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190 Web 2.0: Conceito, Aplicações e Possibilidades Importante! Entender a WEB 2.0 como um conceito é essencial para nossos estudos, porque na realidade, a WEB 2.0 não é uma tecnologia nova que surgiu de repente no cenário tecnológico do país. É, antes, uma forma diferenciada de utilizar as possibilidades da Rede Mun- dial de Computadores, em uma perspec- tiva que pode ser considerada revolucio- nária, pelo que envolve de autonomização e mudança de comportamento dos seus usuários. Fique atento! Existem várias formas de utilização das tecnologias da informação, principalmente no que diz respeito à utilização educacional daque- las ferramentas. Tradicionalmente, a informática foi in- Considerações histórico-educacionais 191 serida no processo educacional em uma pers- pectiva metodológica de preparação dos alunos para o mercado de trabalho. Sabemos todos que, nos anos 70 e 80 do século XX vigorava, hege- monicamente, a ideia de preparação para o exer- cício de determinadas profissões, em detrimento de uma formação humanística, que envolvesse o exercício da cidadania e a consequente possibili- dade de participação cidadão na vida do país. Essencialmente, as redes públicas (e pri- vadas) de Educação direcionavam suas diretrizes pedagógicas para a formação de mão de obra para um mercado de trabalho supostamente em ascensão, com o objetivo de criar uma massa de trabalhadores de nível médio preparada para contribuir com o “Brasil grande”, que se proje- tava nos planos do Golpe de Estado de 1964. Com esse objetivo, a inclusão de infor- mática nas escolas orientou-se para o aprendi- zado de “pacotes computacionais”, compostos de: processadores de textos, planilhas eletrôni- cas, editores gráficos e programas de comunica- ção. As salas de informática orientavam-se para o ensino de ferramentas básicas para operação de computadores, muitas vezes, como mais uma disciplina do currículo escolar, sem qualquer re- lação com as disciplinas tradicionais existentes nas grades das escolas. 192 Aliás, foi um momento – anos 80 – de grande proliferação de “escolas privadas de com- putação”, cada uma oferecendo um “futuro pro- missor” para aqueles que tivessem o privilégio de estudar nas suas dependências. Aos poucos, com o inevitável desenvol- vimento das empresas de computação, progra- madoras de software, as escolas passam a utilizar pacotes computacionais (programas) chamados de “educativos”, direcionados ao estudo das discipli- nas curriculares, alfabetização e entretenimento. Vale lembrar, a maior parte desses pro- gramas (quase todos) criados a partir das concep- ções Skinnerianas e Pavlovianas, que já subsidia- vam os livros didáticos e paradidáticos adotados pelas instituições de ensino e Ministério da Edu- cação – MEC. Assim, os pomposamente chamados “La- boratórios de Informática” utilizavam uma tecno- logia de ponta para reproduzir as práticas compor- tamentalistas que dominavam o ensino tradicional. Ou seja, não se identificou nenhum avanço signi- ficativo na Educação, a partir da introdução da in- formática nas escolas do país. Esse é, em síntese, o quadro que temos experienciado nos sistemas educacionais do Brasil e do mundo, em busca de novas possibilidades de utilização desses recursos, porém em uma pers- 193 pectiva de ampliação dos horizontes cognitivos dos alunos, bem como de sua capacidade de co- municação para além dos muros escolares. Vislumbra-se, no entanto, um conjunto de novas alternativas para a melhoria da qualida- de do ensino, evidentemente, alterando-se o pa- radigma conservador de utilização das TICs para a formação de mão de obra, para uma concepção universalista de utilização daquelas tecnologias. Trata-se da WEB 2.0, assunto do próxi- mo tópico. O que é a Web 2.0 Consideraremos a Web 2.0 como uma grande possibilidade de utilização da rede