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RESUMÃO DERESUMÃO DE HUMANASHUMANAS Resumos feito para usar no ensino médio e para aprovação no vestibular E S T U D O S P R A V E S T I B U L A R E S E E N S I N O M E D I O NELES VOCÊS ENCONTRAM TUDO QUE É NECESSARIO PARA ALCANÇAR SUAS MELHORES NOTAS. ! ! R U M O A A P R O V A Ç Ã O ! ! 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Em primeiro lugar, devemos atentar para o fato de que, em qualquer situação comunicacional plena, seis elementos estão presentes: Cada uma das seis funções que a linguagem desempenha está centrada em um dos elementos acima, ou na forma como alguns desses elementos se relacionam com os outros. Metalinguística . . Refere-se ao próprio código. Por exemplo: - A palavra “analisar” é escrita com “s” ou com “z”? - “Analisar” se escreve com “s”, Marcelo. Consiste no uso do código para falar dele próprio, ou seja, a linguagem para explicar a própria linguagem. Pode ser encontrada, por exemplo, nos dicionários, em poemas que falam da própria poesia, em músicas que falam da própria música. Conativa ou Apelativa . Procura influenciar o receptor da mensagem. É centrada na segunda pessoa do discurso e bastante comum em propagandas. Essa função encerra um apelo, uma intenção de atingir o comportamento do receptor da mensagem ou chamar a sua atenção. Para identificá-la, devemos observar o uso do vocativo, pronomes na segunda pessoa, ou pronomes de tratamento, bem como verbos no modo imperativo. Emotiva ou Expressiva . De forma simplista, pode-se dizer que expressa sentimentos, emoções e opiniões. Está centrada no próprio emissor – e, por isso, aparece na primeira pessoa do discurso. Aqui, devemos observar marcas de subjetividadedo emissor, como seus sentimentos e impressões a respeito de algo expressados pela ocorrência de verbos e pronomes na primeira pessoa, adjetivação abundante, pontuação expressiva (exclamações e reticências), bem como interjeições. Referencial . Centraliza-se no contexto, no referente. Transmite dados e informações de maneira objetiva, direta, impessoal. A dissertação argumentativa é um tipo de texto em que um determinado ponto de vista é defendido de maneira objetiva, a partir da utilização de argumentos. Outros exemplos são textos jornalísticos, contúdos de livros didáticos e apostilas. Fática . Está centrada no canal. Objetiva estabelecer, prolongar ou interromper o processo de comunicação. — Olá, como vai? — Alô! Poética .Centraliza-se na própria mensagem. É o trabalho poético realizado em um determinado contexto. Os advérbios qualificam verbos e intensificam o sentido de adjetivos e de outros advérbios. ----------Classificação dos advérbios----------- A classe dos advérbios é extensa, havendo algumas classificações de acordo com o sentido do advérbio. → Advérbio de lugar Ajuda a caracterizar o lugar ao qual o verbo refere-se por meio da noção de posição e direção. Alguns advérbios de lugar são “perto”, “longe”, “dentro”, “fora”, “aqui”, “ali”, “lá” e “atrás”. → Advérbio de tempo Dá noção temporal, período de tempo, aos verbos . Alguns advérbios de tempo são: “antes”, “depois”, “hoje”, “ontem”, “amanhã”, “sempre”, “nunca”, “cedo” e “tarde”. → Advérbio de modo Indica a maneira como a ação dos verbos foi executada. Alguns advérbios de modo são “rápido”, “devagar”, “bem”, “mal”, entre outros com o sufixo “-mente”. → Advérbio de intensidade Caracteriza a intensidade da ação verbal ou da qualidade do adjetivo (ou mesmo de outros advérbios). Alguns advérbios de intensidade são: “muito”, “pouco”, “bastante”, “demais”, “tanto” e “tão”. → Advérbio de afirmação Reforça o sentido de afirmação. Alguns advérbios de afirmação são “sim”, “decerto” e palavras afirmativas com o sufixo -mente (“certamente”, “realmente”, entre outras). → Advérbio de negação Reforça o sentido de negação. Alguns advérbios de negação são “não” e “nem”. Em contextos específicos, palavras como “negativo”, “nenhum”, “nunca”, “jamais”, entre outras, podem ser classificadas como advérbio de negação, mas é necessário atenção aos casos. → Advérbio de dúvida Enfatiza o sentido de dúvida. Alguns advérbios de dúvida são: “talvez”, “quiçá”, “porventura” e palavras que expressem dúvida acrescidas do sufixo -mente, como “possivelmente” e “provavelmente”. ------------------Grau dos advérbios-------------------- Alguns advérbios são variáveis em grau, o que significa que podem variar na intensidade. Essa variação pode ser de maneira comparativa ou superlativa. → Comparativo No grau comparativo, o advérbio aparece em uma relação de igualdade, superioridade ou inferioridade entre dois ou mais elementos. - Igualdade: tão/tanto + advérbio + quanto Nós corremos tão rápido quanto eles. - Superioridade: mais + advérbio + (do) que Nós corremos mais rápido do que eles. - Inferioridade: menos + advérbio + (do) que Nós corremos menos rápido do que eles.. → Superlativo - Analítico: quando um advérbio acompanha outro para afetar o seu grau. Ele faz tudo muito rápido. - Sintético: o advérbio tem seu grau afetado pelo sufixo que altera a palavra. Ele faz tudo rapidíssimo. ------------------Locução adverbial--------------------- A locução adverbial é mais comumente formada por dois ou mais advérbios ou por um advérbio e uma preposição, mas há variações. • Locução adverbial de lugar: “ao redor de”, “perto de”, “longe de”, “em cima de”, “embaixo de”, entre outras. • Locução adverbial de tempo: “nunca mais”, “mais tarde”, “de manhã”, “em breve”, entre outras. • Locução adverbial de modo: “ao contrário”, “em detalhes”, entre outras. • Locução adverbial de intensidade: “muito mais”, “muito menos”, “em excesso”, entre outras. • Locução adverbial de afirmação: “com certeza”, “sem dúvidas”, “de fato”, entre outras. • Locução adverbial de negação: “de forma alguma”, “de jeito nenhum”, entre outras. • Locução adverbial de dúvida: “quem sabe”. https://www.portugues.com.br/gramatica/grau-dos-adverbios.html https://www.portugues.com.br/gramatica/preposicoes.html Semântica das conjunções Conjunções são vocábulos que ligam: termos de mesma na natureza (substantivo + substantivo, adjetivo + adjetivo, etc.); duas orações de natureza diversa, das quais a que é encabeçada pela conjunção completa a outra ou a determina. Elas podem ser classificadas em: coordenativas ou subordinativas. Conjunções coordenativas Aditivas: relacionam pensamentos similares. São: e, nem., mas também, bem como...... Adversativas: relacionam pensamentos contrastantes. São: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto. Alternativas: relacionam pensamentos que se excluem. São: ou, ou…ou, ora…ora, quer…quer, já…já, seja…seja. Conclusivas: relacionam determinados pensamentos de forma que o segundo encerre o enunciado do primeiro. São: logo, pois, portanto, consequentemente, por conseguinte, etc. Explicativas: relacionam pensamentos em sequência justificativa, de tal forma, que a segunda frase explica a razão de ser da primeira. São: que, pois, porque, porquanto. Conjunções subordinativa Causais: expressam a ideia de causa. São: que, porque, porquanto, como, já que, desde que, pois que, visto como, uma vez que, etc. Dica: As conjunções “como” e “se” também são causais quando significarem “já que” e estiverem no início do período Concessivas: Introduzem uma oração em que se admite um fato contrário ao anterior, mas incapaz de anulá-lo. São: embora, conquanto, ainda que, posto que, se bem que, etc. Condicionais: iniciam uma oração que indica condição ou hipótese necessária para que se dê o fato principal. São: se, caso, contanto que, salvo se, dado que, desde que, a menos que, a não ser que, etc. Conformativas: iniciam uma oração em que é expressa a conformidade de um pensamento com um anteriormente apresentado. São: conforme, segundo, assim como, etc. Comparativas: iniciam uma oração