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Profa. Dra. Débora Popov UNIDADE II Métodos de Reprocessamento de Produtos para Saúde Conceito: a limpeza é a remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas de sua superfície, visando reduzir os microrganismos e resíduos, sejam eles químicos, orgânicos, proteínas, sangue, biofilmes ou endotoxinas. Recomendação: selecionar produtos de limpeza adequados, descrever o tipo de limpeza para cada tipo de material a ser processado de forma detalhada e desenvolver métodos de monitoramento da limpeza, capacitar os profissionais sobre os processos, além dos recursos disponíveis. Limpeza dos produtos para a saúde Fonte: https://www.weinberger.com.br/blog/limpeza- que-pode-salvas-vidas-bastidores-de-como- prevenir-infeccoes-em-cirurgias/ Multicamadas de células. Bacterianas ou fungos, agrupadas e envoltas por material. Extracelular amorfo de bactérias. E exopolissacarídeos. Formação do biofilme Fonte: https://iwab.se/iwabprima Endotoxinas: quando ocorre a ruptura da parede celular da bactéria e o lipossacarídeo é liberado para o meio ambiente, esse é denominado endotoxina, toxina que pode causar febre no hospedeiro e resultar ainda na lise de suas células sanguíneas. Carga microbiana – bioburden: é o termo usado para se referir ao volume estimado e ao tipo de contaminante em um objeto a ser esterilizado. O bioburden é considerado como a população viável de microrganismos em um produto ou pacote. Limpeza do material Limpeza manual A limpeza manual se inicia com a adoção de um local para a recepção dos produtos, deve-se lavar peça por peça do material, mantendo-as submersas em água para evitar a formação de aerossóis. Deve-se imergir o material em solução detergente, em cubas de tamanho adequado, após o tempo determinado pelo fabricante, o produto deve ser friccionado por cinco vezes, seguindo a direção das ranhuras do produto e com escovas não abrasivas. Tipos de limpeza Fonte: http://www.mackmedical. com.br/produtos/monitor amento-da-limpeza As desvantagens da limpeza manual se relacionam ao risco ocupacional, variações de técnicas entre os profissionais, acidentes com materiais perfurocortantes, por exemplo, contato constante com umidade, produtos químicos e aerossóis gerados durante o processo de escovação. Outro fator que se configura como desvantagem é o tempo gasto nesse processo. A limpeza manual deve ser realizada com uso de água, escovas e detergente. Todos os produtos devem ser lavados desmontados, lavando-se peça por peça, friccionando sua superfície com o material submerso no detergente, evitando dispersão de aerossóis. Esse tipo de limpeza se restringe aos materiais delicados e que não suportam métodos automatizados, além de equipamentos e materiais que não podem ser submersos pois seriam danificados. Recomendações da limpeza manual A limpeza automatizada é aquela que utiliza lavadoras no processo de limpeza, portanto, possibilita a reprodutividade do processo e controle dos parâmetros, além de minimizar os riscos ocupacionais. Alguns fatores podem influenciar diretamente na qualidade da limpeza dos produtos para a saúde, sendo eles a qualidade da água, o detergente e a configuração do produto. Entre as vantagens da lavagem automatizada encontramos a reprodutividade do processo, controle de parâmetros e minimização de riscos ocupacionais. Uso de EPIs é obrigatório. Limpeza automatizada Fonte: https://blog.arkmeds.com/2017/06/23/tipos-de- cme-quais-as-particularidades-de-cada-um/ Fonte: https://blog.arkmeds.com/2018/01/30/principais- atividades-cme/ A água deve atender a padrões mínimos de qualidade para que possa ser utilizada no processamento dos produtos para a saúde. Entre esses padrões encontramos a potabilidade, porém para o uso em CME, ser potável não é a única característica necessária à água. A qualidade insatisfatória da