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A3_EAD_CRIMINALIDADE_SOCEIDADE_VIOLENCIA_CONTROLE_SOCIAL

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Disciplina: CRIMINALIDADE, SOCIEDADE, VIOLENCIA E CONTROLE SOCIAL.
ATIVIDADE A3
1 - Quando analisamos a seletividade do sistema penal, é essencial analisar a atuação do Poder Judiciário na construção e manutenção dessa seletividade. Segundo o ilustre professor Zafaroni, o processo de criminalização pode ser dividido em dois: criminalização primária e criminalização secundária. A criminalização primária consiste na criação de uma lei incriminadora direcionada à determinada classe, e criminalização secundária, na ação punitiva que recai sobre pessoas concretas. A criminalização secundária se verifica mais facilmente no segmento das agências policiais. Observa-se que a criminalização primária é praticada pelo legislador no processo de criação das condutas tipificadas, e a criminalização secundária é praticada pela polícia e judiciário. Importante lembrar que, além de presente no momento da elaboração e aplicação da norma, a seletividade também vai se mostrar no momento da execução da pena. Sobre o tema, defina política criminal e relacione as consequências do superencarceramento com a política de combate às drogas.
RESPOSTAS
Politica Criminal é utilizada pelo estado como conjunto sistemático de princípios e regras através dos quais o Estado combate o crime, criando e aplicando estratégias com o objetivo de diminuir o índice de criminalidade no Pais, compreende-se dessa politica como uma das mais eficazes no combate e controle de crimes na atualidade. 
A punição não esta direcionada a grandes chefes de tráfico e seus operadores de drogas, o preso por tráfico de entorpecentes no Brasil é em sua maioria jovem, com o estudo básico incompleto, que foi flagrado desarmado e com pouca quantidade de droga. Ou seja, o sistema está encarcerando pessoas com alta vulnerabilidade social, logo a prisão daqueles flagrados com pouca droga, por terem baixa renda e pouca escolaridade, agrava a crise do sistema prisional, por contribuir diretamente com o superencarceramento, mas não reduz o poderio de organizações criminosas voltadas para o tráfico de drogas.
O número de presos por tráfico de entorpecentes lidera o ranking de crimes, desta forma se faz necessário que o poder executivo e legislativo criem leis que diferenciem o grande traficante do usuário, sem preconceito para não criminalizar a pobreza e contribuir para o superencarceramento.

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