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resumão de humanas para o enem

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RESUMÃO DERESUMÃO DE
HUMANASHUMANAS 
Resumos feito para usar no ensino médio e para
aprovação no vestibular
E S T U D O S P R A V E S T I B U L A R E S E E N S I N O M E D I O 
NELES VOCÊS ENCONTRAM TUDO QUE É NECESSARIO PARA
ALCANÇAR SUAS MELHORES NOTAS.
! ! R U M O A A P R O V A Ç Ã O ! !
Sumário 
@RUMO.OAB
Português
- - > f e n ô m e n o s l i n g u í s t i c o s
- - > f u n ç õ e s d e l i n g u a g e m
- - > a d v e r b i o
- - > c o n j u n ç õ e s 
- - > a d j e t i v o s 
- - > p r o n o m e s 
- - > f u n ç õ e s s i n t á t i c a s 
- - > f i g u r a s d e l i n g u a g e m 
- - > r e l e m b r a n d o v e r b o s @ r u m o . o a b
Sumário 
@RUMO.OAB
literatura 
- - > e s c o l a s l i t e r á r i a s b r a s i l e i r a
- - > t e n d ê n c i a s c o n t e m p o r â n e a s 
- - > v a n g u a r d a s e u r o p e i a s 
- - > c l a r i c e L i s p e c t o r @ r u m o . o a b 
Sumário 
@RUMO.OAB
sociologia 
- - > A u g u s t e C o m t e 
- - > E m i l e D u r k h e i m
- - > M a x W e b e r
- - > K a r l M a r x 
- - > P i e r r e B o u r d i e r
- - > D e m o c r a c i a
- - > S i s t e m a E l e i t o r a i s
- - > P a r t i d o s P o l í t i c o s
- - > i n s t i t u i ç õ e s s o c i a i s 
- - > c u l t u r a 
- - > e s t r a d i f i c a ç ã o s o c i a l @ r u m o . o a b 
Sumário 
@RUMO.OAB
Filosofia 
- - > F i l ó s o f o s p r é s o c r á t i c o a 
- - > S o f i s t a s
- - > s ó c r a t e s
- - > A r i s t ó t e l e s 
- - > P e r í o d o H e l e n i s t a
- - > I m m a n u e l K a n t 
- - > T e o r i a c o n t r a t u a l i s t a s 
- - > A d a m S m i t h
- - > R e n é D e s c a r t e 
- - > H e g e l e a D i a l é t i c a 
- - > u t i l i t a r i s m o d e B e n t h a m 
- - > N i e t z s c h e
- - > S c h o p e n h a u e r
- - > S a r t r e e o e x i s t e n c i a l i s m o 
- - > F r e u d e o e g o 
- - > H a n n a h A r e n d t
- - > B a u m a n
- - > F o u c a u l t e a m i c r o f í s i c a d o p o d e r 
- - > H a b e r m a s e o d i r e i t o 
- - > e s t é t i c a @ r u m o . o a b 
Sumário 
@RUMO.OAB
Geografia 
- - > F o r d i s m o 
 - - > G l o b a l i z a ç ã o 
- - > T e n s õ e s P o l i t i c a s 
- - > E n e r g i a 
- - > C r e s c i m e n t o e D i s t r i b u i ç ã o d a P o p u l a ç ã o M u n d i a l 
- - > O C a m p o e a A g r i c u l t u r a 
- - > M e i o A m b i e n t e 
- - > C e n t r o - O e s t e 
- - > N o r d e s t e
- - > S u l 
- - > S u d e s t e 
- - > N o r t e
- - > P r o c e s s o G e o m o r f o l ó g i c o s e a F o r m a ç ã o d a T e r r a
- - > C a r t o g r a f i a 
- - > i n d u s t r i a l i z a ç ã o b r a s i l e i r a 
- - > B r a s i l n e o l i b e r a l e a P o s i ç ã o n o B r i c s
- - > M a s s a s d e a r n o B r a s i l 
- - > C l i m a 
- - > v e g e t a ç ã o b r a s i l e i r a 
- - > h i d r o g r a f i a b r a s i l e i r a @ r u m o . o a b 
Sumário 
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História 
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- - > P r i m e i r o R e i n a d o 
- - > S e g u n d o R e i n a d o 
- - > E s c r a v i d ã o 
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- - > P r i m e i r a G u e r r a M u n d i a l
- - > P e r í o d o e n t r e G u e r r a s 
- - > s e g u n d a G u e r r a M u n d i a l 
- - > G u e r r a f r i a 
- - > D e s c o l o n i z a ç ã o a f r o - a s i á t i c a 
- - > R e v o l u ç ã o C u b a n a 
- - > E r a v a r g a s ( 1 g o v e r n o ) 
- - > G o v e r n o D u t r a
- - > E r a V a r g a s ( 2 g o v e r n o )
- - > J u s c e l i n o K u b i t s c h e k @ r u m o . o a b 
Sumário 
@RUMO.OAB
História 
- - > J â n i o Q u a d r o s 
- - > J o ã o G o u l a r t
- - > D i t a d u r a m i l i t a r 
- - > J o s é S a r n e y
- - > F e r n a n d o C o l l o r
- - > F e r n a n d o H e n r i q u e C a r d o s o
- - > G o v e r n o L u l a
- - > G o v e r n o D i l m a @ r u m o . o a b 
Português
 Modalizadores ( manifesta atitude do enunciador) 
 advérbios: talvez, sem dúvida, a meu ver... 
modo verbal: indicativos, subjuntivo, imperativo... 
verbo auxiliar: possibilidade/necessidade 
 
 Relações entre palavras 
sinonímia: vocabulários com significados muitos próximos 
.antonímia: vocabulários com significação oposta 
hiperonímia: mesmo campo semântico, mas com sentido abrangente (flor --- pode ser rosa, margarida) 
hiponímia: vocábulo mais específico ( olhar, observar = hipônimo de ver ) 
paronímia: vocábulos parecidos na grafia e no som, mas sentido diferente 
 homonímia: vocábulos com significados distintos, mas com mesma estrutura (cela x sela) 
Polissemia: palavra que possui vários significados 
 
 Intertextualidades 
Construção de um novo texto com base em um outro texto jja existente 
.citações: reprodução fiel e exata das palavras, de outra pessoa 
.paráfrase: manutenção do sentido original, com nova estruturação 
.parodia: novo texto altera/subverte o sentido do texto original 
.estilização: aproveitamento seletivo ee parcial de outro texto no qual se mescla com um novo texto 
 
 Ambiguidade 
Quando dois ou mais sentidos coexistem no mesmo contexto 
base fonética: cálice ( recipiente ou ato de se calar -se ) 
base sintética: a denúncia do político causou surpresa ( denunciou ou foi denunciado ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A linguagem assume várias funções, por isso, é muito importante 
saber as suas distintas características discursivas e intencionais. 
Em primeiro lugar, devemos atentar para o fato de que, em 
qualquer situação comunicacional plena, seis elementos estão 
presentes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cada uma das seis funções que a linguagem desempenha está 
centrada em um dos elementos acima, ou na forma como alguns 
desses elementos se relacionam com os outros. 
Metalinguística . . 
Refere-se ao próprio código. Por exemplo: 
- A palavra “analisar” é escrita com “s” ou com “z”? 
- “Analisar” se escreve com “s”, Marcelo. 
 Consiste no uso do código para falar dele próprio, ou seja, a 
linguagem para explicar a própria linguagem. Pode ser encontrada, 
por exemplo, nos dicionários, em poemas que falam da própria 
poesia, em músicas que falam da própria música. 
Conativa ou Apelativa . 
Procura influenciar o receptor da mensagem. É centrada na 
segunda pessoa do discurso e bastante comum em propagandas. 
Essa função encerra um apelo, uma intenção de atingir o 
comportamento do receptor da mensagem ou chamar a sua 
atenção. Para identificá-la, devemos observar o uso do vocativo, 
pronomes na segunda pessoa, ou pronomes de tratamento, bem 
como verbos no modo imperativo. 
Emotiva ou Expressiva . 
De forma simplista, pode-se dizer que expressa sentimentos, 
emoções e opiniões. Está centrada no próprio emissor – e, por 
isso, aparece na primeira pessoa do discurso. 
Aqui, devemos observar marcas de subjetividadedo emissor, como 
seus sentimentos e impressões a respeito de algo expressados pela 
ocorrência de verbos e pronomes na primeira pessoa, adjetivação 
abundante, pontuação expressiva (exclamações e reticências), bem 
como interjeições. 
Referencial . 
Centraliza-se no contexto, no referente. Transmite dados e 
informações de maneira objetiva, direta, impessoal. A dissertação 
argumentativa é um tipo de texto em que um determinado ponto 
de vista é defendido de maneira objetiva, a partir da utilização de 
argumentos. Outros exemplos são textos jornalísticos, contúdos de 
livros didáticos e apostilas. 
Fática . 
Está centrada no canal. Objetiva estabelecer, prolongar ou 
interromper o processo de comunicação. 
 — Olá, como vai? 
— Alô! 
Poética 
.Centraliza-se na própria mensagem. É o trabalho poético realizado 
em um determinado contexto. 
 