que encerra o segundo elemento de uma comparação, de um confronto. São: que, do que (depois de mais, menos, maior, menor, melhor e pior), tal qual, tanto quanto, como, assim como, bem como, como se, que nem. Consecutivas: iniciam uma oração na qual se indica a consequência do que dito anteriormente. São: que (combinada com uma das palavras: tal, tanto, tão ou tamanho, presentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, etc. Finais: iniciam uma oração que indica a finalidade do que foi dito anteriormente. São: para que, a fim de que, porque (= para que), etc.Proporcionais: iniciam uma oração em que se menciona um fato ocorrido ou que vai ocorrer concomitantemente a outro expresso anteriormente. São: à medida que, ao passo que, à proporção que, etc. Temporais: iniciam uma oração que indica circunstância de tempo. São: quando, antes que, assim que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que (= desde que), etc. Integrantes: iniciam uma oração que pode funcionar como sujeito, objetos direto ou indireto, predicativo, complemento nominal, ou aposto de outra oração. São: “que” e “se”. conjunções Os conectivos ou operadores argumentativos são palavras ou expressões responsáveis pela ligação, pela coesão de duas orações e servem para acentuar, introduzir, diminuir valores em determinadas sentenças. Dessa forma, para estabelecer essa ligação, eles podem indicar: causa, consequencia, conclusão, oposição ou ressalva, soma de ideias, objetivo ou finalidade São palavras que modificam substantivos e servem para caracterizar seres, objetos indicando uma qualidade ou defeito, modo de ser, aspecto ou aparência e estado e para estabelecer com o substantivo relações de tempo, de espaço, de matéria, de finalidade, de propriedade. Locuções adjetivas: São expressões formadas pela união de preposição e substantivo com o objetivo de caracterizar substantivos. Exemplo: Amor de mãe (= amor materno) Sol da manhã (= sol matutino) Estilística: Em algumas situações, a mudança de posição do adjetivo lhe confere maior destaque, o que, ainda que mantenha seu sentido original, tende a enfatizá-lo. Exemplo: menina bela/bela menina. Já em outros casos, é possível que a mudança de posição do adjetivo provoque mudança em seu significado original. Exemplo: homem grande/grande homem. Existe também a substantivação do adjetivo quando um determinante (artigo) está anteposto ao adjetivo e provoca uma alteração de sentido na frase. Compare: O céu cinzento indica chuva. O cinzento do céu indica chuva. Enquanto na primeira frase, a palavra ‘cinzento’ é um adjetivo, na segunda é um substantivo. Numeral É uma classe de palavras que indica número ou quantidade exata de seres ou o lugar por eles ocupados em uma série. Em seu aspecto semântico, designa o conceito número-ordem, multiplicação e divisão e podemos utiliza-los para intensificar ou atenuar uma ideia. Veja: Já disse mil vezes. Troquei duas palavras com ele. Os numerais podem ser: 1. Cardinais: indicam o número exato dos seres. Exemplo: um, dez, trezentos, mil. 2. Ordinais: indicam a ordem dos seres. Exemplo: terceiro, décimo, centésimo. 3. Multiplicativos: indicam o múltiplo dos seres. Exemplo: dobro, triplo, cêntuplo. 4. Fracionários: indicam a divisão dos seres. Exemplo: meio, metade, décimo, um quinto. 5. Coletivos: indicam um conjunto de seres. Exemplo: trio, dezena, década. Obs.: Ambos/ambas são considerados numerais e são muito empregados para retomar elementos citados anteriormente. Exemplo: Mário e Lucas, alunos do Colégio Pedro II, foram classificados para a final do campeonato de xadrez. Ambos foram ovacionados. Os numerais podem exercem funções adjetiva e substantiva. Exemplos: “Um é pouco, dois é bom, três é demais.” (os numerais exercem a função de sujeito). Vinte alunos foram convidados para a inauguração da nova sede da escola. (o numeral exerce a função de adjunto adnominal). Adjetivos O pronome é uma palavra variável em gênero, número e pessoa que substitui ou acompanha o nome (ou substantivo), indicando a relação entre os seres e as pessoas do discurso. As pessoas do discurso são as que estão participando da situação comunicativa, 1ª PESSOA – quem fala (emissor) 2ª PESSOA – com quem se fala (receptor) 3ª PESSOA – de quem/que se fala (referente) :====Classificação dos pronomes=== a) Pronome pessoal: É aquele que substitui o substantivo; apresentam-se como pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo. Obs: é importante destacar que, embora o pronome você seja de tratamento, destinado a pessoa com quem se fala, na gramática. b) Pronome possessivo : o pronome possessivo atribui a ideia de posse a cada uma das três pessoas do discurso. Indica a posse de algo que pertence ao possuidor. c) Pronome de tratamento: Representam a forma de tratamento que se aplica a alguns grupos de pessoas de modo formalizado, de acordo com seus cargos, funções, etc. São pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, a senhorita, Vossa Alteza, Vossa Eminência, Vossa Excelência (altas altoridades, como gorvernadores, presidentes,etc), Vossa Majestade, Vossa Meritíssima (juízes), Vossa Senhoria, Vossa Santidade (papa). d) Pronome demonstrativo: Informa a posição do ser no espaço e no tempo em relação às pessoas do discurso. Como os artigos, os pronomes demonstrativos também combinam ou contraem juntamente com as preposições a, de, em: e) Pronomes indefinidos: fazem referência à terceira pessoa do discurso, atribuindo-lhes sentidos vagos, expressando indeterminação. Embora sejam capazes de indicar seres, não necessariamente conseguem defini-los. Classificam-se em: • Substantivos: Fazem o papel do ser ou da quantidade aproximada de seres na oração. São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo, etc. • Adjetivos: Qualificam, de modo inexato, um ser inserido na oração. São eles: cada, certo(s), certa(s). f) Pronomes interrogativos: são utilizados para a formulação de perguntas ou questionamentos, referindo-se à terceira pessoa do discurso. Podem ser: que, quem, qual, quanto. g) Pronomes relativos: refere-se a um substantivo já expresso e inicia uma oração dependente da anterior (subordinativas). Podem ser: **Pronome relativo – observações ** pronomes A função sintática de uma palavra é o papel que ela desempenha dentro de uma oração na relação com outros termos. Vejamos um exemplo: Pedi o carro ao meu pai ontem. • “eu”: sujeito da oração; • “pedi o carro ao meu pai ontem”: predicado da oração; • “o carro”: objeto direto; • “ao meu pai”: objeto indireto; • “ontem”: adjunto adverbial. Frase . É enunciado ou o conjunto de palavras com sentido completo, podendo conter ou não um verbo. Quando não contém verbo é chamada de frase nominal e quando contém, frase verbal. Exemplos: Fogo! (frase nominal) Não vou à escola hoje. (frase verbal) Oração . Conjunto de palavras que se estruturam ao redor de um verbo. Para ser uma oração, deve ter, necessariamente, um verbo. Exemplo: Adoro ir ao parque aos domingos. Período. Frase constituída de uma ou mais orações e que tem sentido completo. O período é chamado simples quando formado por apenas uma oração e composto quando formado por mais de uma oração. Exemplos: Minha amiga viaja hoje. (1 verbo = 1 oração; período simples) Minha amiga voltou de viagem e me trouxe um vinho de presente. (2 verbos = 2 orações; período composto) Objeto direto . Termo que completa o sentido de um verbo transitivo direto ou de um verbo transitivo direto e indireto (por isso é chamado de complemento verbal), sem precisar de preposição. Exemplo: Comprei um sorvete. “Comprar”: verbo transitivo direto; “um sorvete”: objeto direto. . Objeto indireto . Termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto ou transitivo direto e indireto, necessariamente por meio de uma preposição. Também é chamado de complemento