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CRIMINOLOGIA VI
CRIMINOLOGIA CONTEMPORÂNEA
1 - A CRIMINOLOGIA NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
Sabe-se que o saber criminológico, num Estado Democrático de Direito, tem orientação de cunho prevencionista, portanto, a melhor ideia é prevenir o crime. O criminoso que atuava de forma discreta ou limitada não atua mais ou atua pouco. Hoje, a ousadia é a maior característica da criminalidade.
2- MODELOS DE JUSTIÇA CONTEMPORÂNEOS
2..1 – JUSTIÇA RESTAURATIVA
Ao contrário do que propõe o modelo de justiça retribucionista – aquele que trabalha a pena como forma de retribuir o mal injusto -, o modelo de Justiça Restaurativa associa-se à ideia de reação social restauradora ou integradora (sinônimo).
É dizer que o foco, no modelo de Justiça Restaurativa, está direcionado à reparação do dano, pautando-se, portanto, na ideia de Direito Penal Mínimo.
Já quanto ao Direito Penal Máximo, no Brasil, por exemplo, podemos citar a Lei de Crimes Hediondos, Lei no 8072 criada em 90 pelo legislador que influenciado pela ideia de Direito Penal Máximo, Movimento Lei e Ordem e Teorias das Janelas Quebradas, implantou um sistema de política criminal SEVERA, a fim de tentar diminuir a criminalidade.
Como já fora dito, num Estado Democrático de Direito, as medidas são indiretas e a orientação é preventiva. Isso significa que, a regra, é a adoção de uma justiça que restaura. Portanto, pauta-se em um Direito Penal Mínimo, priorizando: 1) Penas alternativas à privativa de liberdade; 2) Reparação; 3) Restituição; 4) Serviços comunitários; 5) Resolução de conflitos, contemplando, inclusive, a participação da vítima; 6) São processos que contam com um mediador judicial;
Sabemos que no âmbito penal, a Lei 9099/98 gravita em negociações e, a títulos de exemplos, podemos citar:
→ Composição civil de danos (Art. 72, Lei 9.099/95)
→ Suspensão Condicional do Processo (Art. 89, Lei 9.099/95);
Fora do JECRIM, também encontramos legislações pautadas em medidas restaurativas, como por exemplo:
→ Delação Premiada 
→ Lei de Drogas - usuário – (Art. 28, Lei 11.343/2006)
→ Composição dos danos por parte do infrator, como forma de benefício – (Art. 27, Lei 9.605/98)
Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que trata o art. 74 da mesma lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade.
É oportuno ressaltar que, acerca do tema Justiça Restaurativa, a ONU já elaborou recomendações aos estados membros, para que a matéria seja implantada e desenvolvida em seus territórios. Outro tema que merece destaque é a implementação da Justiça Restaurativa no âmbito policial. No Brasil, a Polícia de São Paulo foi pioneira ao incluir em sua estrutura os NECRIM’s, conhecidos como NÚCLEOS ESPECIAIS CRIMINAIS, responsáveis pela mediação de conflitos de Menor Potencial Ofensivo.
2.2 – JUSTIÇA TERAPÊUTICA
A Justiça Terapêutica, resume-se em um conjunto de medidas que tem como objetivo elevar a possibilidade de o delinquente, usuário ou dependente de drogas, por exemplo, entrar e permanecer em tratamento de forma a modificar seu proceder desviante.
No Brasil, o modelo de Justiça Terapêutica foi iniciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul e voltou-se ao atendimento, especificamente, do usuário de drogas infrator. Além disso, a doutrina aponta que a Justiça Terapêutica tem origem no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei no 8069/90, especificamente no art. 98, III.
Nesse sentido, a justiça terapêutica é vista como um modelo de proteção, uma vez que a criança ou adolescente em situação de risco, por sua própria conduta, deve ser protegida, sujeitando-se às medidas protetivas do art. 101 do mesmo diploma legal.
Ainda no âmbito da legislação penal, são exemplos de normas com aplicabilidade terapêutica a:
→ Lei no 11.343/2006 – que prevê justiça terapêutica aos usuários de drogas (Art. 28); e ainda tipifica a conduta como MPO – menor potencial ofensivo;
2.3 – JUSTIÇA INSTANTÂNEA
Outro modelo de justiça muito presente atualmente e que reforça a ideia prevencionista, é a Justiça Instantânea. Conforme explica Natacha Alves (2018, p. 277), a Justiça Instantânea incide em processos que versem sobre o envolvimento de adolescentes em atos infracionais.