 
 
 
 
 
 
Os advérbios qualificam verbos e intensificam o sentido de 
adjetivos e de outros advérbios. 
----------Classificação dos advérbios-----------
A classe dos advérbios é extensa, havendo algumas 
classificações de acordo com o sentido do advérbio. 
→ Advérbio de lugar 
Ajuda a caracterizar o lugar ao qual o verbo refere-se por 
meio da noção de posição e direção. Alguns advérbios de 
lugar são “perto”, “longe”, “dentro”, “fora”, “aqui”, “ali”, “lá” e 
“atrás”. 
→ Advérbio de tempo 
Dá noção temporal, período de tempo, aos verbos . Alguns 
advérbios de tempo são: “antes”, “depois”, “hoje”, “ontem”, 
“amanhã”, “sempre”, “nunca”, “cedo” e “tarde”. 
→ Advérbio de modo 
Indica a maneira como a ação dos verbos foi executada. 
Alguns advérbios de modo são “rápido”, “devagar”, “bem”, 
“mal”, entre outros com o sufixo “-mente”. 
→ Advérbio de intensidade 
Caracteriza a intensidade da ação verbal ou da qualidade do 
adjetivo (ou mesmo de outros advérbios). Alguns advérbios 
de intensidade são: “muito”, “pouco”, “bastante”, “demais”, 
“tanto” e “tão”. 
→ Advérbio de afirmação 
Reforça o sentido de afirmação. Alguns advérbios de 
afirmação são “sim”, “decerto” e palavras afirmativas com o 
sufixo -mente (“certamente”, “realmente”, entre outras). 
→ Advérbio de negação 
Reforça o sentido de negação. Alguns advérbios de negação 
são “não” e “nem”. Em contextos específicos, palavras como 
“negativo”, “nenhum”, “nunca”, “jamais”, entre outras, podem 
ser classificadas como advérbio de negação, mas é 
necessário atenção aos casos. 
→ Advérbio de dúvida 
Enfatiza o sentido de dúvida. Alguns advérbios de dúvida são: 
“talvez”, “quiçá”, “porventura” e palavras que expressem 
dúvida acrescidas do sufixo -mente, como “possivelmente” e 
“provavelmente”. 
 
 
 
 
 
 
------------------Grau dos advérbios--------------------
Alguns advérbios são variáveis em grau, o que significa que 
podem variar na intensidade. Essa variação pode ser de 
maneira comparativa ou superlativa. 
→ Comparativo 
No grau comparativo, o advérbio aparece em uma relação 
de igualdade, superioridade ou inferioridade entre dois ou 
mais elementos. 
- Igualdade: tão/tanto + advérbio + quanto 
Nós corremos tão rápido quanto eles. 
- Superioridade: mais + advérbio + (do) que 
Nós corremos mais rápido do que eles. 
- Inferioridade: menos + advérbio + (do) que 
Nós corremos menos rápido do que eles.. 
→ Superlativo 
- Analítico: quando um advérbio acompanha outro para 
afetar o seu grau. 
Ele faz tudo muito rápido. 
- Sintético: o advérbio tem seu grau afetado pelo sufixo que 
altera a palavra. 
Ele faz tudo rapidíssimo. 
------------------Locução adverbial--------------------- 
A locução adverbial é mais comumente formada por dois ou 
mais advérbios ou por um advérbio e uma preposição, mas 
há variações. 
• Locução adverbial de lugar: “ao redor de”, “perto 
de”, “longe de”, “em cima de”, “embaixo de”, entre 
outras. 
• Locução adverbial de tempo: “nunca mais”, “mais 
tarde”, “de manhã”, “em breve”, entre outras. 
• Locução adverbial de modo: “ao contrário”, “em 
detalhes”, entre outras. 
• Locução adverbial de intensidade: “muito mais”, 
“muito menos”, “em excesso”, entre outras. 
• Locução adverbial de afirmação: “com certeza”, 
“sem dúvidas”, “de fato”, entre outras. 
• Locução adverbial de negação: “de forma alguma”, 
“de jeito nenhum”, entre outras. 
• Locução adverbial de dúvida: “quem sabe”. 
https://www.portugues.com.br/gramatica/grau-dos-adverbios.html
https://www.portugues.com.br/gramatica/preposicoes.html
 
 
 
Semântica das conjunções 
Conjunções são vocábulos que ligam: termos de mesma na 
natureza (substantivo + substantivo, adjetivo + adjetivo, etc.); duas 
orações de natureza diversa, das quais a que é encabeçada pela 
conjunção completa a outra ou a determina. Elas podem ser 
classificadas em: coordenativas ou subordinativas. 
 
Conjunções coordenativas 
Aditivas: relacionam pensamentos similares. 
São: e, nem., mas também, bem como...... 
Adversativas: relacionam pensamentos contrastantes. 
São: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto. 
Alternativas: relacionam pensamentos que se excluem. 
São: ou, ou…ou, ora…ora, quer…quer, já…já, seja…seja. 
Conclusivas: relacionam determinados pensamentos de forma 
que o segundo encerre o enunciado do primeiro. 
São: logo, pois, portanto, consequentemente, por conseguinte, etc. 
Explicativas: relacionam pensamentos em sequência 
justificativa, de tal forma, que a segunda frase explica a razão de ser 
da primeira. 
São: que, pois, porque, porquanto. 
Conjunções subordinativa 
Causais: expressam a ideia de causa. 
São: que, porque, porquanto, como, já que, desde que, pois que, 
visto como, uma vez que, etc. 
Dica: As conjunções “como” e “se” também são causais quando 
significarem “já que” e estiverem no início do período 
Concessivas: Introduzem uma oração em que se admite um 
fato contrário ao anterior, mas incapaz de anulá-lo. 
São: embora, conquanto, ainda que, posto que, se bem que, etc. 
Condicionais: iniciam uma oração que indica condição ou 
hipótese necessária para que se dê o fato principal. 
São: se, caso, contanto que, salvo se, dado que, desde que, a 
menos que, a não ser que, etc. 
 
 
Conformativas: iniciam uma oração em que é expressa a 
conformidade de um pensamento com um anteriormente 
apresentado. 
São: conforme, segundo, assim como, etc. 
Comparativas: iniciam uma oração que encerra o segundo 
elemento de uma comparação, de um confronto. 
São: que, do que (depois de mais, menos, maior, menor, melhor e 
pior), tal qual, tanto quanto, como, assim como, bem como, como 
se, que nem. 
Consecutivas: iniciam uma oração na qual se indica a 
consequência do que dito anteriormente. São: que (combinada com 
uma das palavras: tal, tanto, tão ou tamanho, presentes na oração 
anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, etc. 
Finais: iniciam uma oração que indica a finalidade do que foi dito 
anteriormente. 
São: para que, a fim de que, porque (= para que), etc.Proporcionais: iniciam uma oração em que se menciona um 
fato ocorrido ou que vai ocorrer concomitantemente a outro 
expresso anteriormente. 
São: à medida que, ao passo que, à proporção que, etc. 
Temporais: iniciam uma oração que indica circunstância de 
tempo. 
São: quando, antes que, assim que, depois que, até que, logo que, 
sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez 
que, apenas, mal, que (= desde que), etc. 
Integrantes: iniciam uma oração que pode funcionar como 
sujeito, objetos direto ou indireto, predicativo, complemento nominal, 
ou aposto de outra oração. 
São: “que” e “se”. 
 
 
 
 
 
 
 conjunções 
Os conectivos ou operadores 
argumentativos são palavras ou 
expressões responsáveis pela ligação, 
pela coesão de duas orações e 
servem para acentuar, introduzir, 
diminuir valores em determinadas 
sentenças. Dessa forma, para 
estabelecer essa ligação, eles podem 
indicar: causa, consequencia, 
conclusão, oposição ou ressalva, soma 
de ideias, objetivo ou finalidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São palavras que modificam substantivos e servem para 
caracterizar seres, objetos indicando uma qualidade ou defeito, 
modo de ser, aspecto ou aparência e estado e para estabelecer 
com o substantivo relações de tempo, de espaço, de matéria, de 
finalidade, de propriedade. 
 
Locuções adjetivas: 
São expressões formadas pela união de preposição e substantivo 
com o objetivo de caracterizar substantivos. 
Exemplo: Amor de mãe (= amor materno) 
Sol da manhã (= sol matutino) 
 
Estilística: 
Em algumas situações, a mudança de posição do adjetivo lhe 
confere maior destaque, o que, ainda que mantenha seu sentido 
original, tende a enfatizá-lo. 
Exemplo: menina bela/bela menina. 
Já em outros casos, é possível que a mudança de posição do 
adjetivo provoque mudança em seu significado original. 
Exemplo: homem grande/grande homem. 
Existe também a substantivação do adjetivo quando um 
determinante (artigo) está anteposto ao adjetivo e provoca uma 
alteração de sentido na frase. Compare: 
O céu cinzento indica chuva. 
O cinzento do céu indica chuva. 
Enquanto na primeira frase, a palavra ‘cinzento’ é um adjetivo, na 
segunda é um substantivo. 
Numeral 
É uma classe de palavras que indica número ou quantidade exata 
de seres ou o lugar por eles ocupados em uma série. Em seu 
aspecto semântico, designa o conceito número-ordem, 
multiplicação e divisão e podemos utiliza-los para intensificar ou 
atenuar uma ideia. 
Veja: Já disse mil vezes. 
Troquei duas palavras com ele. 
 