verbal. Exemplo: Emprestei a ele meu melhor livro. • “Emprestar”: verbo transitivo direto e indireto (quem empresta, empresta algo a alguém, por isso o verbo exige um objeto direto e um indireto); • “a ele”: objeto indireto; • “a”: preposição Predicativo do sujeito . É uma característica ou uma qualidade do sujeito, que aparece nos predicados nominais, isto é, quando a palavra mais importante do predicado for um substantivo ou qualquer outra palavra que não seja um verbo. Exemplo: Minha irmã é carinhosa. • “é carinhosa”: predicado (nesse caso, predicado nominal porque a parte que dá sentido a ele não é o verbo, mas o adjetivo “carinhosa”) • “carinhosa”: predicativo do sujeito. Predicativo do objeto . Uma característica ou qualidade do objeto dentro de um predicado verbo-nominal. Exemplo: O filho desobediente deixou a mãe nervosa. • “O filho desobediente”: sujeito; • “deixou a mãe nervosa”: predicado (classificado como predicado verbo-nominal porque tem um verbo de ação como a parte que dá sentido ao predicado + um predicativo do sujeito ou do objeto); • “a mãe”: objeto direto (completa o sentido / sofre a ação do verbo “deixar”); • “nervosa”: predicativo do objeto (uma característica do objeto). Complemento nominal . Termo que completa o sentido de substantivos, adjetivos e advérbios por meio de uma preposição. Exemplo: Tenho orgulho do meu irmão. • “do meu irmão” complementa o sentido do substantivo “orgulho”; • “do” é a preposição “de” + o artigo “o’”. https://querobolsa.com.br/enem/portugues/verbos https://querobolsa.com.br/enem/portugues/preposicao Agente da passiva . Quando a oração estiver na voz passiva analítica, isto é, for formada por um verbo auxiliar (ser ou estar) e um verbo principal (transitivo direto ou transitivo direto e indireto), o termo que pratica a ação expressa pelo verbo principal é o agente da passiva. Veja o exemplo: Maria foi desafiada por Paulo. O verbo principal é “desafiar” e quem pratica a ação expressa por esse verbo é “Paulo”. “Paulo” é, portanto, o agente da passiva. Adjunto dverbial . Termo da oração que indica uma circunstância, que pode ser de lugar, finalidade, tempo, intensidade, causa ou modo. O adjunto adverbial pode mudar o sentido de um verbo, de um adjetivo, de um advérbio ou da oração inteira. Exemplos: Faz frio em Curitiba. (lugar) Trabalhou incansavelmente durante o final de semana. (modo) Ficou muito cansado depois disso. (intensidade) Adjunto adnominal . Termo associado a um substantivo que o caracteriza ou complementa seu sentido, por exemplo: O garoto obediente guardou todos os brinquedos. • “obediente” é o termo que caracteriza o substantivo “garoto”. Aposto . É o termo capaz de ampliar, explicar ou resumir o significado de outro termo ao qual aparece associado. O aposto geralmente aparece entre vírgulas ou antecedido por dois pontos na oração. Exemplo: Minha melhor amiga, formada em estudos literários, adora discutir sobre literatura. • “formada em estudos literários” é um aposto que explica o sujeito “minha melhor amiga”. Vocativo . Termo que expressa chamamento ou convocação, geralmente usado para invocar a atenção do interlocutor, por exemplo: Ana, venha aqui por favor! https://querobolsa.com.br/enem/portugues/agente-da-passiva https://querobolsa.com.br/enem/portugues/adjunto-adverbial https://querobolsa.com.br/enem/portugues/substantivo https://querobolsa.com.br/enem/portugues/substantivo https://querobolsa.com.br/enem/portugues/aposto https://querobolsa.com.br/enem/portugues/sujeito Figuras de Linguagem, também chamadas de figuras de estilo, são recursos estilísticos usados para dar maior ênfase à comunicação e torná-la mais bonita. Dependendo da sua função, elas são classificadas em: Figuras de Palavras Metáfora A metáfora representa uma comparação de palavras com significados diferentes e cujo termo comparativo fica subentendido na frase. Exemplo: A vida é uma nuvem que voa. (A vida é como uma nuvem que voa.) Comparação Chamada de comparação explícita, ao contrário da metáfora, neste caso são utilizados conectivos de comparação (como, assim, tal qual). Exemplo: Seus olhos são como jabuticabas. Metonímia A metonímia é a transposição de significados considerando parte pelo todo, autor pela obra. Exemplo: Costumava ler Shakespeare. (Costumava ler as obras de Shakespeare.) Catacrese A catacrese representa o emprego impróprio de uma palavra por não existir outra mais específica. Exemplo: Embarcou há pouco no avião. Embarcar é colocar-se a bordo de um barco, mas como não há um termo específico para o avião, embarcar é o utilizado. Sinestesia A sinestesia acontece pela associação de sensações por órgãos de sentidos diferentes. Exemplo: Com aqueles olhos frios, disse que não gostava mais da namorada. Perífrase A perífrase, também chamada de antonomásia, é a substituição de uma ou mais palavras por outra que a identifique. Exemplo: O rugido do rei das selvas é ouvido a uma distância de 8 quilômetros. Figuras de Pensamento . Hipérbole. A hipérbole corresponde ao exagero intencional na expressão. Exemplo: Quase morri de estudar. Figuras de Linguagem https://www.todamateria.com.br/metafora/ https://www.todamateria.com.br/figura-de-linguagem-comparacao/ https://www.todamateria.com.br/metonimia/ https://www.todamateria.com.br/catacrese/ https://www.todamateria.com.br/figura-de-linguagem-sinestesia/ https://www.todamateria.com.br/perifrase/ https://www.todamateria.com.br/hiperbole/ Eufemismo. O eufemismo é utilizado para suavizar o discurso. Exemplo: Entregou a alma a Deus. Litote O litote representa uma forma de suavizar uma ideia. Neste sentido, assemelha-se ao eufemismo, bem como é a oposição da hipérbole. Exemplo: — Não é que sejam más companhias… — disse o filho à mãe. Pelo discurso, percebemos que apesar de as suas companhias não serem más, também não são boas. Ironia A ironia é a representação do contrário daquilo que se afirma. Exemplo: É tão inteligente que não acerta nada. Personificação A personificação ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos aos seres irracionais. Exemplo:O jardim olhava as crianças sem dizer nada. Antítese A antítese é o uso de termos que têm sentidos opostos. Toda guerra finaliza por onde devia ter começado: a paz. Paradoxo. O paradoxo representa o uso de ideias que têm sentidos opostos, não apenas de termos (tal como no caso da antítese). Exemplo: Estou cego de amor e vejo o quanto isso é bom. Como é possível alguém estar cego e ver? Gradação. A gradação é a apresentação de ideias que progridem de forma crescente (clímax) ou decrescente (anticlímax). Exemplo: Inicialmente calma, depois apenas controlada, até o ponto de total nervosismo. No exemplo acima, acompanhamos a progressão da tranquilidade até o nervosismo. Apóstrofe A apóstrofe é a interpelação feita com ênfase. Exemplo: Ó céus, é preciso chover mais? Figuras de Sintaxe Elipse. A elipse é a omissão de uma palavra que se identifica de forma fácil. Exemplo: Tomara você me entenda. (Tomara que você me entenda.) https://www.todamateria.com.br/eufemismo/ https://www.todamateria.com.br/litote/ https://www.todamateria.com.br/ironia/ https://www.todamateria.com.br/personificacao/ https://www.todamateria.com.br/antitese/ https://www.todamateria.com.br/paradoxo/ https://www.todamateria.com.br/figura-de-linguagem-gradacao/ https://www.todamateria.com.br/apostrofe/ https://www.todamateria.com.br/figura-de-linguagem-elipse/ Zeugma. A zeugma é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes. Exemplo: Fiz a introdução, ele a conclusão. (Fiz a introdução, ele fez a conclusão.) Hipérbato. O hipérbato é a alteração da ordem direta da oração. Exemplo: São como uns anjos os seus alunos. (Os seus alunos são como uns anjos.) Polissíndeto. O polissíndeto é o uso repetido de conectivos. Exemplo: As crianças falavam e cantavam e riam