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REABILITAÇÃO ANIMAL

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05/08/2021
Introdução a fisioterapia veterinária 
Profa Renata Tesser 
Exemplo 
Tem alguns animais que perdem os movimentos dos membros pélvicos e existem testes físicos que conseguem comprovar isso, como teste de dor profunda. 
Além disso, animais paraplégicos podem ter outros problemas relacionados a isso, como cistite, fecaloma, assim temos que ensinar o tutor a realizar massagem etc. 
Todas as vezes que eles forçam, eles podem ter problemas na cervical, por excesso de esforço. 
FISIOTERAPIA VETERINÁRIA – EXCLUSIVA PARA MÉDICOS VETERINÁRIOS. 
· Início em equinos, para melhorar o desempenho no esporte.
· Técnicas humanas transpostas para pequenos animais. 
· Os pacientes geralmente são encaminhados (contato sempre com o veterinário que encaminhou). 
· Associação na fisioterapia com outras técnicas: cobradas adequadamente (acupuntura, quiropraxia [desalinhamento de algumas vértebras do corpo, e depois alinha, ajudando a alinhar o que estava desalinhado], ozonioterapia – ajuda no tratamento de feridas)
· Ser sincero com proprietário sobre prognóstico e andamento do quadro. 
· Massagem 
· /Cinesioterapia (passiva ou ativa) – Terapia através do movimento (ativo é quando o paciente faz o movimento, e passivo é quando nós fazemos o movimento). 
· Termoterapia 
· Crioterapia 
· Ultrassom terapêutico 
· Eletroterapia 
Tetraparesia - Incapacidade parcial dos 4 membros. 
Ataxia – andar assimétrico 
Hérnia em região lombar não tem tônus. 
EXAME CLÍNICO PARA REABILITAÇÃO 
· Anamnese (vacinação, alimentação, medicações, local onde vive[tipo de piso por exemplo], contactantes); - a anamnese é importante para diagnóstico diferencial, se por exemplo a mucosa está hipocoradas animal pode está com anemia, assim o animal não vai conseguir realizar o exame corretamente, problemas de coração vai restringir mais alguns exames, como na piscina. 
· Queixa principal (natureza da lesão, local, duração, tratamento prévio e exames complementares); 
· Observação em estação, ao passo e ao trote; 
· Palpação dos membros e da coluna; 
· Exame ortopédico e neurológico. 
Obs: Metronidazol pode causar intoxicação que simula uma incoordenação como dá em problemas neurológicos e ortopédicos. 
· Circunferência dos membros 
· Amplitude de movimentação das articulações (estender e flexionar) = goniômetro – consegue medir a amplitude articular 
· Estabelecer objetivos, protocolo de tratamento e prognóstico. 
MODALIDADES TERAPÊUTICAS 
Massagem – Ajuda a eliminar edema, e evita fibrose, ajuda na via linfática (em pós cirúrgico). 
Cinesioterapia – Exercícios com bola, exercícios solo, obstáculos – ajuda na firmeza da musculatura, equilíbrio.
Termoterapia – tanto calor (dores crônicas – dores de artrose por exemplo), como gelo (inflamação aguda por exemplo). 
Ultrassom terapêutico – utilizado para dor profunda. 
Eletroestimulação – Faz com que o musculo contrai, para não atrofiar (não perder massa muscular). Dá para fazer para analgesia também, que pode ser FES (contração de musculo ) e TENS (analgesia). 
Laserterapia (ajuda em analgesia, efeito anti-inflamatório, tem multiplicação celular [cuidado com pacientes oncológicos]). 
Hidroterapia 
12/08/2021
FISIOTERAPIA VETERINÁRIA 
Doenças ortopédicas comuns: 
 Luxação de patela, displasia de cotovelo, hérnias de disco, fratura, displasia coxofemoral, ruptura de ligamento etc. 
INICIANDO O PLANO DE REABILITAÇÃO 
· Sempre pesquisar diagnostico.
· Anamnese detalhada (idade, sexo, raça, histórico anterior). 
· Exame ortopédico e neurológico 
· Medição da angulação de movimento das articulações (extensão e distensão se está normal por exemplo) 
· Medição da massa muscular (fita métrica – mede a pata que está normal e que não está). 
