No início do século XVII, a ocupação da capitania do Ceará esteve relacionada à: A) busca de minérios. B) produção açucareira. C) defesa do território. D) escravização de nativos. E) navegação de cabotagem. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2016.1) 41. A criação das capitanias hereditárias, em 1534, por Dom João III, tinha por objetivo: A) consolidar o catolicismo. B) organizar o tráfico negreiro. C) ampliar a aristocracia portuguesa. D) assegurar a administração da colônia. E) romper os tratados com os espanhóis. 11 Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2016.1) 44. A primeira forma de exploração do trabalho indígena na colônia, a extração do pau-brasil, pelos portugueses ocorreu por meio de: A) feitorias. B) escambo. C) plantation. D) escravização. E) assalariamento. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2016.1) 60. O Sistema Colonial no Brasil foi marcado por modelos sócio-econômicos de ocupação predatória baseada largamente em atividades agrícolas A) Policultivadoras. B) Monocultivadoras. C) Minifundiárias. D) Cooperativas. E) Assalariadas. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2017.1) 45. “(...) Em algumas capitanias há mais DELES que dos naturais da terra, e todos os homens que nela vivem tem metida quase toda sua fazenda em semelhante mercadoria (...)” Considerando o contexto econômico e político do Brasil no século XVII, o termo “DELES” presenteno texto acima, refere-se à mão de obra: A) dos indígenas. B) do escravo africano. C) do trabalhador livre. D) dos imigrantes europeus. E) dos cristãos novos vindos de Portugal. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2017.1) 51. A prosperidade das capitanias hereditárias de São Vicente e Pernambuco resultou: A) do cultivo da cana-de-açúcar. B) das alianças com as populações indígenas. C) das disputas de ocupação com estrangeiros. D) do fim dos conflitos originados da União Ibérica. E) do empenho pessoal e financeiro do rei de Portugal. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2017.2) 41. A exploração do pau-brasil, no início do período colonial, esteve relacionada à: A) exploração do gado. B) introdução da agricultura. C) formação de núcleos urbanos. D) importação de plantas europeias. E) degradação de florestas litorâneas. 12 Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2017.2) 52. Leia o texto abaixo e responda ao que se pede: “Apenas quando os negócios da Índia tendiam já ao declínio começou a colonização do Brasil”. Indique o produto que impulsionou, social e economicamente, o Brasil, no período sinalizado pelo texto. A) A cana-de-açúcar comercializada pelos senhores de engenho e de escravos. B) A carne de charque, produto destinado aos mercados europeu e asiático. C) A extração de minerais incentivada pelo Governador Geral. D) O café, cultura promovida pelos jesuítas na região nordeste. E) O algodão cultivado no litoral pelos escravos africanos. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2018.2) 45. “A propriedade de engenhos seria, em regra, a forma mais taxativa de expressão da riqueza, o que foi se modificando ao longo do século XVII. Embora fosse uma referência de riqueza, possuir um engenho não bastava. Não foi à toa que até mesmo os núcleos familiares que possuíam engenhos desenvolveram estratégias para a garantia de um lugar social proeminente para seus representantes; uma parte destas estratégias envolveram arranjos com os grupos menos abastados. Estes últimos creditavam no mercado matrimonial e nas redes de parentesco as chances de obter rendimentos”. A dinâmica acima mencionada caracterizou uma sociedade baseada no(a): A) adoção dos ideais cristãos. B) distinção da aristocracia residente na colônia. C) defesa da livre concorrência entre os indivíduos. D) associação com os europeus contrários à Portugal. E) enraizamento da instituição familiar na máquina administrativa colonial. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2018.2) 46. Os núcleos urbanos fundados pela Metrópole tinham por função o(a): A) formação de elites intelectuais na colônia. B) aprisionamento e catequese dos indígenas. C) definição dos limites territoriais com a Espanha. D) assistência administrativa e econômica aos engenhos. E) controle pelo Estado e igreja sobre os diferentes usos do território. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2019.1) 43. A exploração do pau-brasil, nos primórdios da colônia, era uma atividade ultramarina, o que implicava no(a) A) Criação de províncias pelo Nordeste. B) Manutenção de seu monopólio pelo rei. C) Estabelecimento de parcerias com corsários. D) Fundação de bancos na terra recém-descoberta. E) Financiamento da mão de obra escrava indígena pela Corte. 13 Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2019.1) 46. A composição das Câmaras Municipais, com o surgimento das primeiras vilas e cidades pelo chamados homens bons, representou a formação de um poder político: A) Exercido pelos bacharéis e assalariados. B) Agrupado no meio dos círculos maçons. C) Anulado pelo autoritarismo da metrópole. D) Concentrado nas mãos dos proprietários rurais. E) Marcado pela ausência de brasileiros na administração. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2019.2) 44. O mecanismo de exploração econômica, vigente nas diferentes colônias, tinha por base a adoção do seguinte princípio da política mercantilista: A) Trabalho assalariado. B) Prática do monopólio. C) União com a pirataria. D) Independência do Estado. E) Aliança com o poder religioso. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2020.1) 43. A adoção da plantation como forma dominante da produção colonial tinha por objetivo: A) implementar mão de obra assalariada. B) manter a técnica de cultivo indígena. C) conservar o meio ambiente original. D) diversificar os produtos cultivados. E) atender o comércio exterior Capítulo 4 – As invasões estrangeiras As invasões estrangeiras se processam a partir da falência da política de exclusivismo colonial implantada pela metrópole portuguesa. O que ocorre é que outros países europeus como França, Holanda e Inglaterra estavam vivendo a sua expansão marítima e questionavam com veemência a divisão das terras americanas entre Portugal e Espanha. Tema 1 - Invasões francesas Os franceses eram assíduos freqüentadores do litoral brasileiro desde a época pré-colonial (1500-1530) em que buscavam a extração do pau-brasil. Por isso tentaram duas vezes a fundação de uma nova colônia no Brasil, porém ambas fracassaram. França Antártica (1555 – 1567) 14 A primeira tentativa organizada de estabelecer a presença de colonos franceses em território português na América ocorreu com a invasão da região da Baía de Guanabara entre 1555 e 1567, onde, sob o comando de Nicolau Durand de Villegagnon e com apoio do Almirante Coligny foi fundada a França Antártica. Os huguenotes (protestantes calvinistas franceses) pretendiam fundar uma colônia de povoamento e fugir dos conflitos religiosos que assolavam seu país durante o Reinado de Henrique II. Apesar de ser em menor número, os franceses conseguiram se estabelecer na região porque dentre outras coisas fez alianças com as tribos locais, que formaram a chamada Confederação dos Tamoios. Além disso, contou-se também com o despreparo e a negligência do Governador Geral Duarte da Costa. A reação portuguesa só foi organizada pelo sucessor de Costa, Mem de Sá, e foi comandada por um sobrinho deste, Estácio de Sá, com auxílio dos jesuítas Manuel da Nóbrega e José Anchieta, que conseguiram celebrar um acordo com os índios chefiados por Arariboia. Estácio de Sá foi ainda responsável pela fundação do Forte de São Sebastião do Rio de Janeiro (núcleo originador da Cidade do Rio de Janeiro), em 1565, para servir como baluarte na luta contra os invasores. Diante deste esforço concentrado, os franceses acabaram expulsos em 1567. França Equinocial (1612 – 1615) A segunda tentativa de fundar uma colônia no Brasil ocorre no Maranhão de 1612 a 1615, sob o comando de Daniel de La Touché, onde fundaram a cidade de São Luís, em homenagem ao Rei Luis XIII. A colônia foi chamada de França Equinocial. O objetivo era o ataque aos navios espanhóis que vinham do Mar do Caribe carregados de prata. A reação veio chefiada por Jerônimo de Albuquerque e foram auxiliados por contingentes espanhóis. Na época, vigorava a União Ibérica, conseguindo êxito em 1615, quando os franceses rumaram para o Nordeste do Amapá, onde fundaram uma região chamada Guiana Francesa. Tema 2 - As primeiras Tentativas de ocupação do território cearense A Expedição de Pero Coelho (1603) A primeira tentativa de iniciar a colonização da “terra de Alencar" ocorreu com a expedição de Pero Coelho em 1603. Na condição de capitão-mor, organizou uma expedição, cujo objetivo era explorar o rio Jaguaribe, combater piratas, fazer a paz com os índios e tentar encontrar metais preciosos. Na foz do rio Ceará, mandou construir uma fortificação que chamou de “Forte São Tiago", e ao seu redor surgiu um tímido povoado, logo batizado de Nova Lisboa, e a área como um todo, chamou-se Nova Luzitânia. A família de Pero Coelho veio posteriormente da Paraíba. Diante da presença portuguesa na região e da violência com que Pero e seuscomandados “tratavam” os nativos, estes reagiam de forma violenta e atacavam constantemente o “fortim”. Os portugueses perseguidos pelos “índios" fugiram e se estabeleceram às margens do rio Jaguaribe, onde construíram o Forte São Lourenço. A "hostilidade" do índio", somou-se, para dificultar a missão de Pero Coelho, as secas de 1605 a 1607, tornando a situação cada vez mais difícil. Abandonado por parte dos seus homens, o capitão-mor ainda tentou resistir, mas teve que fugir para O Rio Grande do Norte (Forte dos Reis Magos). Pero Coelho morreu pobre em Lisboa, tentando receber uma indenização do governo lusitano. 15 A tentativa dos Jesuítas (1607) A catequese (conversão dos nativos ao Cristianismo, e conseqüente aculturação) servia tanto à Igreja Católica,quanto aos colonizadores portugueses. Esta, foi um importante instrumento para a conquista lusa do território brasileiro, e desbravamento das florestas "virgens" dessas “bandas” do Atlântico. Essa possibilidade não foi descartada pelos portugueses. Em 1607, chegaram à foz do rio Jaguaribe os padres jesuítas, Francisco Pinto e Luís Figueira, com a intenção de dar início à catequização dos nativos dessas terras. Acompanhados de 60 índios já “civilizados”, seguiram para a Serra da Ibiapaba, onde se estabeleceram, permanecendo até 1608, quando foram atacados pelos "índios" Tocarijus. Francisco Pinto tombou morto lá mesmo naquelas terras. Luís Figueira conseguiu fugir, dirigindo-se para o Rio Grande do Norte. Mas, o destino reservara para o padre Figueira um "fim" semelhante ao de Francisco Pinto. Em 1643, vítima de um naufrágio na ilha de Marajó, foi morto e devorado pelos Indios Aruãs. A vinda de Martim Soares Moreno, o Conquistador das Terras do Ceará. A primeira vez que Soares Moreno esteve no Ceará, foi com a fracassada Bandeira de Pero Coelho, em 1603. Em 1609, na condição de tenente do Forte dos Reis Magos, já dava combate a traficantes franceses no litoral cearense. Em 1611, com a ajuda de “indígenas” da região, fundou às margens do rio Ceará um forte ao qual batizou de São Sebastião.