A celeridade processual é estabelecida como diretriz de atendimento em casos de adolescentes que enfrentam problemas com a lei e, para isso, é necessário que haja uma integração entre os modelos de controle social formal, ou seja, Ministério Público, Defensoria Pública e sistema de segurança pública.
3 – PRISÃO
3.1 – A PRISÃO COMO PENA HEGEMÔNICA A ALTERNATIVAS À PRISÃO .
O elevado índice de encarceramento é, naturalmente, consequência de penas privativas de liberdade, sendo que, neste caso, apresentam-se como solução: 1) As penas não privativas de liberdade; e 2) As medidas cautelares diversas à prisão;
Também temos as penas restritivas de direitos (Art. 43 a 48 do CP), no entanto, a doutrina destaca que são penas que encontram resistência devido a cultura conservadora fazendo com que tais medidas fiquem em segundo plano.
Consequência disto, como já fora dito, é o grande número de encarceramento de pessoas, trazendo, sofrimento as pessoas encarceradas, efeito de estigma criminoso, pois, o preso passa a ter uma nova cultura dentro dos presídios sendo que, ao sair dali, dificilmente estará preparado para uma ressocialização e daí, passa a cometer novos crimes, tornando-se um verdadeiro reincidente.
3.2 – A SITUAÇÃO CARCERÁRIA BRASILEIRA E PROBLEMAS DECORRENTES
3.2.1 – O Sistema Penitenciário Brasileiro
Que o sistema penitenciário brasileiro, nos dias de hoje, está falido, é notório. Caracterizado pela superlotação nos presídios, pelas condições insalubres e desumanas dentro das celas, entendemos ser contestável a inidoneidade das penas privativas de liberdade para cumprimento da função ressocializadora. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou os atos de violência e instou o Estado a apurar os fatos.
3.2.2 – Penitenciária no Brasil
Como dissemos há pouco, o cenário brasileiro é caótico e, além das situações visíveis e nítidas, o caos também pode ser evidenciado pelos dados quantitativos constantes do levantamento Nacional de Informações Penitenciárias do Ministério da Justiça, o INFOPEN, que hoje possui dados e relatórios de 2014 a 2016.
3.2.3 – O encarceramento no Brasil: dados e perspectivas
O INFOPEN em dezembro de 2014, registrava uma população penitenciária composta de 622.202 pessoas, situando o Brasil em quarto lugar no ranking mundial de maior população carcerária, atrás apenas dos Estados Unidos 2.217,00, China com 1.657.812 e Rússia com 644.237.
Já em junho de 2017, o Ministério da Justiça divulgou os dados referentes ao ano de 2016, onde consta o crescimento carcerário que de 622.202 pessoas passou a ser de 726.712 pessoas, fazendo com que o brasil ultrapassasse a Rússia, alcançando a terceira posição.
3.2.4 – Situação Carcerária Feminina no Brasil
No tocante à situação carcerária feminina, verificou-se, segundo dados divulgados pelo DEPEN, que o número de mulheres presas passou de 5.601 em 2000, para 44.721 em 2016, registrando-se um aumento de 698%, o que, segundo a quarta edição do World Female Imprisionment List divulgada em 2017, situa o Brasil em quatro lugar no ranking mundial dos países de maior índice de aprisionamento de mulheres, atrás dos Estados Unidos – cerca de 211. 870, China 107.131 e Rússia 48.478.
3.2.5– Panorama Geral brasileiro
Atualmente e, com os dados da população carcerária feminina, o crescimento da população carcerária alcançou a média de 7,3 % ao ano, no período compreendido entre os anos de 2000 e 2016, tem-se o quadro de superlotação dos estabelecimentos penitenciários, tendo se apurado, a partir do INFOPEN de junho de 2016, o déficit de 359.058 vagas nas unidades prisionaisestaduais.
Sistema Carcerário Brasileiro e o Estado de Coisas Inconstitucional
Em que consiste o chamado "Estado de Coisas Inconstitucional"? O Estado de Coisas Inconstitucional ocorre quando....