AVALIAÇÃO ORTOPÉDICA 
Palpação de todos os membros e articulações 
Palpação da coluna 
Teste de orlani (teste para ver displasia coxofemoral) 
Teste de gaveta (ruptura de ligamento) 
Teste de compressão tibial (ruptura de ligamento)
Avaliação de luxação de patela 
Palpação tendão bicipital 
Avaliação grau abdução (afasta articulação) do ombro.
PALPAÇÃO 
Primeira precisa ver andando e correndo, importante antes da maca. 
TORÁCICO Na palpação, começa de distal para proximal, começando no digito, que tem diversas falanges, faz flexão e extensão, depois tem que palpar até chegar no carpo, no carpo realiza a flexão e extensão, assim os dígitos batem atrás, no ante braço. A diferenciação de edema e neoformação, realizando teste de godet. Depois a próxima articulação é cotovelo, também extensão e flexão (pode ter displasia de cotovelo), e apertar (epicôndilo medial), as vezes quando faz a flexão não vai até onde deveria. 
A próximo articulação ombro, realizando movimentos como abdução e flexão e extensão (pode sentir crepitação), as vezes dá para fazer teste de gaveta. 
PÉLVICO 
Digito, depois tarso, principalmente no tendão de aquiles, próxima articulação patela e por último articulação de coxão flexão (para frente) e extensão, e rotação.
COLUNA 
Cranial para caudal, é mais comum tem dor para baixo, então começa por onde costuma não ter dor. 
Sempre palpar de forma leve, após moderada e depois forte. Isso colocando a mão no abdômen(segurando). 
PESCOÇO 
Sente todos os processos transversos. 
A contração na coluna na palpação é o panículo (reflexo cutâneo do tronco), geralmente eles tem. Podendo variar se está aumentando ou diminuído. 
TESTES ESPECÍFICOS 
 
(TESTE DE ORTOLANI)
Realizar em decúbito lateral ou dorsal. Estando o animal deitado deitado, colocado a mão no trocantêr maior, e coloca a outra mão no joelho e faz uma pressão e faz a abdução. A principal característica da DCF é a frouxidão do ligamento. Neste teste conforme faz a pressão faz como se fosse uma subluxação, se estiver positivo é quando sente como se fosse um estralo. 
Se estiver positivo é o sinal que tem displasia coxofemoral, mas caso estiver negativo não pode descartar. 
RUPTURA DE LCCr
No raio -x se vê o deslocamento da tíbia em relação ao fêmur. Nem sempre tem a imagem tão fidedigna, assim realiza os testes. 
TESTE DE GAVETA 
	Em decúbito lateral, coloca a mão nas regiões do joelho, coloca o indicador na patela e atrás pega na fabela, e outra mão segura a tuberosidade da tíbia e atrás segura a cabeça da fíbula. Tenta então colocar a tíbia para frente. 
TESTE DE COMPRESSÃO TIBIAL 
	Em decúbito lateral. Abraça os côndilos do fêmur, passa o dedo indicar ate a crista da fíbula. Assim realiza a pressão.
 
LUXAÇÃO DE PATELA 
 	Tem que realizar digito pressão. A patela pode desviar tanto para lateral como medial. 
	Decúbito lateral, rotaciona o membro para frente e desvia lateralmente. 
	Medialmente deixa em extensão o membro e tenta luxar medial. 
	
	A luxação de patela tem 4 graus. A diferença entre notamos pela palpação. 
GRAU I – Está no sulco troclear, consegue luxar, porém depois já volta ao normal. Neste grau geralmente são assintomáticos. 
GRAU II – Quando luxa, e depois do teste não volta para o lugar. Já começa a ter sintomas. 
GRAU III - Já está luxado. Então é só movimentar lateralmente ou medial. Porém ainda neste grau consegue colocar no lugar novamente, mas depois sai. 
GRAU IV – A patela já está muito tempo fora do lugar, e acaba já alterando os ossos adjacentes. 
OMBRO 
TENDÃO BICIPITAL 
Palpa esse tendão. Tem que realizar uma hiperflexão deste tendão torácico. Palpa a região medial do úmero, e se estiver com dor trata. 
Se estiver claudicando de torácica... 
TESTE DE INSTABILIDADE MEDIAL DO ÚMERO 
Realiza uma abdução. Se passar de 30 graus, o paciente tem instabilidade do ombro.