(Local conhecido atualmente como Barra do Ceará; limite entre os municípios de Fortaleza e Caucaia) Pretendia ele, a partir dali, efetivar a posse da Capitania do Ceará. Seus planos, porém, foram interrompidos em 1613, pois foi convocado a dar combate aos franceses que se instalaram no Maranhão, fundando a França Equinocial. Moreno somente retornou ao Ceará em 1621, já na condição de Capitão-mor por 10 anos. Encontrou ele o forte de São Sebastião destruído. Mandou reconstruir o que foi possível. Tentou desenvolver uma economia baseada na pecuária e no cultivo da cana-de- açúcar. A falta de recursos próprios e ausência de investimentos metropolitanos, fizeram com que em 1631, quando terminou o seu prazo como Capitão-mor, Moreno tenha deixado o Ceará, indo para Pernambuco combater os holandeses que estavam se instalando naquele região. Martim Soares Moreno é tido pelos historiadores como o fundador do Ceará. Dentro do contexto Martim Soares Moreno Martim Soares Moreno, Capitão-mor do Ceará foi um militar que defendeu os interesses da coroa lusitana no Brasil, objetivando fazer com que todos os países europeus reconhecessem o Tratado de Tordesilhas. É considerado o fundador do atual Ceará. Tema 3 - Invasões holandesas Invasão na Bahia (1624 – 1625) A primeira tentativa de ocupação acontece em Salvador no ano de 1624. Acreditavam os holandeses que se controlassem o centro-político administrativo da colônia, dominariam com facilidade todo o território. A resistência foi organizada pelo Bispo de Salvador, D. Marcos Teixeira e por Mathias Albuquerque, nomeado governador após a prisão de Diogo Medonça. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Tordesilhas https://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1 16 A resistência levou as tropas para os arredores da cidade e sitiou os holandeses que foram obrigados a se render com a chegada dos reforços luso-espanhóis. Comandantes da esquadra: Jacob Wilekens e Johan Van Dorth Invasão em Pernambuco (1630 – 1654) Depois de cerca de seis anos, os flamengos voltaram, agora melhor preparados com mais de sete mil homens, setenta navios e mais de mil canhões e conquistaram facilmente a Vila de Olinda, capital da Capitania de Pernambuco, maior produtora de açúcar do Brasil Colônia. A ocupação holandesa de Pernambuco durou quase um quarto de século e pode ser dividida em três etapas distintas. A primeira fase é conhecida como Resistência e durou de 1630 a 1637. O núcleo da luta contra os invasores foi estabelecido no Arraial do Bom Jesus. Nota-se que apesar de melhor equipados e em maior número, um fato contava em favor da resistência: o fator surpresa devido ao melhor conhecimento do terreno. Porém, com a passagem de Domingos Fernandes Calabar, que era grande conhecedor da região, para o lado holandês, a luta virou. Em pouco tempo os invasores já controlavam o território que ia de Sergipe ao Maranhão. A segunda fase do domínio holandês sobre o Nordeste é chamado de período Nassalino e durou de 1637-1644, correspondendo ao período que João Maurício de Nassau foi designado executivo da WIC e administrador da região. Com objetivo de recuperar o potencial de produção, que ficara estagnada por quase sete anos, Nassau deu início a um grande programa de investimentos aos senhores de engenho. Para restaurar a produção, Nassau tomou uma série de medidas como: Concessão de empréstimos aos senhores de engenho para retomar a produção. Venda de escravos mais baratos aos senhores Comprometeu-se a comprar a produção Garantiu a colocação do açúcar no mercado. Além disso, o Periodo Nassalino é lembrado pela grande ênfase dada à cultura também. Abaixo, algumas realizações gerais nesse período. Vinda de uma missão cultural na qual destacava-se Franz Post, pintor que retratou os personagens da sociedade da época Remodelação de Recife, com a dragagem de canais que viabilizaram a ampliação da cidade. Tolerância religiosa. O período nassalino foi o primeiro na história brasileira em que houve liberdade religiosa. Tanto católicos como protestantes e judeus tinham liberdade para praticar sua religião. Prova disso foi a edificação em Recife da primeira sinagoga da América. No plano administrativo Nassau organizou segundo modelo holandês a Câmara dos Escabinos, onde os lusos-brasileiros possuíam ampla representação. Porém, com o fim da União Ibérica, em 1640, a ascensão da Dinastia de Bragança, o interesse português em retornar a sua vaca leiteira recrudesceu, no entanto, faltava força militar e política para alcançar esse objetivo Enquanto isso, no Brasil, o alto custo de manutenção da administração nassalina não conseguia cumprir o seu objetivo e permanecia constantemente deficitária. Como conseqüência, houve um aumento nos impostos, os fretes tornaram-se mais caros e voltou-se a cobrança de impostos, sob pena de confisco das propriedades em débito. Nassau por não concordar com estas novas medidas foi substituído, em 1644. Em meio a esse contexto iniciava-se a terceira fase da ocupação holandesa do Nordeste açucareiro. Com este 17 novo quadro, as relações ente lusos-brasileiros e holandeses foram se tornando cada vez mais intensas. Em Pernambuco formou-se um movimento revoltoso iniciado em 1645 e que após sucessivas vitórias, como a Batalha de Guararapes, terminou com a capitulação dos holandeses em 1654. Dentro do contexto Batalha dos Guararapes A “Batalha Dos Guararapes” foi um confronto armado envolvendo o Reino de Portugal, apoiado pelos luso-brasileiros defensores do Império e o exército invasor da República das Sete Províncias Unidas (Holanda), pelo domínio da região nordeste do Brasil, no período conhecido como Brasil Colônia. Com efeito, a luta durou de abril de 1648 a fevereirode 1649 e teve como palco o Morro dos Guararapes, região do município de Jaboatão dos Guararapes, próximo à Recife, onde ocorreram as duas batalhas do conflito nas quais tropas coloniais da Coroa portuguesa sagraram-se vitoriosas contra uma força muito superior a sua, graças às técnicas de guerrilha que aproveitavam o conhecimento nativo do território. Não obstante, esta batalha é considerada o marco simbólico para a origem do Exército Brasileiro, uma vez que um sentimento de patriotismo e nacionalismo brasileiro alinhou europeus, luso-brasileiros, negros e indígenas para expulsar os holandeses. Os nomes dos principais dos comandantes “Patriotas” desta batalha foram inscritos no “Livro de Heróis da Pátria”, dentre eles João Fernandes Vieira, André Vidal de Negreiros, Francisco B. de Meneses, Filipe Camarão, Henrique Dias e Antônio Dias Cardoso. Os termos do acordo firmado entre Portugal e Holanda foram bastante vantajosos para os batavos, porque Portugal assumiu o compromisso de ressacir a Holanda com 4 milhões de Cruzados, o equivalente a 63 toneladas de ouro, pelos danos causados na