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05/08/2021 Introdução a fisioterapia veterinária Profa Renata Tesser Exemplo Tem alguns animais que perdem os movimentos dos membros pélvicos e existem testes físicos que conseguem comprovar isso, como teste de dor profunda. Além disso, animais paraplégicos podem ter outros problemas relacionados a isso, como cistite, fecaloma, assim temos que ensinar o tutor a realizar massagem etc. Todas as vezes que eles forçam, eles podem ter problemas na cervical, por excesso de esforço. FISIOTERAPIA VETERINÁRIA – EXCLUSIVA PARA MÉDICOS VETERINÁRIOS. · Início em equinos, para melhorar o desempenho no esporte. · Técnicas humanas transpostas para pequenos animais. · Os pacientes geralmente são encaminhados (contato sempre com o veterinário que encaminhou). · Associação na fisioterapia com outras técnicas: cobradas adequadamente (acupuntura, quiropraxia [desalinhamento de algumas vértebras do corpo, e depois alinha, ajudando a alinhar o que estava desalinhado], ozonioterapia – ajuda no tratamento de feridas) · Ser sincero com proprietário sobre prognóstico e andamento do quadro. · Massagem · /Cinesioterapia (passiva ou ativa) – Terapia através do movimento (ativo é quando o paciente faz o movimento, e passivo é quando nós fazemos o movimento). · Termoterapia · Crioterapia · Ultrassom terapêutico · Eletroterapia Tetraparesia - Incapacidade parcial dos 4 membros. Ataxia – andar assimétrico Hérnia em região lombar não tem tônus. EXAME CLÍNICO PARA REABILITAÇÃO · Anamnese (vacinação, alimentação, medicações, local onde vive[tipo de piso por exemplo], contactantes); - a anamnese é importante para diagnóstico diferencial, se por exemplo a mucosa está hipocoradas animal pode está com anemia, assim o animal não vai conseguir realizar o exame corretamente, problemas de coração vai restringir mais alguns exames, como na piscina. · Queixa principal (natureza da lesão, local, duração, tratamento prévio e exames complementares); · Observação em estação, ao passo e ao trote; · Palpação dos membros e da coluna; · Exame ortopédico e neurológico. Obs: Metronidazol pode causar intoxicação que simula uma incoordenação como dá em problemas neurológicos e ortopédicos. · Circunferência dos membros · Amplitude de movimentação das articulações (estender e flexionar) = goniômetro – consegue medir a amplitude articular · Estabelecer objetivos, protocolo de tratamento e prognóstico. MODALIDADES TERAPÊUTICAS Massagem – Ajuda a eliminar edema, e evita fibrose, ajuda na via linfática (em pós cirúrgico). Cinesioterapia – Exercícios com bola, exercícios solo, obstáculos – ajuda na firmeza da musculatura, equilíbrio. Termoterapia – tanto calor (dores crônicas – dores de artrose por exemplo), como gelo (inflamação aguda por exemplo). Ultrassom terapêutico – utilizado para dor profunda. Eletroestimulação – Faz com que o musculo contrai, para não atrofiar (não perder massa muscular). Dá para fazer para analgesia também, que pode ser FES (contração de musculo ) e TENS (analgesia). Laserterapia (ajuda em analgesia, efeito anti-inflamatório, tem multiplicação celular [cuidado com pacientes oncológicos]). Hidroterapia 12/08/2021 FISIOTERAPIA VETERINÁRIA Doenças ortopédicas comuns: Luxação de patela, displasia de cotovelo, hérnias de disco, fratura, displasia coxofemoral, ruptura de ligamento etc. INICIANDO O PLANO DE REABILITAÇÃO · Sempre pesquisar diagnostico. · Anamnese detalhada (idade, sexo, raça, histórico anterior). · Exame ortopédico e neurológico · Medição da angulação de movimento das articulações (extensão e distensão se está normal por exemplo) · Medição da massa muscular (fita métrica – mede a pata que está normal e que não está). AVALIAÇÃO ORTOPÉDICA Palpação de todos os membros e articulações Palpação da coluna Teste de orlani (teste para ver displasia coxofemoral) Teste de gaveta (ruptura de ligamento) Teste de compressão tibial (ruptura de ligamento) Avaliação de luxação de patela Palpação tendão bicipital Avaliação grau abdução (afasta articulação) do ombro. PALPAÇÃO Primeira precisa ver andando e correndo, importante antes da maca. TORÁCICO Na palpação, começa de distal para proximal, começando no digito, que tem diversas falanges, faz flexão e extensão, depois tem que palpar até chegar no carpo, no carpo realiza a flexão e extensão, assim os dígitos batem atrás, no ante braço. A diferenciação de edema e neoformação, realizando teste de godet. Depois a próxima articulação é cotovelo, também extensão e flexão (pode ter displasia de cotovelo), e apertar (epicôndilo medial), as vezes quando faz a flexão não vai até onde deveria. A próximo articulação ombro, realizando movimentos como abdução e flexão e extensão (pode sentir crepitação), as vezes dá para fazer teste de gaveta. PÉLVICO Digito, depois tarso, principalmente no tendão de aquiles, próxima articulação patela e por último articulação de coxão flexão (para frente) e extensão, e rotação. COLUNA Cranial para caudal, é mais comum tem dor para baixo, então começa por onde costuma não ter dor. Sempre palpar de forma leve, após moderada e depois forte. Isso colocando a mão no abdômen(segurando). PESCOÇO Sente todos os processos transversos. A contração na coluna na palpação é o panículo (reflexo cutâneo do tronco), geralmente eles tem. Podendo variar se está aumentando ou diminuído. TESTES ESPECÍFICOS (TESTE DE ORTOLANI) Realizar em decúbito lateral ou dorsal. Estando o animal deitado deitado, colocado a mão no trocantêr maior, e coloca a outra mão no joelho e faz uma pressão e faz a abdução. A principal característica da DCF é a frouxidão do ligamento. Neste teste conforme faz a pressão faz como se fosse uma subluxação, se estiver positivo é quando sente como se fosse um estralo. Se estiver positivo é o sinal que tem displasia coxofemoral, mas caso estiver negativo não pode descartar. RUPTURA DE LCCr No raio -x se vê o deslocamento da tíbia em relação ao fêmur. Nem sempre tem a imagem tão fidedigna, assim realiza os testes. TESTE DE GAVETA Em decúbito lateral, coloca a mão nas regiões do joelho, coloca o indicador na patela e atrás pega na fabela, e outra mão segura a tuberosidade da tíbia e atrás segura a cabeça da fíbula. Tenta então colocar a tíbia para frente. TESTE DE COMPRESSÃO TIBIAL Em decúbito lateral. Abraça os côndilos do fêmur, passa o dedo indicar ate a crista da fíbula. Assim realiza a pressão. LUXAÇÃO DE PATELA Tem que realizar digito pressão. A patela pode desviar tanto para lateral como medial. Decúbito lateral, rotaciona o membro para frente e desvia lateralmente. Medialmente deixa em extensão o membro e tenta luxar medial. A luxação de patela tem 4 graus. A diferença entre notamos pela palpação. GRAU I – Está no sulco troclear, consegue luxar, porém depois já volta ao normal. Neste grau geralmente são assintomáticos. GRAU II – Quando luxa, e depois do teste não volta para o lugar. Já começa a ter sintomas. GRAU III - Já está luxado. Então é só movimentar lateralmente ou medial. Porém ainda neste grau consegue colocar no lugar novamente, mas depois sai. GRAU IV – A patela já está muito tempo fora do lugar, e acaba já alterando os ossos adjacentes. OMBRO TENDÃO BICIPITAL Palpa esse tendão. Tem que realizar uma hiperflexão deste tendão torácico. Palpa a região medial do úmero, e