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alfabetização e letramento

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Prévia do material em texto

Valorize seu tempo
Educação
Para o futuro
PROFESSORA: Maíra Cristina 
de Souza
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE 
ALFABETIZAÇÃO E 
LETRAMENTO
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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE 
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
OBJETIVO DO CURSO É DISCUTIRMOS CONCEITOS ESSENCIAIS PARA AS
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO(S), BEM COMO, VISITARMOS
ALGUMAS PROPOSTAS DE PRÁTICAS QUE PODEMOS DESENVOLVER EM
SALA DE AULA.
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APRESENTAÇÃO
• PROFESSORA: Maíra Cristina de Souza
• Filha do Sr Tião que trabalhou todo vida na construção civil,
participou de obras como os viadutos da Fernão Dias que liga São
Paulo à BH, a ponte sobre o lago Paranoá, em Brasília, cenários na
Rede Globo de Televisão, entre outros feitos e legados.
• Minha mãe D. Maria, a vida inteira trabalhou em prol da
educação de suas três filhas. Seu maior orgulho foi ver suas filhas
formadas. Enquanto viva administrava seu orçamento baixo para
que pudéssemos estudar.
• Tia de três delícias: Juju, Bibi e Alice, filhas de minha irmã e
concunhada Mirian e sou irmã, também, da Mary. Todas nós
professoras!
• Moro em Sarzedo, uma cidade de 32 mil habitantes, com 24 anos
de idade, na região Metropolitana de BH.
• Professora alfabetizadora há mais de 20 anos com especialização
em Alfabetização e Letramento e Neurociências e Educação.
• Coordenadora Pedagógica no município de Sarzedo/MG com
foco na formação continuada de professores da rede.
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INFORMES GERAIS
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ATENÇÃO!!!
O sistema aceita somente um (01) PROTOCOLO por vez!!!
O nome da nossa disciplina é: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE ALFABETIZAÇÃO E 
LETRAMENTO
Ao encaminhar as atividades, certifique-se de:
• conferir se o seu nome está no trabalho, no caso de encaminhar no protocolo 
atividades de outras disciplinas, se tem o nome do professor e a turma que 
você pertence;
• atividades encaminhadas que não possuem os dados citados impossibilitam o 
encaminhamento para a correção e notas. 
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ORGANIZAÇÃO DAS AULAS
◦ Nossas aulas ocorrerão sempre aos sábados de 8h às 12h;
◦ Lista de presença:
◦ Todos os dias no horário de intervalo (10h às 10h20)
disponibilizarei um link no chat do zoom para o controle de
presença.
◦ Não tenho como negociar presença, o formulário é criado
pelo IPEMIG.
• As aulas serão gravadas e as gravações, bem como, o material
das aulas serão postados no AVA até 4ª feira (da semana
seguinte).
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Caso tenham algum problema de acesso, entrem em contato com
o IPEMIG (via protocolo), pois, não tenho acesso ao sistema.
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DRIVE DA NOSSA TURMA
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◦ Todo material da nossa turma será
postado no drive da turma,
◦Acesso:
https://classroom.google.com/c/N
DY5MjkwOTQxNDM3?cjc=poin5ev
https://classroom.google.com/c/NDY5MjkwOTQxNDM3?cjc=poin5ev
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TRABALHO
◦ Data de entrega: 02 de abril (impreterivelmente)
◦ Valor: 10 pontos
◦ Carga horária do trabalho: 20h
◦ Enviar o trabalho para dois e-mails: 
◦ Do IPEMIG: alfabetizacaoeletramento@ipemig.com.br
◦ Da professora: profipemigmairasouza@gmail.com
mailto:alfabetizacaoeletramento@ipemig.com.br
mailto:profipemigmairasouza@gmail.com
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ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O TRABALHO:
Para o relatório de análise de níveis e proposta de intervenção: 
◦ Fonte Arial ou Times New Roman;
◦ Tamanho 12 no corpo do texto;
◦ 1,5 entrelinhas;
◦ Títulos das seções MAIÚSCULO E NEGRITO;
◦ A parte escrita deverá conter: capa, folha de rosto, sumário, introdução, desenvolvimento (detalhado
a seguir), considerações finais, referências.
