Buscar

Aula_05_SWOT_DVR_Validado_Fabio_Corrigido

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INSTITUTO SERZEDELLO CORRÊA 
Auditoria operacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade 
Técnicas de auditoria operacional 
 
Aula 5 
Análise SWOT e diagrama de verificação de risco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 2 
Aula 5 – Análise SWOT e diagrama de 
verificação de risco 
 
Na fase de planejamento da auditaria operacional são aplicadas 
técnicas de diagnóstico que auxiliarão a compreender melhor o 
objeto auditado e a definir o foco do trabalho, ou seja, 
as questões a serem analisadas. 
Que técnica você já conhece para realizar o 
diagnóstico do objeto de auditoria? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em poucas palavras... 
 
� Análise SWOT e análise stakeholder são ferramentas 
usadas quando queremos fazer diagnóstico de ambiente; 
� Mapa de processo e análise RECI são ferramentas usadas 
quando queremos fazer diagnóstico de processo; 
� Mapa de produtos e indicadores de desempenho são 
ferramentas usadas quando queremos fazer diagnóstico 
de resultados; 
� Diagrama de verificação de risco é uma ferramenta 
usada para relacionar e graduar eventos de risco 
associados a pontos fracos e ameaças da organização. 
 
 
 
 
 
 
 
Para saber mais... 
Recomendamos ao participante que amplie seus conhecimentos sobre 
outras técnicas úteis para organizar e ampliar o conhecimento sobre o 
objeto de auditoria, como o marco lógico, que se mostraram úteis na 
prática do Tribunal. 
O TCU edita documentos de orientação sobre técnicas de auditoria que 
estão disponíveis em 
http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/programa
s_governo/tecnicas_anop 
 
Comentário do especialista 
 
 Entre as técnicas de diagnóstico, a análise SWOT, acompanhada 
do diagrama de verificação de risco, tem sido amplamente utilizada 
pelo TCU em seus trabalhos. Outras técnicas que podem ser usadas 
para diagnosticar diferentes aspectos do objeto da auditoria são: 
análise stakeholder; mapa de processo, que já estudamos nas aulas 3 e 
4; além de indicadores de desempenho; mapa de produtos; técnicas de 
análise de problemas; e análise RECI. 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 3 
Nesta aula vamos abordar uma técnica que identifica os pontos 
fortes e fracos, ameaças e oportunidades de um determinado ambiente, 
que vão auxiliar a definir o foco da auditoria: é a análise SWOT. 
Para facilitar o estudo, esta aula está organizada da seguinte 
forma: 
 
AULA 5 – ANÁLISE SWOT E DIAGRAMA DE VERIFICAÇÃO DE RISCO -------------------------------------------------------------------- 2 
1. O QUE É ANÁLISE SWOT? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4 
1.1. A MATRIZ SWOT --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6 
1.2. REALIZAÇÃO DA ANÁLISE SWOT -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 
1.3. CONSIDERAÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DA ANÁLISE SWOT --------------------------------------------------------------------- 13 
2. DIAGRAMA DE VERIFICAÇÃO DE RISCO ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15 
2.1. ELABORAÇÃO DE UM DIAGRAMA DE VERIFICAÇÃO DE RISCO -------------------------------------------------------------------- 19 
SÍNTESE --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 22 
REFERÊNCIAS ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 23 
 
Ao final desta aula, esperamos que você tenha condições de: 
• definir análise SWOT; 
• identificar a finalidade de realização de uma análise SWOT; 
• apontar as etapas de uma análise SWOT; 
• aplicar a técnica análise SWOT em auditoria operacional; 
• definir o que é diagrama de verificação de risco e identificar a sua 
finalidade; 
• apontar os passos na realização de uma verificação de risco. 
 
 
Pronto para começar? Então, vamos! 
 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 4 
1. O que é análise SWOT? 
 
Para pensarmos em quando realizar a análise SWOT, vamos 
imaginar a seguinte situação: 
Acabamos de ser designados para realizar a auditoria operacional 
em um determinado programa governamental (podendo ser também em 
uma atividade ou em uma organização) e do qual pouco sabemos. 
Devemos iniciar o nosso planejamento de auditoria e precisamos 
conhecer a missão, os objetivos, os pontos fortes, os pontos fracos, enfim, 
o contexto em que esse programa está inserido e, então, definir a 
estratégia de trabalho que culminará com o projeto de auditoria. 
A análise SWOT é uma ferramenta indicada para fazer esse 
diagnóstico de ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para compreender uma análise SWOT vamos primeiramente 
explicar o que significa SWOT. 
 