felizes. Assíndeto. O assíndeto representa a omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto. Exemplo: Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios. Anacoluto. o anacoluto é a mudança repentina na estrutura da frase. Exemplo: Eu, parece que estou ficando zonzo. (Parece que eu estou ficando zonzo.) Pleonasmo. Pleonasmo é a repetição da palavra ou da ideia contida nela para intensificar o significado. Exemplo: A mim me parece que isso está errado. (Parece-me que isto está errado.) Silepse. A silepse é a concordância com o que se entende e não com o que está implícito. Ela é classificada em: silepse de gênero, de número e de pessoa. Uso da silepse de pessoa em "mais da metade da população mundial somos crianças" e "as crianças, vamos ter o mundo nas mãos" Anáfora. A anáfora é a repetição de uma ou mais palavras de forma regular. Exemplo: Se você sair, se você ficar, se você quiser esperar. Se você “qualquer coisa”, eu estarei aqui sempre para você. Uso da anáfora pela repetição do termo "falta" https://www.todamateria.com.br/zeugma/ https://www.todamateria.com.br/hiperbato/ https://www.todamateria.com.br/polissindeto/ https://www.todamateria.com.br/assindeto/ https://www.todamateria.com.br/anacoluto/ https://www.todamateria.com.br/pleonasmo/ https://www.todamateria.com.br/silepse/ https://www.todamateria.com.br/anafora/ Figuras de Som Aliteração. A aliteração é a repetição de sons consonantais. Exemplo: O rato roeu a roupa do rei de Roma. Paronomásia. Paronomásia é a repetição de palavras cujos sons são parecidos. Exemplo: O cavaleiro, muito cavalheiro, conquistou a donzela. (cavaleiro = homem que anda a cavalo, cavalheiro = homem gentil) Assonância. A assonância é a repetição de sons vocálicos. Exemplo: "O que o vago e incógnito desejo de ser eu mesmo de meu ser me deu." (Fernando Pessoa) Onomatopeia. Onomatopeia é a inserção de palavras no discurso que imitam sons. Exemplo: Não aguento o tic-tac desse relógio. No primeiro e último quadrinho temos o uso da onomatopeia com "Bum, Bum, Bum" e "Buááá...; Buááá...". O primeiro expressa o som do tambor, e o segundo, o choro do cebolinha https://www.todamateria.com.br/aliteracao/ https://www.todamateria.com.br/paronomasia/ https://www.todamateria.com.br/assonancia/ https://www.todamateria.com.br/onomatopeia/ INDICATIVO – certeza • Presente: processo habitual / verdade absoluta / presente histórico • Pretérito perfeito simples: evento ocorrido em um ponto específico do passado • Pretérito imperfeito composto: evento iniciado no passado, mas que se prolonga até o presente • Pretérito imperfeito: evento que no passado era recorrente • Pretérito mais que perfeito simples e composto: processo ocorrido antes de outro também no passado • Futuro do presente simples: se concretizará após o momento que se fala / incerteza • Futuro do presente composto: evento ainda não conhecido, mas passado em relação a outro fato futuro • Futuro do pretérito simples: evento posterior ao momento passado a que estamos nos referindo / dúvida / eventos que não se realizaram • Futuro do pretérito composto: evento encerrado após o momento passado a que estamos nos referindo SUBJUNTIVO – dúvida, suposição, hipótese, possibilidade • Presente: possibilidade presente ou futura • Pretérito imperfeito: hipótese localizada em momentos imprecisos do passado ou do futuro • Pretérito perfeito: fato passado que se acredita estar realizado • Pretérito mais-que-perfeito: evento anterior a outro já passado • Futuro simples: possibilidade futura • Futuro composto: evento futuro ou eventual terminado em relação a outro evento futuro IMPERATIVO – exortação, súplica, ordem, sugestão, requerimento Literatura O período quinhentista é marcado pelo início do processo de colonização no Brasil. Não se trata de uma corrente literária, pois sua contribuição é muito mais histórica e informativa sobre aquele momento, uma vez que é caracterizada pelo choque cultural entre índios e europeus: os primeiros contatos, as relações de troca, a linguagem, a diferença entre os valores e hábitos e, também, a exploração indígena. No Quinhentismo, destacam-se dois tipos de literatura: a informativa e a jesuítica. A primeira, também chamada de literatura da informação, é conhecida pelos relatos e descrições do território brasileiro durante os primeiros anos no processo de colonização brasileira. Os textos tinham o intuito de informar aos governantes de Portugal sobre o território explorado sobre os interesses comerciais: exploração de matéria-prima, área favorável para a implementação de colônias, a abundância de minérios, a grandiosidade da fauna, o contato com os indígenas, entre outros. . A literatura jesuítica ou também intitulada como literatura de catequese surgiu com a chegada dos jesuítas ao Brasil-Colônia. Os jesuítas vieram à terra tupiniquim para catequizar os índios e, segundo a ideologia cristã, era uma maneira de livrá-los de seus “pecados” e conhecer a Deus, além de conquistar novos fiéis e, assim, expandir o catolicismo. É importante dizer, ainda, que os colonizadores ficaram insatisfeitos com a atuação dos jesuítas, visto que os índios eram usados como mão de obra escrava para a extração da árvore Pau-Brasil e, sendo influenciados pelo catolicismo, muitos acabavam sendo protegidos pelos jesuítas para outros fins.No Brasil estava dividido em duas classificações: prosa e poesia. Por meio de sua oratória, visava resgatar novos fiéis à Igreja, denunciava a realidade social e abordava sobre as causas políticas da época, o que fez com que criasse muitas inimizades com os governantes. Além disso, suas pregações abordavam sobre a posição do índio, do domínio inglês sobre a colônia por ocasião da invasão holandesa e sobre a educação espiritual. Na poesia, o grande nome era Gregório de Matos. O autor abordava três vertentes: • Poesia lírica: dividida em duas vertentes: Na primeira, aparecem o desconcerto do mundo e a inconstância das coisas. Já na segunda, predominam questões relacionadas ao paradoxo da vida amorosa e à beleza da mulher contrastada com a efemeridade do tempo. • Poesia satírica e obscena : essa é a vertente mais popular. As suas críticas aos governantes, principalmente à situação da Bahia, lhe conferiram o apelido de “Boca do Inferno”. • Religiosa: Essa vertente, embora pouco presente na poesia de Gregório de Matos também deve ser ressaltada para estudo. Nela, o sujeito poético vive um conflito entre razão e fé. Características do Barroco • Conflito entre a visão antropocêntrica e visão teocêntrica; • Oposição entre o mundo material e o mundo espiritual; • Idealização amorosa, sensualismo e sentimento de culpa cristã; • Sentimento de morbidez;. Além disso, os aspectos formais referentes ao Barroco são: • Uso de figuras de linguagens, tais como antítese, paradoxo e inversão; • Vocabulário culto; Escolas literárias brasileiras Escolas literárias brasileiras visava retornar alguns marcos artísticos do período renascentista. Com o intuito de promover o racionalismo na poesia - uma vez que se opuseram ao estilo Barroco . Características do Arcadismo • Bucolismo; • Pastoralismo; • Uso da razão; • Temática universalista; • Objetividade; • Contraste entre a simplicidade da vida X apegos materiais; • Convencionalismo amoroso; • Contraste entre o ambiente urbano e o ambiente campestre; • Linguagem mais simples. Lemas Árcades Conhecidos como lemas árcades, estas são expressões latinas que remetem aos valores de uma vida simples, sem apegos materiais e que valorize as pequenas coisas da vida. Veja quais são: • Carpe Diem (Aproveitar a vida, viver o momento); • Aurea Mediocritas (Desvinculo à vida material, que segundo os árcades era considerada uma vida medíocre, ou seja, na média, balanceada, equilibrada, livre de excessos); • Inutillia Truncat (“cortar o inútil”, ou