água pode provocar: oxidação das câmaras das lavadoras, mudança de coloração dos produtos componentes das lavadoras e oxidação dos produtos e instrumentais. A escolha do método de tratamento da água deve contemplar os recursos da instituição, seus objetivos, tipo de equipamentos e produtos para a saúde. Qualidade da água Fonte: https://www.demae.g o.gov.br/projetos/imp ortancia-da-agua- para-nossa-vida/ Dentro do CME temos a recomendação do uso de detergente enzimático para a limpeza de produtos para a saúde. Os detergentes enzimáticos possuem enzimas que facilitam a quebra da matéria orgânica, ou seja, a sua destruição e retirada do produto. As enzimas são substâncias catalizadoras, produzidas por células vivas, que têm poder de acelerar reações químicas, mesmo em baixas concentrações. Detergentes Fonte: http://www.odontowayequipamentos.com.br/loja/index.php/super- mercados/diversos/detergente-enzim-tico-detail Escovas e aparatos de limpeza Fonte: http://www.monteggia.com.br/escovas_limpeza_instrumentais.html Quanto antes iniciarmos a limpeza dos produtos, esta será mais eficiente. A secagem dos materiais deve ser iniciada o mais breve possível. Desafios da limpeza Fonte: http://www.classificadosmedicos.com/divulgue-sua-empresaservico/manutencao- vendas-ultrassom-endoscopia-video-cirurgia_i133 A secagem do material é uma importante etapa do processo, pois o material úmido pode favorecer o crescimento bacteriano, interfere no processo de esterilização, dilui os desinfetantes e causa manchas nas superfícies dos materiais. O processo de secagem pode ser realizado de forma manual, com uso de material macio, têxtil, ou tecido não tecido, ou seja algum material que não libere fibras ao ser friccionado. O uso de materiais e superfícies de cor clara facilitam a visualização da sujidade. Secagem do material Secagem do material Fonte: https://morguefile.com/search/Morguefile/1/magnifying%20glass/ A etapa de inspeção da limpeza do material é essencial para a qualidade da esterilização, dessa forma, consideramos recomendações ao processo de secagem: a) Os materiais onde seja detectada presença de sujidade devem ser friccionados com álcool a 70%, dando continuidade ao seu processo de embalagem. b) Os instrumentais devem ser visualizados a olho nu, em bancadas comuns no CME. c) O CME otimiza a inspeção do instrumental se utilizar bancada com panos claros e lentes intensificadoras de imagem. d) Não há necessidade de usar testes químicos no monitoramento da limpeza dos produtos. e) A limpeza não precisa ser tão rigorosa, pois a esterilização pode garantir a qualidade do material, tendo em vista que destruirá todos os microrganismos viáveis. Interatividade A etapa de inspeção da limpeza do material é essencial para a qualidade da esterilização, dessa forma, consideramos recomendações ao processo de secagem: a) Os materiais onde seja detectada presença de sujidade devem ser friccionados com álcool a 70%, dando continuidade ao seu processo de embalagem. b) Os instrumentais devem ser visualizados a olho nu, em bancadas comuns no CME. c) O CME otimiza a inspeção do instrumental se utilizar bancada com panos claros e lentes intensificadoras de imagem. d) Não há necessidade de usar testes químicos no monitoramento da limpeza dos produtos. e) A limpeza não precisa ser tão rigorosa, pois a esterilização pode garantir a qualidade do material, tendo em vista que destruirá todos os microrganismos viáveis. Resposta Ser permeável ao agente esterilizante, permitindo seu contato com o material embalado. Prover adequada barreira às partículas de sujeira. Facilitar a saída do ar ao término do processo, permitindo também a saída do agente esterilizante ao término do processo. Utilizar embalagem dupla para melhor proteção do produto. Ser resistente à umidade, impedindo que gotículas entrem no pacote. Ser livre de ingredientes