SWOT é um anacrônimo formado pelas palavras inglesas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
É bom reforçar que essa técnica integra as metodologias de 
planejamento estratégico organizacional. A literatura sobre o tema 
preconiza que a análise SWOT deve ser realizada ainda na fase do 
diagnóstico estratégico, anteriormente à formulação da estratégia de ação 
e após a definição da missão da organização ou do estabelecimento dos 
seus objetivos. 
Nesta aula, vamos estudar como aplicar a SWOT em outro nível de 
análise, mais focado em certa atividade ou programa. Trata-se de uma 
adaptação do propósito original da técnica. 
AMBIENTE 
INTERNO 
AMBIENTE 
EXTERNO 
OPORTUNIDADES 
E AMEAÇAS 
DIAGNÓSTICOS 
FORÇAS E 
FRAQUEZAS 
Strengths 
= 
Forças 
Weaknesses 
= 
Fraquezas 
Opportunities 
= 
Oportunidades 
Threats 
= 
Ameaças 
S W O T 
 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 5 
 
Por isso, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a SWOT é: 
� ferramenta facilitadora do diagnóstico institucional; 
� um meio que integra as metodologias de planejamento 
estratégico organizacional; 
� um guia para organizar a opinião da equipe sobre o 
objeto da auditoria e o ambiente no qual ele opera. 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 6 
1.1. A matriz SWOT 
 
A análise SWOT desenvolve-se por meio do preenchimento de 
uma matriz que se divide em quatro quadrantes. Os dois quadrantes do 
lado esquerdo destinam-se à análise do ambiente interno e registram as 
forças e fraquezas. Os dois quadrantes do lado direito são utilizados para 
a análise do ambiente externo e são preenchidos com as oportunidades e 
ameaças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AMBIENTE INTERNO AMBIENTE EXTERNO 
 
 
+ 
Forças Oportunidades 
 
 
+ 
São as características positivas 
internas que uma organização 
pode explorar para atingir as 
suas metas. 
Referem-se às habilidades, 
capacidades e competências 
básicas da organização que 
atuam em conjunto para 
ajudá-la a alcançar suas metas 
e objetivos. 
Exemplo: equipe altamente 
capacitada, tecnologia 
avançada, adaptabilidade às 
mudanças. 
São características do 
ambiente externo, não 
controláveis pela organização, 
com potencial para ajudá-la a 
crescer e atingir ou exceder as 
metas planejadas. 
Exemplo: novos clientes, 
disponibilidade de novos canais 
de divulgação/distribuição, 
ampliação do escopo de 
atuação. 
 
- 
Fraquezas Ameaças 
 
- 
São as características 
negativas internas que podem 
inibir ou restringir o 
desempenho da organização. 
Referem-se à ausência de 
capacidades e/ou habilidades 
críticas. São, portanto, 
deficiências e características 
que devem ser superadas ou 
contornadas para que a 
organização possa alcançar o 
nível de desempenho desejado. 
São características do 
ambiente externo, não 
controláveis pela organização, 
que podem impedi-la de atingir 
as metas planejadas ecomprometer o crescimento 
organizacional. 
Exemplo: surgimento de 
produtos equivalentes, 
restrições orçamentárias, 
novos concorrentes no 
mercado, dispersão geográfica 
da clientela. 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 7 
 
A título de exemplificação, sem intenção de esgotar os campos de 
investigação, estão listados na tabela a seguir, itens que devem ser 
verificados ao se formular o diagnóstico do ambiente, avaliando se seus 
efeitos são positivos ou negativos sobre o desempenho do objeto de 
auditoria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMBIENTE INTERNO AMBIENTE EXTERNO 
• Qualidade da operação do serviço; 
• Sistema de atendimento ao 
beneficiário (informação, 
ouvidoria, linha 0800); 
• Mecanismos de divulgação; 
• Sistema de monitoramento e 
avaliação; 
• Infra-estrutura do serviço; 
• Sistema de planejamento; 
• Sistema de controles internos; 
• Recursos humanos; 
• Programas de capacitação. 
• Tecnologias existentes usadas por 
outros órgãos/programas; 
• Política econômica; 
• Legislação; 
• Impactos no meio ambiente; 
• Fontes de financiamento; 
• Organizações da sociedade civil 
(Sindicatos, 
• ONGS, Redes de Especialistas); 
• População alvo; 
• Infra-estrutura na comunidade 
beneficiária; 
• Fatores geográficos; 
• Fatores climáticos; 
• Fornecedores de insumos. 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 8 
 
 
Imagine que a instituição na qual você trabalha está planejando 
criar uma unidade de avaliação de programas de governo. Complete 
o diagrama abaixo considerando uma breve análise sobre o assunto: 
Que pontos fortes e fracos da sua unidade podem afetar a existência 
desta nova unidade? E no ambiente externo? O que temos a favor, 
o que devemos aproveitar? De que maneira as oportunidades, 
trabalhadas com os pontos fortes poderão diminuir a 
vulnerabilidade desta nova unidade de avaliação? Quais os riscos 
que devemos mitigar? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora, depois de realizada a atividade, pense em um exemplo de 
objeto de auditoria onde se possa transpor essa forma de análise. 
 