Mal funcionamento dos estabilizadores passivos da articulação: ligamentos glenoumeral medial e lateral, cápsula articular e má formação óssea. 
OBS: Hiperadreno consegue deixar todos os ligamentos com frouxidão. 
AVALIAÇÃO DA MUSCULATURA E AMPLITUDE DE MOVIMENTO 
(ogoniometro) (fita métrica) 
*A displasia é hereditária. 
*Pennhip (é uminstrumento que consegue ver a frouxidão do ligamento). 
*A sinfiodese púbica é só cauterização da sínfise púbica.
19/08/2021
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 
Uma das primeiras coisas da avaliação é colocar o animal para andar, porque já consegue avaliar 3 alterações (Estado mental e comportamento; postura; e marcha). 
1. Estado mental e comportamento 
2. Postura 
3. Marcha 
4. Reações posturais 
5. Reflexos espinhais 
6. Função do trato urinário 
7. Avaliação sensorial (entra muito no teste que aperta os dedos do paciente – dor profunda e superficial)
8. Avaliação dos nervos cranianos. 
ESTADO MENTAL/COMPORTAMENTO
Quando o animal tem uma alteração de comportamento é porque tem alteração em córtex cerebral. 
ESTADO MENTAL
NORMAL 
· Alerta
· Responsivo a estímulos 
ALTERADO
· Irresponsivo a estímulos (estado comatoso) – animal inconsciente, não responsivo a estímulos.
· Semi- comatoso (se o animal está com dor, ele responde de alguma forma – um pouco melhor que o coma). 
· Obnubilado ou deprimido - Sonolência, mas reativo a estímulos. 
· Demência – alheio ao ambiente 
Se o estado mental estiver alterado, é porque a região alterada é o SARA, a região que contém o sara é o TRONCO ENCEFÁLICO. 
COMPORTAMENTO (problema em CÓRTEX CEREBRAL) 
ALTERAÇÕES 
· Andar compulsivo 
· Hiperatividade noturna 
· Headpressing 
· Agressividade (em alguns casos). 
· Andar em círculos
A síndrome da disfunção cognitiva, também pode dar esses sintomas, como também um tumor, e só consegue confirmar se realizar a ressonância. 
ATITUDE (POSIÇÃO DA CABEÇA:CORPO)
Para ver se a cabeça está torta, tem que olhar pela frente, 
· Opistótono (olhar para as estrelas) – Alterações em tronco encefálico ou cerebelo 
· Head tilt – região vestibular (toda vez que tem uma alteração vestibular, tem alteração em tronco).
· Head turn – alteração em córtex cerebral 
· Ventroflexão cervical (em gatos que tem hipopotassemia, pode dar também – pode ser por uma lesão em cervical). 
POSTURA 
· Cifose (Desvio dorsal). 
· Lordose (ventral).
· Escoliose (Em S).
ANDAR 
· Plantígrado – Neuropatia periférica / diabete/ Ruptura tendineas/ ligamentares (HAC, também pode causar)
· Palmígrado 
TRAUMÁTICA 
- Animais que vão chegar em decúbito lateral 
Rigidez por descerebração 
· Tem lesão em tronco encefálico (vai chegar com alterações de estado mental). 
· Membro torácico espástico e membro pélvico espástico)
· Opistótono (espasmo muito acentuado da nuca e dorso) 
Rigidez por descerebelação 
· Lesão em cerebelo (não vai ter alteração do estado mental). 
· Opistótono 
· Membro torácico espástico e membro pélvico flexionado
· Animal não anda 
Síndrome de schiff – SCHERRINGTON 
· Lesão em medula (T12 A L5) – sem alterações de estado mental 
· Opistótono ou não 
· Membro torácico espástico e membro pélvico flexionado
· Animal anda 
COMO DIFERENCIAR?
- Colocar o animal para andar, isso porque na síndrome ele ainda anda, na descerebelação o animal não consegue andar (diferença é a resposta motora). 
MARCHA 
ALTERAÇÕES 
· Claudicação (pode ser também de origem neurológica como ortopédica). 
Observação: Radiculopatia – Compressão de raiz nervosa. 
· Ataxia (incoordenação – não tem equilibro) 
- Ataxia cerebelar (incoordenação)
- Ataxia vestibular (head tilt) 
- Ataxia proprioceptiva 
· Paresia (perda parcial dos movimentos)
- Ambulatória (tem fraqueza, mas consegue andar sozinho).