tóxicos e corantes que manchem o material. Embalagens para esterilização A memória deve ser mínima, ou seja, a permanência da dobra da embalagem. Ser flexível, facilitando seu manuseio. Resistir ao máximo a danos e rasgos, puncturas, delaminações, que possam colocar dúvida ao processo de esterilização. Não oferecer dificuldade à abertura do pacote ou possibilitar sua contaminação durante a abertura. Apresentar baixa liberação de fibras e partículas. Permitir selagem íntegra sem orifícios, áreas queimadas ou enrugadas. Embalagens para esterilização Permitir visualização do conteúdo. Ser de tamanho suficiente para acomodar seguramente o material. Se possível, ter indicador químico de processo impregnado na embalagem. Permitir transferência com técnica asséptica. Ter relação custo-benefício positiva. Embalagens para esterilização Tecido de algodão. Exemplos de embalagens Fonte: http://www.mackmedical.com.br/site/destaques/pagina- exemplo/bowie-dick-folha-sensor-codigo-2385/ É um sistema de barreira estéril, descartável, disponível em diversas apresentações e tamanhos, geralmente impregnado com indicador de processo químico de esterilização, e tem necessidade de selagem térmica. Muito utilizado por seu baixo custo, e compatibilidade com diversos métodos de esterilização. Papel grau cirúrgico Fonte: http://galeria.cuiket.com.br/foto/kit-cirurgico-e-odontologico-de-uso-unico-fabricados-em- polipropileno-tnt-tecido-n%E3o-tecido_12711.html Também chamado de papel encrespado, trata-se de embalagem descartável, biodegradável, flexível, maleável. É composto de celulose 100% tratada, com as seguintes características: alta eficiência de filtragem, sendo barreira efetiva contra a penetração de microrganismos; flexível, com facilidade de moldar-se, sendo recomendada como embalagem para campos e aventais cirúrgicos; porosidade controlada de -60 g/m2; gramatura mínima de 56 g/m2 segundo a ABNT. Hidrorrepelente; antestático; biodegradável; atóxico e reciclável. Papel crepado Papel crepado Fonte: http://www.permed.com.br/papel- crepado~143~16~6~consumohospitalar~esterilizaaaa%A2a%A3aaa%A2a %A7aaa%A2a%A3aaa%A2a%A3o Excelente barreira contra contaminação, alta permeabilidade com relação aos agentes esterilizantes, compatível com diversos métodos de esterilização como, por exemplo, vapor saturado sob pressão, óxido de etileno, formaldeído, plasma de peroxide de hidrogênio; alta resistência a tração e abrasão, maleável, permite abertura asséptica, baixo desprendimento de fibras. SMS – tecido não tecido Fonte: http://pt.made-in-china.com/co_medical/image_Hospital-Use-SMS-Non- Woven-Wrap-SMS-Non-Woven-Wrap_hoegrsrny_SZMQOjsIktgn.html A embalagem tem as seguinte características: alta resistência a tração e rasgos, atóxica, resistente a líquidos, barreira microbiana de 99%, fechamento hermético por selagem, disponível em vários tamanhos, permite visualização do produto dentro da embalagem, não retém umidade e é reciclável. Entre as desvantagens dessa embalagem encontramos o seu custo alto e ser incompatível com métodos em que as temperaturas alcancem mais de 126ºC. Tyvek R Tyvek R Fonte: http://www.tecno4.com.br/produtos-detalhes.aspx?prod=237&marca=22 http://catalogohospitalar.com.br/rolos-de-embalagem.htm É um sistema permanente que ao mesmo tempo condiciona e protege os produtos, podendo ser feitos de alumínio, aço inox ou plástico. O container tem áreas perfuradas para saída de ar e para a entrada do agente esterilizante, é necessário uso de filtros específicos e descartáveis no espaço onde temos os furos no container. Containers Fonte: http://itarget.com.br/newclients/sobecc.org.br/2012/extra/download/SimoneBatistaN.pdf O rótulo deve conter: Nome do produto Número de lote Data de esterilização Data-limite de uso Método de esterilização Rótulo Fonte: https://portuguese.alibaba.com/product-detail/ray-sterilization- indicator-label-and-eto-eo-steam-sterilization-1958938003.html