seja, afastar-se da infelicidade que o apego material pode causar). surge com uma reação ao subjetivismo e ao idealismo amoroso. Neste sentido, buscou denunciar a hipocrisia das relações sociais frente ao início da formação do cenário burguês, prezando, ainda, por um resgate ao objetivismo. Contexto histórico: valorização das correntes cientificas; revoltas liberais; positivismo; empirismo; influência determinista .......... Características do Realismo Por se desvincular da subjetividade romântica, este movimento propõe uma visão crítica à realidade e às relações junto ao uso de uma linguagem culta e direta. • Objetivismo; • Compromisso com o real; • Denúncia da hipocrisia humana; • Retrato da mulher com qualidades, mas também, defeitos; • Herói problemático; • Amor subordinado aos interesses; • Apresentação dos costumes/valores da classe média; • Universalismo. primeira geração caracterizada como Nacionalista ou Indianista e tinha o intuito de despertar o sentimento de amor à pátria, uma vez que, após tantos anos de Brasil-Colônia, era necessário implantar um apego à terra tupiniquim e valorizar as belezas e os valores da região, ainda que de forma idealizada. Além disso, a imagem do índio é resgatada como a representação do herói nacional. Características do Romantismo (1ª geração) • Idealização amorosa; • Sentimento nacionalista, culto à pátria; • Fuga à realidade; • Índio abordado de forma superficial, salvador da pátria; • Linguagem subjetiva; • Maior liberdade formal; • Vocabulário mais simples; • Natureza mais real, deixa de ser plano de fundo e interage com o eu lírico. Segunda geração conhecida também como “mal do século” é caracterizada pelo alto sentimentalismo. . Os ideais da Revolução Francesa - grande marco para o início do Romantismo na Europa -, “liberdade, igualdade e fraternidade” já não eram mais propagados com a mesma força e, nesse período, o homem passa a desacreditar nesses valores. Há um enorme sentimento de insatisfação com o mundo, um “desencaixe” do ser humano com a vida, uma sensação de falta de conexão com a realidade. Tudo isso provoca um pessimismo no eu-lírico, causando uma aproximação com a morte e atração pelo elemento noturno/obscuro. . Características do Romantismo (2ª geração) • Pessimismo; • Atração pela noite/noturno; • Sentimentalismo; • Fuga à realidade; • Idealização amorosa; • Figura feminina representando a pureza – anjo, criança, virgem; Terceira geração exibia um desejo de renovação da sociedade brasileira. Questionadora dos ideais da primeira geração, o condoreirismo teve muito engajamento político-social, denunciando as condições dos escravos. Os poetas dessa geração reivindicavam uma poesia social com valores de igualdade, justiça e liberdade. Características do Romantismo (3ª geração) • Poesia social e libertária; • Geração “hugoana/hugoniana”; • Identidade nacional; • Abolicionismo; • Identidade africana como parte da identidade brasileira; • Negação ao amor platônico; • Erotismo e pecado; A prosa romântica, em especial, se subdivide em quatro tipos de romance: o regionalista, o indianista, o urbano e o histórico. A valorização da individualidade permitiu que inúmeros autores retratassem as diferentes características do Brasil, que estava marcado tanto pelas diversidades locais pelo país quanto pelo cenário urbano que atendia às necessidades da burguesia. Além disso, é importante dizer que, na prosa, não há a divisão entre gerações pois muitas obras eram publicadas quase que, simultaneamente, e, o maior nome da prosa romântica é o escritor José de Alencar. a literatura naturalista propõe uma nova maneira de observar a sociedade e denunciar a condição humana e a divisão de classes que surgem com o contexto burguês. É importante dizer que, por ser uma corrente do Realismo, muitas de suas características remetem aos traços realistas, tais como a visão crítica, o descritivismo e a objetividade. Características do Naturalismo • Visão determinista; • Animalização dos personagens; • Sexualização do elemento feminino;• Impessoalidade; • Descritivismo; • Foco no coletivo; • Valorização de aspectos biológicos; • Despreocupação com a moral; • Linguagem mais simples. Aluísio Azevedo é o principal autor da época, e as obras que mais se destacam são “O mulato”, “Casa de pensão” e “O Cortiço” com enfoque de escrita para o romance de tese. Este tem influência da visão determinista em seu texto, em outras palavras, o narrador tenta mostrar que o homem não consegue vencer e é movido pelas forças no meio, da raça e do contexto histórico. Dessa maneira, há uma valorização dos aspectos patológicos e, para o leitor, a previsibilidade de entender que os personagens não conseguem promover nenhum tipo de transgressão, pois estão vinculados ao Determinismo da época. Visando combater a expansão da idealização amorosa provocada pelo Romantismo e resgatando elementos da cultura neoclássica, o movimento Parnasiano do século XIX valorizava a arte clássica e a harmonização de ideias na poesia. Entre os principais acontecimentos, no Brasil, há a Abolição da Escravatura (1888) e a Proclamação da República (1889). . Características do Parnasianismo • Objetivismo; • Racionalismo; • Caráter descritivo; • “Arte pela arte” (poesia voltada para si mesma); • Universalismo; • Imparcialidade; • Contenção de sentimentos; • Retomada de elementos da cultura greco-latina. Ainda sobre o Parnasianismo, os aspectos mais marcantes de sua forma estrutural são: • Obsessão pelo alto rigor formal; • Valorização do soneto;; • Linguagem culta e rebuscada; • Uso de rimas ricas e preciosas; • Estrofes regulares. chamada de “fase heroica”, é considerada de suma importância para a literatura e as outras manifestações de arte, principalmente, porque foi impulsionada após a Semana de Arte Moderna, em 1922. a linguagem e a temática ainda estavam muito vinculadas aos modelos europeus e o Modernismo quer, justamente, negar os valores da sociedade patriarcal e da arte mimética. Características do Modernismo (1ª fase) • Adoção de versos livres e brancos; • Desvio das formas clássicas, como os sonetos; • Valorização da linguagem coloquial; • Nacionalismo crítico; • Pluralidade cultural, fruto da miscigenação; • Valorização do cotidiano; • Dessacralização da arte; • Liberdade artística; A segunda fase do modernismo no Brasil, surge em um contexto conturbado. após a crise de 1929 em Nova York No Brasil, os anos 20 foram cenário de uma crise política que contribuiu para a derrocada da Velha República, em 1930. Contudo, a Geração de 30 - como ficou conhecida essa nova leva de artistas -, foi entendida como subversiva e comunista e, portanto, perseguida pelo Brasil do Estado Novo de Getúlio Vargas. A poesia da segunda fase assumiu um caráter universal: poetas da geração anterior. amadureceram e buscaram a sobriedade e o equilíbrio. As temáticas favoritas eram as existenciais, como a complexidade do homem a ser analisado e avaliado em seus conflitos, sentimentos e emoções, sem que se deixasse de lado algumas questões sociais. Características do Modernismo (2ª fase) • Nacionalismo, universalismo e regionalismo; • Busca pela realidade social; • Valorização da cultura nacional; • Linguagem coloquial; • Temáticas do dia-a-dia; • Versos livres e brancos. A heterogeneidade das formas artísticas, as expressões pouco comuns, os hibridismos, as tentativas de novas formas de expressão são inerentes e fazem referência à pós-modernidade. Deste modo, a definição de pós-modernidade é controversa e polêmica devido à sua complexidade e à pluralidade de elementos que seu conceito envolve. A crítica brasileira elegeu Clarice Lispector e Guimarães Rosa como representantes mais conhecidos da prosa; Já no ambiente poético, João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar e o movimento concretista ganharam espaço