 
 Os numerais podem ser: 
1. Cardinais: indicam o número exato dos seres. 
Exemplo: um, dez, trezentos, mil. 
2. Ordinais: indicam a ordem dos seres. 
Exemplo: terceiro, décimo, centésimo. 
3. Multiplicativos: indicam o múltiplo dos seres. 
Exemplo: dobro, triplo, cêntuplo. 
4. Fracionários: indicam a divisão dos seres. 
Exemplo: meio, metade, décimo, um quinto. 
5. Coletivos: indicam um conjunto de seres. 
Exemplo: trio, dezena, década. 
Obs.: Ambos/ambas são considerados numerais e são muito 
empregados para retomar elementos citados anteriormente. 
Exemplo: Mário e Lucas, alunos do Colégio Pedro II, foram 
classificados para a final do campeonato de xadrez. Ambos foram 
ovacionados. 
Os numerais podem exercem funções adjetiva e substantiva. 
Exemplos: 
“Um é pouco, dois é bom, três é demais.” (os numerais exercem a 
função de sujeito). 
Vinte alunos foram convidados para a inauguração da nova sede da 
escola. (o numeral exerce a função de adjunto adnominal). 
 
 
 
Adjetivos 
 
 
 
 
O pronome é uma palavra variável em gênero, número e pessoa 
que substitui ou acompanha o nome (ou substantivo), indicando a 
relação entre os seres e as pessoas do discurso. 
As pessoas do discurso são as que estão participando da situação 
comunicativa, 
1ª PESSOA – quem fala (emissor) 
2ª PESSOA – com quem se fala (receptor) 
3ª PESSOA – de quem/que se fala (referente) 
 
:====Classificação dos pronomes=== 
 
a) Pronome pessoal: É aquele que substitui o substantivo; 
apresentam-se como pronomes pessoais do caso reto e do caso 
oblíquo. 
 
Obs: é importante destacar que, embora o pronome você seja de 
tratamento, destinado a pessoa com quem se fala, na gramática. 
b) Pronome possessivo : o pronome possessivo atribui a ideia 
de posse a cada uma das três pessoas do discurso. Indica a posse 
de algo que pertence ao possuidor. 
 
 
 
c) Pronome de tratamento: Representam a forma de 
tratamento que se aplica a alguns grupos de pessoas de modo 
formalizado, de acordo com seus cargos, funções, etc. 
São pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, a senhorita, 
Vossa Alteza, Vossa Eminência, Vossa Excelência (altas altoridades, 
como gorvernadores, presidentes,etc), Vossa Majestade, Vossa 
Meritíssima (juízes), Vossa Senhoria, Vossa Santidade (papa). 
 
 
 
d) Pronome demonstrativo: Informa a posição do ser no 
espaço e no tempo em relação às pessoas do discurso. 
 
 
Como os artigos, os pronomes demonstrativos também combinam 
ou contraem juntamente com as preposições a, de, em: 
 
 
e) Pronomes indefinidos: fazem referência à terceira pessoa 
do discurso, atribuindo-lhes sentidos vagos, expressando 
indeterminação. Embora sejam capazes de indicar seres, não 
necessariamente conseguem defini-los. Classificam-se em: 
• Substantivos: Fazem o papel do ser ou da quantidade 
aproximada de seres na oração. São eles: algo, alguém, fulano, 
sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo, etc. 
• Adjetivos: Qualificam, de modo inexato, um ser inserido na 
oração. São eles: cada, certo(s), certa(s). 
 
f) Pronomes interrogativos: são utilizados para a formulação 
de perguntas ou questionamentos, referindo-se à terceira pessoa 
do discurso. Podem ser: que, quem, qual, quanto. 
g) Pronomes relativos: refere-se a um substantivo já expresso 
e inicia uma oração dependente da anterior (subordinativas). Podem 
ser: 
 
**Pronome relativo – observações ** 
 
 
pronomes 
 
 
A função sintática de uma palavra é o papel que ela 
desempenha dentro de uma oração na relação com outros 
termos. Vejamos um exemplo: 
Pedi o carro ao meu pai ontem. 
• “eu”: sujeito da oração; 
• “pedi o carro ao meu pai ontem”: predicado da 
oração; 
• “o carro”: objeto direto; 
• “ao meu pai”: objeto indireto; 
• “ontem”: adjunto adverbial. 
Frase . 
É enunciado ou o conjunto de palavras com sentido 
completo, podendo conter ou não um verbo. Quando não 
contém verbo é chamada de frase nominal e quando 
contém, frase verbal. Exemplos: 
Fogo! (frase nominal) 
Não vou à escola hoje. (frase verbal) 
Oração . 
Conjunto de palavras que se estruturam ao redor de um 
verbo. Para ser uma oração, deve ter, necessariamente, um 
verbo. 
Exemplo: Adoro ir ao parque aos domingos. 
Período. 
Frase constituída de uma ou mais orações e que tem sentido 
completo. O período é chamado simples quando formado por 
apenas uma oração e composto quando formado por mais de 
uma oração. Exemplos: 
Minha amiga viaja hoje. (1 verbo = 1 oração; período simples) 
Minha amiga voltou de viagem e me trouxe um vinho de 
presente. (2 verbos = 2 orações; período composto) 
Objeto direto . 
Termo que completa o sentido de um verbo transitivo direto 
ou de um verbo transitivo direto e indireto (por isso é 
chamado de complemento verbal), sem precisar de preposição. 
Exemplo: Comprei um sorvete. 
“Comprar”: verbo transitivo direto; “um sorvete”: objeto direto. 
 
 
. 
Objeto indireto . 
Termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto 
ou transitivo direto e indireto, necessariamente por meio de 
uma preposição. Também é chamado de complemento verbal. 
Exemplo: 
Emprestei a ele meu melhor livro. 
• “Emprestar”: verbo transitivo direto e indireto (quem 
empresta, empresta algo a alguém, por isso o verbo 
exige um objeto direto e um indireto); 
• “a ele”: objeto indireto; 
• “a”: preposição 
Predicativo do sujeito . 
É uma característica ou uma qualidade do sujeito, que aparece 
nos predicados nominais, isto é, quando a palavra mais 
importante do predicado for um substantivo ou qualquer outra 
palavra que não seja um verbo. 
Exemplo: Minha irmã é carinhosa. 
• “é carinhosa”: predicado (nesse caso, predicado 
nominal porque a parte que dá sentido a ele não é o 
verbo, mas o adjetivo “carinhosa”) 
• “carinhosa”: predicativo do sujeito. 
Predicativo do objeto . 
Uma característica ou qualidade do objeto dentro de um 
predicado verbo-nominal. 
Exemplo: O filho desobediente deixou a mãe nervosa. 
• “O filho desobediente”: sujeito; 
• “deixou a mãe nervosa”: predicado (classificado como 
predicado verbo-nominal porque tem um verbo de 
ação como a parte que dá sentido ao predicado + 
um predicativo do sujeito ou do objeto); 
• “a mãe”: objeto direto (completa o sentido / sofre a 
ação do verbo “deixar”); 
• “nervosa”: predicativo do objeto (uma característica 
do objeto). 
 
Complemento nominal . 
Termo que completa o sentido de substantivos, adjetivos e 
advérbios por meio de uma preposição. 
Exemplo: Tenho orgulho do meu irmão. 
• “do meu irmão” complementa o sentido do 
substantivo “orgulho”; 
• “do” é a preposição “de” + o artigo “o’”. 
https://querobolsa.com.br/enem/portugues/verbos
https://querobolsa.com.br/enem/portugues/preposicao
Agente da passiva . 
Quando a oração estiver na voz passiva analítica, isto é, for 
formada por um verbo auxiliar (ser ou estar) e um verbo 
principal (transitivo direto ou transitivo direto e indireto), o 
termo que pratica a ação expressa pelo verbo principal é 
o agente da passiva. Veja o exemplo: 
Maria foi desafiada por Paulo. 
O verbo principal é “desafiar” e quem pratica a ação expressa 
por esse verbo é “Paulo”. “Paulo” é, portanto, o agente da 
passiva. 
Adjunto dverbial . 
Termo da oração que indica uma circunstância, que pode ser 
de lugar, finalidade, tempo, intensidade, causa ou modo. 
O adjunto adverbial pode mudar o sentido de um verbo, de 
um adjetivo, de um advérbio ou da oração inteira. Exemplos: 
Faz frio em Curitiba. (lugar) 
Trabalhou incansavelmente durante o final de semana. (modo) 
Ficou muito cansado depois disso. (intensidade) 
Adjunto adnominal . 
Termo associado a um substantivo que o caracteriza ou 
complementa seu sentido, por exemplo: O garoto obediente 
guardou todos os brinquedos. 
• “obediente” é o termo que caracteriza 
o substantivo “garoto”. 
Aposto . 
É o termo capaz de ampliar, explicar ou resumir o significado 
de outro termo ao qual aparece associado. 
O aposto geralmente aparece entre vírgulas ou antecedido por 
dois pontos na oração. Exemplo: 
Minha melhor amiga, formada em estudos literários, adora 
discutir sobre literatura. 
• “formada em estudos literários” é um aposto que 
explica o sujeito “minha melhor amiga”. 
Vocativo . 
Termo que expressa chamamento ou convocação, 
geralmente usado para invocar a atenção do interlocutor, por 
exemplo: Ana, venha aqui por favor! 
 