- Verifica-se a existência de um quadro de violação generalizada e sistêmica de direitos fundamentais,
- Causado pela inércia ou incapacidade reiterada e persistente das autoridades públicas em modificar a conjuntura,
- De modo que apenas transformações estruturais da atuação do Poder Público e a atuação de uma pluralidade de autoridades podem alterar a situação inconstitucional. Exemplo: no sistema prisional brasileiro existe um verdadeiro "Estado de Coisas Inconstitucional".
3.3 – A PRISÃO E AS CRÍTICAS NA SOCIEDADE MODERNA
3.3.1 – Baratta: Processo Negativo de Ressocialização no sistema prisional
Em uma análise crítica ao cenário moderno prisional, Alessandro Baratta teceu inúmeras críticas (2014, p. 184-186) ressaltando o processo negativo da ressocialização a que é submetido o preso. A crítica é tecida a partir de dupla perspectiva, a saber:
desculturação
Trata-se do processo de desadaptação às condições necessárias à vida em liberdade, como a diminuição da força de vontade, a perda do senso de autorresponsabilidade econômico social, a redução do senso de realidade e criança de uma imagem ilusória do mundo externo progressivo afastando valores e modelos comportamentais da sociedade.
Aculturação ou Prisionalização
É a assunção de valores e modelos comportamentais típicos da subcultura carcerária.
Educação para ser criminoso
Representa a consequência de efeito negativo da prisionalização. Neste caso, uma minoria de criminosos, com forte orientação antissocial, domina a hierarquia e organização informal da comunidade e, pelo poder e prestígio de que goza, serve de modelo para os demais.
Educação para ser um bom preso
Também representa a consequência de efeito negativo da prisionalização. Está relacionado a assunção de um certo grau de ordem, a partir da interiorização de modelos comportamentais, é considerada um dos fins reconhecidos da comunidade carcerária, da qual os chefes dos detidos, em troca de privilégios, fazem-se garantes frente a administração penitenciária. Contrariamente educativa acaba por ser relegada a um segundo plano, favorecendo a prática de atitudes conformistas e oportunistas.
3.3.2 – Foucault: o Fracasso da Prisão
Foucault afirma que a prisão fracassa na tarefa de reduzir a prática de crimes e, contrariamente, apresenta-se como meio hábil à produção da delinquência, que seria uma forma política ou economicamente menos perigosa de ilegalidade. Assim, produz-se o delinquente como sujeito patologizado, aparentemente marginalizado, mas centralmente controlado. Desta feita, a prisão objetiva a delinquência por trás da infração, consolidando a delinquência no movimento das ilegalidades.
4 - TÉCNICAS CONTEMPORÂNEAS
4.1 – TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO
A partir do advento da Criminologia científica com a Escola Positiva, passou-se a adotar o método empírico-indutivo, pelo qual o estudo da Criminologia se desenvolve a partir da observação da realidade fática.
4.2 – TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO SOCIOLÓGICA
As estratégias de investigação sociológica podem ser de diferentes espécies. Destacamos as decorrentes dos manuais doutrinários, a saber: investigação extensiva, investigação intensiva e investigação – ação.
4.2.1 – Investigação extensiva ou quantitativa
Na investigação extensiva o destaque é o uso de técnicas quantitativas cuja vantagem é possibilitar o conhecimento em extensão do fenômeno criminal.
4.2.2 – Investigação intensiva ou qualitativa
Vale-se do emprego preponderante das técnicas qualitativas, permitindo o conhecimento em profundidade do fenômeno criminal, por meio de uma visão multilateral do objeto de estudo. Privilegia a abordagem direta das pessoas em seus próprios contextos de interação.
4.2.3 – Investigação-Ação
Dentro desta técnica, Penteado Filho vai destacar a técnica de investigação criminal chamada de recognição visuográfica de local de crime.
Recognição visuográfica de local de crime
Criador: A recognição visuográfica de local de crime foi criada por Marco Antônio Desgualdo, em São Paulo no ano de 1994.