como os precursores do Pós- modernismo no Brasil. Características do Pós-modernismo (Modernismo – 3ª fase) • Pesquisa da linguagem (instrumentalismo); • Renovação na estrutura da narrativa; • Apelo fantástico (realismo mágico), crítica do real através da ilógica, do irreal; • Identificação com os Modernistas da primeira geração: o caráter renovador e experimental reaparece; • Valorização de contos e minicontos como forma de espelhar o tempo moderno; • Popularização da literatura com a documentação da realidade brasileira cotidiana por meio de linguagem antiliterária; • Caráter vanguardista da poesia: concretismo, poema-processo, poesia-práxis, poesia-social. Não somente retoma alguns aspectos do Romantismo, como o uso da subjetividade, por exemplo, mas também aprofunda a vivacidade das emoções. Além disso, com o intuito de desvincular-se de questões materiais, a poesia simbolista aprecia o plano transcendental, ou seja, o plano espiritual torna-se muito mais valorizado do que o plano concreto, o da matéria. Características do simbolismo • Valorização do plano metafísico; • Misticismo; • Pessimismo; • Subjetividade • Caráter sugestivo; • Aproximação ao elemento noturno; • Referências ao plano religioso; • Culto ao sonho; • Aproximação com o campo inconsciente do indivíduo. caracterizam-se pelas manifestações literárias a partir de meados do século XX até os dias atuais. Há uma vasta gama de artistas e autores que exploram diferentes formas de expressão e lirismo, uma vez que não há mais “moldes” estéticos, a intenção artística do momento é usufruir da liberdade e temática textuais. Tropicália Ao final da década de 1960, o movimento Tropicália trouxe novos ares à música brasileira, uma vez que o ritmo da Bossa Nova era considerado o grande símbolo do país. Para promover o sincretismo cultural, vários artistas incorporaram influências estrangeiras, como o uso da guitarra elétrica e a psicodelia, porém, parte da população rejeitou essa manifestação artística, incitando que os estilos musicais deveriam ser puramente nacionais. A intenção da inserção do Tropicalismo no Brasil era promover a pluralidade cultural e impulsionar a modernidade artística. Entre os artistas que se destacaram neste período, por meio da música, estão Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Torquato Neto, Tom Zé e a banda Os Mutantes. . A contracultura hippie foi assimilada, com a adoção da moda dos cabelos longos encaracolados e das roupas escandalosamente coloridas. O movimento, libertário por excelência, durou pouco mais de um ano e acabou reprimido pelo governo militar. Seu fim começou com a prisão de Gil e Caetano,em dezembro de 1968. Poesia Marginal de 1970 A poesia marginal surgiu em um período de repressão nos anos 70: a ditadura militar. Essa manifestação representa a voz das minorias, dos grupos de artistas que nunca foram elevados pela imprensa e que ficavam à margem da cultura considerada “elitizada”. A estética dessa poesia é dada por textos pequenos e preza pelo apelo visual, como quadrinhos e fotos associados ao texto verbal. Além disso, há a presença de uma linguagem coloquial e de uma temática cotidiana, que visa apresentar um caráter crítico, humorístico ou, até mesmo, erótico. Os grandes representantes são Chacal, Cacaso, Paulo Leminki e Torquato Neto. Incorporação de palavrões e termos escatológicos As Tendências Contemporâneas Muitos artistas sentiam-se presos a moldes tradicionais e há, então, a necessidade de criar uma arte que contemplasse a liberdade de expressão e a criatividade dos artistas, numa tentativa de combater a arte mimética. Surgem, assim, as vanguardas europeias. É importante dizer que essas correntes não aconteceram no Brasil, mas impulsionaram os autores, músicos e artistas da terra tupiniquim a reformularem a visão que esses tinham sobre a arte e, ainda, divulgarem suas novas ideias e percepções a partir da Semana de Arte Moderna, que ocorreu em São Paulo, em 1922. Cubismo: corrente voltada à valorização de imagens simbolizadas a partir de formas geométricas, imagens fragmentadas, de modo a fomentar uma visão mais perspectivada. O maior representante do Cubismo, sem dúvidas, é Pablo Picasso. Dadaísmo: corrente mais radical, mostra-se totalmente contrária a todas as influências artísticas da tradição. Utiliza imagens de forma que incitem ao deboche, ao humor, a instabilidade do interlocutor. O dadaísmo surgiu a partir do medo e insegurança provocados pela Primeira Guerra Mundial. Os nomes mais marcantes são Marcel Duchamp Cabe destacar também que embora o movimento tenha acontecido há algumas décadas, suas inspirações permanecem até hoje por meio dos memes, por exemplo. O meme é um gênero novo que circula nas redes sociais e faz referência a um fenômeno “viral” na rede, seja um vídeo, uma frase, uma música, entre outros. Assim, o dadaísmo propõe uma sátira à arte clássica como pode ser visto, hoje em dia, no exemplo abaixo: Expressionismo: corrente voltada à expressão do mundo interior do artista. Presença de imagens que deformam a realidade e valorização do caráter subjetivo. Destaque para Van Gogh, Paul Klee e Edvard Munch. Futurismo: corrente influenciada pelas ações progressivas e futuristas da época, valorização da cor cinza e dos automóveis e aviões. Os principais artistas são Fillippo Tommaso Marinetti, Umberto Boccioni e Giacomo Balla. Surrealismo: corrente com influência onírica, arte que mistura a realidade com o irreal, o fictício. O principal artista é Salvador Dalí. (Velocidade do automóvel, de Giacomo Balla) Perceba que todas essas correntes se diferem entre si, o que mostra a importância da consolidação de liberdade de expressão de cada artista. As vanguardas terão grande influência no movimento Modernista do século XX, pois irá engajar os autores literários a romperem com a arte conservadora e implantarem diferentes perspectivas e temáticas, adaptando à realidade nacional. Impressionismo: Embora o movimento tenha surgido ainda no século XIX é importante destacar a sua importância artística. O impressionismo revolucionou a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX, pois os artistas rejeitavam as convenções da arte acadêmica vigente na época e as pinturas captavam as impressões perceptivas de luminosidade, cor e sombra das paisagens. (A mulher com sombrinha, Claude Monet) Nascida em Tchetchelnik, aldeia da Ucrânia, em 1925, e falecida no Rio de Janeiro, em 1977, Clarice Lispector, brasileira naturalizada, passou a infância em Recife, mudando-se para o Rio de Janeiro entre os 12 e 13 anos. Em 1944, com apenas 19 anos, publicou Perto do Coração Selvagem, romance que causou estranheza à crítica, pelas novidades que trazia: a sondagem do mundo interior, as profundezas do subconsciente relativizando o enredo, a ação, como em Virgínia Wolf, James Joyce e Marcel Proust. Além de outros romances, como O Lustre, A Cidade Sitiada, A Maçã no Escuro, A Paixão Segundo G.H., Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres, A Hora da Estrela e Água Viva, Clarice publicou alguns livros de contos, sendo o primeiro Laços de Família, um verdadeiro mergulho nos bastidores do universo familiar, e em especial na “doce náusea” da condição feminina dentro desse universo. Alguns contos e A Legião estrangeira, com contos e crônicas, constituem outras obras da escritora. “A leitura de Clarice é difícil e trabalhosa. Exige do leitor a mesma atenção concentrada e tensa, mas também o mesmo intenso abandono que se intui presente no ato da escrita. Se Clarice escreve com o corpo, o seu leitor não pode lhe conceder apenas a fria racionalidade de seu intelecto. Deve deixar-se invadir, aceitar a agressão. […] Às vezes, a página pega-nos como uma droga, uma súbita alegria do corpo todo, por simpatia, sintonia, revelação. Outras vezes, queremos recusá-la