se estiver com dor trata. Se estiver claudicando de torácica... TESTE DE INSTABILIDADE MEDIAL DO ÚMERO Realiza uma abdução. Se passar de 30 graus, o paciente tem instabilidade do ombro. Mal funcionamento dos estabilizadores passivos da articulação: ligamentos glenoumeral medial e lateral, cápsula articular e má formação óssea. OBS: Hiperadreno consegue deixar todos os ligamentos com frouxidão. AVALIAÇÃO DA MUSCULATURA E AMPLITUDE DE MOVIMENTO (ogoniometro) (fita métrica) *A displasia é hereditária. *Pennhip (é uminstrumento que consegue ver a frouxidão do ligamento). *A sinfiodese púbica é só cauterização da sínfise púbica. 19/08/2021 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA Uma das primeiras coisas da avaliação é colocar o animal para andar, porque já consegue avaliar 3 alterações (Estado mental e comportamento; postura; e marcha). 1. Estado mental e comportamento 2. Postura 3. Marcha 4. Reações posturais 5. Reflexos espinhais 6. Função do trato urinário 7. Avaliação sensorial (entra muito no teste que aperta os dedos do paciente – dor profunda e superficial) 8. Avaliação dos nervos cranianos. ESTADO MENTAL/COMPORTAMENTO Quando o animal tem uma alteração de comportamento é porque tem alteração em córtex cerebral. ESTADO MENTAL NORMAL · Alerta · Responsivo a estímulos ALTERADO · Irresponsivo a estímulos (estado comatoso) – animal inconsciente, não responsivo a estímulos. · Semi- comatoso (se o animal está com dor, ele responde de alguma forma – um pouco melhor que o coma). · Obnubilado ou deprimido - Sonolência, mas reativo a estímulos. · Demência – alheio ao ambiente Se o estado mental estiver alterado, é porque a região alterada é o SARA, a região que contém o sara é o TRONCO ENCEFÁLICO. COMPORTAMENTO (problema em CÓRTEX CEREBRAL) ALTERAÇÕES · Andar compulsivo · Hiperatividade noturna · Headpressing · Agressividade (em alguns casos). · Andar em círculos A síndrome da disfunção cognitiva, também pode dar esses sintomas, como também um tumor, e só consegue confirmar se realizar a ressonância. ATITUDE (POSIÇÃO DA CABEÇA:CORPO) Para ver se a cabeça está torta, tem que olhar pela frente, · Opistótono (olhar para as estrelas) – Alterações em tronco encefálico ou cerebelo · Head tilt – região vestibular (toda vez que tem uma alteração vestibular, tem alteração em tronco). · Head turn – alteração em córtex cerebral · Ventroflexão cervical (em gatos que tem hipopotassemia, pode dar também – pode ser por uma lesão em cervical). POSTURA · Cifose (Desvio dorsal). · Lordose (ventral). · Escoliose (Em S). ANDAR · Plantígrado – Neuropatia periférica / diabete/ Ruptura tendineas/ ligamentares (HAC, também pode causar) · Palmígrado TRAUMÁTICA - Animais que vão chegar em decúbito lateral Rigidez por descerebração · Tem lesão em tronco encefálico (vai chegar com alterações de estado mental). · Membro torácico espástico e membro pélvico espástico) · Opistótono (espasmo muito acentuado da nuca e dorso) Rigidez por descerebelação · Lesão em cerebelo (não vai ter alteração do estado mental). · Opistótono · Membro torácico espástico e membro pélvico flexionado · Animal não anda Síndrome de schiff – SCHERRINGTON · Lesão em medula (T12 A L5) – sem alterações de estado mental · Opistótono ou não · Membro torácico espástico e membro pélvico flexionado · Animal anda COMO DIFERENCIAR? - Colocar o animal para andar, isso porque na síndrome ele ainda anda, na descerebelação o animal não consegue andar (diferença é a resposta motora). MARCHA ALTERAÇÕES · Claudicação (pode ser também de origem neurológica como ortopédica). Observação: Radiculopatia – Compressão de raiz nervosa. · Ataxia (incoordenação – não tem equilibro) - Ataxia cerebelar (incoordenação) - Ataxia vestibular (head tilt) - Ataxia proprioceptiva · Paresia (perda parcial dos movimentos) - Ambulatória (tem fraqueza, mas consegue andar sozinho). - Não ambulatória (tem fraqueza, só consegue andar com auxílio/suporte) – não confundir com plegia (prognóstico pior). · Plegia ou paralisia (perda total dos movimentos). - Tetraplegia (perda dos 4 membros). EXEMPLO: Animal chegou com uma fraqueza dos 4 membros e só anda com auxilio – TRATAPARESIA NÃO AMBULATÓRIA. ATAXIA ATAXIA CEREBELAR – Sinal clínico: Dismetria - Hipermetria (passo muito grande) Tremor de intenção da cabeça Base ampla (pata afastada do outro e fica balançando) ATAXIA PROPRIOCEPTIVA – Sinal clínico: Base ampla Déficit proprioceptiva (animais que caminham e arrastam o digito). ATAXIA VESTIBULARES – Sinal clínico: Head tilt Andar em círculos Nistagmo (vertical [quando o problema é central – trono encefálico], horizontal e rotatório[não se sabe se é central ou periférico – se for central tem que fazer exames, agora se for periférico geralmente são exames mais clínicos]) – pode indicar. Se for de tronco, pode realizar testes de propriocepção. PROPRIOCEPÇÃO Se colocar a pata e não voltar = ausente ou diminuído – é central (exames de imagem, exame de liquor). Normal = periférica Quando vê o animal, tem que realizar avaliação, e testes, tendo os testes de: - Teste de propriocepção (tem que testar nos 4 membros, e tem que virar a região falangeana para o chão) – consegue analisar o neurológico. -Teste de saltitamento – Segura 3 membros e faz 1 membro saltar. (Faz porque, se estiver diminuído tem alguma alteração também na propriocepção). 02/09/2021 AVALIAÇÃO + CINESIOTERAPIA 4 -REAÇÕES POSTURAIS PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE Se faz propriocepção e o animal não volta, é porque o animal tem algum problema neurológico. Capacidade que o animal tem de saber onde os membros estão em relação ao corpo. Avalia receptores de tato e pressão e a função motora Normal: Retorno entre 1 a 3 segundos RELEMBRANDO.. 1 ESTADO MENTAL (tronco encefálico) E COMPORTAMENTO (córtex cerebral). 2 ATITUDE ( head tilt, Ventroflexão e cervical, Opistótono) / POSTURA (cifose, lordose e escoliose – palmígrado e plantígrado/ rigidez por descerebelação/ rigidez por descecrebelação/ síndrome de schiff – scherrington) 3 MARCHA (ataxia [cerebelar, proprioceptiva e vestibular), paresia, plegia ou paralisia) REAÇÕES POSTURAIS 1. Propriocepção consciente (só os receptores de periferia) 2. Saltitamento (proprioceptor de todo o membro está sendo testado) 3. Posicionamento tátil (não visual) Propriocepção inconsciente (É quando o animal está caminhando, e analisa se o animal esta arrastando). REFLEXO ---------- > LOCALIZAÇÃO DA LESÃO Membro torácico – Flexor ou retirada. Membro pélvico – patelar e flexor ou retirada. (não tem na haver com propriocepção) COLUNA NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR (passa por toda coluna) – ele contra os reflexos (a hiperflexia) NEURÔNIO MOTOR INFERIOR (Desce para o torácico e para pélvico – C6-T2 (plexo braqueal) / L4-S3 -cauda equino) – SEMPRE PREVALE – REFLEXOS DIMINUEM OU FICAM AUSENTES. ---------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------- --------- ---------- C1-C5 C6-T12 T3-L3 L4-S3 REFLEXO Aumentado Normal Diminuído Ausente EXEMPLOS Lesão na região C1-C5 – presença do neurônio superior – todos os reflexos vão aumentar – no torácico e pélvico vai ficar aumentado. EX 2 Lesão T3-L3 – neurônio motor superior – torácico normal e pélvico aumentado. EX 3 Lesão L4-S3 – neurônio superior superior e inferior (sinal