 
 
 
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https://querobolsa.com.br/enem/portugues/adjunto-adverbial
https://querobolsa.com.br/enem/portugues/substantivo
https://querobolsa.com.br/enem/portugues/substantivo
https://querobolsa.com.br/enem/portugues/aposto
https://querobolsa.com.br/enem/portugues/sujeito
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figuras de Linguagem, também chamadas de figuras de estilo, 
são recursos estilísticos usados para dar maior ênfase à 
comunicação e torná-la mais bonita. 
Dependendo da sua função, elas são classificadas em: 
 
 Figuras de Palavras 
 
Metáfora 
A metáfora representa uma comparação de palavras com 
significados diferentes e cujo termo comparativo fica 
subentendido na frase. 
Exemplo: A vida é uma nuvem que voa. (A vida é como uma 
nuvem que voa.) 
 
Comparação 
Chamada de comparação explícita, ao contrário da metáfora, 
neste caso são utilizados conectivos de comparação (como, 
assim, tal qual). 
Exemplo: Seus olhos são como jabuticabas. 
 
 
Metonímia 
A metonímia é a transposição de significados considerando 
parte pelo todo, autor pela obra. 
Exemplo: Costumava ler Shakespeare. (Costumava ler as obras 
de Shakespeare.) 
 
 
Catacrese 
A catacrese representa o emprego impróprio de uma palavra 
por não existir outra mais específica. 
Exemplo: Embarcou há pouco no avião. 
Embarcar é colocar-se a bordo de um barco, mas como não 
há um termo específico para o avião, embarcar é o utilizado. 
 
Sinestesia 
A sinestesia acontece pela associação de sensações por 
órgãos de sentidos diferentes. 
Exemplo: Com aqueles olhos frios, disse que não gostava 
mais da namorada. 
 
 
Perífrase 
A perífrase, também chamada de antonomásia, é a 
substituição de uma ou mais palavras por outra que a 
identifique. 
Exemplo: O rugido do rei das selvas é ouvido a uma distância 
de 8 quilômetros. 
 
 
 Figuras de Pensamento . 
 
Hipérbole. 
A hipérbole corresponde ao exagero intencional na expressão. 
Exemplo: Quase morri de estudar. 
 
 
Figuras de 
Linguagem
 
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https://www.todamateria.com.br/figura-de-linguagem-comparacao/
https://www.todamateria.com.br/metonimia/
https://www.todamateria.com.br/catacrese/
https://www.todamateria.com.br/figura-de-linguagem-sinestesia/
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Eufemismo. 
O eufemismo é utilizado para suavizar o discurso. 
Exemplo: Entregou a alma a Deus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Litote 
O litote representa uma forma de suavizar uma ideia. Neste 
sentido, assemelha-se ao eufemismo, bem como é a oposição 
da hipérbole. 
Exemplo: — Não é que sejam más companhias… — disse o 
filho à mãe. 
Pelo discurso, percebemos que apesar de as suas companhias 
não serem más, também não são boas. 
Ironia 
A ironia é a representação do contrário daquilo que se afirma. 
Exemplo: É tão inteligente que não acerta nada. 
 
 
Personificação 
A personificação ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e 
sentimentos humanos aos seres irracionais. 
Exemplo:O jardim olhava as crianças sem dizer nada. 
 
 
Antítese 
A antítese é o uso de termos que têm sentidos opostos. 
 Toda guerra finaliza por onde devia ter começado: a paz. 
Paradoxo. 
O paradoxo representa o uso de ideias que têm sentidos 
opostos, não apenas de termos (tal como no caso da antítese). 
Exemplo: Estou cego de amor e vejo o quanto isso é bom. 
Como é possível alguém estar cego e ver? 
 
 
Gradação. 
A gradação é a apresentação de ideias que progridem de 
forma crescente (clímax) ou decrescente (anticlímax). 
Exemplo: Inicialmente calma, depois apenas controlada, até o 
ponto de total nervosismo. 
No exemplo acima, acompanhamos a progressão da 
tranquilidade até o nervosismo. 
 
 
Apóstrofe 
A apóstrofe é a interpelação feita com ênfase. 
Exemplo: Ó céus, é preciso chover mais? 
 
 
 Figuras de Sintaxe 
 
 
Elipse. 
A elipse é a omissão de uma palavra que se identifica de forma 
fácil. 
Exemplo: Tomara você me entenda. (Tomara que você me 
entenda.) 
 
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https://www.todamateria.com.br/apostrofe/
https://www.todamateria.com.br/figura-de-linguagem-elipse/
 
Zeugma. 
A zeugma é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter 
sido usada antes. 
Exemplo: Fiz a introdução, ele a conclusão. (Fiz a introdução, 
ele fez a conclusão.) 
 
 
Hipérbato. 
O hipérbato é a alteração da ordem direta da oração. 
Exemplo: São como uns anjos os seus alunos. (Os seus alunos 
são como uns anjos.) 
 
 
Polissíndeto. 
O polissíndeto é o uso repetido de conectivos. 
Exemplo: As crianças falavam e cantavam e riam felizes. 
 
Assíndeto. 
O assíndeto representa a omissão de conectivos, sendo o 
contrário do polissíndeto. 
Exemplo: Não sopra o vento; não gemem as vagas; não 
murmuram os rios. 
 
 
 
 
 
 
 
Anacoluto. 
o anacoluto é a mudança repentina na estrutura da frase. 
Exemplo: Eu, parece que estou ficando zonzo. (Parece que eu 
estou ficando zonzo.) 
 
 
Pleonasmo. 
Pleonasmo é a repetição da palavra ou da ideia contida nela 
para intensificar o significado. 
Exemplo: A mim me parece que isso está errado. (Parece-me 
que isto está errado.) 
 
 
Silepse. 
A silepse é a concordância com o que se entende e não com 
o que está implícito. Ela é classificada em: silepse de gênero, 
de número e de pessoa. 
Uso da silepse de pessoa em "mais da metade da população 
mundial somos crianças" e "as crianças, vamos ter o mundo 
nas mãos" 
 
Anáfora. 
A anáfora é a repetição de uma ou mais palavras de forma 
regular. 
Exemplo: Se você sair, se você ficar, se você quiser esperar. Se 
você “qualquer coisa”, eu estarei aqui sempre para você. 
Uso da anáfora pela repetição do termo "falta" 
 
 
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 Figuras de Som 
 
Aliteração. 
A aliteração é a repetição de sons consonantais. 
Exemplo: O rato roeu a roupa do rei de Roma. 
 
 
Paronomásia. 
Paronomásia é a repetição de palavras cujos sons são 
parecidos. 
Exemplo: O cavaleiro, muito cavalheiro, conquistou a donzela. 
(cavaleiro = homem que anda a cavalo, cavalheiro = homem 
gentil) 
 
Assonância. 
A assonância é a repetição de sons vocálicos. 
Exemplo: 
"O que o vago e incógnito desejo 
de ser eu mesmo de meu ser me deu." (Fernando Pessoa) 
 
 
Onomatopeia. 
Onomatopeia é a inserção de palavras no discurso que imitam 
sons. 
Exemplo: Não aguento o tic-tac desse relógio. 
No primeiro e último quadrinho temos o uso da onomatopeia 
com "Bum, Bum, Bum" e "Buááá...; Buááá...". O primeiro 
expressa o som do tambor, e o segundo, o choro do 
cebolinha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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https://www.todamateria.com.br/assonancia/
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INDICATIVO – certeza 
• Presente: processo habitual / verdade absoluta / presente histórico 
• Pretérito perfeito simples: evento ocorrido em um ponto específico do passado 
• Pretérito imperfeito composto: evento iniciado no passado, mas que se prolonga até o presente 
• Pretérito imperfeito: evento que no passado era recorrente 
• Pretérito mais que perfeito simples e composto: processo ocorrido antes de outro também no passado 
• Futuro do presente simples: se concretizará após o momento que se fala / incerteza 
• Futuro do presente composto: evento ainda não conhecido, mas passado em relação a outro fato futuro 
• Futuro do pretérito simples: evento posterior ao momento passado a que estamos nos referindo / dúvida / eventos 
que não se realizaram 
• Futuro do pretérito composto: evento encerrado após o momento passado a que estamos nos referindo 
SUBJUNTIVO – dúvida, suposição, hipótese, possibilidade 
• Presente: possibilidade presente ou futura 
• Pretérito imperfeito: hipótese localizada em momentos imprecisos do passado ou do futuro 
• Pretérito perfeito: fato passado que se acredita estar realizado 
• Pretérito mais-que-perfeito: evento anterior a outro já passado 
• Futuro simples: possibilidade futura 
• Futuro composto: evento futuro ou eventual terminado em relação a outro evento futuro 
IMPERATIVO – exortação, súplica, ordem, sugestão, requerimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Literatura
 
 
 
 
 
O período quinhentista é marcado pelo início do processo de 
colonização no Brasil. 
Não se trata de uma corrente literária, pois sua contribuição é 
muito mais histórica e informativa sobre aquele momento, uma vez 
que é caracterizada pelo choque cultural entre índios e europeus: 
os primeiros contatos, as relações de troca, a linguagem, a diferença 
entre os valores e hábitos e, também, a exploração indígena. 
No Quinhentismo, destacam-se dois tipos de literatura: a informativa 
e a jesuítica. 
 A primeira, também chamada de literatura da informação, é 
conhecida pelos relatos e descrições do território brasileiro durante 
os primeiros anos no processo de colonização brasileira. 
Os textos tinham o intuito de informar aos governantes de Portugal 
sobre o território explorado sobre os interesses comerciais: 
exploração de matéria-prima, área favorável para a implementação 
de colônias, a abundância de minérios, a grandiosidade da fauna, o 
contato com os indígenas, entre outros. 
 