 
 AMBIENTE INTERNO AMBIENTE EXTERNO 
 
 
+ 
Forças Oportunidades 
 
 
+ 
... 
... 
... 
... 
... 
... 
... 
... 
 
- 
Fraquezas Ameaças 
 
- 
... 
... 
... 
... 
... 
... 
... 
... 
Atenção!
Em caso de dúvida na realização dessa atividade, entre 
em contato com o tutor por meio do fórum. 
Comentário do especialista 
 
 A análise SWOT fornece uma orientação estratégica útil. Grande 
parte dela é baseada em conhecimento já existente na organização. 
Primeiro, pense em soluções para corrigir as fraquezas. Em seguida, 
pense em como aproveitar ao máximo as forças e as oportunidades que 
você identificou. 
Atividade 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 9 
Na análise SWOT, certifique-se de abordar os seguintes pontos, 
considerando o ambiente do objeto de auditoria: 
1 – como o auditado pode eliminar os pontos fracos da 
organização. 
2 – como é possível aproveitar as oportunidades, considerando 
sua interação com os pontos fortes da organização. 
3 – como é possível minimizar os riscos provocados pelas ameaças 
identificadas. 
 
 
 Atenção!
A matriz SWOT revela pontos fortes e fracos no 
contexto das oportunidades e ameaças, sugerindo uma 
linha de ação. 
A estratégia SWOT é eliminar os pontos fracos em 
áreas em que existem riscos e fortalecer os pontos 
fortes em áreas em que foram identificadas 
oportunidades. 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 10 
1.2. Realização da análise SWOT 
 
Como aplicar a técnica SWOT? 
A equipe de auditoria deve, como exercício, preparar uma análise 
preliminar, com base nas informações levantadas na legislação, na leitura 
de documentos, nos dados disponíveis em artigos, na imprensa e em 
entrevistas realizadas. Essas informações deverão servir como apoio na 
oficina com os auditados para aplicação dessa técnica de diagnóstico. 
Em seguida, deve ser agendada com a equipe técnica responsável 
pela execução do programa uma oficina de trabalho para realizar a 
análise final. 
 
Meios de aplicação 
• coleta de dados: legislação, documentos, entrevistas; 
• oficina com gestores; 
• validação com especialistas; 
• validação com gestores. 
 
Vamos conhecer o passo-a-passo para a realização de uma análise 
SWOT: 
1º passo 
Numa grande folha de papel (pardo ou tipo flip-chart) afixada em 
quadro ou na parede da sala onde se realiza a oficina, desenhar 2 colunas 
denominadas ”Ambiente Interno e Ambiente Externo”. 
2º passo 
Na coluna ambiente interno, abrir 2 caixas denominadas “Forças” 
e “Fraquezas”. 
 
3º passo 
Na coluna ambiente externo, abrir 2 caixas denominadas 
”Oportunidades” e “Ameaças”. 
 
4º passo 
Iniciar brainstorming para o preenchimento do quadro, utilizando 
um bloco de folhas autocolantes para escrever a opinião dos 
participantes. 
 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 11 
5º passo 
Na caixa “Forças”, afixar as folhas autoadesivas correspondentes aos 
pontos fortes do objeto da auditoria, que são as características positivas 
internas que uma organização pode explorar para alcançar seus objetivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6º passo 
Na caixa “Fraquezas”, afixar as folhas autoadesivas com as 
características negativas internas que podem inibir ou restringir o 
desempenho da organização. 
7º passo 
Na caixa “Oportunidades”, afixar as folhas autoadesivas que 
registram as características do ambiente externo com potencial para 
ajudar ou exceder as metas e objetivos planejados. 
8º passo 
Na caixa “Ameaças”, afixar as folhas autoadesivas que 
correspondem às características do ambiente externo que podem impedir 
o alcance das metas e objetivos planejados. 
9º passo 
Analisar a situação com os participantes, classificando as 
oportunidades e ameaças, segundo o seu impacto para o auditado, 
identificando a correlação entre pontos fortes e fracos com as 
oportunidades e ameaças, bem como selecionando quais as ações que 
poderiam ser realizadas com relação aos pontos fortes e fracos para tirar 
o máximo proveito das oportunidades e minimizar o impacto das 
ameaças. 
 