Objetivo: Reconstrução da cena do crime por meio da reconstituição de seus fragmentos e vestígios, levando o pesquisador experiente (delegado de polícia) a coletar informações que possam construir um perfil criminológico do autor do delito. A técnica, inicialmente aplicada aos crimes contra a vida de autoria ignorada, pretende reunir a maior gama de informações para a investigação do delito, tais como data, hora, local, condições climáticas, informes de testemunhas e de pessoas que tiveram a ciência do fato criminoso, dados sobre a vítima (identidade, hábitos, comportamentos etc.) e croqui descritivo. Em síntese, pretende promover uma “radiografia panorâmica do delito”, permitindo a construção de um perfil psicológico- criminal de seu autor.
Perfilamento Criminal
O perfilamento criminal usa como um de seus instrumentos a recognição visuográfica de local de crime. Ao registrar e analisar um conjunto de dados, utiliza-se o método indutivo para concluir sobre os traços comuns da personalidade.
Merece atenção a lei 12.654/2012. Com seu advento, o perfil genético do criminoso PODE ser OBTIDO a partir da coleta não invasiva de material genético do suspeito ou condenado, basicamente em duas hipóteses: 1. Lei de identificação criminal: Art. 5o, Lei 12.037/2009; 2. Lei de execuções Penais: Art. 9o da Lei 7.2010/84;
5 – TESTES CRIMINOLÓGICOS CONTEMPORÂNEOS
5.1 – TESTE DE PERSONALIDADE PROJETIVOS
Os testes de personalidade projetivos são aqueles que avaliam a personalidade do examinado a partir da interpretação das reações oriundas dos estímulos preestabelecidos, delineando seu perfil psicológico.
5.1.1 – Técnica de Rorschach:
Conhecido como teste de borrão de tinta. Consiste em uma técnica de avaliação psicológica desenvolvida por um psiquiatra e psicanalista suíço, Hermann Rorschach em 1884 – 1922, pela qual há apresentação ao examinado de pranchas contendo manchas de tintas abstratas e simétricas, para que, responda com o que tais manchas se parecem
5.1.2 – Teste PMK – Psicodiagnóstico Miocinético de Periculosidade Delinquencial:
Trata-se de técnica criada pelo médico e psicólogo Emilio Mira (1896 – 1864, baseada na teoria da consciência, pela qual há um correlato muscular ao fenômeno psíquico consciente. Estuda a personalidade do examinado a partir da análise de traços e desenhos feitos a lápis, visando avaliar aspectos como depressão e elação, tônus vitais, impulsividade, explosão, ansiedade, emotividade.
5.1.3 – Teste do Desenho ou HTP – House Tree, Person
Foi concebido em 1948. Por Jhon N. Buck (1906-1983), com a finalidade de traçar a personalidade do indivíduo através da interpretação do desenho de uma árvore, de uma casa e de uma pessoa.
5..1.4 – Tat ou Teste de apercepção temática
Trata-se de teste formulado por Henry Murray (1893 – 1988), no qual são apresentadas 20 lâminas contendo quadros artísticos, com exceção de uma que permanece em branco, as quais servirão de ponto de partida para que o indivíduo construa histórias.
5.2 – TESTES DE PERSONALIDADE PROSPECTIVOS
Os testes de personalidade prospectivos compreendem o emprego de técnicas voltadas a explicar minuciosamente as intenções presentes e futuras.
Os testes de personalidade prospectivos, mais profundo que os projetivos, visam traçar personalidade do examinado em caráter sigiloso, explorando suas intenções presentes e futuras, a fim de extrair suas crenças, suas potencialidades lesivas ou não, sua (in)sensibilidade moral, seu (des)temor à justiça e à pena, a razão da vida criminosa, o motivo pelo qual causa mal às vítimas etc. Dependem, assim, da habilidade do responsável e da sinceridade do examinando.
5.3 – TESTES DE INTELIGÊNCIA
Em reforço, Alfredo Binet e Theodore Simon (1905) conceituaram a idade mental, a fim de se determinar diferentes níveis de inteligência. De forma resumida, pode-se afirmar que, tanto na Psicologiacomo na Criminologia ambas procuram medir a inteligência por meio do quociente de inteligência (QI), e é a partir dele que podemos chegar a idade mental, que não acompanha obrigatoriamente a idade cronológica.