- Não ambulatória (tem fraqueza, só consegue andar com auxílio/suporte) – não confundir com plegia (prognóstico pior). 
· Plegia ou paralisia (perda total dos movimentos). 
- Tetraplegia (perda dos 4 membros).
EXEMPLO: Animal chegou com uma fraqueza dos 4 membros e só anda com auxilio – TRATAPARESIA NÃO AMBULATÓRIA. 
ATAXIA 
ATAXIA CEREBELAR – Sinal clínico: 
Dismetria - Hipermetria (passo muito grande) 
Tremor de intenção da cabeça 
Base ampla (pata afastada do outro e fica balançando) 
ATAXIA PROPRIOCEPTIVA – Sinal clínico: 
Base ampla 
Déficit proprioceptiva (animais que caminham e arrastam o digito). 
ATAXIA VESTIBULARES – Sinal clínico: 
Head tilt 
Andar em círculos 
Nistagmo (vertical [quando o problema é central – trono encefálico], horizontal e rotatório[não se sabe se é central ou periférico – se for central tem que fazer exames, agora se for periférico geralmente são exames mais clínicos]) – pode indicar. 
Se for de tronco, pode realizar testes de propriocepção. 
PROPRIOCEPÇÃO 
Se colocar a pata e não voltar = ausente ou diminuído – é central (exames de imagem, exame de liquor). 
Normal = periférica 
Quando vê o animal, tem que realizar avaliação, e testes, tendo os testes de: 
- Teste de propriocepção (tem que testar nos 4 membros, e tem que virar a região falangeana para o chão) – consegue analisar o neurológico. 
-Teste de saltitamento – Segura 3 membros e faz 1 membro saltar. (Faz porque, se estiver diminuído tem alguma alteração também na propriocepção). 
02/09/2021
AVALIAÇÃO + CINESIOTERAPIA 
4 -REAÇÕES POSTURAIS 
PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE 
Se faz propriocepção e o animal não volta, é porque o animal tem algum problema neurológico. 
	Capacidade que o animal tem de saber onde os membros estão em relação ao corpo. 
	Avalia receptores de tato e pressão e a função motora 
	Normal: Retorno entre 1 a 3 segundos 
RELEMBRANDO.. 
1 ESTADO MENTAL (tronco encefálico) E COMPORTAMENTO (córtex cerebral). 
2 ATITUDE ( head tilt, Ventroflexão e cervical, Opistótono) / POSTURA (cifose, lordose e escoliose – palmígrado e plantígrado/ rigidez por descerebelação/ rigidez por descecrebelação/ síndrome de schiff – scherrington) 
3 MARCHA (ataxia [cerebelar, proprioceptiva e vestibular), paresia, plegia ou paralisia) 
REAÇÕES POSTURAIS 
1. Propriocepção consciente (só os receptores de periferia)
2. Saltitamento (proprioceptor de todo o membro está sendo testado)
3. Posicionamento tátil (não visual)
Propriocepção inconsciente (É quando o animal está caminhando, e analisa se o animal esta arrastando). 
REFLEXO ---------- > LOCALIZAÇÃO DA LESÃO
Membro torácico – Flexor ou retirada. 
Membro pélvico – patelar e flexor ou retirada. 
(não tem na haver com propriocepção)
 COLUNA 
NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR (passa por toda coluna) – ele contra os reflexos (a hiperflexia)
NEURÔNIO MOTOR INFERIOR (Desce para o torácico e para pélvico – C6-T2 (plexo braqueal) / L4-S3 -cauda equino) – SEMPRE PREVALE – REFLEXOS DIMINUEM OU FICAM AUSENTES. 
----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------
 --------- ----------
C1-C5 C6-T12 T3-L3 L4-S3
REFLEXO
Aumentado 
Normal 
Diminuído 
Ausente 
EXEMPLOS 
Lesão na região C1-C5 – presença do neurônio superior – todos os reflexos vão aumentar – no torácico e pélvico vai ficar aumentado. 
EX 2 
Lesão T3-L3 – neurônio motor superior – torácico normal e pélvico aumentado. 
EX 3
Lesão L4-S3 – neurônio superior superior e inferior (sinal clinico do inferior prevalece ou seja diminui ou fica ausente nos pélvicos – torácico fica normais)
EX 4 
Lesão C5-T2 – Dois neurônios – reflexo torácico diminuído ou ausente – pélvico aumentado. 
