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Material Complementar – BACEN – Comportamento Organizacional Parte 2 Teoria do Reforço A Teoria do Reforço sugere que o comportamento das pessoas pode ser influenciado e controlado através do reforço (recompensa) dos comportamentos desejados e ignorando as ações não desejadas. O comportamento das pessoas seria controlado (as pessoas atuariam da forma que acham mais gratificante e recompensador) por longos períodos de tempo fazendo-as se sentir livres. O comportamento não desejado não deveria ser punido uma vez que essa medida poderia contribuir para o desenvolvimento de sentimentos de constrangimento ou de revolta. Existem dois tipos de reforços: Positivo: apresentação de estímulos ou inclusão de algum aspecto na situação. Negativo: remoção de algum aspecto da situação. Teoria da Fixação dos Objetivos A teoria da fixação dos objetivos indica que as intenções da empresa são expressas como metas e isto pode ser a fonte de motivação das pessoas. Objetivos específicos difíceis resultam em um melhor desempenho do que o pedido de fazer o possível ou o melhor que puder ser feito. Teoria das Necessidades Adquiridas (Teoria de McClelland) Segundo esta teoria, certas necessidades são aprendidas a partir da interação do indivíduo com outros indivíduos ou grupos. Cada pessoa possuiria um nível de necessidade diferente da outra e estas necessidades nunca serão nulas Segundo McClelland, quando uma pessoa consegue algo utilizando-se de algum meio, este meio será utilizado para resolver outros problemas, caracterizando-se o estilo da pessoa. Exsitem três tipos de necessidades: I – Necessidade de associação ou de afiliação: indivíduos precisam de relações harmoniosas com outras pessoas e de ser aceito pelos demais componentes de um grupo. II – Necessidade de realização: indivíduos buscam a excelência e tem comportamento voltado para a competitividade. No entanto, tendem a evitar zonas de baixo (não é uma realização verdadeira) e alto risco (resultado de uma oportunidade), procurando situações de risco mediano. III – Necessidade de poder: podem ser poder pessoal e poder institucional. Segundo McClelland, quando uma pessoa consegue algo utilizando-se de algum meio, este meio será utilizado para resolver outros problemas, caracterizando-se o estilo da pessoa. Parte 4 3. Gestão de Competências É um programa sistematizado e desenvolvido no sentido de definir perfis profissionais que proporcionem maior produtividade e adequação ao negócio, identificando os pontos de excelência e os pontos de carência, suprindo lacunas e agregando conhecimento, tendo por base certos critérios objetivamente mensuráveis. A proposta é compreender quais são as competências organizacionais críticas para o sucesso empresarial, desdobrá-las em termos de competências profissionais e desenvolvê-las junto ao quadro de funcionários internos. Direciona sua ação prioritariamente para o gerenciamento da lacuna de competências eventualmente existente na organização ou equipe, procurando eliminá-lo ou minimizá-lo. A idéia é aproximar ao máximo as competências existentes na organização daquelas necessárias para a consecução dos objetivos organizacionais. Minimizar eventuais lacunas de competências significa orientar e estimular os profissionais a eliminar as discrepâncias entre o que eles são capazes de fazer (competências atuais) e o que a organização espera que eles façam (competências necessárias). Os Sub-Sistemas da Gestão por Competências A Gestão por Competências é composta por alguns sub-sistemas, como: Mapeamento e descrição de Competências; Mensuração de competências; Remuneração por Competências; Seleção por Competências; Desenvolvimento de Competências; Avaliação de Desempenho por Competências; Plano de Desenvolvimento por Competências. O que é Competência? A definição de Competência está baseada no anagrama CHA: Conhecimentos (C), Habilidades (H) e Atitudes (A). O Conhecimento tem relação com a formação acadêmica, o conhecimento teórico. A Habilidade está ligada ao prático, a vivência e ao domínio do conhecimento. Já a Atitude representa as emoções, os valores e sentimentos das pessoas, isto é, a competência comportamental dos colaboradores. Mapeamento de Competências É a base de toda a Gestão por Competências. O mapeamento se dá pela descrição das competências laborais no trabalho. Para tanto, existem fundamentalmente duas metodologias complementares de descrição de competências no trabalho: A primeira se baseia nos recursos ou dimensões da competência, ou seja, os conhecimentos, habilidades e atitudes que se pressupõem necessários para que o profissional possa apresentar determinado desempenho no trabalho. A segunda utiliza-se de pautas ou referenciais de desempenho, de forma que o profissional demonstraria deter uma dada competência por meio da adoção de certos comportamentos passíveis de observação no trabalho. Avaliação por Competências É também chamada de Avaliação de Desempenho. Será identificado se o perfil comportamental e técnico dos colaboradores de uma corporação estão alinhados ao perfil ideal exigido pelos cargos. É uma maneira de estimar o aproveitamento do potencial individual de cada colaborador dentro das organizações. O resultado da Avaliação será a identificação das competências comportamentais e técnicas que precisam ser aperfeiçoadas. Plano de Desenvolvimento por Competências Baseado no resultado da Avaliação por Competências será criado um Plano de Desenvolvimento para os colaboradores, cujo objetivo será aperfeiçoar e potencializar o perfil individual de cada colaborador. Alguns benefícios da Gestão por Competências Melhora o desempenho dos colaboradores; Identifica as necessidades de treinamentos; Alinha os objetivos e metas da organização e da equipe; Reduz a subjetividade na Seleção e Avaliação de pessoas; Analisa o desenvolvimento dos colaboradores; Enriquece o perfil dos colaboradores, potencializando seus resultados; Melhora o relacionamento entre gestores e liderados; Mantém a motivação e o compromisso; Extrai o máximo de produtividade de cada colaborador. Parte 5 Cultura Organizacional Níveis da cultura organizacional Artefatos: símbolos físicos e do ambiente social, tais como comportamento pessoal, ritos e cerimônias, histórias, rituais e símbolos/marcas. Valores: crenças pessoais fundamentais sobre o que deve ou não deve ser feito. Pode ser os que os membros da organização dizem que dão valor ou o modo como eles realmente se comportam. Suposições: crenças mais profundas que guiam o comportamento e indica para os membros do grupo como perceber e pensar as situações a que são expostos. Exercício Redação – BACEN 2009 Você concorda com a importância atribuída aos conhecimentos e às habilidades dos funcionários? São eles que realmente fazem a diferença? O aproveitamento de oportunidades no mercado e o distanciamento dos riscos desse mesmo mercado dependem do capital humano ou o planejamento estratégico modela a organização, independente da capacitação profissional das pessoas que trabalham na empresa?
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