Para a escolha do tipo de embalagem a ser utilizado no CME, precisamos considerar os seguintes fatores: a) Tipo de material a ser embalado, peso do material e preferência do cirurgião. b) Tipo de material, tipo de processo de esterilização, uso de carros de transporte de material. c) Tipo de material a ser embalado, tipo de agente esterilizante, custos do processo de esterilização. d) Escolha da embalagem com menor preço, facilidade de manuseio. e) Escolha da embalagem com maior preço, pois pode configurar o melhor material a ser escolhido. Interatividade Para a escolha do tipo de embalagem a ser utilizado no CME, precisamos considerar os seguintes fatores: a) Tipo de material a ser embalado, peso do material e preferência do cirurgião. b) Tipo de material, tipo de processo de esterilização, uso de carros de transporte de material. c) Tipo de material a ser embalado, tipo de agente esterilizante, custos do processo de esterilização. d) Escolha da embalagem com menor preço, facilidade de manuseio. e) Escolha da embalagem com maior preço, pois pode configurar o melhor material a ser escolhido. Resposta A desinfecção é um processo que visa a eliminação de microrganismos presentes em produtos para a saúde, que destrói todas as formas de vida microbiana, menos as formas esporuladas. A desinfecção tem objetivo de agir em produtos para a saúde semicríticos, ou seja, aqueles que entram em contato com mucosas íntegras e pele não íntegra. Temos como exemplo desses materiais os produtos de saúde para oxigenoterapia, materiais de assistência respiratória, endoscópios, espéculos, lâminas de laringoscópio, entre outros. Desinfecção Fonte: https://www.portaldomedico.com/produto/Endoscopio-GIF-130 A desinfecção é classificada em: alto nível, nível intermediário e baixo nível. Desinfecção de alto nível: destruição de alguns esporos, de bacilo da tuberculose, de todas as bactérias vegetativas, fungos e todos os vírus. Desinfecção de nível intermediário: inativa bactérias na forma vegetativa, a maioria dos vírus, fungos e as microbactérias, incluindo o agente da tuberculose. Não inativa os esporos. Desinfecção de baixo nível: elimina a maioria das bactérias, alguns vírus e fungos, mas não inativa microrganismos resistentes como microbactérias ou esporos bacterianos. Classificação da desinfecção Os métodos físicos, por serem automáticos, ou seja, realizados em lavadoras desinfetadoras, podem ser preferíveis, pois permitem o monitoramento dos parâmetros, trazendo segurança e padronização dos processos, além de minimizarem a possibilidade de falhas humanas, porém, na falta de agentes físicos e automatizados, recomenda-se o uso de agentes químicos. Métodos químicos: para a escolha do desinfetante químico pode-se considerar poder de corrosão, odor, ocorrência de manchas nos materiais, aprovação do fabricante para o uso do germicida em materiais delicados, custo/litro de solução pronta para uso, estabilidade, facilidade de uso, tempo de processo de desinfecção. Métodos de desinfecção A esterilização é o processo de destruição de todas as formas de microbianas (vírus, fungos, bactérias, em forma vegetativa e esporulada), mediante a aplicação de métodos físicos, químicos e físico-químicos. Esterilização Fonte: http://br.depositphotos.com/search/autoclave.html?7f2b642b8b2e22b24724 8562b5326a69&qview=65957789 Vapor saturado sob pressão. Estufa – método não é recomendado. Radiação – indústrias. Métodos físicos de esterilização Fontes: http://www.ebah.com.br/content/ABAAA gb3gAG/esterilizacao-desinfeccao- microbiota-corpo-microbiologia http://www.solidsteel.com.br/estufa- esterilizacao-e-secagem-anal http://br.depositphotos.com/search/câm ara-de-vácuo.html?qview=104284662 Irradiador multipropósito Entrada de material a ser tratado Saída de material tratado O