. A literatura jesuítica ou também intitulada como literatura de 
catequese surgiu com a chegada dos jesuítas ao Brasil-Colônia. Os 
jesuítas vieram à terra tupiniquim para catequizar os índios e, 
segundo a ideologia cristã, era uma maneira de livrá-los de seus 
“pecados” e conhecer a Deus, além de conquistar novos fiéis e, 
assim, expandir o catolicismo. 
É importante dizer, ainda, que os colonizadores ficaram insatisfeitos 
com a atuação dos jesuítas, visto que os índios eram usados como 
mão de obra escrava para a extração da árvore Pau-Brasil e, sendo 
influenciados pelo catolicismo, muitos acabavam sendo protegidos 
pelos jesuítas para outros fins.No Brasil estava dividido em duas classificações: prosa e poesia. 
Por meio de sua oratória, visava resgatar novos fiéis à Igreja, 
denunciava a realidade social e abordava sobre as causas políticas da 
época, o que fez com que criasse muitas inimizades com os 
governantes. 
Além disso, suas pregações abordavam sobre a posição do 
índio, do domínio inglês sobre a colônia por ocasião da invasão 
holandesa e sobre a educação espiritual. 
Na poesia, o grande nome era Gregório de Matos. O autor 
abordava três vertentes: 
• Poesia lírica: dividida em duas vertentes: Na primeira, aparecem o 
desconcerto do mundo e a inconstância das coisas. 
Já na segunda, predominam questões relacionadas ao paradoxo da 
vida amorosa e à beleza da mulher contrastada com a efemeridade 
do tempo. 
• Poesia satírica e obscena : essa é a vertente mais popular. As 
suas críticas aos governantes, principalmente à situação da Bahia, 
lhe conferiram o apelido de “Boca do Inferno”. 
• Religiosa: Essa vertente, embora pouco presente na poesia de 
Gregório de Matos também deve ser ressaltada para estudo. Nela, 
o sujeito poético vive um conflito entre razão e fé. 
 
Características do Barroco 
• Conflito entre a visão antropocêntrica e visão teocêntrica; 
• Oposição entre o mundo material e o mundo espiritual; 
• Idealização amorosa, sensualismo e sentimento de culpa cristã; 
• Sentimento de morbidez;. 
Além disso, os aspectos formais referentes ao Barroco são: 
• Uso de figuras de linguagens, tais como antítese, paradoxo e 
inversão; 
• Vocabulário culto; 
 
 
 
 
 
 
Escolas literárias brasileiras Escolas literárias brasileiras 
 
 
 
 
 
 
 
visava retornar alguns marcos artísticos do período 
renascentista. Com o intuito de promover o racionalismo na poesia - 
uma vez que se opuseram ao estilo Barroco 
. 
Características do Arcadismo 
• Bucolismo; 
• Pastoralismo; 
• Uso da razão; 
• Temática universalista; 
• Objetividade; 
• Contraste entre a simplicidade da vida X apegos materiais; 
• Convencionalismo amoroso; 
• Contraste entre o ambiente urbano e o ambiente campestre; 
• Linguagem mais simples. 
Lemas Árcades 
Conhecidos como lemas árcades, estas são expressões latinas que 
remetem aos valores de uma vida simples, sem apegos materiais e 
que valorize as pequenas coisas da vida. Veja quais são: 
• Carpe Diem (Aproveitar a vida, viver o momento); 
• Aurea Mediocritas (Desvinculo à vida material, que segundo os 
árcades era considerada uma vida medíocre, ou seja, na média, 
balanceada, equilibrada, livre de excessos); 
• Inutillia Truncat (“cortar o inútil”, ou seja, afastar-se da infelicidade 
que o apego material pode causar). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
surge com uma reação ao subjetivismo e ao idealismo amoroso. 
Neste sentido, buscou denunciar a hipocrisia das relações sociais 
frente ao início da formação do cenário burguês, prezando, ainda, 
por um resgate ao objetivismo. 
Contexto histórico: valorização das correntes cientificas; revoltas 
liberais; positivismo; empirismo; influência determinista .......... 
Características do Realismo 
Por se desvincular da subjetividade romântica, este movimento 
propõe uma visão crítica à realidade e às relações junto ao uso de 
uma linguagem culta e direta. 
• Objetivismo; 
• Compromisso com o real; 
• Denúncia da hipocrisia humana; 
• Retrato da mulher com qualidades, mas também, defeitos; 
• Herói problemático; 
• Amor subordinado aos interesses; 
• Apresentação dos costumes/valores da classe média; 
• Universalismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
primeira geração 
caracterizada como Nacionalista ou Indianista e tinha o intuito de 
despertar o sentimento de amor à pátria, uma vez que, após 
tantos anos de Brasil-Colônia, era necessário implantar um apego à 
terra tupiniquim e valorizar as belezas e os valores da região, ainda 
que de forma idealizada. Além disso, a imagem do índio é resgatada 
como a representação do herói nacional. 
Características do Romantismo (1ª geração) 
• Idealização amorosa; 
• Sentimento nacionalista, culto à pátria; 
• Fuga à realidade; 
• Índio abordado de forma superficial, salvador da pátria; 
• Linguagem subjetiva; 
• Maior liberdade formal; 
• Vocabulário mais simples; 
• Natureza mais real, deixa de ser plano de fundo e interage com o 
eu lírico. 
 
Segunda geração 
conhecida também como “mal do século” é caracterizada pelo alto 
sentimentalismo. . Os ideais da Revolução Francesa - grande marco 
para o início do Romantismo na Europa -, “liberdade, igualdade e 
fraternidade” já não eram mais propagados com a mesma força e, 
nesse período, o homem passa a desacreditar nesses valores. 
Há um enorme sentimento de insatisfação com o mundo, um 
“desencaixe” do ser humano com a vida, uma sensação de falta de 
conexão com a realidade. Tudo isso provoca um pessimismo no 
eu-lírico, causando uma aproximação com a morte e atração pelo 
elemento noturno/obscuro. 
 
 
 
 
 
 
 
. 
Características do Romantismo (2ª geração) 
• Pessimismo; 
• Atração pela noite/noturno; 
• Sentimentalismo; 
• Fuga à realidade; 
• Idealização amorosa; 
• Figura feminina representando a pureza – anjo, criança, virgem; 
 
Terceira geração 
exibia um desejo de renovação da sociedade brasileira. 
Questionadora dos ideais da primeira geração, o condoreirismo teve 
muito engajamento político-social, denunciando as condições dos 
escravos. Os 
poetas dessa geração reivindicavam uma poesia social com valores 
de igualdade, justiça e liberdade. 
Características do Romantismo (3ª geração) 
• Poesia social e libertária; 
• Geração “hugoana/hugoniana”; 
• Identidade nacional; 
• Abolicionismo; 
• Identidade africana como parte da identidade brasileira; 
• Negação ao amor platônico; 
• Erotismo e pecado; 
A prosa romântica, em especial, se subdivide em quatro tipos de 
romance: o regionalista, o indianista, o urbano e o histórico. 
A valorização da individualidade permitiu que inúmeros autores 
retratassem as diferentes características do Brasil, que estava 
marcado tanto pelas diversidades locais pelo país quanto pelo 
cenário urbano que atendia às necessidades da burguesia. Além 
disso, é importante dizer que, na prosa, não há a divisão entre 
gerações pois muitas obras eram publicadas quase que, 
simultaneamente, e, o maior nome da prosa romântica é o escritor 
José de Alencar. 
 
 
 
 
 
a literatura naturalista propõe uma nova maneira de observar a 
sociedade e denunciar a condição humana e a divisão de classes 
que surgem com o contexto burguês. É importante dizer que, por 
ser uma corrente do Realismo, muitas de suas características 
remetem aos traços realistas, tais como a visão crítica, o 
descritivismo e a objetividade. 
 
Características do Naturalismo 
• Visão determinista; 
• Animalização dos personagens; 
• Sexualização do elemento feminino;• Impessoalidade; 
• Descritivismo; 
• Foco no coletivo; 
• Valorização de aspectos biológicos; 
• Despreocupação com a moral; 
• Linguagem mais simples. 
 
Aluísio Azevedo é o principal autor da época, e as obras que 
mais se destacam são “O mulato”, “Casa de pensão” e “O Cortiço” 
com enfoque de escrita para o romance de tese. Este tem 
influência da visão determinista em seu texto, em outras palavras, o 
narrador tenta mostrar que o homem não consegue vencer e é 
movido pelas forças no meio, da raça e do contexto histórico. Dessa 
maneira, há uma valorização dos aspectos patológicos e, para o 
leitor, a previsibilidade de entender que os personagens não 
conseguem promover nenhum tipo de transgressão, pois estão 
vinculados ao Determinismo da época. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Visando combater a expansão da idealização amorosa 
provocada pelo Romantismo e resgatando elementos da cultura 
neoclássica, o movimento Parnasiano do século XIX valorizava a arte 
clássica e a harmonização de ideias na poesia. 
Entre os principais acontecimentos, no Brasil, há a Abolição da 
Escravatura (1888) e a Proclamação da República (1889). 
. 
Características do Parnasianismo 
• Objetivismo; 
• Racionalismo; 
• Caráter descritivo; 
• “Arte pela arte” (poesia voltada para si mesma); 
• Universalismo; 
• Imparcialidade; 
• Contenção de sentimentos; 
• Retomada de elementos da cultura greco-latina. 
Ainda sobre o Parnasianismo, os aspectos mais marcantes de 
sua forma estrutural são: 
• Obsessão pelo alto rigor formal; 
• Valorização do soneto;; 
• Linguagem culta e rebuscada; 
• Uso de rimas ricas e preciosas; 
• Estrofes regulares. 
 
