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Sistema Respiratório das Aves Introdução: DIFERE consideravelmente do sistema respiratório dos mamíferos - Necessidade para o VOO - VOCALIZAÇÃO pela siringe - Pulmões são PEQUENOS e NÃO EXTENSÍVEIS - Sacos aéreos NÃO participam das TROCAS GASOSAS, porém atua na VENTILAÇÃO PULMONAR - AUSÊNCIA do músculo diafragma NARINAS: Suspensas pelo OPÉRCULO, tegumento, ou recobertas por uma cera espessa, como nos psitacídeos. Levam o ar até a cavidade nasal By: MARIA ALICE MENDES DOS SANTOS A separação da ventilação e das trocas gasosas permite fluxo contínuo de ar. TRAJETO DO AR: NARINAS CAVIDADE NASAL COANA LARINGE TRAQUEIA SIRINGE BRÔNQUIOS PRINCIPAIS BRÔNQUIOS SECUNDÁRIOS PARABRÔNQUIOS SACOS AÉREOS ( HEMATOSE ) A. Opérculo B. Narina CAVIDADE NASAL Dividida pelo septo mediano, como nos mamíferos Tem COMUNICAÇÃO DIRETA com a orofaringe, através da COANA A concha caudal envolve um divertículo do SEIO INFRAORBITÁRIO, o qual está lateral a cavidade nasal; rostral e ventral ao olho DUCTO NASOLACRIMAL abre-se ventralmente à concha média GLÂNDULA NASAL ou “GLÂNDULA DE SAL” seu ducto abre-se a nível da concha rostral, é extremamente importante nas aves marinhas, pois secreta uma solução hipertônica de cloreto de sódio que permite às aves beberem água salgada. COANA, comunica a cavidade nasal com a oreofaringe A. Concha nasal ROSTRAL ou Ventral B. Concha nasal MÉDIA C. Concha nasal CAUDAL ou Dorsal Conchas Nasais Região do SEIO INFRAORBITÁRIO LARINGE Consiste em uma ELEVAÇÃO no assoalho da orofaringe Cartilagem cricoide e um par de cartilagens aritenoides AUSÊNCIA de cordas vocais, já que a vocalização ocorre na siringe Glândula de Sal Glote Proeminência Laríngea TRAQUEIA Composta por anéis cartilaginosos COMPLETOS e firmemente arranjados Relaciona-se com o esôfago na região cervical à DIREITA do plano mediano; A traqueia se bifurca em dois brônquios primários dorsalmente à base do coração SIRINGE Complexo anatômico formado pela porção final da traqueia e início dos 02 brônquios primários Apresenta 4 componentes cartilaginosos: Cartilagens CRANIAIS; PESSULO, o qual separar as aberturas bronquiais; Cartilagens INTERMÉDIARIAS e Cartilagens CAUDAIS As paredes laterais e mediais dos brônquios primários são membranosas; Assim produzem som ao vibrarem Há presença de um pequeno par de músculos esternotraqueais, o qual AUXILIA A VOCALIZAÇÃO por meio da tração da traqueia em direção à siringe. A. Laringe B. Traqueia Anéis cartilaginosos COMPLETOS Em PATO E CISNE MACHOS há presença da AMPOLA/ BULA OSSÉA ou BOLHA TIMPANIFORME no lado esquerdo da siringe (acredita-se que funciona como órgão de ressonância) 1. Traqueia 3. Pessulo 4. Brônquios Primários PULMÕES Pequenos Achatados NÃO LOBADOS NÃO EXPANSÍVEIS Estão confinados CRANIODORSALMENTE na CAVIDADE CORPORÉA OU CELOMÁTICA e intimamente relacionados com as vértebras torácicas e costelas NÃO EXISTE CAVIDADE PLEURAL, já que a capacidade de expansão dos pulmões é insignificante Apresenta IMPRESSÕES das COSTELAS VERTEBRAIS na face costal dos pulmões FACES: - Face Costal: parede lateral do tórax, moldada pelas costelas vertebrais - Face Vertebral - Face Septal Pulmão esquerdo de pato Vista lateral Vista medial A. Face COSTAL B. Face VERTEBRAL C. Face SEPTAL D. Hilo do pulmão Brônquios Primários: direito e esquerdo, tornam-se contínuos com o saco aéreo abdominal. Brônquios Secundários: 40-50, classificados como: - medioventrais - mediodorsais - lateroventrais - laterodorsais Possuem várias conexões com os sacos aéreos; essas comunicações são essenciais para a passagem de ar pelos pulmões. Emitem cerca de 400 a 500 PARABRÔNQUIOS, os quais se anastomosam-se uns com os outros e formam numerosas extensões, os capilares aéreos (homólogos aos alvéolos pulmonares), os quais estão estreitamente entrelaçados com os capilares sanguíneos ocorrendo a HEMATOSE - Parabrônquios originados dos brônquios medioventrais e mediodorsais: paleopulmão e ¾ do tecido pulmonar - Parabrônquios originados dos brônquios lateroventrais e laterodorsais: neopulmão. SACOS AÉREOS Dilatações cegas, de paredes finas, do sistema brônquico, que se estendem além do pulmão Relação intima com às vísceras torácicas e abdominais Funcionam como FOLES movimentando o ar através dos pulmõe Tornam o corpo mais leve e ajudam a estabilizar o voo Paredes pouco vascularizadas, logo há AUSÊNCIA DE TROCAS GASOSAS Divertículos de alguns sacos aéreos entram em vários ossos e até mesmo alcançam espaços intermusculares Há presença de 8 sacos aéreos em galiformes: - Saco aéreo cervical: ÍMPAR - Saco aéreo clavicular: ÍMPAR - Sacos aéreos torácicos craniais e caudais: PARES - Sacos aéreos abdominais: PAR Saco aéreo CERVICAL: ÍMPAR UMA câmera principal Divertículos Ventila as VÉRTEBRAS CERVICAIS E TORÁCICAS Saco aéreo CLAVICULAR: ÍMPAR Situa-se na entrada do tórax Preenche o espaço cranial e AO REDOR DO CORAÇÃO e se estende para dentro do ESTERNO Passa entre os músculos e ossos do cíngulo do membro torácico para pneumatizar o ÚMERO Saco aéreo TORÁCICO CRANIAL: PAR Situam-se VENTRAIS AOS PULMÕES, entre as costelas esternais, o coração e o fígado NÃO VENTILAM OSSOS Saco aéreo TORÁCICO CAUDAL: PAR Situam-se mais caudalmente entre a parede corpórea e os sacos abdominais. NÃO VENTILAM OSSOS Divertículo umeral do saco aéreo clavicular Saco aéreo CERVICAL Saco aéreo CLAVICULAR Saco aéreo TORÁCICO CRANIAL Saco aéreo TORÁCICO CAUDAL Saco aéreo ABDOMINAL Saco aéreo ABDOMINAL: PAR São os MAIORES Ocupam as partes caudodorsais da cavidade abdominal, onde estão em amplo contato com os intestinos, moela, órgãos genitais e rins. Ventilam o SINSACRO e ACETÁBULO Ossos pneumatizados pelos sacos aéreos: A. PULMÃO B. Saco aéreo CERVICAL C. Saco aéreo CLAVICULAR D. Saco aéreo TORÁCICO CRANIAL E. Saco aéreo TORÁCICO CAUDAL F. Saco aéreo ABDOMINAL SACOS AÉREOS, Vista lateral
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