Assim, o QI é resultado da divisão da idade mental pela cronológica multiplicada por cem, ou seja:
Idade Mental
QI = ______________________ x 100
 Idade Cronológica
Ocorre que, para se chegar a idade mental sai utilizados diversos testes. A seguir, destacamos os principais explorados na doutrina. É por meio deles que o resultado do teste de QI, conforme a pontuação alcançada, o indivíduo pode ser classificado de acordo com seu estado mental, ou seja, do mais inteligente para o menos inteligente, em: hiperfrênico, normal ou hipofrênico.
Hiperfrênico: compreende aqueles de QI genial e QI Super.
Normal ou hipofrênico: onde se incluem o débil mental, o imbecil e o idiota.
→ O teste considera como pessoas normais aquelas com QI cujo resultado corresponda a 90 e 120.
→ Abaixo de 90, teremos a hipofrênicos ou oligofrênicos, chamados de idiotas.
- Idiota = QI < 20;
- Imbecil = 20 < QI < 50;
- Débil mental = 50 < Qi < 90
→ Acima de 120 a hiperfrênicos ou superdotados
- Super. = 120 < QI < 140;
- Genial = QI > 140
Tabela de QI
5..3.1 – Teste de raciocínio aritmético
Formulam se questões para avaliar o nível de habilidade de raciocínio do examinado, que variará conforme o grau e natureza da sua instrução
5..3.2 – Teste de memórias para números
Visa aferir o nível de controle mental, atenção e habilidade para o exercício de certas tarefas
5..3.3 – Teste de semelhança
Apresentam-se palavras ao examinado, pedindo que aponte sua semelhança ou relação. Ex. banana e laranja se relacionam/assemelham por ambas serem alimentos ou, mais especificamente, frutas. Neste caso o examinador pode conferir maior valor à segunda resposta
5.3.4 – Teste de arranjo de figuras
Apresenta-se ao examinado, de forma desordenada, uma série de gravuras que compõe uma história, pedindo que as ordene. Ex. policial em perseguição a criminoso.
5.3.5 – Teste complementar figuras
Pede-se ao examinado que complete uma figura selecionando a opção que completa seu sentido. Ex. Figura em que uma parte é mutilada
5.3.6 – Teste do desenho de cubos
Pede-se para o examinando indicar a sequência de partes desenhadas para a recomposição da figura de um cubo. Permite identificar lesões no lobo central, impulsividade e outros traços comportamentais e distúrbios mentais.
5.3.7 – Teste de números e símbolos
Pede-se ao examinado para associar determinados símbolos, a fim de aferir sua habilidade intelectual. Para melhor resultado no teste importam a acuidade visual, coordenação e velocidade motora. As pessoas mais velhas, neuróticos ou instáveis tendem a apresentar pior desempenho.
5.3.8 - Teste de arranjo de objetos
Pede-se ao examinado que recomponha um objeto, decomposto em três - um boneco, um perfil e uma mão - ou quatro peças - um boneco, um perfil, uma mão e um elefante.
5.3.9 – Teste do Vocabulário
Pede-se ao examinado que defina coisas, animais, homens etc. de forma a aferir sua habilidade de raciocínio, definição e vocabulário.
6 – F ATORES SOCIAIS DA CRIMINALIDADE
Sabemos que muitos são os fatores sociais que interferem e projetam a criminalidade e que o estudo ou listagem de todos esses fatores é impossível. Porém, isso não significa que podemos dispensar o estudo sobre o tema, ao contrário, a abordagem sociológica atinge altos níveis de influência na gênese delitiva, sendo imprescindível o estudo ao menos dos principais fatores mesológicos que repercutem na criminalidade, dentre eles, destacamos:
Nas palavras de Eduardo Fontes e Henrique Hoffmann, podemos oferecer os seguintes conceitos:
→ A POBREZA: Estatísticas criminais evidenciam que existe uma relação de proximidade entre pobreza e criminalidade. Evidentemente, não se trata de fator determinista ou condicionante extremo, caso contrário não existiria crimes do colarinho branco. Mas não se pode negar que em certas categorias delitivas, a exemplo dos crimes contra o patrimônio, a imensa maioria dos delinquentes é pobre e com formação deficiente. Nesse sentido, a má distribuição de renda atua como fator potencializador da delinquência.
→ OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO: Em massa, sobretudo a TV, acabam por banalizar a violência e ignorar função pedagógica que deveria exercer no sentido de reforçar os preceitos éticos.
→ HABITAÇÃO: Condições desfavoráveis de moradia, com proliferação de favelas, em nada contribuem para o controle da criminalidade.