 
 
 
 
 
 
chamada de “fase heroica”, é considerada de suma importância para 
a literatura e as outras manifestações de arte, principalmente, 
porque foi impulsionada após a Semana de Arte Moderna, em 1922. 
a linguagem e a temática ainda estavam muito vinculadas aos 
modelos europeus e o Modernismo quer, justamente, negar os 
valores da sociedade patriarcal e da arte mimética. 
Características do Modernismo (1ª fase) 
• Adoção de versos livres e brancos; 
• Desvio das formas clássicas, como os sonetos; 
• Valorização da linguagem coloquial; 
• Nacionalismo crítico; 
• Pluralidade cultural, fruto da miscigenação; 
• Valorização do cotidiano; 
• Dessacralização da arte; 
• Liberdade artística; 
 
 
 
A segunda fase do modernismo no Brasil, surge em um contexto 
conturbado. após a crise de 1929 em Nova York 
No Brasil, os anos 20 foram cenário de uma crise política que 
contribuiu para a derrocada da Velha República, em 1930. Contudo, 
a Geração de 30 - como ficou conhecida essa nova leva de artistas 
-, foi entendida como subversiva e comunista e, portanto, 
perseguida pelo Brasil do Estado Novo de Getúlio Vargas. 
A poesia da segunda fase assumiu um caráter universal: poetas da 
geração anterior. amadureceram e buscaram a sobriedade e o 
equilíbrio. As temáticas favoritas eram as existenciais, como a 
complexidade do homem a ser analisado e avaliado em seus 
conflitos, sentimentos e emoções, sem que se deixasse de lado 
algumas questões sociais. 
 
 
 
 
Características do Modernismo (2ª fase) 
• Nacionalismo, universalismo e regionalismo; 
• Busca pela realidade social; 
• Valorização da cultura nacional; 
• Linguagem coloquial; 
• Temáticas do dia-a-dia; 
• Versos livres e brancos. 
 
 
A heterogeneidade das formas artísticas, as expressões pouco 
comuns, os hibridismos, as tentativas de novas formas de expressão 
são inerentes e fazem referência à pós-modernidade. Deste modo, 
a definição de pós-modernidade é controversa e polêmica devido à 
sua complexidade e à pluralidade de elementos que seu conceito 
envolve. A crítica 
brasileira elegeu Clarice Lispector e Guimarães Rosa como 
representantes mais conhecidos da prosa; Já no ambiente poético, 
João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar e o movimento 
concretista ganharam espaço como os precursores do Pós-
modernismo no Brasil. 
Características do Pós-modernismo (Modernismo – 3ª fase) 
• Pesquisa da linguagem (instrumentalismo); 
• Renovação na estrutura da narrativa; 
• Apelo fantástico (realismo mágico), crítica do real através da 
ilógica, do irreal; 
• Identificação com os Modernistas da primeira geração: o caráter 
renovador e experimental reaparece; 
• Valorização de contos e minicontos como forma de espelhar o 
tempo moderno; 
• Popularização da literatura com a documentação da realidade 
brasileira cotidiana por meio de linguagem antiliterária; 
• Caráter vanguardista da poesia: concretismo, poema-processo, 
poesia-práxis, poesia-social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não somente retoma alguns aspectos do Romantismo, como o uso 
da subjetividade, por exemplo, mas também aprofunda a vivacidade 
das emoções. Além disso, com o intuito de desvincular-se de 
questões materiais, a poesia simbolista aprecia o plano 
transcendental, ou seja, o plano espiritual torna-se muito mais 
valorizado do que o plano concreto, o da matéria. 
Características do simbolismo 
• Valorização do plano metafísico; 
• Misticismo; 
• Pessimismo; 
• Subjetividade 
• Caráter sugestivo; 
• Aproximação ao elemento noturno; 
• Referências ao plano religioso; 
• Culto ao sonho; 
• Aproximação com o campo inconsciente do indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 caracterizam-se pelas manifestações literárias a partir de meados 
do século XX até os dias atuais. Há uma vasta gama de artistas e 
autores que exploram diferentes formas de expressão e lirismo, 
uma vez que não há mais “moldes” estéticos, a intenção artística do 
momento é usufruir da liberdade e temática textuais. 
 
Tropicália 
Ao final da década de 1960, o movimento Tropicália trouxe novos 
ares à música brasileira, uma vez que o ritmo da Bossa Nova era 
considerado o grande símbolo do país. 
Para promover o sincretismo cultural, vários artistas incorporaram 
influências estrangeiras, como o uso da guitarra elétrica e a 
psicodelia, porém, parte da população rejeitou essa manifestação 
artística, incitando que os estilos musicais deveriam ser puramente 
nacionais. A intenção da inserção do Tropicalismo no Brasil era 
promover a pluralidade cultural e impulsionar a modernidade artística. 
Entre os artistas que se destacaram neste período, por meio da 
música, estão Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Torquato 
Neto, Tom Zé e a banda Os Mutantes. 
. A contracultura hippie foi assimilada, com a adoção da moda dos 
cabelos longos encaracolados e das roupas escandalosamente 
coloridas. 
 
 
O movimento, libertário por excelência, durou pouco mais de um 
ano e acabou reprimido pelo governo militar. Seu fim começou 
com a prisão de Gil e Caetano,em dezembro de 1968. 
 
 
 
 
 
Poesia Marginal de 1970 
A poesia marginal surgiu em um período de repressão nos anos 
70: a ditadura militar. Essa manifestação representa a voz das 
minorias, dos grupos de artistas que nunca foram elevados pela 
imprensa e que ficavam à margem da cultura considerada “elitizada”. 
A estética dessa poesia é dada por textos pequenos e preza pelo 
apelo visual, como quadrinhos e fotos associados ao texto verbal. 
Além disso, há a presença de uma linguagem coloquial e de uma 
temática cotidiana, que visa apresentar um caráter crítico, 
humorístico ou, até mesmo, erótico. Os grandes representantes são 
Chacal, Cacaso, Paulo Leminki e Torquato Neto. 
Incorporação de palavrões e termos escatológicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As Tendências Contemporâneas 
 
 
 
Muitos artistas sentiam-se presos a moldes tradicionais e há, então, 
a necessidade de criar uma arte que contemplasse a liberdade de 
expressão e a criatividade dos artistas, numa tentativa de combater 
a arte mimética. Surgem, assim, as vanguardas europeias. 
É importante dizer que essas correntes não aconteceram no Brasil, 
mas impulsionaram os autores, músicos e artistas da terra tupiniquim 
a reformularem a visão que esses tinham sobre a arte e, ainda, 
divulgarem suas novas ideias e percepções a partir da Semana de 
Arte Moderna, que ocorreu em São Paulo, em 1922. 
Cubismo: 
corrente voltada à valorização de imagens simbolizadas a partir de 
formas geométricas, imagens fragmentadas, de modo a fomentar 
uma visão mais perspectivada. O maior representante do Cubismo, 
sem dúvidas, é Pablo Picasso. 
 
 
 
 
Dadaísmo: 
corrente mais radical, mostra-se totalmente contrária a todas as 
influências artísticas da tradição. Utiliza imagens de forma que incitem 
ao deboche, ao humor, a instabilidade do interlocutor. O dadaísmo 
surgiu a partir do medo e insegurança provocados pela Primeira 
Guerra Mundial. Os nomes mais marcantes são Marcel Duchamp 
 
 
 
 
 
 
Cabe destacar também que embora o movimento tenha 
acontecido há algumas décadas, suas inspirações permanecem até 
hoje por meio dos memes, por exemplo. O meme é um gênero 
novo que circula nas redes sociais e faz referência a um fenômeno 
“viral” na rede, seja um vídeo, uma frase, uma música, entre outros. 
Assim, o dadaísmo propõe uma sátira à arte clássica como pode 
ser visto, hoje em dia, no exemplo abaixo: 
 
 
 
 
Expressionismo: 
corrente voltada à expressão do mundo interior do artista. Presença 
de imagens que deformam a realidade e valorização do caráter 
subjetivo. Destaque para Van Gogh, Paul Klee e Edvard Munch. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Futurismo: 
corrente influenciada pelas ações progressivas e futuristas da época, 
valorização da cor cinza e dos automóveis e aviões. Os principais 
artistas são Fillippo Tommaso Marinetti, Umberto Boccioni e 
Giacomo Balla. 
Surrealismo: 
corrente com influência onírica, arte que mistura a realidade com o 
irreal, o fictício. O principal artista é Salvador Dalí. 
 
(Velocidade do automóvel, de Giacomo Balla) 
 
Perceba que todas essas correntes se diferem entre si, o que 
mostra a importância da consolidação de liberdade de expressão de 
cada artista. As vanguardas terão grande influência no movimento 
Modernista do século XX, pois irá engajar os autores literários a 
romperem com a arte conservadora e implantarem diferentes 
perspectivas e temáticas, adaptando à realidade nacional. 
Impressionismo: 
Embora o movimento tenha surgido ainda no século XIX é 
importante destacar a sua importância artística. O impressionismo 
revolucionou a pintura e deu início às grandes tendências da arte 
do século XX, pois os artistas rejeitavam as convenções da arte 
acadêmica vigente na época e as pinturas captavam as impressões 
perceptivas de luminosidade, cor e sombra das paisagens. 
 