 
 
Para saber mais... 
Examine o documento técnico “Análise SWOT e Diagrama de Verificação 
de Risco Aplicados em Auditoria”, disponível na biblioteca do curso. 
Nessa etapa do curso, é fundamental a leitura desse documento. 
 
 
 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 12 
 AMBIENTE INTERNO AMBIENTE EXTERNO 
 
 
 
+ 
Forças Oportunidades 
 
 
 
+ 
• estrutura física e humana da gerência do 
programa adequada às suas atribuições; 
• descentralização da execução para estados, 
municípios, o que proporciona maior adequação 
às necessidades locais do programa; 
• operacionalização e fiscalização do programa 
facilitada pela capilaridade da instituição 
financeira responsável pelo financiamento; 
• notória qualificação dos analistas da unidade 
do ministério responsável para seleção dos 
projetos; 
• oferta de cursos, pelo Ministério responsável 
para capacitar os potenciais proponentes; 
• recebimento pela instituição financeira 
responsável pelo financiamento das prestações 
de contas, parciais e finais, relativas aos 
contratos de repasse, providenciando sua 
análise e adoção de medidas necessárias à 
respectiva baixa. 
• o programa pode representar um 
instrumento de viabilização do planejamento 
urbano expresso pelo Plano Diretor 
Municipal/Zoneamento; 
• projeto de Lei na área da habitação pode 
gerar estabilidade financeira e orçamentária 
para o Programa, vinculando o mínimo de 2% 
das receitas federais e de 1% das receitas dos 
estados e municípios aos fundos de habitação 
pelo período de 30 anos, até a eliminação do 
défict habitacional; 
• ascensão histórica da oferta de serviços na 
área da construção civil pode minimizar os 
custos do programa e fomentar o crescimento 
do setor no país; 
• a priorização do programa nos planos do 
governo pode reduzir a demanda histórica;• contexto de subnormalidade habitacional 
pode contribuir para a priorização do programa 
no âmbito dos entes federados. 
 
 
- 
Fraquezas Ameaças 
 
 
- 
• F1 – Previsão de recursos financeiros e 
orçamentários para o programa não atende a 
demanda, em razão de contingenciamentos; 
• F2 – Ausência de acompanhamento do projeto 
após sua ocupação, por falta de avaliações, o 
que representa risco de que o público alvo não 
usufrua do projeto por grilagem, esbulho 
expropriatório ou outros fatores ainda não 
conhecidos; 
• F3 – Ausência de indicadores adequados para 
medir o desempenho do programa; 
• F4 – Desconhecimento do local de construção, 
por parte dos analistas da unidade do ministério 
responsável, prejudicando o processo de 
seleção de propostas; 
• F5 – Aplicação de recursos sem critérios que 
observem a heterogeneidade entre os estados 
da federação, gerando aumento nas diferenças 
regionais, privilegiando as mais desenvolvidas 
que apresentam mais projetos; 
• F6 – Insuficiência de padrões que garantam a 
qualidade das prestações de contas; 
• F7 – Avaliação da qualidade do programa pela 
equipe do ministério responsável dificultada 
pela dispersão geográfica dos projetos. 
• A1 – Incapacidade dos entes federativos de 
formular projetos realistas pode prejudicar a 
qualidade da execução do programa; 
• A2 – Suscetibilidade dos gestores locais a 
desvios de recursos pode reduzir a eficácia do 
programa; 
• A3 – Interferência, por parte de agentes 
políticos, na seleção de projetos pode causar 
prejuízo à equidade na execução do programa 
entre os entes federativos; 
• A4 – Projetos podem contemplar áreas cuja 
ilegalidade fundiária/ambiental é problemática, 
em especial quanto à insegurança jurídica 
inerente à sua perenidade; 
• A5 – A especulação imobiliária e a inflação 
dos preços dos insumos da construção civil 
podem aumentar os custos do programa, com 
potencial prejuízo a sua eficiência; 
• A6 – A acessibilidade do assentamento e o 
perfil da estrutura física das moradias podem 
dificultar a urbanização das áreas eleitas como 
alvo pelo programa. 
Veja um exemplo de análise SWOT aplicada em um Programa de Construção de Moradia. 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 13 
1.3. Considerações sobre a realização da análise 
SWOT 
 
a) Algumas possíveis recomendações poderiam surgir a partir 
dos elementos obtidos com a análise SWOT: 
• reavaliar as metas institucionais, considerando o conjunto de 
habilidades que a organização já possui; 
• identificar outras fontes de recursos para adquirir o conjunto de 
habilidades necessárias para o alcance das metas; 
• identificar parceiros com a competência necessária para apoiar as 
atividades a serem desenvolvidas; 
• reformular processos de trabalho; 
• aprimorar a qualidade dos bens e serviços prestados. 
 
b) Como analisar as informações obtidas? Que tipo de 
confrontações devemos fazer? 
As oportunidades podem oferecer condições favoráveis, desde 
que sejam usufruídas. 
As ameaças devem ser minimizadas com a utilização dos pontos 
fortes e das oportunidades identificadas, para evitar situações de 
vulnerabilidade relacionadas ao objeto da auditoria. 
 