Desenvolvimento do trabalho:
Trabalho Final:
1 – INTRODUÇÃO
2 – DESENVOLVIMENTO: Elaborar uma avaliação diagnóstica de leitura, aplicar e fazer análise elaborando
um gráfico da turma e um relatório situacional. No relatório deverá constar:
◦ Caracterização da escola;
◦ As características da turma sociais e pedagógicas;
◦ Elaboração do diagnóstico e aplicação;
◦ O gráfico de desempenho da turma;
◦ As observações e conclusões finais do avaliador;
3 – A partir da análise propor intervenções por níveis para a turma avaliada.
4 – NÃO SE ESQUEÇA DE FAZER AS CONSIDERAÇÕES FINAIS E COLOCAR AS REFERÊNCIAS UTILIZADAS.
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Total de horas: 120h
Aulas síncronas: 30h (o formulário deve ser preenchido em separado especificando a data e tema abordado, 5h por dia)
Trabalho final: 20h
Atividades Complementares: 70h 
O formulário de horas deverá ser preenchido com atividades multidisciplinares que visem ao aprimoramento do conhecimento adquirido em
sala de aula. Abaixo verifique as possibilidades de atividades que tenham a abordagem de PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO, para preenchimento e conclusão da carga total de horas.
- Leitura de livros - Considerar o tempo destinado a 1 página e multiplicar pelo número de páginas para cálculo do número de horas total;
- Participação em lives, congressos, filmes e séries - Considerar o tempo de duração do evento;
- Cursos – Considerar a carga horária do curso limitando-se ao tempo máximo 60h. por curso, mesmo que este tenha carga horária maior, já
que o objetivo do estágio é desenvolver um conhecimento multidisciplinar.
- Todos os eventos acima mencionados devem ter a data posterior a matrícula. Não sendo considerados eventos anteriores, mesmo que
relacionados ao tema. Como comprovação enviar anexado ao documento preenchido, os certificados dos cursos complementares e o resumo
dos demais eventos mencionados. 14
COMPOSIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DA DISCIPLINA: 
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Relatório da CH
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SUGESTÕES 
Criem um grupo de WhatsApp da turma;
Esse grupo será somente para os informes e trocas das aulas, caso queiram, criem
um segundo grupo para eventos e divulgações;
Escolham um representante para levar as demandas da turma para a coordenação
do curso.
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DÚVIDAS
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Alfabetização e Letramento(s)
◦ Vamos ver de forma simples alguns conceitos: (CLIQUE NAS PALAVRAS E VEJA OS
CONCEITOS)
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Alfabetização Literacia 
Alfabetização 
funcional 
Hábitos ou práticas de 
leitura
Letramento(s)
CONTINUA
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ALFABETIZAÇÃO
É USADO PARA DESIGNAR A INICIAÇÃO À
LEITURA, OU SEJA, OS PROCEDIMENTOS QUE
PERMITEM TORNAR ALGUÉM CAPAZ DE UTILIZAR
O ALFABETO, NOS PAÍSES QUE USAM A ESCRITA
ALFABÉTICA, CONSIDERANDO-SE UM PRIMEIRO
PATAMAR NUM CAMINHO QUE CONDUZ À
VERDADEIRA LEITURA. (Morais, 2013)
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LITERACIA
É UM VOCÁBULO ORIGINÁRIO DO INGLÊS
LITERACY, ADOTADO PELA LÍNGUA PORTUGUESA
E POR VÁRIAS OUTRAS LÍNGUAS. CONSISTE NA
CAPACIDADE DE USAR O PODER DE LER NA VIDA
COTIDIANA, CONCEITO TAMBÉM REFERIDO
COMO LITERACIA DE LEITURA, PARA SE
DISTINGUIR DE OUTRAS FORMAS DE LITERACIA,
COMO A NUMÉRICA, A CIENTÍFICA, A
FINANCEIRA, A DE INFORMAÇÃO OU A DIGITAL.