primeiro método de esterilização a baixa temperatura utilizado foio Óxido de Etileno, a partir de 1950, sendo que esse método é utilizado até os dias de hoje. Mais recentemente temos outros métodos de esterilização a baixa temperatura, entre eles o Plasma de Peróxido de Hidrogênio, vapor a baixa temperatura e formaldeído (VBTF), ainda mais recentes são os equipamentos a base de Ozônio. Outros métodos a baixa temperatura também são conhecidos, como, por exemplo, os métodos químicos, porém, devido à resolução da Anvisa, o uso de produtos químicos exclusivamente para esterilização não é recomendado, sendo proibido desde 2009, após surto de infecções por microbactérias no Brasil. Métodos de esterilização a baixa temperatura O óxido de etileno (ETO) é um gás incolor, inflamável, explosivo, carcinogênico e tem seu uso indicado para esterilização de produtos para a saúde termossensíveis, ou seja aqueles que não resistem ao processo de esterilização por calor, como o vapor saturado sob pressão. Tem compatibilidade com diversos tipos de materiais e ótima capacidade de penetração com materiais como, por exemplo, aqueles com lúmens longos e de fundo cego. No Brasil seu uso é realizado por empresas terceirizadas, em função do rigor da Portaria Interministerial n. 482, de 1999. O processo de esterilização por óxido de etileno tem a desvantagem de ser tóxico e apresentar resíduos do ETO, configurando um problema relacionado ao risco ocupacional que seu uso representa aos trabalhadores. Óxido de Etileno Esterilização de produtos para a saúde termossensíveis, ciclos rápidos de esterilização de 28 a 72 minutos, a esterilização pode acontecer dentro da própria instituição e requer espaço físico pequeno para a instalação da máquina, o método é seguro para o paciente, meio ambiente; não causa efeito degenerativo nos produtos, os produtos podem ser utilizados logo após o processo, pois a temperatura não é alta, não causa queimaduras nos pacientes; o processo também tem a vantagem de ser validável de maneira segura e adequada. Não apresenta compatibilidade com celulose (papel e tecido) e seus derivados (embalagens de papel, grau cirúrgico, crepado); necessita de embalagens sintéticas como TyvekR e SMS – polipropileno. Plasma de peróxido de hidrogênio O formaldeído é um gás incolor, gerado a partir de estado líquido (formalina a 37%) ou sólido (paraformaldeído). A duração do ciclo é de aproximadamente 5 horas, tem características de toxicidade e carcinogenicidade, compatível com diversas matérias-primas dos produtos, o que pode variar é a quantidade de resíduos nos produtos, ou seja, esse método pode deixar resíduos se não forem devidamente monitorados. Possui algumas desvantagens, por exemplo: não se aplicar à esterilização de produtos que absorvem grande quantidade de formaldeído, como papel, papelão, látex e tecidos. Vapor a baixa temperatura de formaldeído Entre as vantagens dos métodos de esterilização a baixa temperatura, encontramos: a) Compatibilidade com materiais termossensíveis e custo aceitável. b) Compatibilidade com materiais termorresistentes e custo elevado. c) Compatibilidade com materiais com alta carga microbiana e facilidade de instalação. d) Compatibilidade com materiais de uso único e baixo custo. e) Compatibilidade com materiais termossensíveis e facilidade de instalação nas instituições de saúde. Interatividade Entre as vantagens dos métodos de esterilização a baixa temperatura, encontramos: a) Compatibilidade com materiais termossensíveis e custo aceitável. b) Compatibilidade com materiais termorresistentes e custo elevado. c) Compatibilidade com materiais com alta carga microbiana e facilidade de instalação. d) Compatibilidade com materiais de uso único e baixo custo. e) Compatibilidade com materiais termossensíveis e facilidade de instalação nas instituições de saúde. Resposta Monitoramento