mun- dial de computadores, para além do seu aspecto puramente instrucional. Web 2.0 é um termo criado em 2004 pela empresa estadunidense O’Reilly Media para de- signar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a “Web como pla- taforma”, envolvendo wikis, aplicações baseadas em redes sociais e Tecnologia da Informação. É, portanto, a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver apli- 194 cativos que aproveitem os efeitos de rede para tor- narem-se melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva. Web como plataforma? Pode explicar melhor isso? Quando se fala em “Plataforma” compu- tacional, está-se falando de programas computa- cionais que servem de base para o funcionamento do computador e outros programas, chamados “aplicativos”, que utilizamos para desenvolver determinadas tarefas, tipo: desenvolver um texto, produzir um vídeo, elaborar uma planilha etc. Ou seja, “Plataforma” é o conjunto de programas que serve de suporte ao funcionamen- to do seu computador e para as suas atividades produtivas e de lazer. Um exemplo simples: ao comprar o seu micro, ele já vem com um conjunto de programas que lhe permitirão trabalhar, ao che- gar em casa. Esse conjunto de programas, grosso modo, compõe a sua plataforma de trabalho. No universo da WEB 2.0, você não pre- cisa de uma plataforma na sua máquina, posto que, nessa ideia, a própria rede de computadores (WEB) fornece os programas que eventualmente você necessita. Simples, não! 195 Veremos, agora, as principais característi- cas da WEB 2.0, em uma bela síntese de Daniela Bertochhi sobre o assunto: Para quem desejar, o texto está disponível, na íntegra, em: http:// www.educarede.org.br/educa/index. cfm?pg=internet_e_cia.informatica_ principal&id_inf_escola=653) Afirma a autora: O que vamos apresentar a seguir são as prin- cipais ideias daquele que criou o chavão Web 2.0 e desenvolveu uma ampla conceitualiza- ção sobre o assunto: Tim O’Reilly, dono da editora de tecnologia O’Reilly Media, Inc. As explicações do especialista evidenciam o po- der mais revolucionário da Web. Vejamos o porquê em quatro pontos: (Atenção: a autora apresenta, ao todo, sete pontos que caracterizam a ideia. Vamos ater- -nos àqueles (quatro) que parecem essenciais ao desenvolvimento do nosso tema; recomendamos, porém, o acesso ao texto na íntegra.) 196 1 - A Web como plataforma As relações ocorrem na Web. Um dos pilares de desenvolvimento da Web 2.0 é a emer- gência de uma nova geração de tecnologias e de padrões depositando menos ênfase no software como pacote licenciado e distribuído, de instalação local no computador pessoal, e mais como uma aplicação fornecedora de um serviço, mas locali- zado na Web (grifo nosso). 2 - O “beta” perpétuo Tudo está em constante melhoramento. Como o serviço corre centralmente e está perma- nentemente em curso na própria plataforma Web e não na máquina-cliente do utilizador, a gestão, melhoramento e evolução da aplicação registra tempos de intervenção muito curtos e próximos entre si. Os programas computacionais passam por um melhoramento continuado com base nas respostas dos utilizadores à qualidade e desempe- nho do serviço. 3 - A “inteligência” coletiva Várias cabeças pensam melhor. É a expressão fulcral de todo o conceito e aquela que representa a maneira como os serviços são 197 atualmente implementados de modo a facilitar a participação dos utilizadores, isto é, com pou- cos obstáculos à utilização, e recolhendo ensi- namentos da participação coletiva designado pela expressão muito cara à Web 2.0 de “arqui- tetura da participação.” E, por fim, 4 - O “culto do amador” Qualquer um pode produzir. Muito tem se falado do fenômeno dos conteúdos gerados pelo utilizador na dimensão em que os mesmos são donos das informações que fornecem. Exis- te um conjunto de serviços baseados na Web de- monstrativos desse conceito: os