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ALFABETIZAÇÃO FUNCIONAL
CONJUNTO DE HABILIDADES E PRÁTICAS QUE
INCLUI LER, ESCREVER E USAR NÚMEROS
RECORRENDO A MATERIAIS ESCRITOS, PARA QUE
CADA PESSOA POSSA PARTICIPAR EM TODAS AS
ATIVIDADES NECESSÁRIAS À SUA COMUNIDADE E
USAR A LEITURA E A ESCRITA PARA SEU PRÓPRIO
DESENVOLVIMENTO. (Wagner, 2011)
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HÁBITOS OU PRÁTICAS DE LEITURA
SÃO ATIVIDADES CULTURAIS QUE CONSISTEM NO
USO MAIS OU MENOS REGULAR DA
COMPETÊNCIA QUE SE DESIGNA COMO
LITERACIA. VERIFICA-SE QUE A FREQUÊNCIA E O
MODO COMO A LEITURA É PRATICADA, EM
PARTICULAR NAS PRIMEIRAS FASES DA VIDA,
CONDICIONA A APRENDIZAGEM E O
DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E QUE
GERALMENTE O NÍVEL DE LITERACIA ATINGIDO
POR CADA PESSOA TENDE A INFLUENCIAR AS
SUAS PRÁTICAS DE LEITURA.
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LETRAMENTO (S)
ASSIM COMO LITERACIA, LETRAMENTO, É A 
CAPACIDADE DE FAZER USO DA LÍNGUA ESCRITA 
EM CONTEXTOSSOCIAIS DIVERSOS. O 
LETRAMENTO NÃO SE LIMITA A UMA ÚNICA 
FORMA OU CONTEXTO. 
https://www.youtube.com/watch?v=K8RHXK0eT
QQ
https://www.youtube.com/watch?v=K8RHXK0eTQQ
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Políticas de Leitura
As Políticas de Leitura são compromissos firmados não só entre os governos dos países, mas
também por instâncias internacionais, como ONU, UNESCO, OCDE, UE, IEA.
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ALÇADA, 2020, 
pag. 8
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Políticas de Leitura
As Políticas de Leitura têm por parâmetros. 
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ALÇADA, 2020, 
pag. 16
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Caderno 
PNA, pag 
15.
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LINHA DO TEMPO MARCOS HISTÓRICOS E NORMATIVOS
1988 - A Constituição Federal dispõe que a educação é direito de todos e
dever do Estado e da família.
1996 - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina que no
ensino fundamental a formação básica do cidadão ocorra mediante o
desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, e estabelece a educação de
jovens e adultos.
2001 - Aprovado o Plano Nacional de Educação, referente ao decênio 2001-
2010.
2003 - Criado o Programa Brasil Alfabetizado no intuito de contribuir para a
universalização da alfabetização de jovens, adultos e idosos e elevar sua
escolaridade.
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2003 - O relatório Alfabetização Infantil: novos caminhos, elaborado por um grupo
de eminentes cientistas a pedido da Comissão de Educação e Cultura da Câmara
dos Deputados, chega a conclusão de que as políticas e as práticas de
alfabetização de crianças no Brasil, bem como os currículos de formação e
capacitação de professores alfabetizadores não acompanharam a evolução
científica e metodológica ocorrida em todo o mundo.
2011 - O documento Aprendizagem infantil uma abordagem da neurociências,
publicado pela Academia Brasileira de Ciências, corrobora a tese do relatório
Alfabetização Infantil: os novos caminhos e traz novas evidências.
2012 - Instituído Pacto Nacional pela Alfabetização na idade Certa, PNAIC, no
intuito de cumprir a meta 5 do PNE então vigente.
2013 - Primeira edição da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA).
2014 - Aprovado o Plano Nacional de Educação (PNE), referente ao decênio 2014-
2024.
2017 - Promulgada a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
2018 - Criado o Programa Mais Alfabetização.
2019 - Sancionado a Política Nacional de Alfabetização (PNA).
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Meta 5 - Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até os oito anos de
idade, durante os primeiros cinco anos de vigência do plano; no máximo,
até os sete anos de idade, do sexto ao nono ano de vigência do plano; e até
o final dos seis anos de idade, a partir do décimo ano de vigência do plano.
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Política Nacional de Alfabetização (PNA), instituída pelo Ministério da Educação
(MEC) por meio da Secretaria de Alfabetização (Sealf), busca elevar a qualidade da
alfabetização e combater o analfabetismo em todo o território brasileiro. A PNA, com
base na ciência cognitiva da leitura, define alfabetização como o ensino das
habilidades de leitura e de escrita em um sistema alfabético. Para isso, a PNA elenca
seis componentes essenciais que devem apoiar os bons currículos e as boas práticas
de alfabetização baseada em evidências.