físico, químico e biológico. Monitoramento físico: controle dos parâmetros do processo, como tempo, temperatura, pressão. Podem ser anotados ou arquivados em caso de autoclaves com impressoras dos parâmetros. Monitoramento químico: reagem aos parâmetros do processo de esterilização. Podem ser classificados em seis tipos. Monitoramento dos processos de esterilização Indicadores externos de exposição Fitas adesivas termocrômicas. Tipo I Fonte: http://pt.made-in-china.com/co_kangmingna/product_Autoclave- Indicator-Tape_hrngyhony.html Conhecido como teste Bowie Dick – monitora o funcionamento da bomba de vácuo da autoclave a vapor. Não é usado na autoclave tipo gravitacional. Tipo II Fonte: http://www.mackmedical.com.br/site/agenda/esterilizacao- a-vapor/teste-bowie-dick/bowie-dick-–-sensor-folha-teste/ Indicadores de parâmetros únicos, por exemplo, monitoramento de temperatura, exclusivamente, geralmente esse indicador não é usado, pois indica somente um parâmetro, não sendo sensível aos demais. Tipos III e IV Fonte: http://www.stericontrol.com.br/produtos/esterilizacao-monitoracao/integradores-e- emuladores/ Indicadores também chamados de integradores, pois reagem com todos os parâmetros do processo, monitorando a temperatura, tempo de exposição, qualidade do vapor, umidade, entre outros. Tipos V e VI Fonte: http://cmscientifica.com.br/indicadores-biologicos- e-quimicos-no-monitoramento-da-esterilizacao/ O controle biológico é realizado por meio de indicadores biológicos, que são preparações padronizadas de esporos bacterianos de modo a produzirem suspensões contendo em torno de 106 esporos por unidade de papel filtro. Monitoramento biológico Fonte: http://www.mackmedical.com.br/site/destaques/pagina- exemplo/indicador-biologico-codigo-2232/ Armazenamento e distribuição Fonte: http://www.sterium.com.br/vapor-saturado-sob-pressao Rastreabilidade Fonte: http://br.depositphotos.com/search/rastr eabilidade.html?9bf23228363004126a1 369bedf978707&qview=39936701 São recomendações no armazenamento e distribuição de produtos para a saúde: a) Uso de prateleiras fechadas, uso de EPIs como aventais impermeáveis, devido ao risco biológico. b) Local fechado, com circulação mínima de pessoas, uso de sistemas de rastreabilidade do material. c) Uso de prateleiras abertas, deixar o material com a data de validade mais distante do vencimento logo na frente no armazenamento. d) Uso de cestos metálicos e registro manual de materiais que saem do CME. e) Local estéril, com controle rígido de umidade e pressão, além da temperatura. Interatividade São recomendações no armazenamento e distribuição de produtos para a saúde: a) Uso de prateleiras fechadas, uso de EPIs como aventais impermeáveis, devido ao risco biológico. b) Local fechado, com circulação mínima de pessoas, uso de sistemas de rastreabilidade do material. c) Uso de prateleiras abertas, deixar o material com a data de validade mais distante do vencimento logo na frente no armazenamento. d) Uso de cestos metálicos e registro manual de materiais que saem do CME. e) Local estéril, com controle rígido de umidade e pressão, além da temperatura. Resposta BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução n. 50, de 21 de fevereiro de 2002. Brasília: Diário Oficial da União, 2002. GRAZIANO, K. U.; SILVA, A.; PSALTIKIDIS, E. M. Enfermagem em centro de material e esterilização. Barueri: Manole, 2011. (Série Enfermagem). POSSARI, J. F. Centro de material e esterilização: planejamento, organização e gestão. 4. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Iátria, 2010. ANVISA. RDC 15, de 15 de março de 2012. Brasília, 2012. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/ bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html>. Acesso em: 23 nov. 2016. Referências bibliográficas ATÉ A PRÓXIMA!
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