Matriz para avaliação do ambiente interno e externo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMBIENTE EXTERNO 
( + ) OPORTUNIDADES 
mais importantes 
( - ) AMEAÇAS 
mais importantes 
A
M
B
I
E
N
T
E
 
I
N
T
E
R
N
O
 ( + ) FORÇAS 
mais importantes 
Potencialidade 
( P ) 
Defesa 
( D ) 
( - ) FRAQUEZAS 
mais importantes 
Fragilidade 
( F ) 
Vulnerabilidade 
( V ) 
( P ) De que maneira essa força permite o aproveitamento da oportunidade? 
( D ) De que maneira essa força permite a neutralização da ameaça? 
( F ) De que maneira essa fraqueza impede o aproveitamento da oportunidade? 
( V ) De que maneira essa fraqueza está vulnerável à ameaça? 
 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 14 
 
Atenção!
Nas auditorias operacionais, normalmente, as análises 
SWOT são complementadas por meio da elaboração do 
diagrama de verificação de riscos (DVR), como 
veremos a seguir, e subsidiam a definição do escopo do 
trabalho e das demais análises desenvolvidas ao longo 
da auditoria. Entretanto, a formulação de propostas e 
recomendações aos gestores, naturalmente, somente 
se concretiza ao final do trabalho de execução, 
mediante o completo preenchimento da matriz de 
achados. 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 15 
2. Diagrama de verificação de risco 
 
Depois de concluída a análise SWOT e identificados os pontos 
sensíveis do objeto em estudo, aqueles que vão merecer da equipe de 
auditoria maior aprofundamento, o auditor deve verificar de que forma o 
gestor está tratando essas questões. 
 
Esses pontos sensíveis foram identificados pelo gestor e são objeto 
de acompanhamento? 
Existe um gerenciamento apropriado desses riscos? 
 
A equipe de auditoria deve registrar no diagrama de verificação 
de risco (DVR) os eventos indesejáveis que podem vir a ocorrer no 
decorrer do desenvolvimento das atividades do programa em razão da 
existência de certos pontos fracos e ameaças. A pergunta é: o que pode 
dar errado quando determinada atividade estiver sendo realizada? 
Você percebeu a conexão entre o mapa de processo, a SWOT e o 
DVR? 
O DVR pode assumir diferentes configurações. Os padrões de 
levantamento do TCU preconizam que o DVR tenha 9 quadrantes. O 
documento do TCU sobre SWOT preconiza 4 quadrantes. 
Veja a seguir o exemplo de DVR correspondente ao exemplo de 
SWOT do programa de construção de unidades habitacionais. Agora vai 
ficar claro porque numeramos na SWOT as fraquezas e as ameaças. É para 
registrar o que estamos considerando como causas dos eventos 
registrados no DVR. 
 