→ MIGRAÇÃO: O movimento interno populacional pode ocasionar dificuldades de adaptação em face da diferença de costumes, usos, hábitos, valores etc.
→ CRESCIMENTO POPULACIONAL: O Aumento desordenado da população não deve ser ignorado, pois o aumento das taxas criminais por áreas geográficas é proporcional ao crescimento da respectiva densidade demográfica.
→ PRECONCEITO: O Estereótipo negativo em ideia equivocada preconcebida sobre raça, cor, etnia, religião e outros aspectos, acaba por fomentar animosidade e a desarmonia, culminando na prática de crimes.
→ EDUCAÇÃO: Educação e ensino são fatores inibitórios da criminalidade, de maneira que assumem relevância especial tanto a educação formal quanto a educação informal.
→ MAL VIVÊNCIA: O estabelecimento de um grupo polimorfo de indivíduos à margem da sociedade, em situação de parasitismo sem aptidão para o trabalho, representa um perigo social e um fator a ser considerado pela Criminologia.
7 – MODELOS DE CRIMINOLOGIA CONTEMPORÂNEA
7.1 – CRIMINOLOGIA NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
Reparar o dano, ressocializar o delinquente e reprimir o crime são focos centrais do conteúdo científico da Criminologia no cenário atual.
No estado democrático de direito, duas são as medidas a fim de prevenir o crime, são elas:
1. Medidas indiretas: aquelas que atuam de maneira mediata sobre o crime, ao incidir em relação às causas do delito. Ex. melhoria nas condições e na vida da população
2. Medidas diretas: aquelas que de forma imediata incidem sobre o próprio delito. Ex. pena e regime prisional.
7.2 – CRIMINOLOGIA AMBIENTAL
O objetivo é identificar modos de gerenciar os atributos do espaço onde o crime costumeiramente é praticado e criar técnicas para impedir que ele se alastre. Por esse viés, percebe-se que o crime possui quatro condicionantes bem destacadas e que serão exploradas de forma teórica, quais sejam, o direito (vontade ou não de cumprir o estatuído em lei), os transgressores, os alvos e os lugares. As localizações, as características dos lugares (becos sem saída e “favelas”) e os caminhos com bifurcações (esquinas de ruas escuras e desvigiadas) que permitem o encontro de vítimas e criminosos estão nos estudos da Criminologia Ambiental. No ponto em tela, os padrões de interação e as atividades da vida cotidiana não são aleatórios. Pelo contrário, eles denotam que a rotina diária merece a criação de teorias que auxiliem no combate e na prevenção do surgimento do delito. Tendo em vista que a organização das atividades cotidianas é previsível por pertencer ao tempo e ao espaço, as explicações dos padrões criminosos podem ser identificadas, criando-se adequadamente os meios de impedir a vitimização de pessoas nos mais variados espaços urbanos. Pelo que se descreveu acima, a Criminologia Ambiental é uma espécie de mapeamento do crime, com vistas a auxiliar os órgãos de segurança pública no enfrentamento da criminalidade.
7.2.1 – Classificação das teorias ambientais
Dentro do campo dos fatores condicionantes da criminalidade, surgem quatro teorias que sistematizam a chamada Criminologia Ambiental, a saber teoria das atividades rotineiras, teoria da escolha racional, teoria do padrão racional e teoria da oportunidade.
7.2.2 – Teorias das atividades rotineiras
Na teoria das atividades rotineiras, para que ocorra um crime, deve haver a existência de um dos três elementos presentes em qualquer espaço urbano, consubstanciados no provável agressor, alvo adequado e ausência de guardião. No que se refere ao primeiro (agressor),ele pode ser um potencial delinquente quando possui uma das seguintes características: patologia individual, maximização do lucro, subproduto de um sistema social perverso ou deficiente, desorganização social e oportunidade
7.2.3 – Teoria da escolha racional
Por meio dela o criminoso sempre vai escolher cometer ou não o delito com base em aspectos racionais, não tendo a emoção nenhuma influência na sua escolha. O criminoso analisa a possibilidade ou não de beneficiar-se da prática criminosa, havendo uma perspectiva meramente utilitarista. O delinquente é guiado pela relação risco/recompensa, como se fosse um empresário do crime.