blogs, os wikis, um conjunto de funcionalidadesque permitem acrescentar mais-valias na forma de comentários ou na colocação de uma anotação que permite ca- tegorizar o conteúdo em questão. Ficaremos apenas nesses quatro itens que nos parecem suficientes para ilustrar um assunto que está em franco desenvolvimento e tende a tornar-se elemento importante nos processos edu- cacionais das nossas redes de ensino. Para “fecharmos” a ideia, segue uma sín- tese das características da WEB 2.0, do ponto de vista operacional. Observe bem: 198 1 - Utilização da Web como plataforma: serviços que antes dependiam de software insta- lado na máquina, podem ser acessados direto pelo navegador Web, a qualquer momento e de qual- quer lugar. 2 - Aperfeiçoamento constante: as ferra- mentas estão cada vez melhores e com mais possi- bilidades, o que ocorre graças às contribuições dos próprios usuários. 3 - Serem total ou parcialmente gratuitas. 4 - Permitirem que o usuário utilize a fer- ramenta para si mesmo ou para compartilhar in- formações e outros recursos com a coletividade. 5 – A produção, o armazenamento e o compartilhamento de diferentes mídias (imagens, vídeos, sons, textos etc.). 6 - A construção coletiva do conhecimen- to, de forma que vários atores possam contribuir de forma conjunta e que o usuário da Internet possa ser também autor de conteúdo e não apenas um receptor passivo. 7 - O uso e a produção compartilhada, de forma que várias pessoas possam editar conjun- tamente um texto, produzir e comentar um vídeo ou ajudem a eleger o que deve aparecer na página inicial de um site. 8 - Permitirem e estimularem a forma- ção de comunidades virtuais que compartilham 199 interesses comuns. 9 - Oferecerem interfaces amigáveis com o usuário, de maneira que possa aprender e usar os recursos oferecidos pela ferramenta de forma simples e rápida. A título de sugestão, você tem, a seguir, al- gumas páginas (sites) que se enquadram no termo: WEB 2.0. Vale a pena uma visita a: • www.zoho.com • Movie Maker (software produtor de ví- deo que vem com o pacote MSOFFICE) • http://www.toondoo.com/Home.on • http://www.tikatok.com/ • www.slide.com • www.arquivoweb.net • www.voki.com • Sky Drive (pen drive virtual oferecido pelo hotmail.com) • Google.com.br (visite a página da Goo- gle e observe o grande número de ferramentas dis- ponibilizadas aos usuários) A seguir, veremos o conceito de “Blogos- fera” e as possibilidades de sua utilização no pro- cesso educacional. 200 A Blogosfera como Alternativa Informativa à Formação dos Educandos O texto a seguir foi extraído, parcialmen- te, de um belo trabalho do jornalista Altamiro Bor- ges (grande entusiasta da WEB 2,0 e participante efetivo da Blogosfera), intitulado: “A ditadura da mídia no Brasil”, disponível em: http://www.cor- reiocidadania.com.br/content/view/928 “Não se preocupem. Não queremos controlar o mundo. Só queremos um pedaço dele.” Rupert Murdoch, dono do império midiático News Corporation, presente em 133 países. “Sim, eu uso o poder [da Rede Globo], mas eu sempre faço isso patrioticamente.” Roberto Marinho, ex-proprietário do maior conglomerado midiático do Brasil. Introdução Para compreender o monopólio das comunicações 201 O monopólio da mídia na atualidade é assustador, sem precedentes na história. Segundo estudos de Robert McChesney, “o mercado global é dominado por uma primeira camada de cerca de dez imensos conglomerados. Eles têm ações em diversos setores da mídia e operam em todos os lugares do mundo [...]