Insurreição Pernambucana. Mas, mesmo saindo do território brasileiro, os holandeses não desistiram do comércio do açúcar. Foram para as Antilhas, arquipélago na América Central, onde deram inicio a uma produção açucareira própria. Detentor de capitais, das técnicas e da facilidade de distribuição não demorou muito para a concorrência holandesa arruinar a produção açucareira no nordeste brasileiro. Tema 4 - Os holandeses no Ceará No ano de 1630, os holandeses invadem Pernambuco na pretensão de dominar a região açucareira e de encontrar outras riquezas. Assim, em 1637, tropas flamengas conquistam o forte cearense de São Sebastião. De início, contaram os holandeses com o apoio dos índios. Depois, contudo, a aliança se desfez, pois o holandês não se diferenciava do português no mau trato do índio. Revoltados, em 1644, os nativos atacaram e destruíram o fortim, trucidando os holandeses. Os flamengos retornam em 1649, sob o mando do capitão Matias Beck, em busca de minas de prata. Erguem no monte Marajaitiba, nas margens do riacho Pajeú, o forte de Schoonemborch, em torno do qual, depois, iria espontaneamente surgir a atual cidade de Fortaleza. 18 Dentro do contexto Matias Beck Militar e administrador colonial neerlandês. Serviu a Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais no século XVII. No ano de 1635, o jovem Matias deixou Amsterdã, com o destino ao Brasil, onde chegou em 1636. Chegou a residir em Itamaracá, onde possuiu plantações de mandioca. Ativo na vida política, militar e religiosa holandesa no Brasil, chegou a ser membro do Conselho Municipal e da Câmara dos Escabinos. Como militar, chegou a atuar em batalhas contra os portugueses no Rio Grande do Norte e na Paraíba. Como membro da Igreja Protestante Reformada, chegou a ser presbítero. Os holandeses ficam no Ceará até 1654, quando retiraram-se em virtude de sua derrota em Pernambuco e expulsão do Brasil. Sob a liderança do capitão-mor Álvaro Azevedo, os portugueses retomam a colonização e mudam o nome do forte para Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção. Ao seu lado erguida uma capela dedicada à santa do mesmo nome, além da praça das armas. Este é o verdadeiro marco da fundação da cidade de Fortaleza. Bom atentar que por esse período o “Siará” esteve submisso a outras entidades administrativas. Entre 1621 e 1656, foi gerenciado pelo Maranhão; de 1656 a 1799, esteve submetido a Pernambuco. Isso atrapalhou o crescimento material da capitania. Por anos, o “Siará” dos invasores europeus estava restrito ao litoral. Isso, contudo, mudaria a partir da segunda metade do século XVII, com a conquista dos sertões em função da pecuária. Tema 5 – As invasões inglesas As incursões inglesas na América Portuguesa ocorreram principalmente na segunda metade do século XVI, restringindo-se a ações de pirataria, nas quais eram saqueados vários pontos do litoral e também carregamentos de escravos, navios, açúcar e metais preciosos oriundos da América espanhola. Geralmente os piratas ou corsários eram proprietários, funcionários ou associados a empresas comerciais, grupos de comerciantes, burgueses, armadores e até mesmo a Coroa britânica, que além de financiar dava total apoio a estas investidas. Durante o período da União Ibérica, os ingleses, que eram rivais da Espanha, chegaram a atacar portos brasileiros, com destaque para o saque ao Porto de Santos, no Natal de 1591, liderado por Thomas Canvedish. Convém destacar, que estes ataques não levaram à fixação inglesa em terras brasileiras, visto que seu objetivo básico era saquear produtos de alto valor comercial. https://pt.wikipedia.org/wiki/Militar https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Neerlandesa_das_%C3%8Dndias_Ocidentais https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Neerlandesa_das_%C3%8Dndias_Ocidentais https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVII https://pt.wikipedia.org/wiki/Amsterd%C3%A3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Itamarac%C3%A1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Norte https://pt.wikipedia.org/wiki/Para%C3%ADba https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Reformada_Neerlandesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Reformada_Neerlandesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Presb%C3%ADtero 19 Avaliando o aprendizado Questões de prova Invasões estrangeiras IMPARH – Centro de Línguas (2013.2) 21. As Invasões Holandesas ao Brasil, ocorridas no século XVII, foram o maior conflito militar do Período Colonial. Elas fizeram parte das relações internacionais da época, podendo ser classificadas como um movimento nativista; mas ainda estava longe a existência de uma identidade separada de Portugal. Sobre essas invasões, é correto afirmar: a) Elas ocorreram principalmente nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil; b) As invasões se tornaram possíveis após a criação da Companhia Holandesa das Índias Orientais; c) Os holandeses chegaram a dominar, além de Pernambuco, a Paraíba, o Rio Grande do Norte e o Ceará; d) Por serem protestantes, os holandeses foram extremamente intolerantes com os católicos brasileiros. IMPARH – Centro de Línguas (2014.1) 23. Sobre as invasões holandesas ao Ceará, ocorridas em 1637 e 1649, é correto afirmar. a) Na primeira invasão, fundaram o forte de Nossa Senhora da Assunção e, aliados aos indígenas, expulsaram os portugueses da capitania. b) As duas invasões foram comandadas por Mathias Beck, que, aliado aos indígenas, permaneceu mais de 50 anos na capitania. c) A segunda invasão deu origem ao Forte de Schoonenborch, às margens do riacho Pajeú, tomado pelos portugueses somente em 1654. d) Tinham por objetivo explorar cana-de-açúcar, porém, ao se certificarem de que o solo era inapropriado para o cultivo, desistiram da ocupação. IMPARH – Centro de Línguas (2015.1) 25. Os holandeses quando aqui estiveram de 1649 à 1654, comandados por Matias Beck, na ocasião em que ergueram o Forte Schoonemborch, às margens do Rio Pajeú, de onde se originou a cidade de Fortaleza. Como consequência desta história temos: a) Uma invasão francesa que contou com apoio dos índios Tabajaras que auxiliaram na expulsão dos holandeses que acabaram se dirigindo para o norte da América do Sul e colonizando o Suriname. b) A formação de vilas holandesas, no interior do Ceará, como Jaguaribara e Tejuçuoca. O estado do Ceará, por sinal, tem forte influência cultural holandesas, principalmente nas cidades litorâneas de Aracati e Paracuru. c) A expulsão dos holandeses do Ceará pelo português Álvaro de Azevedo Barreto. Ao expulsar os estrangeiros, o Forte de Schoonemborch teve seu nome mudado para Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. 