7.2.4 - Teoria do padrão racional
Por meio dessa abordagem, toma-se como base o padrão da criminalidade, levando-se em consideração fatores como infratores, vítimas e lugares, havendo uma certa repetição (padronização) entre eles. Importante ressaltar que também é analisado o tipo penal praticado de forma reiterada, com o escopo de entender o porquê da escolha de aludida infração penal. Como exemplo, cita-se o tráfico de drogas, que é reinante nas comunidades carentes, motivado pela ausência de força estatal para o seu combate, bem como pela inexistência de implementação de políticas públicas, o que estimula os moradores de tais localidades a escolher o caminho do tráfico para conseguir ter o mínimo existencial.
7.2.5 – Teoria da oportunidade
Por meio dela, investiga-se apenas o aspecto da interação do indivíduo com o ambiente social. O criminoso irá observar o melhor momento para a realização do delito, valendo-se da oportunidade existente num dado local ou horário para obter o ganho almejado. Deve ser ressaltado que o elemento oportunidade pode ser diferente para cada tipo penal, como exemplo num crime de furto de veículo automotor, em o que se visualiza é a inexistência de algum guardião e se o local é de difícil acesso e pouco iluminado. Já para o crime de estupro, o autor escolhe a vítima pela sua fragilidade corporal e também pela local ermo onde será executado o delito, como terrenos baldios ou imóveis abandonados.
7.3 – CRIMINOLOGIA CULTURAL
Parte da premissa que a noção da cultura é fluída, e que a todo momento passa por transformações. Propõe que o crime a sua repressão são processos culturais, com significados e consequências inevitavelmente construídos a partir de uma interpretação coletiva.
7.4 – CRIMINOLOGIA FEMINISTA
O feminismo pode ser compreendido como uma visão de mundo e também um fenômeno como um movimento social. Abarca conjeturas e crenças sobre as origens e consequências a organização social pautada no gênero, bem como fomenta ações e traça estratégias para a mudança social. Desse modo, pode-se dizer que o feminismo é, ao mesmo tempo, empírico e analítico Inicialmente, tinha por foco unicamente a condição das mulheres. Contudo, com o seu amadurecimento, o feminismo tornou-se mais inclusivo, e passou a levar em consideração outros aspectos da cultura dos relacionamentos humanos.
7.5 – CRIMINOLOGIA QUEER
A expressão de origem inglesa queer chama a atenção por vários aspectos, entre eles, o de significar algo perverso, anormal ou diferente. Contudo, a expressão também representa uma busca pela releitura do fenômeno queer como algo diferente e que precisa de mais proteção, até pelo fato de ser diferente e representar a minoria nos meios sociais.
O pensamento criminológico deve sempre ser o mais aberto possível e atento a todas as diversidades, não podendo centrar-se nos estudos estáticos de uma sociedade tida como hegemônica e heterossexista, que gera a violenta forma de reação homofóbica, devendo esse fenômeno ser evitado, sendo, inclusive, a Criminologia útil nesse sentido. O ser queer é estar disposto a pensar na ambiguidade, nas diferenças, na fluidez das questões sexuais, estimulando-se, outrossim, novas formas de cultura, afastando-se de preconceitos equivocados de uma sociedade perfeita e pura.
7.6 – CRIMINOLOGIA E O CRIME ORGANIZADO
O surgimento da criminalidade organizada não só pode, como deve ser devidamente estudado no contexto da Criminologia, pois se trata de uma associação diferencial.
Como se trata de uma criminalidade organizada e voltada para a prática de infrações penais com o escopo de lucro, o seu método profissional de intimidação difusa é de extrema gravidade e coloca em xeque a segurança pública, decorrendo disso a necessidade de combater eficazmente esse tipo de associação. Atualmente, pode-se dizer que é o tipo de criminalidade mais difícil de combater, pois está estruturalmente voltada para a consecução de benefícios para os seus integrantes, a qualquer custo. Em se tratando de criminalidade organizada, importante ressaltar a classificação que existe entre dois grupos distintos, a depender da forma como praticam as suas condutas delituosas e da sua interação social.
Ao chamarmos para a realidade brasileira essas duas classificações, podemos dizer que ambas são contempladas com exemplos práticos: Comando Vermelho, Primeiro Comando da Capital e Família do Norte consideradas de criminalidade organizada do tipo mafiosa.