 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 16 
 
 
 Baixa Probabilidade / Alto Impacto Alta Probabilidade / Alto Impacto 
IM
P
A
C
T
O
 P
O
TE
N
C
IA
L 
• aliciamento de líderes comunitários/políticos locais a fim de que 
se protelem projetos prioritários em detrimento de encaminhar 
projetos que atendam região de seus potenciais eleitores (A3); 
• interferência política nos trabalhos da equipe de analistas do 
ministério responsável (A3). 
• desapropriação por interesse social, demanda judicial privada 
ou impacto ambiental não mitigável (A4). 
• preterição da área do projeto pelo município para fins de 
priorização de suas ações/investimentos até o desfecho do 
questionamento ambiental/fundiário (A4). 
• supressão de quantitativos inicialmente previstos por aumento 
dos custos unitários (A5). 
• orçamento global orçado a maior como forma de garantir os 
projetos previstos, face ao contingenciamento orçamentário (A5). 
• desconsideração na análise de aspectos peculiares da realidade 
local que interferirão nas obras, mas não são considerados 
elementos essenciais de um projeto e, portanto, nele não se 
revelam, em especial: futuras obras/projetos adjacentes, conflitos 
locais e dificuldades de acesso (F4). 
• ineficácia por não atingimento das metas no período esperado (F1). 
• comprometimento da conclusão dos projetos em razão da instabilidade 
na transferência da contrapartida financeira (F1). 
• incremento dos custos dos projetos por mobilização/desmobilização 
decorrentes de eventual paralisação das obras por demora na liberação 
de recursos (F1). 
• geração de descrédito da imagem institucional do programa (F1). 
• elevação do tempo de análise dos projetos e retrabalho devido à 
necessidade de buscar elementos que deveriam ter sido fornecidos pelo 
proponente quando da sua apresentação (A1). 
• incremento no número de projetos devolvidos para correção ou 
rejeitados (A1). 
• sobrecarregar os entes federativos menos capacitados e, via de regra, 
menos desenvolvidos, com custos maiores de elaboração dos 
projetos/levantamentos de informações por contratação de terceiros (A1). 
• sobrepreço do orçamento projetado e, caso não identificado, 
superfaturamento das obras (A2). 
• desvio de finalidade dorecurso obtido, seja em alocação diversa da 
prevista, em outra ação do município ou em benefício de terceiro (A2). 
• término dos recursos sem conclusão das obras por alteração do projeto 
no seu curso, em especial pelo incremento de quantitativos de maior 
preço unitário e redução dos de maior desconto (jogo de planilhas para 
beneficiar licitante vencedor) (A2). 
• ausência de aporte da contrapartida financeira prevista para o ente 
federativo (A2). 
• ações cautelares do controle externo administrativo e judicial para 
apurar indícios de irregularidades que impactem no andamento da obra 
(paralisações) (A2). 
• não usufruto do projeto pelo público alvo (F2). 
• preterição de projetos oriundos de regiões com subnormalidade 
habitacional mais grave pela seleção de projetos de outras regiões (F5). 
• prejuízo à governança do programa ante mecanismos insuficientes para 
avaliar o atingimento dos objetivos (F3). 
• desconhecimento do benefício real e potencial do programa (F3). 
• burla ao processo de responsabilização por inexecução (F6). 
• prejuízo à imagem institucional do programa para alocação de 
orçamento pela impunidade ante casos de má gestão dos recursos (F6). 
Baixa Probabilidade / Baixo Impacto Alta Probabilidade / Baixo Impacto 
• custos adicionais de transporte no orçamento dos projetos (A6). 
• custos adicionais para destruição de construções irregulares 
para liberação do local de execução do projeto, eventualmente 
com alocação provisória de moradores da área (A6). 
• restrição do cronograma por incidências de fenômenos 
climáticos, em especial chuvas/cheias (A6). 
• dificuldades na contratação de empresas com capacidade 
técnica de execução dos projetos em condições especiais (A6). 
 
• as medições das equipes de fiscalização da instituição financeira não 
aferem se os impactos dos projetos atende o esperado pela gerência do 
programa e pelo beneficiário (F7). 
• as externalidades dos projetos, positivas e negativas, não são avaliadas 
(F7). 
 
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 
 
Exemplo de DVR de um Programa de Construção de Unidades Habitacionais Populares 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 17 
 
 
 
 
A verificação do risco permite o exame do processo de 
gerenciamento de risco dos programas e projetos a serem auditados. 
Num programa descentralizado, por exemplo, de transferência de 
renda como o Bolsa Família, algumas questões podem ser levantadas: 
� é possível identificar que o Governo Federal possui 
informações suficientes, atualizadas e confiáveis sobre o 
cumprimento das condicionalidades, previstas no seu 
desenho original? 
� o Governo Federal conhece os procedimentos definidos pelo 
Governo Estadual para realizar visitas de monitoramento 
aos municípios que implementam essa política de 
transferência de renda? 
� quais os riscos envolvidos caso os municípios não realizem 
as tarefas necessárias ao cumprimento das 
condicionalidades exigidas pelo Programa? 
� a política muda a situação existente? 
 
É para responder a essas questões que se faz a verificação de 
riscos. 
A verificação de riscos contribuirá para: 
• identificar riscos que podem afetar o desempenho do programa 
ou da organização; 
• auxiliar na formulação do problema; 
• assegurar que áreas de risco do programa serão investigadas com 
profundidade durante a auditoria; 
• sistematizar e estruturar o conhecimento dos auditores e gestores 
sobre o ambiente do objeto de auditoria. 
 