. Existe uma segunda camada onde estão cerca de quarenta empresas de mídia que giram em torno do sistema global. A maioria des- sas firmas provém da Europa Ocidental ou da América do Norte, mas algumas são da Ásia e da América Latina.” A humanidade fica refém destes monopó- lios, com receitas entre US$ 8 bilhões e US$ 40 bilhões, que defendem, de forma escancarada ou enrustida, os interesses das corporações capitalis- tas e das potências imperialistas. Relatório recente de uma Comissão Es- pecial da ONU adverte que 85% das notícias que circulam no planeta são geradas nos EUA. “Pense- mos na CNN, que distribui, por satélites e cabos, a partir da matriz em Atlanta, notícias 24 horas por dias para 240 milhões de lares em 200 países e mais 86 milhões nos Estados Unidos, além de 890 mil quartos de hotéis conveniados. O mundo em tem- po real exibido para 1 bilhão de telespectadores. No caso brasileiro, a concentração da 202 mídia vem de longa data e foi impulsionada pela ausência na legislação de qualquer norma proi- bindo a propriedade cruzada – a posse de inú- meros veículos em diferentes setores (jornais, rádio, televisão). Para o autor, em todo o mundo ocidental, existem somente cinco conglomerados de mídia: AOL Time Warner, NBC Universal, Bertelsmann, Murdoch e Viacom. Imagine, caro aluno, que são estes conglomerados que definem as notícias que iremos ver/ouvir, com o enfoque (interpretação) de acordo com suas convicções imperialistas. Próximo a esses conglomerados e re- cebendo as suas produções, temos as chamadas “Agências de notícias” que distribuem, para o mundo as informações coletadas pelas suas fon- tes e/ou produzidas pelos conglomerados citados acima. São elas: Agence France Press (AFP), Reu- ters (GB), Associated Press (EUA), Novosti (RUS) e Xinggua (China). Atenção: na África e aqui, na América do Sul, não temos agências de notícias com atuação mundial. No mundo árabe, surgiu recentemente a Al-Jazeera (“A Ilha”) que, de certa forma, quebrou o monopólio das grandes agências e corporações midiáticas ocidentais e realiza um trabalho alterna- tivo de impacto para o noticiário internacional. 203 O papel estratégico dos conglomerados da comunicação Para Hamilton Octavio de Souza, profes- sor e jornalista, chefe do Departamento de Jor- nalismo da PUC-SP, “o mais recente processo de mundialização do capital, denominado também de globalização neoliberal, só alcançou sucesso por- que contou o tempo todo com o poderoso apara- to da mídia, antes mesmo de sua consolidação no campo econômico.” (http://www.espacoacademico.com.br/037/37csouza.htm) É importante, verificarmos o que diz o especialista no assunto, no texto citado: “Na década de 90, o processo de concentra- ção empresarial atingiu praticamente todos os setores da economia, inclusive o setor de comunicações, que abrange não apenas a rede de veículos espalhados pelo mundo, mas so- bretudo todo o conteúdo produzido na for- ma de informação (jornalismo, documentá- rios), propaganda, indústria cultural (música, telenovelas, cinema, livros) e entretenimento (shows, espetáculos, programas de diversão e curiosidade).” 204 Evidentemente, essa situação monopólica demanda certo comportamento dos seus dirigentes, até porque representam os demais setores econo- micamente dominantes da sociedade. É assim que: Os grupos empresariais de comunicação, tanto os nacionais quanto os internacionais, atuaram de forma eficiente para desmontar as barreiras políticas, ideológicas e culturais, que ofereciam alguma resistência ao domínio do projeto neo- liberal. No caso brasileiro – e de boa parte da América Latina –, a ação estratégica da mídia preparou a opinião pública para o desgaste e o desmonte do Estado, já que interessava ao capital internacional avançar sobre setores mo- nopolizados pelo Estado [...]. Com o propósito de acelerar o neoliberalis- mo, a sociedade de mercados, a acumulação de lucros e estender os tentáculos da domina- ção imperialista sobre os países “emergentes”, subdesenvolvidos e pobres, o sistema pautou a mídia para desmoralizar e destruir os estados e os projetos nacionais, enfraquecer a autoestima dos povos, apoiar governantes submissos e dó- ceis ao poder do império, especialmente para acatar as regras impostas pelo Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, a Organiza- ção Mundial do Comércio e outros instrumen- tos a serviço das grandespotências (op. cit.). 