Noutro giro, a modalidade chamada de criminalidade organizada do tipo empresarial, ao menos no Brasil dos dias de hoje, também pode ser facilmente identificável, como por exemplo:
→ Nas associações de empreiteiros ou
→ Empresários que se reuniram para saquear os cofres públicos, por meio de corrupção ativa, fraude em licitações, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, tudo isso identificado por meio da famosa operação “Lava-Jato”.
Em resumo, a melhor forma de frear esses dois tipos de criminalidade é por meio de políticas públicas estatais, em que o Estado terá de prover as necessidades básicas de todo ser humano, porque com isso estará dificultando sobremaneira que referidas organizações criminosas façam a cooptação de pessoas querendo o ganho fácil que o crime permite e que não estão sendo devidamente amparadas pelo corpo estatal.
8 - OUTROS TEMAS CONTEMPORÂNEOS
8.1 – BULLYING
Bullying é uma palavra de origem inglesa, e tem sido comumente utilizada para descrever comportamentos agressivos de meninas e meninos no âmbito escolar. As agressões físicas, assédios, ofensas verbais praticadas com frequência contra colegas sem motivação específica, apenas no intuito de humilhar, intimidar, e maltratar caracterizam essa espécie de violência que produz incomensuráveis sofrimentos as suas vítimas e pode deixar sequelas gravíssimas por toda a existência.
8.1.1 – Legislação de combate à intimidação sistemática – Bullying
Em 2005 foi implementada a Lei no 13.185/2005. Instituindo o programa de Combate a intimidação sistemática – Bullying. A lei definiu o Termo em inglês em intimidação sistemática, conceituando-o como: todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorra sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, conta uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor angústia em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
8.1.2 – Classificação da Intimidação sistemática – Bullying
A intimidação do Bullying pode ser classificada, conforme as ações praticadas em:
→ Verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;
→ Moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;
→ Sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
→ Social: ignorar, isolar e excluir;
→ Psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar;
→ Físico: socar, chutar, bater;
→ Material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;
→ Virtual ou Ciberbullying: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.
8.1.3 – Cyberbullying
Com advento da sociedade globalizada e o surgimento de novas formas de comunicação, através dos meios eletrônicos, a pratica do bullying passou também a ocorrer no âmbito virtual, com a transmissão ou publicação de mensagens de cunho intimidatórioe vexatório por e-mails, redes sociais, sites e blogs, ao que se denomina de Cyberbullying.
8.2 – ASSÉDIO MORAL
O Assédio moral, também conhecido como manipulação perversa ou terrorismo psicológico, consiste no comportamento abusivo, reiterado e sistematizado, externalizado por palavras, gestos, ações comissivas ou omissivas, que pode acarretar debilidade física ou psíquica da vítima. (SUMARIVA, 2017, p. 195)
Evidentemente, essa prática pode ocorrer em vários ambientes, como por exemplo, familiar, escolar, de trabalho (mobbing) etc.
8.2.1 – Mobbing
No âmbito das relações trabalhistas, tem-se o termo denominado mobbing, de origem alemã, que designa o comportamento de continua e ostensiva perseguição perpetrado por empregadores, gerentes, administradores, superiores hierárquicos ou companheiro de trabalho, que possa lesionar a integridade física, psíquica e moral da vítima 
8.3 – STALKING
O termo stalking, também é conhecido como perseguição persistente, teve origem nos Estados Unidos e designa uma forma de violência na qual há a invasão reiterada da esfera de privacidade da vítima, mediante emprego de táticas de perseguição e meios diversos, tais como ligações telefônicas, envio de mensagens, publicação de fatos, boatos em seus meios sociais ou em sites internet (cyberstalking), envio de presentes, espera de sua passagem nos lugares que frequenta etc. resultando em danos à integridade psicológica e emocional, restrição à sua liberdade de locomoção ou lesão a sua reputação. Dessa forma, é considerado uma modalidade de assédio moral. 
Vale lembrar que na legislação tais condutas são consideradas ilícitas, configurando contravenção penal e perturbação da tranquilidade. Em tempo, também é válido destacar que a Lei Maria da Penha, Lei no 11.340/2006 prevê expressamente a perseguição contumaz como uma espécie de violência psicológica.

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