20 d) A expulsão dos holandeses por Pero Coelho de Souza que, com o apoio de Martim Soares Moreno, conseguiu conquistar a área do Forte de Schoonemborche com isso, iniciar o processo de fundação de Fortaleza, que foi elevada à capital no ano de 1654 pelo próprio Pero Coelho. IMPARH – Prova de Português (2016.2) 01. Líder da primeira expedição de exploração do território cearense, iniciada em 1603, que fundou a povoação de Nova Lisboa às margens do rio Ceará, mas foi obrigado a retirar-se para o Rio Grande do Norte, juntamente com sua família, devido à terrível seca de 1605-1607: (A) Martim Soares Moreno. (B) Francisco Pinto. (C) Luís Figueira. (D) Pero Coelho de Sousa. IMPARH – Prova de Português (2016.2) 16. As Invasões Holandesas, que ocorreram no século XVII, foram o maior conflito político-militar do Brasil-Colônia. Concentradas no Nordeste, elas fizeram parte das relações entre os países europeus, no contexto da luta pelo controle do açúcar. Escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma nos itens abaixo sobre as Invasões Holandesas. ( ) As invasões começaram com a ocupação da cidade de São Luís, no Maranhão. ( ) Os holandeses chegaram a dominar toda a região entre o Ceará e o Rio São Francisco. ( ) O príncipe holandês Maurício de Nassau, que era protestante, foi tolerante com os católicos e, ao que tudo indica, com os judeus. ( ) Domingos Fernandes Calabar foi um dos principais líderes da chamada Insurreição Pernambucana, como ficou conhecida a guerra de expulsão dos holandeses. Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: (A) F, V, V, F. (B) F, V, F, V. (C) V, V, F, F. (D) F, F, V, V. IMPARH – Prova de Português (2017.1) 22. Em 1555, uma expedição militar francesa chefiada por Nicolau de Villegagnon fundou a França Antártica, situada na região da atual cidade (A) de São Luís. (B) de Recife. (C) do Rio de Janeiro. (D) de Salvador. IMPARH – Prova de Português (2017.2) 22. Após serem expulsos do Rio de Janeiro, os franceses estabeleceram, entre 1612 e 1615, uma nova colônia, dessa vez localizada: 21 (A) na Bahia. (B) no Pará. (C) em Pernambuco. (D) no Maranhão. IMPARH – Prova de Português (2018.1) 01. Chamado de “Guerreiro Branco” por José de Alencar, é visto por parte da historiografia cearense como o “Fundador do Ceará”: (A) Vicente Pinzón. (B) Pero Coelho. (C) Francisco Pinto. (D) Martim Soares Moreno. IMPARH – Prova de Português (2018.1) 02. Assinale a opção que só contém municípios cearenses fundados ainda no Período Colonial. (A) Aquiraz, Fortaleza, Icó e Aracati. (B) Caucaia, Viçosa do Ceará, Baturité e Eusébio. (C) Juazeiro do Norte, Crato, Sobral e Granja. (D) Quixeramobim, Russas, Maracanaú e Horizonte. Comentário: Os municípios cearenses fundados ainda no Período Colonial são Aquiraz, Fortaleza, Icó e Aracati. O modelo de ocupação do território do Ceará, teve como referência a expansão da pecuária com a apropriação dos territórios indígenas e posteriormente com a agricultura de algodão, transformando o território em extensas fazendas, sem muita base legal, dificultando sua a definição política-administrativa. GABARITO: item A IMPARH – Prova de Português (2018.1) 16. Oficial da Marinha francesa que fundou uma colônia no Rio de Janeiro, em 1555, conhecida como França Antártica: (A) François Rabelais. (B) Nicolau de Villegaignon. (C) Michel de Montaigne. (D) Pierre Corneille. IMPARH – Prova de Português (2018.1) 17. Militar holandês que governou as possessões holandesas no Brasil, entre 1637 e 1644, desenvolvendo a economia açucareira e modernizando a cidade de Recife: (A) Erasmo de Rotterdam. (B) Maurício de Nassau. (C) Christiaan Huygens. (D) Mathias Beck. 22 IMPARH – Prova de Português (2019.1) 01. Sobre o povoamento e a economia do Ceará no Período Colonial, é correto afirmar. (A) O Ceará foi uma das primeiras áreas do Nordeste brasileiro a serem conquistadas pelos europeus. (B) As terras cearenses foram das que mais receberam ciganos deportados de Portugal. (C) A ação catequética dos padres jesuítas, por incluir práticas como a dança, a música e o teatro, obteve resultados positivos com todas as tribos indígenas. (D) A atividade pecuarista, base da economia cearense no Período Colonial, exigia grande quantidade de mão de obra. Comentário: Os primeiros habitantes enviados à Colônia brasileira, pela Coroa portuguesa, foram em sua maioria degredados, presos condenados e deportados como uma forma de punição útil a Coroa. Dentre os que desembarcaram no litoral brasileiro, boa parte eram ciganos. A deportação de ciganos portugueses para o Brasil, ao que tudo indica, só começou mesmo a partir de 1686. Documentos apontam para o envio de ciganos para o Maranhão (COELHO, 1995), mas também para outras capitanias, incluindo as terras cearenses. GABARITO: item B IMPARH – Prova de Português (2020.1) 01. Sobre Pero Coelho de Sousa e sua tentativa de colonização do Ceará, é correto afirmar. (A) Partindo da Paraíba, Pero Coelho passou pelo Ceará e seguiu para o Maranhão, onde travou fortes batalhas com os franceses. (B) De volta ao Ceará, Pero Coelho fundou, às margens do riacho Pajeú, o forte de Nossa Senhora da Assunção. (C) Pero Coelho passou muitos anos no Ceará, travando um relacionamento amistoso com os indígenas locais. (D) Acossado por uma violenta seca, Pero Coelho viu-se obrigado a se retirar para o Rio Grande do Norte, numa dolorosa marcha, na qual morreram de fome e sede alguns soldados e um de seus filhos. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2014.2) 43. A ocupação de Salvador e de Pernambuco pelos holandeses, à época da Companhia das Índias Ocidentais, estava relacionada: A) à consolidação da mão de obra escrava. B) à presença de protestantes nesses sítios. C) ao monopólio do açúcar por essas localidades. D) ao desaparecimento das capitanias hereditárias. E) à ausência da Coroa portuguesa nessas paragens. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2016.1) 23 43. A ocupação da Região Nordeste do Brasil pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais durante o século XVII, teve por objetivo: A) ampliar o domínio protestante na América. B) controlar a produção e comercialização do açúcar. C) dominar as rotas marítimas entre América e Europa. D) assegurar a ocupação do litoral pela Coroa portuguesa. E) defender a Espanha dos avanços portugueses na América Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2016.1) 58. Nos primeiros anos da colonização, intensos conflitos militares marcaram a ocupação do território cearense. Duas nações europeias destacam-se nesses embates, nomeadamente A) Portugueses e holandeses. B) Holandeses e franceses. C) Portugueses e ingleses. D) Franceses e irlandeses. E) Ingleses e holandeses. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2018.2) 54. Após conquistarem Recife e Olinda, em 1630, os holandeses firmaram sua presença em território pernambucano com a administração do Conde João Maurício de Nassau (1637-1644) o que resultou na/no: A) destruição dos engenhos de açúcar para a criação de gado na região litorânea. B) criação a Companhia da Índias Ocidentais para financiar a cultura do tabaco em solo local. C) proibição de importação de mão de obra africana para o trabalho na produção de açúcar e algodão. D) concessão de uma série de empréstimos para que os grandes proprietários de engenho comprassem mais escravos. E) estabelecimento de um clima de perseguição aos comerciantes holandeses que importassem especiarias e produtos manufaturados. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2019.1) 45. A ocupação da capitania do Ceará, no século XVII, teve por objetivo: A) Receber a sede da Administração Geral. B) Constituir um ponto estratégico e militar. C) Fundar as bases da Igreja católica na colônia. D) Formar um entreposto comercial e financeiro. E) Assegurar o monopólio da escravidãoindígena no Brasil. Comentário: No início da opcupação portuguesa o território cearense não se apresentou nada favorável à fixação dos primeiros conquistadores. A relutância era resultante da adversidade climática e da resistência indígena. Contudo, as frequentes investidas holandesas, no século XVII, no intento de ocupar o litoral brasileiro, trouxe a necessidade de construir entrepostos militares, fortificações para defender os interesses da Coroa 24 Portuguesa. GABARITO: letra B. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2019.1) 48. A França realizou tentativas de estabelecer colônias no Brasil nas seguintes localidades: A) Grão-Pará e Goiás. B) Pernambuco e Bahia. C) São Vicente e Salvador. D) Maranhão e Baía da Guanabara. E) Região Amazônica e Minas Gerais. Capítulo 5 – Ocupação e expansão territorial - Entradas e Bandeiras Tema 1 – Conquista do litoral Norte-Nordeste Defesa do litoral ao norte de Pernambuco Até o início do século XVII, Portugal não havia ocupado grande parte do litoral brasileiro, destacadamente ao norte da capitania de Pernambuco. O principal motivo deste aparente descaso é a aparente falta de riquezas nesta região, que não atraía os interesses econômicos dos próprios donatários. A falta de ocupação favorecia os ataques de corsários estrangeiros, notadamente franceses, bem como colocava em risco a foz do rio Amazonas. Além disto, a presença francesa na região poderia gerar ameaças futuras ao vice-reinado do Peru, área produtora de metais preciosos importantíssima para o Império Espanhol. Esses fatores estimularam, sobretudo durante a União Ibérica (1580-1640), o envio de expedições, partindo principalmente de Olinda e a fundação de fortalezas ao longo do litoral dos atuais estados do Rio Grande do Norte ao Pará, que acabaram se constituindo em núcleos de povoamento que deram origem a várias cidades, entre as quais algumas capitais do Nordeste, como: Filipeia de Nossa Senhora das Neves, fundada em 1584, núcleo inicial de João Pessoa Forte dos Reis Magos, fundado em 1597, do qual se originou Natal. Fortaleza de Nossa Senhora do Amparo, fundado em 1613, berço de Fortaleza 25 Dentro do contexto Surgimento da Vila de Fortaleza Em 1699, o governo lusitano autorizou a criação da Vila do Ceará ou de São José de Ribamar. Não havendo especificação de onde deveria ser instalado o Pelourinho (símbolo de elevação de uma região à condição de vila) uma coluna de pedra ou madeira, onde escravos eram castigados publicamente, gerou séria disputa entre as autoridades locais, aglutinadas em torno do órgão de poder local (a Câmara Municipal ou Senado da Câmara). “As inconveniências apontadas pelos homens bons" locais, quanto à construção do pelourinho às margens do rio Pajeú, propiciaram a elevação de Aquiraz à condição de vila e sede da Capitania (1713). Os ataques indígenas à Aquiraz possibilitaram que em 13 de abril de 1726 fosse instalada com status de vila e capital da província, a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. Porém, o poder permaneceu dividido. Fortaleza ficou sendo a sede da Capitania e Aquiraz, como sede da Ouvidoria (Administração da justiça)). elevada à condição de vila, Fortaleza, distante da atividade criatória desenvolvimento no interior da capitania, permaneceria por mais de um século, como um simples aglomerado humano, sem sustentação econômica, embora nesse universo urbano habitasse uma população com papéis sociais definidos. Forte do Presépio, fundado em 1616, origem de Belém, a partir do qual foi permitida a exploração da Bacia Amazônica pela Coroa