205 Para dar conta desta “árdua” tarefa, nos últimos anos do século XX e início do século XXI, tivemos 9 (nove) grupos familiares que controla- vam a maior parte da mídia brasileira. Eram eles: • Marinho (Globo); • Abravanel (SBT); • Saad (Bandeirantes); • Bloch (Manchete); • Civita (Abril); • Mesquita (Estado); • Frias (Folha); • Levy (Gazeta); • Nascimento e Silva (Jornal do Brasil). Hoje, são apenas cinco com a débâcle das famílias Mesquita, Bloch, Levy e Nascimento, que já não exercem mais o controle sobre os seus antigos veículos. Por outro lado, surgiram alguns grupos regionais, associados aos impérios nacio- nais, como a RBS, que atua no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Para fazer frente a este imenso monopólio das comunicações no país, o professor Hamilton Octavio faz uma observação essencial: “Daí, a im- portância da pressão da sociedade e da elaboração de plataformas visando a construir, com urgência, uma nova mídia, democrática e pluralista.” É aí, que surge a Blogosfera como uma resposta, ainda incipiente, porém bastante efeti- 206 va, às necessidades de democratização do aces- so à informação. Mas o que é a Blogosfera? Blogosfera é o termo coletivo que com- preende todos os weblogs (ou blogs) como uma comunidade ou rede social. Muitos blogs estão densamente interconectados; blogueiros leem os blogs uns dos outros, criam enlaces para os mes- mos, referem-se a eles na sua própria escrita, e postam comentários nos blogs uns dos outros. Os blogs são páginas pessoais produzidas em sites especializados e gratuitos (olha a WEB 2.0 aí, gente!), de fácil manuseio e não exigem co- nhecimentos especializados para sua construção: em poucos minutos você, caro leitor, pode criar o seu blog e começar a alimentá-lo com matérias, sons e imagens pertinentes à sua área de atuação. O blog permite que o seu autor crie um conjunto de links (conexões) para outros blogs que, por sua vez, conectam-se a outros, em uma cadeia interminável que pode configurar uma grande rede de comunicação. E é exatamente isso que está acontecen- do, no Brasil, em vários campos da atuação hu- mana: jornalismo, educação, ciência e tecnologia, órgãos definidores de políticas públicas, é cada 207 vez mais abrangente a construção de blogs por profissionais especializados, em busca de fontes primárias de conhecimento, sem a intervenção da mídia tradicional. A título de sugestão, relacionamos al- guns blogs que ilustram, com propriedade, este riquíssimo momento de expansão internacional de alternativas midiáticas. Estas ferramentas re- presentam uma excelente base para o processo de transformação social que estamos protagonizan- do. Visite os seguintes blogs: • www.paulohenriqueamorim.com.br • www.viomundo.com.br • http://cloacanews.blogspot.com • http://altamiroborges.blogspot.com/ • http://www.brasildefato.com.br/ • http://www.cartamaior.com.br/ • http://www.alainet.org/ • http://www.educarede.org.br/educa/ index.cfm Para a construção de blogs, sugerimos a página www.blogger.com, que servirá de suporte para a atividade da unidade 6. É imprescindível a visita àquele endereço. Em síntese, os blogs estão constituindo- -se, na realidade, uma excelente alternativa à ma- nipulação midiática exercida pelos grandes con- 208 glomerados nacionais e internacionais. Nesta unidade, construiremos os blogs pessoais dos alunos e daremos início a uma nova rede de comunicações interpessoais na WEB. Afinal, como dizia o poeta: Navergar é preciso... 210 Bibliografia ALBUQUERQUE, Ricardo Leite de. Políticas públicas de informática aplicada à educação: a criação e extinção dos Centros de Informática na Educação. 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