 
 
 
 
(A mulher com sombrinha, Claude Monet) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nascida em Tchetchelnik, aldeia da Ucrânia, em 1925, e falecida no 
Rio de Janeiro, em 1977, Clarice Lispector, brasileira naturalizada, 
passou a infância em Recife, mudando-se para o Rio de Janeiro 
entre os 12 e 13 anos. 
Em 1944, com apenas 19 anos, publicou Perto do Coração 
Selvagem, romance que causou estranheza à crítica, pelas 
novidades que trazia: a sondagem do mundo interior, as 
profundezas do subconsciente relativizando o enredo, a ação, como 
em Virgínia Wolf, James Joyce e Marcel Proust. 
 
 
 
 
 
Além de outros romances, como O Lustre, A Cidade Sitiada, A 
Maçã no Escuro, A Paixão Segundo G.H., Uma Aprendizagem ou o 
Livro dos Prazeres, A Hora da Estrela e Água Viva, Clarice publicou 
alguns livros de contos, sendo o primeiro Laços de Família, um 
verdadeiro mergulho nos bastidores do universo familiar, e em 
especial na “doce náusea” da condição feminina dentro desse 
universo. Alguns contos e A Legião estrangeira, com contos e 
crônicas, constituem outras obras da escritora. 
“A leitura de Clarice é difícil e trabalhosa. Exige do leitor a mesma 
atenção concentrada e tensa, mas também o mesmo intenso 
abandono que se intui presente no ato da escrita. Se Clarice 
escreve com o corpo, o seu leitor não pode lhe conceder apenas 
a fria racionalidade de seu intelecto. Deve deixar-se invadir, aceitar a 
agressão. 
[…] 
Às vezes, a página pega-nos como uma droga, uma súbita alegria 
do corpo todo, por simpatia, sintonia, revelação. Outras vezes, 
queremos recusá-la como um prato demasiado gorduroso, álcool 
 
 
 
 
 
puro sem base material. Daí as razões de sua popular 
impopularidade. Seus fãs são como uma confraria de adeptos, 
sempre a relembrarem-se, um ao outro, não episódios ou pers 
onagens, nem situações ou palavras […] mas a reviverem 
sensações: um cheiro, um arrepiar de pele, um vazio de alma”.. 
 
Características das Obras de Clarice Lispector:
● Narrativa altamente intimista 
● Narrativa fragmentada: sobreposição dos planos narrativos 
● Mergulho profundo no fluxo de consciência dos personagens 
● Desmoronamento das barreiras espaço-temporais 
● Geralmente os personagens se encontram em busca de “algo”: 
suas identidades/individualidades 
● Técnica digressiva de narrar 
● Tempo da narrativa: psicológico 
● Epifania: revelação 
● A linguagem traduz os sentimentos das personagens e os 
transmite ao leitor. 
 
 
Temáticas Clariceanas: 
● Temáticas humanas e universais 
● O difícil reconhecimento do outro 
● Hipocrisia das relações sociais familiares 
● Papel social da mulher 
● A própria linguagem 
 
 
 
 
 
Sociologia 
 
 
O surgimento da Sociologia como ciência e o Positivismo estão 
ligados. E os dois são atribuídos ao filósofo francês Augusto Comte 
(1798 – 1857). 
Como criador e defensor do Positivismo, Comte afirma que o 
pesquisador deve ser imparcial, neutro e laico, além de pragmático 
na sua pesquisa. Buscar leis e princípios que regem a vida social 
requer a isenção do investigador para compreensãoplena. 
Comte (e outros pensadores) estavam sob forte influência das 
ciência naturais, já consolidadas. Buscavam inspiração na Física e na 
Biologia para encontrar formas efetivas de analisar a sociedade. 
Eram evolucionistas, corrente de pensamento que considera a 
sociedade e sua cultura resultantes de um permanente processo 
de evolução. 
Do Positivismo vem o lema “prever para prover”. Altamente 
cientificista, a Sociologia proposta por Comte estabelece uma 
conexão teórico-metodológica com as ciências naturais. Temos 
então ideias como previsibilidade e regularidade sendo mobilizadas 
para construir a noção de que mudanças e aperfeiçoamentos 
sociais são possíveis, desde que sejam dominadas as leis gerais do 
funcionamento da sociedade. Por isso, a questão da ordem. 
Comte foi o primeiro autor a usar o termo Sociologia (sua primeira 
proposta era Física Social). Instruía que o estudo da sociedade se 
realizasse com o mesmo espírito dos cientistas naturais. Era preciso 
assumir a neutralidade científica, abandonar os pré-conceitos e 
juízos de valores. A origem da Sociologia, que se confunde com o 
próprio Positivismo, tinha como regra a objetividade do pesquisador. 
Era preciso alcançar o estado “positivo”, fundamentado no método 
científico consolidado durante a Revolução Científica. 
 
 
 
 
Comte dá origem então a Lei dos três estágios (ou estados). Essa 
lei explica o progresso desenvolvimento das sociedades, além de as 
categorizar como mais ou menos evoluída (em comparação a 
outras sociedades). Assim a história da humanidade é descrita pela 
passagem dos estados anteriores ao estado positivo. 
O primeiro estado é o teocrático. Caracterizado pela explicação 
sobre o mundo e os fenômenos baseada em imaginação 
divindades, entidades de ordem mística e mítica., a fim de explicar a 
realidade. 
 No segundo estado, o metafísico, temos uma percepção do 
mundo menos encantada, como uma transição do misticismo para 
a ciência. Aqui os fenômenos são baseados em entidades abstratas, 
mas não divinas, como a razão ou a natureza. 
Já o terceiro estado é o estado positivo, onde há a busca de 
leis gerais confirmadas pela verificação através de um método 
confiável de produção de conhecimento. Os fenômenos, tanto 
naturais quanto sociais, podem ser compreendidos por regras 
universais que, dominadas, podem ser mobilizadas para o 
aperfeiçoamento da sociedade. O que ocorre através da 
experimentação própria do método científico 
 Ordem e progresso: fase positivista 
 Ciências que buscavam compreender os 
fenômenos sociais = física social 
 
 
 
 
Durkheim, tal como Comte, pensava que o homem é fortemente 
moldado pela sociedade em que ele vive e que por isso o interesse 
do sociólogo deve voltar-se apenas para os padrões sociais. 
Por essas e outras raízes, ele é considerado um autor positivista 
Do ponto de vista do método, como vimos, Durkheim considerava 
que o sociólogo deve, tal como o físico e o químico, buscar por 
padrões de regularidade, que, no caso dele, seriam os fatos sociais( 
o casamento é um fato imposto pela sociedade). 
Além disso, fortemente influenciado pelas ciências naturais, o 
sociólogo francês afirmava que as virtudes principais de um 
pesquisador social são a neutralidade e a objetividade. 
Émile Durkheim destacou-se pela explicação que desenvolveu para 
a origem da sociedade capitalista moderna. Ele acreditava que toda 
sociedade se formava em torno de um determinado grau de 
consenso. Ou seja, os indivíduos daquele grupo compartilhavam, em 
algum nível, uma crença que mantinha a sociedade unida. Essa 
união recebeu o nome de coesão social. 
 
 Solidariedade mecânica . 
De acordo com Durkheim, nas sociedades tradicionais, pré-
modernas, anteriores ao capitalismo, a divisão social do trabalho, isto 
é, a especialização profissional era pequena. Isto ocasionava poucas 
diferenças entre os indivíduos e fazia da sociedade algo mais 
homogêneo. Assim, a coesão social era realizada e garantida através 
do compartilhamento de uma mesma visão de mundo, de um 
mesmo conjunto de ideias e valores dominantes. Foi o caso, por 
exemplo, da Idade Média ocidental, onde a fé católica era o eixo 
unificador da sociedade, e do Egito Antigo, onde a cosmovisão 
daquela sociedade é que unia todos os seus membros 
• Coletividade: um coletivo de pessoas querendo algo para 
sua vida 
• Coercitividade: quando botam uma certa pressão para 
algo acontecer 
• Exterioridade: é independente da sua vontade porque as 
pessoas vão falar (gera um desconforto a pessoa que 
sofre a pressão e com isso a pessoa muda seu 
posicionamento ) 
 
 
 
 Solidariedade orgânica 
Nas sociedades modernas, por sua vez, o capitalismo promoveu 
uma enorme acentuação na divisão social do trabalho. Isso 
exacerbou a especialização profissional e, portanto, a individualidade. 
Por isso, a sociedade moderna é heterogênea, contando com 
grande diversidade de religiões e de visões de mundo no interior de 
um mesmo contexto social. Daí também porque, na Modernidade, 
o que une e congrega a sociedade não é o fato das pessoas 
partilharem uma mesma visão de mundo, mas sim o fato de elas 
serem mais interdependentes no mundo do trabalho. 
A consequência disso é que a sociedade capitalista não precisa do 
compartilhamento de uma mesma visão de mundo para que os 
indivíduos vivam coesos nela: o que os une são os laços de 
interdependência econômica. 
 