Luso-espanhola. A cidade de São Luís havia sido fundada pelos franceses quando estes se estabeleceram na região do Maranhão – Colônia chamada França Equinocial. Tema 2 – Conquista da Amazônia Extrativismo vegetal: drogas do sertão A ocupação do Vale do rio Amazonas e parte dos atuais estados do Pará e Maranhão foi motivada pelo extrativismo das Drogas do Sertão, que correspondiam a plantas medicinais ou ervas aromáticas com várias utilidades como o boldo, cacau, guaraná, canela, baunilha, cravo e castanha, típicas da região Norte. Esses produtos eram considerados especiarias na Europa e por isso foi constante a presença de piratas e corsários na foz do rio Amazonas em busca desses produtos. É importante frisar que o extrativismo das Drogas do sertão, geralmente era realizado pelos índios que eram capturados e escravizados para tal fim. Os jesuítas se destacaram na exploração das drogas do sertão, utilizando a mão de obra indígena. O comércio destes produtos acabou gerando grandes lucros para a Companhia de Jesus. 26 Entretanto, esta atividade acabou determinando um conflito entre jesuítas e colonos, já que estes não aceitavam o monopólio dos religiosos nesta atividade extrativista e também questionavam a utilização exclusiva da mão de obra indígena. Dentro do contexto Companhia de Jesus A Companhia de Jesus , cujos membros são conhecidos como jesuítas, é uma ordem religiosa fundada em 1534 por um grupo de estudantes da Universidade de Paris, liderados pelo basco Íñigo López de Loyola, conhecido posteriormente como Santo Inácio de Loyola. A Congregação foi reconhecida por bula papal em 1540. É hoje conhecida principalmente por seu trabalho missionário e educacional Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 liderados por Manoel de Nóbrega e começaram sua catequese erguendo um colégio em Salvador da Bahia, fundando a Província Brasileira da Companhia de Jesus. Cinquenta anos mais tarde já tinham colégios pelo litoral, de Santa Catarina ao Ceará. Quando o marquês de Pombal os expulsou, em 1760, eram 670 por todo o país, distribuídos em aldeias, missões, colégios e conventos. Os primeiros jesuítas que Ignacio enviou para a América foram o espanhol José de Anchieta e o português Manuel da Nóbrega. Tema 3 - Objetivos das bandeiras As expedições particulares, originárias geralmente de São Vicente, composta por homens brancos, mestiços e índios, chamadas bandeiras tinham como principais objetivos: - Apressamento de nativos: Nas primeiras décadas do século XVII, com o aumento da demanda de mão de obra em áreas agrícolas do Rio de Janeiro e Bahia – onde havia escassez de escravos africanos, provocada pelo domínio holandês na África. Os paulistas voltaram a sua atenção para a captura de índios, especialmente os que já estivessem aldeados pelos jesuítas, o que gerou uma série de conflitos, destacando-se a Guerra dos Guaranis entre 1753 e 1756. - Prospecção de metais preciosos: Acalentando o velho sonho metalista de acumular a maior quantidade de metais preciosos em forma de riqueza, os bandeirantes paulistas buscaram desbravar o sertão para encontrar ouro, prata ou pedras preciosas. A procura de quase meio século em expedições terrestres deu seus primeiros resultados na década de 1690, quando a Bandeira de Antônio Rodrigues Arzão, encontrou ouro onde hoje é Minas Gerais. - Sertanismo de Contrato: Alguns bandeirantes, como Domingos Jorge Velho, usavam a sua experiência de sertanistas no combate a quilombos, alugando seus serviços aos senhores de terra interessados em contratar pessoas com habilidade de penetrar nos rincões para dar caça a seres humanos marginalizados. Tema 4 – Entradas Realizadas em geral no século XVI ou início do XVII, as entradas partiam de diferentes pontos do território, para pesquisas minerais, combater e aprisionar indígenas, povoar e abrir vias de https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_religiosa https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_religiosa https://pt.wikipedia.org/wiki/1534 https://pt.wikipedia.org/wiki/Aluno https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Paris https://pt.wikipedia.org/wiki/Bascos https://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%A1cio_de_Loyola https://pt.wikipedia.org/wiki/Bula_pontif%C3%ADciahttps://pt.wikipedia.org/wiki/1540 https://pt.wikipedia.org/wiki/Mission%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_(Bahia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Catarina https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Catarina https://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Marqu%C3%AAs_de_Pombal https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Anchieta 27 transporte. As principais realizações destas expedições oficiais se deram na criação de vilas e cidades colônias, conforme seguem algumas a título de exemplo: - Filipeia de Nossa Senhora das Neves (João Pessoa – PB) 1584 - Forte dos Reis Magos (Natal – RN) 1597 - Forte de São Sebastião (Fortaleza – CE) 1611 - Forte de Presépio (Belém – PA) 1616 No entanto não se pode confundir uma entrada com uma bandeira, portanto, foram listadas a seguir as suas principais diferenças: Entradas Bandeiras Organizadas pelo governo Organizadas geralmente por particulares Formada em sua maioria por homens Poderiam participar homens e mulheres Respeitavam o meridiano de Tordesilhas Não respeitavam esse meridiano Não possuíam lugar de fixo de partida Partiam geralmente de São Paulo (até hoje chamada terra dos bandeirantes), aproveitando o curso de rios como o Tietê. Tema 5 - Aldeias e reduções Também houve expedições organizadas pelos jesuítas e por outros padres missionários para a catequese dos selvagens e a fundação de aldeias e missões que colaboraram para a implantação da civilização européia no interior do território brasileiro. As reduções eram aldeias de índios mansos, chefiados por jesuítas, geralmente espanhóis. As primeiras reduções de espanhóis atacadas pelos bandeirantes ficavam na região do Guairá, no atual Estado do Paraná. A banderia era chefiada