clinico do inferior prevalece ou seja diminui ou fica ausente nos pélvicos – torácico fica normais) EX 4 Lesão C5-T2 – Dois neurônios – reflexo torácico diminuído ou ausente – pélvico aumentado. TÔNUS EXTENSOR O normal é quando consegue flexionar com o movimento. Quando o tônus está aumentado (não realiza a flexão). HIPERTONIA NORMOTONIA ESPATICIDADE HIPOTONIA Quando o reflexo está aumentado o tônus aumenta também. O tônus acompanha o reflexo. Animal com tetraplegia espástica(aumentado), onde está a lesão? Resposta: C1-C6 Animal com tetraplegia flácida (diminuído ou ausente), onde está a lesão? Resposta:C6-T2 Animal com tetraparesia não ambulatória, com flacidez torácico e hipertonia de pélvico. Resposta: C6-T2 Compressão tibial positiva e ortolani negativo Resposta: Ruptura de ligamento cruzado REFLEXOCUTÂNEO DO TRONCO (antigo panículo) Normal ter o reflexo Faz quando o animal para de andar, porque conforme for palpando a coluna, consegue observar onde está a lesão (qual vertebra parou de sentir o reflexo). Exemplo: Voltou o reflexo na L1, provavelmente e lesão está em T12 (dois antes de voltar o reflexo). REFLEXO PERINEAL Passa o swab por exemplo ao redor do anus, e ver se contrai. Se não contrai vai ter como sintoma, incontinência fecal. FUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO (animais que não andam) Se tiver lesão de neurônio motor superior: Bexiga espástica Hiperexcibilidade reflexa do esfíncter uretral com dificuldade ou impossibilidade de compressão vesical RETENÇÃO URINÁRIA Lesão em inferior: Bexiga flácida Micção facilmente estimulada Reflexo perineal diminuído ou ausente Tonus anal reduzido. INCONTINÊNCIA URINÁRIA AVALIAÇÃO SENSORIAL (animais que não andam) Dor superficial (interdito e aperta – o animal tem que demonstrar alguma coisa pela dor – estando normal) – se não apresentar nada faz aprofunda Dor profunda (pinçar os dígitos) – É ruim esse prognostico, por que tem uma lesão grave na medula espinhal (pegou pelo menos 50% da medula) Resposta motora voluntária – andar AVALIAÇÃO DOS NERVOS CRANIANOS 1.Olfatório (nariz) 2.Óptico (olho) 3.Oculomotor (óculos) 4.Troclear (troconoquarto) 5.Trigemio (3+2) 6.Abducente(lembra o B) 7.Facial (F ao contrario) 8. Vestíbulo coclear (dois cocos o 8) 9. Glossofaringeo (6 parece com G) 10.Vago 11.Acessório 12.Hipoglosso R:C A cerebelar não causa queda e rolamento. R:B Para localizar a lesão é através do reflexo. R:B Sempre falar que puxou, é porque está relacionado ao reflexo. Após a avaliação e descobrindo a lesão, inicio o protocolo fisioterápico... CINESIOTERAPIA (todo exercício que inclui movimentação) ALONGAMENTO (melhorar a extensibilidade do movimento do membro) – importante fazer antes do exercício, até para evitar lesão. AMPLITUDE PASSIVA DE MOVIMENTO (O terapeuta faz todo o movimento pelo paciente – faz flexão (auxilia na movimentação da articulação) – faz muito para pacientes que não andam, ou pós operatório. EXERCICIO ATIVOS ASSISTIDOS (o terapeuta auxilia quando o paciente não consegue fazer sozinho – prancha, exercícios em disco, na água) EXERCICIOS ATIVOS (ativo é para fortalecimento, ganhar resistência) – animal faz sozinho (passar obstáculo, exercícios em 8) Obs: encurtamento muscular – se está em posição errada, e quando vai tentar alongar dói. Contratura muscular – Grau mais avançado – quando tem o depósito de tecido fibroso (exemplo – quando está de tala por muito tempo). 