O que é, então, verificação de risco? 
É uma ferramenta de diagnóstico, útil para a formulação do 
problema de auditoria. 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 18 
Para entender o que é gerenciamento de risco, precisamos antes 
entender dois conceitos fundamentais: risco e análise de risco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir daí, podemos conceituar Gerenciamento de risco como: 
 
 
 
 
 
 
Risco: é a expressão da probabilidade de ocorrência e das 
consequências de eventos futuros incertos que têm potencial 
para influenciar o alcance dos objetivos de uma organização. 
Em termos simples, risco é todo evento que pode atrapalhar 
ou impedir que se alcance algo pretendido. 
Análise de Risco: o uso sistemático de informações para 
identificar os possíveis eventos que podem influenciar o 
alcance dos objetivos da organização, compreendendo a 
estimativa da probabilidade de ocorrência do evento e sua 
consequência potencial na consecução dos alvos 
organizacionais. É usual dividir a análise em duas áreas: riscos 
externos (oriundos de eventos cuja ocorrência independe da 
ação dos gestores) e riscos internos (oriundos das 
atividades/processos intrínsecos à organização). 
 
Gerenciamento de Risco: um método sistemático de 
identificar, analisar, avaliar, tratar, monitorar e comunicar 
riscos, a fim de manter o grau de exposição da organização a 
riscos em nível aceitável. Em princípio, pode-se gerenciar 
riscos buscando reduzir a possibilidade de ocorrência do 
evento indesejado ou minimizando-se as consequências sobre 
os objetivos. 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 19 
2.1. Elaboração de um diagrama de verificação de 
risco 
Ao se realizar uma análise de risco é importante, primeiramente, 
conhecer a organização que está sendo auditada, ou seja, identificar; 
Missão → 
Visão de 
futuro 
→ Objetivos → Metas → Planos 
Missão É uma declaração sobre o que a organização pública é, 
sobre sua razão de ser, seus clientes e os serviços que 
presta. A missão define o que é a organização pública 
hoje, seu propósito e como pretende atuar no seu dia-
a-dia. Enquanto a visão de futuro sinaliza o que a 
organização pretende ser, a missão aponta o que ela é. 
Visão de futuro Define o que a organização pública pretende ser no futuro. 
Ela incorpora as ambições da organização e descreve o 
quadro futuro que a organização quer atingir. 
Objetivos São declarações de metas específicas que se planeja 
cumprir. Essas metas podem ser monitoradas, 
quantificadas, mensuradas e avaliadas e devem 
acompanhar ou seguir precisamente a declaração de missão 
e explicar o que planeja fazer para cumprir sua missão ou 
concretizar sua visão. O objetivo pode ser articulado em 
forma de propostas, planos anuais e por meio de estratégias 
de programas. Portanto, os objetivos são frequentemente 
acompanhados por estratégias/planos. 
Metas São objetivos de curso prazo. 
Planos São declarações de natureza mais operacional que 
fornecem instrumentos de alcance dos objetivos 
declarados. 
 
Para auxiliar na compreensão desses conceitos veja o modelo de 
análise estratégica do Programa Nacional de Vacinação (PNI). Esse 
modelo se encontra na página 18 do documento técnico “Análise SWOT e 
Diagrama de Verificação de Risco Aplicados em Auditoria”, disponível na 
biblioteca do curso. 
Nas auditorias operacionais essas informações são levantadas no 
início da fase de planejamento, durante a análise preliminar do objeto de 
auditoria. Além disso, a construção do DVR tem sido realizada com o 
aproveitamento dos resultados da análise Swot. 
Vamos, então, conhecer os passos a serem seguidos para a 
construção do diagrama de verificação de riscos. 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 20 
 
 DVR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1º passo – identificar riscos 
A identificação de pontos fracos e ameaças deve ser feita a partir da análise 
SWOT. Ao elaborar o diagrama de verificação de risco não se transpõem simplesmente 
as fraquezas e ameaças que foram identificadas na análise SWOT. É necessário 
descrever os possíveis danos ou efeitos que cada uma das fraquezas e ameaças 
descritas possa gerar para o alcance dos objetivos do programa ou da organização. 
Várias fraquezas e ameaças podem ocasionar um único evento ou uma única fraqueza 
ou ameaça pode causar vários eventos. 
 Por exemplo, se identificamos na matriz SWOT a seguinte fraqueza: 
inexistência de protocolos e normas operacionaispadronizadas para o programa. No 
diagrama de verificação de risco não devemos somente repetir a redação dessa 
fraqueza e enquadrá-la em um dos quatro quadrantes. O mais importante ao 
desenvolver a técnica é responder a seguinte pergunta: Quais são os riscos associados à 
falta de protocolos e normas operacionais padronizadas para o programa? Os eventos 
identificados (podem ser mais de um por fraqueza ou ameaça) é que devem ser objeto 
de registro e enquadramento no diagrama de verificação de risco. 
1º) identificar riscos 
2º) analisar o risco 
3º) verificar a avaliação de risco 
4º) verificar o tratamento do risco 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 21 
2º passo – analisar o risco 
A análise do risco determina a existência de controles e afere o impacto e as 
probabilidades de ocorrência de risco no contexto desses controles. 
Exemplo de análise de risco 
ALTO 
 