como um prato demasiado gorduroso, álcool puro sem base material. Daí as razões de sua popular impopularidade. Seus fãs são como uma confraria de adeptos, sempre a relembrarem-se, um ao outro, não episódios ou pers onagens, nem situações ou palavras […] mas a reviverem sensações: um cheiro, um arrepiar de pele, um vazio de alma”.. Características das Obras de Clarice Lispector: ● Narrativa altamente intimista ● Narrativa fragmentada: sobreposição dos planos narrativos ● Mergulho profundo no fluxo de consciência dos personagens ● Desmoronamento das barreiras espaço-temporais ● Geralmente os personagens se encontram em busca de “algo”: suas identidades/individualidades ● Técnica digressiva de narrar ● Tempo da narrativa: psicológico ● Epifania: revelação ● A linguagem traduz os sentimentos das personagens e os transmite ao leitor. Temáticas Clariceanas: ● Temáticas humanas e universais ● O difícil reconhecimento do outro ● Hipocrisia das relações sociais familiares ● Papel social da mulher ● A própria linguagem Sociologia O surgimento da Sociologia como ciência e o Positivismo estão ligados. E os dois são atribuídos ao filósofo francês Augusto Comte (1798 – 1857). Como criador e defensor do Positivismo, Comte afirma que o pesquisador deve ser imparcial, neutro e laico, além de pragmático na sua pesquisa. Buscar leis e princípios que regem a vida social requer a isenção do investigador para compreensãoplena. Comte (e outros pensadores) estavam sob forte influência das ciência naturais, já consolidadas. Buscavam inspiração na Física e na Biologia para encontrar formas efetivas de analisar a sociedade. Eram evolucionistas, corrente de pensamento que considera a sociedade e sua cultura resultantes de um permanente processo de evolução. Do Positivismo vem o lema “prever para prover”. Altamente cientificista, a Sociologia proposta por Comte estabelece uma conexão teórico-metodológica com as ciências naturais. Temos então ideias como previsibilidade e regularidade sendo mobilizadas para construir a noção de que mudanças e aperfeiçoamentos sociais são possíveis, desde que sejam dominadas as leis gerais do funcionamento da sociedade. Por isso, a questão da ordem. Comte foi o primeiro autor a usar o termo Sociologia (sua primeira proposta era Física Social). Instruía que o estudo da sociedade se realizasse com o mesmo espírito dos cientistas naturais. Era preciso assumir a neutralidade científica, abandonar os pré-conceitos e juízos de valores. A origem da Sociologia, que se confunde com o próprio Positivismo, tinha como regra a objetividade do pesquisador. Era preciso alcançar o estado “positivo”, fundamentado no método científico consolidado durante a Revolução Científica. Comte dá origem então a Lei dos três estágios (ou estados). Essa lei explica o progresso desenvolvimento das sociedades, além de as categorizar como mais ou menos evoluída (em comparação a outras sociedades). Assim a história da humanidade é descrita pela passagem dos estados anteriores ao estado positivo. O primeiro estado é o teocrático. Caracterizado pela explicação sobre o mundo e os fenômenos baseada em imaginação divindades, entidades de ordem mística e mítica., a fim de explicar a realidade. No segundo estado, o metafísico, temos uma percepção do mundo menos encantada, como uma transição do misticismo para a ciência. Aqui os fenômenos são baseados em entidades abstratas, mas não divinas, como a razão ou a natureza. Já o terceiro estado é o estado positivo, onde há a busca de leis gerais confirmadas pela verificação através de um método confiável de produção de conhecimento. Os fenômenos, tanto naturais quanto sociais, podem ser compreendidos por regras universais que, dominadas, podem ser mobilizadas para o aperfeiçoamento da sociedade. O que ocorre através da experimentação própria do método científico Ordem e progresso: fase positivista Ciências que buscavam compreender os fenômenos sociais = física social Durkheim, tal como Comte, pensava que o homem é fortemente moldado pela sociedade em que ele vive e que por isso o interesse do sociólogo deve voltar-se apenas para os padrões sociais. Por essas e outras raízes, ele é considerado um autor positivista Do ponto de vista do método, como vimos, Durkheim considerava que o sociólogo deve, tal como o físico e o químico, buscar por padrões de regularidade, que, no caso dele, seriam os fatos sociais( o casamento é um fato imposto pela sociedade). Além disso, fortemente influenciado pelas ciências naturais, o sociólogo francês afirmava que as virtudes principais de um pesquisador social são a neutralidade e a objetividade. Émile Durkheim destacou-se pela explicação que desenvolveu para a origem da sociedade capitalista moderna. Ele acreditava que toda sociedade se formava em torno de um determinado grau de consenso. Ou seja, os indivíduos daquele grupo compartilhavam, em algum nível, uma crença que mantinha a sociedade unida. Essa união recebeu o nome de coesão social. Solidariedade mecânica . De acordo com Durkheim, nas sociedades tradicionais, pré- modernas, anteriores ao capitalismo, a divisão social do trabalho, isto é, a especialização profissional era pequena. Isto ocasionava poucas diferenças entre os indivíduos e fazia da sociedade algo mais homogêneo. Assim, a coesão social era realizada e garantida através do compartilhamento de uma mesma visão de mundo, de um mesmo conjunto de ideias e valores dominantes. Foi o caso, por exemplo, da Idade Média ocidental, onde a fé católica era o eixo unificador da sociedade, e do Egito Antigo, onde a cosmovisão daquela sociedade é que unia todos os seus membros • Coletividade: um coletivo de pessoas querendo algo para sua vida • Coercitividade: quando botam uma certa pressão para algo acontecer • Exterioridade: é independente da sua vontade porque as pessoas vão falar (gera um desconforto a pessoa que sofre a pressão e com isso a pessoa muda seu posicionamento ) Solidariedade orgânica Nas sociedades modernas, por sua vez, o capitalismo promoveu uma enorme acentuação na divisão social do trabalho. Isso exacerbou a especialização profissional e, portanto, a individualidade. Por isso, a sociedade moderna é heterogênea, contando com grande diversidade de religiões e de visões de mundo no interior de um mesmo contexto social. Daí também porque, na Modernidade, o que une e congrega a sociedade não é o fato das pessoas partilharem uma mesma visão de mundo, mas sim o fato de elas serem mais interdependentes no mundo do trabalho. A consequência disso é que a sociedade capitalista não precisa do compartilhamento de uma mesma visão de mundo para que os indivíduos vivam coesos nela: o que os une são os laços de interdependência econômica. É famoso o estudo de caso de Durkheim para provar suas teorias. Não só em relação ao fato social, quanto a diferença entre a coesão e solidariedades de um grupo, o pensador escolhe estudar um fenômeno que se acredita ser extremamente pessoal: o suicídio. .Durkheim classifica três tipos de suicídio: → Egoísta: ocorre quando a consciência individual (o ego) supera a coletiva, tornando esse indivíduo “grande demais” frente a sociedade. A vida perde o sentido pelo descolamento desse ego da relação com a consciência coletiva. (separação dos pais) → Altruísta: A consciência coletiva se dilata tanto que se torna insuportável para o ego. Ele se misturou a algo fora de si, deixou de ser individual. A barreira que o continha como consciência foi desfeita e está disposto a abandonar a vida pelo grupo( homem bomba). A sociedade passa ser maior que ele. → Anômico: Ocorre em momentos de ausência ou afastamento dos padrões e regras morais de uma sociedade. Processo de degradação da normalidade social, como crises econômicas, guerras, grandes tragédias etc. produzem esse efeito. Weber defende que os fenômenos