TÔNUS EXTENSOR 
O normal é quando consegue flexionar com o movimento. Quando o tônus está aumentado (não realiza a flexão). 
HIPERTONIA 
NORMOTONIA ESPATICIDADE 
HIPOTONIA 
Quando o reflexo está aumentado o tônus aumenta também. O tônus acompanha o reflexo.
Animal com tetraplegia espástica(aumentado), onde está a lesão? 
Resposta: C1-C6
Animal com tetraplegia flácida (diminuído ou ausente), onde está a lesão?
Resposta:C6-T2 
Animal com tetraparesia não ambulatória, com flacidez torácico e hipertonia de pélvico. 
Resposta: C6-T2
Compressão tibial positiva e ortolani negativo 
Resposta: Ruptura de ligamento cruzado 
REFLEXOCUTÂNEO DO TRONCO (antigo panículo)
Normal ter o reflexo
Faz quando o animal para de andar, porque conforme for palpando a coluna, consegue observar onde está a lesão (qual vertebra parou de sentir o reflexo). 
Exemplo: Voltou o reflexo na L1, provavelmente e lesão está em T12 (dois antes de voltar o reflexo). 
REFLEXO PERINEAL 
Passa o swab por exemplo ao redor do anus, e ver se contrai. 
Se não contrai vai ter como sintoma, incontinência fecal. 
FUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO 
(animais que não andam)
Se tiver lesão de neurônio motor superior: 
Bexiga espástica
Hiperexcibilidade reflexa do esfíncter uretral com dificuldade ou impossibilidade de compressão vesical 
RETENÇÃO URINÁRIA 
Lesão em inferior:
Bexiga flácida 
Micção facilmente estimulada
Reflexo perineal diminuído ou ausente 
Tonus anal reduzido. 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
AVALIAÇÃO SENSORIAL
(animais que não andam)
Dor superficial (interdito e aperta – o animal tem que demonstrar alguma coisa pela dor – estando normal) – se não apresentar nada faz aprofunda
Dor profunda (pinçar os dígitos) – É ruim esse prognostico, por que tem uma lesão grave na medula espinhal (pegou pelo menos 50% da medula) 
Resposta motora voluntária – andar 
AVALIAÇÃO DOS NERVOS CRANIANOS 
1.Olfatório (nariz)
2.Óptico (olho) 
3.Oculomotor (óculos)
4.Troclear (troconoquarto)
5.Trigemio (3+2) 
6.Abducente(lembra o B)
7.Facial (F ao contrario)
8. Vestíbulo coclear (dois cocos o 8)
9. Glossofaringeo (6 parece com G)
10.Vago 
11.Acessório 
12.Hipoglosso 
R:C 
A cerebelar não causa queda e rolamento. 
R:B
Para localizar a lesão é através do reflexo. 
R:B
Sempre falar que puxou, é porque está relacionado ao reflexo. 
Após a avaliação e descobrindo a lesão, inicio o protocolo fisioterápico... 
CINESIOTERAPIA 
(todo exercício que inclui movimentação) 
ALONGAMENTO (melhorar a extensibilidade do movimento do membro) – importante fazer antes do exercício, até para evitar lesão. 
AMPLITUDE PASSIVA DE MOVIMENTO (O terapeuta faz todo o movimento pelo paciente – faz flexão (auxilia na movimentação da articulação) – faz muito para pacientes que não andam, ou pós operatório. 
EXERCICIO ATIVOS ASSISTIDOS (o terapeuta auxilia quando o paciente não consegue fazer sozinho – prancha, exercícios em disco, na água)
EXERCICIOS ATIVOS (ativo é para fortalecimento, ganhar resistência) – animal faz sozinho (passar obstáculo, exercícios em 8)
Obs: encurtamento muscular – se está em posição errada, e quando vai tentar alongar dói. 
Contratura muscular – Grau mais avançado – quando tem o depósito de tecido fibroso (exemplo – quando está de tala por muito tempo). 
30/09/2021 
MASSOTERAPIA 
Manipulação de tecidos moles com pressão constante, a fim de prevenir lesões, reabilitar e promover alívio da dor.
