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RESENHA CRITÍCA- IRACEMA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE CIÊNCIA HUMANAS 
CURSO DE LETRAS/ EAD
 
 (
 
ADNA RENATA
 
DOS SANTOS
) (
 
R
esenha crÍtica DO LIVRO
 Iracema
)
 (
 
 
 
adna renata dos santos
)
 Buritis/RO
 2022
 (
 
 
RESENHA CRÍTICA DO LIVRO IRACEMA
 
)
 (
Resenha crítica apresentada
 
à
 
UNIR/UAB, 
como avaliação parcial 
da 
disciplina 
 
Literatura Brasileira II, ministrada pelo Prof. Dr. Rômulo 
Giacome
 de O. Fernandes, do Curso de Letras
.
 
)
 (
 
Buritis/ RO
 
2022
)
ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Ática, 2003.
IRACEMA
A obra literária Iracema foi escrita e publicada em 1865, por de José de Alencar, um escritor romântico cearense. Marco importante da primeira fase do Romantismo brasileiro, sua obra se concentra em conteúdo nacionalista e indianista, com elementos indígenas, mitológicos e históricos. Além da valorização da natureza tropical e da língua indígena, o mesmo objetivo era elevar o índio e torná-lo um herói entre os modelos europeus de cavalaria. Ao longo de 33 capítulos, a trama conta o romance em terceira pessoa entre o colono europeu Martin e a Iracema, um índio Tabajara. A história começa com o guerreiro branco Martim caçando com seu amigo Poti, membro da tribo Pitiguara, os inimigos de Tabajara. No caminho, eles se perdem no território de tribos inimigas e se encontra com a deslumbrante virgem, Iracema, filha do pajé Araquém. A índia apavorada alvejou com uma flecha o joelho de Matim, mas logo se arrependeu e olhou mais de perto quem era o "invasor". Ela retira a flecha e o levou para a tribo onde ficava a cabana de seu pai. O europeu foi bem recebido na tribo e recebeu todos os cuidados necessários então decidiu esperar que o irmão de Iracema, Coubi chegasse e o escoltasse em segurança até o território de Pitiguara. 
Sendo assim, Iracema se apaixonou por Matim, mesmo sabendo que era amor impossível, pois ela era a escolhida para guardar o segredo da Jurema, a planta alucinógena que era a arma secreta dos Tabajaras, além de ser a guardiã do segredo da Jurema também era considerada a “virgem dos lábios de mel”, diante disso ela não poderia manter relações sexuais com nenhum homem. No entanto, o amor falou mais alto que a razão, Martim e Iracema fugiram com o auxilio do índio Poti, causando a fúria da tribo Tabajara, pois, eles estavam convictos que Iracema teria sido raptada pelos Potiguaras decretando guerra. Iracema, por amor ao português Martim. Abandona família, povo e religião. É uma clara referência à subordinação do indígena ao colonizador português. 
O casal então se mudou para uma cabana remota em uma praia idílica. Com eles estava Poti, bom amigo de Martim. Ali viveram momentos felizes, culminando com a gravidez de Iracema e o batismo indígena de Matim, que recebeu o nome de Coatiabo, ou "Gente Pintada". No entanto, com o passar do tempo, o português fica triste com a incapacidade de desabafar seu espírito guerreiro e sentia muita falta de seu povo. A bela índia Tabajara também se mostra cada vez mais triste com a distância de sua tribo e sua cultura. Enquanto Martim e Poti lutavam, nasceu seu filho Moacir. Quando os dois amigos voltaram da guerra, encontraram Iracema à beira da morte. O corpo da índia está enterrado ao pé de um coqueiro, e em suas folhas ouve-se um gemido. Daí o nome Ceará, o canto de Jandaia sua ave de estimação, que o tempo todo lhe acompanhava.

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