O primeiro componente, a consciência fonêmica, diz respeito ao conhecimento
consciente das menores unidade fonológicas da fala (fonemas) e a capacidade de
manipulá-las intencionalmente, ou seja, a compreensão de que uma palavra falada é
composta por uma sequência de fonemas. A PNA indica que para que a consciência
fonêmica seja desenvolvida, é necessário um ensino intencional e sistematizado, que
pode ser acompanhado de atividades lúdicas, com o apoio de objetos e melodias.
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PNA estabelece seis componentes essenciais para a alfabetização
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A instrução fônica sistemática, segundo componente, leva a
criança a aprender as relações entre as letras (grafemas) e os
menores sons da fala (fonemas). Para que o ensino do
conhecimento fônico seja eficaz, é necessário que ele seja explícito
e sistemático, fazendo com que as crianças apliquem na leitura de
palavras, frases e textos aquilo que aprendem sobre as letras e os
sons, conforme evidencia o Caderno PNA.
O terceiro componente, fluência em leitura oral, diz respeito à
habilidade de ler um texto com velocidade, precisão e prosódia. É
recomendado que este terceiro componente seja desenvolvido em
sala de aula pelo incentivo à prática de leitura de textos em voz
alta, acrescida da modelagem da leitura fluente.
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O desenvolvimento de vocabulário, quarto componente essencial à
alfabetização, tem por objetivo tanto o vocabulário receptivo e
expressivo, quanto o vocabulário de leitura. A PNA indica que o
vocabulário pode ser desenvolvido indiretamente, por meio de práticas
de linguagem oral ou de leitura em voz alta, feita por um mediador ou
pela própria criança; ou diretamente, por meio de práticas intencionais
de ensino.
O quinto componente é a compreensão de textos. Trata-se de um
processo intencional e ativo, desenvolvido mediante o emprego de
estratégias de compreensão.
Já o sexto e último componente, produção de escrita, diz respeito à
habilidade de escrever palavras e de produzir textos. Este componente
envolve diferentes níveis: a caligrafia, a ortografia, a consciência
sintática e o escrever e redigir.
Ministério da Educação, publicado em 28/05/2021 - https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/pna-estabelece-seis-componentes-
essenciais-para-a-alfabetizacao
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https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/pna-estabelece-seis-componentes-essenciais-para-a-alfabetizacao
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Neurobiologia da leitura
◦ “Todas as crianças são capazes de ler, sem exceção. Algumas com um pouco mais
de dificuldade, outras não” (Stanislas Dehaene)
◦ Ler é uma das mais notáveis invenções culturais da humanidade que, apesar de
podermos pensar ser um processo antigo, tem “somente” 5000 anos.
◦ A leitura reflete a capacidade do cérebro humano para desenvolver novas
competências, diferentemente da linguagem, o cérebro humano não está
naturalmente predisposto para a leitura e isso também explica porque é que esta é
habitualmente aprendida por ensino explícito, quando o mesmo não acontece, por
exemplo, com a visão ou a audição.
◦ A aprendizagem da leitura depende de inúmeros fatores, sejam eles fatores
individuais, como é o caso do desenvolvimento cognitivo e cerebral e da
motivação, fatores ambientais, nomeadamente os métodos de ensino, a família (e
o seu contexto socioeconómico), o sistema ortográfico, a cultura e as políticas
educativas, e os fatores genéticos, que seriam por exemplo, alterações associadas
a déficits leitores. 33
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Neuroanatomia Funcional
◦ O sistema nervoso está dividido em duas partes: o sistema nervoso central
e o sistema nervoso periférico.
◦ Vamos centrar nosso estudo no SNC.
◦ O encéfalo pode ser dividido em cérebro, tronco cerebral e cerebelo.
34In MARTINS, 2020.
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As neurociências e a leitura 
◦ Ler, apesar de simples para o leitor, é um processo complexo e que requer
modificações físicas e estruturais do cérebro. Como comprovam inúmeros
estudos, o cérebro não foi feito para ler. Então como isso acontece?
◦ Neuroplasticidade Cerebral: é a capacidade que o cérebro tem de aprender e
se reprogramar. Essa competência está presente nas células nervosas e permite
que todo o sistema nervoso consiga se adaptar a determinadas situações, como
traumas, lesões e novas aprendizagens.
https://www.youtube.com/watch?v=DcjqJ6GJWGg
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https://www.youtube.com/watch?v=DcjqJ6GJWGg
https://www.youtube.com/watch?v=DcjqJ6GJWGg
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As neurociências e a leitura 
◦ A maior parte dos pesquisadores corroboram com a
ideia de que o cérebro operacionaliza o processo de
leitura por meio de duas vias neuronais distintas, mas
complementares: a via sublexical ou fonológica e a via
lexical ou ortográfica.