30/09/2021 MASSOTERAPIA Manipulação de tecidos moles com pressão constante, a fim de prevenir lesões, reabilitar e promover alívio da dor. INDICAÇÕES Como tem diversas liberações de hormônios eles fazem: Alivio de dor Redução do edema Liberação de tecidos com contratura Problemas crônicos musculoeléticos... .... Animais de competição para reestabilizar a função tecidual Utilizam o extremo dos movimentos articulares e comprimento muscular Estresse repetitivo causa injúrias e tecidos cicatriciais Perda de força e movimento dos tecidos Massagem utilizada para liberação da cicatrizes inelásticas. EFEITOS Mecânicos (quando coloca a mão) Influencia diretamente sobre os tecidos manipulados Retorno do fluxo sanguíneo e linfático Remove aderências e acúmulo de liquido Efeito reflexo O que faz dar a sensação de relaxamento e bem estar é a liberação de hormônios EFEITOS BIOQUÍMICOS Liberação de substâncias que inibem a dor Endorfinas e serotoninas – interrompe o estímulo de dor para o córtex Ocitocina Diminuição da norepinefrina – neurotransmissor de estresse e dor crônica Antidrepressivos tricíclios aumentam a quantidade de serotonina Facilitação da atividade neuro muscular Triggerpoint (bolinhas no meio do musculo – nódulos de tensão)– palpa de forma bem profunda, principalmente em cervical e tricipes. Reflexo miotático Reflexo miotático inverso (triggerpoint – tem que palpar mais profundo) CARACTERISTÍCAS Nódulo palpável ... Podem ser latentes (quando passa a mão acha que tem o nódulo, porém não esta doendo) ou ativos (que tem dor presente) CAUSAS DE ATIVAÇÃO Movimentos repetitivos Sobrecarga Desequilibrio na articulação Frio e vento Trauma Estresse (por que faz as tensões musculares) Má postura Pressiona com os dois dedos o triggerpoint, sendo uma pressão forte. Conforme aperta faz uma tensão muscular, e depois de um tempo esse musculo relaxa. Bem no meio do musculo tem uma grande quantidade de inervação (JUNÇÃO NEUROMUSCULAR OU FUSO NEUROMUSCULALR), e é isso que quando aperta vemos que o musculo contrai. Esse fuso que detecta essa extensão. O nome de apertar e fazer essa contração é chamada de REFLEXO MIOTÁTICO. Continuando a massagem, depois que aperta e segura 30 segundos, sente que a região acaba relaxando (isso porque nas extremidades que é órgão tendinoso de GOLGI – depois que esta apertando, o órgão detecta que o musculo está contraindo por muito tempo e causa um relaxamento = é quando sentimentos na mão mesmo que está mais relaxado – quando vemos isso entrar em ação chamamos de REFLEXO MIOTÁTICO REVERSO). – acontece mais o menos depois de uns 30s. Aumento da irrigação sanguínea .... Melhora o sistema imune Ocitocina e serotonina melhoram sistema imune (aumento de leucócitos) Diminuição de corticol (ainda não confirmado) *Interessante fazer em pacientes idosos, em quimioterapia [não fazer em cima do tumor], com virose. ESTUDOS PROPÓSITOS TIPOS DE MASSAGEM Massagem relaxante Realizar como se fosse um carinho mesmo, sem tirar as mãos. Conforme por massageando pode identificar algumas coisas, como nódulos – CRANIAL PARA CAUDAL E PROXIMAL PARA DISTAL – geralmente 20 minutos de massagem Deslizamento – A drenagem linfática entra nesse grupo. Tem que ser um pressão muito leve para fazer e demora um bom tempo, isso porque tem que jogar o liquido para dentro dos vasos. Tem que fazer a drenagem sentido linfonodo. Compressão – massagens mais profundas – quando puxa o tecido também – nesse tipo de massagem o objetivo é evitar fibrose e aderência liberação miofascial (tira aderência do musculo com a fascia – a fascia ajuda a deslizar o musculo com a pele – essa liberação faz com que o animal volte ter mobilidade que tinha antes dessa aderência) Massagem por preguiamento – preguia a pele (como se tivesse testando o tugor) Pegar e apertar Tapotagem Trigger point Acupressão
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