sociais exigem a formulação de um método próprio, distinto daquele utilizado pelas Ciências Naturais. Enquanto as Ciências da Natureza explicam os fenômenos a partir da regularidade que apresentam, as Ciências Sociais devem compreender as manifestações que ocorrem dentro de uma sociedade. Isso só é possível, segundo Weber, através da análise dos sentidos atribuídos pelos indivíduos à sua vida e à sua maneira de agir no âmbito da cultura da qual faz parte. Do ponto de vista do objeto, segundo Weber, a única coisa que pode ser, de fato, observada dentro de uma sociedade são os indivíduos, a maneira como agem e como eles compreendem suas próprias ações. A sociologia tem como tarefa fazer a descrição desses comportamentos, assim como interpretá-los. A unidade mínima da análise sociológica, portanto, são os indivíduos, e eles praticam ações sociais que estão baseadas na tradição, nos afetos ou na razão, o que nos remete a tese de Weber de que há quatro tipos fundamentais de ações sociais que explicam as causas dos fenômenos que observamos nas sociedades, são elas: ações tradicionais, ações afetivas,ações racionais orientadas para valores e ações racionais orientadas a fins. Antes de apresentar os tipos ideais de ações sociais, é necessário definir ação social. O tipo ideal de ação social é qualquer ação orientada a outra pessoa. São ações que levam em consideração alguém, que tem como sentido um outro indivíduo (ou vários), ou uma ação em que resta uma expectativa. Normalmente essas ações ocorrem no interior de relações sociais, que são comportamentos em que os indivíduos são um a referência do outro para guiar suas ações, ou compartilham a referência de sentido que os orienta. Há na relação social a noção de reciprocidade e compartilhamento, e a rede de relações sociais é que forma a sociedade. ações tradicionais são aquelas ações que se fundamentadas em hábitos ou costumes da tradição. Por exemplo: Quando saímos de casa e nos dizem “Bom dia!” e respondemos também com um “Bom dia!”, ou usar um uniforme diariamente. ações afetivas são aquelas motivadas pelo estado emocional do indivíduo e não zxpor conta da busca por atingir qualquer fim. Por exemplo: Sair correndo ao receber uma ótima notícia. Ou ficar brava por não receber um elogio Essas classificações servem para identificar ações sociais e buscar o sentido dessas ações, mas é perfeitamente possível que uma ação social seja tradicional e afetiva, como almoçar à mesa no domingo com a família pode ser ao mesmo tempo um hábito e uma possibilidade de estar com quem se gosta. ações racionais orientadas a valores são ações que se fundamentam nos valores dos indivíduos que as praticam, ou seja, é quando os indivíduos agem levando em conta os seus princípios, independentemente das consequências que essas ações possam ter. Não é o fim que orienta ação, mas sim o valor, seja ele estético, ético, político, etc. Por exemplo: No futebol quando um jogador faz uma jogada bonita ou dá um drible em seu adversário, apenas pela beleza da jogada. Ou quando uma categoria faz uma manifestação para cobrar melhores condições de trabalho, mesmo sabendo que pode acabar sofrendo represália. ações racionais orientadas a fins que são aquelas ações que praticamos por fazermos um cálculo racional para que possamos alcançar um certo fim que desejamos. Por exemplo: como no caso dos que buscam ser aprovados para um curso de nível superior, eles devem organizar suas ações no intuito de atingir aquele objetivo. Grande pai teórico do comunismo, Marx acreditava que o objetivo supremo da autêntica filosofia é fornecer os conhecimentos necessários para a realização da revolução social. “Até agora os filósofos se preocuparam em interpretar o mundo de maneiras diferentes. O que importa, porém, é transformá-lo” toda sociedade humana se explica, no fim das contas, por sua estrutura econômica, pelo modo como é organizado seu sistema produtivo. Assim, todos os fenômenos sociais de uma dada civilização, como a arte, a política, a religião, a cultura, a medicina, o direito, o vestuário etc., seriam tão somente reflexos, diretos ou indiretos, do modo de produção vigente em tal sociedade. Sendo o trabalho a atividade mais fundamental do homem, já que ligada à sua própria sobrevivência, também a economia, que é a organização do trabalho em sociedade, seria a atividade mais básica do corpo social. Convencido de que o elemento central para a explicação da sociedade é a economia, Marx se dispôs a passar um bom tempo estudando sistemas econômicos. Sua conclusão foi de que, ao longo da história, o trabalho e os frutos do trabalho nunca foram divididos de modo igualitário. Do ponto de vista de Marx, o modelo de trabalho assalariado é injusto e promove uma exploração, pois, segundo ele, na prática, quem realiza todo o trabalho são os proletários, quem produziu a riqueza foram os trabalhadores, mas eles nunca ficam com todo o lucro. Dentre a quantia de riqueza que uma empresa lucra, o burguês sempre tira uma quota de dinheiro para si. Esse valor a mais que o burguês toma do lucro é chamado por Marx de mais-valia. Desde a Revolução Industrial até os dias de hoje é possível observar a consolidação de uma forma de organização do trabalho que segue a lógica de uma linha de montagem. Essa organização fragmentou o trabalho e produziu, como consequência, a fragmentação do saber, pois o trabalhador perder a noção do conjunto do processo produtivo.. Além da rotina alienante, esse modelo consiste, em grande parte, numa produção direcionada a uma elite econômica, sendo vedado ao trabalhador desfrutar financeiramente dos benefícios de sua própria atividade. Esse trabalho é composto pelo desprazer, embrutecimento e exploração do trabalhador. Atingido pela alienação, o ser humano perde contato com seu eu genuíno, com sua individualidade. Transformado em mercadoria, o trabalhador sente-se como uma “coisa” que precisa alcançar sucesso no “mercado de personalidades” Dominado por essa orientação mercantil alienante, o indivíduo não mais se identifica com o que é, sabe ou faz. Cada pessoa vê a outra segundo critérios e valores definidos pelo “mercado de personalidades”. é a atribuição de poderes sobrenaturais, divinos etc. a objetos animados ou inanimados. Marx denuncia que, na modernidade, o homem trata as mercadorias como objetos de adoração. Socialismo: O único meio de solução das contradições do capitalismo Teoria Para Bourdieu, a estrutura social é um sistema hierárquico em que os diversos arranjos interdependentes de poder material e simbólico determinam a posição social ocupada por cada grupo. O poder tem múltiplas fontes, por isso, a influência que um determinado grupo exerce sobre os demais é fruto da articulação entre elas: • Poder financeiro (abrange os recursos materiais, renda e posses.) • Poder cultural (aglutina o conhecimento formal, isto é, o saber socialmente reconhecido por meio de diplomas.) • Poder social (representa benefícios em qualquer das outras modalidades de poder.) • Poder simbólico (é o que confere status, honra e prestígio, tratamento diferenciado, privilégios sociais. ) A distribuição desigual desses poderes, que também podemos chamar de recursos, consolida e reproduz a hierarquia social ao longo do tempo. Pierre Bourdieu aponta que as duas principais instituições socializadoras são a família e a escola. Habitus . → O habitus é um sistema de repertórios de modos de pensar, gostos, comportamentos, estilos de vida, herdado da família e reforçado na escola. É a articulação dos capitais econômico, cultural, social e simbólico que confere a determinados grupos alta posição na hierarquia social. → Levam os indivíduos a viver sua vida, de modo similar aos outros membros de seu grupo social → O individuo se desenvolve dentro
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