por Raposo Tavares, porém se distinguiu Manuel Preto, conhecido como Herói do “Guairá”. Os padres espanhóis abandonaram a região e foram se estabelecer na localidade de Tape (Centro do Rio Grande do Sul) e no Itatim (Sul do Mato Grosso). Estas aldeias jesuítas também foram atacadas e destruídas por Raposo Tavares. Dentro do contexto Os bandeirantes mais genocidas Raposo Tavares Antônio Raposo Tavares, o Velho, era um português que vivia em São Paulo. Esteve ao lado 28 de Manuel Preto, comandante da bandeira de 1638, que foi expulsar os jesuítas espanhóis estabelecidos nas reduções de Guairá, no atual Paraná, e de Tapes, onde hoje é o Rio Grande do Sul. Fernão Dias Paes Lemes/ Manuel Borba Gato Fernão Dias Pais Leme desbravou os sertões dos atuais estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em 1640, ajudou a expulsar os holandeses que ameaçavam invadir o litoral de São Paulo. Em 1674, quando já estava com 66 anos, organizou, com o genro Manuel Borba Gato, uma bandeira para buscar esmeraldas na serra de Sabarabuçu, em Minas Gerais. Morreu sete anos depois, vitimado pela malária, acreditando que as turmalinas que havia encontrado eram as sonhadas esmeraldas. Bartolomeu Bueno da Silva (O Anhanguera) Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, penetrou, em 1676, pela primeira vez no território que hoje pertence ao estado de Goiás, chegando até o rio Araguaia. Para fazer os índios revelarem o local das minas de ouro de onde tiravam seus ornamentos, Bueno pôs fogo numa tigela cheia de aguardente e ameaçou incendiar todos os rios e fontes. Por isso, ganhou o nome de Anhanguera, que em tupi significa “diabo velho”. Domingos Jorge Velho As expedições comandadas pelos bandeirantes dizimaram diversos povos indígenas. Os índios que não se submetiam à escravidão eram mortos sem piedade. A mesma violência era utilizada na caça a escravos foragidos. Foi o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho quem destruiu, em 1695, o Quilombo dos Palmares, em Alagoas, e levou à morte seu líder, Zumbi dos Palmares. Avaliando o aprendizado Questões de prova Ocupação e expansão territorial IMPARH – Centro de Línguas (2016.1) 21. Durante os séculos XVII e XVIII, ocorreu um relativo povoamento do interior brasileiro, com as bandeiras, a Mineração, a penetração no vale do rio Amazonas e a https://escola.britannica.com.br/artigo/Santa-Catarina/483542 https://escola.britannica.com.br/artigo/Santa-Catarina/483542 https://escola.britannica.com.br/artigo/mal%C3%A1ria/481807 https://escola.britannica.com.br/artigo/rio-Araguaia/483074 https://escola.britannica.com.br/artigo/ouro/483002 https://escola.britannica.com.br/artigo/tupi/483612 https://escola.britannica.com.br/artigo/quilombo/483494 https://escola.britannica.com.br/artigo/Alagoas/483041 https://escola.britannica.com.br/artigo/Zumbi-dos-Palmares/483654 29 expansão da pecuária no vale do São Francisco e no sertão nordestino. Mas a maioria da população continuou próxima ao litoral, ocorrendo a formação de “ilhas” de povoamento no interior. Sobre o povoamento do Brasil nos séculos XVII e XVIII, é correto afirmar. a) O bandeirismo foi um movimento de penetração no interior, com origem principalmente no Rio de Janeiro. b) As bandeiras foram muito importantes para o povoamento do interior, já que preservavam as aldeias indígenas. c) O povoamento do sertão nordestino foi ralo, com baixa densidade demográfica. d) Com o esgotamento do ouro, houve um aumento das migrações em direção à região mineradora. IMPARH – Prova de Português (2017.2) 24. São Vicente, primeiro núcleo de povoamento fundado no Brasil, localizado no litoral do atual estado de São Paulo, foi suplantado por Pernambuco, onde o cultivo de cana-de-açúcar expandiu-se com bastante sucesso. Marginalizados economicamente, os paulistas organizaram expedições particulares em busca de riquezas nos sertões, as chamadas bandeiras, sobre as quais é correto afirmar. (A) A expansão das missões jesuíticas atraiu a cobiça dos bandeirantes, que viam esses aldeamentos como fonte de mão de obra escrava para as plantações paulistas. (B) A grande bandeira de Fernão Dias Pais realizou o primeiro Périplo Interno do Brasil. (C) Os bandeirantes que participaram do chamado Sertanismo de Contrato encontraram ouro de aluvião em alguns pontos do litoral. (D) As monções eram expedições que procuravam por pedras preciosas, como diamantes e esmeraldas. IMPARH – Prova de Português (2018.2) 17. Bandeirante que se dedicou à escravização de indígenas, destruindo missões jesuíticas e expandindo as fronteiras de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso até os limites atuais. (A) Antônio Raposo Tavares. (B) Fernão Dias Pais. (C) Borba Gato. (D) Manoel Preto. IMPARH – Prova de Português (2019.1) 17. Bandeirante paulista que comandou a expedição que destruiu o Quilombo dos Palmares, ficando conhecido como “o maior assassino do Brasil”: (A) Tomé de Sousa. (B) Duarte da Costa. (C) Domingos Jorge Velho. (D) Mem de Sá. 30 Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2015.2) 50. As Bandeiras, organizadas pelos bandeirantes entre os séculos XVI e XVIII, tinham por objetivo: A) povoar os sertões. B) fundar fazendas e sítios. C) encontrar rios navegáveis. D) capturar e escravizar indígenas. E) disciplinar a mão de obra escrava negra. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2017.1) 46. Durante o período de colonização do Brasil, as Entradas e Bandeiras foram responsáveis pelo: A) avanço do domínio territorial português em direção ao litoral. B) processo de cristianização dos indígenas e confronto com o poder lusitano. C) desbravamento no interior da colônia em busca de riquezas minerais e índios D) estabelecimento de propriedades produtoras de cana-de-açúcar em Pernambuco. E) povoamento da porção nordeste do território com a fixação das fazendas de gado. Casas de Cultura – Conhecimentos Gerais (2017.2) 44. A expansão territorial do Brasil, no período colonial, para além dos limites
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