É famoso o estudo de caso de Durkheim para provar suas teorias. 
Não só em relação ao fato social, quanto a diferença entre a 
coesão e solidariedades de um grupo, o pensador escolhe estudar 
um fenômeno que se acredita ser extremamente pessoal: o 
suicídio. .Durkheim classifica três tipos de suicídio: 
→ Egoísta: ocorre quando a consciência individual (o ego) 
supera a coletiva, tornando esse indivíduo “grande demais” 
frente a sociedade. A vida perde o sentido pelo 
descolamento desse ego da relação com a consciência 
coletiva. (separação dos pais) 
→ Altruísta: A consciência coletiva se dilata tanto que se 
torna insuportável para o ego. Ele se misturou a algo fora 
de si, deixou de ser individual. A barreira que o continha 
como consciência foi desfeita e está disposto a abandonar 
a vida pelo grupo( homem bomba). A sociedade passa ser 
maior que ele. 
→ Anômico: Ocorre em momentos de ausência ou 
afastamento dos padrões e regras morais de uma 
sociedade. Processo de degradação da normalidade social, 
como crises econômicas, guerras, grandes tragédias etc. 
produzem esse efeito. 
 
 
 
Weber defende que os fenômenos sociais exigem a formulação de 
um método próprio, distinto daquele utilizado pelas Ciências Naturais. 
Enquanto as Ciências da Natureza explicam os fenômenos a partir 
da regularidade que apresentam, as Ciências Sociais devem 
compreender as manifestações que ocorrem dentro de uma 
sociedade. Isso só é possível, segundo Weber, através da análise 
dos sentidos atribuídos pelos indivíduos à sua vida e à sua maneira 
de agir no âmbito da cultura da qual faz parte. 
Do ponto de vista do objeto, segundo Weber, a única coisa que 
pode ser, de fato, observada dentro de uma sociedade são os 
indivíduos, a maneira como agem e como eles compreendem suas 
próprias ações. A sociologia tem como tarefa fazer a descrição 
desses comportamentos, assim como interpretá-los. A unidade 
mínima da análise sociológica, portanto, são os indivíduos, e eles 
praticam ações sociais que estão baseadas na tradição, nos afetos 
ou na razão, o que nos remete a tese de Weber de que há quatro 
tipos fundamentais de ações sociais que explicam as causas dos 
fenômenos que observamos nas sociedades, são elas: ações 
tradicionais, ações afetivas,ações racionais orientadas para valores e 
ações racionais orientadas a fins. 
Antes de apresentar os tipos ideais de ações sociais, é necessário 
definir ação social. O tipo ideal de ação social é qualquer ação 
orientada a outra pessoa. São ações que levam em 
consideração alguém, que tem como sentido um outro 
indivíduo (ou vários), ou uma ação em que resta uma expectativa. 
Normalmente essas ações ocorrem no interior de relações sociais, 
que são comportamentos em que os indivíduos são um a 
referência do outro para guiar suas ações, ou compartilham a 
referência de sentido que os orienta. Há na relação social a noção 
de reciprocidade e compartilhamento, e a rede de relações sociais 
é que forma a sociedade. 
 
 
 
ações tradicionais 
são aquelas ações que se fundamentadas em hábitos ou costumes 
da tradição. Por exemplo: Quando saímos de casa e nos dizem 
“Bom dia!” e respondemos também com um “Bom dia!”, ou usar 
um uniforme diariamente. 
ações afetivas 
são aquelas motivadas pelo estado emocional do indivíduo e não 
zxpor conta da busca por atingir qualquer fim. Por exemplo: Sair 
correndo ao receber uma ótima notícia. Ou ficar brava por não 
receber um elogio 
Essas classificações servem para identificar ações sociais e buscar o 
sentido dessas ações, mas é perfeitamente possível que uma ação 
social seja tradicional e afetiva, como almoçar à mesa no domingo 
com a família pode ser ao mesmo tempo um hábito e uma 
possibilidade de estar com quem se gosta. 
ações racionais 
orientadas a valores são ações que se fundamentam nos valores 
dos indivíduos que as praticam, ou seja, é quando os indivíduos 
agem levando em conta os seus princípios, independentemente 
das consequências que essas ações possam ter. Não é o fim que 
orienta ação, mas sim o valor, seja ele estético, ético, político, etc. 
Por exemplo: No futebol quando um jogador faz uma jogada bonita 
ou dá um drible em seu adversário, apenas pela beleza da jogada. 
Ou quando uma categoria faz uma manifestação para cobrar 
melhores condições de trabalho, mesmo sabendo que pode acabar 
sofrendo represália. 
ações racionais orientadas a fins 
que são aquelas ações que praticamos por fazermos um cálculo 
racional para que possamos alcançar um certo fim que desejamos. 
Por exemplo: como no caso dos que buscam ser aprovados para 
um curso de nível superior, eles devem organizar suas ações no 
intuito de atingir aquele objetivo. 
 
 
 
Grande pai teórico do comunismo, Marx acreditava que o 
objetivo supremo da autêntica filosofia é fornecer os 
conhecimentos necessários para a realização da revolução 
social. 
“Até agora os filósofos se preocuparam em interpretar o 
mundo de maneiras diferentes. O que importa, porém, é 
transformá-lo” 
 
 
toda sociedade humana se explica, no fim das contas, por sua 
estrutura econômica, pelo modo como é organizado seu 
sistema produtivo. Assim, todos os fenômenos sociais de uma 
dada civilização, como a arte, a política, a religião, a cultura, a 
medicina, o direito, o vestuário etc., seriam tão somente 
reflexos, diretos ou indiretos, do modo de produção vigente 
em tal sociedade. Sendo o trabalho a atividade mais 
fundamental do homem, já que ligada à sua própria 
sobrevivência, também a economia, que é a organização do 
trabalho em sociedade, seria a atividade mais básica do corpo 
social. 
 
Convencido de que o elemento central para a explicação da 
sociedade é a economia, Marx se dispôs a passar um bom 
tempo estudando sistemas econômicos. Sua conclusão foi de 
que, ao longo da história, o trabalho e os frutos do trabalho 
nunca foram divididos de modo igualitário. 
 
 
Do ponto de vista de Marx, o modelo de trabalho assalariado é 
injusto e promove uma exploração, pois, segundo ele, na 
prática, quem realiza todo o trabalho são os proletários, quem 
produziu a riqueza foram os trabalhadores, mas eles nunca 
ficam com todo o lucro. Dentre a quantia de riqueza que uma 
empresa lucra, o burguês sempre tira uma quota de dinheiro 
para si. 
 
 
 
Esse valor a mais que o burguês toma do lucro é chamado 
por Marx de mais-valia. 
 
 
Desde a Revolução Industrial até os dias de hoje é possível 
observar a consolidação de uma forma de organização do 
trabalho que segue a lógica de uma linha de montagem. Essa 
organização fragmentou o trabalho e produziu, como 
consequência, a fragmentação do saber, pois o trabalhador 
perder a noção do conjunto do processo produtivo.. 
Além da rotina alienante, esse modelo consiste, em grande 
parte, numa produção direcionada a uma elite econômica, 
sendo vedado ao trabalhador desfrutar financeiramente dos 
benefícios de sua própria atividade. Esse trabalho é composto 
pelo desprazer, embrutecimento e exploração do trabalhador. 
 
 
Atingido pela alienação, o ser humano perde contato com seu 
eu genuíno, com sua individualidade. Transformado em 
mercadoria, o trabalhador sente-se como uma “coisa” que 
precisa alcançar sucesso no “mercado de personalidades” 
Dominado por essa orientação mercantil alienante, o indivíduo 
não mais se identifica com o que é, sabe ou faz. Cada pessoa 
vê a outra segundo critérios e valores definidos pelo “mercado 
de personalidades”. 
 
 
é a atribuição de poderes sobrenaturais, divinos etc. a objetos 
animados ou inanimados. Marx denuncia que, na modernidade, 
o homem trata as mercadorias como objetos de adoração. 
 
Socialismo: O único meio de solução das contradições do 
capitalismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teoria 
Para Bourdieu, a estrutura social é um sistema hierárquico em 
que os diversos arranjos interdependentes de poder material e 
simbólico determinam a posição social ocupada por cada 
grupo. O poder tem múltiplas fontes, por isso, a influência que 
um determinado grupo exerce sobre os demais é fruto da 
articulação entre elas: 
• Poder financeiro 
(abrange os recursos materiais, renda e posses.) 
• Poder cultural 
(aglutina o conhecimento formal, isto é, o saber 
socialmente reconhecido por meio de diplomas.) 
• Poder social 
(representa benefícios em qualquer das outras 
modalidades de poder.) 
• Poder simbólico 
(é o que confere status, honra e prestígio, 
tratamento diferenciado, privilégios sociais. ) 
 
 A distribuição desigual desses poderes, que também podemos 
chamar de recursos, consolida e reproduz a hierarquia social ao 
longo do tempo. 
Pierre Bourdieu aponta que as duas principais instituições 
socializadoras são a família e a escola. 
 
 
 Habitus . 
→ O habitus é um sistema de repertórios de modos de 
pensar, gostos, comportamentos, estilos de 
vida, herdado da família e reforçado na escola. É a 
articulação dos capitais econômico, cultural, social e 
simbólico que confere a determinados grupos alta 
posição na hierarquia social. 
 
→ Levam os indivíduos a viver sua vida, de modo similar 
aos outros membros de seu grupo social 
 
→ O individuo se desenvolve dentro

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