 
Impacto 
potencial no 
atingimento 
dos 
objetivos 
 
 
BAIXO 
Baixa probabilidade 
Alto impacto 
Fragilidade: alguns estados 
não contam com uma boa 
Rede de Frio. 
Risco associado: perda de 
vacinas. 
Alta probabilidade 
Alto impacto 
Fragilidade: baixa qualidade 
dos dados coletados pelas 
Unidades de Saúde nos 
municípios. 
Risco associado: 
planejamento inadequado e 
compras insuficientes de 
vacinas. 
Baixa probabilidade 
Baixo impacto 
Fragilidade: diferenças 
regionais, climáticas, 
topográficas e demográficas, 
entre outras, dificultam a 
operacionalização do 
Programa. 
Risco associado: não 
cumprimento do calendário de 
vacinação. 
Alta probabilidade 
Baixo impacto 
Fragilidade: Municipalização 
do SUS ainda não 
completamente 
implementada. 
Risco associado: Atuação 
deficiente no nível municipal. 
 BAIXA Probabilidade de ocorrência ALTA 
No exemplo, as fragilidades estão colocadas dentro dos 
quadrantes apenas para facilitar o entendimento. No 
DVR, somente devem ser informados os riscos 
associados. 
4º passo – verificar a avaliação de risco 
Verificar as prioridades gerenciais e como os riscos estão sendo 
controlados. 
5º passo – verificar o tratamento do risco 
Por meio do tratamento do risco, pode-se verificar se a gerência 
desenvolveu estratégia para tratamento do risco. 
A natureza do risco exigirá necessidade de maior/menor controle, 
priorização e identificação de responsáveis. 
Por precaução, os riscos de baixo impacto poderão ser aceitos e 
monitorados. 
Os riscos de alto impacto poderão requerer a adoção de medidas 
alternativas para os programas ou prestação de serviços. 
 
Atenção!
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 22 
Síntese 
A análise SWOT é uma análise das capacidades internas de uma 
organização, para identificar suas forças e fraquezas, e do ambiente 
externo no qual atua, para apontar as oportunidades e as ameaças. 
Sua utilização facilita o diagnóstico institucional, ajuda na 
compreensão do ambiente em que está inserido o objeto de auditoria e 
permite a identificação de fragilidades e ameaças que merecem ser 
priorizadas na auditoria. 
Normalmente, os riscos associados a esses aspectos negativos 
identificados são, posteriormente, avaliados por meio da construção do 
diagrama de verificação de risco, que pondera sua probabilidade de 
ocorrência e impacto. 
É a partir do diagrama de verificação de risco que a equipe será 
capaz de identificar as áreas que poderão ser investigadas com maior 
profundidade, o que vai permitir definir com maior clareza e objetividade 
o problema e as questões de auditoria. 
Lembre-se de que manter o foco e o escopo dos trabalhos de 
auditoria é tarefa árdua do processo de realização do Projeto de 
Auditoria. Procure, portanto, valer-se de ferramentas que auxiliem nessa 
etapa. Conhecer os riscos envolvidos é de grande valia. 
Boa sorte! 
 
Para fixar a aprendizagem sobre diagrama de verificação de 
riscos, propomos a realização da seguinte atividade: 
Imagine que a instituição em que você trabalho está pensando em 
criar uma unidade de avaliação de programas de governo. Com base na 
atividade realizada na técnica SWOT, identifique os riscos existentes e 
como deverão ser tratados. 
ALTO 
 
 
Impacto 
potencial no 
atingimento 
dos 
objetivos 
 
 
BAIXO 
Baixa probabilidade 
Alto impacto 
... 
... 
... 
Alta probabilidade 
Alto impacto 
... 
... 
... 
Baixa probabilidade 
Baixo impacto 
... 
... 
... 
Alta probabilidade 
Baixo impacto 
... 
... 
... 
 BAIXA Probabilidade de ocorrência ALTA 
Atividade 
 
 
Aula 5 – Análise SWOT e DVR 23 
Referência 
 
Tribunal de Contas da União (TCU). Análise SWOT e Diagrama de 
Verificação de Risco Aplicados em Auditoria. Brasília: TCU, 2010.

Outros materiais