◦ A via fonológica ou sublexical foca-se na decodificação
da sequência de letras e na sua conversão num padrão
sonoro – conversão grafema-fonema.
◦ A via lexical analisa a palavra como uma unidade, pelo
acesso ao léxico visual do leitor.
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Elucubrações
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O mesmo que: estudos, serões, considerações, conjecturas, especulações, lucubrações, 
meditações, reflexões, vigílias.
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Idiossincrasia
predisposição particular do organismo que faz que um indivíduo reaja de maneira pessoal à 
influência de agentes exteriores (alimentos, medicamentos etc.).
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Alfabetização
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Visual Word Form Area (VWFA)
◦ O avanço das técnicas de pesquisa por meio da neuroimagem
tem possibilitado os estudos avançados das bases cerebrais
(estruturais e funcionais) da leitura.
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Áreas associadas à leitura
◦ A imagem por ressonância magnética funcional nos permite identificar regiões
cerebrais alocadas a componentes específicas da leitura, ou seja, onde ocorrem
os processos de leitura. A imagem por ressonância magnética funcional tem sido
particularmente útil no estudo dos processos de leitura, pois permitiu identificar
quais as principais regiões envolvidas nestes processos. Assim, sabemos
atualmente que ao ler ativamos consistentemente três regiões principais, todas
elas lateralizadas no hemisfério esquerdo: a área temporo-parietal, a área
occipito-temporal e o giro frontal inferior. Essas regiões estão envolvidas em
processos de leitura diferenciados, por exemplo, sabe-se que as regiões occipito-
temporais (circuito ventral) estão mais associadas aos processos da via lexical,
enquanto as regiões temporo-parietais (circuito dorsal) suportam os processos da
via fonológica.
◦ Já no giro frontal inferior esquerdo tem sido associados a diferentes processos de
leitura e linguagem, como: processamento semântico, processamento fonológico
e à compreensão.
In MARTINS, 2020 
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Déficits de leitura (caso da dislexia)
◦ A maioria das crianças aprende a decodificar e, com o tempo,
torna-se um leitor fluente sem grandes dificuldades. Contudo,
esta transição não é simples para todos.
◦ As bases cerebrais dos déficits leitores têm sido amplamente
estudadas com recurso a técnicas neuroimagiológicas funcionais
e estruturais.
◦ As disfunções do circuito ventral (occipitotemporal) são muitas
vezes vistas como uma consequência de uma disfunção primária
no circuito dorsal, ou seja, a integração ortográfico-fonológica e
a sua automatização são cruciais à leitura fluente.
MARTINS, 2020
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Referências 
◦ ALÇADA, Isabel. Políticas de Leitura. Cap.: 2. In: ALÇADA, Isabel Alçada ... [et al.]. 
Alfabetização Baseada na Ciência: Manual do Curso ABC; organizado por Rui Alexandre 
Alves, Isabel Leite; coordenado por Carlos Francisco de Paula Nadalim. – Brasília: Ministério 
da Educação (MEC); Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
(Capes), 2021. 557p. – (Alfabetização Baseada na Ciência, ABC)
◦ BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de 
Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. – Brasília : MEC, SEALF, 2019. 54 p. ISBN 978-65-
81002-00-8
◦ DEHAENE, Stanislas. Aprender a ler. Cap.: 5. In: DEHAENE, Stanislas. Os neurônios da leitura -
como a ciência explica a nossa capacidade de ler. Porto Alegre: Penso, 2012. 
◦ MARTINS, Marta. As Bases Neurobiológicas da Leitura. Cap.: 4. In: ALÇADA, Isabel Alçada ... 
[et al.]. Alfabetização Baseada na Ciência: Manual do Curso ABC; organizado por Rui 
Alexandre Alves, Isabel Leite; coordenado por Carlos Francisco de Paula Nadalim. – Brasília: 
Ministério da Educação (MEC); Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível 
Superior (Capes), 2021. 557p. – (Alfabetização Baseada na Ciência, ABC)
44

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