INDICAÇÕES 
Como tem diversas liberações de hormônios eles fazem:
Alivio de dor 
Redução do edema 
Liberação de tecidos com contratura 
Problemas crônicos musculoeléticos... 
....
Animais de competição para reestabilizar a função tecidual 
Utilizam o extremo dos movimentos articulares e comprimento muscular 
Estresse repetitivo causa injúrias e tecidos cicatriciais 
Perda de força e movimento dos tecidos 
Massagem utilizada para liberação da cicatrizes inelásticas. 
EFEITOS 
Mecânicos (quando coloca a mão) 
Influencia diretamente sobre os tecidos manipulados 
Retorno do fluxo sanguíneo e linfático 
Remove aderências e acúmulo de liquido 
Efeito reflexo 
O que faz dar a sensação de relaxamento e bem estar é a liberação de hormônios 
EFEITOS BIOQUÍMICOS 
Liberação de substâncias que inibem a dor 
	Endorfinas e serotoninas – interrompe o estímulo de dor para o córtex 
	Ocitocina 
	Diminuição da norepinefrina – neurotransmissor de estresse e dor crônica 
Antidrepressivos tricíclios aumentam a quantidade de serotonina 
Facilitação da atividade neuro muscular 
Triggerpoint (bolinhas no meio do musculo – nódulos de tensão)– palpa de forma bem profunda, principalmente em cervical e tricipes. 
	Reflexo miotático 
	Reflexo miotático inverso 
(triggerpoint – tem que palpar mais profundo)
CARACTERISTÍCAS 
Nódulo palpável 
...
Podem ser latentes (quando passa a mão acha que tem o nódulo, porém não esta doendo) ou ativos (que tem dor presente)
CAUSAS DE ATIVAÇÃO 
	Movimentos repetitivos 
	Sobrecarga 
	Desequilibrio na articulação 
	Frio e vento 
	Trauma 
	Estresse (por que faz as tensões musculares) 
	Má postura
Pressiona com os dois dedos o triggerpoint, sendo uma pressão forte. 
Conforme aperta faz uma tensão muscular, e depois de um tempo esse musculo relaxa. 
Bem no meio do musculo tem uma grande quantidade de inervação (JUNÇÃO NEUROMUSCULAR OU FUSO NEUROMUSCULALR), e é isso que quando aperta vemos que o musculo contrai. Esse fuso que detecta essa extensão.
O nome de apertar e fazer essa contração é chamada de REFLEXO MIOTÁTICO.
Continuando a massagem, depois que aperta e segura 30 segundos, sente que a região acaba relaxando (isso porque nas extremidades que é órgão tendinoso de GOLGI – depois que esta apertando, o órgão detecta que o musculo está contraindo por muito tempo e causa um relaxamento = é quando sentimentos na mão mesmo que está mais relaxado – quando vemos isso entrar em ação chamamos de REFLEXO MIOTÁTICO REVERSO). – acontece mais o menos depois de uns 30s. 
Aumento da irrigação sanguínea 
.... 
Melhora o sistema imune 
	Ocitocina e serotonina melhoram sistema imune (aumento de leucócitos) 
	Diminuição de corticol (ainda não confirmado)
*Interessante fazer em pacientes idosos, em quimioterapia [não fazer em cima do tumor], com virose. 
ESTUDOS 
PROPÓSITOS 
TIPOS DE MASSAGEM 
Massagem relaxante 
Realizar como se fosse um carinho mesmo, sem tirar as mãos. Conforme por massageando pode identificar algumas coisas, como nódulos – CRANIAL PARA CAUDAL E PROXIMAL PARA DISTAL – geralmente 20 minutos de massagem 
Deslizamento – A drenagem linfática entra nesse grupo. Tem que ser um pressão muito leve para fazer e demora um bom tempo, isso porque tem que jogar o liquido para dentro dos vasos. Tem que fazer a drenagem sentido linfonodo. 
Compressão – massagens mais profundas – quando puxa o tecido também – nesse tipo de massagem o objetivo é evitar fibrose e aderência liberação miofascial (tira aderência do musculo com a fascia – a fascia ajuda a deslizar o musculo com a pele – essa liberação faz com que o animal volte ter mobilidade que tinha antes dessa aderência) 
	Massagem por preguiamento – preguia a pele (como se tivesse testando o tugor)
	Pegar e apertar 
Tapotagem 
Trigger point 
Acupressão

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